[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=F50s7vaPsGs&[/youtube]

Procuram-se jornalistas esportivos que tenham visto o pênalti cometido por Lucas Fonseca em Valdivia, programas esportivos que o tenham mostrado e discutido, portais que tenham publicado essas imagens, narradores e comentaristas que sobre ela tenham falado, promotores da Justiça desportiva que, baseados nas imagens dessa agressão, tenham denunciado o jogador infrator…

São procurados também os replays – em todos os ângulos possíveis -, dessa penalidade no Mago, as análises sobre a agressão sofrida por ele, as imagens dessa penalidade nos vídeos de melhores momentos do jogo… Procuram-se os óculos dos elementos, totalmente míopes (cegos?), que arbitraram a partida entre Palmeiras e Bahia, e que não viram o jogador do Palmeiras ser agredido dentro da área, e com a bola em jogo…

Procuram-se o tal “jornalismo à serviço da informação” e a honestidade da imprensa esportiva…

VOCÊ OS VIU POR AÍ??

Mazinho-gol

“Toda vez que vires a imprensa encarniçada contra qualquer pessoa poderosa fica sabendo que há por trás disso algum desconto recusado, algum favor que não quiseram prestar.”  – HONORÉ DE BALZAC

Depois de ter sido bastante prejudicado pela arbitragem no jogo  contra o Corinthians, quando  o árbitro deixou impune, e a imprensa ignorou,  a tática “1-9-3-4” (1 cotovelada, 9 pontapés, 3 soladas e 4 chutes por trás) de Mano Menezes, o Palmeiras foi à Bahia em busca de 3 pontos.

Na Terra de Todos os Santos, a barulhenta e festiva torcida do Palmeiras, que anda rezando para todos os santos, dividiu o estádio da Fonte Nova. Coisa linda! E, brindados com duas embaixadinhas do Mago, nossos irmãos baianos já vibraram no primeiro minuto de jogo.

torcida-Bahia

No Z4, e jogando em casa, o Bahia era o time mais pressionado a sair pro jogo, e o técnico Gilson Kleina – nosso velho conhecido -, colocou o seu time pra cima do Palmeiras. Até levamos um susto numa bola que desviou, bateu na trave de Prass e, boazinha, voltou às mãos dele – “Valei-nos, São Marcos”! Mas o nosso velho conhecido não conhecia Nathan (Kieza deve ter sonhado com ele a noite inteira), Tobio, Victor Luís, João Pedro… Não passava nada ali.

No início, o time do Palmeiras parecia sem calma… não conseguia fazer as jogadas, tinha erros de posicionamento na defesa, errava passes e dava espaço para o Bahia. El Capitán Valdivia conversava com os companheiros, orientava o time.

Os ataques do Bahia começaram a esbarrar nos defensores do Verdão e na má finalização dos seus atacantes. E, quando tentavam de longe, Prass estava atento. E ele também conversava com os laterais, com os zagueiros, orientava. Antes mesmo dos 15 minutos, o Palmeiras já começava a encorpar… O Mago, inspirado, como sempre, corria, marcava e se movimentava cada vez mais perigosamente, tentando as jogadas com Mazinho, Mouche e Wesley, que errava muitos passes…

O árbitro, Leandro Pedro Vuaden, mais tolerante com as faltas, deixava o jogo correr. Menos mal quando o critério é o mesmo para os dois times, mas algumas coisas não podiam ser ignoradas. Uma pegada bem feia de Roniery em Victor Luís ficara sem cartão; Mouche deu um chapéu em Rodrigo Silva, foi parado na falta, e o árbitro esqueceu o cartão de novo.

Por duas vezes,  o juiz deixou de marcar falta a favor do Palmeiras quando ele estava no ataque. Lucas Fonseca era o mais favorecido com a omissão do apito, e ficava cada vez mais abusado para cometer faltas, xingar e provocar jogadores, além de fazer muitas faltas em Mouche.

Depois de um ataque do Palmeiras, o Bahia já fugia com a bola, quando Valdivia desarmou o jogador, tocou para Wesley, que serviu Mouche, que arriscou o chute pro gol… e a bola passou raspando. Quase! Ah, esse Valdivia que “não é guerreiro” e só “entra em campo”, como é que vai desarmar assim, feito zagueiro, como é que fica orientando o time, criando jogadas, né Mauro Cezar?

Velozes, Mazinho e Mouche passavam a ser mais acionados por Valdivia, e o Palmeiras ia se aproximando da meta de Marcelo Lomba…

Aos 35′, Mazinho cobrou escanteio, o zagueiro tirou, e a bola ficou com Wesley, que abriu para Mazinho na esquerda; ele avançou, driblou o adversário e tocou para Valdivia… e o Mago fez aquilo que faz sempre, e com a naturalidade de sempre, devolveu um passe genial e redondinho lá dentro da área e disse: Faz, Mazinho (até N.Sr. do Bonfim ficou encantado com o passe). Mazinho agradeceu, chutou cruzado e, de primeira, marcou um golaço. Dá-lhe, Mazinho! iluminado por Nosso Senhor do Bonfim, e fazendo jus à confiança de Dorival!

Metade da Fonte Nova explodiu no gol do Palmeiras. Em casa, eu quase morri de alegria.  Um passe genial do Mago, um gol lindo de Mazinho e o meu Palmeiras, guerreiro, vencendo, que maravilha!

O Bahia sentiu… ao Palmeiras caberia aproveitar, ou administrar o finalzinho de primeiro tempo e também as botinadas, que eram cada vez mais acintosas – Valdivia, o alvo peferido. Tudo bem que o juiz deixasse o jogo correr, mas, uma falta como a da imagem abaixo, tinha que ter sido punida com cartão. O juiz não deu, e beneficiou o infrator (a TV não mostrou esse lance de perto, claro).

Bahia-falta-em-ValdiviaPorTrás   Essa outra, também não mereceu cartão, segundo o árbitro: Bahia-Falta-em-Valdivia

Na segunda etapa,  imaginamos que o Bahia, ferido com o gol, e na zona desesperadora da tabela, fosse dar trabalho. Mas Dorival acertou o time e o que estava errado na defesa, e, assim, o Bahia viu irem por terra as suas aspirações na partida.

Eu queria mesmo é que o Palmeiras marcasse o segundo, senão, lá vinha o juiz dar cinco minutos de acréscimo, ou levar o jogo até empatar. Esse jogo valia uns “769” pontos e não podíamos perder nenhum deles.

Mas, à medida em que as esperanças do Bahia diminuíam, as botinadas de seus jogadores aumentavam, e os profissionais da transmissão pareciam não ver nada muito errado nisso.

Ataque do Palmeiras, o Mago recebe a bola na entrada da área. As opções de colocar um companheiro na cara do gol se abrem diante dele… O narrador diz “Valdivia com a bola, puxou pro pé direito, vai buscar o espaço”

Bahia-Carrinho-de-frente-Mago1

E então…

Bahia-Carrinho-de-frente0 Bahia-Carrinho-de-frente1 Bahia-Carrinho-de-frente3

Lucas Fonseca entrou de sola no Mago! Valdivia, PHD em ser caçado em todas as partidascom a conivência das arbitragens e a omissão da imprensa – pulou pra se proteger.

E tão logo ele caiu, o brucutu do Lucas Fonseca foi pra cima dele, gritar e tirar satisfações.

Bahia-Carrinho-de-frente2

Wesley não gostou, claro, e empurrou o jogador, tirando-o de lá (isso, o auxiliar de linha de fundo viu; todo o resto, não). Repare, Wesley coloca a mão no peito do adversário, mas o adversário leva a mão ao rosto, simulando ter sido atingido (sabia que essa simulação é passível de pena, STJD??)

Bahia-Carrinho-de-frente-Wesley

E o árbitro deu cartão amarelo para Wesley (só pra ele??) e posse de bola para o… Bahia! Como assim? A falta no Mago, falta que parou o ataque do Palmeiras, ficou por isso mesmo? E o Lucas Fonseca saiu de boa? Quando não é o Vuaden, é o Flavio; quando não é o Flavio, é o Guilherme; quando não é o Guilherme, é o Luís Flávio… não salva um, ninguém merece!

E ainda tem a imprensa… Na transmissão, Milton Leite, ignorando completamente a falta existente, diria: “Valdivia efetivamente se joga”, depois, disse que Lucas Fonseca “teria entendido que Valdivia tinha simulado para tentar ganhar uma falta“, que “ele foi gritar com Valdivia lá no chão” e que “O Lucas talvez merecesse um cartão” (talvez???????).

Eu não sei pra que servem alguns narradores e comentaristas se eles não conseguem ver as coisas mais óbvias de uma partida. Ou será que eles veem, mas, dependendo do jogador e do time, eles fazem de conta que não viram? Se o Valdivia não pulasse no lance, certamente estaria no DM agora, lesionado, mas, o fato dele ter pulado, não muda a entrada que o Lucas Fonseca deu nele, né narrador? Né comentarista? A ação primeira foi o Lucas Fonseca entrando de sola no Valdivia.

O jogo seguiu. O Verdão, guerreiro, jogava certinho e ia tentando chegar no gol baiano. Nossas crianças, valentes, jogavam como veteranos (Nathan, João Pedro, Victor Luís, seus lindos, onde vocês estavam esse tempo todo?). A torcida do Palmeiras era de arrepiar!!

Aos 29′, numa disputa de bola, Nathan caiu com o jogador do Bahia e, quando estava no chão, ao se virar, a bola bateu em seu braço. Ao perceber a bola, o jogador palmeirense se apressou em tirar o braço. Ficou claro que não teve a intenção alguma. Porém, no SporTV, o comentarista (volta pro mar, oferenda!) foi taxativo: Pênalti!

A vontade de acharem um pênalti contra o Palmeiras era tanta (a imprensinha faria um estardalhaço com isso depois) que nem se deram ao trabalho de ver o lance com atenção. Antes de tocar o braço de Nathan, a bola foi escorada pelo braço do jogador do Bahia.

Bahia-MãoNaBola

O Palmeiras foi conduzindo a partida, gastando o tempo, mas não deixava de tentar…  e quase fez o segundo. Jogada de Valdivia e deixada linda de Allione para João Pedro, o chute saiu de primeira e tirou tinta…

A torcida baiana, enlouquecida com o Palmeiras ali, tão pertinho dela, não parava de cantar; em campo, Valdivia não parava de apanhar – Mouche também.  Lucas Fonseca batia, sem medo de ser feliz. Pegou o Mago, sem bola, e o juiz nem falta marcou. Fosse do Palmeiras, já teria ido tomar banho faz tempo. Na TV  diziam: “Diz ele (Valdivia) que foi atingido”, numa clara insinuação de que Valdivia poderia estar fingindo – que imprensa é essa?

