“Cachorro mordido de cobra tem medo até de linguiça…” – Ditado popular
O Palmeiras é líder do campeonato, mas a sua campanha não agrada a um monte de gente… e podemos perceber isso – sem dificuldade alguma – prestando atenção ao “TODO MUNDO X PALMEIRAS”, à guerra deflagrada contra o Palmeiras.
Parece clichê esse “temos que jogar contra tudo e contra todos, temos que ganhar de tudo e de todos”, mas infelizmente não é.
A imprensinha está em polvorosa e indecente campanha para um clube do RJ, as pautas para desmerecerem o grande campeonato que o Palmeiras está fazendo, para fazer parecer que o caminho do Palmeiras é só pedra, são as mais escabrosas possíveis: “Palmeiras tenta superar crise de liderança” (dá uma crise ser líder há 20 rodadas, né? Imagino que ninguém queria estar passando por essa “crise” no lugar do Palmeiras.)… não bastasse isso, as arbitragens “erram” até não querer mais contra o Verdão.
Então, nos lembramos de como um certo clube ganhou o campeonato do ano passado, nos lembramos de como o apito foi essencial para essa “conquista”; lembramos da CBF metida em corrupção até o pescoço; lembramos da emissora que manda e desmanda no futebol – e de como ela faz lobby para determinados dois times -; lembramos das maracutaias todas que rebaixam uns e “sobem” outros (o que ocupa a segunda posição nesse campeonato 2016, por exemplo), dos escândalos das arbitragens e da comissão de arbitragem com seus telefonemas para árbitros antes das partidas (remember Gutemberg?); lembramos “daquele” gol do Obina; nos lembramos das informações extra-campo que chegam aos árbitros só quando é conveniente para alguns…
Difícil não ficarmos desconfiados, não é mesmo?
E então, quando faltam apenas 10 rodadas, quando o Palmeiras abriu 3 pontos do time que CBF, emissora de TV e imprensinha barata querem empurrar, “sortearam” um árbitro carioca para apitar o jogo do líder. Como assim? Independentemente de qualquer desconfiança que possamos ter, nunca poderia ter ido para sorteio do jogo do líder um árbitro carioca. Afinal, é um time carioca que está na segunda posição da tabela; assim como não poderia ser um paulista a apitar um jogo do time carioca. Assim seria correto e evitaria qualquer desconfiança sobre a arbitragem.
Ah, mas o juiz ser carioca pode não querer dizer nada… Verdade. Se ele apitar corretamente, não importa de onde ele venha, pode ser até de Marte. Mas será que é esse o caso agora?
Numa pesquisa rápida, encontrei algumas coisas…
Há três anos, a torcida do Vasco fez uma Nota de Repúdio contra o árbitro Wagner Nascimento Magalhães, por sentir que o seu time era sempre prejudicado por ele…
Numa outra oportunidade, o árbitro, que vai apitar o jogo do Palmeiras hoje, validou um gol do Flamengo em que a bola não entrou, e aos 29 do segundo tempo, quando ele perdia do Madureira por 1 x 0…
Os tricolores cariocas também não gostam muito dele… Wagner Nascimento Magalhães, expulsou o Fred, num Fla x Flu, ano passado, sem motivo algum para expulsar… e revoltou os jogadores e torcedores do Flu.
Na derrota do Palmeiras para o Galo, no Allianz, no primeiro turno deste campeonato, o árbitro era Wagner N. Magalhães… Deu um amarelo para Tche Tche com um minuto de jogo, e teve um lance em que a nossa torcida pediu pênalti em Roger Guedes, mas que não foi marcado… No entanto, como o Palmeiras não foi bem na ocasião, como teve uma falha do nosso goleiro (Vagner), e não teve nada de muito relevo na atuação da arbitragem, o lance no Guedes passou batido, não foi analisado, nem confirmado ou negado, e pouco ou nada se falou sobre isso.
Pode ser que eu esteja totalmente enganada ao desconfiar do árbitro e do “sorteio” que o escalou para um jogo teoricamente fácil para o Palmeiras (é isso o que me intriga), mas… pode ser que não seja engano nenhum, e que ele tenha sido “sorteado” de propósito.
O Blog da Clorofila mudou de servidor – está mudando de lay-out também – e, na mudança, esse texto tinha sido perdido. Por isso, está sendo postado outra vez.
Palmeiras 4 x 0 no Atlético-Pr…
“Ah, mas daqui a algumas rodadas virá a sequência difícil, se passar bem por ela vamos saber se tem time mesmo para brigar pelo título…”
“O Grêmio não tomou nenhum gol até agora, é a melhor defesa, invicta…”
“Mas jogar contra o Flamengo fora do Allianz não vai ser fácil…”
“Contra o Corinthians é outro campeonato e, em Itaquera, é jogo muito difícil…”
“Chegar à liderança muito cedo não é vantagem, porque é mais difícil se manter no topo da tabela…”
“O Palmeiras deve cair na tabela na 12ª rodada do campeonato…”
“O Figueirense é time pequeno, mas anda tirando ponto de time grande… tem que tomar muito cuidado.”
“Ninguém conseguiu ganhar do Sport lá na Ilha…”
“Ah, mas o Santos vem mordido, vai querer se desforrar pelo título perdido na Copa do Brasil…”
“Ganhar do Inter lá não é fácil, ele sempre leva vantagem sobre o Palmeiras…”
“A tabela do Palmeiras é mais fácil que a dos outros…”
“Time que perde pra esse time horroroso do Galo, em casa, não vai brigar pelo título…”
“Ser campeão do primeiro turno não quer dizer nada… é no segundo turno mesmo que se vê quem tem cacife pra brigar pelo título…”
Tanta coisa pra festejar, tantas etapas do caminho pra comemorar, pra curtir… mas não nos é permitido… sempre tem um senão… sempre tem um “na próxima rodada é que vai dar pra se ter uma ideia”…
As arbitragens nos tirando pontos preciosos… e o Palmeiras na ponta… Fluminense, Grêmio, Flamengo, Corinthians, Inter… batidos pelo Palmeiras… que “não ia ganhar na sequência difícil”…
“Sem o Prass vai ser quase impossível para o Palmeiras manter o aproveitamento…”
O segundo turno tem início… e vem novamente a sequência difícil… Fluminense, São Paulo, Grêmio, Flamengo, Corinthians… 11 pontos em 15… nenhuma derrota…
“Ah, mas o Palmeiras não joga bonito, faz muitos gols de cabeça…”
Melhor ataque do Brasileirão… 45 gols…
“Ah, mas o cheiro disso, o cheirinho daquilo…”
“Será que vai ser nessa rodada que o time “Y” vai assumir a ponta?”
