Eu até queria falar da vitória do Palmeiras – com time reserva – diante do Bragantino, do gol do Rafael Marques, da jogada do Leandro Pereira e do passe do Zé antes do gol, da alegria da Que Canta e Vibra…

Queria falar que fiquei arrepiada quando o menino Jesus foi chamado pelo Oswaldo, depois de ter sido pedido pelo Allianz Parque inteiro, e mais arrepiada ainda, quando ele entrou em campo pela primeira vez como profissional… queria falar da festa que a torcida fez pra ele… e da jogada de marketing, sensacional, que deu ao nosso menino Jesus o número 33…

Queria falar da bela partida do Victor Ramos, do público de quase 30 mil pessoas, da renda que ultrapassou a casa dos dois milhões… do Allianz Parque, tão lindo… das seis vitórias seguidas, da alegria que toma conta do nosso coração agora…

Mas, infelizmente, não posso. Algumas coisas, que aconteceram antes da partida, e durante a primeira meia hora de jogo, não podem ser esquecidas.

Já faz um tempinho, que parece que andam querendo que ocorram problemas no Allianz Parque; parece que andam querendo arranjar motivos para inviabilizarem jogos na arena mais linda e mais moderna do Brasil… pelo menos, é a impressão que eu tenho.

Você lembra quando jogamos o último derby? Lembra que contei aqui da confusão que a PM causou, e que ela jogou bombas nos torcedores lá na Turiassu, e até dentro do clube do Palmeiras, numa área onde estavam crianças – polícia brigando com torcedores na rua, e jogando bomba na área das piscinas do clube? Lembra que postei imagens das organizadas dos dois times, já dentro do estádio, enquanto havia uma guerra lá fora?

Ficou suspeitíssima a ação da polícia naquela ocasião, não é mesmo? Ainda mais pelos muitos depoimentos de torcedores e transeuntes que falavam do exagero da polícia, da sua truculência… Na ocasião eu até disse que a polícia é despreparada, mas, pensando bem, ela não fez o mesmo com os torcedores durante a Copa do Mundo, fez? Então…

Pois bem, no sábado passado, dia do jogo do Palmeiras contra o Bragantino,  a PM, segundo eu soube, chegou atrasada para o policiamento local, e os portões que deveriam ter sido abertos às 16h00, só depois de aproximadamente 50 minutos é que começaram a permitir a entrada dos torcedores.

Quando cheguei ao Allianz, por volta das 17h00, estava chovendo, e a muvuca se estabelecia. A fila de quem entraria pela Matarazzo começava quase em frente ao Shopping Bourbon, passava em frente aos portões de entrada (por que não entrar dali?), e seguia até a esquina da Pe. A.Thomaz, para depois voltar em direção aos portões. “Lindo” isso, né? E tão “inteligente”… Não sei qual o sentido de se fazer uma fila tão longa, ainda mais num dia em que está chovendo. Organização da polícia: nota 0.

E se fosse só isso… A fila não andava, não se mexia, e a gente lá na chuva, p… da vida. A PM, num exagero de revista, segurava a fila um bocado. Víamos meia dúzia de pessoas entrando no corredor de acesso aos portões, depois de já terem sido revistados, e a fila parada e entupida de torcedores. Pra piorar o que já era ruim, uma tonelada de gente furava a fila – a PM nada fazia – e aí é que a fila não andava mesmo. E a chuva caindo… e os torcedores parados lá na fila, na rua, tomando chuva. Torcedores avanti tendo que comprar capas de chuva para usar em quase uma hora e meia de fila…

Os torcedores reclamavam, e com toda razão. E se já tava tudo um horror, acrescente truculência – dos policiais – e  abuso de poder.

