Hoje, o Palmeiras vai enfrentar o Asa de Arapiraca, no Estádio Coaracy da Mata Fonseca, o Fumeirão – olha só onde Tirone, Frizzo e os árbitros do Brasileiro 2012 nos meteram (por pior que tenha sido a nossa campanha, não teríamos caído sem o empurrão das arbitragens)…

Tomara que o estádio seja melhor do que o do Ituano, onde jogamos contra o Atlético-GO, no sábado, porque, vou te contar, a “arena Sorocaba” é uma tristeza e fica até difícil para arriscar a melhor aposta pra o jogo. Sem placar, sem alto-falantes – só tinha a armação -; a instalação dos refletores devia ter problemas, porque eles levaram um século para acender; o gramado era muito ruim… Pobre Palmeiras…

Me cortou o coração quando vi o meu time entrando em campo, naquele estádio chinfrim, e, ainda por cima, estreando aquela camisa nova, tão linda – ela não merecia ser estreada ali, merecia todos os holofotes do mundo! Fiquei com um nó imenso na garganta. Mas eu sei, e você também sabe não vai demorar nadinha e estaremos de volta à Série A.

Mas a partida foi esquisita, principalmente, na primeira etapa; me pareceu que o time sentia estar jogando a segunda divisão, achei que ele tava meio sem-graça, estranhando tudo aquilo. A torcida também me pareceu sem-graça, deslocada, e desconfortável, no sentido literal e figurado – e estava brava com o preço do ingresso. Com toda razão. Por mais que a ideia seja alavancar o programa de sócios-torcedores Avanti – e eu acho isso válido -, R$ 60,00 é muito caro para a realidade da maioria da pessoas, ainda mais para ver o time na série B. Sem contar toda as despesas extras que o torcedor tem ao ter que se deslocar até Itu. Clube e torcida pagando pela burrice de uns poucos torcedores. Ainda bem que a diretoria resolveu rever a questão dos ingressos e baixou os preços.

E ainda bem, também, que, lá em Itú, tenhamos conquistado a primeira vitória; mesmo tendo sido com o placar magrinho de 1 x 0, no gol de Thiago Real. Ainda bem que no segundo tempo, o jogo deu uma melhorada e vimos um pouco mais de futebol.  Mas, de qualquer forma, vitórias são sempre bem-vindas.

E hoje, ainda começando a sua “volta ao mundo”, no longo caminho da Série B, a milhares de quilômetros de distância de casa, o Palmeiras vai em busca da segunda vitória, vai em busca do acerto de contas com uma “asa” que, um dia, nos ficou entalada na garganta…

E eu espero que, hoje, seja tudo diferente do jogo anterior, que o time apresente um futebol melhor, e que só a vitória que tivemos lá em Itu se repita. Mas até mesmo a vitória precisa usar uma outra roupagem hoje, diferente da que usou no sábado. Que ela venha, sem tantos passes errados, sem desperdício das oportunidades; sem o juiz apitando faltas para um lado só – é brincadeira ser prejudicado até na Série B; sem o Kleber, mal posicionado e de costas pro gol, o tempo todo (vai marcar como, lindo?); com os jogadores enxergando o companheiro melhor colocado; sem o Kleina tirando o nosso melhor atacante de campo; com o Kleina dando mais oportunidade pro Ronny – que mudou o time, para melhor, quando entrou em campo no sábado…

Que a vitória venha sem aquele primeiro tempo sabor chuchu, que deixou a torcida quase “sem voz”… Que ela venha com brilho, com a explosão do grito de gol, que ganha os ares no mesmo instante em que a bola toca as redes adversárias; com aquele lance que faz o torcedor se levantar da bancada, da cadeira, do sofá, ainda no momento em que a jogada está sendo construída; com a torcida gritando gol a plenos pulmões.

Que a noite hoje, seja uma noite de Palmeiras… mas daquele Palmeiras, que vimos enfrentar o Tigre e o Libertad no Pacaembu, aquele Palmeiras que não foi derrotado em nenhum clássico no Paulistão, aquele Palmeiras que jogou no México… o Palmeiras, pelo qual tanto buscamos…

BOA SORTE, VERDÃO, SEU LINDO! E VOLTE PRA CASA COM MAIS UMA VITÓRIA!

Orgulho-Octo

Semana de estreia na famigerada Série B.

Semana importante. Na segunda-feira, o Palmeiras anunciou o patrocínio da Meltex para o basquete masculino; na terça, tivemos o lançamento das novas camisas.

O evento de lançamento foi no Pacaembu. A imprensa toda estava lá para ver os nossos novos mantos. Mantos, que são sempre motivo de muito orgulho para os milhões de palestrinos, que o aguardavam com muita ansiedade. E a diretoria sabe disso.

LançamentoCamisa-Orgulho

E eles são lindos – não sabemos nem qual comprar primeiro! Remetem à gloriosa camisa de 73, da segunda Academia. E, para nos matar de emoção, Ademir da Guia, o Divino, e César Maluco entraram vestidos com elas. Vilson e Patrick Vieira também. Tão bonito ver os jogadores do time atual ao lado dos maravilhosos ídolos da Academia, os craques que escreveram páginas lindas da nossa história. Tão bonito ver seis felicíssimos  torcedores, sócios-torcedores Avanti, contemplados com a oportunidade de participar do lançamento das camisas do time de coração, de vesti-las, e de entrar com os jogadores – foi uma surpresa da qual eles tomaram conhecimento só na hora. Quantos aplausos receberam todos eles! Quantos aplausos receberam os novos mantos do Verdão.

LançamentoCamisa-Cesar-DivinoLançamentoCamisa-Patrick-Vilson1

Palmeiras e Adidas resgataram a nossa camisa e inovaram usando a tradição. Show de bola!

A torcida do Palmeiras ficou tão feliz com as novas camisas que, no dia seguinte, quando as vendas tiveram início, ela acabou com os estoques das lojas. Torcida “pequena” e que “diminui a cada ano” é assim mesmo… E, ainda por cima, com o time na segunda divisão, sendo depreciado incansável e incessantemente pela imprensinha.

As adesões ao Avanti já passam de 24 mil (‘Flameingo’ e bambis ficaram pra trás). Paulo Nobre vai realizando as coisas com as quais se comprometeu. Fazer os esportes do clube caminharem com as suas próprias pernas, como acontece agora com o basquete, é uma delas; alavancar o programa de sócio-torcedor e transformá-lo numa nova, e boa, fonte de receita, é outra. E isso já se deve ao trabalho dos profissionais que ele também se comprometeu a trazer para vários departamentos do clube. Estamos na trilha… Como diz no site a Fifa, somos um gigante em reconstrução.

Mas esse gigante ainda tem muito caminho pela frente. Existe um provérbio que diz: “O plantio é opcional, a colheita é obrigatória”. A administração passada poderia não ter plantado a erva daninha da segundona nos jardins do Palestra. Tirone e Frizzo poderiam ter cuidado melhor do Palmeiras… mas não o fizeram; deixaram que o Palmeiras virasse uma bagunça imensa, permitiram que as arbitragens nos surrupiassem pontos importantíssimos.  Por mais que tenhamos nos apresentado muito abaixo do que seria razoável, a falta dos pontos que nos foram tirados pelos árbitros – e ignorados pela imprensa -, das maneiras mais absurdas possíveis, nos levaram à segunda divisão. E é essa “colheita” que teremos pela frente nos próximos meses.