“Ah, mas o futebol do Palmeiras é o Cucabol; o time ‘wxyz’ sim joga o futebol mais objetivo do campeonato…”
“Ah, mas se somar os quadrados dos catetos da hipotenusa, dividir pela idade do Zagallo, multiplicar pelos pênaltis que o Zico perdeu na Copa do Mundo, e somar com um penta que determinado clube nunca ganhou, vai dar o número “X”, que mostra que o time que não liderou a competição em nenhuma rodada tem mais chances…”
“Ah, mas o Palmeiras usa a perna esquerda só para “tomar o ônibus”…
“Ah, mas o elenco está em crise, porque o jogador “X”, durante o almoço, pediu para o Cuca passar o sal e ele não passou…
“Ah, mas o futebol do time “X” é o mais objetivo…”
“Ah, mas agora tem que tomar cuidado com os times de baixo da tabela… o Palmeiras costuma se enroscar com eles…”
“Palmeiras tenta afastar retrospecto negativo na liderança…”
“Não vai ser fácil jogar contra o Santa lá…”
Um golaço maravilhoso, de muita categoria, de Zé Roberto… o empate do Santa… um gol lindo do Leandro Pereira… novo empate do Santa… mais um gol lindo, de Roger Guedes… e vitória do Palmeiras,…
https://www.youtube.com/watch?v=MjaenQMtwSI
57 pontos.. Líder há 19 rodadas, 50 gols marcados, melhor ataque, melhor saldo de gols… 11 rodadas sem perder… o único time invicto do segundo turno…
3 pontos à frente do Flamengo, o segundo da tabela… 5 pontos à frente do Galo… 9 pontos à frente do Santos… 11 pontos à frente do Fluminense, na quinta posição… 16 pontos à frente do seu maior rival…
6 pontos conquistados diante do Fluminense, 4 pontos conquistados em dois jogos diante do Flamengo, 4 pontos conquistados diante do Grêmio, 6 pontos conquistados em cima do maior rival, o Corinthians…
Faltando 10 rodadas…
Será que eu já posso me sentir feliz com o meu time, imprensinha? Você me permite?
Já posso me orgulhar do que ele fez até agora? Posso achar que, até mesmo quando não jogamos tão bem, quando estamos desfalcados de peças importantes, o meu time tá cascudo e dá conta do recado?
Posso acreditar que o Palmeiras ganha com Cucabol, ganha com Chutebol… e, se bobear, ganha até com Joelhobol?
Posso achar que gols de cabeça valem tanto quanto gols feitos com o pé, com as costas, a coxa, a barriga, o peito, o calcanhar, o joelho??
Posso alçar o Palmeiras à condição de forte candidato ao título? Você me autoriza, imprensinha? Os torcedores profissionais de imprensa me permitem?
Posso, pelo menos, sonhar com essa conquista? Posso desejá-la e achar que meu time tem totais condições de ser o campeão?
Posso sentir um nó na garganta e uma enorme vontade de chorar quando percebo que está sim se tornando realidade?
Posso me emocionar e deixar o meu coração entrar na “vibe” do enea mesmo sabendo que falta tão pouco e ainda falta tanto? Você deixa, press?
Os torcedores travestidos de jornalistas, que torcem descaradamente por outro time, e fazem essa campanha nojenta contra o Palmeiras, me permitem?
Sim? Vocês deixam? Ah… muito obrigada, imprensinha! Muito obrigada, torcedores profissionais de imprensa. Vocês são todos muito “gentis”, “isentos” e “profissionais”… “orgulho” do jornalismo esportivo do Brasil.
BOOOOOORA SER CAMPEÃO, PALMEIRAS, SEU LINDO!
VIVA O CUCABOL! E QUE TUDO MAIS VÁ PRA “PUT A KEEP ARE YOU”!!
Palmeiras e Flamengo se enfrentaram no Allianz Parque pela 25ª rodada do campeonato brasileiro 2016…
O líder, desde a 9ª rodada, e o time que ocupa a segunda posição – que não liderou o campeonato em momento algum, exceto por 19 minutos dessa mesma partida – tinham por alvo a liderança da competição.
O Palmeiras, queria mantê-la; o Flamengo, queria tomá-la do Palmeiras…
O resultado ficou no 1 x 1… para decepção de ambas as torcidas – para a do Palmeiras, nem tanto -, que esperavam a vitória.
E então começou a choradeira por parte do Flamengo (o mesmo clube que se safou do descenso em 2013, graças à uma baita armação pra cima da Portuguesa)… começou o mimimi…
“O Palmeiras foi beneficiado!”, gritavam todas as trancinhas com as cores favoritas do STJD…
E não é que o Flamengo tinha razão? O Palmeiras foi muito “beneficiado”.
Onde já se viu o juiz expulsar o Márcio Araújo sem ele ter feito nada para receber o cartão vermelho?
Como o juiz teve coragem de dar o primeiro amarelo pra ele nesse lance? Pô, Márcio Araújo “foi na bola”… a imagem é clara! “Nem tentou parar Gabriel Jesus” que vinha em velocidade…
E, depois, o juiz beneficiaria o Palmeiras de novo, deixando pra lá um novo “desarme” do mesmo Márcio Araújo e não dando o segundo cartão amarelo pra ele.
O segundo amarelo para o Márcio Araújo, então, foi um abuso de ‘benefício’ ao Palmeiras. De novo, ele ‘foi na bola’, ‘nem tentou atropelar o Gabriel’… Imagina se isso era falta pra amarelo… mesmo sendo o terceiro “desarme” seguido…
Ninguém concordou com essa expulsão. Márcio Araújo estava tão bem no jogo… Não fez nada pra ser expulso…
E a ‘sorte’ do Palmeiras é que o juiz o ‘beneficiou’ bastante, senão, seria bem capaz de ter marcado pênalti nesse lance em cima de Roger Guedes… Guedes é quem deu um jeito de ter a perna do flamenguista no meio das suas, e colocar seu pé bem no caminho do pé flamenguista, para, assim, atrapalhar a sua própria descida em velocidade e fatalmente cair… sorte que o juiz resolveu “beneficiar” o Palmeiras…
E não bastasse todos esses benefícios, e outros mais em muitas faltas duras que os palmeirenses sofriam “de propósito”, e o juiz, para nos “beneficiar”, não marcava nada… ele ainda teve a cara de pau de nos “ajudar” mais um pouco…
Onde já se viu o Dudu, que vinha em velocidade, não ter visto a perna – o pé também – que o flamenguista esticou “sem querer” pra trás, coincidentemente no caminho do Dudu?
Mas como o juiz estava determinado a “favorecer” o Palmeiras, ele não viu nada errado nisso.
Mas o cúmulo mesmo do benefício ao Palmeiras foi a marcação desse lateral…
Todo mundo sabe que a bola toda, inteira, precisa estar fora do campo, ter ultrapassado a linha lateral para que se considere que ela está fora das quatro linhas. Mas o juiz, olha… como se não conhecesse as regras, nem ligou para o fato que o Mina a parou em cima da linha e tratou de beneficiar o Palmeiras dando lateral para o Flamengo. E o Flamengo abriu o placar graças à esse erro da arbitragem, que, mais uma vez, “beneficiava” o dono da casa.
