Ia ser uma postagem no Facebook, mas, como virou textão, veio parar no blog…

Ontem (14/10), recebi muitos cumprimentos pelo meu aniversário, via timeline do FB, do TT, via inbox, DMs, e-mails, áudios, ligações, whatsapp… recebi cumprimentos de parmeras de várias localidades do país,  recebi cumprimentos dos EUA, do Japão, da Itália, da Turquia,  recebi carinho até de Amsterdã… coisas que esse mundo virtual faz acontecer…

Não consegui, infelizmente,  responder a todas as mensagens, porque as li na hora, mas não pude responder no mesmo momento e, depois, já não conseguia ter acesso a todas elas. Mas eu quero agradecer cada amigo pela gentileza de ter me oferecido um minutinho do seu tempo, do seu carinho, da sua palestrinidade… pelos bolos parmeras, pelos porquinhos, flores, abraços, beijos, e pelas palavras tão gentis. Vocês todos me deram muito mais do que eu mereço… Muito obrigada, seus lindos! <3

E como praticamente todas as mensagens me desejavam como presente “aquilo” que nós todos queremos ganhar… fiquei pensando  que é hora de gastarmos todo o “tesouro”  que temos guardado – no coração, na alma – no presente de todos os aniversários e aniversariantes do ano… no nosso presente de Natal… É hora de criarmos aquela energia mágica, maravilhosa (mais maravilhosa ainda do que já tem sido),   é hora de entrarmos no gramado, e de atuarmos fora dele também… pelo Palmeiras… para defender os interesses do Palmeiras.

Estamos acompanhando a prática espúria nos bastidores, a mutreta, tão habitual, da CBF (atolada em corrupção), da rgt  – e todos os seus tentáculos no mundo da comunicação -, dos árbitros sacanas e dos “profissionais” de imprensa – que, de dentro do esgoto que chamam de “redação”, ou dos bueiros televisivos, sempre fazem o trabalho de legitimar a podridão (parecido com aquele “ah, mas já roubavam antes do PT” , “ah, é golpe”)… Sabemos o que pretendem. Já vimos isso tantas vezes… vimos isso “ontem” mesmo, no brasileirão de 2015…

Sujeira (uma “reunião de condomínio” dentro de campo e dez minutos de informações EXTRA CAMPO para se anular um gol – em qual país você já viu isso? – súmula de jogo entregue só no dia seguinte à partida, e sem as informações exatas sobre o ocorrido), desonestidade, verdades distorcidas, moral seletiva (se é seletiva, não é moral, é falta dela), tentando se sobrepor a trabalho sério, a planejamento, reestruturação financeira – que levantou um clube, enquanto os restantes não sabem se vendem a janta pra pagar o almoço, ou vendem o almoço pra pagar a janta…

Os de “caráter seletivo” perderam a vergonha de vez  – na Fox, um “profissional” lembrou/sugeriu (só faltou pedir) ao jogador santista, que se o Santos perder para o time carioca na penúltima rodada, ele pode ” se vingar e tirar o título” do Palmeiras. Será que querem que o Botafogo, que enfrentará o Palmeiras nessa mesma rodada, entregue o jogo e, por rivalidade regional, tire as chances do outro time carioca? É uma depravação e  nem disfarçam mais (vou falar sobre isso em outra postagem)… 
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O grande vilão  a ser combatido é o que faz tudo certo… morrem de raiva daquele que prima pela honestidade, pela lisura… Essa “filosofia de vida” está matando o Brasil e ninguém se dá conta disso… a “Alemanha” faz “7 x 1” aqui todos os dias… 
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Portanto, somos nós com nós mesmos.  O Palmeiras só tem a nós com quem contar… e nós só temos o Palmeiras. E, se estão nos dando as “pilhas”, vamos aproveitar e carregar as nossas baterias com elas… não é mesmo? 😉
Que a partir de hoje, e durante as partidas, esteja encerrado o ciclo do “Ah, mas o Cuca errou quando tirou o Huguinho e deixou o Zezinho…”, “ah, mas eu prefiro o Luisinho ao Huguinho…”, “como ele pôde tirar o Cebolinha do jogo?”“ah, mas o Franjinha não jogou bem como poderia…”, “ah, mas ele perdeu um gol feito…”,  “Ah, mas se o Donald tivesse passado a bola pro Mickey…”, “Ah, o Gastão está com a cabeça em outras coisas”
Basta disso agora.
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É o Palmeiras, o nosso Palmeiras, pôxa!!
É o Palmeiras, líder há 21 rodadas…
É o Palmeiras, do melhor ataque e melhor saldo de gols…
É o Palmeiras, que o “Huguinho”, o “Zezinho” e o “Luisinho” trouxeram até aqui…
É o Palmeiras, a 8 partidas de um sonho…
É o Palmeiras, que nos tira o sono, e por quem nós fazemos qualquer coisa…
É o Palmeiras, que está em todas as nossas preces…
É o Palmeiras,  que nos faz chorar de emoção, alegria, e nos faz sentir um amor sem medidas…
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Querem sacanear o Palmeiras… E nós não vamos deixar.
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Chegou a hora de sermos o Jailsão da Massa se esticando todo pra colocar a bola pra fora, de sermos o Prass cobrando pênalti para conquistar um título; a hora de sermos o Dudu driblando o inimigo e decidindo em uma final; de sermos o Gabriel Jesus apanhando o tempo todo e não desistindo; de sermos o Mito, que para no ar antes de fazer um gol…  ou  o Mina, que defende tudo, balança a rede e vai dançar de alegria… é hora de sermos o Alecsandro, que superando a mutreta e sacanagem premeditada do tribunal, entra em campo e vai pro gol… de sermos o Rafa, o Barrios, de gols decisivos; de sermos Moisés “abrindo” os caminhos para o time passar…
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Chegou a hora de fazermos mais, de fazermos o “impossível” e sermos o “Zé Roberto tirando aquela bola em cima da  risca”… hora de mostrarmos ao Zé que aquele esforço, do c#@alho, que ele fez, vai virar taça sim!  Chegou a hora de fazermos nossos jogadores sentirem, de verdade, que estamos com eles em qualquer situação…
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Vamos apoiar e defender o Verdão! Vamos apoiar e defender quem quer que entre em campo com a nossa camisa! Vamos torcer para que os erros – caso aconteçam – virem acertos… Vamos mostrar ao nosso time que acreditamos, muito, nele, que jogamos com ele… e que só queremos em troca muita, mas muita raça e dedicação.
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O jogador do Palmeiras é o torcedor em campo, e o torcedor é o jogador na bancada…
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Dissemos lá no começo… “JUNTOS PELO TÍTULO”… e é isso, JUNTOS VAMOS BUSCAR!
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É uma guerra, Verdão, contra tudo e contra todos! Se não fosse assim não seria o Palmeiras, não seríamos nós! E de guerra nós somos bons, desde 1914; a Arrancada Heróica de 42 não nos deixa mentir. E é essa guerra, essa luta e esse monte de inimigos e sacanagens contra nós que carimbam cada título nosso com 100% de honra, dignidade e grandeza. É ela que transforma nossos jogadores em ídolos, inesquecíveis e imortais…
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Na mão grande não vão levar, não, porque AQUI É PALMEIRAS, P#@RRA, e os palestrinos vão à luta!
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BOOOOOOORA SER CAMPEÃO, VERDÃO! 

BEM-AVENTURADOS OS QUE ACREDITAM NO PALMEIRAS, PORQUE É DELES O REINO DOS CÉUS!

E Jesus disse: Vai que é tua, Prass! Enfia no gol, Dudu! – Corintios 0 – 1

E pensar que um monte de palmeirenses profetizaram que o Palmeiras tropeçaria (!?!) diante do Rio Claro e também no derby que viria na sequência. E pensar que um monte de gente “caiu” o Palmeiras por conta própria… Hereges!

A vitória diante do Rio Claro, quando Jesus “andou sobre as águas” e marcou um golaço maravilhoso (o que tá jogando esse menino!), já tinha sido espetacular, os gols de Alecsandro (ele jogou um bolão) e Rafa Marques, idem. Ver Cuca fazer o Palmeiras jogar melhor, mais organizado, com a bola no chão, foi um alívio…

Ver o Palmeiras exorcizando qualquer possibilidade de ir parar na zona de rebaixamento e voltar à zona de classificação de seu grupo, fazendo os descrentes voltarem a crer, foi uma delícia. Saber que ele ia fortalecido para o clássico era reconfortante…

E o dia do derby chegou… A praça do Pacaembu estava cheia… de sol, calor, e daquela gente de verde e branco – azul, amarelo, limão -, com um grande “P” no coração…

Eu estava um pouco tensa, claro, afinal, clássico é clássico, e se é um derby, então. Entre Palmeiras e o time da Lava-jato não dá pra perder nem no par ou ímpar – os rivais tinham usado os reservas no seu jogo anterior só para descansar os titulares para o derby, e falaram até em golear o Palmeiras, vai vendo a empáfia…

Havia uma outra tensão no ar… antes do jogo, e em outros pontos da cidade, já tinha havido confronto entre alguns torcedores organizados, tinha havido um tiroteio, que causou a morte de um inocente, que apenas estava no local errado – na verdade, no local errado estavam os bandidos que o mataram. Esses, deveriam estar na cadeia.

Some-se a isso o “detalhezinho” de termos sérios problemas com as arbitragens sempre que jogamos contra eles…

Some também a imprensinha cantando uma bola, furada, de uma invencibilidade alvinegra de 21 anos no Pacaembu, sendo que por 16 anos, desses 21, o derby não foi jogado lá… Cantando uma bola de 8 vitórias pra eles, quando, na verdade, foram 7…

E conte também os ‘torcedores jornaleiros’, preocupados apenas em ser torcedores, sem o menor pudor e vergonha na cara de falar asneiras – quem sabe de futebol, sabe que ninguém ganha antes do juiz apitar o final do jogo, e sabe também  que em clássicos não existe favorito nunca, e se o torcedor for “itakera”, como um certo jornaleiro aí, não pode nem falar em goleada, né? E ainda mais por 6 x 1, coisa que ele nunca viu o time dele fazer no Palmeiras, coisa que o Corinthians, em 106 anos de existência, nunca conseguiu fazer no Palmeiras (mas já levou 8 x 0, e também um 6 x 0, no Pacaembu mesmo).

O “jornaleiro”,  que “se vivesse, veria”, viveu e não viu e, veja só, dizem que deletou a postagem depois… mas o print screen mandou lembranças pra ele.

Em campo, o jogo ia começar…”Palmeiras, meu Palmeiras, meu Palmeiras…” cantava a parmerada no hino – dizem que os torcedores ‘itakeras’ estão doidinhos pra copiar a nossa ideia…

O “Çantu dus rivaus”, plagiando São Marcos, usava o número 12 às costas (rsrsrs why?) e tinha um uniforme igualzinho ao do Rogério Ceni (até agora não entendi essas coisas)… Quando olhei o “uniforme bambi” dele, pensei comigo: É hoje que alguém encobre ele… 

O jogo, embora não fosse na nossa casa, foi delicioso. A torcida, linda, cantava sem parar.