Policial, estúpido, para o torcedor que reclamava,  torcedor que comprou ingresso: “Sabe porque vocês recebem mal (se referindo à má organização)? Porque vocês pagam a gente mal” (Helloooooo, seu políciaaaaa!! Pagamos impostos até não querer mais neste país. Se você recebe mal, vá reclamar com seu chefe. E recebendo mal ou bem, a sua obrigação é fazer o seu trabalho direito, com educação e civilidade).

Policial, estúpido, gritando com o torcedor, que pagou para assistir à uma partida de futebol: “Você, por acaso, entende alguma coisa de organizar uma fila? Não entende, né? Então, fica quieto, que quem entende disso sou eu!” (entende nada, viu seu “puliça”, puta coisa mais mal organizada)

Molhada pra caramba, irritada, eu consegui entrar – quase na hora do jogo começar – muito antes dos meus amigos, que se perderam de mim na “organização” da fila – aquele amontoado de gente podia ser tudo, menos fila. E, durante a partida, as pessoas iam chegando, muito atrasadas, e relatando cada coisa, repetindo diálogos parecidos com os que escrevi mais acima, falando sobre provocação dos policiais, risinhos dos mesmos diante da indignação do  torcedor…

Essas pessoas nos contavam que, quando o jogo começou, os torcedores que estavam na rua ainda, ficaram ainda mais revoltados, com toda razão, e então, a polícia que fez vistas grossas para os que furavam a fila às 17h00, começou a barrar os desesperados que tentavam conseguir furar de todo jeito.  E, segundo os relatos, teve empurrão, teve cassetete sendo usado contra torcedor… aquela “delicadeza” toda e costumeira da polícia. Segundo o relato de vários torcedores, com meia hora de jogo – sim, teve torcedor que entrou depois de 30 minutos de bola rolando -, as pessoas passaram a entrar quase sem revista nenhuma, a polícia até os apressava… veja só.

E aí, a gente se pergunta: será que no show do Paul McCartney, com um público muito maior, a PM fez as pessoas perderem meia hora de show? Gritaram com as pessoas, empurraram, usaram cassetetes contra elas? Será que fizeram isso com os torcedores na Copa do Mundo? Não, né? Então, por que fazem isso nos jogos do Palmeiras, com os torcedores do Palmeiras? Não fizeram isso nem com os itakeras que quebraram as cadeiras do Allianz e picharam as portas dos banheiros – e tinha polícia com eles na área destinada aos visitantes.

Vale lembrar que, na estreia do Allianz Parque, com todos os ingressos vendidos, não foi preciso nem fazer fila na rua para entrarmos. E não houve nenhuma confusão, nenhuma dificuldade de acesso.

Depois que o campeonato começou, a “organização” da PM começou a fazer os problemas surgirem. O fato é que a polícia anda tratando o torcedor como bandido – só que ninguém é bandido até que se prove o contrário.

Tá ficando bem esquisita essa história… com cara de coisa orquestrada – é tão fácil torcedores se revoltarem por não terem seus direitos de cidadãos respeitados, por serem empurrados, por serem tratados com brutalidade e falta de educação, é tão fácil começar um tumulto, é tão fácil inviabilizarem o Allianz por causa disso (seria esse o grande motivo?). E a quem será que isso interessaria (ô pergunta ‘difícil’)? Para qual deus será que andam “acendendo velas”?

Por enquanto, só podemos “achar que”, só podemos desconfiar… E você, leitor do blog, sabe que eu sou adepta de provar o que falo. E como provar o que falamos agora? É muito fácil. Todos nós, ou quase todos nós, temos celulares que podem tirar fotos, podem filmar, não é mesmo? Pois então, mão à obra!

Vamos fotografar e filmar essas ações, esses desmandos, as ofensas, as agressões ou quase agressões, os abusos de autoridade dos quais os palmeirenses forem vítimas. Viu algum torcedor passando por isso? Filma! Fotografa!

O Blog da Clorofila estará à disposição dos torcedores palmeirenses para divulgar essas imagens. E elas serão divulgadas também em todos os sites e blogs da Mídia Palestrina.

