“Quanto mais difícil é a subida mais bonita vai ficando a paisagem e a vista que se tem dela…” 

De técnico novo, o Palmeiras teria uma sequência de partidas pela frente pra se recuperar, ou para se complicar, no campeonato… SPFW, Chapecoense, Ponte Preta e Avaí. Uma sequência teoricamente fácil, mas, como ela começaria com um clássico, um mau resultado poderia trazer pressão suficiente para que tivéssemos problemas nas outras partidas.

A torcida estabeleceu que teríamos que fazer 12 pontos em 4 jogos, ou, no mínimo 10. Mas teve quem achasse que não passaríamos pelos leonores  e perderíamos muitos pontos pelo caminho (né, Jumento-Falante?)…

Era o primeiro jogo do técnico Marcelo Oliveira, o MO, em casa. O dia em que ele seria apresentado à torcida, à nova família. Quase 30 mil parmeras estavam no Allianz para lhe dar as boas-vindas.

Imaginávamos que o Palmeiras ganharia, mas, ao mesmo tempo, temíamos que o adversário, depois da surra e da aula de futebol no último confronto, viesse querendo revanche, e isso nos dificultasse as coisas. O falastrão Luís Fabiano, que jura que, “sozinho, faz mais gols que o ataque do Palmeiras” – aham -, cujo custo x benefício a imprensa nunca calcula, tinha dito que o placar de 3 x 0 não se repetiria nunca mais.

Ele até que tinha razão, mas não do jeito que imaginara… O Palmeiras atropelou o SPFW. E não fez 3 mesmo, fez 4 x 0… e ficou barato.

Antes do jogo, na press, era um tal de “adversário do G4 pra cá”… “SP candidato ao título” pra lá… e, pela segunda vez seguida, o Palmeiras massacrou o São Paulo e os seus rótulos todos – nenhum adversário joga tranquilo no Allianz Parque mais.

Os primeiros vinte minutos foram de algumas tentativas sem muito perigo, de alguns escanteios. O adversário tentava com algumas ligações diretas (depois do jogo, Rogério Ceni esqueceria completamente esse “detalhe”), mas não levava grandes perigos ao Verdão. Teve até mais posse de bola, mas não sabia o que fazer com ela. Se o Palmeiras tivesse ficado mais com a bola, tinha enfiado uns 8 na sacola do “inaposentável” goleiro.

Enquanto o Palmeiras se mostrava compacto, organizado, bem postado em campo, o time adversário era uma desorganização só, errando muitos passes, sem criar nada (como alguém tem coragem de chamar o Ganso de “maestro”?), sem conseguir marcar os velozes jogadores do Palmeiras e, nas poucas chances que teve, finalizou pessimamente. Pato, Ganso, Luís Fabiano… em campo, eram um nada de benefício para tanto custo – sem falar no “empolgadíssimo” Wesley, que agora “dorme” no banco de reservas (se ferrou nessa também, né Vaidar?)

E,  assim, se valendo de acerto nos passes e contra-ataques decisivos, o Palmeiras foi construindo a sua vitória com bastante facilidade.  4 x 0, para nossa imensa alegria.

Leandro Pereira e Victor Ramos, marcaram no primeiro tempo, Rafael Marques – o Senhor dos Clássicos – e Cristaldo – o iluminado -, na segunda etapa. Egídio, jogou demais e deu três assistências a gol.  E teve Leandro puxado na área e o juiz fazendo de conta que não viu… teve Victor Ramos metendo uma bola na trave, e cabeceando uma outra, de longe, que encobriu Rogério e quase entrou… teve um chute cruzado de Dudu, que por muito pouco Leandro Pereira não pega e guarda no gol de Rogério “a falha nunca é minha” Ceni…

Teve a torcida do Palmeiras, divertidíssima, pedindo a entrada de Wesley… teve olé do Verdão pra cima das vizinhas… e teve 3 pontinhos deliciosos na conta do Palmeiras. Foi uma festa! A parmerada saiu do Allianz Parque cantando, feliz da vida.

E então, no meio da semana, enfrentaríamos a Chapecoense em nossa casa.

MO já tinha nos mostrado resultados do seu trabalho no time mais ajustado que tínhamos visto no clássico. Certamente tinha o toque dele na melhora de rendimento do Dudu, na partidaça do Egídio, no Arouca conseguindo jogar tudo o que sabe (que dupla e tanto ele faz com Gabriel), na defesa melhor posicionada. Mas a Chapecoense viria jogando atrás, sabíamos bem disso, e sabíamos também que isso costuma nos dar mais trabalho.

Mas não tínhamos nem 30 segundos de jogo e, por pouco, Leandro Pereira não abriu o placar. Chutou forte, o goleiro espalmou, Robinho ficou com a sobra, mas errou o chute.

Ainda que não tivesse a mesma  intensidade do jogo anterior, e não apresentasse o bom futebol do clássico, o Palmeiras não teve dificuldades para conduzir a partida, e fez valer estar em seus domínios. Deu muitos espaços para a Chapecoense, é verdade, mas as conclusões das jogadas adversárias não nos assustou pra valer e, salvo alguns raros ataques com perigo, Prass foi um mero espectador. O nosso único senão foi a dificuldade  de penetração, de criação de jogadas (Fica, Mago), que  costuma aparecer sempre que um adversário nosso vem na retranca, dificuldade que se acentua pela falta de um jogador para encontrar espaços onde eles “não existem” (sim, Valdivia faz falta para completar esse time).

E como faltava sempre alguma coisa para chegarmos efetivamente ao gol, o jeito foi chutar de longe – o Palmeiras de Marcelo Oliveira chuta bem mais a gol agora -. Egídio (tá numa fase e tanto), aos 27′, recebeu de Dudu e, de fora da área, chutou forte para marcar o primeiro  do Palmeiras. A bola desviou no jogador adversário antes de entrar. Festa no Allianz, nosso Palmeiras buscando mais três pontinhos…

Mesmo com algumas dificuldades para criar chances mais claras de gol, para entrar pelo meio, eu achava que o Palmeiras tinha a partida na mão, estava sossegada e, depois do gol então, fiquei ainda mais tranquila.

No segundo tempo, o Palmeiras  passou a ter total controle do jogo, criou algumas oportunidades, e as chances de contra ataque do adversário sumiram, sobraram só as botinadas, que os adversários distribuíam sem cerimônia. Tudo sob controle… mas a torcida queria mais um golzinho…

MO então, sacou Dudu (ele estava jogando bem) e Leandro Pereira,  colocando Zé Roberto e Cristaldo. E o “Churry”, com uma luz brilhando em cima da cabeça dele, com um minuto em campo, desceu pela direita e passou para o Egídio lá do outro lado. Egídio cruzou, Robinho, no primeiro pau, deu uma desviada, e quem é que apareceu pra guardar? Ele mesmo, “Churry” Cristaldo, nosso talismã. Palmeiras 2 x 0 e… “Festa no chiqueirooooo…”.

O Palmeiras ganhava mais uma, fazia 15 pontos, e subia para a 12ª posição na tabela. Segura o  porco!!

E lá foi o Verdão, em busca de mais três pontos, jogar com a Ponte Preta em… Cuiabá, a Arena Pantanal. A parmerada de lá (quanta gente) fez a maior festa já no desembarque do Verdão.

Coisa linda essa torcida! Uma demonstração explícita de amor, sem censura, permitida para todas as idades. De arrepiar!

E na hora do jogo não foi diferente… Time e torcida em perfeita harmonia. E o Palmeiras  correspondeu ao amor recebido, à festa, às lágrimas de alegria de muitos, que desde 2008 não tinham a chance de ver o Palmeiras jogar.

Rafael Marques e Dudu então, abusaram! Nosso “Edmundo”, na versão ‘Duende’, e Benzemarques comandaram o Verdão em mais uma  vitória. Mas Gabriel, Arouca, ‘Mito’ Hugo, Victor Ramos e Prass decidiram que não tomam mais gol. Terceira vitória seguida, 8 gols feitos e nenhum (eu disse nenhum) tomado. Tá bom pra você? Pra mim, está  ótimo!

Marcelo Oliveira vai mesmo acertando o time, fazendo com que ele produza mais, ajudando os jogadores a mostrar o seu melhor futebol. A reação do Palmeiras não acontece por acaso…

E diante da Ponte – que deu um sustinho na gente logo no comecinho – foram necessários apenas oito minutos para que o Palmeiras abrisse o placar. Gilson afastou mal de cabeça, e a bola sobrou para Rafael Marques, que colocou a bola na cabeça de Dudu, e ele guardou. Gol de cabeça do nosso  duende, pode? Pode sim! E que festa fez a parmerada em Cuiabá; que festa eu fiz em casa porque o gol era do Dudu. Saiu a zica! Tchuuuupem, “recalcados pelo chapéu tomado”!

Não assisti direito ao primeiro tempo – só depois -, mas sei que só deu Palmeiras. A Ponte, voltaria a aparecer com perigo aos 37′,  no entanto, o seu jogador mandou a bola por cima do gol.

Em seguida, Benzemarques, “garçonzérrimo” da noite, mandou a bola  pro meio da área, Dudu apareceu pra chutar de primeira e guardar (de novo) na rede da Ponte. DÁ-LHE, DUDU!