Se tínhamos alguma dúvida de como o Palmeiras se portaria em campo, desde o começo ela foi desfeita. Jogando com vontade, mais organizado e buscando o jogo, o time de Cuca deu trabalho para o rival, e não deixou ele jogar como pretendia, não lhe deu espaços e o obrigou a usar… chutões.

E se eles não  conseguiam jogar, dá-lhe botinada nos parmeras. Zé Roberto sofreu duas faltas duras, seguidas – uma do Fagner e outra do Elias -, Jesus (apanhou muito no jogo) também sofreu uma entrada pra cartão, mas o juizão fazia jus à tradição, e nada de cartão pra eles…

O Palmeiras pressionou desde o começo, mas, depois de uns 10/15 minutos, caiu um pouco de produção, atrasou umas bolas sem necessidade, deu uns chutões, no entanto, logo voltou ao normal (o nosso normal agora é bom).

E no NormalModeON, do jeito que a gente gosta, o Palmeiras foi rápido ao ataque, Alecsandro lançou Jesus, que entrou na área e mandou uma bomba; Cássio fez uma bela defesa e salvou o time de Itaquera, impedindo o Palmeiras de abrir o placar.

Prass deu um chutão lá pra frente e por pouco não pega o Cássio desprevenido. Na trave direita, ele precisou dar uma rebatida pra defender – Já pensou se o Prass me faz esse gol?

Embora tecnicamente o jogo não fosse tão bom, o Palmeiras era bem melhor em campo, faltava acertar aquele último passe para marcarmos o nosso gol… e o time do “grande estrategista”, que já tinha dado um chute perigoso no gol  do Palmeiras (a bola passou perto), não sabia com qual estratégia superar o Verdão.

Eu queria um gol de qualquer jeito, estava aflita por isso… e, naquelas coisas de torcedora, supersticiosa (só quando é com o Palmeiras), tentava sentir a minha intuição, buscar um sinal… olhava o céu e ele estava tão lindo, a luz da tarde deixava os prédios com cores tão bonitas… um deles, com vidros muito verdes que refletiam a luz do sol…

Mas o primeiro tempo terminou no 0 x 0 mesmo.

Durante o intervalo a gente ouviu o som de bombas lá na torcida visitante – vimos a fumaça também. A PM, que barra as toucas de porco das mulheres, e, quando cisma, os seus batons também, deixou mesmo os marmanjos entrarem com bombas? Como assim? E será que todos os repórteres, que têm o dever de reportar, reportaram esse fato?

Veio o segundo tempo… e o Palmeiras continuava querendo jogo – os adversários também queriam, mas a marcação adiantada do Palmeiras dificultava o querer dos alvinegros.

Elias, o “trunfo” do adversário para a partida, e que não rendeu nada, foi substituído. Eu queria que o Cuca também desse uma mudada no time, para ficar mais acertadinho, pra sair o nosso gol.

E se não fosse uma defesaça do goleiro ‘itakera’, Alecsandro teria aberto o placar. Jesus cruzou pra ele, da esquerda, e, na cara do goleiro, Alecsandro bateu de primeira. O S.C.Itaquera foi salvo pelo reflexo do goleiro. Na bancada, não acreditávamos que aquele gol não tinha saído. A torcida cantava mais forte ainda…

Cuca tirou Robinho, que não estava muito bem, e chamou o Duduzinho. Aí sim, Cuca!

Os adversários tentavam, mas os parmeras estavam espertos. Tite, o “grande estrategista” gritava para os seus atacantes:Tira do Vítor Hugo! Se algum palmeirense errava qualquer coisa, lá estava o Mito  consertando tudo. Ah, esse “zagueiro de série B”…

Eu estava tranquila em relação ao desempenho do Palmeiras, mas aflita pelo gol que não saía. Nós tínhamos que ganhar! Lembrei do meu terço verde que estava na bolsa.

Com o terço na mão, rezando para que os parmeras tivessem sabedoria para conduzir a partida e calma para chegarem ao gol, eu olhei pra cima, por sobre o meu ombro esquerdo, e percebi que o céu do Pacaembu se dividira em dois tons de azul… tão lindo… Na hora não entendi…

E se eu esperava que algo muito bom acontecesse, quase caí dura de desgosto quando o juiz assinalou pênalti de Thiago Martins no jogador do time da Lava-jato. E logo o Thiago Martins, que estava jogando muito. Na hora, ali atrás do gol, achei que não foi – se fosse para o Palmeiras, não dariam nunca – e xinguei muito o juiz.

Olhei pro terço na minha mão e pensei: Como assim?

O Pacaembu gritava o nome do Prass… Olhei o Prass ali, imaginei ele imenso, do tamanho do gol, fechando tudo…  Decidi que não veria a cobrança. Olharia para o céu e esperaria a minha torcida gritar. Meu coração não parava de dizer: “Pega, Prass! Pega, Prass!”.

E então, o Pacaembu explodiu no grito da minha torcida e nos abraços todos que vieram depois! Prass, maravilhoso, pegara mais um. Só estando no estádio pra ver a reação dos torcedores, pra ver os olhos, o rosto de cada um, o que cada um trazia se estampava no rosto… que emoção meu Deus!

PQP, é o melhor goleiro do Brasil, Fernando Prass!! Olhando o Prass no campo, comemorando, olhando a sua camisa, eu entendi o céu divido em dois tons de azul…

E um minutinho depois, um minutinho mesmo, quando eu ainda chorava de alegria pelo pênalti defendido por Prass, um outro “gigante”, pequenino, nosso duende favorito, meteu fogo no jogo, no nosso grupo do Paulistão, na rivalidade e fez o Pacaembu vir abaixo.

Alecsandro tocou pro meio, na entrada da área, Zé Roberto, de costas cabeceou lá pra frente. E então, a bola alta foi descendo… Dudu, com “meio metro” de altura foi pra bola, Cássio, com “dois metros e meio” também foi… e adivinhem quem encobriu quem e guardou no gol? Ele mesmo, Duduzinho lindoooooooo!

Se alegria matasse, teríamos morrido todos ali, naquele momento, um minuto depois do Gigante Prass pegar o pênalti. Era muita emoção para apenas 70 segundos,  tempo entre a cobrança de pênalti e o gol de Dudu. Era impossível não gritarmos, não berrarmos, era impossível contermos a emoção, escondermos as lágrimas… Loucura total entre os parmeras.

Alfacio

Borboletácio  – ou seria Alfácio? – não achou nada, e Duduzinho, nosso gigante pequenino, subiu o quanto pode e, de cabeça, encobriu o goleiro e guardou – encobriu um outro jogador também, que caiu dentro do gol depois. Duduzinho saiu comemorando, com “chapéu” e tudo (lembra da história do chapéu?)…

Dizem que, na transmissão, ficaram contando os milímetros tentando achar um impedimento do Dudu. Na Band, onde o insandecido Neto levou uma do Edmundo, os caras cortaram até um jogador da imagem (e parece que entortaram a linha mais do que a perspectiva exigiria), pra mostrar um impedimento que, na verdade, não houve…

Não entendo de geometria, mas sei que, pelo ângulo em que vemos a imagem, ela tende sim a se afunilar um pouco na parte de cima, a parecer mais larga na parte de baixo. Repare nas listras do campo. Mesmo assim, não há dúvidas quanto à posição legal de Dudu…

Gol-Dudu-legítimo1

Gol-Dudu-legítimo2

E ainda bem que os itakeras já estavam classificados e “não estavam nem aí pro jogo”, né? Ainda bem que eles “não gostam de Paulistinhas, só de campeonatos maiores”… Contar os milímetros tentando achar um impedimento, que não houve, é muy significativo.

Depois do gol, o “grande estrategista” colocou Danilo em campo, muito provavelmente por… superstição. Mas, não deu certo. Se o S.C.Itaquera já não podia fazer muita coisa antes, depois do gol do Palmeiras é que ele não pôde mais mesmo. O Verdão se portou muito bem em campo, correu, lutou, desarmou, deu bicão quanto tinha que dar bicão, segurou… e saiu com a vitória, de novo.

E a torcida, ah, a torcida… feliz da vida, rouca, cansada da “batalha” , foi comemorar a freguesia!!

VALEU, PALMEIRAS, SEU LINDO! É SÓ FAZER O MESMO NO PRÓXIMO JOGO, TÁ?  😉

Ontem, durante a partida na qual o Palmeiras venceu o Rio Claro por 3 x 0, o nosso preparador físico, Osmar Feitosa, foi expulso por ter se utilizado de um dispositivo eletrônico de comunicação, um “ponto”, com microfone, recurso que não é permitido no futebol desde o início dos anos 2000.

Ponto-eletrônico-proibição

Estaria tudo ok se o juiz não tivesse se inteirado do fato de maneira um tanto quanto “mediúnica”…

Ele não viu o dispositivo eletrônico, ninguém da arbitragem viu. Quem viu foi Thiago Maranhão, um repórter de campo, que falou sobre isso durante a transmissão; a TV mostrou as imagens e, quase na mesma hora, o juiz teve um insight: “Acho que o preparador físico do Palmeiras está usando um ponto eletrônico. Vou lá imediatamente tomar providências”… Aham…

Então, já sabendo do fato (como sabia?), o árbitro foi até o banco – Osmar já não estava mais com o tal ponto. O árbitro falou com Osmar, depois, confirmou com o quarto árbitro e então expulsou o profissional do Palmeiras.

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Quando o juiz vem direto e reto no Osmar, já sabendo do ponto, logo depois da TV ter falado sobre isso, ele nos mostra que foi avisado por alguém, confere?

Quando ele pergunta para o quarto árbitro, querendo uma confirmação, ele nos dá indícios de que não foi o quarto árbitro quem o avisou, correto (mesmo porque o quarto árbitro também não tinha visto)?

Bem… ele não viu, alguém o avisou logo que a TV mostrou e que o repórter falou sobre isso, e não foi o quarto árbitro…

Tão proibido quanto o uso de recurso eletrônico é a arbitragem se utilizar de imagens da TV, ou de informações de pessoas que não façam parte da arbitragem,  para apitar/conduzir uma partida. A Fifa não permite isso.

Já tivemos inúmeros casos de interferências vindas de fora das quatro linhas – lembra do gol anulado do Barcos? -, feitas por pessoas que nada tinham a ver com a arbitragem.

E ontem, todo mundo ficou com a impressão de que o repórter que trabalhava na transmissão teria avisado à arbitragem sobre o fato, e nem dá para se culpar muito as pessoas por pensarem assim, porque as coisas aconteceram quase na mesma hora, e também porque, não seria a primeira vez que uma presepada da imprensa  aconteceria; em outras situações já houve consulta até das imagens de TV,  de profissionais da imprensa que estavam no campo, já houve jornalista ligando pra tribunal pra “lembrá-lo” que um jogador poderia ser punido. Cachorro mordido de cobra…

E como esse tipo de interferência só acontece quando é para o Palmeiras ser prejudicado de alguma maneira, a torcida, que já conhece esse modus-operandi dos torcedores (rivais) profissionais de imprensa, ficou irada com o moço e ele foi criticado e xingado via Twitter.