E se, por acaso, as nossas suspeitas, de que estão querendo arranjar um jeito de inviabilizarem jogos no Allianz, se confirmarem, precisaremos nos defender e defender a nossa casa.

Estamos combinados? De hoje em diante, celulares e câmeras a postos, parmerada!!

ÔÔÔ VAMOS FILMAR E FOTOGRAFAR, PORCOOOO!!

Eu não assisti ao primeiro tempo de Palmeiras x São Bernardo… Acho que as economias, equivocadas e desnecessárias, da gestão Tirone, chegaram também à organização. O mando era do Palmeiras e, portanto, a organização na venda de ingressos também. Mas o que o torcedor encontrou, ao chegar ao Canindé, foi uma confusão sem tamanho. Muito embora o público da partida tenha sido de apenas 7.867 pagantes, a impressão que se tinha, diante das filas imensas (parecia até o dia da votação para o Conselho, lá no Palestra),  da bagunça e da desorganização, era que daria público acima dos 50 mil.

MAS O TORCEDOR QUE SE DANE! QUEM É QUE SE IMPORTA COM ELE? A nossa econômica diretoria, também economiza em respeito ao torcedor! Quem comprou no Palestra, reclamava de ter havido apenas uma bilheteria funcionando. E no Canindé, funcionavam apenas 4 bilheterias internas. Dessas quatro, uma teve problemas e deixou de funcionar! E o povo lá fora… As turistas australianas que foram ver o Palmeiras jogar, estavam abismadas com a falta de organização que encontraram!  E o tempo ia  passando, o jogo chegando,  e nada de se conseguir comprar ingressos  e entrar.

Os sócios-torcedores do Programa Avanti, sem ter podido comprar pela internet, como é de praxe, e sem ter uma bilheteria especial,  tiveram que enfrentar a famigerada fila.  Os sócios do clube também não tiveram vez!  Imaginem se o Internacional faz isso com os seus milhares de associados… Uma vergonha!  E pensar que essa diretoria que aí está, é a mesma que processava o Palmeiras até por causa de árvores. Só que, para eles, o torcedor pode ser tratado feito gado.

Com o estádio vazio, já que a maior parte da torcida estava do lado de fora, o jogo começou; um torcedor muito contrariado queria que nos juntássemos e fossemos até o portão de entrada, exigir a sua abertura. Os ânimos começaram a ficar exaltados, e só então mais bilheterias foram abertas. E só podíamos ouvir “Huuuu!”, a cada vez que o Palmeiras levava perigo ao gol do São Bernardo. Danilo fez o primeiro gol, o estádio “explodiu”, o São Bernardo descia a botina (podíamos ouvir as reclamações da torcida), e nós continuávamos lá fora… Que sacanagem com os palestrinos! Alguns torcedores, muito bravos, desistiam e iam embora.  Vê se pode! O torcedor sai de sua casa, do seu trabalho, enfrenta trânsito, trem, ônibus, metrô e sabe-se lá mais o quê, para ter que voltar,  sem ter visto o jogo, frustrado, se sentindo um idiota…

E a gente lá na fila… Tão “confortável”… Enquanto isso, Valdivia, cerebral, comandava a equipe dentro de campo.  Aos 31′, saiu o segundo gol e ainda estávamos na fila. (Coisa boa, né? Ir ao estádio e ouvir os gols do seu time, lá da rua, da calçada.  Nossos dirigentes precisam melhorar muito para se tornarem amadores!!) Ansiosos, estressados, preteridos, não pudemos ver a beleza de jogada de Vinícius, que culminou com o gol de Patrik. Só podíamos tentar imaginar, pela reação da torcida, o que se passava lá dentro; o que se passava naquele primeiro tempo perfeito, impecável (saberíamos isso depois), do futebol leve e veloz; do bom entrosamento dos garotos Patrik e Vinícius, de nosso Mago comandando o time…