Precisam tomar uma providência, urgente, o Palmeiras anda sendo muito “beneficiado” mesmo…
E não bastasse todo o “benefício” em campo, a nossa torcida ainda teve que “constranger” e “atemorizar” os flamenguistas que estavam no camarote – o presidente do Flamengo, inclusive. Logo eles, que foram “tão educados” e, “em nenhum momento, provocaram os torcedores”…
Eles ficaram “tão assustados”, coitados… o próprio presidente do Flamengo disse isso.
Vejam as imagens*… É revoltante ver como ficaram “atemorizados”, são chocantes as expressões de “medo” e “insegurança” em seus rostos…
Uma vergonha tudo isso, não é mesmo?? E ninguém toma providência alguma…
*As imagens dos camarotes são de Sérgio Ortiz, do Força Palestrina.
Nós sabemos muito bem que faltam ainda muitas rodadas para terminar o campeonato… sabemos também que uma vitória hoje ainda não é garantia de título para o Palmeiras – e nem para quem tem menos pontos do que ele.
Sabemos que hoje não é uma final, como a imprensa e o próprio Flamengo querem fazer parecer. Infelizmente, não é – adoraria que fosse. Há muito exagero em relação nesse jogo. É um confronto entre dois candidatos ao título, e não uma guerra entre SP e RJ. O Palmeiras quer se manter líder, ratificar a sua excelente campanha, quer se aproximar um pouco mais do enea, e o Flamengo quer lhe tomar a liderança…
Já aconteceu isso antes neste campeonato. Primeiro, com o Inter, depois com o time da Lava-jato, com o Grêmio, depois com o Santos, e com o Galo… todos brigaram pela liderança com o Palmeiras, quiseram tomá-la do Palmeiras em algum momento, agora, é a vez do Flamengo. Não tem vida fácil, parmerada. Under pressure, all the time.
Nos últimos cinco anos, quase seis, foram 10 confrontos entre as duas equipes, o Palmeiras obteve 5 vitórias, empatou 4 vezes e perdeu em uma única oportunidade. De 30 pontos disputados entre paulistas e cariocas, o Palmeiras conquistou 19 deles, o adversário apenas 7. Auspicioso, não?
Vai ser um jogão certamente. E o Palmeiras tem tudo para conseguir um belo resultado, pra conquistar a vitória e mais três pontos; tem time, tem banco, tem técnico, tem jogadores talentosos, valentes, cheios de garra, tem uma baita determinação, experiência, tem uma sede enorme de conquistar o enea, seu nono campeonato brasileiro, e tem a torcida mais linda e apaixonada do mundo.
O confronto é no Allianz Parque… e quando o confronto é na nossa casa, já sabe como é, né? Uma l-o-u-c-u-r-a!
A rua Palestra Italia vira um rio, verde, pulsante… Corredor alviverde (vai ter corredor sim) iluminando a noite e o coração dos parmeras… luzes verdes, fumaça, camisas, bandeiras, chapéus, bares lotados, cerveja, alegria, vozes, muitas vozes, nossa gente cantando… olhos confiantes, apressados, sorrisos, abraços, muita reza, emoção à flor da pele e amor… uma quantidade imensurável de amor…
O Caldeirão do Porco esquenta uma barbaridade, a temperatura sobe na medida em que a torcida não para de cantar, na medida em que a energia verde deixa o Allianz Parque eletrizante… e o Palmeiras transborda por todos os poros, o Palmeiras ilumina todos os olhos, o Palmeiras se agita em todas as veias, o Palmeiras pulsa em milhões de corações…
O Allianz Parque estará lotado, vibrante, e a Que Canta e Vibra vai entrar em campo com o Verdão… vai dar mais um passo com o Palmeiras em busca do enea… a torcida vai jogar sim senhor!
Jailsão da Massa, Vitor Hugo e Mina, zaga atacante de raça… Zé Roberto – Animal, e Jean, talento e experiência… Duduzinho lindo, o cracaço da camisa 7… Menino Jesus (será?) nosso garoto artilheiro iluminado… Moisés, xerifão… Tche Tche, que vale por meia dúzia… Gabriel, o Pitbull… Barrião da Massa, o finalizador, Rafa Marques, dos gols decisivos, Thiago Santos, que desarma mais que a PM no Eliminates Arena… Allione, Cleiton Xavier, Roger Guedes, Matheus Sales, Arouca, Erik, Leandro Pereira, Egídio, Fabiano, Dracena, Thiago Martins, Fabrício…
Jogue quem jogar – o Cuca é quem sabe dos paranauês -, o Palmeiras vai em busca da vitória, e nós vamos jogar com ele. De alguma maneira, e como sempre acontece, os milhões de palmeirenses espalhados pelo planeta estarão juntos no Allianz… de alma, coração, energia, e muita, muita vontade de vencer…
É HOJE! O CALDEIRÃO DO PORCO VAI FERVER! O PALMEIRAS VAI JOGAR, NÓS VAMOS!!
Boa sorte, Palmeiras! Boa sorte, seus lindos! RUMO AO ENEA!!
Mas o que dizer sobre o Palmeiras que ainda não tenha sido dito?
Que ele é o maior campeão do Brasil… o primeiro campeão mundial de clubes… que já foi recebido e festejado por um milhão de pessoas após uma conquista… que a seleção brasileira só conseguiu ser campeã nas vezes em que teve um palmeirense na equipe… que ele vestiu a camisa da seleção brasileira – do goleiro ao ponta esquerda, com técnico e tudo – e a honrou vencendo um dos seus grandes rivais… que ele tem a melhor, mais atuante e apaixonada torcida… que ele teve que vencer adversários + arbitragens desde a primeira vez que se inscreveu na liga, em 1916… que ele foi o clube que abriu as suas portas para a Cruz Vermelha transformar as suas instalações em hospital, na época da gripe espanhola, e ganhou a simpatia e o respeito do povo… que ele conquistou as 5 coroas… que seus títulos são todos legítimos… que ele venceu o Santos por 8 x 0, venceu o Corinthians por 8 x 0 e nunca recebeu o “troco” de nenhum dos dois… que ele comprou seu campo de futebol, e mais uma grande área no entorno dele, há quase um século, em 1920… que, no seu primeiro jogo internacional, ele goleou a seleção paraguaia por 4 x 1… que foi o primeiro clube do Brasil a ter a honradez de assumir os seus erros e jogar a série B, sem fazer mutretas e conchavos para permanecer na série A… que ganhou o título e o troféu de Campeoníssimo… que ele enfiou 6 x 1 no Boca Juniors… que ele foi Palestra e teve que virar Palmeiras para que não lhe tomassem o seu patrimônio… que ele entraria em campo como “inimigo da pátria” e ao pisar no gramado seria aplaudido por todos…
Que quando reformou o Parque Antarctica, em 33, passou a ter o Palestra Italia, o estádio mais moderno do país… que hoje tem o Allianz Parque, a melhor, mais moderna e mais bonita arena do Brasil, uma das melhores do mundo… que saiu de uma “fila” indigesta, em 93, goleando o seu maior rival por 4 x 0 (fora o baile)… que 12 de Junho é o nosso feriado… que ganhou uma Copa do Brasil, em 2012, e teve festa do ‘Oiapoque ao Chuí’… que conquistou uma Libertadores, apresentando ao país o maior goleiro de todos… que passou vários anos sem conquistas e, mesmo assim, nenhum rival conseguiu superá-las… que o Palmeiras nasceu numa final de campeonato em que ele foi o campeão e o seu adversário fugiu de campo antes do jogo acabar… que o Palestra/Palmeiras deu ao Brasil os maiores craques de todos os tempos… que ele é o campeão do Século… que conquistou a Copa do Brasil, em 2015, de maneira épica, e que nunca se viu nada parecido com o que aconteceu no Allianz…
Nada disso eu preciso dizer… Isso todo mundo conhece, todo mundo sabe (mesmo aqueles que fingem que não sabem). A história do futebol guarda todas essas lindas memórias.