Milton Leite insistia que o “pênalti” do Nathan (que não foi pênalti coisa nenhuma) tinha prejudicado o Bahia… Mas na falta de Guilherme em Mouche, ele apenas disse, rindo, “mas que beleza, que delicadeza do Guilherme”.

Aos 44′, um lance capital e revelador de como atuam as arbitragens e como age a imprensinha esportiva.  João Pedro, em cobrança de lateral, lançou a bola quase na área, Valdivia correu, mas não conseguiu dominar, a bola ficou com o goleiro, que já acionou seu jogador; o Mago correu atrás do jogador e da bola, mas, Lucas Fonseca (ele, outra vez) estava no caminho do Mago, e o parou com uma porrada, DENTRO DA ÁREA. Ele deu no meio de Valdivia mesmo. Nem juiz, nem bandeira, nem árbitro de linha de fundo, nem narrador, nem comentarista… viram o lance. Só a “lunática” torcida palmeirense.

No SporTV, Milton Leite diria: “Lucas Fonseca e Valdivia se estranham lá de novo na grande área” (se estranham? Então, você viu, Milton Leite? E por que não falou sobre a penalidade ocorrida? Ao narrador não caberia informar o que realmente aconteceu no lance?). A “oferenda” dos comentários, que foi tão categórica no lance do Nathan, não emitiu um som sequer sobre essa falta… silêncio total na transmissão do SporTV, mudança de assunto, nada de mostrarem trocentas vezes o replay, e por todos os ângulos (como fizeram com o lance de Nathan), nada de analisarem o lance… e o pênalti escandaloso no Mago ficou por isso mesmo, como se  nunca tivesse existido.

O que teria acontecido se fosse o contrário? Se fosse Valdivia a atingir um adversário assim? O que diria a imprensinha? Quantas vezes veríamos as imagens  nos programas de TV? Mas porque é o Valdivia, e porque é o Palmeiras, tudo bem? Que imprensa é essa?

Veja o vídeo no link abaixo, e as imagens. Valdivia e o jogador que está com a bola estão em movimento; Lucas Fonseca fica parado à espera do Mago, e, então, quando percebe que ele vem correndo, dá dois passos em sua direção, para atingi-lo. Penalidade indiscutível e muito visível. E POR QUÊ A IMPRENSA CONTINUA FAZENDO DE CONTA QUE NÃO VIU ESSE LANCE? QUE ELE NÃO EXISTIU? ISSO É DESONESTO!

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Com 4 minutos de acréscimo, o jogo acabou, e o Palmeiras, cheio de axé, venceu a partida e conquistou os “769” pontos que estavam em jogo. Festa em Salvador, festa nos corações palestrinos espalhados pelo mundo, e com as bençãos de Nosso Senhor do Bonfim. Nossos dias vão se tornando cada vez mais iluminados… Falta pouco, Verdão!

Queria encerrar aqui, mas não foi possível…

Logo após o jogo, e nos dias que se seguiram, no SporTV, na Globo, e na maior parte dos programas esportivos, ninguém falou sobre o pênalti em Valdivia. As imagens do lance continuaram “desaparecidas”, e não estão nem nos vídeos de melhores momentos. Os profissionais de imprensa continuam fazendo de conta que não sabem que houve essa penalidade em Valdivia, que ele não foi agredido (o STJD também faz que não sabe), continuam escondendo que o Palmeiras foi prejudicado… continuam manipulando a informação e induzindo as pessoas  a verem só o que eles querem que elas vejam… e nós continuamos aqui, reclamando dessa postura nada honesta deles e do tratamento diferenciado – pra pior – que dão ao Palmeiras.

Vamos ficar vigilantes e de olhos bem abertos, parmerada! O Allianz Parque está praticamente pronto, nossas finanças estão em ordem, 2015 vem aí, e vamos escrever uma história diferente, se Deus quiser. E por isso mesmo, seremos ainda mais perseguidos.

Todo cuidado é pouco!

ademir-da-guia-allianz-parque-fernando-dantas-gp“Sua visão se tornará clara somente quando você olhar para dentro do seu coração. Quem olha para fora, sonha. Quem olha para dentro, acorda.” (Carl G. Jung)

Alguma vez passou pela sua cabeça que o Divino Ademir da Guia teria uma despedida oficial em 2014, aos 72 anos? E que esse jogo seria no Allianz Parque, a nova casa do Palmeiras? Alguma vez você imaginou que veria Ademir marcando um gol, ao vivo?

Eu sabia que me emocionaria no evento, mas não pensei que fosse tanto, e nem que fosse antes mesmo dele começar…

Seria o último evento-teste, desta vez com 10 mil pessoas, antes que o Allianz Parque receba a sua primeira partida oficial, que, muito provavelmente, acontecerá no dia 08/11 contra o Atlético-MG.

Nos arredores do Allianz Parque, transitavam palmeirenses pra lá e pra cá. Todo mundo com uma satisfação enorme estampada no rosto… Eu entraria pelo portão D, mas precisava ir até o portão A, na Turiaçu, para encontrar um amigo.

Ao dobrar a esquina da Turiaçu, a minha enorme satisfação estampada no rosto aumentou um bocado. Por quatro longos anos, e uma quantidade imensa de saudade, a Turiaçu tinha deixado de ser o ponto de encontro habitual dos palestrinos. Por quatro longos anos, estivemos longe da nossa casa. Meu coração, doidinho pra “conversar” sobre isso, e eu tentando ignorá-lo para tratar das coisas práticas do dia.

E então, cheguei até a entrada do Allianz, até onde costumava ser a entrada do Palestra… e não teve jeito, dando de cara com a casa – gigante – do gigante Palmeiras, tive que prestar atenção ao meu coração… na marra.

Que emoção eu senti quando vi dezenas de palmeirenses na frente dos portões do Allianz, quando vi os portões do Allianz. Então, “acordei”, caiu a minha ficha de que o tempo passou e chegara o momento com que nós tanto sonháramos… a volta pra casa!

O que eu sentia era muito mais forte do que eu; por mais que tentasse pensar em outra coisa, prestar atenção em outra coisa, meu coração reinava absoluto. E eu me lembrava de quando me despedi do Palestra, da última vez que cruzei seus portões… da saudade que já sentira naquele dia… E ali, de frente para o Allianz Parque, não conseguia, de jeito nenhum, conter a emoção e as lágrimas.

Até a habitual fila para entrar estava ali (tinha inúmeros cambistas também. Como eles conseguiram ter esses ingressos?).

Já entrei no Allianz algumas vezes, mas era diferente agora, ia ter Palmeiras em campo, torcida cantando… uma festa para o Rei Verde… e uma boa parte da realeza palestrina estaria reunida ali. Além do Divino, estariam em campo Dudu, Leivinha, Eurico, Rosemiro, Edu Bala, Evair, Cleber, César Sampaio, Jorginho Putinatti – eu adorava ele -, Galeano, Toninho Cecílio, Tonhão, Pires, Ney, Cafu, Amaral, Edmilson, Zé Mário, Denilson, Sérgio, Adãozinho, Pio, Odair, Celso Gomes, Toninho, Velloso, Demétrius Ferreira, Gilmar… e São Marcos (senti falta do Animal).

Dois Palmeiras entrariam em campo, o time verde e o time branco. O time verde começou com Sérgio, Rosemiro, Tonhão, Cleber e Cafu (que joga um bolão ainda); Pires, Claudecir, César Sampaio e Célio; Reinaldo Xavier e Nei. No banco:  O time branco era formado por Marcos, Eurico, Arouca, Toninho e Chiquinho; Edmílson, Adãozinho, Edu Bala e Ademir da Guia, o Divino; Denilson e Evair. Leivinha e Dudu seriam os técnicos. Tá bom pra você?

O Allianz Parque está 97% pronto, faltam detalhes. Digamos que ele já “tomou banho, se perfumou, se vestiu, e falta só a maquiagem para a festa”. O nosso velho Palestra – o lugar é o mesmo – ficou irreconhecível. Baba, baby!

AllianzParque

De fazer a gente perder o fôlego, né? O local onde fiquei era na curvinha do que seria o “gol das piscinas” (lembra?), e a visão era essa:

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Um mestre de cerimônias deu início ao evento e chamou a galera para a festa. Chamou também Walter Torre, o responsável pela obra que fez do Palestra a maravilha chamada Allianz Parque. O presidente Paulo Nobre foi chamado e apresentou Sir Ademir da Guia… De arrepiar!! O Divino, o Rei Verde, aparecia no campo e no telão do Allianz Parque… e os seus súditos não sabiam se aplaudiam, cantavam, choravam de emoção, ou se faziam tudo ao mesmo tempo. Salve, Ademir da Guia, o Divino! O Allianz Parque estava devidamente batizado pela emoção!

Até um lindo bem-te-vi apareceu e pousou na grade para espiar a festa do Rei Verde… deve ter vindo nos trazer boa sorte.

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E aqueles homens, que ajudaram a fazer o Palmeiras do tamanhão que ele é hoje, entraram em campo trazidos por Evair e Cafu… E nos deliciávamos com os jogadores que pisavam o sagrado tapete verde palestrino e iam aparecendo nos imensos telões. Até os palmeirenses Flávio Saretta e Hugo Hoyama, do tênis e tênis-de-mesa iriam entrar em campo também. A torcida delirava com as apresentações… Evair!! São Marcos! A emoção tomava conta de todos.

Então, Marcos Kleine veio nos brindar com a sua maravilhosa e tão familiar versão do hino palestrino. Em pleno gramado do Allianz, na despedida do Divino, diante dos times em formação, o som da sua guitarra nos emocionava ainda mais. Só quem é parmera sabe… só entendedores entenderão…

Depois, foi Simoninha quem veio, para cantar o Hino Nacional.

E o jogo começou… Ademir toca para Evair… a gente pode com uma coisa dessa?

Era magia pura ver Marcos, Evair, Eurico… e Divino, jogando num time, e Sérgio, Rosemiro, Clebão, Sampaio, Pires, Cafu… e Nei no outro… Quantos momentos palestrinos se misturavam ali, quantas conquistas, quantos jogos, dribles e gols para lembrarmos. A história do Palmeiras em 3D…

A bola, por “herança genética”, parecia reconhecer o dono da festa… ele, magro, elegante, classudo, divino, ainda faz o que quer com ela. Ficávamos maravilhados de vê-lo jogando. Teve um momento em que a bola, lançada em sua direção, simplesmente parou nos seus pés, por iniciativa própria, como se ela sentisse a mesma submissão e adoração que as bolas, suas ancestrais, sentiam diante dele… Que privilégio poder estar ali no Allianz. Que privilégio ser Palmeiras, de tantos craques, ser Palmeiras, do Divino…

Não dava para prestar atenção direito no jogo, porque queríamos ver todos os detalhes, todos os jogadores e não só os que disputavam a bola, e queríamos conversar  sobre o “Evair que fez isso”, o “Clebão que fez aquilo”, o “Cafu que poderia jogar o derby”, o “Divino que sabe tudo”, e era um tal de “olha lá o Sampaio”,  “que lançamento do Edu Bala pra Evair”, “olha a matada do Divino”, “é brincadeira o pivô do Evair?”, “que golaço do Jorginho”, “olha a defesa do Marcos! Ele tem lugar no time ainda”… que delícia tudo isso. Nossa alma verde e branca como nunca.

