O maior contrato de patrocínio da história do futebol brasileiro…

A camisa mais valiosa do Brasil…

Você sabe de qual time estou falando?

Não vá se basear nas informações da imprensa, nos clubes que ela vende como os maiores e mais valiosos, porque, se fizer isso, certamente você vai errar.

Mas eu sei que você sabe qual é o time, e como sabe.

É claro que estou falando do Palmeiras!

Sim, o Palmeiras renovou o contrato de patrocínio com a Crefisa/FAM  – a mesma Crefisa, que teve dirigente leonor dizendo que tinha recusado porque a camisa purpurina valia mais, e que o Palmeiras só aceitou porque ninguém queria patrociná-lo). Saíram Prevent Senior e Tim, e as marcas Crefisa/FAM agora têm exclusividade na camisa, calção e meias do Verdão.

Em 2015, a camisa, que já era a mais valiosa do país, com as 4 marcas, rendia ao clube R$ 50 milhões. Agora, com duas marcas, na camisa, renderá R$ 58 milhões (ainda bem que eles “estavam brigados”. Imagina se não estivessem?). Junte a isso mais R$ 8 milhões pelos calções e meias do Verdão. São R$ 66 milhões de patrocínio no uniforme palestrino. É mole? Não tem crise para quem investe no Parmera!

Sorry, sociedade, mas o Palmeiras tem o maior contrato de patrocínio da história do futebol – 66 milhões de reais -, tem a camisa mais valiosa do país, paga salários em dia, contrata jogadores (vai buscar até na China) não tem receitas antecipadas… e tudo isso, sem uso de dinheiro público, sem “mentirinhas” da imprensinha…

E nem poderia ser diferente, não é mesmo? Ele é o Maior Campeão do Brasil!

Simples assim.

O Palmeiras vai disputar a Libertadores 2016. Mas isso não é nenhuma novidade, como alguns tentam fazer parecer.

O Palmeiras – ao lado do Grêmio – é o segundo clube brasileiro com mais participações em Libertadores. São 16 participações da Sociedade Esportiva Palmeiras no torneio: 1961, 1968, 1971, 1973, 1974, 1979, 1994, 1995, 1999, 2000, 2001, 2005, 2006, 2009 e 2013, 2016.

O Palmeiras tem um título conquistado (1999), três vice-campeonatos (1961, 1968, 2000), dois terceiros lugares (1971 e 2001) e uma quinta colocação (1995). Só não disputou mais um título, o da Libertadores 2001, porque o famigerado Ubaldo Aquino não deixou. Ele assaltou o Palmeiras na primeira partida da semifinal, na Argentina, lembra?

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E tem mais, o Palmeiras, que já desclassificou do torneio continental o seu grande rival, SC Itaquera, por duas vezes (1999 e 2000), marcou história ao ser o primeiro clube brasileiro a chegar em uma decisão de Libertadores. O fato ocorreu em 1961, logo na segunda edição do torneio.

E o Verdão, que ganhou a vaga para a Libertadores 2016 na raça, conquistando a Copa do Brasil, mesmo tendo sido garfado em quase todas as partidas importantes – inclusive, na final -, fez placares memoráveis ao longo de suas participações na Libertadores, em casa e como visitante também:

Universitário 2 x 5 Palmeiras – 1979
Palmeiras 6 x 1 Boca Juniors – 1994 (Meteu uma sonora goleada no bicho papão da competição, que tem 6 títulos em 10 finais. E isso no tempo em que o Boca jogava muito, corria em campo, catimbava, batia, não fazia corpo mole)
Palmeiras 4 x 1 Velez – 1994
Palmeiras 7 x 0 El Nacional – 1995
Palmeiras 5 x 1 Grêmio – 1995
Cerro Porteño 2 x 5 Palmeiras – 1999
Palmeiras 3 x 0 River Plate – 1999
Sport Boys Callao 1 x 4 Palmeiras – 2001

Sabe nada de Libertadores o Verdão, né? Mas, porque o Zé Roberto teria dito que o quadrangular que o Palmeiras foi disputar no Uruguai – ele vai fazer a final hoje – durante a pré-temporada “servirá de aprendizado, uma vez que tem equipes no torneio que o Palmeiras enfrentará na Libertadores 2016, e também porque, jogando juntos, agora o Palmeiras vai poder ter um time-base antes de começar o Paulista”

… a rgt aproveitou a deixa, deu uma distorcidinha básica, e jura que ele foi disputar o quadrangular no Uruguai, durante a sua pré-temporada, pra “aprender Libertadores”. Aham.

rgt-libertadores

É muita vontade de querer colocar um título “mandrake” em uma notícia do Palmeiras, não é mesmo? Muita vontade de querer fazer parecer que o Palmeiras é novato na competição e precisa aprender sobre ela…

O Palmeiras que trate de se precaver contra as forças ocultas… Elas querem a “espanholização” do futebol brasileiro… e o Verdão atual, bem administrado, próspero, com time bom, boas contratações, anda atrapalhando um bocado.

O Palmeiras está fazendo a pré-temporada, acertando o time para os campeonatos de 2016. E, enquanto nossos guerreiros preparam as “armaduras” e “armas”, enquanto o Palmeiras se prepara para a Libertadores – a principal disputa do continente -, ele aproveita para ir até o Uruguai disputar uma competição amistosa, um quadrangular, que contará com a participação de Libertad, do Paraguai, Peñarol e Nacional, ambos do Uruguai.

A disputa acontecerá entre os dias 19 e 24 de janeiro. O Palmeiras fará a sua estreia no dia 20 (quarta-feira), contra o Libertad. Caso o Palmeiras saia vitorioso dessa partida, ele fará a decisão do torneio no dia 23, contra o vencedor de Peñarol x Nacional (olho nele. É da chave do Verdão na Libertadores).

Com 29 atletas relacionados por Marcelo Oliveira, a delegação do Palmeiras embarcou hoje de manhã para Montevideu, Uruguai. E nós vamos ficar aqui, só na torcida…

BOA SORTE, VERDÃO!!
(Pay attention no avião… ♡)

 

Ao mesmo tempo que ficamos sabendo que a Caixa Econômica Federal aumentou as prestações do “Minha Casa” em 160%, ficamos sabendo também que ela aumentou o patrocínio dos clubes de futebol que são sustentados pelo dinheiro público – ‘dinheiro público’ é só uma maneira de chamarmos o dinheiro que é tirado dos bolsos e da mesa dos cidadãos do país.