O que a história não conta é que desde que eu e o Palmeiras nos esbarramos (numa outra existência, talvez), a minha vida mudou por completo…
Que ele tem a capacidade de me encantar por qualquer motivo, de me fazer sorrir, de fazer meu coração quase parar de felicidade, de me emocionar, até mesmo quando entra em campo…
A história do futebol não conta que o Palmeiras sempre foi generoso comigo, sempre me permitiu ser exatamente do jeito que sou, que me ajudou a conhecer as boas coisas que haviam dentro de mim… e me fez ser uma pessoa melhor…
Que ele me deu as maiores e mais inesquecíveis alegrias… os melhores e mais caros amigos…
Me deu ídolos maravilhosos e tão amados… me deu o privilégio de ver em campo os mais talentosos e mágicos jogadores…
Que me tirou o sono tantas vezes, numa ansiedade gigante, antes de partidas importantes… e me deixou sem dormir outras tantas vezes porque a alegria era tão grande que não cabia no peito e nem na cama…
Que em todas as vezes que alguém me perguntou para qual time eu torcia, eu sempre respondi (e respondo) com um sorriso, sentindo o maior orgulho do mundo ao dizer: Eu sou Palmeiras…
Que em todas as vezes em que canto o “nosso hino” no Allianz, em alguns trechos só consigo mexer a boca, porque a voz não sai de tanta emoção…
Que eu vivo e respiro Palmeiras… que ele é a melhor parte da minha vida…
Não dizem também, que nunca houve – e não vai haver -, tempo ruim entre mim e ele. Que ele será amado e respeitado, na alegria e na tristeza, nas vitórias ou na falta delas, com títulos, ou sem eles… por todos os dias em que eu viver.
Parabéns, Palmeiras, seu lindo!
Eu te desejo muitas conquistas, é claro. Te desejos muitos gols marcados, nenhum ou pouquíssimos gols sofridos, desejo grandes defesas embaixo de nossas traves; te desejo jogadores de fibra, de raça e talento, que deixem a alma em campo para honrar a sua camisa; te desejo paz para seguir seu caminho, te desejo mais uns 42 pontos conquistados no restante desse campeonato… mas, acima de tudo, e por toda a sua existência, eu te desejo pessoas… que te amem tanto quanto nós o amamos agora, que “entrem em campo” como nós fazemos agora; te desejo o Allianz Parque sempre cheio, a sua gente sempre feliz e cantando sem parar.
Sabe quando você está adorando uma pessoa e, depois de um tempo, começa a perceber uns defeitos que não via antes? Sou eu com o Cuca…
Sei que ele é o responsável pelos muitos pontos que o Palmeiras amealhou no campeonato, sua escalações “de acordo com o jeito de jogar do adversário”, as suas substituições, sacando do time quem não estava rendendo e fazendo mexidas cirúrgicas, colocando pra jogar quem estivesse melhor (eu estava adorando isso) fizeram o Palmeiras ganhar jogos nos quais precisou vencer até mesmo as arbitragens (GRE, FLA…), só que isso não vem mais acontecendo… E perdemos muitos pontos de bobeira… e, no meu entender, por grande responsabilidade de nosso técnico.
Não frequento os treinos, não sei o que acontece, mas, aqui de fora, percebo algumas coisas… se estou certa, não sei… mas tá parecendo que Cuca não gosta de argentinos e os quer bem longe (e que idiotice se isso for mesmo verdade). Sem contar que anda segregando bons jogadores do nosso elenco, como é o caso do Gabriel, do Rafa… E o pior, essa segregação toda acontece em favor de jogadores que não rendem pra justificar essa preferência.
O rendimento do time vem caindo, na hora em que deveria estar acontecendo o contrário. Os rivais dão mole, e a gente, ao invés de aproveitar os vacilos adversários, dá mole também…
Jesus faz falta, eu sei (Prass faz muito mais), mas dá para jogarmos sem ele, dá para vencermos, afinal, temos um bom elenco. Não entendo um Dudu (que decidiu uma partida de final de campeonato) no banco, e não entendo também ele jogar como meia, nas vezes em que entra em campo… Não entendo o Allione que nunca é chamado pro jogo (mesma coisa com Rafa, que já foi decisivo em tantas partidas importantes), mesmo nas vezes em que CX está sumido nas partidas, só tocando de lado… E não vou entender nunca um Barrios no banco e Leandro Pereira em campo… não faz sentido algum, e também não há estatística e número nenhum que justifique isso…
Se formos olhar, só por cima, Leandro fez 121 partidas como profissional, marcou 35 gols, média de 0,289 por partida; Barrios fez 439 partidas (colocou Lewandovski no banco), marcou 194 gols, média de 0,441 por partida. Leandro marcou 11 gols jogando pela Chapecoense, marcou 9 pelo Palmeiras, foi para a Bélgica e em 24 partidas não marcou nenhum. Não quero desmerecê-lo, mas Barrios vai ser reserva dele por qual motivo?
Jogadores são peças de uma engrenagem e devem ser utilizados no time como tal, para fazer a engrenagem render o melhor possível, e nunca serem escalados porque são amiguinhos, ou porque são brasileiros, ou seja lá qual for o motivo. Pô, Cuca!
Sei que o Cuca é bom técnico, já nos mostrou isso, e o que espero dele é que faça o seu melhor, como estava fazendo antes, como fazia quando o time tava sobrando em campo… acredito que ele pode nos dar o que pedimos, e é por isso a cobrança, quero ser campeã com ele. Além do mais, já não basta todos os pontos que as arbitragens nos tiram? Não podemos contribuir com isso, não é mesmo?
Não jogamos bem boa parte da partida, não criávamos nada, mas poderíamos ter ganhado da Chapecoense; um gol impedido, que o juiz e bandeira validaram, a colocou em vantagem no jogo – embora a imprensinha nada, ou quase nada, tenha falado sobre esse impedimento, estava impedido sim.
Mesmo num ângulo não muito favorável – ninguém disponibiliza a imagem de lado – é inconfundível o fato que os de camisa escura estavam à frente dos de camisa branca.