Conseguimos comprar ingressos e entrar, quando o jogo já estava no intervalo. Na cara de pau, cobravam inteira de quem não reclamava.  Os mais esquentados pagavam meia. Era óbvio que teríamos que pagar proporcionalmente aos minutos de futebol que iríamos assistir.  E afinal, quem se responsabilizará por termos ido até lá, enfrentado filas, discussões, aborrecimentos mil e, ainda por cima, termos perdido o primeiro tempo inteiro e os dois únicos  gols da partida?  O QUE VOCÊ TEM A NOS DIZER SOBRE O QUE ACONTECEU, TIRONE?  A sua administração, nem bem começou, e já está marcada por decisões irrelevantes, enquanto as que se fazem necessárias são esquecidas. Algo parecido com, em uma casa, se economizar no “sal” e deixar as ‘torneiras’ abertas dia e noite. Você bem que podia fazer melhor, se tivesse vontade…

Quando conseguimos nos sentar na arquibancada, Tinga estava entrando em campo. Nem vi meu ídolo, substituído por estar sentindo algumas dores.  E, pelo que pude constatar, durante a segunda etapa, quando o Mago saiu, o futebol saiu com ele. Se eu disser que o Palmeiras jogou mal, vou mentir. O Palmeiras abdicou de jogar, quando ficou sem alguém para armar a equipe, quando perdeu aquele que pensava o jogo. (E o Lincoln continua ‘misteriosamente’ sem ser aproveitado…) Já não tínhamos mais ofensividade alguma, a não ser nas investidas do ótimo jogador Cicinho e, vez ou outra, nas descidas de Gabriel. O São Bernardo vinha prá cima, com mais disposição. Felipão tirou Vinícius, colocou João Vítor., prá fechar o time.  Nosso único lance perigoso foi uma cobrança de falta de Assunção, aos 25′, que bateu na trave. O São Bernardo passou a ter mais domínio de bola, mas nas duas vezes em que levou real perigo, parou nas defesas de Deola.

Então, já no final, Felipão tratou de garantir o resultado. Eu nem achei errado, mas ele exagera! rsrs Só faltou botar Galeano em campo, para ter um time só de volantes… haha Sacou Adriano e colocou Chico em campo. A torcida não gostou e vaiou.

Também não gostei quando ele tirou Adriano, mas me senti envergonhada de ver a torcida vaiar a substituição. Como vamos vaiar o técnico que com retranca, ou sem ela, nos deixa entre os primeiros? O técnico que, mesmo sem ter jogadores suficientes para mudar o time, consegue nos colocar entre os melhores, com uma das defesas menos vazadas? E acrescento, com o time composto por jogadores, que os próprios torcedores que  o vaiam, acham que não servem prá nada. Tem algo errado aí, né? O que vale agora são os três pontos, a classificação. Quando chegar no mata-mata aí vamos ver no que vai dar. A nossa parte, quando o Palmeiras está em campo, é torcer e apoiar. Muito!

Digam que sou louca, fanática, o que quiserem… MAS EU TÔ BOTANDO A MAIOR FÉ NO VERDÃO!!!

P.S – As notícias estão aí… Nosso presidente (sempre ele) disse que não gosta do tom de verde da nossa camisa atual. Disse que é muito militar!? E PEDIU PARA A DONA DA DASLU (de onde ele tira essas ideias tão escrotas?)  – QUE NADA TEM A VER COM O PALMEIRAS-,  ESCOLHER O TOM DE VERDE DA NOSSA PRÓXIMA CAMISA. Vou te contar uns segredinhos, “sábio” e “bem informado” presidente. Esse verde aí, é o verde Palmeiras, sabia? E tem mais! Quem compra produtos oficiais, quem faz com que o Palmeiras seja o quinto clube, que mais vende camisas Adidas no mundo, É A SUA TORCIDA!! Então, para de economizar o cérebro, e pergunta prá ela, porra!