E aqui estamos nós! Essa é a viagem que vamos iniciar hoje. De cabeça erguida, como é usual aos que vestem e respeitam essa camisa. Orgulhosos de não haver atalhos escusos na vida do Palmeiras (tá aí a nossa arena, sem dinheiro público, que não nos deixa mentir), de arcarmos com todas as nossas responsabilidades. Quantos outros clubes, ao longo da história dos brasileirões e campeonatos estaduais, já não terminaram uma competição ocupando as últimas colocações, não é mesmo? E quantos deles não se valeram de jeitinhos, mutretas e armações para permanecer na série principal… quantos deles já não voltaram pelas portas dos fundos?

Nós não! Vamos voltar, sim, e pelas portas da frente! Vamos encher a segundona do brilho e carisma do gigante Palmeiras. Vamos dar uma ‘volta ao mundo’, de 36.500 km, por esse Brasil afora; vamos mostrar ao mundo e, principalmente, aos nossos filhos, a força dessa camisa, o amor e orgulho imenso que sentimos por ela.

Você pode ficar feliz com a passagem do Palmeiras em seus domínios, viu Segundona? Aproveite bem para se fazer importante, enquanto ele aí estiver, porque vai ser rápido. Ele está só de passagem, não se esqueça. Tire todas as fotos que puder, pegue todos os autógrafos que conseguir e guarde todo o brilho e destaque que ganhar, com muito carinho, porque o time mais vencedor do Brasil, o Campeão do Século, que tem a mais linda história dentre os clubes, não vai se demorar aí. Ele tem um novo século a conquistar.

O Palmeiras vai mesmo dar uma volta ao mundo… vai voltar ao mundo ao qual pertence. E nós vamos acompanhá-lo e trazê-lo de volta!

BOA SORTE, PALMEIRAS, SEU LINDO!!

QUE NOSSA ‘VIAGEM’ SEJA COM MUITA BOLA NO PÉ E SANGUE NA VEIA!

Esperei terminar a rodada para publicar e terminar esse texto, pois eu acreditava que a imprensinha seria surpreendida, e mais gente, além do Palmeiras e do adiantadamente desclassificado São Paulo,  acabaria tendo que ver a Libertadores no sofá… Mas não imaginei que teria que fazer dois textos em um…

– PRIMEIRA PARTE

Na terça-feira, no Pacaembu, a gente, que já tava com medo de ter que encarar o Galo na rodada seguinte (torcedores são assim), teve que encarar um frango… tão indigesto, que desarranjou o time todo. Depois dele, a história do jogo mudou… pelo menos, no primeiro tempo.

Claro, que é muita leviandade e injustiça culpar um único jogador quando se tem mais dez em campo; claro que, se Bruno falhou feio naquele lance, e falhou mesmo – até agora não entendi como ele conseguiu tomar aquele gol – nossa zaga falhou antes que o mexicano chutasse a bola que Bruno aceitou; claro, que Henrique também falhou na jogada do segundo gol do Tijuana – dar rebote pro meio da área, não pode  -; claro, que, jogando o tempo todo de costas pro gol,  Kleber teria muita dificuldade para mandar alguma bola na rede; claro, que as faltas, cobradas  horrivelmente por Souza – por que o Ayrton, que mandara uma na trave, não continuou cobrando depois? -, também nos atrapalharam; claro, que todos aqueles passes errados do Palmeiras estão na conta dessa derrota; claro que a falta de raciocínio rápido de nossos jogadores, em jogadas na cara do gol, também ajudaram a trazer a desclassificação… claro, que se o Ronny estivesse no banco, poderia ter entrado no time; claro, muito claro, que as arbitragens no México e em São Paulo foram decisivas, e, praticamente, “escolheram” o time a ir para a outra fase; então, é obvio que o Bruno não pode ser responsável pelo desempenho ruim do Palmeiras e, muito menos, pela desclassificação. Isso é mérito de um monte de gente…

Mas, é claro… que o nosso mundo ficou escuro…

Até imaginávamos que, mais cedo ou mais tarde, nossa participação na competição seria abreviada… mas estava tão gostoso desafiar a Lei das Probabilidades, e nenhum daqueles milhares de torcedores, que entraram tão felizes no Pacaembu, imaginava que seria naquela noite. E o pior de tudo é sabermos que o outro time não foi superior às nossas maiores possibilidades, muito pelo contrário, o time do Tijuana é horroroso, e fomos nós que ficamos aquém das nossas menores possibilidades.

Apesar de não termos saído com a vitória do México graças à uma garfada da arbitragem, a partida aqui nos era favorável e já tínhamos mandado até uma bola na trave. O Tijuana não jogava p…. nenhuma, e, às vezes, tinha os seus onze jogadores dentro da área, defendendo. Mas o Palmeiras não conseguia furar a retranca mexicana.  Além disso, o Tijuana fazia muitas faltas, algumas bastante violentas, fazia uma cera absurda, que ia muito além do que chamamos ‘catimba’, e o juiz, que tem a obrigação de coibir esse tipo de coisa, nada fazia.

Mas o fato é que aquele  frango que Bruno tomou – senti tanta pena dele por isso -, acabou com o moral do time, deixou todo mundo meio perdido, inclusive a torcida. Ninguém contava com aquele gol, acho que nem mesmo os mexicanos. Até agora não entendemos como uma bola, fraquinha, ‘facinha’, que parecia já estar nas mãos do goleiro, acabou entrando no gol. Que cacetada! Com o gol tomado, teríamos que fazer dois. E tudo mudou a partir dali…

Mas, ainda assim, nada desculpa o fato de termos ficado tão desestabilizados diante de um adversário tão ridículo. Com frango ou não, era para termos assimilado o golpe, ido pra cima dos mexicanos  e aproveitado o tempo que restava, que era muito. Mas a primeira etapa foi irritante, pela cera exagerada; pelo  nosso time, atordoado; pela arbitragem, parcial,  que encerrou o primeiro tempo quando o Palmeiras tinha um escanteio a ser cobrado; arbitragem que, mais tarde, ia fazer coisa pior…

Durante o intervalo, os torcedores já tinham olhos pisados, já evitavam encarar uns aos outros… Era uma sensação tão ruim a que eu tinha comigo e eu não conseguia aliviar aquele peso no coração…

Foi então, que vi o goleiro Bruno voltando do intervalo, sozinho, antes do time… E enquanto ele caminhava pelo gramado, de cabeça erguida, em direção ao gol das arquibancadas, em direção à torcida, desapontada por uma falha sua, o peso no meu coração se transformou em lágrimas. Era triste pelo que tinha nos acontecido, triste pelo Bruno, que, até ali, devia estar se sentindo o responsável pela desclassificação do seu time de coração. Era injusto pra ele e pra nós, mas, por outro lado, aquela atitude do Bruno me pareceu linda, de uma grandeza tocante; grandeza, tão peculiar aos palmeirenses.

Acho que eu não teria tido a coragem dele. A torcida entendeu o que aquilo representava, ou então, apenas tentava lhe incentivar para o segundo tempo, mas o fato é que ela gritou seu nome, lhe deu o seu apoio. Eu só conseguia chorar…

No segundo tempo, o Palmeiras voltou com Souza em lugar de Wesley; já o Tijuana voltou com a caixa de ferramentas mais aberta ainda e fazendo cera escandalosamente. Se o piso do Pacaembu fosse de madeira, teria ficado brilhando com tanta cera. O juiz, que já poderia ter expulsado uns dois mexicanos, se contentava apenas em amarelá-los. A torcida, por sua vez, ‘voltou’ cheia de esperanças.