No segundo tempo, quando viu que a coisa tava complicada e nosso gol não saía, Cuca, parecendo ouvir nossos apelos colocou Barrios e Allione em campo (CX já tinha entrado antes), e eles mudaram o jogo, o Palmeiras passou a jogar diferente, ficou mais perigoso, o goleiro deles, -como fazem todos os goleiros que jogam contra o Palmeiras – pegava tudo e mais um pouco.
E então, já depois dos 30′ do segundo tempo (estávamos atrás no placar desde a primeira etapa) num ataque verde, Cleiton Xavier foi tocado por trás dentro da área. E, para nossa sorte, o juiz marcou o pênalti (a maioria dos árbitros se recusa a marcar as penalidades máximas que sofremos).
Tudo bem que CX exagerou na tentativa de mostrar que tinha sido atingido, mas, ao contrário do que o descontrolado Caio Junior reclamava (tô esperando o STJD o fritar, como faria se fosse o Cuca a fazer aquele escândalo todo, a retardar o jogo), ao contrário do que a imprensinha tanto tentou fazer parecer (ela adora fazer parecer que o Palmeiras foi beneficiado, quando, na verdade, ele foi prejudicado), foi pênalti sim.
Jean foi lá e empatou a partida.
O time tentou buscar a virada, mas o jogo terminou empatado. O importante é que mostrou a todos nós, deve ter mostrado ao Cuca também, que o caminho pra realinhar o time, que o caminho para fazê-lo jogar melhor está logo ali, pertinho, ao nosso alcance. Tomara o nosso técnico tenha percebido…
Vou falar de novo… quero ser campeã com Cuca, estou esperando por isso desde 92… e acho que ele também.
CAPRICHA AÍ, CUCA!! Hoje é só fazer a lição de casa!
Hoje, comemoramos a conquista do Mundial de 1951… a nação palestrina está em festa.
65 anos da Copa Rio… 65 anos de uma explosão de alegria que parou e emocionou todo um país… 65 anos de paixão…
Sim, foi num distante 22 de Julho de 1951, no ano seguinte ao Maracanazo (a frustração imensa pela derrota do Brasil para o Uruguai, na final da Copa de 1950), que a Sociedade Esportiva Palmeiras protagonizou o feito mais espetacular de um clube para o futebol brasileiro… Enfrentando grandes times europeus, enfrentando, na final, a temida Juventus de Turim-ITA, conquistou a Copa Rio e resgatou o orgulho de uma nação. Assim, o Palmeiras se sagrou campeão mundial, o primeiro campeão mundial de clubes, e trouxe o sorriso de volta ao rosto tão sem alegria do Brasil. Trouxe o futebol, e a vontade de se falar sobre futebol, de volta à todas as conversas, de volta aos bares, ao rádio, às TVs, aos estádios, às ruas, de volta à vida dos brasileiros…
Só podia ser o Palmeiras… quem mais haveria de protagonizar um feito tão maravilhoso? Quem mais poderia ter a torcida e o carinho de todo um país, de torcedores de todos os clubes? Quem mais poderia escrever uma página tão linda para o futebol brasileiro e mundial?
Os torcedores brasileiros todos conhecem essa história – até os que fingem não conhecê-la a conhecem. Nem é preciso republicar as imagens dos jornais da época, as fotos todas… Todo mundo já viu isso em algum lugar, em algum momento…
A data de hoje é nossa, é dos palmeirenses, palestrinos, alviverdes… apaixonados pelo Palmeiras, de todas as etnias, e dos mais diversos pontos deste planeta. É uma data para comemorarmos, para reverenciarmos o nosso clube – gigante do futebol -, e os heróis desse feito tão extraordinário. Uma data de festa em nosso coração.
Hoje, abrimos as janelas e deixamos a taça da Copa Rio, a taça do Mundial, iluminar o nosso mundo. Hoje, abrimos os nossos corações e os baús todos, para “revivermos” a história, para contarmos aos mais jovens sobre a história e grandeza da SEP.
Nunca antes – nem depois também – na história do futebol brasileiro um clube foi recepcionado por mais de um milhão de pessoas após uma conquista – imagina o tamanho da alegria que sentia aquela gente toda? Imagina o orgulho dos palmeirenses na ocasião?
Meu pai foi um deles… ele foi assistir ao jogo do Palmeiras em 1951… O que ele viu e sentiu naquele dia, ele me transmitiu no DNA, no sangue… Talvez seja por isso que eu me emocione tanto nesse dia.
Hoje, 22 de Julho de 2016, 65 anos depois daquela maravilha, da catarse que foram os gols de Liminha e Rodrigues e a conquista do Palmeiras, estamos comemorando o campeão mundial e o seu título, estamos “relembrando” aquelas coisas que não vivemos, mas que a história e a memória do futebol palestrino, brasileiro e mundial guardaram para os nossos tempos… estamos falando o dia todo sobre isso, e eu fico pensando com meus botões (todos verdes)…
Conheci Oberdan Cattani, beijei aquelas mãos inúmeras vezes, mãos que escreveram páginas tão lindas da nossa história, agradeci a ele inúmeras vezes também. Em cada oportunidade em que pude estar com Oberdan eu olhava pra ele e dizia pra mim mesma: é a história do Palmeiras que está diante de mim – nunca perdi a impressão tão forte que ele me causava. Era sempre emocionante estar diante daquele homem, lenda viva da SEP, era como se ele trouxesse o perfume e o brilho daqueles jogos que eu não vi, daquele Palestra/Palmeiras que não conheci, dos gols e defesas que não comemorei… Ele me fazia respirar os mesmos ares de outrora… Enquanto ele me contava as histórias, e seus olhos pareciam rever todas as cenas, eu passava a me sentir como se tivesse mesmo estado lá.
E foi através de Oberdan que pude conhecer e abraçar, pude agradecer Fabio Crippa, o goleiro que foi titular do Palmeiras na final de 51. Ainda não acredito nisso tudo e me pergunto: Como pode Deus, a vida, terem me proporcionado algo tão fantástico assim? É muita coisa pra uma reles mortal.
Hoje, enquanto Brandãozinho, o único remanescente dessa conquista, teve a oportunidade de matar a saudade da taça do Mundial – o Palmeiras a levou até ele dias atrás -, nossos outros heróis descansam no Olimpo Verde… e por certo há comemoração lá também. Talvez até meu pai esteja com seus ídolos…
E a energia da fantástica façanha palestrina, daquele torneio memorável, daquela última partida de tirar o fôlego dos 100 mil torcedores que estavam no Maracanã, a energia dos sorrisos todos que foram dados, das lágrimas de alegria que correram por milhões de rostos, dos gritos que ganharam os ares, de todos os abraços que foram trocados, dos aplausos… a energia dos torcedores do Palmeiras, a energia de cem mil pessoal, em pé no estádio, acompanhando os últimos minutos com uma ansiedade enorme, esperando o juiz apitar o final…a energia da raça, fibra e talento com que nossos jogadores conquistaram esse título -um dos mais sensacionais do futebol brasileiro – para o Palmeiras e para o Brasil… essa energia toda permanecerá conosco, e será transmitida aos nossos filhos, e aos filhos dos nossos filhos e a todos os que vierem depois de nós e deles… e ela será eterna.