Como você pode observar, falta dinheiro para as casas populares, mas dinheiro pra sustentar o futebol não falta, e ele tem que sair do bolso de alguém, né?

 

E, vendo essa farra com o dinheiro do povo, a gente pensa no Gabriel, um garotinho, de 12 anos, o primeiro na fila de trasplantes, que morreu na última semana, na UTI de um hospital de Brasília, porque não havia um avião da FAB disponível para buscar um coração que havia sido doado pra ele (pra políticos assistirem jogos da Copa, para filhas de políticos irem à praia com as amigas, tem avião da FAB à disposição; pra salvar uma vida, não tem. Pobre povo brasileiro…).

Mas, voltemos ao futebol…

Você viu a “listinha” de clubes que a Caixa sustenta com o nosso dinheiro? E viu lá que apenas Palmeiras, São Paulo, Inter e Grêmio caminham com as próprias pernas?

Então… Um chargista, provavelmente aborrecido com esse abuso no uso do dinheiro do povo, fez uma charge criticando o fato da Caixa não ter dinheiro para as casas, mas ter milhões para distribuir para os clubes (uma vergonha utilizarem o dinheiro público dessa maneira), um jornal  do nordeste também publicou a charge.

No entanto, o chargista se equivocou e, usando o distintivo do Palmeiras, numa das pessoas que carregavam um montão de dinheiro,  o colocou como mais um clube sustentado pelo governo…

Na na ni na não!! Claro que o Verdão não é sustentado pelo dinheiro público, claro que o Verdão caminha com as suas próprias pernas. Nossos patrocinadores não são estatais. Aqui é Palmeiras, p@$%rra!

A parmerada, claro, reclamou um bocado do engano, e o chargista, percebendo o erro,  refez a charge e se desculpou com os torcedores.  charge-caixa

O jornal também se retratou e se desculpou:

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Agora sim! No Palmeiras não tem nada disso, não tem maracutaias com dinheiro do povo, e esse é um – mais um – dos motivos pelos quais sentimos tanto orgulho do nosso clube.

E é por isso, também, que estamos sempre de olho no que falam do Verdão por aí…  😉

Cesar Greco/Ag.Palmeiras/Divulgação

 

A temporada 2016 logo vai começar e o elenco do Palmeiras, tricampeão da Copa do Brasil em 2015, se reapresentou no dia de ontem, quarta-feira (6), na Academia de Futebol  e, com ele, várias novidades.

Sim, amigo palestrino, enquanto alguns clubes sofrem desmanches terríveis (más administrações são um problema sério, não é? Sofremos muito com isso em outros tempos) o Palmeiras reforça o seu time tricampeão.

Chegaram o goleiro Vagner, os zagueiros Edu Dracena e Roger Carvalho, o volante Rodrigo,  o meia Régis, o meia/volante Moisés e o atacante Erik.

O zagueiro Edu Dracena foi apresentado ontem, quarta-feira. E ele chegou feliz e satisfeito ao Verdão:

“Estou muito feliz e contente por vestir esta camisa, e a expectativa é muito grande. Estou me sentindo como se fosse o primeiro contrato que assinei, estou muito motivado”

“Chego para fazer uma história dentro do clube, pois foi assim em todos os clubes pelos quais passei. Não será diferente no Palmeiras”

“A torcida é impressionante. Eu passei pelo Allianz Parque e vi que a torcida joga com o time, e a gente teve dificuldades para jogar contra o Palmeiras aqui. Agora, eu estou do lado do Palmeiras e espero contar com os torcedores para nos apoiar o ano todo e fazer uma grande temporada porque o Palmeiras está merecendo”

E mandou um recadinho à Que Canta e Vibra:

E hoje, teve mais uma  apresentação oficial, a do atacante Erik.

Sorrindo até com os olhos, Erik não escondia a felicidade de vestir a camisa do Palmeiras.

“Estou muito feliz por estar vestindo a camisa deste clube. Sei que sou uma contratação importante para um clube gigante como este. O projeto é belíssimo, e eu não pensei duas vezes”

“Fiquei muito feliz com o interesse do Palmeiras. Quando eu recebi a notícia (da proposta), eu estava no interior do Pará, e, quando a ficha caiu, agradeci a Deus por tudo o que vem acontecendo em minha vida. Tenho certeza de que conseguiremos grandes títulos aqui”

“É o maior clube no futebol brasileiro em termos de títulos nacionais, e eu sempre quero mais em minha carreira”

E o time tricampeão, ao qual se juntaram Thiago Martins e Victor Luís, mais os recém chegados Edu Dracena, Erik, Vagner, Rodrigo, Régis, Moisés e Roger Carvalho, passaram por exames cardiológicos, responderam a um questionário técnico(anamnese) feito pela nutricionista, fizeram algumas avaliações,  como, por exemplo, nas articulações e na dinâmica dos movimentos dos jogadores. Tudo com a intenção de detectar deficiências a serem corrigidas na pré-temporada que se inicia. O elenco seguiu hoje (07) para Itu-SP,  onde ficará em regime de concentração até o dia 16.

Durante a pré-temporada, o Palmeiras participará de um Torneio Quadrangular no Uruguai, que acontecerá entre os dias 19 e 24 de Janeiro. O Verdão fará a sua estreia no dia 20/01, diante do Libertad.

http://www.palmeiras.com.br/noticias/ler/36912-palmeiras-disputara-torneio-quadrangular-no-uruguai-durante-a-pre-temporada#.Vo7QpvkrLIV

E, por aqui, a temporada se iniciará para o Palmeiras no dia 31/01, pelo Campeonato Paulista, diante do Botafogo-SP, em Ribeirão Preto.

A estreia na Libertadores será em 16/02, às 20:45 (horário local) quando o Verdão enfrentará o vencedor de River Plate-URU x Universidad de Chile-CHI, que disputam a pré-Libertadores.

Ainda bem que vai começar tudo outra vez. Estamos morrendo de saudade do Palmeiras em campo, não é mesmo?

Capricha na pré-temporada aí, Verdão, e muito boa sorte em 2016! Temos grandes títulos a conquistar neste ano!