Mas uma falha de Henrique (grandes zagueiros também falham), que rebateu uma bola para o meio da área, facilitou o segundo gol mexicano e chacoalhou as nossas estruturas. Se com 1 x 0 já era difícil… Os torcedores, incrédulos, se olhavam como a se perguntar: O que é isso que estamos vendo?

O Palmeiras procurava a reação e quase marcou com Henrique (ele tava no ataque!), minutos depois, aos 16′, o jogador mexicano colocou a mão na bola dentro da área e o juiz marcou o pênalti.

Confesso que não vi a cobrança, fiz a mesma coisa da final da Copa do Brasil, quando Valdivia ia cobrar a penalidade. Com o coração apertado, olhei pra cima e fiquei só esperando a torcida gritar, rezando para que ela gritasse…e ela explodiu em alegria! O Tijuana sentiu o gol,  o Verdão ainda tinha tempo suficiente para buscar o empate e  até a virada. A alegria voltava, a torcida inflamava! Meu coração queria tanto acreditar, que acreditava!

Três minutos depois, a história da partida teria mudado completamente. Kleber recebeu cruzamento na marca do pênalti e cabeceou para o gol. Era o empate do Palmeiras, o segundo gol em 3 minutos, e ainda faltavam 20 para fazermos o terceiro. Era a festa no coração do torcedor! Que alegria imensa a gente sentiu naquela pequena fração de tempo em que a bola tocou a rede… O Tijuana, que já não passava mais do meio de campo, não iria aguentar. Mas, acreditem, a arbitragem, alegando impedimento, QUE NÃO EXISTIU, anulou o gol do Palmeiras, minou a nossa chance de reagir, interferiu no resultado da partida, como já havia acontecido no México. E o jogo acabou 2 x 1 pros mexicanos, e eles ficaram com a vaga. Mais uma vez, o apito tinha um papel importantíssimo num mau resultado do Palmeiras.

Pretendia incluir os resultados dos jogos dos dois dias seguintes e terminar o texto aqui. Mas não fui capaz de deixar tantas coisas por dizer…

– SEGUNDA PARTE – LA JUSTICIA ES AMARILLA

Naquela noite de terça-feira, e durante o dia seguinte, todo mundo (jornais, rádio e TV) só falava na desclassificação do Palmeiras, que, segundo a imprensa se devia à falha de Bruno. Ninguém, MAS NINGUÉM MESMO, atribuía a desclassificação do Verdão aos dois grandes prejuízos que as arbitragens lhe impuseram na partida do México e na de São Paulo. “Libertadores é isso”, diziam alguns.

Na noite de quarta-feira, o time que a mídia considerava favorito ao título, aquele, que conseguiu mudar o árbitro que tinha sido escalado para a partida, e agora reclama dele, se estrepou diante do Boca, fechando a conta dos clubes paulistas fora da Libertadores. Bambis e gambás saíram na mesma fase que o time da segunda divisão, mas que coisa, hein?  O Corinthians, dono do Apito-amigo por uso capião, e que tomou um golaço de Riquelme numa falha do adiantado Cássio (valeu, hermano!), teve um pênalti a seu favor, não marcado, e um gol legítimo anulado – isso não te lembra algo, não te lembra uma uma outra disputa às quartas-de-final no dia anterior? Mas a do dia anterior, todo mundo esqueceu, a imprensa “não viu”, as TVs não mostravam mais, só os lunáticos palmeirenses é que se lembravam dela.

E foi um escarcéu porque os gambás foram prejudicados! Prejudicados uma vez entre ‘trocentas’ em que são ajudados! A Rede Globo, esquecida dos muitos campeonatos que o Corinthians já ganhou no apito, “esquecida” da lavagem de dinheiro que comprou o Brasileirão de 2005, esquecida do Castrilli, do Dulcídio, do Rui Rei, das escutas telefônicas, das últimas colocações nos campeonatos e os arranjos para permanecer na série A, do tira-teima editado, do Márcio Rezende de Freitas, do Simon, do PCO e tantos outros… esquecida do ex-árbitro Gutemberg, que acusou a Comissão de Arbitragem de induzir os árbitros ao favorecimento aos gambás…  A Globo, esquecida de tudo, até mesmo da ética e da conduta jornalística isenta, esqueceu também para qual time fora criada a expressão “apito-amigo” e porquê… e alçou o time à condição de vítima única das arbitragens no país e o juiz, Amarilla, à condição de vilão (como pode o Corinthians brigar com um árbitro, se, há muitos anos, têm sido os árbitros os seus melhores jogadores?)

A Vênus Platinada ficou tão indignada, que, enquanto mostrava imagens da torcida, tão ‘ordeira’, dentro do estádio (para uma TV que levanta bandeiras contra o preconceito, é estranho que sejam feitas tomadas só de torcedores brancos), “esquecia” de mostrar as brigas e selvagerias da torcida corintiana do lado de fora do Pacaembu – ela simplesmente fez que não aconteceu. Não fosse a Record mostrar, ninguém saberia que elas existiram, porque a Globo  escondeu as brigas, como esconde os erros de arbitragem sofridos pelo Palmeiras, por exemplo – os lances somem dos vídeos.   Ela manipula a informação de acordo com os seus interesses e só mostra aquilo que ela quer mostrar. Divide uma verdade ao meio, ou em muitas outras partes e apresenta ao telespectador a que melhor lhe convier.

Ao final do jogo, enquanto a Globo te mostrava isso…

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… ela deixava de te informar que, lá fora, na praça em frente aos portões de entrada do Pacaembu, acontecia isso:

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E foi um festival de informação sobre todas as “celebridades” que se ‘sentiam insultadas’ com o que tinha sido feito ao pobre time do BolsaApito. Só não foram pedir o apoio e um depoimento do Papa sobre o “escândalo da arbitragem”, porque ele é argentino.

E qual a diferença dos erros que prejudicaram o Corinthians e dos que prejudicaram o Palmeiras, ou dos que prejudicam tantos outros clubes? Resposta: A HIPOCRISIA DA MÍDIA!

Confira o pênalti que possibilitaria ao Palmeiras sair com a vitória do México e jogar por um empate em São Paulo:

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=FWrJsjG6Lh0[/youtube]

Confira o impedimento sem-vergonha, mandrake, que impediu o Palmeiras de empatar a partida, três minutos depois de ter feito o seu primeiro gol; que impediu o Palmeiras de jogar os 20 minutos restantes, com mais tranquilidade, contra um adversário já encolhido, com a sua torcida inflamada, e com amplas possibilidades de marcar o terceiro e até o quarto gol, suplantando assim, o prejuízo no apito, que tivera lá no México.

Kleber, que fez o gol, está atrás do defensor do Tijuana, e nunca esteve impedido, e Henrique, que está mais à frente, EM MOMENTO ALGUM PARTICIPOU DA JOGADA. Além disso, NÃO HAVIA NADA QUE IMPEDISSE O BANDEIRINHA DE VER QUE NÃO HAVIA IMPEDIMENTO. Ele não viu porque NÃO QUIS VER!