O livro da vida escreveu e nada e nem ninguém jamais poderá apagar… o Palmeiras é o Primeiro Campeão Mundial de Clubes. E seus filhos se enchem de orgulho.
A Fifa também lembrou dessa conquista, a Fifa também homenageou o campeão mundial de 1951…
E é a Fifa quem diz: “Verde é a cor da inveja”… “O Verdão (o grande verde) foi a inveja do mundo todo”… “para se tornar o primeiro campeão mundial do esporte (futebol)…”
Arrasou a Fifa com esse “verde é a cor da inveja”, não é mesmo? Parece até que ela sabe como tem gente por aqui morrendo de dor de cotovelo do “Big Green” e desse nosso título…
O Palmeiras merece todas as homenagens, merece todo o nosso amor e orgulho. É o primeiro campeão mundial, é o clube mais vencedor do Brasil, o que mais títulos nacionais possui, é o Campeão do Século… e esse Big Green vai muito mais longe… tem muita história linda pra ser escrita por ele…
PARABÉNS, PALMEIRAS, AMORE MIO! PARABÉNS, PRIMEIRO CAMPEÃO MUNDIAL!! E MUITO OBRIGADA POR TANTO!
Descansem em paz heróis palestrinos de 1951… vocês se tornaram eternos, na história e em nossos corações.
14ª rodada… E lá fomos nós disputar o clássico contra as sardinhas…
Time desfalcado de peças importantes, uma delas, Gabriel Jesus, que virou desfalque graças à “boa vontade” e “criatividade” do árbitro de Palmeiras x Sport, que deu amarelo pra G.Jesus, depois que ele tentou dar uma caneta no adversário e levou uma cotovelada no queixo (parmeras levam cartão até quando são agredidos).
Allianz Parque lotado, público de 40.035, recorde de público na arena. A parmerada em festa, e era uma terça-feira à noite, de uma 14ª rodada de um campeonato longo, com 38 partidas para cada time.
O telão explodia em muitos tons de verde, em verde-e-branco, em azuis, amarelos… mostrava muitos sorrisos, olhos brilhantes, orgulho de estar ali, de fazer parte da melhor família do mundo… mostrava palestrininhos que, mesmo ainda tão pequeninos, já comungavam a paixão em verde e branco. E que linda, e sempre emocionante, a execução do hino à nossa moda.
Achei que a cara do árbitro não me era estranha e, por algum motivo, que na hora eu não lembrava, eu não gostava nada dela. Comentei isso até com um amigo, e já fiquei cismada com o juiz (mais tarde, ao saber o nome da “peça”, eu me lembraria que ele, Wilton Pereira Sampaio, na época aspirante Fifa, fora o primeiro árbitro da final da Copa do Brasil 2012, “aquele”, que amarelou Valdivia sem motivo algum, e depois de permitir que ele fosse agredido por Willian Farias, e de não ter expulsado o tal Edílson como manda a regra, deu um segundo cartão para o Mago na sequência do lance, tirando-o do jogo por uma falta – bem mais inofensiva – no cara que tinha acabado de olhe dar um chute e ficara impune; e, se não bastasse isso, ele também não expulsou o jogador que cometeu o pênalti em Betinho, facilitando a vida do Coritiba que deveria ter tido dois jogadores expulsos e não teve nenhum…
Lembraria também que Wilton Pereira Sampaio tinha sido o árbitro de Palmeiras x Inter, pela Copa do Brasil 2015, e permitiu que o Inter fizesse dois gols irregulares; um deles, na sequência de uma falta em Lucas – um pé na cabeça do palmeirense – e um outro, em impedimento – dois “erros” que quase nos custaram a classificação. E foi ele também quem marcou uma penalidade a favor do Grêmio, em 2015, num toque praticamente involuntário de Amaral, do Palmeiras. Olha o naipe do juiz.).
O Palmeiras começou como sempre, indo pra cima do adversário – jogadores do Santos discutiam com os palmeirenses, parecendo até ser de propósito. Gustavo Henrique bateu boca com Barrios e o juiz os advertiu verbalmente.
Tínhamos só 6 minutos de jogo quando Dudu foi cobrar um escanteio. Eu, que estava na outra ponta do campo, só vi a bola ir certinha na direção de um parmera, vi esse parmera subir muito e cabecear, vi também a bola morrer no fundo da rede. GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL! Eu não sabia ao certo quem tinha feito o gol, mas ao vê-lo dançar, sabia que não poderia ser outro… Yerry Mina. Primeiro jogo dele em casa, e que apresentação – impossível não lembrar de Armero e seu “armeration”.
Gabriel provocava Moisés e os dois se encaravam, batiam boca, Wilton Pereira Sampaio, ao contrário do que fizera com Gustavo Henrique e Barrios, deu amarelo para os dois. Que coincidência o juiz resolver amarelar justo o parmera que estava pendurado…
Não tinha nem 10 minutos de jogo e Moisés, que estivera lesionado, e tinha sido escalado minutos antes do jogo, sentiu a lesão, e iria ter que ser substituído (um erro ele ter sido escalado).
Enquanto nos preocupávamos com mais uma importante baixa no time, o Santos cobrou uma falta, antes que o árbitro autorizasse, e a bola passou pertinho do gol de Prass. Os palmeirenses ficaram bravos e reclamaram muito com o árbitro.
Aos 12′, Moisés foi substituído. Ao invés de Cleiton Xavier, ou Rafa Marques, que sempre se sai bem em clássicos (Allione não estava nem no banco), Cuca acabou optando por um volante: Arouca.
Na hora, até achei acertada a substituição, mas logo percebi que colocar Arouca em campo tinha sido um erro de Cuca. Não que o jogador não tivesse se saído bem na sua função, mas com ele, o Palmeiras recuou, e a bola não chegava nos pés dos atacantes, de Barrios, principalmente, que tinha que voltar toda hora para buscar jogo e perdia a sua melhor característica: a de ser finalizador. A opção deveria ter sido por um jogador que pudesse criar jogadas para levar os atacantes pra dentro da área.
O clima era quente entre os jogadores… resquícios da última Copa do Brasil, que o Santos parecia querer desforrar nem que fosse na botinada… Em uma cobrança de escanteio santista, Gustavo Henrique deu uma pancada em Mina, que ficou caído, reclamando, mas a arbitragem “nem viu”.
As chances se revezavam entre um time e outro, e o Palmeiras, jogando no contra-ataque, não era tão perigoso como costuma ser, permitindo que a bola ficasse mais nos pés do adversário.
Estávamos nos acréscimos do primeiro tempo quando Mina, que tinha sentido alguma coisa e ficara caído no gramado, saiu de maca, chorando… mais um desfalque. Dracena entrou em seu lugar.