No segundo tempo, achei que o jogo ficou mais morno, com poucas chances para os dois times. Mas o Palmeiras se mantinha no controle da partida, seguro na defesa, seguro na boa partida de Gabriel (ele joga muito) e Arouca.

E, lá na frente, já nos últimos cinco minutos, por pouco Dudu não faz o terceiro. Zé Roberto deu um belo passe para Dudu, ele driblou o goleiro, mas chutou pra fora. Aí, foi a vez de Cristaldo quase fazer o terceiro aos 44′, mas impediu.

E assim, o Palmeiras conquistou mais 3 pontos, subiu para o º lugar com 18 pontos…

E hoje tem mais… No Allianz Parque, para um público de 36 mil parmeras (até a hora em que escrevi), o Verdão, já de olho no G4, receberá o Avai.

O CALDEIRÃO DO PORCO VAI FERVER! VAMOS GANHAR, PORCOOOO!

 

 

 

Desde a última partida do Palmeiras, quando ele foi derrotado pelo Figueirense (um absurdo essa derrota), as coisas estão meio agitadas no Palmeiras… Oswaldo de Oliveira foi demitido e um novo técnico vem aí.

Eu sempre tenho dúvidas sobre ficar trocando de técnico…  E toda vez que um técnico vai embora, eu fico triste, de verdade. Porque preferiria que ele tivesse dado muito certo e que não tivéssemos que recomeçar outra vez. Dá uma sensação de tempo e trabalho desperdiçados…

Nem tudo foram flores com OO, muitas coisas não deram certo e deixaram muito a desejar – nossa posição na tabela que o diga. Mas teve a parte boa também… e agradeço ao Oswaldo por ela, por ajudar a levar o Palmeiras à final do Paulistão e por fazer o Palmeiras voltar a vencer clássicos, jogando bem, se impondo dentro de campo.

Sem contar que estava  gostando muito também de dar umas sapecadas nos gambás… Que Oswaldo de Oliveira leve o nosso respeito e seja muito feliz.

E vamos recomeçar um trabalho, mais uma vez… E como sempre imaginamos a cada recomeço… “agora vai”.

Sai OO e chega o MO…

Segundo mensagens trocadas via internet por de Marcelo Oliveira, o ex-técnico do Cruzeiro já está mesmo acertado com o Verdão (Palmeiras e Cruzeiro são meio parceiros agora, o que não serve aqui, vai pra lá; o que não serve lá, vem pra cá. Exceto Valdivia. Ele, que é pretendido pelo Cruzeiro, serve aqui, sim, é importante, e serve bem em qualquer outro time, como declarou Marcelo Salas, maior artilheiro da história do Chile. Só algumas pessoas do Palmeiras parecem não se dar conta disso).

Uma nova fase recomeça, Marcelo de Oliveira, nosso  novo comandante, está chegando (espero que esteja mesmo), a maior parte da torcida aprova a contratação, está confiante, e toda ela deseja que ele tenha sucesso e sorte por aqui, repetindo a trajetória campeã que teve no Cruzeiro.

Além do novo técnico, contratamos um novo atacante, Alecsandro antigo AlecGol, e atual AlecPorco, o terceiro maior goleador em campeonatos brasileiros na era dos pontos corridos. E ele  já foi relacionado por Valentim, nosso técnico interino para a partida de hoje, no Allianz Parque, diante do FluminenC.

A torcida ficou animada com a chegada dele – dizem que Barrios pode chegar também -, mas ele deu uma escorregada monstro em algumas declarações que fez para o seu antigo clube, justo quando se transferia para o Palmeiras – merece uns puxões de orelha da diretoria, e vai ter que balançar a rede até não querer mais, para esquecermos a história da “segunda pele”.

Apesar da vacilada, AlecPorco (como ele se autodenomina agora) vai ser recebido com respeito e vai contar com o apoio da Que Canta e Vibra pra se sentir em casa e balançar as redes inimigas já na estreia. Boa sorte e muitos gols é o que desejamos a ele.

E booora enfrentar o FluminenC, né? Esses três pontos  precisam cair na nossa conta hoje.

Boa sorte, Palmeiras!

ÔÔÔ VAMOS CHUTAR E GANHAR, PORCOOOOOO!

No jogo passado, diante do Inter, que veio jogar atrás, se defendendo (a maioria dos times vem ao Allianz assim agora), o Palmeiras tinha tudo para sair com os três pontos, mas saiu com um só…

Estádio lotado, cantando… Time adversário encolhido, jogando atrás, fazendo cera… Palmeiras fazendo 1 x 0… a vitória flertando descaradamente com o Verdão…

Segundo as estatísticas, os números do Palmeiras foram bem melhores que os do Inter:

Posse de bola – PAL 58% x INT 42%
Finalizações – 14×5
Passes certos – 365 x 226
Faltas: 15×13 (o juiz deixou de marcar muitas faltas cometidas pelo Inter)

Mas uma coisa é estranha nesses números… Se finalizamos quase três vezes mais do que os adversários e o jogo terminou 1 x 1, teve algum “pobrema” com as nossas finalizações, não é mesmo?

E isso é o que tem nos incomodado nesse Brasileirão… Mesmo em jogos bem fáceis, como foi  diante do Joinville por exemplo, deixamos pontos importantes.

O time joga legalzinho, mas falta levar perigo lá na frente. Falta chegar chegando…

O time do Palmeiras é bom, sabemos disso, mas o que acontece então?

Mais da metade dos nossos problemas se resolveriam se o Palmeiras chutasse pro gol. Ninguém chuta! Sem chutar, a bola não entra, a não ser que seja por um mero acaso. Diante do Inter, além das finalizações equivocadas, o torcedor enlouquecia ao ver muitas jogadas de ataque acabarem morrendo, sem que ninguém tivesse ao menos tentado chutar a gol.

Uma outra parte dos nossos problemas se resolveria se o O.O substituísse melhor. Diante do Inter, ele me tira o Kelvin, por exemplo, que estava jogando bem, e mantém o Dudu que não estava bem na partida. Como assim, Oswaldo? A preocupação é com os jogadores ou com o rendimento do time?

Junte-se a isso a falta que fazem as bolas mastigadas que Valdivia manda pro ataque (e quanta ensebação para renovarem com ele, como se ele não fosse tão importante), aí resolvemos o restante. Nossa única vitória no campeonato, diante dos itakeras, cujos gols passaram pelos pés do Mago, é a maior prova disso. Foi bem mais fácil com ele, né? E, no jogo  contra o Inter, jogando com três atacantes, nosso gol foi de zagueiro – Vitor Hugo é artilheiro, mas é zagueiro.

Eu sei que é mais fácil para os atacantes quando recebem passes açucarados, mas, ainda que não os recebam,  eles precisam chutar a gol, não é mesmo? Sem chutes a gol = sem gols.

Hoje, teremos mais um compromisso pela frente diante do Figueirense. E já que perdemos alguns pontos em casa, passa a ser necessário conquistarmos esses três pontos, mesmo jogando fora.  E o pedido da torcida palestrina é um só:

ÔÔÔ VAMOS CHUTAR (A GOL), PORCOOOOOO! #ChutaNoGolCazzo

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E o Senhor falou: Se uma porta te é fechada, eu abrirei duas outras; se você não comer a Asa na quarta, eu te darei a Galinha inteira no domingo. – Coríntios 0, 2

Quem diria, foi mais difícil enfrentar a Asa do que a Galinha inteira. O Parmera foi passear em Itaquera, de novo.

Oswaldo escalou o time direitinho (até que enfim, né OO?) e, com time escalado direitinho… a coisa funciona, é óbvio. O Palmeiras tinha os desfalques de Victor Ramos Robinho e Dudu, por suspensão, de Gabriel Jesus e João Pedro, na seleção sub-20 e ainda continuava sem poder contar com Allione, Tobio e Mouche,  que estão no DM há um bom tempo

Nem bem o jogo começou, jogaram – a torcida do Corinthians jogou – uma latinha de cerveja no Prass (isso é proibido, né?). O goleiro entregou a lata para o árbitro, todo mundo viu, porém, nos dias que se seguiram à partida, o STJD, do procurador e paladino da Justiça, Paulo Schmitt (tá metido nuns rolos o sujeito), faria de conta que nem ficara sabendo do caso.

Na TV, narrador e comentarista, mencionavam o fato de que a lata atirada no jogador do Palmeiras, poderia causar perda de mando para o dono da casa, e, PASMEM, a repórter da emissora argumentou que a cerveja era sem álcool!?!? A repórter inventou uma  exceção para a proibição de se atirar objetos no gramado! Vai casar com o Neto essa! Se jogarem uma latinha de cerveja, sem álcool, na cabeça dela, tudo bem? O problema é a lata ser de cerveja com álcool? Se não for assim, beleza? Acho que ninguém contou  pra ela que nos estádios só vendem cerveja sem álcool. E que se é proibido atirar objetos no gramado, isso vale pras latas de cerveja sem álcool também, of course.