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ImpedimentoMalMarcado-Kleber1

E NENHUMA REDE GLOBO FEZ ESCÂNDALO POR ISSO! Não houve cartinha da Brahma… Não houve o SBT levando ao ar um editorial (vejam só!) para dizer que a Libertadores tinha sido manchada, fazendo um desagravo à Conmebol em favor da “nação gambá”; não houve o Sportv mostrando a partida e os erros da arbitragem, durante uma tarde inteira…

Não houve dirigente dizendo que o juiz estava encomendado, que precisava levar uns tapas na cara. Belluzzo, em 2009, pegou um gancho enorme por chamar Simon de safado. Agora chamam o juiz de Corinthians e Boca de desonesto, (quem aceita uma encomenda para favorecer um time, é o quê?), e quer apostar que nada vai acontecer?

Não houve nenhuma indignação que o time mais vencedor do Brasil, fosse alijado de uma competição graças ao apito; assim como esse mesmo clube teve a omissão da mídia quando o apito foi fator preponderante ao seu descenso…

A mídia não se indignou e nem saiu em sua defesa em 2012… nos programinhas de TV ninguém falou nada sobre a injustiça de um time ser prejudicado em tantas partidas num mesmo campeonato. Ninguém o defendeu do erro de direito, nem do delegado da CBF, torcedor do Coritiba, influenciando na anulação de um gol seu…

Assim como ninguém defendeu o Palmeiras na Libertadores de 2000 e de 2001, quando ele foi roubado escandalosamente. Quem não se lembra de Ubaldo Aquino? Nenhuma emissora de TV, nenhum jornal, nenhum programinha esportivo se sentiu indignado por isso. Aí, não estava a Libertadores sendo manchada… POR QUÊ? Qual a diferença? De novo eu respondo: A hipocrisia de um bocado de pessoas, a falta de profissionalismo de um bom número de “profissionais” da informação é que fazem a diferença. MA$ $ERÁ QUE É $Ó I$$O ME$$$MO?

É como se, para o Palmeiras, fosse legítimo o direito de ser roubado. Um pênalti não marcado e um gol anulado ‘são coisas do futebol’, dizem os “jornaleirosh”. Como já disse aquele o escroto do Tite, quando seu time foi favorecido, “os árbitros erram pros dois lados”. Mas só quando seu time é ajudado, que esse clichê é válido, não é Tite?

No Brasil de hoje, está instituída a mentira. A TV faz o mau político parecer bom, em troca de polpudas propagandas feitas pelo governo; a mídia decide qual é o time que vai fazer parecer maior do que é, e qual vai parecer menor, decide o número de torcedores que cada clube possui; faz você pensar que a contusão do seu jogador é falta de caráter, enquanto a do jogador do outro time é um só um desconforto e que ele é uma vítima de zagueiros carniceiros; os comentaristas desmentem imagens, desmentem o óbvio; e, enquanto isso, as novelas mostram à população que é muito bacana morar na favela, não ter educação, nem instrução… que o modelo “biscatinha” é o que é mais engraçadinho e divertido para uma mocinha adotar; que as diferenças entre as pessoas devem ser resolvidas no tapa, nos puxões de cabelo, na baixaria, berrando no meio da rua; que é legal trapacear para se dar bem…

Onde isso tudo vai parar eu não sei, mas nós não podemos aceitar passivamente que pensem por nós, que pensem por nossos filhos, que enfiem em nossas cabeças que é certo o que é errado… Lá na frente, as pessoas descobrirão que o tamanho do prejuízo é muito maior que uma desclassificação num campeonato de futebol, do que ter baixos índices de audiência…

Pense nisso…

Ah, e antes que eu me esqueça! Parabéns, Tamoxunto! Você conseguiu mesmo o seu intento de ir mais longe na Libertadores e de ter mas visibilidade no falecido “imortal”. Teve uma quarta e quinta-feira inteirinhas para isso… TCHUUUPA!

Torcida-Libertad2

…Tô louca prá te ver chegar
Tô louca prá te ‘ter nas mãos’
Deitar no teu abraço
Retomar o pedaço
Que falta no meu coração…

Eu não existo longe de você
E a solidão é o meu pior castigo
Eu conto as horas pra poder te ver,
Mas o relógio tá de mal comigo…

…Julieta sem Romeu
Sou eu, assim, sem você…

Tinha me proposto a não escrever nada antes do jogo… Tinha planejado não ficar nervosa… tinha decidido não chorar de emoção antes da hora… tinha resolvido que iria dormir cedo… estava determinada a não ficar sonhando acordada com o jogo de hoje… mas, confesso, não fui/sou capaz de fazer nada disso.

Contei os dias e as horas até chegar esta terça-feira. E, apesar de estar contando os dias, uma boa parte da minha ansiedade parecia ter ficado trancada lá dentro do peito, e só quando eu fazia algum comentário sobre a partida, quando brincava sobre isso com os amigos é que ela vinha, de mansinho, com aquela cara de sonsa, dissimulada, dar uma espiada aqui do lado de fora.

Só que, hoje, quando o relógio marcou meia-noite, quando o primeiro minuto avisou que a terça-feira, finalmente, tinha chegado, ‘dona ansiedade’ meteu os dois pés na porta do meu peito e saiu arrastando tudo o que encontrou pelo caminho. Meu coração perdeu completamente o compasso; ora, bate normal; ora, dispara dentro do peito, tornando difícil até respirar. Não deu para dormir direito, não dá pra comer… Meus pensamentos não são mais meus, e, ainda por cima tem aquele nó na garganta, que não sei por qual caminho faz ligação direta com os meus olhos e, a cada vez que o nó aperta, eles ficam cheios de lágrimas de uma deliciosa expectativa; sem contar as vezes em que me pego sorrindo sem nem saber porquê (não?)…

Foram tantos dias sem o Palmeiras em campo, a saudade é tão grande, e a ocasião é o que há… disputar uma vaga às quartas-de-final da Libertadores. Quem diria, né? Eu diria… e acho que você também. Só os que não conhecem a força da mítica camisa do Palmeiras poderiam vaticinar um primeiro semestre de vergonhas em 2013.

Só os que foram insuflados pela ”imprensalha”, os que permitiram que alguns “jornaleiros” e uns poucos estagiários das redações pensassem por eles, é que poderiam ficar repetindo, incansavelmente, os mesmos mantras: “Vamos passar vergonha no Paulistão e na Libertadores”… Vamos perder todos os clássicos… Não temos time… Não temos quem faça gol… o técnico é “isso” … “o goleiro é “aquilo”… “não vamos passar nem da primeira fase da Libertadores”… “Vamos cair no Paulistão”… Quanta gente disse isso…

Mas é o Palmeiras, né? Que contradiz qualquer previsão nefasta; que acaba com qualquer profecia de fim-do-mundo. Que bate recorde de público no estádio… Que foi o único time a não perder na altitude “insuperável” do México – e que precisou ser roubado pela arbitragem para não sair com a vitória de lá. O Palmeiras que vendeu quase todos os ingressos da partida de hoje ainda na pré-venda, e, no sábado, em menos de meia hora vendeu os que foram colocados nas bilheterias. O Palmeiras que “não tem time”, cuja torcida “está diminuindo” – eles continuam nos assassinando nas pesquisas -, que tem menos jogos na grade da TV aberta porque “não dá Ibope”… que tem notícia mentirosa publicada em portal, para tumultuar o ambiente às vésperas de um jogo decisivo. O Palmeiras que já passou Flamengo e Bambis em números de sócios-torcedores… O PALMEIRAS…

Não temos certeza da vaga,  não temos a classificação garantida, vamos ter que conquistá-la, vamos ter que lutar por ela. Afinal, o Palmeiras, é a zebra! Não foi isso o que disseram? E ele não tem Sapo Padrinho, não tem Bolsa Apito, não tem a a imprensinha fazendo loby pra ele…Então, a ‘zebra’, maravilhosa e que tanto amamos, era/é tida como o franco-atirador da competição… era o time que, para todos os “expecialishtaish”, não passaria da primeira fase… pelo menos, foi isso que essa imprensa maligna quis enfiar na nossa cabeça a todo custo. Era essa a certeza que ela tinha.