A imprensinha, corporativista que é, correu defender o amigo de profissão – que garantiu não ter sido ele o informante -, mas ela esqueceu do mais óbvio, do mais pertinente à tarefa de um jornalista: investigar. Se não foi o repórter, quem então avisou ao árbitro sobre o ponto utilizado por Osmar Feitosa, e justo no momento em que o repórter falou sobre isso na transmissão? Essas perguntas a imprensa deixou de lado… mas algo ilícito aconteceu, e mais uma vez, e como sempre, num jogo do Palmeiras e com o Palmeiras.

Não pode usar rádio? Não pode. Ok. Não pode a arbitragem receber informação de fora? Não pode também. E por que só uma das infrações tem punição?

A mesma imprensa que costuma investigar e expor detalhes da vida privada de tantos atletas (e se cala sobre as propinas no Itaquerão – se calou quando a patrocinadora do time da Lava-jato foi descoberta sem CNPJ e, depois disso, sumiu do mapa), se omitiu agora, se esquivou de tentar descobrir qual foi a “mágica” para que o árbitro soubesse do “ponto”.

E tão “profissional” que é, achando um horror que o repórter fosse atacado nas mídias sociais,  passou ela, a imprensa, a “atacar”, a desmerecer torcedores, chamando-os de “primatas”, ignorantes, a falar sobre “honestidade”, a dizer que os palmeirenses “querem se valer de um recurso ilícito, justo num momento em que o país está sendo passado a limpo…), a desmerecer toda uma torcida…

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A moça em questão é setorista do Palmeiras, e  precisa da audiência da torcida que “nem dá pra chamar de torcida”, veja só. (se matar garotinho na Bolívia, aí dá pra chamar de torcida, moça?).

Tenho certeza que deve ter torcedores que passaram das medidas nas reclamações, mas tenho certeza também que não foram todos os torcedores. No entanto,  jornalistas podem generalizar (tem até os que provocam os torcedores), os torcedores não? Bem ‘democrática’ essa postura, e “justo quando o país está sendo passado a limpo”, não é?

Querem descer para o play, mas não querem brincar os liMdos? Como assim, press?

O corporativismo distorce a nossa reclamação, como se reclamássemos da expulsão, e não da informação passada ao árbitro só quando é, e porque é, o Palmeiras.

E a questão principal se perde, a imprensa não dá luzes à ela: COMO FOI QUE O JUIZ RECEBEU A TAL INFORMAÇÃO PARA EXPULSAR OSMAR FEITOSA?

Reza a lenda, e já vi um ex-árbitro falando a respeito, que existe alguém ligado à arbitragem, que assistiria aos jogos na TV, fora do estádio e que passaria as informações. Isso não é permitido. Não sei se é verdade, mas, supondo que exista mesmo essa pessoa que assiste na TV, por que é que não há interferência em partidas de outros times? Por que nunca ninguém avisou aos árbitros da tonelada de penalidades máximas que eles, erradamente, deixaram de marcar no Brasileiro 2015, por exemplo? (Seria por isso que as infrações cometidas por certos times, ajudados pelo apito e pelos comentários e notícias da imprensinha, nunca são mostradas na mesma hora – demoram um tempão -, e às vezes, são escondidas, como se nunca tivessem existido, enquanto as do Palmeiras são repetidas à exaustão, e por todos os ângulos possíveis?).

Por que razão não veem/viram outros “pontos” eletrônicos, onde eles são/foram absurdamente expostos? Por que não há repórteres tão “escandalizados” com a utilização do recurso ilegal por outras pessoas, de outros clubes?

André Rizek, do SporTV – aquele mesmo, que ligou para o STJD para perguntar qual seria a punição cabível para Valdivia, por ele forçar um terceiro cartão amarelo, mas que não fez o mesmo semanas antes, quando Paulinho tinha forçado um terceiro cartão a pedido de Tite, fato amplamente divulgado na imprensa – falando sobre as reclamações dos torcedores com o repórter, disse que “a função do repórter é contar o que está acontecendo, é reportar o fato”. Ele está certo.

E sendo assim, por que ninguém reportou que o Tite estava “ouvindo música” durante uma partida?

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Também não teve ninguém que reportasse que o Dorival estava “escutando as cotações da Bolsa” enquanto trabalhava?

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Por que será que ninguém se incomodou em reportar que Marcelo Oliveira usava um “radinho de pilha” durante uma partida?

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Esses, um árbitro só não vê se não quiser. Mas nenhum árbitro viu, e nenhum repórter, que tem a obrigação de reportar, reportou…

E é  disso que a gente fala… por que só com o Palmeiras??

(Meus agradecimentos ao Arthur Carvalho por pesquisar,  encontrar e me passar as imagens. Grazie, caro.)

Na postagem anterior você leu sobre a preleção do Zé Roberto, assistiu ao vídeo e, aposto, se emocionou bastante.

Realmente, a preleção do Zé foi tão sensacional, que os torcedores profissionais de imprensa, os ditos “jornaleiros”,  e até jogadores adversários, ficaram incomodadíssimos com o que aconteceu (o que eles têm com isso, né?). E, do alto da falta de classe/ética/educação dos “rivaus”, e, como se algum deles tivesse alguma coisa a ver com o que acontece nos vestiários do Palmeiras, trataram logo de arranjar manchetes para desmerecê-la. Como essa, que você vê abaixo:

Zé-Roberto-preleção-despeito-Elias

Elias, helooooo, você joga em outro time, “liMda”, ooops, “liMdo”. O Palmeiras não lhe diz respeito.

E aí, a gente fica pensando: O que é que o jogador “itakera” (envolvido naqueles boatos de “esquindô-lelê e esquindô-lalá” nos vestiários da selenike) tem a ver com uma preleção feita no… Palmeiras? Nada, né? Então, por que é que ele não vai cuidar da vida dele?

Mas, bem que dizem que o peixe – gambá, nesse caso – morre pela boca… Ontem (04/02), dois dias depois dessa declaração idiota e despeitada do jogador “itakera”, num programa esportivo da TV apareceu o Tite fazendo discurso motivacional e convocando a torcida para o jogo da pré-Libertadores. Será que a semana deles não foi bem feita lá, e a motivação deles não veio durante o trabalho? Até o Denilson, na Band, pareceu contrariado e disse: “Quando é o Zé é desnecessário, inútil e que não funciona, quando é o Tite é maravilhoso e tem que fazer…”

Mas se  fosse só esse o imbecil da história (usar isso como pauta também é uma imbecilidade), nem valeria a postagem… Mas, ver jornalistas desmerecendo a preleção do Zé, ver um jornalista sendo extremamente grosseiro com ele, foi o fim da picada.

Zé Roberto foi convidado (eu disse “convidado“) para ir em um programa esportivo na Fox. E foi humilhado lá. Humilhado por Fabio Sormani, um jornalista meia boca (essa é a minha opinião sobre ele), que acabou tratando o jogador de maneira arrogante e presunçosa – Lembra até aquele caso do: “Você é juiz, mas não é Deus”.

Esse jornalista, que, reza a lenda, ousou dizer  um dia que Ademir da Guia foi um jogador comum, que disse (eu ouvi) que Valdivia não tinha nem cacoete de jogador de futebol (logo depois disso, o Mago ganhou a Bola de Prata), parecendo tentar apequenar o Zé e os demais jogadores do Palmeiras, que se sentiram tocados pela preleção, disse que não se sentiu emocionado com ela,  que ela foi pobre, foi brega, decepcionante, e que ele não entendia como alguém podia se emocionar com aquilo (até o Fred achou emocionante).

Perceba, um mero “jornaleiro”, achando que pode ser quantificador da emoção alheia, achando que ele pode determinar para outras pessoas com o que elas podem ou não se emocionar. Quanta presunção… E é óbvio que ele não se emocionou, afinal, ele é santista – santistas estão bravinhos com o Palmeiras pela contratação de Arouca e e Aranha.

Ele disse também, que o Zé e os jogadores possuíam intelecto limitado, ao contrário dele “jornaleiro” – existe algo mais desrespeitoso e arrogante para ser dito por um jornalista a um convidado (eu disse “convidado”) em seu programa? Pequeno, mesquinho… Se eu fosse diretor desse canal de TV, certamente o “intelectual” teria perdido o emprego. Cultura é bom, mas educação é melhor ainda, e não faz mal pra ninguém, não é?

Um jornalista se gabar de ser mais dotado intelectualmente do que jogadores de futebol (isso é inveja!?) já o desmerece terrivelmente, o apequena e o descredencia do termo “profissional”. No popular: Foi uma puta falta de educação! E não há intelecto que baste para alguém que não tem educação.

Ninguém quer ser convidado de um programa de TV para ser desrespeitado, ser humilhado. Sem contar que o “jornaleiro” desrespeitou também milhões de torcedores do Palmeiras. Se ele não consegue ser imparcial, talvez não devesse trabalhar nessa área… E, seja ele imparcial ou não, educação e hombridade são imprescindíveis.

O Zé ficou desapontado com tamanha grosseria, mas se manteve educado (e ‘matou o jornaleiro’ aí), disse que respeitava a opinião dele, no entanto, disse que suas palavras não foram para emocionar o ‘jornaleiro’ e tampouco a imprensa, foram para os jogadores do Palmeiras – mais ou menos isso.

No dia seguinte, acredito eu que em virtude da repercussão extremamente negativa que teve essa grosseria e falta de educação do “jornaleiro” para com o convidado do programa, ele se desculpou publicamente com o Zé Roberto, com a torcida do Palmeiras, e até com os companheiros de programa, pelo constrangimento causado. Menos mal, e isso era o mínimo que ele poderia fazer.

Mas, com desculpas ou não, o “papel já foi amassado, e,  se depender de mim, esse sujeito vai morrer de fome, porque a minha audiência ele nunca mais terá.

E só para você ter uma ideia, do quanto rola de má intenção por aqui, enquanto alguns torcedores-jornaleiros tupiniquins fazem de tudo para desmerecer a preleção do Zé, lá na Europa acharam que ela foi a melhor da história…

Zé-Roberto-preleção-primeiro-mundo

E na vizinhança do Brasil, o pessoal gostou também…

Zé-Roberto-preleção-AméricaDoSul

Não é fácil essa nossa vida de parmera, não? “Marias”, despeitadas por causa do ‘Mittos’; sardinhas, por causa do Arouca e do Aranha; gambás, por causa do Dudu, do Leandro, do Gabriel; bambis, por causa do Dudu, da Crefisa… e ainda por cima, tem a imprensinha, despeitada e cheia de “mimimi” por causa da preleção do Zé? 

HAJA SAL GROSSO!

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Estamos vivendo um início de temporada de sonhos… Sim, ver o Palmeiras jogar bola, de verdade, ver o Palmeiras com um elenco pra disputar títulos, ver o Palmeiras dando as cartas nas contratações, era o sonho de cada 12 entre 10 palmeirenses. Como não vivemos às custas do apito, não conquistamos títulos dessa maneira, muito pelo contrário, sabemos que o único caminho pra nós é o trabalho bem feito, é ter um bom elenco, é o time jogando muita bola. E por estarmos no caminho certo é que nos sentimos felizes e com o coração em paz.

