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Quando a gente pensa que a bandalheira das arbitragens acontecem só no campeonato Brasileiro – campeonato, que a CBF parece ter decidido que seria disputado por um time só (se ela não concordasse com árbitros decidindo partidas para favorecer um único time, se não tivesse interesse nisso, certamente já teria punido esses apitadores e auxiliares todos, e até o tal do Sérgio Correa) -, eis que a gente vê a mesma coisa acontecer na Copa do Brasil.

Fase de mata-mata, onde um erro capital pode decidir uma classificação,  e nos vemos às voltas com alguns “erros” capitais cometidos pela arbitragem. Claro que o jogo ao qual  me refiro é o do Palmeiras.

O Verdão, brigando pela vaga na semifinal da Copa do Brasil, foi ao sul enfrentar o Internacional na primeira partida do mata-mata. E, muito embora, o Palmeiras, no primeiro tempo, tenha deixado o (ruinzinho) time do Inter jogar mais do que eu gostaria que ele jogasse – Prass teve que fazer uma defesa importante num chute de Alex, Valdivia genérico errou feio numa chance que teve para marcar -, muito embora o Barrios tenha perdido um gol feito na cara do goleiro (na segunda etapa, Jesus também perderia um gol), foi o Palmeiras quem jogou melhor e quem teve a chance de ouro para abrir o placar.

Pênalti em Dudu – uma paulada/rasteira por trás -, que a arbitragem milagrosamente marcou (acho que na Copa do Brasil pode) e que Barrios foi cobrar. O goleiro conseguiu rebater a bola, um jogador do Inter chegou a tempo e colocou-a pra fora.

Isso é o que você lê na maioria dos portais. E aconteceu mesmo, mas não foi exatamente assim… ou melhor, não foi só isso, estão faltando algumas informações.

Lembra daquela cobrança de pênalti do Henrique, num Palmeiras x Galo de 2014, que o árbitro, aplicando a regra, de maneira extremamente rigorosa, fez voltar porque tinha havido invasão?

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Lembra que, na segunda cobrança, houve invasão de novo, mas, curiosamente, o “tão rigoroso” juiz, abdicando de ser rigoroso dessa vez, não mandou voltar (vai ver, foi porque o Henrique já tinha perdido mesmo)?

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Então… lá no sul, não só teve invasão, como teve o invasor se favorecendo com a invasão e mandando pra fora a bola que o goleiro do Inter rebateu, e que ia ficar “vivinha” para Barrios não fosse o invasor estar ali . Confira nas imagens abaixo:

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O Inter, o time infrator, se beneficiou muito com a invasão, não é mesmo? E o juiz, Sandro Meira Ricci, que precisava/deveria ter determinado que fosse feita uma nova cobrança nada fez  (Barrios já tinha perdido na primeira mesmo, né?). Qualquer juiz que tenha feito o “Ensino Fundamental da Arbitragem” deveria saber isso. Não precisa ser universitário do apito ou PHD pra saber essas coisas, tão básicas. Pisou na bola o juizão, não é mesmo?

O jogo ficou mais ou menos equilbrado, mas os chutões do Palmeiras o deixavam menos perigoso – o time funciona melhor se toca a bola. E o primeiro tempo acabou assim, com o Palmeiras melhor que o Inter apesar dos  dois gols desperdiçados..

Na segunda etapa, o Palmeiras voltou sem mudanças, e o Rafa Marques e o Allione, que eu achava que deveriam ter entrado jogando, continuavam lá no banco…

O Verdão dava umas cutucadas no Inter, mas  foi o Inter quem abriu o placar. Oito minutos de jogo,  e  Alex arriscou um senhor chute de fora da área e guardou. Prass nada pôde fazer… Ele estava adiantado, eu achei, mas achei também que o chute seria indefensável mesmo se ele estivesse mais atrás.

O Palmeiras, que voltara melhor na segunda etapa, mas ainda deixara uns buracos na defesa – por pouco não se complicou em alguns lances -, tinha que correr atrás do prejuízo. Jesus tentou, mas a bola parou no travessão. O Palmeiras, buscando a reação, tinha mais posse de bola, mas ainda sofria por não criar.

O Inter, temendo a reação do Palmeiras, recuava e dava claras mostras que a sua maior preocupação era não tomar gol.

MO, tentando pressionar mais o Inter, chamou Rafael Marques e Cristaldo para os lugares de Arouca e Barrios (só não entendi porque foi o Arouca quem saiu e não o Amaral).

Dois minutos depois das alterações, Jesus desceu pela esquerda e tocou rasteiro pelo meio da zaga inimiga para encontrar Lucas, que descia pela direita. Lucas levantou pra área e o iluminado Rafael Marques (15 gols na temporada, que acabara de entrar no jogo), aparecendo entre os zagueiros e subindo lá no terceiro andar, meteu uma cabeçada certeira na rede do Inter. Um gol lindo, que fez o Rafa Marques e a torcida do Palmeiras comemorarem muito, e que me fez pular feito louca diante da TV. Bendito sejam os gols que o Palmeiras faz na casa dos adversários!