Não nos importam as certezas…  a única que temos e precisamos, é que o Caldeirão Verde vai ferver hoje com o Verdão em campo! Que o Pacaembu vai tremer! O Palmeiras, mais uma vez, vai ser recebido com festa pela sua gente; mais uma vez vai ser conduzido pelo amor dos seus torcedores, mais uma vez vai jogar com a alma e o coração, no esquema tático dos 37 mil-4-4-2; o Palmeiras em campo, vai sentir correr em suas veias o sangue dos milhares de torcedores da bancada, dos milhões de torcedores espalhados pelo planeta… Sim, de novo, seremos milhões no Pacaembu…

A Que Canta e Vibra vai dar show outra vez, e disso eu tenho certeza; ela vai jogar com o Palmeiras! Vai entrar em campo e vai correr, marcar, defender e balançar as redes do adversário, vai brigar com o juiz, vai dar carrinho na lateral,  com a mesma força com que canta na bancada, com a mesma coragem com que enfrenta as adversidades, com a mesma alegria de quem sabe que torce para o melhor e maior time do mundo!

A torcida e os jogadores do Palmeiras vão “comprar” a classificação do seu time hoje, com as únicas moedas que eles sabem usar… as da vontade de vencer, da persistência, da honra e do amor.

O PALMEIRAS VAI JOGAR, NÓS VAMOS…  EMOCIONÁ-LO DE TANTO AMOR…

E se prepara, Scooby Doo, porque, hoje, é sangue na veia!! A carrocinha vai te pegar!!!

arena-palestra-projeto

O Morumbiba chama Morumbiba  ou Cícero Pompeu de Toledo?
O Pacaembu chama Pacaembu ou Paulo Machado de Carvalho?
É Vila Belmiro ou Estádio Urbano Caldeira?
É Maracanã ou Estádio Jornalista Mário Filho?
Fazendinha ou Estádio Alfredo Schürig?
São Januário chama São Januário ou Vasco da Gama?
O Mineirão é Mineirão ou Estádio Governador Magalhães Pinto?
A Arena Fonte Nova,inaugurada recentemente, se chama Arena Fonte Nova ou Complexo Esportivo-Cultural Governador Octávio Mangabeira?

Deem o nome que quiserem a um estádio e ele será chamado pelo nome que seus torcedores escolherem.

É assim, todos sabemos disso, e não dá para entender o escarcéu que uma minoria da torcida palestrina faz por causa do suposto nome da Arena.

Uma parte da torcida reclama de/por qualquer coisa, pelo simples prazer de reclamar. Se não tem patrocínio, é porque não tem; se tem, é porque o do outro time paga mais… Uma chiadeira atrás da outra, por qualquer pêlo em ovo. Agora, é uma choradeira imensa por parte de alguns, porque a empresa que fechou o acordo de naming rights, a WTorre e o Palmeiras talvez deem o nome de Allianz Parque (essa é uma das três opções de nome que estão em votação até o dia 20) para a Arena do Palmeiras.

Allianz Parque, caso venha a ser esse o nome, vai ser um nome, digamos, fantasia… Um nome que a empresa alugou o direito de usar por um período de 20 anos.  Para nós, e acho que até mesmo para a imprensa e, muito provavelmente, para a Rede Globo, detentora os direitos de transmissão do futebol, que não gosta de fazer propaganda sem levar nada em troca  [dizem que, pro Esmolão, ela já concordou em fazer ‘di grátis’ (WHY?)] ,  nossa casa, vai continuar a ter o nome de batismo e de registro: Palestra Italia. Eu também acharia mais bonito se fosse Allianz Palestra, acho até que para a própria empresa, seria bem mais interessante nomear a arena com um nome que “pegue”, do que deixar que “pegue” um outro nome que a torcida acabar escolhendo.

Só que o mais importante é que o contrato de ‘naming rights’ já foi fechado, importante é que, das 14 cotas de patrocínio da nossa arena, 8 já foram vendidas e 40 camarotes também. Importante é que a nossa casa vai ser um sucesso!

Mas alguns dirão: e a tradição? É a mesma que nos permitiu fazer uma camisa listrada em 93; que nos permitiu mudar o tom de verde (isso era considerado crime) dessa mesma camisa listrada; a mesma que nos permitiu chamar durante décadas o nosso estádio por dois nomes: Parque Antártica e Palestra Itália; que nos permitiu deixar o periquito meio de lado e adotar o porco como nova mascote (quanta gente não engoliu isso até hoje, alegando que a mascote, por tradição, é o periquito); que nos permitiu deixar que uma empresa gerisse o futebol; a mesma  que nos permitiu aceitar que o melhor goleiro de todos passasse a usar a camisa 12 e não a 1 (quantos eram contra); que nos permitiu fazer uma camisa verde-limão, uma camisa azul; a mesma que permite que chamemos, com orgulho, a nossa casa de “Chiqueiro”, a mesma que fará com que os sócios escolham o próximo presidente e não mais os tradicionais cardeais e seus conselheiros escondidos (nem tanto) “na manga”…

Mas algumas dessas mudanças se deram por rivalidade, e essa agora é por dinheiro, dizem alguns desses uns… ALOOOOOOO! Tem alguém aí? É por dinheiro mesmo, pessoas! Por mais poético que pudesse ser, clubes de futebol não podem (mais) viver só do amor de seus torcedores. Eles precisam de grana! Money!  A competição é cruel entre clubes que têm dinheiro e outros que não têm.

Tem tanto torcedor que bate no peito dizendo “O Palmeiras somos nós, torcedores”, “Nós sustentamos o clube comprando produtos oficiais, indo aos jogos…”, mas fica de mimimi quando é chamado também de consumidor. E, por mais que sejamos bons consumidores dos produtos oficiais, e somos, por mais que isso seja o que traz bons patrocinadores ao clube, hoje em dia é preciso encontrar novas receitas.

Há um tempo atrás, morríamos de rir dos trocentos patrocínios na camisa dos gambás, lembra? ‘Que vergonha’, dizíamos nós, eles têm patrocínio até debaixo do braço! E de desodorante! ‘Na nossa camisa, não’, bradava a maioria dos palestrinos! Torcemos o nariz até mesmo para o patrocínio nas mangas.

Pois é… os gambás pagaram a dívida deles (ou quase) e a nossa está cada vez mais robusta… Tá certo que eles têm o Sapo Padrinho e muito dinheiro público indo para os seus cofres de maneira muito mal, ou nada explicada, mas aqueles patrocínios todos na camisa, tão ridicularizados por nós e pelos demais torcedores rivais, fizeram uma boa diferença. E, pra eles, que importância tem agora, terem usado aquela camisa horrenda toda loteada?

No anúncio da parceria entre Palmeiras e WTorre, feito há quase cinco anos, os “naming rights” foram colocados no pacote que inclui também a venda de camarotes. O Verdão fica com 5% da receita líquida nos cinco primeiros anos, 10% de cinco a dez anos, e assim vai até os 30 anos de parceria do clube com a WTorre. A Allianz, pelo direito de nomear a Arena, irá pagar R$ 15 milhões por ano. Ficariam R$ 750 mil por temporada ao clube nos primeiros cinco anos, R$ 1,5 milhão por ano nos outros cinco, R$ 2,25 milhões em seguida (10 a 15) e R$ 3 milhões por ano no fim (15 a 20), 37.375 milhões para o Palmeiras no total.