Pois é… tem cerveja sem álcool, tem cara que é de pau, e tem cabeça que parece sem cérebro…

O Palmeiras nem deu bola pros itakeras, pra latinha de cerveja “sem álcool”,  pro celular, que jogariam no campo mais tarde, depois do gol de Zé Roberto…

Só deu Verdão no “Istádio dos Quatro Tobogãs”.

Comecinho de partida, jogada bonita de Lucas e Arouca, e o Kelvin, nosso Edmundo afrodescendente, chutou pro gol, fazendo a bola passar raspando a trave. Sim, o Verdão não tinha ido brincar em Itaquera.

O Palmeiras marcava a saída de bola do adversário, e marcava em cima. O time ‘itakera’, sem oferecer perigo ao Palmeiras, era desarmado em muitas oportunidades e não conseguia fazer as jogadas.

O jogo corria e o Palmeiras mandava na partida.

O árbitro amarelara Arouca na sua segunda entrada mais forte, porém, as entradas “mansinhas” no Mago, no Kelvin, as entradas por trás nos parmeras, não recebiam cartão nenhum.

O Verdão, com boa movimentação, passou a ficar cada vez mais próximo da área inimiga… e, numa jogada de mago, do Mago, uma matada na coxa, e a bola levada na embaixadinha, no meio da gambazada – que lindo -, Kelvin foi lançado e cruzou perfeitamente para “Benzemarques”, que estava do outro lado. E ele,  fulminante, por trás da zaga, cabeceou pro fundo do gol de Cássio. QUE GOL LINDO!!!!

O Palmeiras, sobrava no Esmolão, e eu pulava de alegria em casa. Na TV, Milton Leite parecia um balão murchando – de tristeza – na hora de gritar o gol do Palmeiras.

Rafael Marques foi comemorar com a sua gente, e como foi emocionante vê-lo abrir os braços de frente pra Que Canta e Vibra, enlouquecida de alegria, e e bater no peito, porque o PALMEIRAS é grande!!

Rafael Marques (“mi” gosto dele)… já fez mais gols no Itaquerão do que “artilheiro do amor”… Ele, que já chega e “abre a geladeira” na casa  do rival, daqui a um tempo, vai poder “ir ao banheiro de porta aberta”.

Os itakeras perderam o rumo depois do gol, e batiam sempre que podiam; Valdivia levava cada traulitada e o juiz… nada de cartão. Fagner aproveitou uma dividida e acertou a mão no rosto de Egídio, o juiz estava pertinho do lance, mas o cartão ficou no bolso; Kelvin sofria faltas duras, Gabriel também, e o cartão continuava no bolso do juiz.

Enquanto o Palmeiras se mantinha calmo e tocava bem a bola – Rafael Marques, Mago e Zé Roberto comandavam o jogo -, os itakeras eram anulados pela defesa esmeraldina e não conseguiam passar pela marcação; ficavam nervosos e jogavam menos ainda. O time do Palmeiras, compacto, com bom volume de jogo, marcando forte, estava acertadinho em campo. A área dos itakeras era assombrada o tempo todo, por Rafael Marques, por Valdivia, por Zé Roberto, às vezes por Kelvin, que apareciam sempre com boas chances de marcar.

Um drone, com uma camisa do Guaraní, do Paraguai, que eliminou da Libertadores o time “que pode jogar a Champions” , sobrevoava o Itaquerão… e a parmerada fazia a festa com ele.

Só aos 38′, o juiz lembrou que podia dar amarelo pros adversários também, e Ralf levou o dele. Logo depois, Egídio, por uma falta em Fagner, foi amarelado também (merecidamente) – o Fagner já tinha acertado o rosto do Egídio, lembra? A cobrança dessa falta foi o lance que mais eriçou a torcida rival no primeiro tempo, pra você ter uma ideia do “volume” de jogo deles.

Só que o “Parmera” era melhor em campo, e, embora já tivesse cadenciado o jogo, já tocasse mais a bola, esperando o final da primeira etapa, aproveitou um ataque, aos 46′, originado num tiro de meta comprido de Prass. Zé tocou de cabeça pra Valdivia, e correu lá pra frente, o Mago desceu pela direita e cruzou de volta pro Zé, já no meio da área. O Zé saiu da marcação, deixando o Edu Dracena no chão, chutou, Cássio defendeu, ficou no chão também e, no rebote, antes que Bruno Henrique chegasse, o Zé pegou a sobra e guardou de cabeça na rede ‘itakera’.

Golaço do Zé! 2 x 0… fora o baile.

No segundo tempo, a dinâmica do jogo foi a mesma. O rival até que tentou reagir, mas parava em Vítor Hugo, Jackson, Egídio, Lucas, Arouca, Gabriel… no Mago, que ajudava a desarmar, no Zé, no Rafael Marques, no Kelvin… Prass quase nem precisou trabalhar.

Já o Palmeiras, se aproveitava dos contra ataques e dos espaços que encontrava, e por pouco não goleou o rival. Cássio foi quem impediu fazendo boas defesas. Como quando se esticou todo pra mandar em escanteio uma falta cobrada pelo Zé; ou quando Valdivia – ele jogou muito – deu um passe de gênio pro Zé Roberto e, por pouco, não saiu o terceiro. Cássio foi quem impediu.

O time todo do Verdão fazia uma boa partida, mandava no jogo, dentro da casa do adversário. Valdivia, Zé Roberto e Rafael Marques, incansáveis, se movimentavam muito, e ditavam o ritmo do jogo. Valdivia, aliás, fez uma partidaça (Vamos renovar com ele, hein Palmeiras? Não dá pra perder um talento desse nível).

Últimos minutos de jogo… Um monte de “fiéis” já tinha desistido de torcer fazia tempo, e a parmerada fazia a festa… “Olé! Olé!”

O juiz deu quatro minutos de acréscimo, depois deu mais um, mas não teve jeito. O Palmeiras, muito seguro em campo, tranquilo, não deu o mínimo espaço pro adversário.

O juiz apitou o final da partida. E o Palmeiras saiu com 3 pontinhos na conta, deixando lá em Itaquera a encheção de saco, da imprensa, pelas 3 partidas sem marcar; acabando com a invencibilidade do dono da casa no Brasileirão; acabando com o papo furado de “eliminou o Corinthians no Itaquerão, mas não venceu”…

https://www.youtube.com/watch?v=jbyySzgv17g&list=PL2RjbjKuG1xTuBXmVfmA99raPkDNiMivW

Segura a crise aí, Cu rintia! Caiu em Itaquera, o porco atropela!

ÔÔÔ  O FREGUÊS VOLTOOOOU!

Que jogo sonolento, tão sem nada, o Palmeiras fez em Joinville, no domingo. Faltou tudo. Não teve gol, nem grandes perigos de gol, não teve emoção… Só sono.

Foi uma partida difícil de assistir. Tirando a camisa do Palmeiras, nada prendia a nossa atenção na TV. Nenhum chute a gol no primeiro tempo, a não ser por algumas pálidas e errantes tentativas, que passaram longe do goleiro do JEC. Na segunda etapa, algumas oportunidades melhores, principalmente nos últimos minutos de jogo, mas só uma com chance clara de gol. De resto, nada. Um marasmo total.

Eu sei que num estádio sem torcida – o JEC tinha recebido a punição de jogar com portões fechados -, a partida parece mais um treino, mas o pessoal não precisava ter levado isso a sério. Parecia, mas não era treino. Era jogo, valendo três pontos. E pontos que o Palmeiras poderia ter conquistado se ousasse buscar o resultado.

E, nós, que acabamos de ver o nosso time disputar uma final de campeonato, ficamos nos perguntando: Cadê aquele futebol bonito que já vimos esse time jogar? O que aconteceu para que, diante de um adversário tecnicamente bem inferior, o time inteiro parecesse tão… desmotivado, tão sem conversar um com o outro? Onde estava aquela garra, que já estamos acostumados a ver em alguns jogadores?

O futebol do Palmeiras dormiu… o time parecia dormir… Tá meio esquisito tudo isso… e parece que esse “esquisito” passa primeiro por Oswaldo de Oliveira, o nosso técnico.

É mais ou menos como cozinhar… Você vai fazer o bolo, e bate os ovos com o fermento, coloca a farinha com a embalagem e tudo… e o bolo não dá certo, ainda que os ingredientes sejam os mesmos que a receita pede.

Os ingredientes palestrinos estão à disposição… mas tem que saber usar, né Oswaldo?

No primeiro  tempo, sofríamos com a falta de criação, e Valdivia, uma opção/tentativa para jogar com Zé Roberto, estava no banco (é estranho Oswaldo lamentar a falta de sequência do jogador e poupá-lo num jogo e deixá-lo no banco em outro. A menos que Oswaldo não tenha permissão para escalá-lo, não faz sentido a maneira como ele age. Estranho também ele afirmar que faltou ousadia ao time. Ousadia individual ele quer dizer? Só se for, porque a ousadia no esquema tático deveria ser por conta dele, que é quem pode mudar as peças para deixar o time mais ousado, não é mesmo?).

Tivemos muito mais posse de bola que o Joinville, e nem assim conseguimos ser perigosos, não conseguimos nos insinuar na área do dono da casa. O time do Palmeiras ciscava, ciscava, e não conseguia penetrar na defesa do JEC, que nem era tão blindada assim.