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Os melhores patrocínios… o programa de Sócio-Torcedor (Avanti) mais organizado e rentável… as melhores rendas… bons jogadores revelados na base, subindo para o profissional… a arena (com contrato de naming rights fechado) mais linda e mais bem localizada… salários em dia… gestão nota mil…

A torcida mais apaixonada… gols de cobertura… muita raça… empenho… bicicleta… golaços… dribles maravilhosos(né, Jesus?)… pênaltis defendidos… eliminação de rivais… choro de alegria… goleadas inquestionáveis… viradas sensacionais… mais raça… mais choro de emoção… mais pênaltis defendidos… e título… e supremacia no futebol nacional… e festa no Chiqueiro…e Palmeiras de volta!!

Nosso tempo de alegria chegou!

Que 2016 seja exatamente assim, um atropelo de maravilhosas, verdes e palestrinas emoções!

FELIZ ANO NOVO, PARMERADA!! 

Paz, saúde, alegrias e muito Palmeiras campeão em 2016!!

 

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Taça-campeão-brilho

Dizem as escrituras, que houve um tempo em que tudo era medo…

E eram tempos bem difíceis para o povo da Palestrina… O rei e a rainha da Brasileia,  aves de rapina que eram, consumiam todas as economias do povo em impostos… o dinheiro da população mal dava para o sal, o pão e para as lamparinas…

Há muitos anos, o povo palestrino não tinha uma alegria genuína… Sem o seu templo, e por culpa dos péssimos governadores que tivera, a Palestrina enfraqueceu e viu os cofres da cidade serem saqueados…

O novo governador, Paulus Nobrius Salomão, que derrotara Pescachacius, encontrou a Palestrina como terra desolada… e, ele, que desde menino sonhava em governar a Palestrina, teve muito trabalho para reestruturar a cidade, reunir novos guerreiros e fazer a nação alviverde (verde e branco eram as cores da bandeira palestrina) voltar a disputar as batalhas e torneios mais importantes da Brasileia.

No início, o povo, sem entender que Paulus não era o culpado por tanta escassez e dificuldades, reclamava de tudo, não tinha paciência, vilanizava os gladiadores, o governador, e queria soluções imediatas, torneios conquistados pra ontem. Os opositores de Paulus, ladinos, interesseiros, aproveitavam o descontentamento do povo e insuflavam a discórdia ainda mais. A situação era tensa, e só depois de muitas luas cruzarem o céu, as coisas começaram a dar certo.

Foi nesse período que o templo da Palestrina, o Allianza, tão querido pelo povo, ficou pronto, reformado e grandioso. Era mais que um templo, era um “coliseu”… Era ali que o coração da Palestrina pulsava… A mais bela construção da Brasiléia e de todo o território – diziam mesmo que era mais bonito e imponente do que o Coliseu Romano.

Ao contrário dos templos de outros povos, o dos corintios, por exemplo,  o da Palestrina  não usara nenhuma moeda do povo em sua construção. Fora ele a primeira alegria do povo palestrino depois de muitos anos, e houve uma grande festa para a sua (re)inauguração.

É verdade que, em terras do Sul, diante dos “curitibenses”, num tempo não muito distante, os palestrinos haviam ganhado um torneio importante, e de maneira espetacular, porém, logo depois de tanta alegria, Bananás, o desmiolado e irresponsável governador, antecessor de Paulus, deixou que a Palestrina caísse em desgraça…

As coisas melhoraram muito com Paulus,  mas o grupo de gladiadores da Palestrina ainda não tinha poderio para as batalhas e torneios da época. E, por muito, pouco os palestrinos não caíram em desgraça mais uma vez…

Na última prova do Grande Torneio da Brasiléia, disputada no templo palestrino, quase foram derrotados pela tribo dos Poodles, mas, graças ao esforço de Valdivius, um dos reis Magos – mesmo machucado, foi o mais valoroso gladiador na arena -, e à proteção de São Marcos e do Divino espírito Da Guia conseguiram manter a soberania palestrina.

Preocupado, Paulus consultou os sacerdotes, e eles lhe disseram que uma estrela, tão grande quanto a estrela de David, voltaria a brilhar no céu palestrino e traria muita alegria a todos; e que o grupo de Gladiadores (das) Palmeiras (tinham esse nome porque, essas árvores, imponentes, eram vistas por toda Palestrina) seria festejado com júbilo em sua nova casa. Mas só depois que ele, Palmeiras (os palestrinos o chamavam só assim), se lançasse no caminho dos torneios, e enfrentasse os obstáculos das mais duras provas, diante dos mais sórdidos e desleais adversários… depois que todos os palestrinos se unissem, sem jamais macular a sua fé, a alegria e o amor em seu corações. Fosse assim, Deus estaria com eles…

Paulus, então, contratou Tibério Mattus para montar a legião de guerreiros que peregrinaria por todo o território, e tentaria trazer de volta à Palestrina a estrela(alegria) tão sonhada.

E foi assim que chegou o comandante Oswaldo, chegaram José, experiente, vencedor, conhecidíssimo; os jovens Lucas, Gabriel e Davitor Hugo, chegaram Rafael, Egídio, Andrei, Isaqueson, Amaral, Ramos, Leandro de Arimatéia; chegou Marcos (do povoado de Arouca), Robson, Eduardo, chamado Dudu – gentil, bondoso, Dudu chegara distribuindo chapéus – uma nova moda do Ocidente – para o governantes morumbídeos e coríntios…

Foi assim que o menino Jesus também se juntou ao grupo que já tinha Valdivius, o mago, tinha o Gigante Prass, João Pedro, Nathan e os guerreiros Pablo, Fernando, Allione de Sião e Isaías Cristaldo, vindos de terras distantes… outros chegariam depois, mas esses iniciariam a missão… por sorte, Judas, o traidor, havia deixado a Palestrina nos tempos de Bananás.

A caminhada começou… Comandados por Oswaldo saíram pra dizer a todos que encontrassem pelo caminho, que aquele era o Palmeiras, e que ele servia sob a bandeira palestrina.

E em cada lugar que chegavam, liderados por José, que agora, todos chamavam de Zé, eles, orgulhosos, altivos, destemidos, batiam no peito uns dos outros e diziam antes de cada combate: O Palmeiras é grande! 