Somemos a isso 100% das rendas do futebol, a porcentagem na receita operacional (aluguel de espaços, shows…), que começa em 20% para o clube e vai subindo da mesma forma gradativa: 25%, 30%… e some também um estádio de primeiro mundo, lindo de morrer. Estádio, que há alguns anos atrás, estava só na esfera dos sonhos, e daqueles muito difíceis de realizar.

Você acha mesmo que o Palmeiras tá perdendo alguma coisa?

Não temos “sapo-padrinho”, não somos sustentados por dinheiro público e, por isso mesmo, o que vier por caminhos lícitos, deve ser bem-vindo.

É muito legal que sejamos torcedores diferenciados, engajados, daqueles que participam da vida do clube de perto, que cobram, brigam por seus direitos, mas temos que parar de achar que é problema o que é solução.

Fogo amigo é muito mais nocivo do que o fogo do inimigo…

O fato é que os clubes que não se adaptarem à maneira como deve ser administrado um clube de futebol nos dias de hoje, vão ficar no meio do caminho.

E o torcedor que acha que o seu clube vai se “alimentar de luz”, vai acabar torcendo para uma Portuguesa da vida…

Allianz Parque, Allianz Centre, Allianz 360º, Allianz Palestra (o favorito da torcida), Palestra ItAllianz… não importa.

QUE A NOVA ARENA SEJA PALCO DE MUITAS CONQUISTAS DO PALMEIRAS, PALESTRA, ALVIVERDE, ACADEMIA, VERDÃO, PARMERA… para alegria dos torcedores comuns, organizados, sofás, amendoins, hardys, limões, da bancada, numerada, tribuna…

Antes do clássico, nós já estávamos preocupados com a arbitragem, porque sabíamos que o árbitro de Palmeiras e Santos era santista. Pelo menos, era o que um monte de gente lá de Sorocaba estava me dizendo, estava dizendo para pessoas que conheço. ‘Legal’, né? Palmeiras e Santos disputando uma vaga na semifinal  do Paulistão, e o juiz “sorteado” foi um… santista? Ah, vá! E logo o Guilherme Ceretta de Lima, que já teve problemas com os jogadores do Palmeiras no Brasileiro de 2012, que desfez de alguns deles, que tirou um sarro e riu na cara dos nossos jogadores, deixando a boleirada palestrina na maior bronca.

E todo mundo achando (vai ver, o juiz também) que Neymar e Cia iam “deitar” no Verdão, mas, contrariando as favas contadas, o Santos não passou o trator por cima do Palmeiras, não. Mais uma vez neste ano, mesmo jogando em sua casa, e com o dito “melhor jogador do país” no time, ele não conseguiu vencer a equipe do Palestra Italia. Conseguiu a vaga na loteria dos pênaltis, mas, antes que o tempo normal acabasse, o pessoal do Santos parecia bastante preocupado depois que o Palmeiras empatou, parecia temer que o Palmeiras virasse o jogo. Preocupação que demonstrava que eles sabiam que não estavam diante de um time qualquer, que demonstrava que o jogo estava sendo difícil. O equilíbrio da partida, as possibilidades de classificação abertas para as duas equipes, pediam um árbitro que tivesse uma atuação impecável, uma atuação de árbitro, e não de torcedor. Mas ele era torcedor do Santos… assim afirmavam os moradores de Sorocaba.

Até aí, não seria nada tão grave se ele tivesse atuado com imparcialidade, afinal, todo mundo torce para algum time, mas todos vimos que ele foi muito parcial, que ele mais parecia um jogador santista do que um árbitro. Todos vimos, logo aos 3 minutos, ele marcar um impedimento de Vinícius, que estava em condição de jogo (até o comentarista da Sportv, que torcia tanto contra o Verdão, concordou!); também vimos quantas faltas a favor do Palmeiras ele deixou de marcar; quantas outras ele achou para o time da Vila; vimos ele inventar uma falta absurda em Neymar, e o jogador carimbar a trave de Bruno na cobrança; vimos que ele não marcou as toneladas de faltas que esse mesmo Vinícius sofreu; vimos também, que se não fosse uma defesaça do Bruno, o Santos teria feito um gol em total, e não marcado, impedimento; vimos como uma falta cometida sobre Neymar era assinalada, e uma outra, idêntica, a favor do Palmeiras, passava batido; vimos marcações mandrakes de impedimentos do ataque do Palmeiras; vimos jogador do Verdão tomar cartão à toa, e já ficar na iminência de tomar o vermelho a qualquer momento (isso tira o ímpeto do jogador, não é mesmo?)…

Mas o que nós não tínhamos visto era o Instagram do sujeito…

Postagem da quinta-feira, ANTES DO JOGO  (parece que ele faz uma brincadeirinha sacana aí, você não acha?):

InstagramCeretta1A

Aí, vem o comentário PÓS JOGO. Vejam que ”beleza”, o árbitro do clássico, que apitou que nem o nariz dele, queria comemorar…

InstagramCerettaA

É mole uma coisa dessa, meu amigo? Que cara-de-pau, não?

Claro que ele poderia alegar que essa postagem se referia à qualquer outra coisa. Ninguém iria acreditar (o rafaelcabral90, com quem ele fala sobre comemorar, é o goleiro do Santos), mas ficaria o dito pelo não dito. Mas, hoje, segundo a pessoa que me enviou as imagens, ele apagou os comentários. E se apagou, é porque eles representavam algo que poderia comprometer o seu autor, não é verdade? Se apagou é porque o que ele escreveu não era para ser lido por todo mundo…

Esse é o futebol brasileiro, torcedor. Essas são as arbitragens do “País do Futebol”, do “País da Copa”. E, por falar em Copa, será que os árbitros serão desse naipe em 2014?

Os europeus que se preparem…

Você se lembra que, no ano passado, antes do campeonato brasileiro (aquele, em que as arbitragens nos meteram a mão, na maior cara dura), quando os clubes acertavam os valores das cotas de transmissão das partidas, ficou decidido que, na TV aberta, seria transmitido apenas um (eu disse UM) jogo do Palmeiras? E isso, porque era um clássico, senão não teria nenhum. Eu escrevi sobre isso:  http://miud.in/1CY8

A “divisão” para o primeiro turno seria esta: COR (10 jogos com a possibilidade de ter 11), FLA (09 jogos), SPO (07 jogos), VAS e BOT (04 jogos), SAN e FLU (02 jogos) e o PAL (01 jogo). Vejam só! Vasco, Botafogo, Fluminense, Santos, São Paulo, e Flamengo à frente do Palmeiras (Botafogo e Vasco??)! Alguns, com uma infinidade de jogos a mais. Quantos torcedores palestrinos concordaram, alegando que o Palmeiras não dava audiência mesmo.

E você se lembra também que, na lista dos programas e eventos mais vistos do ano de 2012 na TV paga http://miud.in/1CY9 , os sete primeiros lugares do ranking eram do futebol? Que quatro deles eram de jogos do Palmeiras?