E nada no ataque, nada na bola parada… muitos erros de passe, e bolas e mais bolas que, do ataque, eram mandadas de volta para a defesa, sem motivo algum…

No segundo tempo, Oswaldo fez uma substituição que serviu ao Palmeiras e ao JEC ao mesmo tempo. Serviu ao Palmeiras porque Valdivia entrou em campo, e ele era uma tentativa de melhorar a criação das jogadas, mas, ao tirar o lateral Egídio e colocar o Zé Roberto na lateral, o Oswaldo fez um favor ao adversário e abriu uma avenida na esquerda pra ele. E o Joinville tentou aproveitar…

Oswaldo não pensou… se o Zé não tem se saído bem na lateral, colocá-lo nessa posição, no segundo tempo da partida, quando ele já está mais cansado, é prejudicar o Zé e o time, né? É fazer substituição para ajudar o adversário. Ele podia ter colocado o RM mais à frente, ter tirado o Leandro, ou o Robinho, ou o próprio Rafael Marques… mas, tirar o Egídio? De jeito nenhum!

Com a entrada do Mago, a bola rodou mais no ataque, Valdivia fez a bola circular com mais velocidade lá na frente, é verdade, mas não foi suficiente, e o Palmeiras não conseguiu “chegar chegando” na cara do goleiro Oliveira.

Veio então o Kelvin, no lugar de Rafael Marques e, na primeira oportunidade dele – depois da bola passar por Zé Roberto, Valdivia e Robinho – o goleiro do Joinville, finalmente, teve que fazer uma defesa.

O relógio já ia dar  45′, quando Valdivia dominou dentro da área, rolou para Robinho, ele pegou de primeira, mas carimbou a zaga do JEC. No minuto seguinte, Kelvin arriscou de longe, e o goleiro catarinense defendeu. Um minuto depois, Ayrton cruzou na área, na medida pra Leandro; ele desviou buscando o gol, e a bola passou pertinho. Faltou pouco pra ele abrir o placar. Foi a melhor oportunidade do Palmeiras no jogo… aos 47′ da segunda etapa. Foram os 4 minutos em que estivemos mais alertas diante da TV…

Aos 49′ o juiz encerrou a partida.

Por nossos próprios (de)méritos deixamos 2 pontos no sul…

Tomara o DM nos devolva logo todo mundo que está desaparecido por lá, tomara que o Oswaldo use a receita certa para os ingredientes que tem, tomara que ele use os jogadores nas posições em que eles podem render mais, e tomara que os jogadores nos mostrem aquela determinação que vimos em outras partidas…

A próxima será em casa, contra o Goiás, no domingo, às onze da manhã (esse horário, num domingo, é quase madrugada).

Meu ingresso já  está comprado, e eu vou ver o Palmeiras conquistar a sua primeira vitória neste brasileiro!

JÁ CHEGA DE “TREINO”, NÉ? PRA CIMA DELES, VERDÃO!

E VAMOS GANHAR, PORCOOOO!

Essa postagem quase não sai. Levei dias procurando algumas imagens. Elas simplesmente desapareceram dos vídeos de melhores momentos, assim como o VT completo, que acabou aparecendo só ontem… Mas o registro do que aconteceu na final do Paulistão precisa ser feito, seja em que tempo for.

Não deu…

O Palmeiras perdeu a partida na Vila por 2 x 1… Deu trabalho ao Santos, é verdade, mas o jogo foi para as cobranças de pênaltis, desperdiçamos uma, o goleiro santista defendeu outra, e o Santos ficou com o título do Paulistão. Parabéns ao Santos pela conquista!

Não fizemos um bom primeiro tempo. O time estava muito instável, os jogadores estavam nervosos, bastante intranquilos, o que possibilitou ao adversário ir se acalmando, ficar menos temeroso, e em seus domínios, ir pra cima. Arouca fez muita falta ao Palmeiras; a escalação que Oswaldo fez nos deixou praticamente com um volante só, o Santos ficou com liberdade na intermediária, e o Zé Roberto teve dificuldades em seu setor pela falta de um marcador como Arouca.

Valdivia era pouco acionado, Robinho não rendia tão bem (mas quase fez um golaço), nem Rafael Marques, e o Palmeiras, dando mole pro adversário, não “mordia as orelhas” dele. Prass, no entanto, fazia boas defesas, Lucas fazia boa partida.

Vitor Hugo sofreu pênalti, e o juiz não marcou; no mesmo lance, Leandro Pereira também sofreu falta na área, ao ser agarrado pelo defensor santista. Dois em um, e o juiz não marcou nenhum.

Tomamos dois gols bem evitáveis. No primeiro deles, a nossa linha burra – que foi bem burra, por sinal – não funcionou, e Robinho teve dois companheiros entrando livres, para escolher um e tocar, deixando o zagueiro santista na cara do Prass para abrir o placar.  Uma marcação mais cuidadosa, poderia ter evitado esse gol. Fiquei em dúvida na hora, porque, quando a bola foi lançada pra Robinho, David, que foi quem fez o gol, estava impedido, mas quando Robinho recebeu a bola nos pés, uma nova jogada se iniciou, e então, quando ele lançou David, estava tudo certo (guarde essa informação).

Já no segundo gol, que o Santos fez aos 42′ do primeiro tempo, Vitor Hugo foi quem ‘comeu bola’. Era a típica jogada de “ou passa a bola, ou passa o cara; os dois, nunca”. Mas passou a bola e o cara (Ricardo Oliveira) também. Prass ficou vendido no lance.

Pra piorar, Dudu foi expulso aos 45′ – Geuvânio, do Santos, também foi…

No segundo tempo, o Palmeiras voltou outro, e, decidido a ir ao ataque, acordou pra final (Cleiton Xavier entraria aos 8′). Imprimiu velocidade à partida, passou a pressionar o Santos e a ficar mais com a bola. Os espaços santistas começaram a aparecer para o Palmeiras, Rafael Marques chutou de fora da área, o goleiro defendeu em dois tempos; Cleiton Xavier cobrou escanteio, Rafael Marques cabeceou perigosamente para o chão, mas o goleiro fez uma grande defesa; Zé Roberto recebeu de Valdivia e mandou no ângulo direito do  goleiro, mas ele, por milagre, conseguiu ir lá no alto e tirar.

O árbitro deu amarelo para Victor Ramos, num lance em que Ricardo Oliveira se jogou…

O gol do Palmeiras parecia inevitável. E foi. Lucas recebeu um passe maravilhoso de Valdivia, que o encontrou na frente do goleiro santista; ele se livrou de Ricardo Oliveira que o marcava, e deu só um toquinho para guardar no gol. Festa palestrina! O Palmeiras marcava o seu gol, mostrava que estava no jogo e assustava o Santos.

Victor Ramos, que tinha levado um amarelo mandrake antes, cometeu falta em Ricardo Oliveira e foi expulso. O Palmeiras, com dois a menos, tinha que empatar com o Santos ‘completo’.

Aos 43′, Amaral fez o segundo gol do Palmeiras, depois de cobrança de falta de Cleiton, mas o bandeira assinalou impedimento.

O jogo foi para os famigerados pênaltis… O goleiro santista defendeu a cobrança de Rafael Marques, Jackson mandou a dele na trave, os adversários não desperdiçaram nenhuma, e o Santos sagrou-se campeão.

Torcemos, sofremos, vibramos, rezamos, nos alegramos com o Palmeiras indo pra cima, morremos de felicidade com o gol, quase infartamos nas cobranças (foi bem mais fácil cobrar pênalti contra os gambás, hein?) choramos, ficamos tristes…queríamos o título para coroar o bom trabalho  deste ano. Porém, ao final de tudo, concordamos que o primeiro tempo foi o que mais atrapalhou o Palmeiras. Concordamos que a intranquilidade, a irritação, o nervosismo e o desequilíbrio do primeiro tempo acabaram sendo fatais no resultado final. Foram 4 tempos de final, em duas partidas, e o Palmeiras foi melhor em três deles. E como é que ficou sem o título?

Acontece que a intranquilidade, a irritação, o nervosismo e desequilíbrio de um time, e a consequente tranquilidade do outro, passaram diretamente pelo apito…

E quem não sabia que tipo de coisas poderiam acontecer, não é mesmo? Só o Palmeiras, bobinho, não sabia… E deve ser por isso que não mandou nem mesmo um representante no tal “sorteio”. E olha que cantamos a bola bem antes dele acontecer.

O Palmeiras tinha saído com a vitória e com a vantagem do empate para o jogo final diante do Santos, na Vila, mas tinha  sido muito assaltado, e em pleno Allianz Parque…

Durante a semana que antecedeu o último jogo, todo mundo dizia que o santista Guilherme Ceretta de Lima, seria o árbitro “sorteado” para apitar. E não deu outra. Ele foi mesmo “sorteado”!?!? Ele “tem tanta sorte nos sorteios”, que foi quarto-árbitro na primeira partida e foi árbitro na segunda.

E Guilherme Ceretta de Lima, o árbitro, influenciou diretamente no resultado da segunda partida.

– Ceretta amarelou dois jogadores do Palmeiras com menos de dez minutos de jogo, Dudu aos 3′, Valdivia aos 8′; Dudu, por sofrer uma falta dura e reclamar, Valdivia, por fazer uma falta normal, que em nada mereceria amarelo, ainda mais com 8 minutos jogo numa final.  