Então,  num dia em que os palestrinos se reuniam no templo, um sinal foi visto no céu… um grande e brilhante arco-íris… Um sinal divino, a resposta de Deus ao trabalho de todos, o prenúncio da luz depois do período de escuridão e lágrimas… e todo mundo respirou esperança e voltou a sonhar… era o renascimento da Palestrina… Deus avisava a todos que os dias de alegria voltariam.

Arco-íris

As provas, as batalhas, se sucediam…

O primeiro grande teste para esse Palmeiras foi em seu templo, diante dos morumbídeos, e os palestrinos compareceram aos milhares. As batalhas, com 11 guerreiros de cada lado, costumavam ser provas duríssimas, de talento, habilidade, mescladas com provas de forças e luta propriamente dita.

Inimigos antigos, os desleais morumbídeos já tinham tentado em outros tempos tomar dos palestrinos o seu templo. O legendário Oberdan, de mãos colossais, liderou os palestrinos à vitória naquela vez e os morumbídeos até fugiram da batalha.

Metade homens, metade cervos, os morumbídeos originavam-se de um casal de animais que sobreviveu ao Dilúvio na Arca de Noé. O Palmeiras, comandado por José, e contando com a destreza de Rafael e Robson (agora Robinho) derrotou espetacularmente os morumbídeos.

Robinho humilhara Micus Papillon, o mais festejado gladiador morumbídeo. É certo que Papillon já tinha reumatismo e um pouco de catarata, mas continuava prestigiado pelos morumbídeos e, com sua armadura cheia de brilhos, era o mais festejado dos seus gladiadores.

A multidão palestrina exultava pela vitória, pela supremacia palestrina diante dos morumbídeos… ainda mais, porque, dois traidores da Palestrina, Juda Travecus e Ueslei Sonolentus agora defendiam os morumbídeos.

20 luas tinham se passado, quando os palestrinos tiveram que enfrentar os coríntios, em Corinto, numa prova decisiva da Batalha das Cidades.  Assim como os morumbídeos, os coríntios – os maiores rivais dos palestrinos -, eram perigosos, roubavam qualquer um que pudessem, e era desse modo que ganhavam os torneios e conquistavam algumas coisas, inclusive o templo que possuíam agora, construído com dinheiro tirado do povo de toda a Brasileia.

A luta foi dura e o exército Palmeiras saiu vitorioso. Ramos e Rafael tiveram participação determinante, mas, quando o Gigante Prass, depois de desfechar golpe fatal em Elias, bradou: “Acabou, Petros! Acabou!” os coríntios foram eliminados pelo Palmeiras. As escrituras sagradas contam isso em Corintios 2, 2 – 5, 6.

Os palestrinos saboreavam cada vitória importante como se fosse néctar… E só não ganharam o Torneio das Cidades, disputado contra os gladiadores das Sereias, do povoado junto ao mar, porque, Barrabás Sereta,  que mediava a contenda, roubou o quanto pôde para ajudar o seu exército preferido.

Os guerreiros palestrinos seguiam o seu caminho… as notícias das disputas realizadas em terras estrangeiras, eram trazidas por mensageiros, e deixavam a Palestrina em festa.

As disputas se davam ora em terras inimigas, ora no “coliseu” palestrino. E foi na Palestrina  que o Palmeiras venceu, de novo, os morumbídeos. Impuseram aos inimigos uma derrota vergonhosa.  Dentro de seus domínios, em sua casa, iam se tornando imbatíveis. Essa batalha também está nas escrituras sagradas, em São Paulo 0; 4

E novamente um torneio, a disputa do Território da Brasileia, os levava a Corinto… o Palmeiras, comandado por Valdivius, José e Rafael venceu brilhantemente. A casa  do inimigo se tornava a casa de banhos e do Palmeiras. A superioridade dos guerreiros palestrinos tinha sido total. E as escrituras iam escrevendo novas páginas… Coríntios 0; 2…

O Palmeiras seguia o seu caminho… passando por cima dos adversários das terras do Corcovado. Porém, desfalcado de alguns dos seus gladiadores, gravemente feridos nas batalhas; sem o mago Valdivius, que fora para uma cidade distante, o Palmeiras encontraria muitas dificuldades pela frente. Um novo comandante chegara, era Marcelo, do Monte das Oliveiras, e ele, depois de alguns revezes, acabaria optando por colocar os seus melhores homens num único torneio, o da Copa da Brasileia, abdicando da outra competição,  que, graças aos muitos ladrões, escolhidos para intermediar as contendas, ia sendo doado para os coríntios.

Embora os escribas do território, simpatizantes de outros grupos de gladiadores, e despeitados pela prosperidade que voltava à Palestrina, tentassem enganar o povo com pergaminhos que traziam notícias mentirosas, distorcidas…  todo mundo sabia que a Palestrina era próspera,  que o Palmeiras era o único exército a receber o soldo em dia. Paulus Nobrius Salomão governava a Palestrina de maneira brilhante, como  sonhara em menino.

Mas de brilhante mesmo,  todo e qualquer palestrino queria a estrela… era preciso enfrentar as batalhas para se conseguir a paz…

Novos gladiadores chegavam… Lucas, um especialista de ataque, vinha de uma terra distante… Matheus, um menino ainda, se juntava ao grupo…

Jesus já mostrava os seus dons… a legião palestrina ia superando os primeiros adversários, inclusive,  a legião dos Espíritos de Arapiraca, que nunca mais assombrariam o Palmeiras outra vez. Os palestrinos avançavam nas provas da Copa da Brasileia…

O adversário agora era o exército das Marias, vencedor dos dois últimos Torneios da Brasileia. Seriam duas perigosas disputas… o Palmeiras o bateu no templo Allianza, depois, quando foram disputar as provas em Minas de Jericó, Jesus brilhou, fez um milagre na arena… sem tocar o adversário o deixou no chão, dançou na frente do arqueiro que saía na sua direção, o enganou, e derrubou a fortaleza inimiga; todos os que acompanhavam a disputa ficaram maravilhados diante de Jesus… e, graças a ele, o Palmeiras avançaria para a próxima disputa e adversário. Essa façanha seria contada em São Marcos 2,1 – 2,3.