A estreia no Paulistão não podia ter sido melhor, vitória tranquila, por 3 x 1, diante do Grêmio Osasco – que joga junto há uns dois anos -, conseguida com futebol ofensivo, veloz, de um time bastante renovado, que ainda não teve sequência e nem tempo de se entrosar. Imagine quando as peças todas se encaixarem, quando o time tiver Valdivia, Arouca, Dudu… Gabriel, nosso Jesus menino…?

O time do Osasco, com todo o respeito de uma osasquense, parecia o Palmeiras do ano passado, e não sabia nem de qual caminhão de mudança tinha caído. Só deu Palmeiras na partida – o primeiro tempo foi arrasador -, com um volume de jogo com o qual já estávamos desacostumados. E quanta desenvoltura dos nossos novos jogadores. O Allianz Parque era uma festá só.

E teve um golaço de Leandro; outro golaço, com matada no peito e bola no chão antes do chute, de Robinho; um gol esperto de Maikon “Blondie” Leite… um gol anulado de Cristaldo… uma partidaça do Allione (que Dorival deixava no banco em 2014)… jogadas lindas… passes precisos, velocidade, garra, jogadores bons de bola, raçudos (totalmente diferentes do jeitão “Uéslei” de ser, do nosso time do ano passado)… torcida cantando, e, por tudo isso, pudemos ter a certeza que o nosso Palmeiras mudou da água pro vinho.

Mas, algumas coisas não mudam… e o “mais do mesmo” se repete, campeonato após campeonato…

E, assim,  teve juiz assaltando o Palmeiras (não é porque ganhamos que vamos deixar de falar sobre isso), deixando de marcar muitas faltas, claras, a nosso favor; invertendo outras… deixando de marcar pênalti em Allione (isso não vai mudar nunca?)… parece até que é proposital para prejudicar o Palmeiras.

https://www.youtube.com/watch?v=S55MfiP9rdY

Teve os funcionários da rgt chamando o Allianz Parque de Arena Palmeiras, durante a transmissão (disseram na imprensa que isso é ordem de um diretor da rgt)… teve um “repórti” (da rgt, claro) tentando diminuir jogadores nas entrevistas de campo – o “profissional” foi perguntar para o Leandro como ele se sentia (algo assim) sabendo que a torcida prefere o Cristaldo. Pode?

Com tanta coisa pra perguntar, com o gol lindo que o jogador marcou, o “repórti” – torcedor do time que queria contratar Leandro e levou um chapéu do Palmeiras -, achou/inventou(?) algo para desmerecer o atleta, para fazê-lo sentir-se preterido pela torcida – o que não é verdade -, e tudo isso com aquela falta de talento e profissionalismo que lhe é peculiar (espera o Mago voltar, que ele te enquadra)…

Saímos confiantes no Palmeiras 2015, encantados com o trabalho do Mattos na montagem do time, com o belo futebol apresentado, com a qualidade dos novos jogadores, com a velocidade do ataque, com a entrega do time em campo. E todos falávamos a mesma  coisa: Que mudança!

Mas as coisas mudaram nos vestiários também. Foi lá que aconteceu uma coisa espetacular, antes mesmo do time subir para o campo… uma coisa da qual nenhum de nós – nem mesmo os ‘imprenseiros’ – tinha conhecimento…

Nenhum de nós tinha visto a preleção, histórica, que aquele jogador “em final de carreira”, “aposentado”, “velho”, de elenco de “série B”, havia feito…

O nosso querido Zé Roberto (Au, Au, Au, Zé Roberto é Animal), que corre, em meio tempo, mais do que o nosso 11 anterior vai correr nas duas próximas encarnações; que joga um bolão; que vale por dois de 20; que transpira profissionalismo e seriedade, que sabe o tamanho do Palmeiras e que respeita a sua grandeza , tal qual um general, levantou um exército…

Prepare o seu coração…

Maravilhoso, não é mesmo? Como diria Joelmir, só nós sabemos o que sentimos ao assistir a esse vídeo… só nós temos essa história, tão maravilhosa para se orgulhar…

É isso mesmo, meu amigo palestrino… em 2015, o Gigante e seu exército se levantaram.

E vamos à peleja!

“O otimista pode até errar, mas o pessimista já começa errado”. –  Juscelino Kubitschek

Ano novo, vida nova…  (re)apresentação dos jogadores… está começando tudo outra vez…

Depois do sofrimento no último brasileirão, do quase desastre em 2014, os palestrinos exigiram mudanças no futebol do Palmeiras, e o mais rápido possível.

E as mudanças começaram a acontecer no dia seguinte à última participação do Palmeiras no campeonato, quando ficou acertado que o diretor-executivo, José Carlos Brunoro, o gerente, Omar Feitosa, e o técnico da equipe, Dorival Júnior, não integrariam mais o Departamento de Futebol do Palmeiras – não podia ser diferente, não é mesmo? As metas não foram atingidas, ficando muito aquém do aceitável.

E, na mesma semana, ficamos sabendo que Alexandre Mattos, que estava há dois anos à frente do Departamento de Futebol do Cruzeiro, bi-campeão Brasileiro-2013/2014, viria a ser o novo Diretor de Futebol do Palmeiras.

Uma senhora contratação. No Cruzeiro, Mattos montou um time bem mais modesto do que os dos considerados favoritos ao título, e, graças aos acertos na escolha das peças,  o Cruzeiro papou dois campeonatos brasileiros seguidos.

E, por indicação de Alexandre Mattos, Cícero Souza, ex-Bahia, foi contratado para ser o novo gerente de futebol do Verdão. Cícero também foi executivo do Criciúma, do Sport e do Grêmio, com alguns títulos conquistados.

A primeira grande missão do novo Departamento de Futebol palestrino seria a contratação do novo técnico para 2015. E, no dia 16/12, com menos de 10 dias do término do Brasileirão -, o técnico Oswaldo de Oliveira assinou contrato com o Palmeiras, até 31 de Dezembro de 2015, e foi apresentado na Academia de futebol.

Oswaldo de Oliveira traz na bagagem vários títulos:

Campeonato Paulista – 1999
Campeonatos Brasileiros – 1999/2000
Mundial de Clubes – 2000
Copa Mercosul – 2000
Supercampeonato Paulista – 2002
Campeonato Japonês – 2007/2008/2009
Copa do Imperador – 2007/2010
Supercopa Japonesa – 2009/2010
Copa da Liga Japonesa – 2011
Taça Rio – 2012/2013
Taça Guanabara – 2013
Campeonato Carioca – 2013

Prêmios Individuais:
Melhor técnico do Campeonato Paulista – Série A1 – 2014
Seleção do Campeonato Paulista – Série A1 – 2014

As mudanças continuaram, e novas caras foram chegando…

Amaral, volante, 28 anos, ex-Goiás, contratado por 3 anos, até 31/12/2017.
Títulos: Campeonato Goiano (2006, 2009, 2012 e 2013) e Campeonato Brasileiro Série B (2012)

Vitor Hugo, zagueiro, 23 anos, ex América-MG, contratado por empréstimo até 31/12/2015.

Lucas, lateral-direito, 26 anos, ex-Botafogo,  contratado por 3 anos, até 31/12/2017.
Títulos: Superclássico das Américas (2012) e Campeonato Carioca (2013)

Andrei Girotto, volante, 22 anos, ex-América-MG, contratado junto à Tombense-MG, por empréstimo, até 31 de Dezembro de 2015.

Zé Roberto, lateral-esquerdo/meia, 40 anos, ex-Grêmio, contratado por 1 ano, até 31 de Dezembro de 2015.
Clubes: Portuguesa (1994-1997), Real Madrid-ESP (1997-1998), Flamengo (1998), Bayer Leverkusen-ALE (1998-2002), Bayern de Munique-ALE (2002-2009), Santos (2006-2007), Hamburgo-ALE (2009-2011), Al-Gharafa-QAT (2011-2012), Grêmio (2012-2014) e Palmeiras (2015)

Títulos
1996/1997 | Liga da Espanha
1996/1997 | Supercopa da Espanha
2002/2003 | Bundesliga
2002/2003 | Copa da Alemanha
2003/2004 | Copa da Liga Alemã
2004/2005 | Bundesliga
2004/2005 | Copa da Alemanha
2005/2006 | Bundesliga
2005/2006 | Copa da Alemanha
2006/2007 | Copa da Liga Alemã
2007 | Campeonato Paulista
2007/2008 | Bundesliga
2007/2008 | Copa da Alemanha
2012 | Copa do Emir

Títulos – Seleção Brasileira
1997 | Copa América
1997 | Copa das Confederações
1999 | Copa América
2005 | Copa das Confederações

Leandro, atacante, um dos destaques do Brasileiro 2014, 23 anos, ex-Chapecoense, contratado por 5 anos, até 31 de Dezembro de 2019.
Títulos: Campeonato Paulista do Interior (2012)

Gabriel, volante, 22 anos, ex-Botafogo, o maior ladrão de bolas do Campeonato Brasileiro 2014, contratado junto ao Monte Azul-SP, por empréstimo, até 31 de Dezembro de 2016.

São 7 jogadores apresentados até agora,  que se destacaram em seus clubes e nos campeonatos que participaram, outros nomes estão pra chegar. Ainda assim, repetindo as atitudes de sempre depreciar o Palmeiras, há quem diga que as contratações não foram boas, que foram de série B, e há palmeirenses, mais ingênuos que a Branca de Neve, comprando essa “maçã envenenada”, e repetindo as asneiras por aí.

Vamos dar uma olhadinha nas notícias:

Contratações-Palmeiras-imprensinhavagaba1

Fizeram questão de usar aspas para caracterizar que não há nada de novo nas contratações, informação que é reforçada no restante da frase: Palmeiras “retoma o padrão 2014 nas contratações”.

Contratações-Palmeiras-imprensinhavagaba

Neste trecho acima (“dos nome” é coisa de gambá, hein moço?), além de informarem de quais clubes vieram os jogadores, fizeram questão de acrescentar que o América disputou a série B, que o Botafogo foi rebaixado neste ano (o Fluminense também foi rebaixado em 2013, e o Fred foi até convocado pra jogar a Copa do Mundo), que a Chapecoense era rival do Palmeiras na luta contra o rebaixamento, e que o Goiás ficou em 12º lugar no Brasileirão.

Mas quando são os “itakeras” que contratam um jogador de um time que ficou em 10º lugar… NA SÉRIE B (seguindo a lógica “jornaleira”, se 12º na série A é ruim, 10º na B, é o quê?), aí as tintas com que pintam a notícia são as melhores possíveis, e não há nada errado e nem pejorativo nas notícias, levando o leitor a concluir que foi uma ótima contratação, e o atleta passa a ser o ‘cão de guarda da série B’, ‘o novo Ralf’, o ‘Shweinsteiger do Maranhão’… e isso acontece também com contratações leonores, da Gávea…

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Mas se o jogador vem para o Palmeiras… pode ser até o craque Zé Roberto, que vão achar um jeito de desmerecer o atleta:

Contratações-Palmeiras-imprensinhavagaba2

A matéria sobre as contratações do Verdão não diz nenhuma mentira, mas é feita de meias verdades. E isso leva o torcedor palmeirense – aquela parte que é maria-vai-com-as-outras –  à desesperança.