Que o evento mais visto de 2012,  foi um jogo de futebol, uma semifinal da Copa do Brasil entre Palmeiras e Grêmio?  Que a partida, no Sportv, atingiu quase 1,5 milhão de pessoas em uma projeção sobre os dados do Ibope? Lembra, né?
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Disseram também que a nossa torcida diminuiu. E eu mostrei pra vocês o que aconteceu quando o Palmeiras foi campeão da Copa do Brasil-2012. Você se lembra? https://blogdaclorofila.sopalmeiras.com/sociedade-esportiva-brasil/
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Então…
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Semanas atrás, a novidade foi uma pesquisa, mais uma; dessas, feitas por duendes, que aparecem não se sabe de onde, que calculam as torcidas mais numerosas mesmo sem que você e nem ninguém conheça um único torcedor que já tenha sido pesquisado (você já foi? Eu não!); pesquisa, que colocava o Vasco à frente do Palmeiras em números de torcedores, lembra disso também? E que a pesquisa se baseava no público dos times nos campeonatos? Nem a minha cachorra acreditou nisso, mas houve quem comprasse essa ideia… afinal, o Palmeiras foi pra segundona mesmo, a  torcida está diminuindo…
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Pois bem… (a falta de “s” em “maiores público”(sic) e “menores público”(sic) que você verá/lerá abaixo, é de responsabilidade do pessoal da Globo, viu? Não tenho nadinha com isso…)
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CAMPEONATO CARIOCA – 2013
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Olha só o “Flameingo”! Num estádio onde cabem 45.217 espectadores, o maior público do time de ‘657.897.965 milhões de torcedores’ foi 22.227 pagantes, e o segundo melhor foi numa semifinal de Taça Guanabara, 17.554 pagantes. Nem falo nada do jogo contra o Duque de Caxias, quando um dos favoritos times da Globo, empatou em 1 x 1 e teve apenas 929 testemunhas. E veja que, tirando os clássicos, os públicos dos jogos do “Flameingo” são sofríveis. A ocupação média é de 21%. Será que vão dizer que a sua torcida diminuiu por causa disso?

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Vejam que o Botafogo também não faz muito sucesso com a torcida. Estádio com capacidade para 45.217 espectadores, final da Taça Guanabara, contra o time que a tal pesquisa diz que passou até o Palmeiras em número de torcedores (os caras não enchem estádio nem numa final?), e o público foi de 32.770 mil pagantes (Palmeiras lotou o Pacaembu na fase de grupos da Libertadores)! Xiiii, Botafogo! Aposto que a tal pesquisa vai dizer que 30 mil desses torcedores, eram do “Vaixco”! Menção honrosa para o pior público do Bota: 870 torcedores. Nessa, ele passou o “Flameingo”.
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E aí, vemos os números da audiência do último campeão brasileiro (aquele que teve uma ajuda e tanto do apito). O melhor público dos “pó-de-arroish cariocaish” foi numa semifinal de Taça Guanabara, 15.960 pagantes. Os outros maiores públicos do Fluminense são bem ruinzinhos, dois deles são menores que alguns dos piores públicos do Palmeiras); tem até um público de 4.600 pagantes nessa lista. Que coisa! O pior público então… 703 pipoqueiros, sorveteiros, vendedores de cachorro-quente! E tem um jogo contra o Bangu também, com 855 pagantes. E isso porque é o atual campeão brasileiro, e tem o Fred,  o Sóbis, o Cavalieri…
Público-Vasco-Blog1
E então, chegamos aos números do “Vaixco”, cuja torcida, segundo a pesquisa, ultrapassou os quase 20 milhões de torcedores do Palmeiras (esse povo bebe, né?)! Esses torcedores todos devem morar em Saturno – no Rio de Janeiro eles não estão -, e o futebol card não vende ingressos pra eles. O melhor público do “Vaixco”, que não enche estádio nem em final de campeonato (vai encher quando?) foi a partida de ida da final da Taça Guanabara. 32.770 pagantes, no Engenhão de 45.217 lugares disponíveis. E o pior, vejam só, foi diante do Friburguense, com público pagante de 546 pipoqueiros (nem os sorveteiros e os vendedores de cachorro-quente compareceram)! Vale ressaltar os 751 pagantes no jogo contra o Madureira, os 770 contra o Nova Iguaçu, os 871 contra Quissamã… Não tá fácil a vida do Vasco. Será que foi o Dinamite que encomendou essa pesquisa, ou quem a publicou é que estava fazendo um favorzinho?
Repare que esse papo de ocupação média é um tremendo me engana que eu gosto. A ocupação média do “Vaixco” é de 20%, mas ele manda seus jogos num estádio com capacidade de 24 mil torcedores. Como é que vai comparar essa porcentagem com a de um time que manda seus jogos num estádio que cabe quase o dobro de  pessoas?
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PAULISTÃO
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O Corinthians costuma ter os melhores números de público. E em 2013, nem poderia ser diferente. Afinal, ano passado, ele ganhou os dois mais importantes títulos desde a sua fundação. O seu melhor público foi na partida diante do Palmeiras, que foi ao Pacaembu como visitante, 34.010 pagantes (A torcida deles tava doidinha pra ver o rebaixado Palmeiras ser triturado. Mas  o que se viu foi o “canpiaum mundiau” sair com o empate (e sofreu pra isso) graças ao BolsaApito).
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O curioso é que, como visitante, ele tenha a média de 13.160 pagantes. Ali, coladinha à média de 11.401, do time da torcida que diminuiu. Ou não tem muito gambá fora da capital, ou tem parmera pra caramba…
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O São Paulo, atravessa melhor fase, conquistou um campeonato recentemente, não foi rebaixado, e é natural que a frequência de sua torcida no estádio seja mais regular. Afinal, quando o time está mal ela some. Por isso, as torcidas adversárias os chamam de “modinha”. Mas seus melhores públicos não estão tão distantes assim do time da torcida que, segundo a pesquisa, diminuiu.
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E então, temos o Santos. O time do talentoso e mascarado Neymar, que a Nike patrocina, que o Barcelona quer, que a Globo empurra, que namora uma atriz global, que a cada jogo tem um cabelo diferente, com uma cor também diferente, que acha que os jogadores adversários têm que aplaudi-lo (mas que babaca!)… que dá uma visibilidade enorme ao seu time. E, ainda assim, o maior público do Santos no campeonato foi de 18.381 pagantes, MENOR QUE O MELHOR PÚBLICO DO TIME QUE COMEÇOU A JOGAR O PAULISTÃO LOGO APÓS TER SIDO REBAIXADO!
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E a ocupação média é a de um time que manda os seus jogos num estádio com capacidade para 20 mil pessoas, 40%. Se ele jogasse num estádio onde coubesse o dobro de torcedores, a sua média seria de 20%?
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Público-Palmeiras-Blog1
E, por fim, temos o Palmeiras, que é o que interessa! O time que foi rebaixado à segunda divisão, que muitos dizem ter um elenco “medíocre” (eu não acho), que “isso”, que “aquilo”… que teria todos os motivos do mundo, segundo o conceito dos sacis e duendes que medem torcidas, de jogar com estádio completamente vazio. Que teve seu maior público no Paulistão, na partida contra o União Barbarense, 19.128 pagantes – pela Libertadores, numa fase de grupos, lotou o Pacaembu; que logo após ter sido goleado pelo Mirassol, meteu 5 mil pagantes no estádio no jogo seguinte – que time conseguiria isso? que outro torcedor,  iria ao estádio depois disso?
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Vai ver, cada torcedor está comprando dois ingressos, não é mesmo? Ou três, quem sabe quatro… porque nem mesmo entre os seus piores públicos (é plural viu Globo?) não há nada abaixo de 3.709 pagantes.
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E, repare! Como visitante, à exceção dos “canpiaum mundiau”, é o time que tem a maior média de público. SINAL DE QUEM TEM MUITO MAIS PALMEIRENSE PELO ESTADO, DO QUE BAMBIS E SARDINHAS, NÉ?
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Tem algo errado com essa pesquisa, você não acha? Tem algo errado com o incessante trabalho da imprensa de tentar diminuir o Palmeiras, de esconder o verdadeiro tamanho da sua torcida, de esconder do resto do Brasil os bons resultados do Verdão, diante de times que são empurrados pela mídia.
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E tem algo muito mais errado ainda quando o torcedor do Palmeiras acredita. Pense nisso…

