Não me lembro bem quando foi que a imprensa esportiva começou a perder o seu brilho, para mim. Como torcedora, eu costumava acreditar piamente nas notícias que saíam nos jornais, revistas, e nas que eram dadas nos noticiários e programas esportivos.
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Quando o Palmeiras foi contratar Evair, na década de 90, eu me lembro de a imprensa esportiva ter anunciado que ele estava “bichado”, tinha uma hérnia de disco e não ia poder jogar futebol muito bem. E, para confirmar, lá foram os repórteres entrevistar o presidente do Guarani, Beto Zini. E o dito cujo falou horrores sobre as possibilidades de Evair praticar futebol. Não me lembro de ter ouvido a versão de Evair a respeito do assunto. “Comprei” a ideia que a imprensa me ‘vendeu’, de que o meu time estava fazendo uma péssima contratação e fiquei muito brava com o Palmeiras! Como poderiam contratar um jogador com um problema de coluna? Nem preciso dizer como a “hérnia de disco” fez gols e aterrorizou as defesas adversárias, né?
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Em Dezembro de 93, eu estava em Cabo Frio. Ao passar por uma banca de jornal, me deparei, assustada, com a notícia da venda, concretizada, de Evair para o futebol japonês. Me lembro de ter lido os valores da transação, o tempo de contrato. Voltei para o apartamento desolada e chorei. Como o Palmeiras podia ter vendido o meu ídolo? Nos dias que se seguiram, eu não consegui deixar de sentir aquela pontada de tristeza, a cada vez que me lembrava do fato. Voltei para São Paulo e, maravilhada, descobri que era tudo mentira. Evair continuava “lindo”,”loiro” e “japonês”, no Palmeiras.
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A partir desse dia, depois de amaldiçoar o jornalista carioca, deixei de acreditar em tudo que lia ou ouvia dos profissionais da imprensa esportiva. Foi então que comecei a perceber a falta de ética; as informações distorcidas, a lei dos dois-pesos-e-duas-medidas; o “vale-tudo” para fazer notícia de qualquer maneira, a forma diferente de tratar “esse” ou “aquele”. Dependendo do clube, uma brisa, aos olhos da imprensa, virava um ‘furacão’; enquanto que, em outros clubes, ela se omitia e fingia não notar um ‘terremoto’. Fui aos poucos, percebendo também, que o Palmeiras não sabia e não sabe lidar com isso, não prepara seus jogadores para as “armadilhas” das perguntas capciosas, que não têm outra intenção, senão a de causar desconforto, constrangimento e conturbar o ambiente do clube. Falta aos homens do Palmeiras ter postura e atitude que façam com que a imprensa respeite mais o clube; falta reagir, desmentir publicamente os tais “profissionais, quando necessário for. Mas eu sei que essas são duas coisas distintas. A falta de ética da maioria dos profissionais da imprensa esportiva existe e independe da postura dos dirigentes do meu time. É do caráter de muitos.
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O tempo passou e seria impossível citar aqui todos os deslizes desse pessoal, que se acha tão acima do bem e do mal. Que gosta de provocar as polêmicas, para ter a pauta do dia, para conseguir audiência, vender jornais, ter muitos acessos na internet, essas coisas. E a massa de manobra sempre é o torcedor, que nem se dá conta de quantas vezes já foi enganado por determinados “profissionais”, principalmente, no que se refere à contratações. Se cada um de nós puxar pela memória, vai lembrar de um espertinho anunciando jogadores que nunca chegaram, mas que os deixaram mais conhecidos e bombaram’ seus blogs com milhares de acessos, graças aos falsos “furos” publicados.
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E são inúmeras as histórias de xingamentos, ofensas a clubes e torcedores; de ódio insuflado entre torcidas rivais, apenas para promover algumas partidas e aumentar a audiência de seus programas; sem contar as provocações, o desrespeito aos clubes e seus torcedores… E ai daquele que ousar bater de frente com os “deuses” (eles acham que são) da (des)informação… (Na próxima postagem vou falar dos deslizes desses torcedores dos microfones).
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No Palmeiras a gente conhece muito bem como funciona isso. Para a imprensinha, o Edmundo do Palmeiras, era marginal; o Edmundo que jogou nos gambás precisava de ajuda psicológica; Muricy nos bambis era ranzinza, Muricy no Palmeiras era grosso, mal-educado (bastou sair do Verdão que esqueceram dele); Obina no Palmeiras era gordo e um grande comedor de acarajés; Ronaldo, com uns 100 Kg a mais que Obina, está apenas fora de forma; Felipão, sem contrato, era o melhor técnico do mundo e unanimidade para dirigir a seleção; Felipão de contrato assinado com o Palmeiras, é decadente, não fez nada no Chelsea (mas já tinha comandado o clube inglês quando o queriam na seleção, não é mesmo?) ; Marcos, com 37 anos, tem que se aposentar, está no fim da carreira; Rogério Ceni, com os mesmos 37 anos, mais velho alguns meses, nunca tem seu nome ligado à aposentadoria; Valdivia fica descontente com uma substituição, e é acusado de não respeitar o técnico (a imprensinha ficou dias tentando aumentar as consequências do fato); Ganso enfia o dedo na cara de Dorival Junior e se recusa a ser substituído e é considerado raçudo; os bambis com 47 pontos no brasileiro, brigam por vaga na Libertadores; o Palmeiras com os mesmos 47 pontos, não tem mais chances e precisa vencer a Sulamericana, para conseguir a tal vaga… Daria para escrever um livro das imbecilidades e da má-fé desses senhores que tiravam notícias de um twitter fake do Mago, lembram?