Denilson fez firula na frente de Rosemiro e caiu na área… pênalti!! O Divino bateu bonito, mas ela foi na trave. E a gente na bronca com o Sérgio, achando que ele tinha defendido.

Uns minutinhos depois, pênalti para o time verde. Ademir, o dono da festa, trocou de camisa com Cafu e foi cobrar – ele podia tudo. Divino e São Marcos… até os anjos desceram do céu pra ver isso… Ademir cobrou lindamente e marcou o primeiro gol do Allianz Parque… GOOOOOOL DIVINO!

Reza a lenda que Marcão teria dito: “Ademir, vai ser um prazer tão grande levar um gol seu.” ‘Ademir, vai ser um prazer tão grande levar um gol seu’ ‘ ‘Ademir, 

Cafu, que parece um garoto ainda, desceu pela direita e tocou para Célio fazer o segundo do time Verde. Reinaldo Xavier marcou o terceiro.

E a torcida pedia: “Cafu, vai para o Pacaembu” – onde o time principal do Palmeiras jogaria à tarde.  E ele diria depois, que “tinha esquecido a identidade, e que não tinha nem uma 3 x4.”.

Na segunda etapa (eram dois tempos de 30 minutos), Velloso entrou no lugar de São Marcos, que virou comentarista e narrador da transmissão. O Divino continuava no jogo. Gilmar foi para o gol do time verde no lugar do Sérgio, Tonhão foi pro jogo também. Depois de alguns minutos, Ademir deixaria o campo (jogou 40 minutos)

Galeano fez o primeiro do time branco, 3 x 1. Depois, foi a vez de Jorginho marcar um golaço, o segundo do time branco, 3 x 2. Reinaldo empataria a partida.

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O jogo acabou, os jogadores receberam medalhas, foram muito festejados pela torcida. Foi tudo pefeito! Os craques palestrinos, a Família Esmeralda, o Allianz Parque, gols e boas doses de emoção… tudo na mais perfeita comunhão.

PARABÉNS, DIVINO ADEMIR DA GUIA!! Muito obrigada por tudo e por tanto!

Depois de ter conquistado 9 pontos, nos últimos 4 jogos, depois de ter sido assaltado pelas arbitragens nos últimos 4 jogos (até mesmo nas suas 3 vitórias seguidas), o Palmeiras foi para Minas Gerais enfrentar o Cruzeiro, líder e melhor ataque do campeonato. Cruzeiro, que, jogando em casa, venceu 11 partidas, empatou uma e perdeu duas.

E um monte de gente, inclusive alguns palmeirenses, profetizava uma tragédia para o Verdão. “Caíram todos do burro”.

Dorival fez o que qualquer técnico faz quando o seu time vai jogar fora, ainda mais quando o adversário é o primeiro na tabela, colocou o time para jogar na defesa e explorar os contra-ataques. Sábia decisão, ainda mais porque o Palmeiras ia pro jogo desfalcado de várias peças. Valdivia, o mais desequilibrante e criativo jogador do Verdão, seria a ausência mais sentida.

Dorival escalou o Palmeiras com Fernando Prass, João Pedro, Tobio, Nathan, Juninho, Renato, Victor Luis, Wesley, Mazinho, Bernardo (titular pela primeira vez) e Henrique.

Eu estava achando que, desta feita, a arbitragem (carioca mais uma vez) não seria tão nociva para o Palmeiras, visto que é notório o interesse das “forças ocultas” em aproximar o time do Jardim Leonor do líder do campeonato. Mais tarde, eu veria que estava certa apenas em parte… prejudicar o Palmeiras nunca deixa de ser a prioridade.

O estádio estava praticamente vazio. Com capacidade para 62 mil pessoas, no início do jogo, o placar mostrava que o público era de 12 mil pessoas – o futebol brasileiro, das armações da CBF e STJD, dos “FluminenCes”,  dos caros ingressos, das cartas marcadas, das arbitragens mandrakes, dos promotores torcedores, da interferência nociva da TV, vai perdendo o apelo com o seu público. E ninguém parece se dar conta disso.

Como era de se imaginar, o Cruzeiro quis botar pressão no Palmeiras já no começo da partida. A nossa defesa, no entanto, parecia segura. Eu tinha a impressão que o Palmeiras, quando pensava em ir pra cima também, lembrava que estava jogando fora, e contra o líder do campeonato, então, se mantinha na postura defensiva. Mas ele não estava de todo errado, quem tinha que sair pro jogo era o confiante “bicho-papão” do campeonato.

E o “bicho-papão” do campeonato começou a esbarrar na marcação do Palmeiras e no “bicho-papão” do gol palestrino…  Everton Ribeiro mandou uma bomba de fora da área, e o Prass se esticou todo mandando pra escanteio. Prass, seu lindo!

Tobio desarmou uma, Nathan desarmou duas… Não ia ser tão fácil para o Cruzeiro quanto muita gente apostara que seria…

Aos 20′,  Everton  Ribeiro cruzou na área, Marcelo Moreno não conseguiu dominar e nem chutar, mas tocou de leve a bola e ela bateu na trave, no rebote, Marquinhos tentou fuzilar Prass, que fez uma defesaça; a bola sobrou para Marquinhos de novo, que encheu o pé e mandou pro gol… Prass defendeu e ficou com a bola. M A G N Í F I C O! Prass também faz milagres!!

Sem Valdivia para criar as jogadas, o Palmeiras quase não tinha força ofensiva. Wesley errava uma infinidade de passes, a defesa, no entanto tratava de segurar as investidas do Cruzeiro. Mas o Palmeiras não era só retranca. Levava perigo nas jogadas pela esquerda, nos cruzamentos de Victor Luís; levou perigo no chute de Juninho de fora da área, a bola tinha endereço certo, mas Fábio conseguiu espalmar e impediu o gol do Verdão.

O juiz deixava de marcar algumas faltas para o Palmeiras, de amarelar alguns jogadores. Dorival reclamou da não marcação de uma falta e levou uma bronca do árbitro – ele não pune a falta, mas pune a reclamação. Deve ser legal esse ‘livro novo de regras da Fifa’…

A força inicial do Cruzeiro ia diminuindo à medida que o tempo ia passando. Só que, aos 36′, Egídio desceu pela esquerda e invadiu a área, Nathan dividiu com ele, e a bola subiu, foi interceptada pela mão do cruzeirense e foi para dentro do gol. O juiz, que milagrosamente viu o toque de mão (ultimamente, as arbitragens não veem os lances em que o Verdão é prejudicado), anulou o gol.

mão na bola Cruzeiro

Espantada porque o Palmeiras não tinha sido garfado nesse lance (as arbitragens nesse Brasileirão 2014 têm ignorado todos os toques de mão dos adversários do Palmeiras. Né, Flamengo? Né, FluminenC?) Eu tinha a impressão que as “forças ocultas” queriam um empate no Mineirão…

Assistindo ao jogo eu chegava à conclusão que, quando um time encaixa, dá certo, pode ir em busca do título até mesmo cheio de refugos, como é o caso dos Cruzeiro… “Cristiano Ronaldo Boliviano”, “Marqueeenhos”, “Dagobambi”…

O Palmeiras ainda tentou chegar em duas oportunidades; duas jogadas de Mazinho, uma para Wesley, e outra para Henrique; o Cruzeiro, por sua vez, parava nos erros de Marcelo Moreno ou nos desarmes de Tobio e Nathan.

Com dois minutos de acréscimo, o juiz encerrou o primeiro tempo.

Pra mim, estava de bom tamanho. O Palmeiras, desfalcado, empatando com o líder do campeonato, na casa dele.  Mas bem que eu queria um golzinho nosso…

Veio a segunda etapa e o Cruzeiro já não era tão incisivo – levou perigo ao gol de Prass numa cabeçada de Ricardo Goulart -, já errava mais passes e não parecia mais o mesmo da primeira etapa, que foi parado pelas mãos de Prass.

Wesley, que pouco ou nada produzia, sentiu cansaço e pediu pra sair. Bruninho entrou em seu lugar.

Mazinho, justiça seja feita, sempre tentando criar alguma coisa, cruzou da esquerda. Henrique ajeitou para Bernardo bater de primeira, da entrada da área.  O chute forte do palmeirense, obrigou o goleiro do Cruzeiro a se esticar todo para conseguir espalmar. O Palmeiras – desfalcado, sempre é bom lembrar – ia tentando beliscar…

O juiz ia amarelando os jogadores… João Pedro, Juninho… Egídio…

Então, aos 29′, Egídio fez uma falta em Bruninho no meio de campo, parando o contra-ataque do Palmeiras. Uma falta pra cartão amarelo. Mas, como ele já tinha cartão amarelo, o árbitro Péricles Bassols se achou no direito de aliviar pro Cruzeiro ao não expulsar o jogador. Se a falta é para cartão,  O ÁRBITRO TEM QUE DAR O CARTÃO, e se o jogador já tomou um amarelo, ELE TEM QUE SER EXPULSO, simples assim.

Dorival Junior reclamou o cartão não dado ao jogador do Cruzeiro. E o juiz expulsou… o Dorival! Veja só o nível da picaretagem nas arbitragens do Brasil. Dorival foi expulso, porque reclamou do cara que fez falta e parou o contra-ataque do Palmeiras. E com o cara que fez a falta… nada aconteceu…

Prass faria mais uma defesa importante quando Ricardo Goulart, de frente pra ele, tentou o gol. No rebote, o goleirão palestrino ainda evitou o escanteio e colocou a bola pra lateral. Partidaça do Prass!!

O Palmeiras não fazia cera, não procurava ganhar tempo para segurar o empate… pelo contrário, mudava algumas peças na tentativa de chegar ao gol de Fábio. Felipe Menezes entrou no lugar de Bernardo. Dois minutos depois, aos 37′, Dorival tirou Mazinho e colocou Mouche.

E nem bem eles entraram… Felipe Menezes, num passe lindo, achou Mouche na área. Ele tocou na saída de Fábio, a bola bateu na trave, na linha do gol e, quando estava entrando, Egídio, O CARA QUE O JUIZ TINHA QUE TER EXPULSADO AOS 29′, evitou o gol – essa é uma das maneiras pelas quais as arbitragens interferem no resultado das partidas.