Quem não sabe que esse tipo de atitude serve apenas para intimidar uma equipe, para minar o seu ímpeto e desestabilizar seus jogadores? E, reza a lenda, que o árbitro teria discutido com os dois, fora de campo, na primeira final, quando foi quarto árbitro. Mais suspeitos ainda ficam esses cartões inventados por ele…

– Ceretta deu 7 cartões amarelos para os palmeirenses e dois vermelhos, e deu dois amarelos e um vermelho para o Santos (será que o vermelho santista foi só pra disfarçar?). Em 24 minutos de jogo ele já tinha dado 4 cartões amarelos, 3 para o Palmeiras e 1 para o Santos. E quanta falta santista ficou sem punição…Além disso, ele invertia um monte de faltas que o Palmeiras sofria e quem cobrava era o adversário… Todo mundo sabe que é assim que se “segura” uma equipe…

Na hora em que vi dois amarelados em 8 minutos de jogo, eu já sabia… tá deixando os dois “pendurados” para poder expulsar mais tarde, tá segurando o Palmeiras para tirar a tranquilidade do time. Sim, era isso o que eu pensava. O árbitro preparou “a cama”, e o Palmeiras deitou…

Vitor Hugo sofreu um pênalti, bastante claro, mas o árbitro, mesmo tendo visto o lance, resolveu não marcar.

E foram duas penalidades simultâneas. Bola em jogo, Vitor Hugo levando um tranco pelas costas, sendo empurrado e jogado no chão, e o Leandro sendo agarrado na área (e permaneceu sendo agarrado). O santista Ceretta tinha duas penalidades, num lance só, para escolher uma e marcar, mas ignorou as duas. E, ao contrário do que afirmaram alguns, até mesmo um, pasme, jornalista palmeirense, o juiz VIU SIM as faltas! As imagens não mentem.

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Ah, mas o Palmeiras não jogou bem no primeiro tempo e você vai reclamar do juiz? Eu devo ter vindo de outro planeta mesmo…

O Palmeiras, que venceu o 1º jogo, que TINHA A VANTAGEM DO EMPATE, sofreu um pênalti, QUANDO ESTAVA 0 X 0, tinha a chance de abrir o placar, tocar o terror nos santistas, jogar uma pressão danada neles, e o juiz, SANTISTA, que vê sim a falta, não marca o pênalti?  E tudo bem?

Dudu foi expulso (Geuvânio também), sem ter feito nada que justificasse a sua expulsão, e o Palmeiras passou a jogar com um a menos – o Santos, contando com o árbitro Guilherme Ceretta de Lima, continuava com onze.

Valdivia sofreu um pênalti de Chiquinho, mas Ceretta também não quis marcar.

E aí, os “pensadores” e “filósofos” mandrakes entraram em ação: “Valdivia estava impedido! Deveria ter sido punido por atrapalhar Chiquinho (olha o absurdo)…

Pau que bate em Chico… Se quando o David, voltando de impedimento, fez o primeiro gol do Santos, e o gol foi legal, porque, quando Robinho recebeu a bola uma nova jogada se iniciava e, nesse momento, o David já não estava mais impedido, o mesmo aconteceu em relação ao posicionamento de Valdivia. Quando Gabriel ia tocar lá pra direita, Valdivia estava impedido mesmo, porém, quando Lucas recebeu, e ia iniciar  uma nova jogada, Valdivia não estava mais impedido, e foi atropelado por Chiquinho. Mais um pênalti não marcado a favor do Palmeiras, na conta do Ceretta. Mais uma verdade que boa parte da imprensinha distorceu até virar mentira…

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E não fomos só nós palmeirenses que vimos isso, não…

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E pra coroar mais uma vergonha do futebol brasileiro (7 x 1 foi pouco)… para coroar a  falta de cabimento e  qualificação para se ter alguém como o Coronel Marinho à frente da Comissão de Arbitragem (o que o qualifica para esse posto?) para reforçar o serviço prestado por um árbitro que influenciou diretamente no resultado de uma final de campeonato, “coincidentemente” em favor do seu time de coração (o Coronel Marinho gostou do que Ceretta fez, e deu nota 9 pra ele – deram também 200 mil reais de premio. Fica com uma cara de “recompensa”, né??)…

Para coroar tudo isso, fique aqui com as imagens que a Globo mostrou na sua programação do dia seguinte, na matéria sobre a conquista do título, que mostrava os familiares dos jogadores e do árbitro, em suas casas, durante a partida…

http://globoesporte.globo.com/fute…bol/times/santos/noticia/2015/05/leifert-e-jogadores-santistas-choram-ao-ver-clipe-especial-do-titulo-assista.html

Foi só um segundinho no vídeo, quando, na passagem da camêra, alguns pertences do Ceretta foram mostrados, segundinho que passou despercebido da maioria…

Ceretta-camisas

Ceretta-camisas1
Ceretta-camisas2

Reconheceu algo? Presta atenção…

Ceretta-camisa-Santos-minuto-6-16

Não tem certeza? Compara com a da imagem abaixo, olha o logo na manga:

Camisa-Santos

Então, né?

O APITO “PASSOU NA JANELA” E SÓ O PALMEIRAS NÃO VIU!

“A vitória está reservada para aqueles que estão dispostos a pagar o preço.”   Sun Tzu

É hoje…

Não, não é só hoje. Foi ontem, anteontem, e, há um bom tempo, o Palmeiras está fazendo o caminho de volta…

Disputar títulos, sem ser por acaso… disputar títulos, dentro de campo, sem ajuda do apito… disputar títulos, com estádio cheio e torcida orgulhosa, cantando… disputar títulos, tendo que vencer adversários, mutretas e arbitragens tendenciosas… disputar títulos, sendo perseguido e diminuído pela imprensa… disputar títulos, sendo escondido pela emissora de TV… disputar títulos, com futebol bonito, e tendo a vantagem na partida final… disputar títulos, com jogadores talentosos, valentes, guerreiros, que não temem nenhum inimigo, não temem jogar na casa alheia, e que não se entregam nunca…

Disputar títulos, com a camisa mais valiosa, digna e vencedora do país… com partidas incríveis, inesquecíveis… com jogadas e gols maravilhosos… com momentos de emoção e orgulho…

Tudo isso faz parte da nossa essência, está em nosso DNA, é o “karma” da Sociedade Esportiva Palmeiras.

Lutamos juntos, sofremos juntos, choramos juntos, amamos juntos, e agora haveremos de sorrir juntos, muitas e muitas vezes, e amar ainda mais um ao outro.

Estamos de volta, sim! E já podemos comemorar!

O título é só uma consequência, é a cereja do bolo, e todos nós, torcida, jogadores,  diretoria queremos e merecemos o bolo completo.

A torcida “que está encolhendo” – 120 mil avantis, a que mais compra camisas do  time, que mais inscrições faz no Youtube, dos melhores índices de audiência em 2014-, o time montado com a “mentalidade da série B”, com “refugos” e “aposentados” – time cheio de craques, que batem um bolão, que enfrentam qualquer adversário com a força de gigantes -, a diretoria que “não sabe trabalhar” – colocou o Palmeiras nos eixos, de maneira séria e competente… e cada um sabe o que passou para estar aqui, cada um sabe os seus motivos… e todos vão escrever mais uma página da história  do Palmeiras.

Sim, hoje é o dia de fazermos mais um pouquinho de história… de nossos guerreiros colocarem seus nomes e feitos na história do Palmeiras, de colocarem as suas imagens nas paredes do Allianz Parque e em nossos corações… pra todo sempre.

VAMOS BUSCAR, PALMEIRAS! Com calma, inteligência, determinação e muita atenção (cuidado com a arbitragem)! Com velocidade e muita vontade de vencer. Com amor… Com magia…

É O NOSSO MOMENTO, A NOSSA HORA, A NOSSA VEZ!

No campo de batalha, vocês, os nossos guerreiros, e, por escudo, o nosso amor, nosso respeito e os nossos corações!

É um olho no “gato” e outro no peixe!

SÓ FALTA ESSA, VERDÃO!  BOOOOORA SER CAMPEÃO!!

https://www.youtube.com/watch?v=iuiQM0_bSGM&feature=youtu.be

Uma raposa faminta entrou num terreno onde havia uma parreira, cheia de uvas maduras, cujos cachos se penduravam, muito alto, acima da sua cabeça.

– Essas uvas parecem muito suculentas. Tenho que comê-las. – disse a raposa.

Tentou apanhá-las saltando o mais alto que pôde, mas elas estavam fora do seu alcance. Por mais que pulasse, não conseguia abocanhá-las.

Cansada de pular, olhou mais uma vez os apetitosos cachos e, fingindo estar desinteressada, disse:

– Pensei que estavam maduras, mas vejo agora que estão muito verdes… não prestam.