Faltavam poucos adversários, mesmo assim o caminho ainda era longo… quase imperceptível, uma claridade diferente, que não era da lua, iluminava mais as noites da Palestrina…

As provas seriam agora diante do povo de “Ximarrão”, na arena do sul… O Palmeiras, graças à valentia de Rafael, conseguiu equilibrar a disputa, quando os ximarrenses venciam.

Na disputa seguinte, na casa palestrina, as coisas não foram fáceis para os ximarrenses… O Palmeiras vencia com folga, Davitor Hugo e José brilharam no ataque, mas, o mediador da disputa, deixando que os ximarrenses infringissem as regras, permitiu que as provas ficassem empatadas… Mas, quando tudo parecia perdido para os palestrinos, Andrei avançou armas ao ataque e desferiu o golpe que deu a vitória ao Palmeiras.

A gente palestrina, que tanto pedira aos céus uma  vitória, chorava de alegria… E o céu palestrino ia adquirindo novas cores e brilho…

Vieram, então,  os tapetenses… Não eram perigosos, porém, se utilizando de um tapete “mágico”, sempre que estavam em perigo, e contando com a ajuda do tribunal dos Anciões e a dos mediadores das disputas,  conseguiam reverter qualquer derrota, ganhavam mesmo quando perdiam…

Lucas, o de terras distantes, colocou o Palmeiras em boa vantagem, enquanto o gigante Prass segurava a ofensiva tapetense. E foi o gigante arqueiro e  Allione de Sião  quem decidiram nos ataques finais.

O “coliseu” quase veio abaixo mas comemorações…  Faltava só o adversário final…  e ele não seria outro, senão aquele mesmo que, graças a Barrabás Sereta, derrotara o Palmeiras no Torneio das Cidades:  o exército das Sereias…

A primeira disputa entre eles foi em Villa Belmirus, arena pequena e lúgubre das Sereias. Mais uma vez, graças a Coríntios de Oliveiras,  a um mediador muito desonesto,  o Palmeiras saiu derrotado de lá. E foi zombado e escarnecido pelo pastor, Retardo Oliveiras.

Os escribas todos escreviam em seus pergaminhos que o Palmeiras seria dizimado em sua própria casa, que envergonharia o seu povo… todos davam o exército das Sereias por vencedor…

E chegou o dia da disputa, a noite da disputa… os palestrinos eram milhares em volta do templo da Allianza… carregando lamparinas, queimando incensos, iluminavam a escuridão deixando o céu verde e sob uma névoa…

Paulus Nobrius Salomão mandara trazer os gladiadores numa biga… e, enquanto a biga os transportava pela Via Turiaçu, os gladiadores ficaram maravilhados com as milhares de lamparinas, com os gritos do povo palestrino. Entraram no coliseu palestrino assim… O povo todo vestia verde e branco, e se ungira com óleos sagrados… Jesus, que havia sido ferido, ia pra batalha… o menino Matheus teria a missão de parar um habilidoso gladiador rival…

Os palestrinos sabiam, e só eles sabiam, que mal nenhum os alcançaria em sua casa. Confiantes, pensavam: Em nossa casa, não! O Palmeiras seria o vencedor, e seria sobre o seu “coliseu” que brilharia a grande estrela…

E nunca se viu uma batalha  como aquela… nunca se viu tanta bravura de um povo e seu exército… nunca se viu um adversário tão encolhido, temeroso, nem se ouviu um canto com a força do canto dos palestrinos…

Jesus saiu machucado… tensão… o menino Matheus lutava como um gladiador experiente…   Lucas, das terras distantes, levava o Palmeiras à frente… Arouca, Davitor Hugo, Isaqueson, destruíam as investidas das sereias, o gigante Prass protegia a fortaleza palestrina  como nunca… Robinho ia à frente com Lucas e Eduardo… José liderava os gladiadores na arena…

E foi o pequenino Eduardo, quem acabou com “Golias”, desferiu dois golpes certeiros, fatais, mas, infelizmente, Retardo Oliveira, quase ao final da disputa, acertou uma flechada no gigante Prass… e novamente, tiros diretos de bolas incandescentes seriam disputados… Deus queria premiar o gigante…

E Prass, o gigante, assustou o primeiro inimigo e ele errou o alvo…

Prass, o gigante, defendeu o segundo disparo…

José, Isaqueson, Isaías Cristaldo acertaram os seus alvos… a vantagem era do Palmeiras… faltava um último disparo…  e seria de Prass…

Milhares de olhos olhavam o gigante… milhares de corações paravam um instante de bater…

E então, o gigante, que parecia maior ainda, disparou e acertou as Sereias… a luta estava acabada. A multidão, enlouquecida, gritava, e chorava. e  sorria, se ajoelhava…

A estrela mais linda e mais brilhante surgiu no céu da Palestrina… Deus os recompensara por tanta dedicação… e não existia no mundo uma gente mais feliz do que aquela…

Felizes como nunca, batiam no peito e diziam: O Palmeiras é gigante! Em nossa casa… não!!

O Palmeiras, outra vez, era o vencedor de um torneio da Brasileia. O maior vencedor de todos.  Era dele a estrela mais brilhante da Palestrina, era ele a estrela mais brilhante de todas…

Dizem as escrituras que nunca houve um vencedor como ele… que não haverá outro igual… e que a sua estrela nunca deixará de brilhar…

VIDA LONGA AO PALMEIRAS E AOS PALESTRINOS!

“A ignorância é a mãe de todos os males” – François Rabelais

O Palmeiras, o clube Campeão do Século, o maior campeão nacional, merecia ter rivais mais gabaritados. É desconcertante ter rivais tão ignorantes.

Todo mundo sabe que o Palmeiras tem um campeonato mundial, menos aqueles… que não sabem ler (ou será que esse fazer de conta que não sabem é só bronca por terem tido que apagar o “Primeiro Campeão Mundial de Clubes que tinham escrito em letras garrafais lá na beira do rio Tietê?). E o Palmeiras não só tem mundial, como foi o primeiro clube a conquistar um.

A Fifa já tinha homologado o título em 2007, e o oficializou em 2014. Os que não tiveram condições de ler as matérias a respeito do assunto em 2007 e 2014,  por pura ignorância ainda desconhecem essa conquista palestrina (ensino fundamental faz maravilhas, viu gente?).

Hoje, 18 de Dezembro de 2015, a FIFA, atendendo solicitação do “Estadão”, confirmou a oficialização (se a FIFA oficializou o título em 2014, por que será que um veículo de comunicação foi pedir confirmação? Qual a resposta que ele esperava receber?).