Finalzinho de jogo. Felipe Menezes puxou o contra-ataque pelo meio e lançou Henrique pela esquerda. Ele, com uma categoria imensa, levantou a cabeça, olhou, e viu Mouche que entrava pelo meio, e então tocou, fazendo a bola correr toda a extensão da área até os pés do atacante. Mouche, de primeira, fuzilou Fábio e guardou!! Um golaço!!

O árbitro amarelou Mouche por tirar a camisa na comemoração… expulsão por reclamação, cartão por tirar a camisa… mas o cartão amarelo do Egídio, pela falta que parou um ataque do Palmeiras, ele não quis dar, né? E, se tivesse dado, o Palmeiras estaria agora com 2 x 0 no placar… (mas não pode falar que o juiz prejudicou o Palmeiras, né? Então, não falo)

Eu disse lá no começo que as “forças ocultas” preferiam um empate, lembra? Então… o juiz deu 5 (CINCO!!) minutos de acréscimo, sem que nada justificasse esse tempo exagerado… deu dois minutos no primeiro tempo… o que houve de diferente no segundo? O gol do Palmeiras?

As “forças ocultas, que pareciam preferir um empate, devem ter ficado felizes…

Aos 47:49, aproveitando o tempo extra que o juiz inventou, o Cruzeiro empatou com Dagoberto… Tivesse dado os mesmos dois minutos da primeira etapa, o jogo teria acabado quase um minuto antes… Reza a lenda, que o jogo terminou aos 49:30 – não precisava mais do tempo, né?

acréscimos

É fácil a vida dos palmeirenses? Jogar contra os caras do apito é bicho feio!

Fiquei uns segundinhos, só uns segundinhos mesmo, aborrecida com o empate do Cruzeiro, que tirou o doce da nossa boca, e que poderíamos ter evitado. Mas não dava pra fazer de conta que não foi um bom resultado sairmos de lá com um pontinho…

VALEU, VERDÃO!! Jogando fora, desfalcado, marcando golaço, e precisando ser garfado até contra o líder do campeonato…

E ABRE O OLHO COM O JUIZ DO DERBY!! QUEM AVISA AMIGO É!

 

Capitão e líder do elenco, Valdivia se torna fundamental na recuperação do Palmeiras no Campeonato Brasileiro

Muito elogiado pelos companheiros e pela comissão técnica, meia comandou o time na virada sobre o Grêmio. Camisa 10 foi o jogador que mais desarmou e mais faltas recebeu na partida (foto: Alex Silva/Agência Estado)

Famoso por suas jogadas de efeito e técnica diferenciada com a bola nos pés, o meia Valdivia vem demonstrando outras qualidades nos últimos jogos do Palmeiras. Com muita dedicação, o camisa 10 ganhou a confiança do treinador Dorival Junior e dos companheiros, conquistou a faixa de capitão e vem sendo um dos líderes do elenco na recuperação da equipe no Campeonato Brasileiro.

No último sábado, o jogador comandou a equipe na virada sobre o Grêmio, por 2 a 1, no Pacaembu, e, além de armar as principais jogadas ofensivas do time, também foi fundamental na marcação. De acordo com os dados do site footstats.net, o chileno foi o atleta que mais desarmou em toda a partida, com cinco roubadas de bola. Como se não bastasse, o Mago também foi o mais caçado em campo, com seis faltas sofridas.

Animado com a melhora do Palmeiras no Brasileirão, Valdivia comentou sobre o seu atual momento. “Eu sempre procuro ajudar os meus companheiros, seja com um gol, uma assistência ou me doando na marcação. Estou me sentindo muito bem fisicamente e quando estou em campo tento dar o meu máximo. Mas o que importa mesmo é que conseguimos três vitórias seguidas, com uma virada muito difícil contra o Grêmio, e estamos saindo de uma situação complicada. Agora precisamos manter o foco porque ainda temos que melhorar bastante”, alertou o meia.

Para comprovar a importância do jogador, é só analisar os número do Palmeiras desde que o camisa 10 retornou ao time. Após à lesão sofrida no jogo contra o São Paulo, no dia 17 de agosto, o Mago jogou seis partidas e o Verdão alcançou um empate (Flamengo), quatro vitórias (Vitória, Chapecoense, Botafogo e Grêmio) e uma derrota (Figueirense), o que representa 72% de aproveitamento, rendimento acima do líder Cruzeiro, que tem 66%. Nesses seis duelos, inclusive, Valdivia contribuiu com muita disposição e quatro assistências.

Para o jogador, a evolução do time se deve a vários fatores, dentre eles, a torcida palmeirense, que vem dando muito apoio à equipe. “Os jogadores estão de parabéns porque estão conseguindo reverter uma situação muito complicada. O trabalho do Dorival também merece elogios porque ele chegou sob muita pressão e está sabendo montar o time e tirar o melhor de cada jogador. Além disso, a torcida é a nossa principal força e está nos dando muito apoio. Sábado o estádio estava lotado e mesmo quando tomamos o gol eles não pararam de cantar e de apoiar”, elogiou o Mago.

Sábado à noite… quase 30 mil pessoas no Pacaembu… Palmeiras x Grêmio  – o time grande, do técnico “isso” “aquilo” (ultrapassado?); do mimimi “Barcos vendido” pra lá, mimimi “Barcos vendido” pra cá… um time do G4…

Uma festa linda, em verde-e-branco… Uma balada de sábado à noite só para palestrinos…

Fiquei pasma ao ouvir a torcida gritar: “Não é mole não, o Felipão afundou a Seleção”. Gritei também; virou adversário é assim mesmo.

O jogo mal tinha começado, e vimos João Pedro descer pela direita e cruzar pra área, o Mago fazer um corta-luz sensacional (nem a Eletropaulo corta luz tão bem quanto ele), e Cristaldo, na cara do gol, chutar por cima. Deus do céu! levantou a bancada toda! Era Dia de Palmeiras mesmo!

Na TV (eu vi depois), o comentarista (Mr. Magoo, é você?) nem viu que foi Cristaldo quem chutou, e meteu o pau no Henrique – ele só se daria conta do engano 15 minutos depois.

E então, a nossa festiva e alegre torcida começou a ver a partida tomar uns rumos estranhos… Felipão, com a sua tática ultrapassada, colocara o time em campo para quebrar os palmeirenses, Valdivia principalmente. E a arbitragem lhe concedia alvará.

E se tivesse dependido da arbitragem, o Grêmio teria vencido – isso é muito sério, e tem acontecido muitas vezes com o Palmeiras ao longo deste campeonato.

Sandro Meira Ricci deixou o Grêmio abusar da violência. Demorou para expulsar Barcos, deixou de expulsar o violento Fellipe Bastos, deixou de expulsar (por que não?) Pará, que agrediu Cristaldo, deixou de assinalar o braço na bola, dentro da área, de Geromel… e, no comecinho da segunda etapa inventou uma penalidade para o Grêmio. Jogou pouco o juiz, né? E ao final da partida, pasme, os jogadores do Grêmio e até a imprensinha, sairiam falando que o Palmeiras tinha sido beneficiado… só se foi pelos gols de Mouche e João Pedro.

Vejamos…

Com 8′, Fellipe Bastos atingiu Valdivia, por trás, na cara do juiz, e nada de cartão. E já era a segunda pegada desleal que ele dava no Mago. O juiz só advertiu o jogador (imagina se fosse o contrário?). Trinta segundos depois, o mesmo Fellipe Bastos faria uma outra falta, dura, dessa vez, em Victor Luís. E só então o juiz lhe deu amarelo. Graças a Sandro Meira Ricci, o jogador do Grêmio já estava no lucro, assim como o seu time. O narrador ria e dizia: “ele não perde a viagem”, “já gastou todas as fichas com o Sandro Meira Ricci”; o comentarista, de pronto, disse que “o cartão foi merecido”. E não tinha como não ser, né? Duas faltas desleais, no intervalo de 30 segundos…

A torcida via o Palmeiras buscar o gol, jogar melhor no meio campo, mas o Grêmio queria bater, e o juiz deixava. Jogada do Palmeiras  na entrada da área, Henrique foi obstruído por Pará, e Sandro Meira Ricci nada marcou; “Mr. Magoo”, o comentarista, disse que não foi nada. Vai vendo… e tínhamos só 10′ de jogo…

Lúcio e Barcos se estranham,  batem boca, e os dois levam cartão amarelo.

Jogo pegado, o Palmeiras melhor, a torcida fazendo um barulho danado, jogando com o time…

Cristaldo foi agredido por Pará, e o juizão… nada! Na TV diriam que foi enrosca-enrosca (toma vergonha, imprensinha!)… veja na imagem abaixo, como o Pará se esticou todo, pra “se enroscar” no Cristaldo. Poderia um palmeirense se “enroscar” assim com um adversário, sem ser expulso? No Pacaembu a torcida ia à loucura com a arbitragem tão favorável ao Grêmio.

Pará-agressão

Mas, se você ler as notícias, nem saberá que Pará agrediu Cristaldo.

Pará-erra-o-drible

Valdivia, caçado em campo, apanhava de tudo quanto era jeito, Outros palmeirenses também sofriam faltas duras. Felipão ainda não aprendeu que isso não funciona mais…

O Verdão fazia boas jogadas… Valdivia com Cristaldo; Wesley arriscando de longe e a bola passando pertinho… João Pedro cruzando com perfeição e Cristaldo quase guardando de cabeça… A torcida, apesar de furiosa com Sandro Meira Ricci, que liberara as pancadas gremistas, gostava do Palmeiras que via, e não parava de cantar. Lindo demais!

Fellipe Bastos continuava batendo impunemente. Deu uma pegada criminosa em Valdivia (chutou a canela direita do Mago e deu uma joelhada na coxa esquerda, tirando o jogador do chão) e o juiz só marcou a falta. Já era a quarta dele  no Mago. “Mr. Magoo” diria que o juiz não expulsou Fellipe Bastos nesse lance, porque ele exagerara no amarelo dado anteriormente ao jogador do Grêmio. Como assim, Mr. Magoo, você não tinha dito que o cartão foi merecido? Exagero é um jogador tão violento ficar em campo. A imprensinha sendo condescendente com a pancadaria do Grêmio, aliviando pro brucutu Fellipe Bastos, e legitimando a péssima arbitragem de Sandro Meira Ricci, que deixava o Fellipe Bastos bater à vontade, mas já tinha amarelado Valdivia por reclamar das botinadas.

Fellipe-Bastos-chuta-Valdivia

 

FellipeBastos-acerta-ValdiviaFellipeBastos-acerta-Valdivia1 FellipeBastos-acerta-Valdivia2 FellipeBastos-acerta-Valdivia3 FellipeBastos-acerta-Valdivia4

Em meio à pancadaria, o Palmeiras jogava futebol. Victor Luís cobrou falta… e a bola tirou tinta da trave! O gol palestrino era questão de tempo…

Felipão, vendo que Fellipe Bastos exagerava na violência, e que talvez a cumplicidade do árbitro não durasse pra sempre, acabou tirando o “açougueiro” de campo aos 28’… do primeiro tempo!!! Até Felipão achava que ele estava merecendo ser expulso, menos a arbitragem, o narrador e o “Mr. Magoo”.