O Inter sentiu o gol tomado, e o Verdão, que estava bem mais ofensivo depois das alterações, foi pra cima.

Quatro minutos depois do gol de Rafa Marques, Dudu deixou a bola passar, Gabriel Jesus dominou, ia pro gol, com todas as chances de virar a partida, e foi derrubado na área pelo goleiro Alisson, do Inter, mas a arbitragem, assim como já tinha acontecido no derby, quando Cássio fez pênalti em Jesus,  nada marcou – assim é fácil para alguns, né? Se o árbitro ajuda um time a se defender, como é que o outro terá condições de virar uma partida? No “Ensino Fundamental” da Arbitragem o Sandro Meira Ricci não aprendeu que isso é pênalti??

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Para o Palmeiras, essas coisas são sempre “o jogador do Palmeiras disputou a bola com o goleiro”, “o goleiro saiu na bola”, “é discutível”, “precisamos ver melhor o lance”, o árbitro não tinha condição de ver” (olha a carona de tacho do bandeira lá atrás)… e é assim que a roubalheira corre solta nos gramados do Brasil Brasil, que, pelo visto, só vai voltar a ganhar uma Copa do Mundo quando conseguir fazer tramoia na arbitragem do mundial também.

Com o jogo em seus minutos finais – e esperto com o juizão mandrake – , o Palmeiras ficou mais atrás esperando o contra-ataque do Inter. E segurou o resultado, trazendo a vantagem de jogar por uma vitória simples ou, até mesmo, por um empate de 0 x 0.

O resultado foi bom pra gente, claro, mas, por ter jogado mais do que o Inter, teria sido justo se o Palmeiras tivesse saído com a vitória. E só não saiu porque Sandro Meira Ricci, o árbitro da partida, não deixou.

Quarta-feira tem a segunda partida.

BOOOORA LÁ, PARMERADA!! VAMOS LOTAR O ALLIANZ E AJUDAR O VERDÃO A SE CLASSIFICAR.

Meu ingresso já está comprado, e o seu?

E o Senhor falou: Se uma porta te é fechada, eu abrirei duas outras; se você não comer a Asa na quarta, eu te darei a Galinha inteira no domingo. – Coríntios 0, 2

Quem diria, foi mais difícil enfrentar a Asa do que a Galinha inteira. O Parmera foi passear em Itaquera, de novo.

Oswaldo escalou o time direitinho (até que enfim, né OO?) e, com time escalado direitinho… a coisa funciona, é óbvio. O Palmeiras tinha os desfalques de Victor Ramos Robinho e Dudu, por suspensão, de Gabriel Jesus e João Pedro, na seleção sub-20 e ainda continuava sem poder contar com Allione, Tobio e Mouche,  que estão no DM há um bom tempo

Nem bem o jogo começou, jogaram – a torcida do Corinthians jogou – uma latinha de cerveja no Prass (isso é proibido, né?). O goleiro entregou a lata para o árbitro, todo mundo viu, porém, nos dias que se seguiram à partida, o STJD, do procurador e paladino da Justiça, Paulo Schmitt (tá metido nuns rolos o sujeito), faria de conta que nem ficara sabendo do caso.

Na TV, narrador e comentarista, mencionavam o fato de que a lata atirada no jogador do Palmeiras, poderia causar perda de mando para o dono da casa, e, PASMEM, a repórter da emissora argumentou que a cerveja era sem álcool!?!? A repórter inventou uma  exceção para a proibição de se atirar objetos no gramado! Vai casar com o Neto essa! Se jogarem uma latinha de cerveja, sem álcool, na cabeça dela, tudo bem? O problema é a lata ser de cerveja com álcool? Se não for assim, beleza? Acho que ninguém contou  pra ela que nos estádios só vendem cerveja sem álcool. E que se é proibido atirar objetos no gramado, isso vale pras latas de cerveja sem álcool também, of course.

Pois é… tem cerveja sem álcool, tem cara que é de pau, e tem cabeça que parece sem cérebro…

O Palmeiras nem deu bola pros itakeras, pra latinha de cerveja “sem álcool”,  pro celular, que jogariam no campo mais tarde, depois do gol de Zé Roberto…

Só deu Verdão no “Istádio dos Quatro Tobogãs”.

Comecinho de partida, jogada bonita de Lucas e Arouca, e o Kelvin, nosso Edmundo afrodescendente, chutou pro gol, fazendo a bola passar raspando a trave. Sim, o Verdão não tinha ido brincar em Itaquera.

O Palmeiras marcava a saída de bola do adversário, e marcava em cima. O time ‘itakera’, sem oferecer perigo ao Palmeiras, era desarmado em muitas oportunidades e não conseguia fazer as jogadas.

O jogo corria e o Palmeiras mandava na partida.