Mas vamos lá… Quem não souber ler, pede ajuda, tá? Não é tão difícil assim…

Mundial51-confirmação

A resposta da FIFA, que está em inglês, poderia ser traduzida no Google, mas, vou quebrar o galho dos que se mantêm na ignorância e publicar a tradução também.

“At its meeting in Sao Paulo on 7 june 2014 the FIFA Executive Committee agreed to the request presented by CBF to acknowledge to the 1951 tournament between European and South American clubs at the first worldwide club competition and Palmeiras as its winner.”

“Na sua reunião em São Paulo, em 7 de Junho de 2014, o Comitê Executivo da FIFA concordou com o pedido apresentado pela CBF para reconhecer o torneio de 1951, entre clubes europeus e sul-americanos, como a primeira competição mundial de clubes e o Palmeiras como o seu vencedor.

Então, né? O Palmeiras foi o primeiro campeão mundial de clubes. Não há o que discutir a esse respeito, não é mesmo?

 

Não fomos nós, torcedores palestrinos, que escrevemos os jornais da época e aclamamos o Palmeiras como Campeão do Mundo…

Também não fomos nós que consideramos essa conquista – que resgatou o orgulho e o futebol de um país inteiro -, como o maior título do futebol brasileiro…

Além do Palmeiras, qual outro clube brasileiro, entre todos os que você conhece, já foi acolhido por um milhão de pessoas nas ruas após uma conquista?

É fato, é história, é imutável… e nem precisava de reconhecimento algum. Foi o primeiro campeonato mundial de clubes, sim. E o Palmeiras, brilhantemente, o conquistou.

Convivam com isso, rivais.

E agora basta.  Assunto encerrado.

 

PalmeirasTricampeão-PrassMonstro

“O amor conquista todas as coisas” – Cícero

Só agora estou voltando ao normal, arrebatada que fui por tanto encantamento… Só agora consigo falar a respeito do sonho, no qual entrei Prass nunca mais sair…

Aqueles que não conhecem os caminhos retos para se conquistar objetivos – campeonatos, por exemplo -, os que não sabem o que é caminhar com as próprias pernas, os que não têm história, jamais entenderão a magnitude desse momento do Palmeiras…

Era mais que um título, era mais que a Copa do Brasil… era mais do que a primeira volta olímpica da história do Allianz Parque… era mais do que ter chegado à final tendo que vencer adversários e arbitragens durante todo o campeonato… era mais do que viver um momento de prosperidade, de salários em dia, de casa sempre cheia… mais do que começar a colher os frutos da reconstrução do Palmeiras… era mais do que calar a empáfia e a dissimulação do adversário final… era mais do que poder desdizer os jornaleiros e seus prognósticos ridículos, mais do que fazer a imprensa engolir as suas chacotas, piadinhas, seu desdém… era mais do que mostrar a força do time que a imprensa insistia em fazer desacreditado…  era mais  do que mudar o fato de que em 40 anos só outros dois técnicos ganharam títulos aqui…  era tudo isso junto, era justiça, era uma questão de ser Palmeiras,  era(é) o resgate de um Gigante, que estava prestes a escrever mais uma linda página da sua gloriosa história…

Como foi difícil atravessar a noite e o dia que antecederam a final da Copa do Brasil…

Um certo passado, ainda recente, nos fazia ficar apreensivos; a razão, no entanto, nos lembrava que o adversário, que só nos vencera na primeira partida com a ajuda do árbitro, não era tudo aquilo que diziam dele; e o coração, ah, o coração… ele, que nunca erra, fazia os palpites palestrinos serem os melhores possíveis…

Por mais que eu tivesse imaginado mil vezes o final da noite do dia 02/12, não pensei que ele seria tão espetacular, tão épico, tão Palmeiras…

Desde que saí da minha casa, os palmeirenses pelo caminho eram incontáveis. Nas proximidades do Allianz, eram milhares, e traziam no rosto aquela ansiedade e  brilho nos olhos de quem está indo para uma grande festa.

A Rua Palestra Itália estava uma loucura! Entupida de gente… Muitas luzes de sinalizadores,  fogos, que espocavam sem parar… risos, alegria, ansiedade… todo mundo sabendo que a realização do nosso sonho já tivera o seu início…

PalmeirasTricampeão-RuaPalestraItalia

No entorno do Allianz, o ambiente era mágico, surreal. Nunca tinha visto nada igual, não daquele jeito. Era como se estivéssemos dentro de um sonho, numa outra dimensão, de luzes e névoa…

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40 mil pessoas no Allianz… Do lado de fora, na Palestra Italia/Turiaçu e arredores, outras 40 mil, se não mais, acompanhariam nos televisores dos bares..

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E tanto dentro do Allianz como fora dele havia uma energia única, arrebatadora, que deixava a gente tonto, como se tivéssemos ingerido alguma droga, cujo efeito colateral fosse a felicidade.

Eu olhava aquele gramado e me lembrava de outros momentos, sentia o Palestra Italia  vivo ali, sabia que um pedaço da antiga ferradura dormia embaixo das arquibancadas… passado e presente misturados…

Eram muitas risadas, conversas e corações a mil quando Prass entrou pra se aquecer, seguido pelos companheiros… A recepção a eles foi eletrizante. “O Palmeiras é o time da virada, o Palmeiras é o time do amor”. E quanto amor estava envolvido naquela final…

A nossa “droga da felicidade” ia fazendo efeito. A conexão entre o que se via e ouvia era feita diretamente na nossa pele, no sangue nas nossas veias… Os sons e imagens pareciam atravessar a nossa pele e tomar conta do nosso corpo. O cérebro, atordoado, tentava assimilar, classificar, entender aquele mundo mágico, de sonho, mas era impossível, só podíamos sentir…

A última batalha ia começar… Corações a postos, orações,  alguns olhos grudados no céu,  outros fechados, mãos que seguravam terços… nossa energia se tornando uma só. O lindo mosaico da torcida, que, com muita justiça, trazia Prass, apareceu no momento em que nosso “hino nacional” ganhou os ares… e ele nunca foi tão lindo, tão tocante…

“Palmeiras, meu Palmeiras, meu Palmeiras”… era emoção demais…  As lágrimas nublavam os meus olhos e, muitas vezes, eu só mexia a boca, porque a voz não saía…

O juiz mal acabara de apitar o início e, com uns 10 segundos de jogo, Arouca achou Barrios lá na frente, ele deu um passe lindo para Gabriel Jesus sair na cara do goleiro e chutar pro gol, mas Vanderlei conseguiu salvar com os pés e tirar a bola por cima… Uhhhhh!