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Nem mesmo aqueles dois, não sei se ignorantes, por não saberem o que é uma fibrose, ou se metidos a espertalhões, por insistirem no assunto, Bruno Bernardi (CNT) e Raphael Prates.(Rádio Globo). Mesmo o Palmeiras e seu Depto Médico tendo anunciado que Valdivia não possuía nenhuma nova lesão e, sim, uma fibrose, lá foi Bruno Bernardi (que no começo do ano foi tão criticado pelo torcedor palestrino, pelas notícias de contratações que nunca aconteceram) dizer a Felipão que o médico teria dito que o craque tem uma nova lesão. Felipão respondeu que o médico “não falou merda nenhuma”. E a impren$inha achou um horror. Depois, em seu twitter (ele já apagou o tweet), o jornalista, feliz (para decepção dos que o admiravam), se vangloriaria da façanha. Que infantil…
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Na coletiva após o jogo entre Atlético/MG e Palmeiras (jogo esse em que a arbitragem decidiu o placar, jogo em que pela primeira vez no futebol, o juiz voltou atrás, na marcação de um pênalti, favorável ao Palmeiras, baseado em um impedimento não assinalado em momento algum; jogo em que o Palmeiras, disputando vaga na semifinal, foi muito prejudicado, sofrendo o empate, com a marcação de um pênalti inexistente) Felipão estava irado, com toda a razão, pelo que tinha acontecido em campo. Num desdém absurdo, a imprensa deixou de lado todos os erros da arbitragem e, o tal Raphael Prates, como se tivesse caído de um disco-voador e nem tivesse acompanhado a partida , foi perguntar de… VALDIVIA!! Queria saber o motivo dele ter entrado apenas no segundo tempo e ter sido substituído aos 35′. SERÁ QUE TEM QUE DESENHAR PRÁ ESSA GENTE? Acho que não… Eles querem mesmo é sugerir aos seus ouvintes que Felipão escala o Mago quando não deveria e que o Depto médico não está cuidando direito do atleta. Felipão se irritou, com razão, e disse que eles estavam de palhaçada. E se dirigiu a um deles dizendo que ele era o mais palhaço de todos. Penso que Felipão, ainda que esteja certo no que diz, deveria ter guardado o adjetivo com ele, mas também penso que não houve motivo para todo esse escarcéu e para o corporativismo que vimos nos dias que se seguiram.
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E, para aproveitar o momento de se promover às custas do Palmeiras e ganhar os holofotes, no último sábado (30/10), na partida Palmeiras x Goiás, os repórteres foram trabalhar à caráter. (Jogo em que o Palmeiras, diga-se de passagem sofreu dois gols em impedimento, que a imprensa não “viu”! )
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O ‘circo” está armado, amigos. Vejam a imagem, anotem os nomes e me digam se o Felipão não tem razão. ACHO QUE NEM PRECISAVAM DE UM NARIZ VERMELHO PARA QUE SOUBÉSSEMOS DISSO.
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Fredy Jr., Quartarolo e Márcio Spimpolo (Jovem Pan)
Luiz Henrique Gurian (TV Gazeta)
Raphael Prates (Rádio Globo)
Eduardo Afonso e Conrado Giulieti (Eldorado/ESPN)
Márcio Torvano (105 FM)
Leandro Boudakian (Transamérica)
Carmona (Transamérica)
Zeca e Isabela Pagliari (Esporte Interativo)
Ricardo Martins (105 FM)
Bruno Bernardi (CNT)
Anderson Cheni (Capital)
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Mas que ninguém se esqueça, ESTAMOS COM FELIPÃO PARA O QUE DER E VIER! Todas as vezes em que o Palmeiras está perto de conquistar um título, a impren$inha dá um jeitinho de conturbar o nosso ambiente. Não querem que ganhemos a Sulamericana, porque vai faltar vaga para “alguém” no campeonato brasileiro…
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É o nosso momento, palestrino! Vamos fechar com o Felipão e com quem quer que vista a nossa camisa! Isso inclui Rivaldo, Luan, Dinei, Tadeu, Patrik… AQUI É PALMEIRAS, PORRA, E TEMOS UM TÍTULO A CONQUISTAR!
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♬ ♫ Ô Felipão, eu também acho, que na imprensa tem um monte de palhaço!!!! ♬ ♫