O árbitro amarelara Arouca na sua segunda entrada mais forte, porém, as entradas “mansinhas” no Mago, no Kelvin, as entradas por trás nos parmeras, não recebiam cartão nenhum.

O Verdão, com boa movimentação, passou a ficar cada vez mais próximo da área inimiga… e, numa jogada de mago, do Mago, uma matada na coxa, e a bola levada na embaixadinha, no meio da gambazada – que lindo -, Kelvin foi lançado e cruzou perfeitamente para “Benzemarques”, que estava do outro lado. E ele,  fulminante, por trás da zaga, cabeceou pro fundo do gol de Cássio. QUE GOL LINDO!!!!

O Palmeiras, sobrava no Esmolão, e eu pulava de alegria em casa. Na TV, Milton Leite parecia um balão murchando – de tristeza – na hora de gritar o gol do Palmeiras.

Rafael Marques foi comemorar com a sua gente, e como foi emocionante vê-lo abrir os braços de frente pra Que Canta e Vibra, enlouquecida de alegria, e e bater no peito, porque o PALMEIRAS é grande!!

Rafael Marques (“mi” gosto dele)… já fez mais gols no Itaquerão do que “artilheiro do amor”… Ele, que já chega e “abre a geladeira” na casa  do rival, daqui a um tempo, vai poder “ir ao banheiro de porta aberta”.

Os itakeras perderam o rumo depois do gol, e batiam sempre que podiam; Valdivia levava cada traulitada e o juiz… nada de cartão. Fagner aproveitou uma dividida e acertou a mão no rosto de Egídio, o juiz estava pertinho do lance, mas o cartão ficou no bolso; Kelvin sofria faltas duras, Gabriel também, e o cartão continuava no bolso do juiz.

Enquanto o Palmeiras se mantinha calmo e tocava bem a bola – Rafael Marques, Mago e Zé Roberto comandavam o jogo -, os itakeras eram anulados pela defesa esmeraldina e não conseguiam passar pela marcação; ficavam nervosos e jogavam menos ainda. O time do Palmeiras, compacto, com bom volume de jogo, marcando forte, estava acertadinho em campo. A área dos itakeras era assombrada o tempo todo, por Rafael Marques, por Valdivia, por Zé Roberto, às vezes por Kelvin, que apareciam sempre com boas chances de marcar.

Um drone, com uma camisa do Guaraní, do Paraguai, que eliminou da Libertadores o time “que pode jogar a Champions” , sobrevoava o Itaquerão… e a parmerada fazia a festa com ele.

Só aos 38′, o juiz lembrou que podia dar amarelo pros adversários também, e Ralf levou o dele. Logo depois, Egídio, por uma falta em Fagner, foi amarelado também (merecidamente) – o Fagner já tinha acertado o rosto do Egídio, lembra? A cobrança dessa falta foi o lance que mais eriçou a torcida rival no primeiro tempo, pra você ter uma ideia do “volume” de jogo deles.

Só que o “Parmera” era melhor em campo, e, embora já tivesse cadenciado o jogo, já tocasse mais a bola, esperando o final da primeira etapa, aproveitou um ataque, aos 46′, originado num tiro de meta comprido de Prass. Zé tocou de cabeça pra Valdivia, e correu lá pra frente, o Mago desceu pela direita e cruzou de volta pro Zé, já no meio da área. O Zé saiu da marcação, deixando o Edu Dracena no chão, chutou, Cássio defendeu, ficou no chão também e, no rebote, antes que Bruno Henrique chegasse, o Zé pegou a sobra e guardou de cabeça na rede ‘itakera’.

Golaço do Zé! 2 x 0… fora o baile.

No segundo tempo, a dinâmica do jogo foi a mesma. O rival até que tentou reagir, mas parava em Vítor Hugo, Jackson, Egídio, Lucas, Arouca, Gabriel… no Mago, que ajudava a desarmar, no Zé, no Rafael Marques, no Kelvin… Prass quase nem precisou trabalhar.

Já o Palmeiras, se aproveitava dos contra ataques e dos espaços que encontrava, e por pouco não goleou o rival. Cássio foi quem impediu fazendo boas defesas. Como quando se esticou todo pra mandar em escanteio uma falta cobrada pelo Zé; ou quando Valdivia – ele jogou muito – deu um passe de gênio pro Zé Roberto e, por pouco, não saiu o terceiro. Cássio foi quem impediu.

O time todo do Verdão fazia uma boa partida, mandava no jogo, dentro da casa do adversário. Valdivia, Zé Roberto e Rafael Marques, incansáveis, se movimentavam muito, e ditavam o ritmo do jogo. Valdivia, aliás, fez uma partidaça (Vamos renovar com ele, hein Palmeiras? Não dá pra perder um talento desse nível).

Últimos minutos de jogo… Um monte de “fiéis” já tinha desistido de torcer fazia tempo, e a parmerada fazia a festa… “Olé! Olé!”