Afinal, porque ressaltar que Gabriel veio de um time que foi rebaixado, e omitir que ele foi o ladrão de bolas do Campeonato Brasileiro? A notícia não fala sobre o currículo modesto dos jogadores? Ter sido o maior ladrão de bolas no Campeonato Brasileiro-2014 faz parte do currículo do Gabriel agora. Por que não dizer também que ele era pretendido pelo Cruzeiro, o atual campeão brasileiro, e pelo Corinthians, que a imprensinha tanto badala (contratar jogadores disputados pelo atual campeão brasileiro é fazer bem diferente do que foi feito em 2014)?

Gabriel-roubadas-de-bola Gabriel-cotado-nos-gambás Gabriel-alvo-Cruzeiro

E Leandro? Por que dizer que ele vem de um time que lutou com o Palmeiras contra o rebaixamento (gambás e bambis também lutaram em 2013), mas não dizer que ele foi um dos destaques do campeonato? Por que omitir que, num time bem mais modesto, ele conseguiu a proeza de fazer mais gols do que muita gente mais conhecida do que ele, que joga em times candidatos ao título, com vários medalhões no elenco – como será que essa “gente mais conhecida” começou a carreira e saiu do anonimato?

Leandro…  10 gols
Tardelli…  10 gols
Luís Fabiano… 09 gols
Pato… 09 gols
Kardec… 09 gols
Rafael Moura… 08 gols
Gabriel(San)… 08 gols
Alecsandro… 07 gols
Nixon… 06 gols
Aránguiz… 06 gols
Luciano… 06 gols
Leandro Damião… 06 gols
Emerson… 06 gols

Por que não dizer que na votação para a Bola de Prata, Leandro, o novo contratado do Palmeiras, teve os mesmos 5,98 pontos que o “moço da gastrite” – o atacante favorito de 12 entre cada 10 descabeladas viúvas alviverdes? Dois décimos a menos do que um certo medalhão, que custou 40 milhões aos cofres de um certo clube, e até agora não deu retorno algum? Os leitores/torcedores precisam da informação inteira, e não pela metade.

Leandro-Bola-de-Prata-Atacante

Por que não dizer que o atacante também era pretendido pelos “itakeras” desde o começo do ano, e que o Palmeiras ganhou a disputa, deu chapéu no rival – só o Palmeiras leva chapéu quando perde uma contratação?

Leandro-noticias

Leandro-noticias1

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Reparou nas notícias acima? Leandro é chamado apenas de… Leandro, e sem nenhum apelido. Ele é o “destaque da Chapecoense”, “um reforço importante”,  “o jovem atacante, que vem fazendo um ótimo Brasileirão”, que “chama a atenção pela boa movimentação, pela presença de área… que finaliza bem de perna direita e é capaz de fazer pivô”.

Então… mas foi só o Palmeiras aparecer na parada…  e as habilidades do jogador sumiram das notícias, ele deixou de ser apenas Leandro,  para ser Leandro Banana.

Leandro-Banana-Uol Leandro-Banana

E a mesma coisa fazem com Zé Roberto… O cracaço, que joga muita bola ainda, o jogador premiado, até mesmo em 2014, passou a ser apenas o jogador em final de carreira (você leu lá em cima), o cara com 40 anos, o quase aposentado. Mas, quando ainda não sabiam do interesse do Palmeiras no jogador, as notícias eram diferentes…

Zé-Roberto-brilhante

Zé-Roberto-melhorfase

Zé-Roberto-melhorfase1

E agora, que ele é do Palmeiras, “esquecem” até de dizer ele foi o melhor lateral-esquerdo do Brasileirão 2014, deixando pra trás todos os outros laterais-esquerdos  do país. Que contratação “ruim” a que vai substituir o bicho-preguiça do Wesley, né? (E do João Pedro, o quarto melhor lateral-direito, não tem nem foto)

Bola-de-prata-Zé

E foi o melhor meia do Brasil em 2012… O Zé não é fraco, não.

Zé-Roberto-bola-de-prata-2012

Mais jogadores estão chegando… Robinho (White), Arouca e Rever podem pintar no Verdão também…

Sim, as mudanças estão acontecendo, e o Palmeiras 2015, de situação financeira equilibrada, de salários em dia (tem muito clube por aí vendendo o almoço pra pagar o jantar), de arena nova (sem dinheiro público) vai reformulando a equipe e inicia a pré-temporada cheio de caras novas. Que sejam todos muito bem-vindos, e que tenham muito sucesso trabalhando no clube mais campeão do país.

A imprensinha que continue “bem intencionada” como sempre, e fale o que quiser, as “Brancas de Neve” também, mas eu vou apostar as minhas fichas todas no Palmeiras.

E que venha o Paulistão…

Mazinho-gol

“Toda vez que vires a imprensa encarniçada contra qualquer pessoa poderosa fica sabendo que há por trás disso algum desconto recusado, algum favor que não quiseram prestar.”  – HONORÉ DE BALZAC

Depois de ter sido bastante prejudicado pela arbitragem no jogo  contra o Corinthians, quando  o árbitro deixou impune, e a imprensa ignorou,  a tática “1-9-3-4” (1 cotovelada, 9 pontapés, 3 soladas e 4 chutes por trás) de Mano Menezes, o Palmeiras foi à Bahia em busca de 3 pontos.

Na Terra de Todos os Santos, a barulhenta e festiva torcida do Palmeiras, que anda rezando para todos os santos, dividiu o estádio da Fonte Nova. Coisa linda! E, brindados com duas embaixadinhas do Mago, nossos irmãos baianos já vibraram no primeiro minuto de jogo.

torcida-Bahia

No Z4, e jogando em casa, o Bahia era o time mais pressionado a sair pro jogo, e o técnico Gilson Kleina – nosso velho conhecido -, colocou o seu time pra cima do Palmeiras. Até levamos um susto numa bola que desviou, bateu na trave de Prass e, boazinha, voltou às mãos dele – “Valei-nos, São Marcos”! Mas o nosso velho conhecido não conhecia Nathan (Kieza deve ter sonhado com ele a noite inteira), Tobio, Victor Luís, João Pedro… Não passava nada ali.

No início, o time do Palmeiras parecia sem calma… não conseguia fazer as jogadas, tinha erros de posicionamento na defesa, errava passes e dava espaço para o Bahia. El Capitán Valdivia conversava com os companheiros, orientava o time.

Os ataques do Bahia começaram a esbarrar nos defensores do Verdão e na má finalização dos seus atacantes. E, quando tentavam de longe, Prass estava atento. E ele também conversava com os laterais, com os zagueiros, orientava. Antes mesmo dos 15 minutos, o Palmeiras já começava a encorpar… O Mago, inspirado, como sempre, corria, marcava e se movimentava cada vez mais perigosamente, tentando as jogadas com Mazinho, Mouche e Wesley, que errava muitos passes…

O árbitro, Leandro Pedro Vuaden, mais tolerante com as faltas, deixava o jogo correr. Menos mal quando o critério é o mesmo para os dois times, mas algumas coisas não podiam ser ignoradas. Uma pegada bem feia de Roniery em Victor Luís ficara sem cartão; Mouche deu um chapéu em Rodrigo Silva, foi parado na falta, e o árbitro esqueceu o cartão de novo.

Por duas vezes,  o juiz deixou de marcar falta a favor do Palmeiras quando ele estava no ataque. Lucas Fonseca era o mais favorecido com a omissão do apito, e ficava cada vez mais abusado para cometer faltas, xingar e provocar jogadores, além de fazer muitas faltas em Mouche.

Depois de um ataque do Palmeiras, o Bahia já fugia com a bola, quando Valdivia desarmou o jogador, tocou para Wesley, que serviu Mouche, que arriscou o chute pro gol… e a bola passou raspando. Quase! Ah, esse Valdivia que “não é guerreiro” e só “entra em campo”, como é que vai desarmar assim, feito zagueiro, como é que fica orientando o time, criando jogadas, né Mauro Cezar?

Velozes, Mazinho e Mouche passavam a ser mais acionados por Valdivia, e o Palmeiras ia se aproximando da meta de Marcelo Lomba…

Aos 35′, Mazinho cobrou escanteio, o zagueiro tirou, e a bola ficou com Wesley, que abriu para Mazinho na esquerda; ele avançou, driblou o adversário e tocou para Valdivia… e o Mago fez aquilo que faz sempre, e com a naturalidade de sempre, devolveu um passe genial e redondinho lá dentro da área e disse: Faz, Mazinho (até N.Sr. do Bonfim ficou encantado com o passe). Mazinho agradeceu, chutou cruzado e, de primeira, marcou um golaço. Dá-lhe, Mazinho! iluminado por Nosso Senhor do Bonfim, e fazendo jus à confiança de Dorival!

Metade da Fonte Nova explodiu no gol do Palmeiras. Em casa, eu quase morri de alegria.  Um passe genial do Mago, um gol lindo de Mazinho e o meu Palmeiras, guerreiro, vencendo, que maravilha!

O Bahia sentiu… ao Palmeiras caberia aproveitar, ou administrar o finalzinho de primeiro tempo e também as botinadas, que eram cada vez mais acintosas – Valdivia, o alvo peferido. Tudo bem que o juiz deixasse o jogo correr, mas, uma falta como a da imagem abaixo, tinha que ter sido punida com cartão. O juiz não deu, e beneficiou o infrator (a TV não mostrou esse lance de perto, claro).

Bahia-falta-em-ValdiviaPorTrás   Essa outra, também não mereceu cartão, segundo o árbitro: Bahia-Falta-em-Valdivia

Na segunda etapa,  imaginamos que o Bahia, ferido com o gol, e na zona desesperadora da tabela, fosse dar trabalho. Mas Dorival acertou o time e o que estava errado na defesa, e, assim, o Bahia viu irem por terra as suas aspirações na partida.

Eu queria mesmo é que o Palmeiras marcasse o segundo, senão, lá vinha o juiz dar cinco minutos de acréscimo, ou levar o jogo até empatar. Esse jogo valia uns “769” pontos e não podíamos perder nenhum deles.

Mas, à medida em que as esperanças do Bahia diminuíam, as botinadas de seus jogadores aumentavam, e os profissionais da transmissão pareciam não ver nada muito errado nisso.

Ataque do Palmeiras, o Mago recebe a bola na entrada da área. As opções de colocar um companheiro na cara do gol se abrem diante dele… O narrador diz “Valdivia com a bola, puxou pro pé direito, vai buscar o espaço”

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E então…

Bahia-Carrinho-de-frente0 Bahia-Carrinho-de-frente1 Bahia-Carrinho-de-frente3

Lucas Fonseca entrou de sola no Mago! Valdivia, PHD em ser caçado em todas as partidascom a conivência das arbitragens e a omissão da imprensa – pulou pra se proteger.

E tão logo ele caiu, o brucutu do Lucas Fonseca foi pra cima dele, gritar e tirar satisfações.

Bahia-Carrinho-de-frente2

Wesley não gostou, claro, e empurrou o jogador, tirando-o de lá (isso, o auxiliar de linha de fundo viu; todo o resto, não). Repare, Wesley coloca a mão no peito do adversário, mas o adversário leva a mão ao rosto, simulando ter sido atingido (sabia que essa simulação é passível de pena, STJD??)