E se não tem tu, vai tu mesmo… Saiu o açougueiro, ficou o mecânico. Ramiro acertou Valdivia, por trás, pra estourar seu tornozelo (e o juizão vendo tudo e fazendo nada) – desse jeito, o Mago vai ter que trazer um fisioterapeuta de Júpiter, porque só o de Cuba não vai dar conta.

Ramiro-agride-Valdivia

É criminoso o que fazem com Valdivia em campo, e mais criminoso ainda é ter comentaristas que justificam às caçadas ao Mago, as agressões, dizendo que ele se joga, que provoca. Provoca como, com a beleza do seu futebol? Fosse hoje, diriam que Garrincha deveria entrar na porrada? Que era folgado, que provocava? Neymar merece ser quebrado em campo? O futebol arte de Valdivia, parado na botinada, e com o consentimento dos árbitros; o futebol arte indignando os “profissionais” de imprensa… Mas não é aqui o País do Futebol? E ter talento é crime agora? Se o talentoso jogar no Palmeiras, é crime sim. E inafiançável!

Barcos, que já tinha amarelo, fez uma falta feia em Tobio, e o juiz, que tinha que ter expulsado o milongueiro nesse lance, deixou passar – os árbitros nunca são “tolerantes ” assim com os palmeirenses. Por que será? Na transmissão da TV, sem criticar a deslealdade de Barcos, “Mr. Magoo” diria apenas que “era duelo de argentinos”. E, por isso, um dos argentinos pode quebrar o outro?

Barcos-entrada-desleal-em-Tobio

E a torcida, enfurecida, gritando “Ei, juiz, vai ….”, constatava que o “modus operandi” da arbitragem contribuía para o Palmeiras ser minado nas suas forças e para o adversário se encher de gás – essa dinâmica tem se repetido em quase todas as partidas do Verdão. A gente quase morria de raiva na bancada. Na TV, “Mr. Magoo”,  afirmou que Barcos deixou o pé, e depois disse que ele atingiu meio sem querer. Quem deixa o pé, deixa porque quer deixar, né?

Logo em seguida, num ataque do Palmeiras, Geromel deu um carrinho em Victor Luís, na linha de fundo, e a bola foi interceptada pelo seu braço. O juiz não marcou nada. O “poste” de linha de fundo nada viu (quando é para desmarcar penalidades do Palmeiras eles veem até o que não viram); O comentarista disse que não foi nada, que para dar carrinho o jogador tem que por a mão no chão mesmo (Mas parou a bola, né?).

Geromel-para-a-bola-no-braço1

No último minuto, Henrique, de cabeça achou o ângulo, mas o goleiro conseguiu espalmar.

No futebol, o Grêmio, do G4, não dava nem pro cheiro mas a arbitragem o ajudava demais. Nosso coração jogava com o Verdão e tentava ficar imune à raiva que o árbitro nos fazia sentir.

No começo da segunda etapa, o Palmeiras veio pra cima, e o Grêmio tratava de se defender . Mas, aos 8′, o juiz, o mesmo que nada vira no toque de Geromel, achou uma bola no braço de Valdivia e marcou pênalti.

mão-na-bola-Grêmio

pênalti-inventado-Sandro-Meira-Rici

O comentarista disse que era pênalti claro, que “Valdivia foi imprudente”, “subiu com braços abertos, o que ele vai fazer com braços abertos?” (Será que o comentarista consegue saltar, pegar impulsão para sair do chão sem abrir os braços, sem usá-los para impulso e equilíbrio? Percebe a diferença do comentário que inocentou Geromel, e do que incrimina Valdivia?) Comentário venenosinho… Barcos, que nem deveria estar mais em campo, desde quando atingira Tobio, cobrou a penalidade e abriu o placar, e acho que só não foi comemorar com o juiz porque ficaria chato.

Em desvantagem, o Palmeiras, mesmo jogando mais que o Grêmio, teria que superar a violência do time do sul e a arbitragem, pra lá de tendenciosa, se não quisesse sair derrotado.

Juninho mandou a bola na área, mas o zagueiro mandou pela linha de fundo; escanteio cobrado por Victor Luís, e Valdivia quase faz de cabeça…

Barcos deu uma pegada desleal em Cristaldo (Cristaldo anda apanhando bastante também), na lateral do campo, e foi tardia e merecidamente expulso. O melhor de tudo foi vê-lo saindo de campo, sendo devidamente “homenageado” pela parmerada toda: Ei, Barcos, vai …..!!! Tchuuuuupa, Tamoxunto!

Barcos-pegada-Cristaldo

Barcos-expulso

 

Aos 20′, Dorival sacou Juninho para a entrada de Mouche…

Aos 22′, Mouche incendiava o Pacaembu… Na cobrança de falta, o Mago (que partida fazia El Capitán) levantou a bola na área, Henrique tocou, e o predestinado Mouche, encobrindo todo mundo, guardou!! Tchuuupa, juiz!

Que emoção, meu Deus! A torcida, enlouquecida de alegria, via o Mouche, mais enlouquecido ainda, sumir no abraço dos seus companheiros. Na bancada. todo mundo se abraçava também. Poucas coisas na vida são tão redentoras quanto gritar um gol do seu time. Eu não conseguia conter a emoção, as lágrimas, deliciosas, vinham comemorar o gol também.

O Pacaembu inteiro – até o Grêmio – sabia que o Palmeiras ia buscar a vitória, o Pacaembu inteiro sentia que, comandado por Valdivia, protegido por Prass, e no empenho do time todo, o Palmeiras que víamos ali, tinha a alma daquele nosso Palmeiras, tão amado e conhecido, e com o qual tanto sonhamos nesses tempos difíceis.

Seis minutos depois do gol, um passe “daqueles” do Mago, encontrou Mouche na área, e ele quase fez o segundo…

E se o Pacaembu ‘ardia em chamas’ desde os 22′, o garoto João Pedro faria o estádio explodir aos 29’… nossa criança, de 17 aninhos, e futebol de 27, pegou uma sobra fora da área, dominou, avançou com a bola, driblou o adversário e, ainda de fora da área, meteu a bola na rede do Grêmio, no cantinho do goleiro, e decidiu a partida. GOD BLESS THE CHILDREN!!

Pode acabar juiz, pode roubar (mais) também se quiser, hoje, ninguém tira esses três pontos do meu time!

O Palmeiras comandava a partida, tocava a bola…

Valdivia desceu pela esquerda, cruzou fechado, e o goleiro precisou de dois tempos pra defender… Valdivia dominou a bola na linha de fundo, parecia segurar o jogo, mas  entrou na área e encheu o pé, a bola desviou no zagueiro e quase sai o terceiro. Dá-lhe, Mago!!

O tal Ramiro (o cara-de-pau sairia reclamando do juiz ao final do jogo), que já tinha dado uma pegada desleal em Valdivia, levou um chute no vácuo e desceu o sarrafo nele, e só então, quando deveria estar recebendo o segundo amarelo, foi que levou o primeiro. O estádio (quase) inteiro gritava: Eô, Eô, o Valdivia é um terror!! E o Mago foi ovacionado, de novo, quando deu lugar à Bernardo.

E então, o juiz (desistiu) encerrou a partida. Uma partidaça do Palmeiras. Uma partida (mais uma) em que ele teve que vencer o time adversário e o time do apito e das bandeiras…

A torcida, com sorrisos enormes, aplaudia o Palmeiras, comemorava feliz, saía cantando. E o Imortal… ah, esse estava mortinho da Silva…

VALEU, PALMEIRAS!

Existem sextas-feiras 13… e existem quintas-feiras 13º,  domingos 12º…

Bastaram 3 vitórias seguidas e o Palmeiras saiu do Z4 e subiu umas boas posições na tabela… bastou Valdivia, voltar ao time para que o futebol do Palmeiras começasse a apresentar qualidade… bastou Prass voltar, para que o nosso gol passasse a ter fechadura e cadeado…

Bastou a torcida acreditar e apoiar…

E aquele time “ruim”, “pior de todos”, “de pernas-de-pau” (a imprensinha – ela anda tão canalha ultimamente – vendeu isso pra nossa torcida, e  um monte de gente comprou), aquele time tão execrado e, propositadamente, diminuído por algumas bocas, tem a melhor campanha do segundo turno. Mesmo tendo sido assaltado seguidas vezes pelas arbitragens.  Tchuuupem essa manga!

Pra mim, não importa a fase, não importa a situação… uma vitória do Palmeiras enche de luz o meu mundo. Tenta imaginar 3 vitórias  seguidas… 

Início de Outubro, quinta-feira, às 19h30, quase 16 mil pessoas estavam no Pacaembu, para ver o Palmeiras golear, de virada, a Chapecoense por 4 x 2; para ver Henrique marcar 3 gols e virar artilheiro do campeonato (ele, tão “ruim”, do time “pior de todos”, rendendo mais que os badalados centroavantes dos “quartetos” e times “melhores” por aí); pra ver Valdivia sobrar em campo (foi o melhor da partida) e esbanjar categoria como capitão e líder do time; para ver o árbitro deixar de marcar duas penalidades claras a favor do Palmeiras; para ver o nosso melhor jogador, ser caçado em campo, com o consentimento de Vuaden, o juiz (de cada 5 faltas sofridas pelo Mago, os árbitros costumam marcar uma, repare); para ver Cristaldo ser pisado, e o mesmo Vuaden dar lateral para a Chapecoense, ignorando a falta feia… para ver um monte de outras faltas deixarem de ser marcadas contra o visitante; para ver o Palmeiras – ainda meio inseguro, é verdade -, jogar muito bem (Valdivia arrasou), e, abraçado pela sua torcida, e, mesmo tendo sido assaltado pela arbitragem, enfiar os três pontos no bolso e dar adeus ao Z4…

Veja os lances das penalidades ignoradas pelo árbitro. Aos 9′, do primeiro tempo, João Pedro dribla o marcador na área e é parado com falta. Vuaden teve totais condições de ver o lance e não marcou porque não quis (E POR QUE NÃO QUIS??). Repare, o zagueiro esquece a bola e pega o jogador. E isso é pênalti sim!

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A regra de “mão na bola/bola na mão é falta”, continua não valendo para qualquer time que esteja enfrentando o Palmeiras. A infração aconteceu, o time inteiro do Verdão – a torcida também – reclamou o toque ao mesmo tempo, e quando todo mundo vê e reclama ao mesmo tempo… a gente sabe que foi, né? Mesmo com a imagem embaçada, se pode ver que ele usa a mão na tentativa de dominar a bola.