O juiz deu quatro minutos de acréscimo, depois deu mais um, mas não teve jeito. O Palmeiras, muito seguro em campo, tranquilo, não deu o mínimo espaço pro adversário.

O juiz apitou o final da partida. E o Palmeiras saiu com 3 pontinhos na conta, deixando lá em Itaquera a encheção de saco, da imprensa, pelas 3 partidas sem marcar; acabando com a invencibilidade do dono da casa no Brasileirão; acabando com o papo furado de “eliminou o Corinthians no Itaquerão, mas não venceu”…

https://www.youtube.com/watch?v=jbyySzgv17g&list=PL2RjbjKuG1xTuBXmVfmA99raPkDNiMivW

Segura a crise aí, Cu rintia! Caiu em Itaquera, o porco atropela!

ÔÔÔ  O FREGUÊS VOLTOOOOU!

“Ôôô… o freguês voltooooou!” – Olavo Bilac 

Tinha sido difícil pegar no sono na noite anterior… Palmeiras e Corinthians, mais uma vez, se enfrentariam pra decidir uma vaga na final do Paulistão (era Paulistão o jogo todo, virou “Paulistinha” tão logo acabaram as cobranças de penalidades).

Que friozinho na barriga… Tanto para uma torcida quanto para a outra, no clássico de maior rivalidade do mundo, perder para o rival é algo bem difícil de administrar. E pode estar valendo um saco de pipoca… que dirá uma vaga na final.

Jogo lá nos entulhos do Palestra, com estádio lotado de itakeras, e apenas 2.000 mil parmeras – eles valeram por 20 milhões. Jogo pra decidir. Um, ia se dar bem; outro, ia dançar… O Palmeiras tinha a missão de vencer a primeira decisão entre os dois, em pleno Esmolão, diante de muitos milhares dos seus inquilinos…

Eu vivia uma sensação dúbia, conflitante… a razão, me fazia apreensiva, tensa, por tudo o que a partida significava, por todas as dificuldades que por certo encontraríamos (ah, a arbitragem…);  o coração, me deixava numa ansiedade monstra pra que chegasse logo a hora e eu pudesse ver o Palmeiras vencer – sim, o coração sabia. Ele sempre sabe…  a gente é que teima em não acreditar nele.

S.C. Itaquera, invicto (graças às arbitragens), blá, blá, blá… “jogando que nem o time de Telê”, nhe, nhe, nhe… E eu me lembrava que, na maioria das vezes em que um derby decidiu classificação ou título, o Palmeiras levara a melhor… informação gravada na alma, no sangue, na história…

Estava difícil lidar com a emoção… Tudo em relação ao Palmeiras, sejam dores ou alegrias, é grandioso demais, ultrapassa todas as fronteiras. Mas eu sabia que, time por time, eu não tinha o que temer, o do Palmeiras é bom. O time de “Itakera”, que também é bom, tinha  a vantagem de jogar junto há mais tempo, de estar diante da sua torcida, e de ser favorecido pelas arbitragens em inúmeras partidas – era esse “detalhe” que me deixava mais tensa.

O  bicho ia pegar…  E, bicho por bicho, que fosse o porco a pegar o gambá.

E eu ficava tentando imaginar, tentava “ouvir” o que seria a preleção daquela tarde… e me emocionava… Mas, eu tinha uma certeza, eles jogariam com a alma (e como jogaram!). Quem veste essa camisa, e sabe o valor que ela tem, se agiganta em momentos assim…

E  foi o Palmeiras quem começou dando as cartas no “Estádio dos Quatro Tobogãs”… Rafael Marques, abusado, viu Cássio um pouquinho adiantado e chutou lá do meio de campo. O goleiro pegou sem dificuldade. Mas, imagina se ele faz o gol? Só iam sobrar os entulhos do Palestra lá.

Os times se observavam… De olhos grudados na TV, vi Valdivia enfiar uma bola pro veloz Dudu, mas um itakera mandou pra lateral.  O Palmeiras marcava bem a saída de bola, tinha mais qualidade com a bola no pé…

E então, aos 13′, depois de um escanteio de Robinho, Victor Ramos cabeceou, a bola bateu no jogador itakera e voltou para o zagueiro palmeirense de novo. E ele, como se fosse um Evair, botou a bola no pé e  estufou a rede.

Eu quase entrei na TV pra comemorar com ele… Meu Deus! GOOOOOOOOOOOOOOOL, VICTOR RAMOS, SEU LINDOOOO! Minha cabeça rodava de emoção e alegria… E a adrenalina subia de vez…

Achei que juiz mudou de postura e ficou mais enérgico em campo depois do gol (será que ficou aborrecido?).

O jogo ia ficando mais pegado. Mendoza, nervosinho, se estranhava com Arouca… E então, um absurdo.  O árbitro matou um ataque do Palmeiras. Sim, o juiz “esqueceu” a lei da vantagem e parou um contra ataque perigoso do Palmeiras, quando Dudu ia sair livre na área e tinha chances de fazer 2 x 0, para marcar uma mísera falta, que nem cartão mereceu, beneficiando claramente o infrator. Depois que a gente fala…

Muitas faltas para o Palmeiras não eram marcadas. O jogo entrara em JuizModeON. O nervoso ia aumentando…

Victor Ramos já estava sangrando, com um corte no nariz, causado pelo cotovelo de Vagner Love, numa disputa de bola.