É fácil desdenhar daquilo que não se alcança.                                                                               La Fontaine

E foi assim que a raposa virou gambá, e o Paulistão virou “paulistinha”…

Acho que depende da fase da Lua, do movimento das marés, da direção dos ventos… talvez dependa de Saturno estar no signo de Escorpião, dos planetas estarem alinhados…

Ninguém explica o fenômeno que acontece com o campeonato paulista. Uma hora é importante, é Paulistão, é queda de braço entre os grandes paulistas, vira filme, é comemorado, antigas conquistas são lembradas décadas depois; outra hora é paulistinha, campeonato pequeno, ninguém quer…

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E na semifinal do Paulistão 2015, decidida num derby – clássico de maior rivalidade do país e do mundo -, aconteceu o fenômeno de novo, e num prazo de pouco mais de 90 minutos.

A imprensa e todos os torcedores já falavam no clássico semanas antes. Apontavam o favorito…  Era partida importante, havia muito mais em jogo…

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Era Paulistão, e o “Estádio dos Quatro Tobogãs” iria ser palco da primeira eliminação de um dos dois grandes rivais.

Até a “raposa” peruana esquecia a Libertadores para pensar no jogo diante do Palmeiras, empolgadinha no #vaicorinthians #domingoénosso.

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Era Paulistão, com aproximadamente 40 mil pessoas no estádio…

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Era Paulistão, e a torcida comemorava, efusivamente, os dois gols que os itakeras haviam marcado no Palmeiras. Era Paulistão, o único campeonato que  o S.C.Itaquera conseguiu conquistar até 1990.

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Era Paulistão, na comemoração do gol de Danilo. Comemoração que, diga-se de passagem, teve a participação até dos reservas…

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Era Paulistão, e valia até dançar para comemorar um gol…

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Era Paulistão, valendo vaga na final e, por isso, o goleiro gritava de felicidade no gol do seu time…

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Era Paulistão… O técnico itakera e seu jogadores comemoravam alucinados a vitória parcial e possibilidade de sair da partida com a classificação e a eliminação do maior rival…

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Era Paulistão… e, na disputa das penalidades, que definiria o classificado à final, os jogadores se ajoelharam  em campo…

Era Paulistão, e ir à final era o objetivo. E isso ficou escrito na expressão de quem foi derrotado, nas lágrimas daqueles que foram batidos…

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Era Paulistão, de eliminação sofrida, dolorosa…

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Mas… os planetas se desalinharam (e isso teve início antes dos primeiros 15 minutos de jogo). As marés foram mudando as águas de lugar, os ventos enlouqueceram e passaram a ventar em todas as direções… a Lua mudou de fase abruptamente e passou a brilhar em verde… Saturno se mandou de Escorpião…

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E aí, pronto… apareceram algumas “raposas”, e o Paulistão virou “Paulistinha”, campeonato pequeno, perdeu toda a sua importância, e as “uvas” ficaram verdes (bem verdes, aliás)…

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A “raposa peruana”, que parece desconhecer que o seu time conquistou apenas campeonatos estaduais até 1990, deveria ter avisado aos  quase 40 mil bobocas que foram lá sofrer e torcer por eles, que eles não gostam de campeonatos “pequenos” (era só não disputar, né?). Assim, todo aquele nervoso, choro, tristeza e frustração teriam sido evitados.

E, gostem de Paulistão ou não, as “raposas” sabem muito bem que nada poderá apagar ou mudar o fato de que o Palmeiras eliminou o S.C.Itaquera, dentro do Galinheiro, diante de 40 mil pessoas, marcou seu gol de número 500, ficou com a vaga na final do campeonato e, de quebra, levou metade da renda…

Grazie mille!

“Ôôô… o freguês voltooooou!” – Olavo Bilac 

Tinha sido difícil pegar no sono na noite anterior… Palmeiras e Corinthians, mais uma vez, se enfrentariam pra decidir uma vaga na final do Paulistão (era Paulistão o jogo todo, virou “Paulistinha” tão logo acabaram as cobranças de penalidades).

Que friozinho na barriga… Tanto para uma torcida quanto para a outra, no clássico de maior rivalidade do mundo, perder para o rival é algo bem difícil de administrar. E pode estar valendo um saco de pipoca… que dirá uma vaga na final.

Jogo lá nos entulhos do Palestra, com estádio lotado de itakeras, e apenas 2.000 mil parmeras – eles valeram por 20 milhões. Jogo pra decidir. Um, ia se dar bem; outro, ia dançar… O Palmeiras tinha a missão de vencer a primeira decisão entre os dois, em pleno Esmolão, diante de muitos milhares dos seus inquilinos…

Eu vivia uma sensação dúbia, conflitante… a razão, me fazia apreensiva, tensa, por tudo o que a partida significava, por todas as dificuldades que por certo encontraríamos (ah, a arbitragem…);  o coração, me deixava numa ansiedade monstra pra que chegasse logo a hora e eu pudesse ver o Palmeiras vencer – sim, o coração sabia. Ele sempre sabe…  a gente é que teima em não acreditar nele.

S.C. Itaquera, invicto (graças às arbitragens), blá, blá, blá… “jogando que nem o time de Telê”, nhe, nhe, nhe… E eu me lembrava que, na maioria das vezes em que um derby decidiu classificação ou título, o Palmeiras levara a melhor… informação gravada na alma, no sangue, na história…

Estava difícil lidar com a emoção… Tudo em relação ao Palmeiras, sejam dores ou alegrias, é grandioso demais, ultrapassa todas as fronteiras. Mas eu sabia que, time por time, eu não tinha o que temer, o do Palmeiras é bom. O time de “Itakera”, que também é bom, tinha  a vantagem de jogar junto há mais tempo, de estar diante da sua torcida, e de ser favorecido pelas arbitragens em inúmeras partidas – era esse “detalhe” que me deixava mais tensa.

O  bicho ia pegar…  E, bicho por bicho, que fosse o porco a pegar o gambá.

E eu ficava tentando imaginar, tentava “ouvir” o que seria a preleção daquela tarde… e me emocionava… Mas, eu tinha uma certeza, eles jogariam com a alma (e como jogaram!). Quem veste essa camisa, e sabe o valor que ela tem, se agiganta em momentos assim…

E  foi o Palmeiras quem começou dando as cartas no “Estádio dos Quatro Tobogãs”… Rafael Marques, abusado, viu Cássio um pouquinho adiantado e chutou lá do meio de campo. O goleiro pegou sem dificuldade. Mas, imagina se ele faz o gol? Só iam sobrar os entulhos do Palestra lá.

Os times se observavam… De olhos grudados na TV, vi Valdivia enfiar uma bola pro veloz Dudu, mas um itakera mandou pra lateral.  O Palmeiras marcava bem a saída de bola, tinha mais qualidade com a bola no pé…

E então, aos 13′, depois de um escanteio de Robinho, Victor Ramos cabeceou, a bola bateu no jogador itakera e voltou para o zagueiro palmeirense de novo. E ele, como se fosse um Evair, botou a bola no pé e  estufou a rede.

Eu quase entrei na TV pra comemorar com ele… Meu Deus! GOOOOOOOOOOOOOOOL, VICTOR RAMOS, SEU LINDOOOO! Minha cabeça rodava de emoção e alegria… E a adrenalina subia de vez…

Achei que juiz mudou de postura e ficou mais enérgico em campo depois do gol (será que ficou aborrecido?).

O jogo ia ficando mais pegado. Mendoza, nervosinho, se estranhava com Arouca… E então, um absurdo.  O árbitro matou um ataque do Palmeiras. Sim, o juiz “esqueceu” a lei da vantagem e parou um contra ataque perigoso do Palmeiras, quando Dudu ia sair livre na área e tinha chances de fazer 2 x 0, para marcar uma mísera falta, que nem cartão mereceu, beneficiando claramente o infrator. Depois que a gente fala…

Muitas faltas para o Palmeiras não eram marcadas. O jogo entrara em JuizModeON. O nervoso ia aumentando…

Victor Ramos já estava sangrando, com um corte no nariz, causado pelo cotovelo de Vagner Love, numa disputa de bola.

O futebol do Palmeiras estava meio esquisito…  o posicionamento parecia estar errado. Embora os jogadores fossem os certos, a coisa já não fluía bem, errávamos passes, a bola não passava pelo meio e ia direto lá pra frente lá. E, assim, os adversários foram chegando…

E empataram com Danilo, aos 33′, após uma cobrança de falta de Jadson, que ele, Danilo, livre, cabeceou pro gol do Prass.

Quase em seguida, o Mago aproveitou uma saída errada e tocou pro Dudu, mas ele, que dava um trabalho danado pros itakeras, mandou ela pelo alto. Eu já não conseguia mais assistir direito…

O primeiro tempo estava acabando, os times pareciam meio “contentes” com aquele resultado parcial, quando Mendoza arriscou um chute de fora da área, acertou no cantinho do gol de Prass e virou a partida.

Agora, a p…. tinha ficado séria… Era a hora do meu Verdão mostrar todas as ‘armas’.

Corri no meu quarto buscar o terço benzido pelo Francisco… “Cristaldo” já tinha sido colocado num local estratégico…

Para o segundo tempo, Oswaldo tinha chamado Cleiton Xavier para o lugar do Lucas, Gabriel se posicionava na direita, e Dudu e Rafael Marques jogariam pelas pontas. Arouca, Robinho, Cleiton, Mago… Aeeee, Oswaldo! Segura o porco!