Bahia-Carrinho-de-frente-Wesley

E o árbitro deu cartão amarelo para Wesley (só pra ele??) e posse de bola para o… Bahia! Como assim? A falta no Mago, falta que parou o ataque do Palmeiras, ficou por isso mesmo? E o Lucas Fonseca saiu de boa? Quando não é o Vuaden, é o Flavio; quando não é o Flavio, é o Guilherme; quando não é o Guilherme, é o Luís Flávio… não salva um, ninguém merece!

E ainda tem a imprensa… Na transmissão, Milton Leite, ignorando completamente a falta existente, diria: “Valdivia efetivamente se joga”, depois, disse que Lucas Fonseca “teria entendido que Valdivia tinha simulado para tentar ganhar uma falta“, que “ele foi gritar com Valdivia lá no chão” e que “O Lucas talvez merecesse um cartão” (talvez???????).

Eu não sei pra que servem alguns narradores e comentaristas se eles não conseguem ver as coisas mais óbvias de uma partida. Ou será que eles veem, mas, dependendo do jogador e do time, eles fazem de conta que não viram? Se o Valdivia não pulasse no lance, certamente estaria no DM agora, lesionado, mas, o fato dele ter pulado, não muda a entrada que o Lucas Fonseca deu nele, né narrador? Né comentarista? A ação primeira foi o Lucas Fonseca entrando de sola no Valdivia.

O jogo seguiu. O Verdão, guerreiro, jogava certinho e ia tentando chegar no gol baiano. Nossas crianças, valentes, jogavam como veteranos (Nathan, João Pedro, Victor Luís, seus lindos, onde vocês estavam esse tempo todo?). A torcida do Palmeiras era de arrepiar!!

Aos 29′, numa disputa de bola, Nathan caiu com o jogador do Bahia e, quando estava no chão, ao se virar, a bola bateu em seu braço. Ao perceber a bola, o jogador palmeirense se apressou em tirar o braço. Ficou claro que não teve a intenção alguma. Porém, no SporTV, o comentarista (volta pro mar, oferenda!) foi taxativo: Pênalti!

A vontade de acharem um pênalti contra o Palmeiras era tanta (a imprensinha faria um estardalhaço com isso depois) que nem se deram ao trabalho de ver o lance com atenção. Antes de tocar o braço de Nathan, a bola foi escorada pelo braço do jogador do Bahia.

Bahia-MãoNaBola

O Palmeiras foi conduzindo a partida, gastando o tempo, mas não deixava de tentar…  e quase fez o segundo. Jogada de Valdivia e deixada linda de Allione para João Pedro, o chute saiu de primeira e tirou tinta…

A torcida baiana, enlouquecida com o Palmeiras ali, tão pertinho dela, não parava de cantar; em campo, Valdivia não parava de apanhar – Mouche também.  Lucas Fonseca batia, sem medo de ser feliz. Pegou o Mago, sem bola, e o juiz nem falta marcou. Fosse do Palmeiras, já teria ido tomar banho faz tempo. Na TV  diziam: “Diz ele (Valdivia) que foi atingido”, numa clara insinuação de que Valdivia poderia estar fingindo – que imprensa é essa?

Milton Leite insistia que o “pênalti” do Nathan (que não foi pênalti coisa nenhuma) tinha prejudicado o Bahia… Mas na falta de Guilherme em Mouche, ele apenas disse, rindo, “mas que beleza, que delicadeza do Guilherme”.

Aos 44′, um lance capital e revelador de como atuam as arbitragens e como age a imprensinha esportiva.  João Pedro, em cobrança de lateral, lançou a bola quase na área, Valdivia correu, mas não conseguiu dominar, a bola ficou com o goleiro, que já acionou seu jogador; o Mago correu atrás do jogador e da bola, mas, Lucas Fonseca (ele, outra vez) estava no caminho do Mago, e o parou com uma porrada, DENTRO DA ÁREA. Ele deu no meio de Valdivia mesmo. Nem juiz, nem bandeira, nem árbitro de linha de fundo, nem narrador, nem comentarista… viram o lance. Só a “lunática” torcida palmeirense.

No SporTV, Milton Leite diria: “Lucas Fonseca e Valdivia se estranham lá de novo na grande área” (se estranham? Então, você viu, Milton Leite? E por que não falou sobre a penalidade ocorrida? Ao narrador não caberia informar o que realmente aconteceu no lance?). A “oferenda” dos comentários, que foi tão categórica no lance do Nathan, não emitiu um som sequer sobre essa falta… silêncio total na transmissão do SporTV, mudança de assunto, nada de mostrarem trocentas vezes o replay, e por todos os ângulos (como fizeram com o lance de Nathan), nada de analisarem o lance… e o pênalti escandaloso no Mago ficou por isso mesmo, como se  nunca tivesse existido.

O que teria acontecido se fosse o contrário? Se fosse Valdivia a atingir um adversário assim? O que diria a imprensinha? Quantas vezes veríamos as imagens  nos programas de TV? Mas porque é o Valdivia, e porque é o Palmeiras, tudo bem? Que imprensa é essa?

Veja o vídeo no link abaixo, e as imagens. Valdivia e o jogador que está com a bola estão em movimento; Lucas Fonseca fica parado à espera do Mago, e, então, quando percebe que ele vem correndo, dá dois passos em sua direção, para atingi-lo. Penalidade indiscutível e muito visível. E POR QUÊ A IMPRENSA CONTINUA FAZENDO DE CONTA QUE NÃO VIU ESSE LANCE? QUE ELE NÃO EXISTIU? ISSO É DESONESTO!

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Com 4 minutos de acréscimo, o jogo acabou, e o Palmeiras, cheio de axé, venceu a partida e conquistou os “769” pontos que estavam em jogo. Festa em Salvador, festa nos corações palestrinos espalhados pelo mundo, e com as bençãos de Nosso Senhor do Bonfim. Nossos dias vão se tornando cada vez mais iluminados… Falta pouco, Verdão!

Queria encerrar aqui, mas não foi possível…

Logo após o jogo, e nos dias que se seguiram, no SporTV, na Globo, e na maior parte dos programas esportivos, ninguém falou sobre o pênalti em Valdivia. As imagens do lance continuaram “desaparecidas”, e não estão nem nos vídeos de melhores momentos. Os profissionais de imprensa continuam fazendo de conta que não sabem que houve essa penalidade em Valdivia, que ele não foi agredido (o STJD também faz que não sabe), continuam escondendo que o Palmeiras foi prejudicado… continuam manipulando a informação e induzindo as pessoas  a verem só o que eles querem que elas vejam… e nós continuamos aqui, reclamando dessa postura nada honesta deles e do tratamento diferenciado – pra pior – que dão ao Palmeiras.

Vamos ficar vigilantes e de olhos bem abertos, parmerada! O Allianz Parque está praticamente pronto, nossas finanças estão em ordem, 2015 vem aí, e vamos escrever uma história diferente, se Deus quiser. E por isso mesmo, seremos ainda mais perseguidos.

Todo cuidado é pouco!

Eu sempre me questionei se os motivos da perseguição da imprensa esportiva a Valdivia – desde 2007 – eram apenas ranço dos jornaleiros gambás e bambis pelos desgostos que ele já havia lhes proporcionado, balançando, ou ajudando a balançar as redes dos seus times; se era ranço por ele ter devolvido as provocações que lhe foram feitas, por ter sempre uma resposta pronta para as levianas perguntas que muitas vezes lhe são feitas; se era fruto da costumeira perseguição ao Palmeiras… ou se tinha algo mais…

Ultimamente, a impressão que tenho é que como ele é o jogador que faz o Palmeiras ter mais qualidade em campo – e isso é indiscutível -, como ele pode ser o diferencial para o Palmeiras sair dessa situação  (jogar num time cheio de craques é fácil, benhê, ser o único craque do time é outra história), os “torcedores adversários profissionais de imprensa”, desejosos de ver o Palmeiras mais fraco, não economizam nas “tintas” com que pintam o jogador de bandido…  e por qualquer motivo.

Isso, sem contar os interesses dos politiqueiros – e tem muita gente da imprensa que ajuda nisso – pois se o Palmeiras escapar, vai atrapalhar os planos de eleição de alguns… e se Valdivia pode ajudar o Palmeiras a escapar… pau nele!

Seja qual for o motivo oculto nisso (deve ser tudo junto e misturado),  tudo o que se faz contra um jogador do Palmeiras, seja ele quem for,  se faz contra o Palmeiras, não é mesmo? E deve ser por isso que, jogar a torcida palestrina contra o cara que pode ajudar o time a escapar, passou a ser o passatempo principal de alguns (a torcida cai como um patinho na artimanha dos “imprenseiros” torcedores de times rivais do Palmeiras)…

E a “press”, do alto dos seus “benjaminianos” e “norieguenses” comentários, com seus “jucas” todos, está tão ávida por ver o Palmeiras queimar a sua única esperançazinha, ávida por execrar e “demonizar” o craque do Palmeiras (sim, ele é o craque do time, o único), que esquece o que lhe é pertinente como imprensa esportiva, e passa a atacar o caráter do jogador (será que a imprensinha não tem vontade de questionar o caráter de alguns dos seus “profissionais”?), jogando definitivamente a ética e o profissionalismo no lixo – nem falo dos diplomas de Jornalismo, uma vez que nem todos os “jucas” os possuem.

E seja para elogios ou para críticas, há que se ter o mínimo de coerência. Senão, fica parecendo vigarice, como aqueles paspalhos torcedores, que se dizem promotores do STJD, andam fazendo parecer. Parabenizam um jogador que xinga a CBF na TV, em horário nobre, mas puniram Deola um dia, por ele, nas entrelinhas de um tweet, fazer uma crítica à FPF; punem o gandula do Palmeiras, mas a gandula, que chamaram de gostosa, e que fez o mesmo que o gandula do Palmeiras fez, não recebeu punição alguma; absolvem pisões de uns, punem o do Mago; dão dois jogos para o Airton, que pisou a cabeça de Pato; mas querem aumentar a pena de Valdivia… Quanto abuso de poder (tá na hora dos torcedores se unirem e reclamarem desse tribunal na Fifa. Tá na hora dos torcedores pararem de jogar o joguinho dos “imprenseiros”)!

Na última, e desastrosa, partida do Palmeiras, quando ele tomou 3 gols em 4 minutos, e foi derrotado pelo Figueirense, Valdivia, quando o Palmeiras vencia por 1 x 0, perdeu um gol (outros jogadores também perderam), por preferir passar a bola para o atacante ao invés de finalizar. A imprensinha tratou de eleger só o gol perdido por Valdivia como o motivo causador da derrota (ele foi um dos motivos, mas não “o” motivo). E esqueceu/isentou as vaciladas da nossa defesa e do nosso goleiro, que propiciaram três gols ao adversário.

“Culpa”, “culpado”, “erro” e “irresponsabilidade” era o que mais se lia nos portais…

 

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(O Corinthians não chuta… quem não chuta?)