O futebol do Palmeiras estava meio esquisito…  o posicionamento parecia estar errado. Embora os jogadores fossem os certos, a coisa já não fluía bem, errávamos passes, a bola não passava pelo meio e ia direto lá pra frente lá. E, assim, os adversários foram chegando…

E empataram com Danilo, aos 33′, após uma cobrança de falta de Jadson, que ele, Danilo, livre, cabeceou pro gol do Prass.

Quase em seguida, o Mago aproveitou uma saída errada e tocou pro Dudu, mas ele, que dava um trabalho danado pros itakeras, mandou ela pelo alto. Eu já não conseguia mais assistir direito…

O primeiro tempo estava acabando, os times pareciam meio “contentes” com aquele resultado parcial, quando Mendoza arriscou um chute de fora da área, acertou no cantinho do gol de Prass e virou a partida.

Agora, a p…. tinha ficado séria… Era a hora do meu Verdão mostrar todas as ‘armas’.

Corri no meu quarto buscar o terço benzido pelo Francisco… “Cristaldo” já tinha sido colocado num local estratégico…

Para o segundo tempo, Oswaldo tinha chamado Cleiton Xavier para o lugar do Lucas, Gabriel se posicionava na direita, e Dudu e Rafael Marques jogariam pelas pontas. Arouca, Robinho, Cleiton, Mago… Aeeee, Oswaldo! Segura o porco!

Num vaivém incessante… eu entrava e saía da sala seguidas vezes. Não conseguia mais assistir, tampouco conseguia não assistir.

Os itakeras se retrancavam, claro, esperando contra atacar. Na TV diziam que era muito difícil furar essa retranca deles. Sei…

Valdivia tabelou com Dudu e cruzou rasteiro. A bola passou toda linda na frente do gol, só esperando quem a colocasse na rede, mas ninguém chegou; Cleiton deu um lindo passe pro Dudu, ele chutou pro gol, mas Cássio deu uma desviadinha na bola, e ela tocou a trave e… saiu. Eu ia ter um infarto. Sentia um calor no peito inexplicável.

O Palmeiras se acertara e ia pra cima… e eu chorava vendo o meu Palmeiras, valente, guerreiro, crescer cada vez mais lá no Esmolão. E não tinha como não me lembrar de 2000. Galeano, cadê você?

A nossa torcida fazia barulho e empurrava o time. Tínhamos que fazer um gol… Eu mal conseguia respirar, e já tinha usado todos os meus argumentos tentando convencer Deus que o Palmeiras é quem merecia a vaga…

Saiu o Mago, entrou Jesus; saiu Wellington, entrou Kelvin… Oswaldo, mexia, ousava… e o time ia pra cima.

O relógio corria, quase trinta minutos, e nada do nosso gol…

E então eu ouvi o som que vinha da TV: “… agora teve o cruzamento, o lançamento pro Gabrieeeeeeeeeeeeeeeeeeeel!! Gooooooooooooooool (corri lá), Rafael Marques…”.

Deus do céu! “Galeano” tinha aparecido!! Rafael Marques colocava o Palmeiras na disputa e saía vibrando feito doido. Que gol lindo! Dudu, lá na esquerda, levantara a bola no segundo pau. Ela passou por Gabriel  (achei que foi derrubado) e sobrou pro RM, praticamente deitado, tocar de cabeça. Cássio só pôde olhar…

Eu chorava, cheia de esperança, como uma mãe que vê o filho pela primeira vez… RAFAEL MARQUES, SEU LINDOOOO!!

Vamos virar, Palmeiras! Meu corpo formigava… mas, embora o Palmeiras tivesse pressionado muito, o 2 x 2 se manteve, e fomos para os famigerados pênaltis…

“Valei-nos São Marcos! Que a luz que sempre o iluminou, ilumine o Prass agora”. Longe da TV, eu ouvia, e depois ia ver o replay…

Robinho perdera o primeiro, chutando muito por cima do gol… Deus do céu! Logo ele, que chuta tão bem?

Fábio Santos mandou na trave, mas ela entrou. Como assim, Deus?

Rafael Marques cobrou lindamente, no ângulo.

Tínhamos que defender um pra igualar…

Renato Augusto chutou forte e converteu.

Victor Ramos, com uma categoria danada, guardou o dele…

Fagner bateu, Prass acertou o canto e quase pegou.

Cleiton Xavier, glacial, esperou Cássio se decidir e guardou…

Ralf guardou o dele também.

