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O relacionamento (cuma?) dele (PauloCésar Oliveira) em partidas nossa [sic] sempre acabam [sic] sendo tumultuados… Mas a água que já passou pelo rio não mata a sede de ninguém. Agora tem a Copa do Brasil – Frizzo
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Bom dia, boa tarde, boa noite, para você que tem todos os seus títulos legítimos! Mas que, se dependesse de dirigentes como esse, que deu a declaração acima, jamais teria título algum!
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Já tínhamos cantado a bola aqui mesmo no Blog. Toda a Nação esmeraldina sabia o que aconteceria, menos os obtusos e omissos dirigentes palestrinos que, a julgar pelo comentário acima, nem mesmo se importaram com a desclassificação do Palmeiras, engendrada pela FPF e executada pelo apito de PCO. Prevenimos que aconteceria… E ACONTECEU! E com o requinte de sabermos antecipadamente que Paulo César Oliveira seria o árbitro “sorteado”, fato revelado pelo JT, horas antes do “sorteio”, em notícia provavelmente “psicografada”. E não é deu ele mesmo? (Os estúpidos dirigentes palestrinos aceitaram o local e o juiz que os adversários queriam) Tudo nebuloso, como sempre, com as desculpas inconsistentes de sempre, tal qual o caso dos ingressos da Madonna para um certo árbitro, lembram disso?
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O futebol brasileiro está podre em seus alicerces, e tem sido “cuidado” por pessoas tão ou mais podres que ele…
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Mas era jogo de semifinal, e a torcida palestrina, mesmo sabendo das costumeiras tramoias e do pilantra que ia apitar o jogo, mesmo com toda a chuva que caíra horas antes, e continuava a cair, estava lá. A festa era linda e digna da nossa gente! Sabíamos que no futebol, o Palmeiras era muito mais time. Jogar contra o Corinthians era fácil, provamos isso dentro de campo, mas jogar contra o Sport Clube Paulo César de Oliveira, e isso era a única coisa que eu temia, seria outro papo…
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E eu não estava enganada. O jogo começou duro, pegado! O Palmeiras foi prá cima! Kleber fez uma falta, um empurrão comum de jogo, e foi amarelado (!?!), logo aos 3′. Parecia que o juiz seria muito duro com as faltas. Que nada! Faltas idênticas às que Kleber cometera, não eram motivo de cartão amarelo para os corintianos e, algumas vezes, não eram nem mesmo marcadas. Já pudemos perceber que PCO ESTAVA ALI A “TRABALHO”! Essa comi$$ão de arbitragem ficou uma “coisa” depois que colocaram o Coronel “Armarinho” lá, hein? A podridão sai pelos ralos…
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Em campo só dava Palmeiras e, no jargão futebolístico, Valdivia ‘deitava’… Aos 10’, o Mago chutou de fora da área, o goleiro espalmou; no rebote Luan chutou cruzado, mas Rivaldo não conseguiu guardar… Roubada de bola de Cicinho, Valdivia mandou pro gol e o goleiro teve que fazer uma defesa difícil… O “todo-poderoso” Corinthians não passava do campo de defesa, acuado, com medo do Palmeiras. A foto tá meio embaçada mas dá para ver perfeitamente:
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Aos 26′ Valdivia sentiu a perna e pediu substituição. Justo quando o Palmeiras atacava muito, quando empurrava os gambás para dentro da área, íamos perder o Mago, que desnorteava os defensores adversários. Senti uma tristeza profunda… daquelas de doer na alma… Mas nada me tira da cabeça que “algo” lá dentro do clube tem responsabilidade sobre essa cura que nunca vem… E nesse mesmo momento, em que perdíamos nosso craque, Danilo acabou dando ao juiz a oportunidade de “igualar” as coisas para os mais fracos.
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Deu uma entrada dura em Liedson, que poderia muito bem ter sido advertida com amarelo, mas acabou levando o vermelho. Estaria tudo bem se Liedson, que entrou propositalmente, de sola na canela de Danilo, tivesse levado vermelho também. Mas ele nem mesmo levou amarelo! O empurrão que fez Kleber receber cartão em sua primeira falta, para o safado do árbitro, foi mais grave do que a entrada de Liedson que fez um rasgo na perna de Danilo. Repare na segunda repetição do lance:
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[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=5JC-cd2A7ZY[/youtube]
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Esta imagem não deixa dúvidas da intenção de Liedson e também da facilidade para juiz e bandeira verem o lance. NÃO PUNIRAM PORQUE NÃO QUISERAM!