Pênalti-Chapecoense Pênalti-Chapecoense-time-pede

Depois dessa vitória tão importante, o Palmeiras, com Prass de volta ao gol, graças a Deus, foi ao RJ, enfrentar o Botafogo, que o juiz tanto quis ajudar (de tão vazio o estádio, eu tinha a impressão que a torcida local vestia azul e amarelo, a cor das cadeiras)…

A barulhenta torcida palmeirense, que o “comentariXta” Roger (que porre esse cara), “jurava” que era do Botafogo e seria o diferencial do jogo, viu o Palmeiras jogar mais que o dono da casa; viu Valdivia (melhor da partida, de novo) colocar os companheiros na cara do gol várias vezes e fazer uma jogada de Mago para Henrique marcar um golaço; viu Prass trancar o gol à sete chaves…

Viu também soltarem as “correias” pra cima do Verdão, e o juiz – doido para empatar o jogo -, começar a apitar só em “carioqueish”; viu Tobio levar um chute no peito e o “comentarishta” dizer que foi lance involuntário; viu Junior César fazer uma falta em Valdivia, o juiz dar amarelo para o… palmeirense(!?) e o “comentarishta” pedir a expulsão do Mago (expulsão, por sofrer uma falta?); viu uma bola bater no peito de Tobio, e a TV mostrar “n” vezes a jogada, na tentativa de encontrar um toque de mão que não existiu; viu o Mago, caçado em campo – com a permissão da arbitragem -, sofrer duas faltas duras, do mesmo jogador, o infrator nem amarelo levar, e o “comentarishta”, claro, dizer que foi lance normal; viu o Juninho levar amarelo por uma falta que não cometeu…

Assim, assaltados em todos as partidas, é bem mais difícil, não é mesmo?

Na imagem abaixo, você verá que o estagiário da Globo teve a cara de pau de colocar um título na notícia que é exatamente o oposto do que a imagem mostra. Valdivia “empurrou” tanto Junior César, que até se “desequilibrou no braço esticado do adversário”, e no corpo que o adversário usou para pará-lo, quando ele ia claramente atrás da bola…

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E pensar que o “comentariSHta” queria a “eSHpulsão” do Mago…

Tem picaretagem demais nesses comentários futebolísticos atuais – o cartão amarelo, dado injustamente a Valdivia, certamente prejudicará o Palmeiras mais à frente, quando ele ficar desfalcado do diferencial do seu time (sem contar que o segundo julgamento do Mago, cirurgicamente marcado para o dia 22, pode tirá-lo de campo  no Derby. Mas o Guerrero-COR acabou sendo só advertido pelo STJD por uma cabeçada no jogador do Grêmio).

Eis o “lance involuntário”, que o “comentarishta” alegou, que, por ser “involuntário” não era falta (!?)… (eles aliviam pra uns e “pesam” pra outros do jeito que bem entendem, do jeito que o coração torcedor, a conveniência e a falta de profissionalismo determinarem. Preste atenção aos comentários nas transmissões que você acompanhar)

Tobio-agredido

 

E mesmo com o “carioqueish” do apito, e os péssimos comentários da TV, o torcedor palestrino, feliz da vida, viu o Palmeiras sair do RJ com os três pontos… para “deXgoXto” do juiz (ele inventou 5 minutos de acréscimo!!) e “doSH comentariSHtas”…

Duas vitórias seguidas, importantíssimas, e, por causa das arbitragens mais difíceis de serem conquistadas.  E o Palmeiras, que tem sido prejudicado pelos árbitros em todos os jogos, subia mais um pouquinho na tabela. Nosso coração já podia bater mais distraído…

Mas ainda havia quem dissesse que os times vencidos pelo Palmeiras eram pequenos, fracos…

E lá fomos nós enfrentar o Grêmio, que estava no G4…

Queria falar sobre as três vitórias juntas, mas,  o que aconteceu nesse jogo foi tão surreal, foi tão omitido pelas “imprenseiras” bocas, que a história dessa partida vai ser contada na próxima postagem.

Eu sempre me questionei se os motivos da perseguição da imprensa esportiva a Valdivia – desde 2007 – eram apenas ranço dos jornaleiros gambás e bambis pelos desgostos que ele já havia lhes proporcionado, balançando, ou ajudando a balançar as redes dos seus times; se era ranço por ele ter devolvido as provocações que lhe foram feitas, por ter sempre uma resposta pronta para as levianas perguntas que muitas vezes lhe são feitas; se era fruto da costumeira perseguição ao Palmeiras… ou se tinha algo mais…

Ultimamente, a impressão que tenho é que como ele é o jogador que faz o Palmeiras ter mais qualidade em campo – e isso é indiscutível -, como ele pode ser o diferencial para o Palmeiras sair dessa situação  (jogar num time cheio de craques é fácil, benhê, ser o único craque do time é outra história), os “torcedores adversários profissionais de imprensa”, desejosos de ver o Palmeiras mais fraco, não economizam nas “tintas” com que pintam o jogador de bandido…  e por qualquer motivo.

Isso, sem contar os interesses dos politiqueiros – e tem muita gente da imprensa que ajuda nisso – pois se o Palmeiras escapar, vai atrapalhar os planos de eleição de alguns… e se Valdivia pode ajudar o Palmeiras a escapar… pau nele!

Seja qual for o motivo oculto nisso (deve ser tudo junto e misturado),  tudo o que se faz contra um jogador do Palmeiras, seja ele quem for,  se faz contra o Palmeiras, não é mesmo? E deve ser por isso que, jogar a torcida palestrina contra o cara que pode ajudar o time a escapar, passou a ser o passatempo principal de alguns (a torcida cai como um patinho na artimanha dos “imprenseiros” torcedores de times rivais do Palmeiras)…

E a “press”, do alto dos seus “benjaminianos” e “norieguenses” comentários, com seus “jucas” todos, está tão ávida por ver o Palmeiras queimar a sua única esperançazinha, ávida por execrar e “demonizar” o craque do Palmeiras (sim, ele é o craque do time, o único), que esquece o que lhe é pertinente como imprensa esportiva, e passa a atacar o caráter do jogador (será que a imprensinha não tem vontade de questionar o caráter de alguns dos seus “profissionais”?), jogando definitivamente a ética e o profissionalismo no lixo – nem falo dos diplomas de Jornalismo, uma vez que nem todos os “jucas” os possuem.

E seja para elogios ou para críticas, há que se ter o mínimo de coerência. Senão, fica parecendo vigarice, como aqueles paspalhos torcedores, que se dizem promotores do STJD, andam fazendo parecer. Parabenizam um jogador que xinga a CBF na TV, em horário nobre, mas puniram Deola um dia, por ele, nas entrelinhas de um tweet, fazer uma crítica à FPF; punem o gandula do Palmeiras, mas a gandula, que chamaram de gostosa, e que fez o mesmo que o gandula do Palmeiras fez, não recebeu punição alguma; absolvem pisões de uns, punem o do Mago; dão dois jogos para o Airton, que pisou a cabeça de Pato; mas querem aumentar a pena de Valdivia… Quanto abuso de poder (tá na hora dos torcedores se unirem e reclamarem desse tribunal na Fifa. Tá na hora dos torcedores pararem de jogar o joguinho dos “imprenseiros”)!

Na última, e desastrosa, partida do Palmeiras, quando ele tomou 3 gols em 4 minutos, e foi derrotado pelo Figueirense, Valdivia, quando o Palmeiras vencia por 1 x 0, perdeu um gol (outros jogadores também perderam), por preferir passar a bola para o atacante ao invés de finalizar. A imprensinha tratou de eleger só o gol perdido por Valdivia como o motivo causador da derrota (ele foi um dos motivos, mas não “o” motivo). E esqueceu/isentou as vaciladas da nossa defesa e do nosso goleiro, que propiciaram três gols ao adversário.

“Culpa”, “culpado”, “erro” e “irresponsabilidade” era o que mais se lia nos portais…

 

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(O Corinthians não chuta… quem não chuta?)

 

No entanto, na derrota do São Paulo para o FluminenC, derrota que reduzia muito as chances de título do clube paulista, as manchetes não traziam culpado algum. Isenção total para os jogadores, mesmo com muitos erros cometidos. Mas, se formos seguir a lógica ridícula dos “imprenseiros”, esses culpados existiram sim…

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Três bolas foram no gol, e entraram… o goleiro aceitou as três… Imagina se esse goleiro fosse um certo chileno que conhecemos?

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A defesa tomou 11 gols em 4 jogos… “ah, mas pela proposta ofensiva do time é é normal tomar mais gols…” Bulllshit!! Enganation! Além disso, ninguém dessa defesa inoperante tem nome??

O Palmeiras perde, e a culpa é do Valdivia, que não fez um gol… o São Paulo perde e a pontaria é ruim… pontaria de quem? Onde estão os nomes? Se a torcida não ler nome algum, ela não fica brava com ninguém em especial, né?

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Uma partida horrorosa dos bambis – mais uma -, no título da notícia fica só parecendo um acidente. E primeiro vêm os “dribles bonitos” só depois a pontaria ruim e os vacilos (leia-se “erros”) na defesa…

A notícia diz: “Ganso e Pato trocaram dribles bonitos, mas na hora de colocar a bola na rede deixaram a desejar”… mas o Valdivia é irresponsável, bandido, criminoso, palestino, vai morar na Faixa de Gaza, só porque perdeu um gol, mas, os jogadores bambis, com seus dribles e erros na hora de finalizar, tudo bem?

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Imagina o meia do Palmeiras não criar absolutamente nada, e errar 11 passes num jogo em que seu time foi derrotado e vê a disputa do título acenando adeus? Imagina o “custo x benefício”?

Mas “Ganso é o principal maestro (!?1?) do time, é natural que esteja mais exposto ao erro” diz a notícia… Valdivia, que é o principal jogador do Palmeiras não está mais exposto ao erro por esse mesmo motivo? E olha que o Ganso tem a companhia de vários medalhões; Valdivia não tem!

Você percebe o joguinho de palavras para se “dourar a pílula de um”, e “desdourar a do outro”?

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Kaká, o cara de seleção, que jogava na Europa (ninguém queria mais ele lá), medalhão, saiu na cara do goleiro e perdeu um gol tentando dar passe de calcanhar? E quando o jogo estava 0 x 0. Quem perde gol quando pode dar uma vantagem ao seu time não é irresponsável, culpado?  Ele não é irresponsável e nem culpado, “press”? Por que ?

E o Pato, que preferiu tocar para Kardec?

 

Culpa-bambis

E eles não têm culpa alguma pela derrota dos seus times… como adjetivar essa imprensinha?