Num vaivém incessante… eu entrava e saía da sala seguidas vezes. Não conseguia mais assistir, tampouco conseguia não assistir.

Os itakeras se retrancavam, claro, esperando contra atacar. Na TV diziam que era muito difícil furar essa retranca deles. Sei…

Valdivia tabelou com Dudu e cruzou rasteiro. A bola passou toda linda na frente do gol, só esperando quem a colocasse na rede, mas ninguém chegou; Cleiton deu um lindo passe pro Dudu, ele chutou pro gol, mas Cássio deu uma desviadinha na bola, e ela tocou a trave e… saiu. Eu ia ter um infarto. Sentia um calor no peito inexplicável.

O Palmeiras se acertara e ia pra cima… e eu chorava vendo o meu Palmeiras, valente, guerreiro, crescer cada vez mais lá no Esmolão. E não tinha como não me lembrar de 2000. Galeano, cadê você?

A nossa torcida fazia barulho e empurrava o time. Tínhamos que fazer um gol… Eu mal conseguia respirar, e já tinha usado todos os meus argumentos tentando convencer Deus que o Palmeiras é quem merecia a vaga…

Saiu o Mago, entrou Jesus; saiu Wellington, entrou Kelvin… Oswaldo, mexia, ousava… e o time ia pra cima.

O relógio corria, quase trinta minutos, e nada do nosso gol…

E então eu ouvi o som que vinha da TV: “… agora teve o cruzamento, o lançamento pro Gabrieeeeeeeeeeeeeeeeeeeel!! Gooooooooooooooool (corri lá), Rafael Marques…”.

Deus do céu! “Galeano” tinha aparecido!! Rafael Marques colocava o Palmeiras na disputa e saía vibrando feito doido. Que gol lindo! Dudu, lá na esquerda, levantara a bola no segundo pau. Ela passou por Gabriel  (achei que foi derrubado) e sobrou pro RM, praticamente deitado, tocar de cabeça. Cássio só pôde olhar…

Eu chorava, cheia de esperança, como uma mãe que vê o filho pela primeira vez… RAFAEL MARQUES, SEU LINDOOOO!!

Vamos virar, Palmeiras! Meu corpo formigava… mas, embora o Palmeiras tivesse pressionado muito, o 2 x 2 se manteve, e fomos para os famigerados pênaltis…

“Valei-nos São Marcos! Que a luz que sempre o iluminou, ilumine o Prass agora”. Longe da TV, eu ouvia, e depois ia ver o replay…

Robinho perdera o primeiro, chutando muito por cima do gol… Deus do céu! Logo ele, que chuta tão bem?

Fábio Santos mandou na trave, mas ela entrou. Como assim, Deus?

Rafael Marques cobrou lindamente, no ângulo.

Tínhamos que defender um pra igualar…

Renato Augusto chutou forte e converteu.

Victor Ramos, com uma categoria danada, guardou o dele…

Fagner bateu, Prass acertou o canto e quase pegou.

Cleiton Xavier, glacial, esperou Cássio se decidir e guardou…

Ralf guardou o dele também.

Faltava uma cobrança de cada pra terminar a série… Dudu tinha que acertar ou acertar, e Prass tinha que defender ou defender. “Deus, agora é com você. Precisamos acertar esse e o Prass tem que fazer duas defesas para sairmos classificados”. Meu coração me fazia lembrar de 2000, e a esperança aumentava…

Era Dudu quem ia bater. Que vontade de ir lá ver, mas eu não conseguia. Vai, Duduzinho lindo!

Dudu chutou bem, guardou no cantinho e o recado foi dado… O Palmeiras estava vivo e ia buscar!

Os itakeras pareciam com um quê de “hoje não vai dar”… De joelhos, lá na copa, com as mãos segurando o terço que o Papa benzeu, com o coração imóvel, sem bater (ele me garantia que não ia acabar ali),  eu esperei… O babaca do Elias ia pra bola… Ah, Prass, essa você tem que pegar…

E não deu outra… DEFENDEU, FERNANDO PRAAAASS!!!

Parecia até o Marcelinho diante do Marcão… Prass, vibrando com a defesa, se ajoelhou com os braços apontando o céu…  Quando vi a imagem, eu tive certeza que a vaga  era nossa. Já podiam vir as cobranças alternadas. O freguês tinha voltado.

Kelvin foi pra cobrança… goleiro de um lado, bola  de outro. Ah, garoto!

Gil cobrou e guardou.

Jackson, com uma baita categoria guardou também (coisa linda esses zagueiros do Parmera).

Aí, eu decidi que queria ver. Ia acabar ali, eu sabia, e não perderia aquilo por nada desse mundo. A vida colocara os dois maiores rivais nessa disputa, pra que o Palmeiras mostrasse, em grande estilo, que ele está de volta.

Petros, cara de derrotado, foi pra cobrança…

Xô Petros!! Vai errar! vai erraaaaaaar! Eu gritava na sala! Foooora! Foooora!! Pega, Prass! Peeeeega!

Prass dizia para o adversário: “Acabou, Petros. Acabou”. E mostrava o canto onde ele queria que o ‘itakera’ batesse.

E então…

“Lá vai Petros. Partiu, bateu, pé direito na bola… DEFENDEEEEEEU PRAAAAAAAAAAAASS!! FERNANDO PRASS DEFENDE E O PALMEIRAS ESTÁ NA FINAL!!”.

Luz, muita luz!! Todos os espaços se encheram de luz! Prass, maravilhoso,   nos garantia na final. Meu coração nem cabia mais no peito.

O time inteiro do Palmeiras saiu correndo, comemorando enlouquecido, em direção à torcida. O Palmeiras, esbanjando grandeza e vontade de vencer,  eliminava os ‘itakeras’, dentro do galinheiro, e ainda ia levar metade da renda.

Valdivia, acreditem, caiu, literalmente, nos braços da Mancha! Sensacional a cena! Depois dessa, é título, minha gente!

As imagens de jogadores comemorando junto à Que Canta e Vibra falavam  ao nosso coração: TODOS UNIDOS PELO PALMEIRAS!

Foi heroico, catártico,  redentor! Relembrou 2000 e tantas outras “decisões” em que o Palmeiras levou a melhor sobre o rival.

Essa partida, os gols, as defesas, os jogadores, a torcida, entraram todos para a história da Sociedade Esportiva Palmeiras. E serão lembrados ‘Prass’ sempre…

Descanse em ‘Prass’, Cu rintia! Quem vai disputar o “paulistinha” agora é o Verdão!

ÔÔÔ VAMOS BUSCAR, PORCOOOOO!!!

“Tem time que ganha do Botafogo-SP graças à duas penalidades inventadas… Tem time que ganha do Botafogo-SP apesar de duas penalidades escandalosamente não marcadas…”

O alarme tocou de manhã e a diminuta parte do meu cérebro que acordou com o som, me dizia que era domingo, e que eu não tinha nada que acordar cedo… só que o coração deu um berro: “Hoje tem Palmeiras no Allianz Parque! Começou o mata-mata!” Foi o bastante, num segundo eu estava de pé!

Enquanto eu me preparava para sair de casa, percebi que alguns antigos medos estavam comigo… e era um tal de alimentar as superstições de estimação… “Será que fiz isso? Será que fiz aquilo?”, “Será que peguei aquilo outro?”… que saco. Dei um basta nas bobagens todas – são novos tempos agora – no entanto, antes de sair, corri no terraço e tratei de regar os meus trevos de quatro folhas…

Muitas camisas do Palmeiras podiam ser vistas na rua… A manhã de domingo era verde, branca, verde-e-branca, verde limão, amarela,  azul centenário… coisa linda.

Chegamos mais cedo no Allianz, temendo que a PM causasse um transtorno na entrada dos torcedores, mas estava tudo certinho, os torcedores iam chegando e entrando, tranquilamente. Muitos cambistas circulavam por ali.

O Allianz foi enchendo de gente (não sei porque a WTorre ainda não trocou por vidro aquelas grades que separam alguns setores. Não sei porque também, o gramado parecia bem ruinzinho, sem manutenção)…

Senti uma emoção muito grande quando o Palmeiras entrou em campo – na camisa branca as 300 mil inscrições na TV Palmeiras. O hino, cantado à nossa moda, por aquela parmerada toda, deixava a pele da gente arrepiada e a garganta com um nó… “Meu Palmeiras, meu Palmeiras”.