 

zebraVerdeBlog

Dizem que só aqueles que trabalham têm sorte…

Uns probleminhas domésticos me permitiram assistir ao jogo do Palmeiras na quinta-feira, somente depois dos dez minutos do segundo tempo. E estava 1 x 0 pro Crystal… Custei a acreditar! Pelos comentários dos amigos nas minhas postagens do Facebook e nos tweets que eu recebia, o Palmeiras não estava jogando nada de nada.

E quando comecei a assistir, vi que não tava mesmo; além disso, aquela pegada usual tinha ficado aqui em São Paulo. Pra piorar, o Libertad estava levando 3 do Tigre (um resultado totalmente inesperado); se os argentinos fizessem mais um gol o Palmeiras perderia o primeiro lugar no grupo. O jeito era torcer e rezar pro Palmeiras marcar um gol no Cristal (tava difícil), ou pro Tigre não marcar mais nenhum, ou ainda, pro Libertad criar vergonha na cara, fazer valer a fama de bicho papão (bicho-papão paraguaio dá nisso) e marcar uns golzinhos. Eu já estava torcendo e rezando. Por pior que seja o time que o Palmeiras mande a campo, por pior que seja o futebol que ele apresente, eu não consigo não torcer, e sempre vou querer que aconteça o melhor para o meu time. Se o melhor era ficar em primeiro, então, valia torcer por qualquer uma das possibilidades. Mas como tem gente que torce contra!! Só para poder fazer valer os argumentos que sempre usa para criticar esse ou aquele! Difícil acreditar que alguns sejam torcedores do mesmo time. Difícil não perceber em alguns os verdadeiros interesses que acabam ficando escancarados…

Mas, que nenhum torcedor gosta de ver o time jogar tão mal, é fato! Mesmo com o time todo desfigurado, acho que dava pra jogar mais bola, dava para se insinuar lá na área adversária, dava para não perder. Nós até ficamos mais ofensivos  e criamos algumas situações de gol depois de algumas alterações que Gilson Kleina fez, mas na hora da finalização, foi um desastre!

Vida dura essa nossa… Depois daquela boa sequência, tava difícil mesmo ver o Palmeiras jogar lá no Peru, difícil de engolir o festival de erros de passe, de desarmes bestas que sofríamos, de bolas que dávamos de graça pros peruanos, difícil de digerir o chute de longe que foi parar na gaveta do Prass (isso eu vi depois). Mas ainda não dá para exigirmos regularidade de relógio suíço ao time do Palmeiras, ainda mais quando ele entra em campo tão desfalcado. Além do mais, nós somos a zebra, esqueceram? Já saímos de 2012 como a maior e mais provável zebra nesses dois campeonatos que disputamos. E como qualquer zebra que se preze, tudo o que vier de bom é lucro! Afinal, saímos da gestão de Tirone  e Frizzo, rebaixados, desmoralizados e sem perspectiva de ir bem em nenhum campeonato desse primeiro semestre. Todo mundo sabia, e não compreendo qual é a parte disso que muita gente não entendeu ou esqueceu.

Não compreendo também porque uma partida ruim fora de casa, uma derrota por 1 x 0 lá no Peru, com o time já classificado, vale mais que cinco vitórias consecutivas, vale mais do que ter quebrado a invencibilidade da Ponte Preta – nenhum outro time paulista conseguiu -, vale mais que uma classificação épica na Libertadores… é gostar mesmo de detonar o próprio time.

E se já tava complicado, o Tigre fez mais um gol e passou para primeiro do grupo. As cornetas viraram as trombetas do Apocalipse (ô gente doida!)! O jogo do Palmeiras terminou mesmo com o placar de 1 x 0 pro Crystal. E aí, a TV foi mostrar o último minutinho do jogo do Tigre contra o Libertad. Brincando eu disse: Vai Libertad, seu fdp, marca um gol aí! Quando fui prestar atenção no jogo, só vi o jogador paraguaio cabeceando e a bola entrando no gol… Gritei, pulei, comemorei, mas tive medo que, por algum motivo, o gol não tivesse sido validado (é tão difícil a sorte nos sorrir), mas que nada, foi legalíssimo, e em seguida, o jogo deles também acabou! O primeiro lugar do grupo voltava para o Palmeiras! Que maravilha!

Maravilha? Alguns torcedores ficaram  bravos, acredita? É surreal, mas diziam que na sorte não vale… Que absurdo! Imagina você assistindo uma corrida de F1, seu corredor favorito não tá num bom dia, você está torcendo para ele passar quatro carros que estão à frente dele, e nada! De repente, os quatro da frente batem e ele passa para o primeiro lugar. E você não vai comemorar? Vai solicitar à FIA que não valide a colocação dele porque na sorte não vale? Totalmente sem noção, não é mesmo?

Tive um revival de um gambá que encontrei no dia seguinte à conquista do Palmeiras na Libertadores 99. Muito contrariado e despeitado, ele me dizia que assim não valia, que pênalti era loteria e tinha sido na sorte, e título na sorte não tem valor; que Zapata é que tinha chutado pra fora… e assim como o gambá esqueceu todas as partidas que o Palmeiras fez durante o campeonato, esqueceu os gols e as defesas do time, esqueceu o que ele tinha feito naquela partida final, para chegar até a “loteria” dos pênaltis, esses palmeirenses, de quinta-feira, também esqueceram que o Palmeiras só pode se valer da sorte, porque já estava classificado antes, porque já chegara naquela última partida como primeiro do grupo, classificado com uma rodada de antecedência, porque tinha superado uma tonelada de problemas para estar nessa situação mais tranquila, não é mesmo?

E ainda por cima, vem a despeitada GambambiPress dizer: “O Palmeiras é o pior primeiro lugar de grupos na Libertadores”. E ela não diz que o time do Jardim Leonor é o pior segundo lugar, não é mesmo? Não diz que o pior entre os primeiros é sempre melhor do que qualquer dos segundos colocados, até mesmo o melhor deles. E fica a pergunta: Se cada grupo classificava dois times, ser o pior dos segundos lugares, é o mesmo que ser o pior da competição? É isso gente?

Ah, mas o Palmeiras foi na sorte…

Sorte… O dia que a sorte não influenciar o futebol de alguma maneira, o futebol deixará de ser futebol.

O fato é que a zebra (verde e branca), que está com sorte, GRAÇAS A DEUS, que já está classificada no Paulistão, também já está na próxima fase da Libertadores.

E segurem a zebra, porque ela está de malas prontas para a próxima fase, e nós também! Mas, antes, pelo Paulistão, ela vai dar uma passadinha em Itu…

BOOOORA ENTRAR NO G4, SUA ZEBRA, LINDA, QUE EU TANTO AMO!

VAMOS GANHAR PORCOOOO!!