Era o Palmeiras mostrando que era o dono da casa, que ali a conversa seria outra; o Santos parecia assustado, mas foi pro ataque, Prass fez uma defesaça e, no rebote, a bola foi chutada na trave. Que susto!

O Palmeiras procurava não dar espaços para o Santos, desarmava, defendia, e era mais ofensivo, mais objetivo. O time tinha velocidade e uma vontade enorme. Do jeito que a gente queria, do jeito que as sardinhas e a imprensinha não contavam que  seria…

Mergulhada na “outra dimensão”, nervosa, eu enxergava diferente, como se tudo à minha volta tivesse uma outra luz, uma outra perspectiva… a respiração era curta, mais difícil… assistia com o coração…

Chance com Dudu… Chance com Zé Roberto, que recebeu carga do defensor do Santos e caiu na área… Chance com Barrios, de cabeça, e o goleiro defendeu de mão trocada pra evitar o gol certo…

Vaaaamos, Palmeiras! A Que Canta e Vibra dava um show e esperava pelo momento de gritar gol… a energia nas cadeiras do Allianz era absurda. O som era impressionante… “Eu sempre te amarei e te apoiarei, eu canto ao Palmeiras”… Time e torcida dando tudo e o melhor de si…

O Santos fazia muita cera, e o seu goleiro inventava mil e uma para parar o jogo. Com as bençãos do juiz, que fazia muito jogo de cena para parecer aborrecido, mas amarelo que é bom…

Jesus invadiu a área e David Braz meteu o cotovelo na bola, pra evitar que ela sobrasse pro palmeirense. Braço afastado do corpo, braço que desceu para acertar a bola com o cotovelo… E o juiz… nada! Que raiva! Não tinha sido suficiente o gambá Oliveira nos garfar e nos fazer sair em desvantagem na primeira partida?

Sentindo dores no ombro, Jesus, que fazia uma bela partida, saiu de campo aos 40′ para a entrada de Rafael Marques. Que triste perder nosso Menino Jesus e vê-lo  sair chorando…

O grito de gol se torcia em nossas gargantas, querendo escapar…. mas o primeiro tempo acabou 0 x 0.

E veio a segunda etapa… a decisão se aproximava do final…

O Santos, que tanto se gaba de um dia ter parado uma guerra, iniciara uma guerra estúpida e imbecil contra o Palmeiras – logo contra o Palmeiras, que parava até o Santos de Pelé – e se dera muito mal, porque não tinha bala na agulha para enfrentar o Palmeiras em seus domínios. E tremia na base… amarelava… se encolhia…

O falastrão David Braz já tinha saído machucado; Lucas Lima, das risadinhas irônicas, era engolido pelo brilhante futebol de Matheus Salles; Ricardo Oliveira, o imbecil “Viola da vez”, não conseguia fazer nenhum palmeirense entrar na sua pilha…

Por outro lado, Dudu e Barrios jogavam muito…  na verdade, o time todo do Palmeiras jogava muito e era bem melhor que o seu adversário. Seria só questão de ter paciência e sangue-frio. Mas sangue-frio só se fosse o das sardinhas amarelentas… porque o sangue verde pegava fogo e fazia o Caldeirão do Porco ferver.

Eu não vi como a jogada foi feita,  só vi a bola morrer na rede lá do outro lado e o grito de gol de 20 milhões de palestrinos (estavam todos lá) se livrar das amarras e explodir no Allianz. Eu me perdi no amontoado de abraços e lágrimas, e gritos de alegria…

Duduzinho, lindoooooo!! Dudu vibrava muito, aliás, vibração foi a palavra dessa noite épica… Com 11′, conseguíamos tirar a vantagem que Luís Flávio de Oliveira, o árbitro da primeira partida, dera ao Santos. E íamos buscar o título…

O Palmeiras jogava muito mais (que partida de Barrios!), merecia a vantagem, e com uma garra do tamanho da nossa vontade de gritar “É campeão”, ia pra cima das sardinhas falastronas…

O tempo passava… A tensão aumentava. Eu sentia tonturas… Barrios sentiu a coxa e deu lugar para Cristaldo. Minutos depois, Lucas Taylor entrou no lugar de João Pedro…

O jogo ia se aproximando dos 40′, e nós íamos ficando cada vez mais nervosos. Eu já não via mais o jogo direito… estava inquieta, rezava… a cabeça voava mentalizando o final de jogo, a festa da torcida.

E então, uma falta para o Palmeiras… Rafa, um amigo, me pergunta: Você lembra da falta em 98? Presta atenção. Sim, eu me lembrava…

Dito e feito! Robinho cobrou lá na esquerda, Vítor Hugo desviou de cabeça, Rafa Marques deu um toquinho e mandou pra área. Com três santistas ali, Duduzinho apareceu como um raio e guardou.

E o Allianz enlouqueceu e se abraçou com o Palestra Italia. Duduzinho, herói do jogo, emocionado, nos emocionava ainda mais na comemoração…  Nossa camisa 7,  finalmente podia sorrir orgulhosa e feliz…

Palmeiras x Santos Dudu (Foto: Marcos Ribolli)

Mas a vida queria fazer mais um herói…

Não entendemos isso na hora em que o Santos marcou  o seu gol, justo quando faltavam poucos minutos para gritarmos o tão sonhado “É campeão”… Não entendemos porque a sorte madrasta tinha levado a decisão para as famigeradas cobranças de pênalti…

Tinha que ser épico, tinha que ser no jeito Palmeiras de ser, e logo compreenderíamos isso…

Eu, que nunca tinha visto nada igual a esse jogo, à essa vibração, à essa  conexão time e torcida, à festa na entrada, olhava a torcida palestrina no Allianz e pensava comigo “não existe outro final pra essa história. O Palmeiras vai ser campeão”… “Prass vai pegar”… Nem Deus, nem Allah, Jeová, a sorte, o destino, o acaso… ou seja lá o que for, seriam tão cruéis com essa torcida tão linda e tão apaixonada…

E me enchi de coragem pra assistir… Ninguém nos tomaria esse título… Em nossa casa mandamos nós!