 

No entanto, na derrota do São Paulo para o FluminenC, derrota que reduzia muito as chances de título do clube paulista, as manchetes não traziam culpado algum. Isenção total para os jogadores, mesmo com muitos erros cometidos. Mas, se formos seguir a lógica ridícula dos “imprenseiros”, esses culpados existiram sim…

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Três bolas foram no gol, e entraram… o goleiro aceitou as três… Imagina se esse goleiro fosse um certo chileno que conhecemos?

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A defesa tomou 11 gols em 4 jogos… “ah, mas pela proposta ofensiva do time é é normal tomar mais gols…” Bulllshit!! Enganation! Além disso, ninguém dessa defesa inoperante tem nome??

O Palmeiras perde, e a culpa é do Valdivia, que não fez um gol… o São Paulo perde e a pontaria é ruim… pontaria de quem? Onde estão os nomes? Se a torcida não ler nome algum, ela não fica brava com ninguém em especial, né?

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Uma partida horrorosa dos bambis – mais uma -, no título da notícia fica só parecendo um acidente. E primeiro vêm os “dribles bonitos” só depois a pontaria ruim e os vacilos (leia-se “erros”) na defesa…

A notícia diz: “Ganso e Pato trocaram dribles bonitos, mas na hora de colocar a bola na rede deixaram a desejar”… mas o Valdivia é irresponsável, bandido, criminoso, palestino, vai morar na Faixa de Gaza, só porque perdeu um gol, mas, os jogadores bambis, com seus dribles e erros na hora de finalizar, tudo bem?

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Imagina o meia do Palmeiras não criar absolutamente nada, e errar 11 passes num jogo em que seu time foi derrotado e vê a disputa do título acenando adeus? Imagina o “custo x benefício”?

Mas “Ganso é o principal maestro (!?1?) do time, é natural que esteja mais exposto ao erro” diz a notícia… Valdivia, que é o principal jogador do Palmeiras não está mais exposto ao erro por esse mesmo motivo? E olha que o Ganso tem a companhia de vários medalhões; Valdivia não tem!

Você percebe o joguinho de palavras para se “dourar a pílula de um”, e “desdourar a do outro”?

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Kaká, o cara de seleção, que jogava na Europa (ninguém queria mais ele lá), medalhão, saiu na cara do goleiro e perdeu um gol tentando dar passe de calcanhar? E quando o jogo estava 0 x 0. Quem perde gol quando pode dar uma vantagem ao seu time não é irresponsável, culpado?  Ele não é irresponsável e nem culpado, “press”? Por que ?

E o Pato, que preferiu tocar para Kardec?

 

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E eles não têm culpa alguma pela derrota dos seus times… como adjetivar essa imprensinha?

 

E nem no jogo dos “itakeras”, que se distanciou do G4,  teve culpado… a imprensa isentou/aliviou pra todo mundo…

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O time perde, por 1 x 0, por um pênalti infantil cometido por Elias, e ele só prejudicou… não foi “culpado”, “irresponsável”, não carregou a culpa pela derrota…

 

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O pênalti foi infantil, a tarde decepcionante… tadinho do Elias, né? Culpado mesmo é só o Valdivia…

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Nossa, o Malcom correu na partida, mas “faltou precisão”  (faltar precisão é o mesmo que “errar na hora do chute”)…  o Guerrero (ele perdeu um gol feito, você verá a seguir) foi uma vítima na derrota… tadinho x 2.

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Olha só… o Malcom ao invés de chutar para o gol, tentou passar para o meio da área (!?) e, ainda por cima meteu a mão na bola, estragando a possibilidade de gol… mas irresponsável e culpado pela derrota é só o Valdivia mesmo…

 

 

Culpa-gambá

Os “itakeras” perdem, se afastam do G4 (na ocasião, tinham ido para 7º lugar), Guerrero fura na hora de chutar a gol, perde a melhor chance na partida, e tudo bem? Culpado mesmo é o Valdivia, aquele “bandido”, “irresponsável”…

Ah, mas o Palmeiras está numa situação pior, por isso falam só do Valdivia…

É???

2013, gambás e bambis, rondando a zona de rebaixamento durante o campeonato todo, se enfrentaram (acabariam a 4 pontos da degola, mesmo com algumas ajudas da arbitragem). Ceni perdeu uma penalidade, e Sheik perdeu um gol cara a cara com o goleiro, “pecou pela falta de pontaria”. Um resultado bem ruim na ocasião para as duas equipes.

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E aí, a gente lembra do goleiro Barbosa, da Copa do mundo perdida para o Uruguai em 1950, que virou e foi “bandido”, “culpado” até morrer, por causa de uma falha na final…

E aí, a gente lembra do Zico, ferrando o Brasil nas quartas-de-finais da Copa de 86, porque bateu mal uma penalidade, que colocaria o Brasil à frente do placar… lembra de  Sócrates e Júlio César, que fizeram o mesmo na disputa de pênaltis ocasionada pelo erro anterior de Zico… e não teve nenhum bandido, nenhum culpado… nenhum irresponsável…

É a imprensa esportiva (e não só a esportiva), fazendo você gostar e odiar quem ela quer que você goste ou odeie…Fazendo você achar o que ela quer que você ache…

Valdivia é cai-cai, Neymar é vítima das botinadas… Valdivia é irresponsável (Edmundo, Diego Souza, Vagner Love, até Alex(!!) também eram um monte de coisa); Luís Fabiano precisa de psicólogo, Sheik é admirável, Ganso é maestro… Henrique erra a finalização;  Pato perde o gol por causa do gramado (gramado feio, bobo e malvado)… O Palmeiras tem dívidas, não tem dinheiro,  mas os gambás sonegam impostos, há anos… por opção…

Cabe a nós se queremos concordar com isso ou se queremos pensar com a nossa própria cabeça.

Eu não concordo!

 

SEGUNDA PARTE – Perseguição e Xenofobia

A picaretagem contra o Palmeiras é constante… E a perseguição a Valdivia também! Sim, há perseguição a Valdivia; por parte das arbitragens, da imprensa, dos “Arnaldos” todos, e parece, que do tribunal também. E ela é tão exagerada, que fica com um baita ‘carão’ de xenofobia, xenofobia a estrangeiros palestrinos (se fosse um estrangeiro que jogasse em outro clube, seria endeusado)…

O chileno (a imprensinha o chama assim; Guerrero, por exemplo, não é chamado de peruano), que leva PUNIÇÃO INÉDITA NO BRASIL (inventada pelo tribunal), por forçar um terceiro cartão amarelo e, pasme, por sorrir, pode apanhar de todas as maneiras possíveis, com a permissão dos árbitros, e com o silêncio da imprensinha. Ele pode sair de campo de nariz quebrado, de olho roxo e boca cortada, sem que nenhum jogador adversário seja punido, ele pode apanhar em campo, de tudo quanto é jeito, ser caçado, e a imprensinha diz que ele é culpado, provoca, é cai-cai (essa, inventaram isso na Platinada) e o STJD NÃO FAZ P%@#RRA NENHUMA com os seus agressores, muito pelo contrário.

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Veja  o vídeo dessa agressão de Jorge Wagner em Valdivia, que o STJD NUNCA VIU (vê aí, Ximit):
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=MSee0a1saFI[/youtube]

Agressão de Gavillan (GRE) em Valdivia: [youtube]http://www.youtube.com/watch?v=hEbQyz2MphY[/youtube]

Agressão de Lúcio (SPO) em Valdivia:
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=daVK9qntpSY[/youtube]

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Rogério Ceni tenta chutar Valdivia e acerta Alan Kardec: [youtube]http://www.youtube.com/watch?v=p3ggpfMDGB4[/youtube]

 

E Valdivia é sempre punido por infrações que deixam (o STJD deixa) outros jogadores impunes:

gancho-Valdivia

A súmula do árbitro Wilton Pereira Sampaio continha xingamentos do Mago depois da expulsão: “Você é um filho da p…”, repetido por três vezes. Ele poderia pegar um gancho de até 18 jogos e pegou 2.

POR QUE SERÁ QUE, NA VISÃO DO STJD, DEPENDENDO DA CAMISA DO JOGADOR, OUTROS XINGAMENTOS, MAIS GRAVES, NÃO FORAM PASSÍVEIS DE GANCHO?

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LuísFabiano-pena-social

“Porra, marca uma só, seu merda. Tá inventando desde o início, é muito fraco. Seu filho da puta. Você é um viado. Dá vontade de meter um soco na tua cara, seu vagabundo. Te encher de pancada.” Essas foram as palavras que Luís Fabiano disse a Elmo Resende Cunha. Ele recebeu pena social, e Valdivia gancho de duas partidas. O São Paulo não perdeu o seu jogador, e o Palmeiras sim.

Um “Você é um filho da puta” resulta em dois jogos de gancho, e um “… seu merda… Seu filho da puta. Você é um viado, Dá vontade de meter um soco na tua cara seu vagabundo. Te encher de pancada”, resulta em pena social. É impressão minha ou o tribunal tá com picaretagem pra cima do Palmeiras, pra cima do Valdivia?

O STJD pode julgar e punir Valdivia, e quaisquer jogadores palestrinos, em todas as vezes em que eles merecerem, claro, imagina se íamos querer ter algum tipo de privilégio? MAS O STJD DEVE JULGAR E PUNIR VALDIVIA, E QUALQUER OUTRO JOGADOR DO PALMEIRAS, COM ISENÇÃO, E COM AS MESMAS REGRAS QUE JULGA E PUNE OS JOGADORES DOS OUTROS CLUBES. Assim é honesto, assim se faz justiça. Qualquer coisa diferente disso vai ficar parecendo arranjo de bastidores, acertos por fora, parcialidade, falta de honestidade… E eu acho que os promotores  não são desonestos, são, Ximit?

Vejamos alguns exemplos – existem muitos outros – de como é que o STJD pune as agressões cometidas pelos jogadores de outros times, que têm trancinhas nas cores que os promotores gostam, e da diferença que ele faz quando é jogador do Palmeiras, quando é o Valdivia (o favorito dos ‘justiceiros’).

EMERSON SHEIK (CORINTHIANS)

Esse pisão de Emerson (ou seria Márcio?) Sheik no pescoço do jogador do Avaí foi punido com um jogo de gancho. Os “justiceiros desportivos” decidiram que essa agressão não era agressão, era ato hostil… hmmmm… Mas que caras-de-pau!

Sheik-pena-agressão

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MICHEL BASTOS (SÃO PAULO)

Michel-BastosMichelBastos-chuta-rosto-adversário

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Michel-Bastos-liberado

Michel-Bastos-pena

Mais um que agrediu o seu adversário, chutou o seu rosto (já tinha chutado o peito antes) , e os promotores o julgaram em “ato hostil”. E a imprensinha diz que foi uma “suposta” agressão… ah, tá!

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WALLACE (CORINTHIANS)

Wallace-pisa-Barcos

 

Wallace-denunciado

Veja que “bonzinho” (vigarista?) o STJD… adiou o julgamento do agressor para que ele pudesse jogar  contra o Sport.

Wallace-absolvido

 

O mais “sensacional” é o parecer do relator. Leia com atenção.