Na segunda etapa, o Palmeiras começou pressionando o Santos, e já no primeiro minuto o goleiro santista teve que trabalhar na jogada de Dudu com a finalização de Erik. O Santos respondia, mas não conseguia furar a defesa do Verdão.
E então, aos 5′, um “erro” capital da arbitragem… na cobrança de falta de Dudu, Zeca ajeitou a bola no braço, dentro da área, na frente do bandeira, na cara do juiz, e isso é pênalti, mas nenhum deles assinalou a infração.
E não tinha desculpas para a não marcação, não cabia o “foi lance interpretativo”, “foi discutível”, uma vez que o mesmo árbitro, na mesma partida, já tinha assinalado falta de Barrios num lance idêntico, no primeiro tempo. E por que usava outro critério na infração santista? Se Wilton Pereira Sampaio achou que o toque de Barrios foi uma infração, não tinha como ele achar que o de Zeca não foi. Isso não é erro, tem outro nome. A “capivara” de “crimes” de Wilton Pereira Sampaio contra o Palmeiras vai aumentando.
No vídeo abaixo, tem o lance de Amaral, que ele assinalou como pênalti, em 2015. O critério de Wilton Pereira Sampaio muda consideravelmente quando o infrator é o Palmeiras, não é mesmo?
Com o time desfalcado, vencendo o jogo, segurando o adversário e o árbitro decide não marcar um pênalti que poderia fazer o Palmeiras aumentar a vantagem e determinar o ritmo da partida… é pra se pensar, não?
Cinco minutos depois da garfada no pênalti para o Palmeiras, o Santos empatou. E foi um lance de sorte. Após a cobrança de uma falta, que bateu na barreira, Gabriel arriscou de fora da área, a bola desviou em Vitor Hugo, e tirou qualquer chance de defesa de Prass.
Cuca então, em tarde não muito feliz, sacou Barrios e colocou Leandro em campo – ele acabaria desperdiçando uma boa chance. O problema do time não era o centroavante… Se o Cuca quer se livrar do Barrios – é essa a impressão que tenho -, tinha que ter pedido “O” 9 para a diretoria. Leandro é bom jogador, gosto dele, mas ele não tem esse status de Evair que estão querendo lhe dar. Saiu daqui sem esse status e não fez nada lá fora pra voltar com ele. Eu, particularmente, fico desapontada com isso, não gosto nada dessa “fritura” de jogador, seja ele quem for.
Faltava uma peça no nosso time, e as substituições já tinham sido feitas, o Santos tinha mais posse de bola, mas o Palmeiras finalizava mais.
O juiz ia fazendo o que podia para não dar o segundo cartão amarelo para Gabriel, e isso era nítido. Além disso, marcava falta de ataque do Palmeiras, deixava de assinalar umas faltas santistas, mas marcava qualquer coisa a favor deles, e a torcida xingava…
Luiz Felipe(SAN), tocou a bola com o braço e o juiz marcou a falta (fora da área é tranquilo marcar, né juizão?). A bola estava parada para a cobrança e Gabriel, pra provocar, a tirou do lugar. Dudu, então, chutou a bola nele. Imagina se o juiz mostrou amarelo pra eles? Imagina se o juiz daria o segundo amarelo para Gabriel (e eu até me lembrei de uma final de Paulistão, em 99, quando Galeano foi expulso por tirar do lugar uma bola preparada para uma cobrança de falta)?
Nada de mais relevante aconteceu… e o Santos, vaiado pela torcida, e como se vencesse o jogo, ficou trocando passes, fazendo o tempo passar para garantir o empate. E assim terminou a partida.
Já foram 14 rodadas, e o Palmeiras foi prejudicado com “erros” capitais em pelo menos 10 delas. Isso não é por acaso… tampouco o silêncio e omissão da imprensa, que faz um escândalo quando os prejudicados são outros. A coisa está escancarada… É como se roubar o Palmeiras fosse legal, permitido…
Cada um que pense o que quiser, mas não tenho como não achar que isso seja proposital… não tenho como deixar de comparar o que fazem ao Palmeiras com o que não fazem para certos outros times.
A diretoria do Palmeiras que abra bem os olhos, enquanto é tempo… não há lugar para a diplomacia quando você “está faminto e tentam roubar a sua comida”…
Continuamos na liderança, apesar de todos os prejuízos (7 pontinhos já nos foram garfados), não é possível ser campeão dessa forma, time nenhum consegue vencer adversários + arbitragens num campeonato todo, num campeonato longo, e sabemos muito bem disso.
Sinto muito, imprensinha, não foi dessa vez… e não será da próxima também…
Mimimi…o “Lava-jato” é líder até que o Palmeiras jogue (aham. ‘Jornaleiro’ mal informado ou mal intencionado?)… mimimi…o Palmeiras não ganha fora de casa (e tem mais pontos que todo mundo)… mimimi…Os times que têm menos pontos jogam mais bonito (por isso é que o Palmeiras é o que faz mais gols, né?)… mimimi…Gabriel Jesus não é tudo isso (10 gols e 4 assistências em 13 jogos do Brasileirão)… mimimi… O Palmeiras só pegou time fácil (jogou com 5 dos que ocupam as oito primeiras posições)… mimimi… o Palmeiras vai cair da liderança na 12ª rodada (Mãe Dinah, é você?)… mimimi… a torcida tá cantando música de campeão, ainda é muito cedo pra isso (música que ela canta há ‘trocentos’ anos e só a imprensinha não ouviu)… que choradeira dos torcedores (rivais) profissionais de imprensa (e continuaram chorando nesses dias de paralisação do Brasileiro)…
Choraram tanto, que lá em Recife estava até chovendo na hora do jogo do Verdão contra o Sport.
O adversário era/é fraco, mas costuma ser uma carniça quando joga contra o Palmeiras, aliás, repare, todo mundo quer virar Godzilla contra o Verdão. Conhecem o tamanho da fera.
E não importa se o adversário é mais fraco ou mais forte, todo jogo vale três pontos, e temos que buscá-los, vencendo adversários e arbitragens também… Por isso, Cuca, mesmo com vários jogadores importantes pendurados (quem não sabia o que o juiz faria com eles?), colocou força máxima em campo, ou quase. Duduzinho, acabou vetado; CX começou no banco; Barrios, que está voltando de contusão, também estava no banco; Egídio ainda não voltara; Dracena, não tinha sido relacionado – Yerri Mina faria a sua estreia na zaga -, e Erik seria titular no ataque.
E o Palmeiras, para tristeza da imprensinha chorona, dos adversários e de alguns “profissionais” de arbitragem, venceu, convenceu, e saiu de campo mais líder do que nunca. 28 pontos em 13 jogos, 9 vitórias, o melhor ataque (29 gols), 16 gols de saldo, 71.8% de aproveitamento, o artilheiro do campeonato, e na liderança desde a 9ª rodada. Tá bem o Palmeiras, hein?
O jogo foi tranquilo, um pouco mais disputado em alguns momentos, mas no geral bastante administrável para o Palmeiras.