Valdivia no banco… e tava na cara que o Botafogo ia vir numa retranca só, fazendo sumir os espaços. Eu me sentia tranquila, confiava que o Palmeiras iria vencer. Nosso time é bom – muito melhor que o do Botafogo -, nossa torcida, linda, fazia uma festa linda também, tornando o Allianz um caldeirão… estava (quase) tudo certinho…

Eu temia as botinadas (elas aconteceram muito desleal e impunemente na quarta e na semi do Paulistão 2014, lembra?), e a arbitragem, claro… além de sempre permitirem as botinadas nos parmeras, as arbitragens costumam prejudicar o Palmeiras até mesmo em lances capitais…

Só que eu não imaginava que Marcelo Rogério, o árbitro da partida, fosse capaz de prejudicar (garfar?) tanto o Palmeiras, e dentro do Allianz, diante da sua torcida e de todas as câmeras de TV. Se dependesse do “bom trabalho” do juiz e dos seus auxiliares, o Palmeiras, mesmo sendo muito superior em campo, teria sido desclassificado. Coisa pra se pensar…

Não existe lógica alguma que legitime uma arbitragem influenciando diretamente no resultado de uma partida, não existe desculpa para que um árbitro “esqueça” as regras mais importantes (falta dentro da área é pênalti). E, se tentarmos pensar com a “lógica” torta dos que tentam arranjar justificativas para as “apitadas”, fica muito esquisito se prejudicar o maior campeão do país, em favorecimento à uma equipe, com todo o respeito ao Botafogo, sem expressão alguma. Na dúvida, sempre apitam contra o Palmeiras – imagine o que não vem por aí diante do time que se classificou graças à garfada na Ponte Preta? Time para o qual muitos árbitros – “jornaleiros também” – parecem trabalhar?

Começo de jogo e o Zé Roberto sofreu uma falta por trás, reclamou com o adversário, ele não gostou, discutiram, e o juiz deu bronca no… Zé Roberto. O amarelo pro botafoguense, nem pensar. Tava começando cedo…

Robinho finalizou de longe, tentando surpreender o goleiro. Uhuuu!! E todo mundo lembrou do golaço que ele tinha feito no “goleiro de hóquei”.

No minuto seguinte, cruzamento do Botafogo na área de Prass, ele saiu na bola, mas sofreu falta. Ao ser atingido, inclusive no braço, soltou a bola, e colocaram ela no gol. O juiz anulou, corretamente.

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O Botafogo, que reclamava de tudo com o juiz, ficava na retranca, mas o Verdão tocava a bola, pacientemente… sem afobação, invertia o jogo, tentava encontrar espaço, e apanhava… O Botafogo batia sem medo nenhum do juiz… Dudu que o diga, tadinho. Sofreu uma falta dura, pra cartão, e o juiz… nada.

O Palmeiras estava bem, a defesa jogava certinho, meio e ataque também… Rafael Marques, Leandro, Robinho, Dudu faziam boas jogadas, tinham velocidade, porém, para furar a retranca, estava faltando aquela jogada redondinha, o último passe açucarado.

O Zé levou perigo ao Botafogo num cruzamento da linha de fundo. A bola passou por toda a área e o zagueiro acabou tirando.

Lá pelos 25′, Dudu perdeu um gol feito. Zé Roberto cruzou, Victor Ramos foi na bola, de cabeça, e ela, implorando para entrar no gol, sobrou pro Dudu, que se atrapalhou, ou errou o tempo da bola, e mandou um gol feito na trave, e pra fora. Ai, meu Deus!

O grito de gol, pronto pra explodir em nossa garganta, se agitava e resmungava, inconformado de ter que esperar…

O domínio era total do Palmeiras. O Botafogo não conseguia passar do meio de campo, o Verdão metia pressão nos retranqueiros, fazedores de cera, que visavam o corpo dos palmeirenses em quase todas as jogadas, e iam pra cima do juiz a cada marcação de falta (imagina o Verdão fazendo isso?).

Mais de 35 mil pessoas não paravam de cantar e empurravam o Palmeiras no Allianz. Uma vibração intensa.  O paraíso era ali…

Finalzinho de primeiro tempo, e o bandeira marcou um impedimento inexistente do Palmeiras… Um pouco depois, contra ataque do Botafogo, a bola foi lançada lá na frente, Prass, poderoso, saiu da área e tirou de cabeça, mas o jogador do Botafogo, que nem lembrou da bola, foi no corpo de Prass, fazendo falta, e jogando ele no chão.  O juiz viu, mas foi como se não tivesse visto…

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Ninguém estava gostando do árbitro, que irritava os palmeirenses com faltas invertidas, com rigor exagerado e direcionado às pessoas erradas – Dudu sofria falta e ele é quem levava bronca -; que permitia que um jogador do Botafogo fizesse falta no Prass e ainda fosse pra cima dele, dar uma dura; que permitia que faltas para cartão amarelo ficassem impunes; que deixava de marcar a maioria das faltas que Dudu sofria (isso acontece em todo jogo). Essas pequenas coisas influenciam muito no andamento de uma partida – e eu lembrava o jogo diante do Bragantino em 2014.

O primeiro tempo acabou,  Oswaldo teria que dar uma mudada no time, no jogo… teria que colocar Valdivia em campo…

No entanto, para a segunda etapa, quem entrou foi o Victor Luís, no lugar do Zé Roberto, que tinha sentido a coxa.

Passava dos 5′, quando Robinho cruzou na área para Dudu. O atacante, que saía na cara do goleiro, com chance de marcar, foi atropelado, por trás, pelo zagueiro do Botafogo. Pênalti, escandaloso, indiscutível, que o juiz e o bandeira “não viram”.

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Na transmissão, que milagre, os comentaristas afirmariam: Pênalti! Mas olha só a penalidade na versão rgt:

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Dudu foi atropelado, nem “anotou a placa”, e a notícia diz que ele “se enrosca”? E o pior foi dizer que o Dudu é que se enroscou, que a ação foi dele e não do botafoguense. Que jeito bom de fazer parecer que não foi tão óbvia a penalidade, que foi lance discutível, que foi até compreensível o juiz não marcar… afinal, o Dudu “se enrosca” no outro (que o atingiu por trás)… basta uma “palavrinha mágica”, e a verdade muda de cara…

A torcida enlouquecia de raiva. Jogo valendo vaga, e o juiz nos garfa uma penalidade dessa? Chama o camburão!!

Poucos minutos depois, o Palmeiras rouba uma bola, Dudu é lançado, avança com ela, entra na área, aparece um adversário, e a bola passa, mas o Dudu fica. “Mi” achei com uma cara de falta esse lance, viu?

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Mas o juiz mandou seguir, o Botafogo engatou um contra ataque, e por muito pouco não fez um gol. E se tivesse feito, seria um gol na conta da arbitragem, porque houve um impedimento clamoroso… que ninguém marcou… E era bem fácil de ver que os de branco, e a bola, principalmente, estavam bem atrás do de vermelho, não é?

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Com o Palmeiras em cima, o Botafogo se fechava mais. E a bola não passava… O Palmeiras continuava insistindo em cruzamentos e mais cruzamentos, mas não dava certo.  A torcida, impaciente, pedia: Valdivia! Valdivia! Não demorou muito e Oswaldo chamou a nossa ‘chave-mestra’. Aplausos no Allianz!

O Mago entrou aos 17′, e, no primeiro lance, foi agredido por André Rocha. O jogador do Botafogo deu no meio do Mago, e deu tambem um tapa no rosto dele, sem nem olhar a bola. Foi direto pra cima do Mago. Não houve disputa de bola, só a agressão mesmo. E o juiz deu… amarelo(??!!). Se deu amarelo, viu a falta, e se viu a falta, não expulsou por quê? Imagina se fosse o contrário?

E a CBF tomando providências contra as reclamações dentro de campo… Bater, pode;  reclamar, não.

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Um gol do Botafogo, e outro do Palmeiras (Mago roubou uma bola e passou pro Dudu guardar), em menos de dois minutos, ambos em impedimento, foram anulados pelos bandeiras.

Se o Palmeiras já encurralava o Botafogo, depois da entrada de Valdivia, o jogo inflamou. Aí que o Verdão ia pra cima mesmo. E o Allianz cantava forte, numa voz só… sabendo que o gol estava chegando…

Mas o Botafogo fez mais um pênalti em Dudu, e o juiz, mais uma vez, não marcou – pra ele ser um árbitro ruim, só se não aprendeu que falta dentro da área é pênalti. Se aprendeu… sabe-se lá porque não marcou…

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Queríamos tanto um gol… E então, o Mago roubou uma bola no campo de defesa, tocou pro Dudu e correu mais à frente; Dudu devolveu pro Mago, que chamou a defesa inimiga pra dançar, deu um drible desconcertante em três marcadores, deixou um no chão, olhou pra um lado, não quis passar, olhou pra direita e lançou Lucas, que só teve o trabalho de cruzar para área, para Leandro Pereira, espertíssimo, balançar as redes!

O grito de gol, preso em nossa garganta o jogo todo, ganhou liberdade no Allianz Parque! Sabíamos que o gol era a passagem pra semifinal, apesar das penalidades não marcadas, apesar da agressão não punida, apesar da arbitragem.

Tá difícil de achar um espaço? Chama o Mago!! Ele entrou e mudou o jogo. E com o menu completo: driblou, armou o time, passou, chamou a marcação e a responsa, recebeu faltas bem duras, foi agredido, levantou a torcida da cadeira, arquitetou a jogada do gol da classificação… botou fogo no jogo, e ajudou os companheiros a construir a  vitória e carimbar a vaga na semifinal…

Vamos jogar no “Estádio dos Quatro Tobogãs” agora, e só voltaremos ao Allianz se passarmos à final…

E eu só digo uma coisa… ESPERA A GENTE AÍ, ALLIANZ PARQUE, SEU LINDO, SEMANA QUE VEM ESTAREMOS DE VOLTA!!

PRA CIMA DELES, PALMEIRAS!! VAMOS GANHAR, PORCOOOOO!!