Wallace-parecer-relatorWallace-parecer-relator

Barcos estava no chão, o tempo todo. Wallace, nem estava no lance, não disputava a bola com Barcos, o que é um agravante, e precisou dar alguns passos até chegar onde estava o palmeirense caído e pisá-lo. Foi até lá pra isso, para pisar o jogador do Palmeiras! E ainda assim foi absolvido pelo STJD. O mesmo STJD que quer condenar Valdivia e lhe dar vários jogos de gancho.  Não faz sentido, tem algo estranho nisso tudo. Se é passível de absolvição pra uns, tem que ser para o outro.

Wallace1

Wallace2

 

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E o caso mais significativo de todos, prova cabal de que se Valdivia for julgado no artigo de agressão e for punido… aí teeem!

 

DAGOBERTO (SÃO PAULO)

Pisar adversário é agressão, né Ximit? E você disse que a pena é de 4 a 12 jogos. Então, o Dagoberto, na melhor das hipóteses, pegou quatro jogos, certo?

Dagoberto-sequência4

 

Errado!! Ele foi absolvido pelo STJD (em dois julgamentos), e POR UNANIMIDADE! E a denúncia só ocorreu, uns sessenta dias depois, porque houve uma grande manifestação na internet… senão, nem denunciado ele seria. Mas que coisa, hein Ximit? “Ceis” não tem vergonha na cara não?

E vejam a sequência do lance. Ele fez uma falta dura, por trás, o cara caiu e Dagoberto foi até ele, para pisá-lo.

Dagoberto-pisa-adversário

 

Dagoberto-Absolvido

E a única diferença entre os casos mostrados por mim aqui, além da maior quantidade de maldade e de intenção de machucar dos outros, é a camisa que Valdivia veste, e é o fato dele não ser brasileiro (essa é a impressão que tenho)…

Os campeonatos se tornam disputas de cartas cada vez mais marcadas.

Ou o Palmeiras toma providência urgentes para acabar com isso, ainda que seja preciso ir à FIFA, à Justiça Comum, ou a coisa vai ficar cada vez pior para o Palmeiras, enquanto melhora consideravelmente para os outros.

STJD-vergonha

PRIMEIRA PARTE – A perseguição ao Palmeiras

Já não bastam as arbitragens, prejudicando o Palmeiras em muitas partidas, lhe tomando pontos importantes e posições melhores na tabela – contra FluminenC e Flamengo foi um abuso – e ainda vem, SEMPRE VEM, o Sacana Tribunal de Justiceiros Desportivos querer lhe prejudicar ainda mais?

Dois dias após a partida contra o Flamengo, quando o árbitro Anderson Daronco – “sorteado” para dois jogos seguidos do time carioca, hmmm – operou o Palmeiras, sem anestesia, Valdivia, expulso na partida por ter pisado um adversário após uma disputa de bola, foi denunciado pelo STJD por agressão (agora, você  pode fazer a denúncia, né, Ximit? Mas a do Petros irregular…).

Não tenho reclamação sobre a expulsão, que foi justa, Valdivia cometeu uma estupidez tremenda; também não reclamo da denúncia, ainda que ache uma picaretagem do tribunal querer punir de novo jogadores que foram expulsos e, portanto, já foram punidos – principalmente quando isso é feito de maneira tão “seletiva”.

Um julgamento só deveria acontecer nos casos em que uma expulsão não é punição suficiente, quando a infração foi cometida com muita violência e maldade, quando trouxe um prejuízo físico ao adversário, o impediu de continuar na partida… e isso não aconteceu. O vídeo mostra com clareza que Valdivia não quis realmente machucar, e não machucou, o adversário, e que ele, adversário, fez uma encenação absurda, encenação, que, segundo a Fifa, também tem que ser punida – Rivaldo fez isso na Copa de 2002 e até se livrou da punição, só que  o Brasil não se livrou de uma multa.  Mas já que o  STJD alega que é preciso julgar  todas as faltas que possam ser enquadradas em ato hostil ou agressão, que seja – pena que, dentre todas as infrações, ele decida no “minha mãe mandou bater nesse daqui” quem será denunciado e/ou punido.

E já pensou se o STJD trabalhasse em todos os casos com a mesma rapidez, disposição e rigor com que trabalha quando há possibilidade de se punir o Palmeiras e os seus atletas? Certamente o Corinthians já teria sido denunciado pela utilização do Petros em condição irregular (o tribunal tá enrolando, descaradamente)… o segundo julgamento do Fred (já aconteceu?), que tá de “efeito suspensivo” faz tempo, já teria acontecido… E outros “agressores” famosos teriam recebido pesadas punições…

Já pensou também se a imprensinha fizesse o mesmo “massacre”, que faz agora – e sempre – com Valdivia (e todos os jogadores mais talentosos do Palmeiras), com todos os outros protagonistas de lances hostis e agressões? O que seria do Fred, Petros, Guerrero, Sheik, Luís Fabiano, Chicão (até o Neymar em outros tempos)…? Mas, assim como o STJD, a imprensinha também faz vistas grossas pra muita coisa. Acho isso uma sacanagem.

E acho sacanagem também, quando nem todas as agressões são denunciadas pelo tribunal, ou quando nem todas as agressões denunciadas recebem punições… quando até o gandula palmeirense é denunciado, e ameaçado com 180 dias de suspensão,  por  “tentar favorecer o clube” ao repor a bola rapidamente – como se nenhum outro gandula do país fizesse o mesmo -, e a denúncia do Petros, irregular, que é muito mais grave, Paulo Schmitt não faz.   Essa, é mais uma prova da perseguição que fazem com o Palmeiras. Nem o gandula escapa.

É sacanagem também, quando você vê que duas agressões a um árbitro, como ocorreu com Petros e Guerrero (COR), viram “trombadas”, “choque inevitável”, e acabam em uma punição de três partidas para o primeiro e absolvição para o segundo (e o Mendieta, por muito menos, já pegou 4 jogos de gancho), é sacanagem quando um monte de outras agressões, ainda piores, “viram” ato hostil e dão em nada no tribunal.

E a sacanagem salta aos nossos olhos quando vemos que Valdivia foi denunciado dois dias depois do jogo em que foi expulso, e o mesmo STJD que alivia pra um monte de gente que agride árbitros, pisa pescoço, pisa mão, pisa perna… o ameaça com doze jogos de punição ou, no mínimo, quatro (agredir árbitro pode, STJD?). Ah, essa camisa do Palmeiras, tão detestada pelos justiceiros desportivos… ah, esse Valdivia, que joga no Palmeiras, e é estrangeiro…

Lembra dessa agressão aqui, na final da Copa do Brasil 2012?  O país inteiro viu! Menos a imprensinha, os torcedores do Choritiba e o STJD. E o que aconteceu? NADA! Não houve expulsão – o juiz nem marcou falta -, a imprensa se omitiu, e, dois anos depois, O TRIBUNAL AINDA NÃO DENUNCIOU WILLIAM DO CORITIBA… Por que, para o STJD, Valdivia pode ser agredido?

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Pelo que estamos acompanhando nos últimos anos, no futebol brasileiro o critério para se julgar e punir não segue o livro de regras, mas sim a vontade dos ‘justiceiros desportivos’ de punir determinados clubes e jogadores, ou a vontade imensa de deixar de fazê-lo quando bem entendem, quando as “cores das trancinhas” são as do clube de coração dos ‘justiceiros’.

Um jogador do Palmeiras tem a sua mão pisada (o outro pé do ‘pisador’ está no ar, portanto, o peso dele está todo na mão do jogador que está no chão).  E o STJD fez o quê?  Tente imaginar um palmeirense, Valdivia, por exemplo, fazendo o mesmo…

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E essa cabeçada o que deu?  E se fosse um palmeirense atingindo o adversário?

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E esse “chutinho” do Cícero na cabeça do jogador do Cruzeiro? Pro STJD… foi nada! (Lembra o Thiago Alves, DO PALMEIRAS, que foi pego pelo STJD por uma entrada semelhante?)

Essa cotovelada deu em quê?

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E essa agressão aqui, Sr. Paulo Schmitt ?  Você não viu nada errado aqui, ou não viu a imagem até hoje? (A imprensinha também fez que não viu…)

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Olha aqui o Fred distribuindo porrada na cara do adversário!! Pegou 4 jogos, 12 ou nenhum? Quem dá mais??

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Para o STJD, Fred pode pintar e bordar…  Até esganar o jogador do Grêmio…

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Olha o Fred, de novo, agora brincando de UFC em campo, e na cara do juiz!! Quantos 12 jogos ele pegou? Ele é da tchurma dos “amigos do rei”, né Ximit? E não é estrangeiro…

Até o Neymar, a “joia nacional”, pisou o jogador do Grêmio… e pegou gancho por agressão?

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Essa pisada  nada teve a ver com o STJD, uma vez que não era uma partida de um campeonato nacional. Mas a imprensa fritou o Neymar por isso? Teve jornalista da ESPN descendo a boca nele no twitter? Não, né? Hmmmmm… Ele é “joia nacional“…

E nem por isso ele virou um “facínora”, né?

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Esse “”chutinho” aqui, também não serviu para a mídia fazer Luís Fabiano virar bandido…

Quantos 12 jogos pegou Roger, por agredir Danilinho?

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Nem o Google sabe quando, e se,  esse segundo julgamento aconteceu…

E essa agressão aqui, que tirou um jogador do Palmeiras de uma semifinal de campeonato, deu quantos jogos de gancho pro agressor? NENHUM? Como assim, Ximit? Você não fez a denúncia?  Só porque ele não joga no Palmeiras?

Jogador dá joelhada no adversário e não leva nem amarelo

Jogador dá joelhada no adversário e não leva nem amarelo

 

“Quando eu era criança pequena lá em Barbacena”, as pessoas diziam que jogador que esquece a bola e entra de sola na canela do outro, quando o pé do outro está apoiado, entra mesmo para quebrar. Querer quebrar a perna é agressão! E por qual motivo o STJD não denunciou e não puniu o Chicão(COR) por tentar quebrar a perna de Barcos(PAL)?

Chicão-solando-Barcos

 

E essa cotovelada na cara do Eguren? Foi denunciado o infrator? Pegou 4 jogos pelo menos?

Eguren sofre agressão e o árbitro nada marca

Eguren sofre agressão e o árbitro nada marca

 

E essa patada na cabeça de Mouche? O STJD também não viu? Como assim, ele vê só quando quer?

Mouche-atingido

E essa pisada/tentativa de quebrar o tornozelo de Henrique? Nos jogadores do Palmeiras pode tudo, né Ximit? Os ‘justiceiros’ não punem seus agressores!

pênalti-em-henrique2

Você vê, que “lindo”? O Palmeiras sendo prejudicado, sim, por arbitragens e, pelo que estamos vendo, até pelo tribunal. Seus jogadores podem sofrer as faltas mais escabrosas, mas não podem cometer infração alguma, que logo conhecem os rigores “mais rigorosos” da lei. E o STJD vai pegá-los do jeito que der, até mesmo inventando uma punição por forçar um terceiro amarelo, por sorrir… Um clube, perde seus jogadores por gancho, fica enfraquecido; outros, não perdem, são beneficiados. Isso é influir nos resultados dos campeonatos, ou não?

E se é sempre o mesmo – o Palmeiras – o muito prejudicado… isso é perseguição!