 

E nem no jogo dos “itakeras”, que se distanciou do G4,  teve culpado… a imprensa isentou/aliviou pra todo mundo…

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O time perde, por 1 x 0, por um pênalti infantil cometido por Elias, e ele só prejudicou… não foi “culpado”, “irresponsável”, não carregou a culpa pela derrota…

 

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O pênalti foi infantil, a tarde decepcionante… tadinho do Elias, né? Culpado mesmo é só o Valdivia…

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Nossa, o Malcom correu na partida, mas “faltou precisão”  (faltar precisão é o mesmo que “errar na hora do chute”)…  o Guerrero (ele perdeu um gol feito, você verá a seguir) foi uma vítima na derrota… tadinho x 2.

Culpa-gambá-Malcom

 

Olha só… o Malcom ao invés de chutar para o gol, tentou passar para o meio da área (!?) e, ainda por cima meteu a mão na bola, estragando a possibilidade de gol… mas irresponsável e culpado pela derrota é só o Valdivia mesmo…

 

 

Culpa-gambá

Os “itakeras” perdem, se afastam do G4 (na ocasião, tinham ido para 7º lugar), Guerrero fura na hora de chutar a gol, perde a melhor chance na partida, e tudo bem? Culpado mesmo é o Valdivia, aquele “bandido”, “irresponsável”…

Ah, mas o Palmeiras está numa situação pior, por isso falam só do Valdivia…

É???

2013, gambás e bambis, rondando a zona de rebaixamento durante o campeonato todo, se enfrentaram (acabariam a 4 pontos da degola, mesmo com algumas ajudas da arbitragem). Ceni perdeu uma penalidade, e Sheik perdeu um gol cara a cara com o goleiro, “pecou pela falta de pontaria”. Um resultado bem ruim na ocasião para as duas equipes.

GolPerdido-Sheik

 

E aí, a gente lembra do goleiro Barbosa, da Copa do mundo perdida para o Uruguai em 1950, que virou e foi “bandido”, “culpado” até morrer, por causa de uma falha na final…

E aí, a gente lembra do Zico, ferrando o Brasil nas quartas-de-finais da Copa de 86, porque bateu mal uma penalidade, que colocaria o Brasil à frente do placar… lembra de  Sócrates e Júlio César, que fizeram o mesmo na disputa de pênaltis ocasionada pelo erro anterior de Zico… e não teve nenhum bandido, nenhum culpado… nenhum irresponsável…

É a imprensa esportiva (e não só a esportiva), fazendo você gostar e odiar quem ela quer que você goste ou odeie…Fazendo você achar o que ela quer que você ache…

Valdivia é cai-cai, Neymar é vítima das botinadas… Valdivia é irresponsável (Edmundo, Diego Souza, Vagner Love, até Alex(!!) também eram um monte de coisa); Luís Fabiano precisa de psicólogo, Sheik é admirável, Ganso é maestro… Henrique erra a finalização;  Pato perde o gol por causa do gramado (gramado feio, bobo e malvado)… O Palmeiras tem dívidas, não tem dinheiro,  mas os gambás sonegam impostos, há anos… por opção…

Cabe a nós se queremos concordar com isso ou se queremos pensar com a nossa própria cabeça.

Eu não concordo!

 

Depois da bela partida diante do Vitória (acabei nem falando dela aqui), do futebol bonito, dos belos gols, do jogo sem sustos, sem atropelos, sem gol tomado,  sem “fio desencapado”, com passe “de costas”… depois de uma noite de alegria, estávamos todos confiantes para a partida seguinte diante do Figueirense.

Mas, abriram a Caixa de Pandora e todos os “monstros” escaparam…

Dorival mandou a campo Deola, João Pedro, Gabriel Dias, Nathan, Victor Luis, Renato, Marcelo Oliveira, Diogo, Valdivia, Cristaldo e Henrique.  Henrique, seria o centroavante isolado à frente, para ser municiado por Diogo, Valdivia e Cristaldo, armados no meio de campo; o já conhecido 4-2-3-1. Na zaga, talento e vontade da garotada, mas também muita inexperiência. Com 21 anos e 20 partidas no profissional, Victor Luis era o atleta mais experiente da defesa do Palmeiras.

Chovia bastante…

O “serviço de primeira” lá do SporTV, ao mostrar a escalação do Palmeiras, usou a foto de Everaldo(FIG) como se ele fosse Cristaldo. Olha o nível…

Cristaldo-by-SporTV

No primeiro minuto de jogo, Valdivia levou uma cotovelada e o árbitro nada marcou. Na TV, mesmo vendo o replay com a cotovelada dada com vontade, Milton Leite diria:“até sobrou um braço na cara dele, mas aparentemente o jogador não teve a intenção”. Dobrou bem o braço e meteu o cotovelo… e foi sem intenção? Se fosse o contrário, teria intenção, mereceria expulsão, né Milton “só podia ser gambá” Leite?

Valdivia-leva-cotovelada1

Dois minutinhos depois, Henrique tocou lindamente para Diogo arriscar da entrada da área, mas o goleiro mandou pra escanteio.  Um início de jogo muito auspicioso para nós…

Valdivia era caçado em campo – até os 20 minutos aproximadamente, sofreria três faltas duras (fora as outras, menos desleais),  uma delas, a cotovelada do primeiro minuto, e nenhum adversário levaria sequer amarelo. Os idiotizados narrador e comentaristas da transmissão achavam tudo normal e “segue o jogo”.

O jogo era de muitas faltas (o Palmeiras apanhava muito mais do que batia), o gramado pesado… e, por isso mesmo, os erros de passe apareciam e a criação das jogadas ficava comprometida.

Mas o Palmeiras ia pra frente, tentando buscar o gol. As melhores jogadas de ataque saíam dos pés do Mago, Cristaldo e Diogo, sempre buscando Henrique, o “1” do 4-2-3-1 de Dorival Júnior. Lá atrás, quando o Figueirense aparecia, encontrava uma defesa segura. Nathan jogava certinho, com confiança…

Falta em Cristaldo, falta em Henrique… e nada do juiz marcar… Valdivia sofreu uma falta desleal, na cara do juiz, mas sabe quem levou amarelo? Marcelo Oliveira, que, na sequência, parou o jogador do Figueirense com falta. A cartão para o catarinense, o juiz, que deu vantagem para o Palmeiras no lance, preferiu deixar no bolso (mas não teve como “esquecer” de amarelar Paulo Roberto, no minuto seguinte, por uma falta dura em Victor Luís). O Figueirense fazia muitas faltas.

E haja saco para aguentar as piadinhas dos “humoristas” da transmissão, e a sua ignorância futebolística – não é porque o juiz deu vantagem, que ele tem que deixar de dar cartão para quem faz uma falta dura, né seus manés? E pensar que a gente tem que pagar para poder assistir ao SporTV…

Valdivia cobrou falta e mandou a bola na área, a zaga tirou e a sobra ficou com Cristaldo, ele cruzou, o zagueiro furou, e Henrique chutou pro gol, mas o chute foi fraco, e ficou fácil a defesa do goleiro. Com a bola molhada podia até ter dado certo…

O Figueirense fez uma tentativa, Nathan estava esperto e tirou a bola da nossa área. Verdão foi pro ataque, Valdivia deu um belo passe pra Cristaldo (eles começam a se entrosar), mas ele chutou na rede pelo lado de fora… Furada de Thiago Heleno, João Pedro pega a sobra e toca pro Mago, ele tenta surpreender o goleiro com chute colocado, mas a bola sai à direita… Valdivia lança Henrique, que vai até a linha de fundo, tenta bater pra trás, mas é interceptado… O Palmeiras, marcando bem e se insinuando no jogo… mas precisava achar o “último atalho”…

E não é que o Cris achou? Diogo fez uma ótima jogada pela esquerda, cruzou pra trás procurando Henrique, que deixou a bola passar para Cristaldo; CR9 girou e chutou forte, bonito, e ela foi morrer no canto direito do goleiro. CRISTALDO, SEU LINDOOO!

O Palmeiras, que cadenciava mais o jogo depois do gol, tentou engatar mais uns ataques, mas sem muito perigo. E antes que o juiz apitasse o final do primeiro tempo, Renato, dando lugar a Bruninho, saiu lesionado e chorando… e nós, tão felizes estávamos, tão desavisados, nem percebemos que abriam a caixa dos nossos pesadelos…

Nos primeiros minutos da segunda etapa, depois de tentativa de Henrique, Bruninho tentou de longe, mas a bola foi pra fora… no minuto seguinte, em contra-ataque do Verdão, Valdivia dá um passe lindo pra Cristaldo, colocando-o na cara do gol, mas o Cris chutou em cima do goleiro…

O Palmeiras ia pra cima, trocando passes Diogo lançou Cristaldo, que tocou para Marcelo Oliveira, que chegava pelo meio; mas  a defesa do Figueirense afastou…

Mesmo tendo errado muito mais passes, o Palmeiras tinha finalizado mais e tinha desarmado muito mais também (28 x 7), o que explicava a sua superioridade em campo,  mas o Figueirense, a pedido de Argel, jogava mais adiantado.

No campo pesado, alguns jogadores do Palmeiras pareciam extenuados – Diogo era um deles -, e Dorival demorou a se dar conta disso. Os atacantes, improvisados como meias, já não conseguiam render muito. Dorival demorava pra substituir… os “monstros” saíam da caixa…

Aos 22′, troca de passes entre Valdivia, Cristaldo, Marcelo Oliveira, e a bola voltou para Valdivia, de frente para o goleiro. Ele tentou abrir para Henrique que entrava pela direita, mas o zagueiro ficou com a bola, matando a nossa oportunidade.  A gente quase gritando gol… putz… não pode!!!

Não se pode perder uma chance de gol, de jeito nenhum! Valdivia deveria ter tentado fazer o gol (se ia fazer eram outros quinhentos). Viu a brecha tem que bater, não podemos desperdiçar nada, ainda mais nessa situação. A opção foi um erro, mas não foi um crime. Não dá para culpar Valdivia, com exclusividade, pelo resultado final (outros gols foram perdidos por outros jogadores na mesma partida, outros erros foram cometidos). Tem vários culpados nessa história. Valdivia é um deles, sim, não é o único. Tentou enganar o goleiro, o goleiro não entrou na dele, saiu bem, fechando em cima dele, e então escolheu passar para Henrique.

Mago-chute1

Essa jogada é típica do Mago e a aconhecemos muito bem. Vimos ele fazer o mesmo em tantas outras oportunidades – na Copa do Brasil 2012, por exemplo, com o gol escancarado à sua frente, deu de bandeja para Luan marcar… e, na ocasião, todo mundo o elogiou pela jogada e pelo altruísmo. Talvez o altruísmo desse domingo pudesse esperar outra hora, outro jogo, outro campeonato. Eu também preferiria que ele tivesse tentado marcar, mesmo porque o considero mais competente pra isso. No entanto, se Henrique tivesse acompanhado a jogada, como fez o zagueiro adversário, poderia ter feito o gol, e sem goleiro, e nenhum de nós estaria reclamando agora, pelo contrário.