Faltava uma cobrança de cada pra terminar a série… Dudu tinha que acertar ou acertar, e Prass tinha que defender ou defender. “Deus, agora é com você. Precisamos acertar esse e o Prass tem que fazer duas defesas para sairmos classificados”. Meu coração me fazia lembrar de 2000, e a esperança aumentava…

Era Dudu quem ia bater. Que vontade de ir lá ver, mas eu não conseguia. Vai, Duduzinho lindo!

Dudu chutou bem, guardou no cantinho e o recado foi dado… O Palmeiras estava vivo e ia buscar!

Os itakeras pareciam com um quê de “hoje não vai dar”… De joelhos, lá na copa, com as mãos segurando o terço que o Papa benzeu, com o coração imóvel, sem bater (ele me garantia que não ia acabar ali),  eu esperei… O babaca do Elias ia pra bola… Ah, Prass, essa você tem que pegar…

E não deu outra… DEFENDEU, FERNANDO PRAAAASS!!!

Parecia até o Marcelinho diante do Marcão… Prass, vibrando com a defesa, se ajoelhou com os braços apontando o céu…  Quando vi a imagem, eu tive certeza que a vaga  era nossa. Já podiam vir as cobranças alternadas. O freguês tinha voltado.

Kelvin foi pra cobrança… goleiro de um lado, bola  de outro. Ah, garoto!

Gil cobrou e guardou.

Jackson, com uma baita categoria guardou também (coisa linda esses zagueiros do Parmera).

Aí, eu decidi que queria ver. Ia acabar ali, eu sabia, e não perderia aquilo por nada desse mundo. A vida colocara os dois maiores rivais nessa disputa, pra que o Palmeiras mostrasse, em grande estilo, que ele está de volta.

Petros, cara de derrotado, foi pra cobrança…

Xô Petros!! Vai errar! vai erraaaaaaar! Eu gritava na sala! Foooora! Foooora!! Pega, Prass! Peeeeega!

Prass dizia para o adversário: “Acabou, Petros. Acabou”. E mostrava o canto onde ele queria que o ‘itakera’ batesse.

E então…

“Lá vai Petros. Partiu, bateu, pé direito na bola… DEFENDEEEEEEU PRAAAAAAAAAAAASS!! FERNANDO PRASS DEFENDE E O PALMEIRAS ESTÁ NA FINAL!!”.

Luz, muita luz!! Todos os espaços se encheram de luz! Prass, maravilhoso,   nos garantia na final. Meu coração nem cabia mais no peito.

O time inteiro do Palmeiras saiu correndo, comemorando enlouquecido, em direção à torcida. O Palmeiras, esbanjando grandeza e vontade de vencer,  eliminava os ‘itakeras’, dentro do galinheiro, e ainda ia levar metade da renda.

Valdivia, acreditem, caiu, literalmente, nos braços da Mancha! Sensacional a cena! Depois dessa, é título, minha gente!

As imagens de jogadores comemorando junto à Que Canta e Vibra falavam  ao nosso coração: TODOS UNIDOS PELO PALMEIRAS!

Foi heroico, catártico,  redentor! Relembrou 2000 e tantas outras “decisões” em que o Palmeiras levou a melhor sobre o rival.

Essa partida, os gols, as defesas, os jogadores, a torcida, entraram todos para a história da Sociedade Esportiva Palmeiras. E serão lembrados ‘Prass’ sempre…

Descanse em ‘Prass’, Cu rintia! Quem vai disputar o “paulistinha” agora é o Verdão!

ÔÔÔ VAMOS BUSCAR, PORCOOOOO!!!

“O Palmeiras não ganha de time da série A… o Palmeiras não chuta… só da toquinho de calcanhar… o Robinho é piada de mau gosto… o Rafael Marques não serve pro Palmeiras… o Dudu é firulinha… o Zé Roberto é aposentado… o Tobio isso… o Cristaldo aquilo… o Osvaldo aquilo outro…”

Na quarta-feira, no “Choque-Rei (você viu quem é o rei dessa parada, né?), o Palmeiras,  deu uma aula de futebol no Allianz Parque, e mostrou para o falastrão presidente leonor, que tem que ter muito cacife para se cutucar o porco  – de salários em dia, de patrocinadores novos, dono da arena mais bonita do país – com vara curta; mostrou ainda para um certo atleta, que “pular muro” nem sempre é garantia de se dar bem, de fazer gols e ser querido e admirado…

Foi uma partida soberba! Um Palmeiras impecável, fazendo o seu melhor jogo no ano (o time vai buscando a regularidade, vai se ajeitando). Eu tinha dito aqui que ia “voar pena e lantejoula” no Allianz, mas, porque o time ainda é novo, não imaginei que fosse em altíssimo nível.

Apesar da apreensão (nossos fantasmas adoram nos incomodar), a expectativa da torcida era boa, o Palmeiras tinha tudo pra ganhar.

Quando cheguei, os leonores estavam no campo pra se aquecer e sentir o clima. No gramado, um grande porco inflável,  servia de túnel de acesso (“passou no porco, tá morto”).  Muito legal.

porco

O cara da gastrite na coxa, era tão “homenageado”… e podíamos perceber o quanto ele se sentia incomodado por estar ali.