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Dois minutos depois, Felipão também era expulso de campo! Bizarro… Tite foi discutir com Felipão, dizer que ele reclamava demais (e o que Tite tem com isso?), Felipão o mandou ‘passear’ e só o técnico do Palmeiras foi expulso. Depois diriam que Felipão fizera gestos de que PCO estaria roubando o Palmeiras (e não estava?). Engraçado é que ninguém, além do árbitro, nem mesmo os jornalistas em campo, viram esses gestos! Estranho é que as poderosas câmeras de TV, que acham um torcedor chorando, em meio a milhares de outros, também não captaram essas imagens… Prá completar o quadro, perdemos também Cicinho, que, muito provavelmente, deve ter tido a sua volta liberada equivocadamente pelo depto. médico.
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ESTAVA FEITA A LAMBANÇA! O CIRCO ESTAVA ARMADO!
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O torcedor então, entendeu o que estava por trás das ações do bandido de preto, acho que os jogadores também… QUE ORGULHO FILHO DA PUTA EU SENTI DO MEU TIME! As lágrimas não demoraram a chegar… Se a garra já estava em campo, se o amor já estava nas arquibancadas, eles foram ampliados milhões de vezes a partir daí!
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Faltou pouco para o Palmeiras estragar a armação dos vagabundos! Tinga destoava da boa partida que faziam os companheiros. E os gambás, com dois a mais, nada conseguiam fazer. A partida era cada vez mais nervosa. A roubalheira do árbitro e a conivência de PCO, com as botinadas que os gambás davam (tivesse ele sido correto e alguns deles teriam ido pro chuveiro mais cedo), geravam uma revolta imensa nas arquibancadas!
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Palmeiras e torcida jogavam juntos de maneira espetacular!! A superioridade do Palmeiras era gritante! Mas, sem um zagueiro titular, sem o talento do Mago e com o juiz operando, o time teria que ser ainda mais guerreiro!! E ele foi! Deola, depois da ajeitada que o árbitro dera na partida, passava a ser um pouco exigido e, ao final primeiro tempo, fez duas boas defesas.
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O Verdão voltou para o segunda etapa pressionando os gambás. Aos 5′, Tinga recebeu falta que Assunção cobrou. O goleiro conseguiu colocar prá escanteio. A torcida não parava de cantar! Na cobrança, Assunção colocou a bola no primeiro pau, Thiago Heleno e Leandro Amaro subiram juntos, Leandro guardou nas redes!! Que gol maravilhoso! O Pacaembu explodiu! Os reservas correram abraçar o jogador, Marcos e Valdivia vibravam! Os torcedores se abraçavam, eufóricos! Que raça tinha o Palmeiras! O nervoso não me deixava parar de chorar. Muitos choravam comigo…
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O Palmeiras foi segurando o jogo… Mas, aos 19′, numa jogada de bola parada, Willian igualou o placar. Leandro Amaro tinha tirado em cima da risca (foi a impressão que tive), mas o bandeira não hesitou um segundo e assinalou o gol (a bola entrou mesmo). Pena que a excelente visão do bandeira não tenha funcionado no lance da sola de Liedson. Naquele momento, ele nada viu…
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Se no primeiro tempo, com todas as confusões, PCO dera apenas 3 minutos de acréscimo, no segundo não poderia ser diferente. E, finalmente, como queriam os mais fracos, a partida foi para os pênaltis. Estranhamente, Paulo César Oliveira, escolheu o gol lá do fundo, longe da torcida do Palmeiras, mas perto da torcida dos gambás. Estranhamente? Ah, tá…
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Confesso que não assisti nenhuma cobrança… Era impossível prá mim. Nesse momento tudo conta. Competência, equilíbrio emocional, sorte… Eu apenas esperava pelo som da minha torcida a cada cobrança. E ele só não veio na última… O silêncio que se seguiu à cobrança desperdiçada de João Vítor deixavam todas as esperanças nas mãos de Deola…
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Mas pênalti mesmo, era com aquele careca que estava no banco. Com as 3 substituições feitas não pudemos nem pensar em colocar Marcos em campo… E Deola não conseguiu defender nenhum.
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E foi aí, quando o jogo acabou, que eu senti mais forte a expressão de um certo canto da torcida: “EI, PALMEIRAS MINHA VIDA É VOCÊ”. Foi aí que fez todo sentido um time ser chamado de grande… Tínhamos um buraco imenso no peito, mas ele estava cheio de orgulho… fruto do trabalho de Felipão. E, sem que ninguém combinasse; da maneira mais espontânea do mundo, a Que Canta e Vibra começou a cantar e a aplaudir o time… E mesmo com os olhos cheios d’água, eu podia ver a saída daqueles guerreiros. Alguns com as lágrimas correndo na face, outros, sem lágrimas, mas com o coração sangrando.
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E todos nós, jogadores, técnico e torcida; roucos, molhados e extenuados, saímos de campo tristes, mas de cabeça erguida…
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Obrigada, Palmeiras! Pela raça e pela grandeza! ORGULHO IMENSO DE VOCÊ!!
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