Nossas chances de vitória poderiam ser maiores, caso tivéssemos feito esse gol? SIM! Mas o grande erro do Mago, não justificaria todos os outros que veríamos mais à frente… Não é porque ele perdeu um gol praticamente feito que nossa zaga e goleiro poderiam entregar três.

O jogo seguiu…

Valdivia sofreu falta dura, que ele mesmo cobrou com perigo, fazendo o goleiro colocar pra escanteio. Dois minutos depois, Valdivia recebeu na esquerda e tocou atrás para Nathan, ele limpou a jogada, mas o chute saiu fraco, pra fácil defesa do goleiro catarinense. Argel ia trocando os atacantes.

As coisas pareciam sob controle… E nós nem sonhávamos com o que viria… os “monstros” se libertariam todos então…

Aos 31′, o Figueirense foi pro ataque, a bola foi cruzada na área, o atacante subiu sozinho (a zaga não saiu do chão) e cabeceou lá da marca de pênalti, Deola ficou só olhando a bola entrar no gol, nem pulou na tentativa de defender.  Achei que ele poderia ter evitado o gol.

Figueirense-gol

Os fios desencapados, que tanto temos visto entrar em curto a cada vez que tomamos um gol, se encostaram uns nos outros… Dorival sacou Cristaldo e colocou Allione.

Um minuto depois, ainda tentávamos entender o que tinha acontecido para tomarmos aquele gol besta, quando mais uma bola foi levantada na nossa área, e mais um gol do adversário aconteceu. Victor Luís levou uma senhora bola nas costas, e o atacante saiu na cara do Deola, sozinho (!?!?) sem marcação alguma… Deus do céu!

Cleiton-pede-bola

Três minutos depois, em mais uma cochilada monstra da nossa defesa, e do nosso goleiro, que foi muito mal no lance (11 gols tomados, é isso mesmo, Deola?), tomávamos o terceiro gol. Três palmeirenses na área, mais o goleiro, e um adversário, sozinho, fez a festa…

Figueirense-gol3

Tomamos 3 gols em 4 minutos… como pode uma coisa dessa? (os levianos e tendenciosos espantalhos da transmissão quase morriam de felicidade)

Se já estava péssimo… o juiz ajudou a ficar pior… aos 38′, Henrique sofreu pênalti de Thiago Heleno, mas o árbitro marcou fora da área – em cima linha é dentro, juizão.

Figueirense-pênalti

Já no finalzinho, o sinal claro que o emocional do time está em frangalhos (imagina o nosso?), Nathan seria expulso por pisar no adversário.

E o juiz decretou o fim do jogo, o fim do sossego que teríamos por alguns dias, o fim do nosso final de semana…

Os “monstros”, fora da caixa, tripudiavam das nossas esperanças… e um frio danado se apoderava da gente…

Duro de entender, duro de engolir, duro de aceitar (cadê os planos B.C,D… X,Y,Z, diretoria? Que centenário, hein?)

Mas não temos escolha, é lutar ou lutar. É ficar com o Palmeiras, ou abandoná-lo.

E EU ESCOLHO VOCÊ, PALMEIRAS!

E vamos à luta! A próxima batalha vem aí!

SEGUNDA PARTE – Perseguição e Xenofobia

A picaretagem contra o Palmeiras é constante… E a perseguição a Valdivia também! Sim, há perseguição a Valdivia; por parte das arbitragens, da imprensa, dos “Arnaldos” todos, e parece, que do tribunal também. E ela é tão exagerada, que fica com um baita ‘carão’ de xenofobia, xenofobia a estrangeiros palestrinos (se fosse um estrangeiro que jogasse em outro clube, seria endeusado)…

O chileno (a imprensinha o chama assim; Guerrero, por exemplo, não é chamado de peruano), que leva PUNIÇÃO INÉDITA NO BRASIL (inventada pelo tribunal), por forçar um terceiro cartão amarelo e, pasme, por sorrir, pode apanhar de todas as maneiras possíveis, com a permissão dos árbitros, e com o silêncio da imprensinha. Ele pode sair de campo de nariz quebrado, de olho roxo e boca cortada, sem que nenhum jogador adversário seja punido, ele pode apanhar em campo, de tudo quanto é jeito, ser caçado, e a imprensinha diz que ele é culpado, provoca, é cai-cai (essa, inventaram isso na Platinada) e o STJD NÃO FAZ P%@#RRA NENHUMA com os seus agressores, muito pelo contrário.

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Veja  o vídeo dessa agressão de Jorge Wagner em Valdivia, que o STJD NUNCA VIU (vê aí, Ximit):
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=MSee0a1saFI[/youtube]

Agressão de Gavillan (GRE) em Valdivia: [youtube]http://www.youtube.com/watch?v=hEbQyz2MphY[/youtube]

Agressão de Lúcio (SPO) em Valdivia:
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=daVK9qntpSY[/youtube]

AgressãoEmValdivia-RCeniChuta

Rogério Ceni tenta chutar Valdivia e acerta Alan Kardec: [youtube]http://www.youtube.com/watch?v=p3ggpfMDGB4[/youtube]

 

E Valdivia é sempre punido por infrações que deixam (o STJD deixa) outros jogadores impunes:

gancho-Valdivia

A súmula do árbitro Wilton Pereira Sampaio continha xingamentos do Mago depois da expulsão: “Você é um filho da p…”, repetido por três vezes. Ele poderia pegar um gancho de até 18 jogos e pegou 2.

POR QUE SERÁ QUE, NA VISÃO DO STJD, DEPENDENDO DA CAMISA DO JOGADOR, OUTROS XINGAMENTOS, MAIS GRAVES, NÃO FORAM PASSÍVEIS DE GANCHO?

Sheik-pena-social

LuísFabiano-pena-social

“Porra, marca uma só, seu merda. Tá inventando desde o início, é muito fraco. Seu filho da puta. Você é um viado. Dá vontade de meter um soco na tua cara, seu vagabundo. Te encher de pancada.” Essas foram as palavras que Luís Fabiano disse a Elmo Resende Cunha. Ele recebeu pena social, e Valdivia gancho de duas partidas. O São Paulo não perdeu o seu jogador, e o Palmeiras sim.

Um “Você é um filho da puta” resulta em dois jogos de gancho, e um “… seu merda… Seu filho da puta. Você é um viado, Dá vontade de meter um soco na tua cara seu vagabundo. Te encher de pancada”, resulta em pena social. É impressão minha ou o tribunal tá com picaretagem pra cima do Palmeiras, pra cima do Valdivia?

O STJD pode julgar e punir Valdivia, e quaisquer jogadores palestrinos, em todas as vezes em que eles merecerem, claro, imagina se íamos querer ter algum tipo de privilégio? MAS O STJD DEVE JULGAR E PUNIR VALDIVIA, E QUALQUER OUTRO JOGADOR DO PALMEIRAS, COM ISENÇÃO, E COM AS MESMAS REGRAS QUE JULGA E PUNE OS JOGADORES DOS OUTROS CLUBES. Assim é honesto, assim se faz justiça. Qualquer coisa diferente disso vai ficar parecendo arranjo de bastidores, acertos por fora, parcialidade, falta de honestidade… E eu acho que os promotores  não são desonestos, são, Ximit?

Vejamos alguns exemplos – existem muitos outros – de como é que o STJD pune as agressões cometidas pelos jogadores de outros times, que têm trancinhas nas cores que os promotores gostam, e da diferença que ele faz quando é jogador do Palmeiras, quando é o Valdivia (o favorito dos ‘justiceiros’).

EMERSON SHEIK (CORINTHIANS)

Esse pisão de Emerson (ou seria Márcio?) Sheik no pescoço do jogador do Avaí foi punido com um jogo de gancho. Os “justiceiros desportivos” decidiram que essa agressão não era agressão, era ato hostil… hmmmm… Mas que caras-de-pau!

Sheik-pena-agressão

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MICHEL BASTOS (SÃO PAULO)

Michel-BastosMichelBastos-chuta-rosto-adversário

MichelBastos-chuta-rosto-adversário1

Michel-Bastos-liberado

Michel-Bastos-pena

Mais um que agrediu o seu adversário, chutou o seu rosto (já tinha chutado o peito antes) , e os promotores o julgaram em “ato hostil”. E a imprensinha diz que foi uma “suposta” agressão… ah, tá!

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WALLACE (CORINTHIANS)

Wallace-pisa-Barcos

 

Wallace-denunciado

Veja que “bonzinho” (vigarista?) o STJD… adiou o julgamento do agressor para que ele pudesse jogar  contra o Sport.

Wallace-absolvido

 

O mais “sensacional” é o parecer do relator. Leia com atenção.

Wallace-parecer-relatorWallace-parecer-relator

Barcos estava no chão, o tempo todo. Wallace, nem estava no lance, não disputava a bola com Barcos, o que é um agravante, e precisou dar alguns passos até chegar onde estava o palmeirense caído e pisá-lo. Foi até lá pra isso, para pisar o jogador do Palmeiras! E ainda assim foi absolvido pelo STJD. O mesmo STJD que quer condenar Valdivia e lhe dar vários jogos de gancho.  Não faz sentido, tem algo estranho nisso tudo. Se é passível de absolvição pra uns, tem que ser para o outro.

Wallace1

Wallace2

 

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E o caso mais significativo de todos, prova cabal de que se Valdivia for julgado no artigo de agressão e for punido… aí teeem!

 

DAGOBERTO (SÃO PAULO)

Pisar adversário é agressão, né Ximit? E você disse que a pena é de 4 a 12 jogos. Então, o Dagoberto, na melhor das hipóteses, pegou quatro jogos, certo?

Dagoberto-sequência4

 

Errado!! Ele foi absolvido pelo STJD (em dois julgamentos), e POR UNANIMIDADE! E a denúncia só ocorreu, uns sessenta dias depois, porque houve uma grande manifestação na internet… senão, nem denunciado ele seria. Mas que coisa, hein Ximit? “Ceis” não tem vergonha na cara não?

E vejam a sequência do lance. Ele fez uma falta dura, por trás, o cara caiu e Dagoberto foi até ele, para pisá-lo.

Dagoberto-pisa-adversário

 

Dagoberto-Absolvido

E a única diferença entre os casos mostrados por mim aqui, além da maior quantidade de maldade e de intenção de machucar dos outros, é a camisa que Valdivia veste, e é o fato dele não ser brasileiro (essa é a impressão que tenho)…

Os campeonatos se tornam disputas de cartas cada vez mais marcadas.

Ou o Palmeiras toma providência urgentes para acabar com isso, ainda que seja preciso ir à FIFA, à Justiça Comum, ou a coisa vai ficar cada vez pior para o Palmeiras, enquanto melhora consideravelmente para os outros.