Quando o jogo ia começar, entraram os homens da arbitragem, entraram os bambis, e nada do Verdão. Um monte de fotógrafos na “boca do porco”, e o Palmeiras não vinha… Depois de uns bons minutos de ansiedade nossa, eis que surgiu o Alviverde Imponente. E, segundo as informações, ele vinha alegando ter chegado mais tarde ao estádio por causa da PM.

A dureza do prélio não tardava… o coração do torcedor se inquietava ainda mais… e o que todos nós queríamos era o Palmeiras, imponente, dando as cartas em seus domínios.

O momento do hino nacional foi arrepiante… a letra do nosso “hino nacional particular”, hino da “nossa pátria particular”, era composta apenas de duas palavras, repetidas por toda a melodia: “Meu Palmeiras”. Coisas que só o futebol explica e permite.

E só estando lá para sentir o que foi ouvir a torcida cantando o hino à nossa moda… fiquei arrepiada.

Levando-se em conta o campeonato, a partida não valia muita coisa, a não ser dar ao vencedor um provisório terceiro lugar entre os quatro primeiros classificados, posição que permitirá jogar em casa nas quartas. Isso é importante.

Mas era jogo contra o inimigo… aquele, que, desde 1942, está sempre aprontando alguma presepada para o Palmeiras; aquele, que desde 2009, não vencia o Palmeiras num Paulistão… era jogo pra muito “sangue no zóio”. Além disso, tínhamos alguns fantasmas para exorcizar, Hécate está sempre sussurrando coisas aos nossos ouvidos…

E bem que dizem que para ser feliz é preciso estar distraído…

Três minutos de jogo, estávamos tão distraídos com as faltas que paravam as jogadas do Palmeiras, com as nossas reclamações por causa delas, distraídos porque os times ainda se estudavam (tive a impressão que o Parmera já tinha estudado tudo no vestiário)… nossos fantasmas ajeitavam as correntes, Hécate ainda estava calada, quando o goleiro de hóquei avançou para a entrada da área e lançou uma bola lá na frente. Robinho foi quem apareceu para ficar com ela. E então…

Imagina a estupefação e encantamento quando Moisés dividiu as águas do Mar Vermelho? Acho que foi mais ou menos por aí… quase caímos duros  quando vimos o  que Robinho fez…

Quase do meio do campo, ele matou  a bola no peito, viu a Borboleta-Mor adiantada e meteu um “Jornada nas Estrelas” em direção ao gol… Se, por um lado, a corridinha e o pulinho do goleiro foram patéticos, por outro, a matada no peito de Robinho, o chute certeiro, preciso, a curva que a bola fez, subindo no ar e depois descendo de maneira fulminante para dentro do gol, foram espetaculares.

Milhares de olhos acompanhavam a trajetória da bola. Por uns momentos, ninguém pensou nada, ninguém falou…. o tempo parou ali. E o grito de gol, que saiu da nossa garganta quando a bola entrou, exorcizou todos os nossos fantasmas, espantou todas as bruxas.  Se precisasse sair e pagar outro ingresso, eu juro, nem me importaria.

https://www.youtube.com/watch?v=nWZMjk9SWfA

Que golaaaaço, meu Deus! O Allianz Parque explodiu no grito de gol! Os jogadores enlouquecidos fizeram um amontoado de gente em cima do autor da obra prima. E era como se estivéssemos todos ali, com eles, comemorando também. Robinho, seu lindo!

Na arquibancada, as pessoas se abraçavam, gritavam, sorriam, batiam no peito. Alguns torcedores choravam como crianças. Nossos fantasmas, resmungando, se retiravam apressados. Hécate, revoltada, prometia que nunca mais voltaria…

A primeira vez de Ceni em nossa casa estava sendo em grande estilo… Tomou o gol mais lindo da história do Allianz Parque e do Paulistão  2015. Um gol que entrou para a história do Palmeiras e do futebol. Mais um feito que um goleiro bambi (Rogério Ceni é o principal) nos ajuda a imortalizar.

Depois do gol, os corações palestrinos, que tinham ganhado os ares junto com o grito que ecoou pelo Allianz, felizes e atordoados mal conseguiam achar o caminho de volta. O Allianz Parque já tinha história pra contar… já tinha um gol, antológico, para ser lembrado pra todo o sempre…

Uns dois minutinhos depois, Pato arriscou um chute a gol e Prass espalmou. E foi só. A “Defesa que Ninguém Passa” estava em campo. Depois disso, Prass apenas assistiria à partida (será que ele tem avanti especial pra assistir ao jogo de dentro de campo?).