Com meus terços nas mãos, eu chamava até Oberdan para ajudar Prass, mas acho que ele já estava ali mesmo… eu pensava que todos os heróis palestrinos, até mesmo os que já se foram, estavam no Allianz naquele momento…

Marquinhos Gabriel foi cobrar (“ajuda o Prass, Oberdan”)… e chutou pra fora! O Allianz explodia em alegria…

Zé Roberto foi para a nossa primeira cobrança… e guardou!!! O sangue esquentava na veia. Estávamos em vantagem…

Meu coração estava lá dentro do campo…

Gustavo Henrique foi pra cobrança (“Pega, Prass! Pega, Prass! Você vai pegar!” Eu quase perdia a voz de tanto gritar)… e Prass , maravilhoso, monstro, defendeu! Os palestrinos pareciam em transe de tanta felicidade…

Eu era a criança que encontrara a bicicleta embaixo da árvore de Natal… Meu Deus que felicidade! Chorava, ria e morria de nervoso ao mesmo tempo.

Rafa Marques cobrou e o goleiro do Santos defendeu… Isso fazia parte dos planos da vida para fazer um outro herói…

A tensão era palpável… qualquer erro agora poderia ser fatal… Mas continuávamos em vantagem… era só acertar as próximas cobranças… Alguns torcedores choravam copiosamente…

Geuvânio cobrou e fez para o Santos…

Jackson, com muita competência, guardou para o Palmeiras… Bendito seja o zagueiro que cobra como atacante…

Lucas Lima fez para o Santos…

Cristaldo,  cobrando lindamente, fez para o Palmeiras… raça gringa no Allianz em homenagem ao técnico adversário…

O “rei da farsa e pastor nas horas vagas” fez o terceiro  do Santos, e por muito pouco o Prass não defendeu…

Faltava uma cobrança… se guardássemos essa, o Palmeiras seria campeão… Um chute a gol nos separava de um sonho… um chute a gol… só um…

A cobrança era de Prass, cobrança  do nosso goleiro; aquele, que, profeticamente, a Mancha Verde trouxe em seu mosaico… aquele, que a vida, merecidamente, queria brindar agora com uma página especial em nossa história…

As mãos santas de Prass tinham nos empurrado à final… e, agora, pelos seus pés poderíamos conquistar o título. Prass nos colocaria uma faixa no peito…

Eu não tive coragem de ver… Olhei para o céu, pedi a Deus, lembrei de Evair, que assistia à partida, imaginei que a sua energia estaria com Prass naquele momento… a minha energia toda estava com Prass…

Fernando Prass bate pênalti (Foto: Marcos Ribolli)

Olhando pro céu, prendi a respiração e  esperei o grito da nossa torcida… e nunca mais vou me esquecer da força com que ele ganhou os ares…

https://www.youtube.com/watch?v=RNEYMB3HNyE

Aquela camisa, metade Oberdan, metade São Marcos, com recheio de Prass, corria pelo gramado, enlouquecida de alegria. Prass entrava pra história do Palmeiras, e a gente soltava o grito guardado… É Campeão! É Campeão! Tricampeão!

O mundo ficou mais bonito, o mundo ficou todo verde…

O Gigante Palmeiras estava de pé! Tricampeão da Copa do Brasil, 12 títulos nacionais, o maior campeão do Brasil… E o Gigante batia no peito dizendo: Na minha casa não!

PARABÉNS, PALMEIRAS! PARABÉNS, TORCIDA QUE CANTA E VIBRA!! Foi limpo, legítimo e muito merecido! ¯\_(ツ)_/¯

 

Jornalismo de informação é para “os fracos”, a moda agora é jornalismo de alienação… com boas doses de meias verdades, informações distorcidas, para, nas entrelinhas, levar o leitor à comprar uma ideia que, algumas pessoas, em algumas redações, querem vender.

O Palmeiras perdeu do Coritiba, o Santos perdeu do Vasco…

Os dois com os seus times reservas, e, claro, os dois de olho na final da Copa do Brasil, que acontecerá na próxima quarta-feira no Allianz Parque. Mas com uma diferençazinha: enquanto o Palmeiras nada mais aspira no Brasileiro, o Santos ainda brigava pelo G4… e acabou com as suas chances de classificação.

Mas olha só como a rgt, tendenciosa x 1000, publicou a derrota de um e de outro.

O Palmeiras, “travado”; para o Santos, “É quarta-feira”; o Palmeiras, “sem vencer”, e com “pior público” (19 mil pessoas, mais do que cabe na Vila Belmiro); o Santos, “com reservas, concentrado na final da Copa do Brasil”… Como se o Palmeiras também não tivesse jogado com reservas, e como se ele também não estivesse concentrado e de olho na final da Copa do Brasil.

Pra um, uma derrota é significado de time que vai muito mal; pra outro, uma derrota, e o adeus ao G4, é como se fosse nada, e a notícia ruim é minimizada pela lembrança da final próxima…

Isso não é por acaso… Quem escreve sabe escolher as palavras, cirurgicamente. Está clara a preferência da rgt, não é mesmo? E, com tanta preferência (a gente sabe bem o que acontece com os preferidos da platinada), o Palmeiras que abra o olho com o árbitro que for “sorteado”.

No entanto, a rgt e mais um monte de gente por aí, fazem que esquecem de um detalhe: o Santos precisou que, entre outras coisas, o juiz garfasse o Palmeiras, lhe subtraísse uma penalidade máxima e a consequente expulsão do zagueiro santista, para que ele o vencesse pelo placar mínimo. E isso porque o Palmeiras jogou mal, senão, nem com juiz tinha dado…

Todas essas bobagens que estão sendo ditas por alguns jogadores do Santos, por alguns de seus torcedores jornaleiros deixam claro que eles têm medo do Palmeiras sim.

Fosse o contrário, nem se dariam ao trabalho…

Não vai ser mole no Allianz, como pensam alguns… mas não vai mesmo.

Prepare-se, rgt, preparem-se haters, o Caldeirão do Porco vai ferver!!

MOSTRA PRA ELES, VERDÃO!