Mesmo desfalcado de Dudu, o Palmeiras se manteve totalmente ofensivo, e desde o começo, como tem sido peculiar ao time de Cuca.
O relógio ainda ia marcar 10 minutos de jogo, quando Jesus, o artilheiro do campeonato, generoso como ele só, serviu Erik com um belo cruzamento, e ele, na cara do goleiro, apenas teve que desviar pra guardar. E dá-lhe festa palestrina na casa do inimigo.
Seguro, com Thiago Santos no meio, o Palmeiras, sempre ofensivo, levando perigo com Jesus, Guedes, Erik, Tche Tche, Moisés, não facilitava a vida do Sport; eles, atrás no placar, querendo tirar o prejuízo, tentavam com chutões, parecendo até o time do MO e não do “Oshvaldo”… A única chance inimiga, realmente perigosa, no primeiro tempo, foi uma cobrança de falta do falastrão Diego Souza, que Prass, seguro, mandou pra fora – DS pisa em adversário, não toma cartão vermelho e nem amarelo, mas tem a cara de pau de reclamar do árbitro depois do jogo.
No segundo tempo, o dono da casa veio determinado a buscar a reação. Numa disputa de bola dentro da área, Mina se atrapalhou e se enroscou com Rogério, e a bola sobrou para Gabriel Xavier empatar a partida.
O Palmeiras continuou ofensivo e nos minutos seguintes ao gol tomado teve duas oportunidades com Jesus – numa delas, a bola passou pertinho; em outra, a zaga tirou.
E então, em 6 minutinhos o Palmeiras mostraria que tinha ido à Recife buscar 3 pontos e ratificar a liderança que já era dele mesmo sem jogar…
Aos 20′, Thiago Santos roubou uma bola quase no meio do campo, deu um passe lindo pra Jesus lá na frente (passe com cara do Mago), e o artilheiro do campeonato, entrando na área em velocidade, fuzilou pro gol. Ah, menino Jesus, seu lindo (Xô, Barça, Bayern, Juve, Internazionale…)!
A parmerada enlouquecia na Ilha do Retiro…
Não tinha nem acabado a comemoração da galera, quando Jesus, meteu uma bola por cima do adversário e ele deixou o braço e derrubou nosso atacante… Pênalti! Cleiton Xavier, que entrara aos 18′ em lugar de Jean, foi lá, bateu no canto direito alto e fechou a conta. DÁ-LHE, PORCO! DÁ-LHE, LÍDER!
O Sport até tentou descontar, mas Prass estava esperto, e o Palmeiras, sem deixar de ser ofensivo (Jesus quase marcou mais um), administrava a vantagem que construíra, e com gritos de “Olé” da sua torcida, manteve a vantagem até o juiz apitar o final de jogo. Que maravilha! O líder, cada vez mais líder…
Tudo certinho para o Palmeiras… pena que as arbitragens estejam fazendo de tudo para atrapalhar o seu caminho…
E o Daronco, o árbitro da partida, não escapou do que tem sido usual em nossos jogos, garfou o Palmeiras também.
Pra começar, esse negócio de juiz marcar faltas pra um time e ignorar as que o outro sofre, esse negócio de deixar um bater e amarelar quem toma porrada, esse negócio de inverter escanteio em tiro de meta, ainda que não sejam “erros” capitais, mudam completamente a dinâmica de uma partida… O favorecido pelo apito, sentindo-se mais “protegido”, digamos assim, se enche de vontade, enquanto que o prejudicado vai se irritando, enervando, começa a reclamar…
O mesmo juiz que deixou passar batido essa agressão aqui (você se lembra quando Valdivia, por muito menos, foi expulso e depois denunciado pelo STJD?), de Diego Souza sobre Thiago Santos, logo depois mostrou amarelo para o Erik… não que o Erik não merecesse o amarelo, mas o Diego Souza merecia o vermelho e o Daronco nem falta marcou…
22:40 min -Tche Tche, na bandeirinha de escanteio, protegia a bola; o jogador do Sport, que tentava tomá-la dele, o agarrava, então, chegou mais um adversário, que deu um tranco e levantou o Tche Tche, uma falta dura, clara, uma “puta” falta, e o Daronco deu… tiro de meta (o vídeo com as imagens está no final dessa postagem). Tava fácil a vida dos jogadores do Sport, o juiz não assinalava nem as faltas que eles cometiam, que dirá mostrar cartão pra eles.
23:15 min – Roger Guedes desce em velocidade até a linha de fundo, cruza e o goleiro manda pra escanteio… o bandeira assinala que a bola saiu e Daronco dá tiro de meta. Só que a bola não tinha saído coisa nenhuma (em jogos do Palmeiras, árbitros e bandeiras parecem que nunca atuaram numa partida sequer, porque “desconhecem” as regrinhas mais básicas de arbitragem).
No segundo tempo, logo aos 10:05 min, Gabriel Jesus tenta dar uma “caneta” em Samuel e leva cotovelada no queixo. Daronco dá amarelo para Samuel e para Jesus. ‘Canetas’, são permitidas no futebol; cotoveladas, não, mas Daronco tirou G. Jesus, o artilheiro do campeonato, do próximo jogo do Palmeiras (ele estava pendurado), de um clássico, sem que ele tivesse feito absolutamente nada para levar cartão.
Ninguém pode receber cartão por ter levado uma cotovelada. É para imaginarmos que esse cartão tava encomendado, ou não? Diego Souza pisou Thiago Santos e o juiz nem falta marcou, Tche Tche foi levantado com um tranco e ele também não marcou nem falta, mas para G.Jesus teve cartão? Me engana que eu gosto, “seo” Daronco (o Palmeiras que fique bem esperto na próxima partida. As “forças ocultas” estão agindo…).
18 min – De novo, Roger Guedes corre até a linha de fundo, se estica todo e cruza, mas o auxiliar dá a saída de bola e o árbitro marca tiro de meta. Só que, de novo, a bola não tinha saído.
Veja os lances:
No final da história, Jesus, Roger Guedes e Thiago Santos, todos pendurados, tinham levado cartão amarelo (quem não sabia que eles seriam amarelados, não é mesmo?).
Tá difícil a vida do Palmeiras tendo que vencer adversários e arbitragens. Não acredito que todos esses erros, que prejudicam o Palmeiras – já tiraram uns 5 pontinhos dele nesse Brasileirão – e favorecem os seus adversários sejam apenas erros, afinal, árbitro nenhum erra a nosso favor, não é mesmo? Não queremos ser favorecidos de maneira alguma, mas já estamos com o saco cheio de sermos roubados.
E eu continuo achando que isso tem um(ns) mandante(s)…
O mimimi continua, tá todo mundo de cotovelo doendo com o Palmeiras na liderança… vamos acompanhar o que a arbitragem fará no jogo contra as sardinhas…
ABRE O OLHO, PALMEIRAS! ESTÃO QUERENDO LHE TOMAR A LIDERANÇA, MAS NÃO É NA BOLA, É NO APITO!