Dudu, pequenino, driblador, apanha bastante em todos os jogos, mas o grandalhão do Toloi resolveu abusar. Deu uma pegada nele por trás, Dudu deixou o braço nele, tentando se proteger de mais uma entrada, e escapou com a bola,  mas, então, Toloi foi atrás dele, esqueceu a bola,  o jogo e o árbitro, e pegou Dudu, dura e deslealmente, por trás. E ainda se jogou no chão, tentando enganar o árbitro, simulando algo que não acontecera. O bandeira viu, avisou o juiz da pegada sem bola, por trás, e ele levou o vermelho. Merecidamente.

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Alguns repórteres de campo avisaram ao Muricy (cuma???) que Dudu tinha “dado uma cotovelada” em Toloi. Mais tarde, o próprio Muricy ao rever o lance, sendo muito mais honesto do que algumas pessoas por aí, afirmaria que Dudu não fizera nada demais. A “press” não desiste, né?

O Palmeiras ganhava todas no meio de campo, o Palmeiras não deixava o SPFW passar do meio de campo… e ia pra cima. Lucas, por pouco não fez o segundo; Tobio, quase marcou também… Zé Roberto, Dudu, Cristaldo, Robinho, Rafael Marques… Era um vareio. O Palmeiras tocava a bola lindamente, sobrava em campo e anulava o inimigo.   A voz da torcida era ensurdecedora.

Os leonores, nervosos, descontrolados, não conseguiam jogar nada, porque o Palmeiras não deixava,  e faziam muitas faltas – só percebi que Ganso estava em campo quando ele tomou um cartão. M1CO estava do que os adversários adoram; Pato, do qual ninguém fala sobre custo x benefício, devia estar pensando no próximo encontro com alguma atriz da rgt; Kardec, por sua vez, era uma nulidade só. Ah, as voltas que o mundo dá…

E sabe aquele jogo em que você tem certeza que um dos times, ainda que jogue durante dois dias inteiros, e coloque 16 em campo, não vai fazer nada? Esse era o SPFW… não fazia nada, e não conseguia segurar o Palmeiras de apresentação impecável.

Aos 23″, Dudu fez uma jogada linda pela esquerda e mandou a bola pelo meio da zaga leonor, buscando Robinho. O “Leonardo da Vinci” palestrino não conseguiu dominar, o zagueiro são-paulino, perdidaço, furou, e ela sobrou para Rafael Marques. Ele só teve o trabalho de ajeitar e, num chute cruzado, fuzilar o reserva do reserva de São Marcos (sim, ele era o terceiro goleiro). Um golaço! Uma verdadeira festa no Allianz!

Que partidaça do Dudu, do Robinho, do Zé, do Arouca, do Tobio, do Vitor Hugo… que partidaça do time inteiro do Verdão. Nos recusávamos até a piscar,  pra não perdermos os passes maravilhosos, os toques de letra…

Com muita velocidade o Palmeiras se mantinha no ataque. E assim, Cristaldo quase marcou; depois, Rafael Marques, mas estava impedido. No finalzinho, quase o Zé deixou o dele.

No segundo tempo, pra azar ‘das vizinhas’, o Palmeiras voltou aceso. E com 7 minutos de jogo, Zé Roberto mandou um cruzamento certeiro para Rafael Marques, e ele bateu de primeira pro fundo da rede do M1CO (goleiro que toma três golaços pode pedir música no programa da rgt?).

Os torcedores palmeirenses enlouqueciam diante de um futebol tão lindo, diante da “Linha Atacante de Raça”. “Oshvaldo” enlouquecia também na lateral do campo.

E, se era festa, tinha que ter aperitivos de todo jeito. E teve o menino Jesus em campo, teve o chapéu de Gabriel no adversário (mas eles gostam de chapéus, hein?), teve tabelinha de Robinho e Dudu (jogaram muito), teve solada no Arouca e expulsão do Michel Bastos, teve passe parmera de efeito, teve tabelinha de Jesus e Gabriel, teve um chute do Gabriel raspando a trave… teve Duduzinho, lindo, endiabrado, entortando e infernizando a bambizada…

Teve uma torcida que não parava de cantar…

https://www.youtube.com/watch?v=YDNuD8AwSO0

3 x 0 ficou barato, mas muito barato mesmo. Tivesse o Palmeiras marcado 6 ou 7, teria sido perfeitamente normal, tamanha a sua superioridade em campo…

Foi um show de futebol (a torcida bambi reclamou tanto do preço do ingresso e foi embora antes do show acabar. Vai entender…)!

E quando o juiz apitou o final do espetáculo, os palmeirenses, depois dos muitos aplausos ao time, orgulhosos, inebriados de tanta alegria, e de alma lavada, “desceram do céu” e saíram do Allianz levando no coração a certeza de que tinham acabado de (re)ver o Palmeiras do qual sentiam tanta saudade.

Certamente ainda encontraremos pedras no caminho, talvez as reclamações lá do começo da postagem se repitam… Não importa, estamos no caminho certo. E ele vai nos levar aonde tanto queremos chegar.

É só uma questão de tempo…

VALEU, PALMEIRAS! ADOREI O ESPETÁCULO!