O jornalismo esportivo no Brasil, graças ao equivocado e corrompido “profissionalismo” de muitos dos seus representantes, parece  resumir/encaixar todas as suas pautas, análises, comentários, em apenas dois objetivos:

1- Distorcer informações, inventar notícias negativas para depreciar o Palmeiras, jogando a sua torcida (e a opinião pública também) contra  o clube, contra seus jogadores, técnicos.

2 – Fazer o possível e o impossível, dourar qualquer pílula, para que certas outras torcidas (e a opinião pública em geral) achem o máximo qualquer coisa relacionada aos seus clubes.

É desinformação o tempo todo, e não é de hoje. Quem não lembra da imprensa, em 2018, 2017… batendo, incessantemente, na tecla do ‘Fair Play Financeiro’ – mesmo sabendo que Fair Play Financeiro significava outra coisa – quando o Palmeiras, com as finanças em dia, contratava vários atletas, e os outros clubes, sem grana, não podiam fazer o mesmo?

Era como se o Palmeiras fosse o errado – a imprensa o pintava como um vilão por ter colocado suas finanças em dia – enquanto os outros clubes, mal  administrados, sem poder fazer boas contratações, eram as “vítimas” do “clube malvado”… Uma choradeira só: “Elenco inchado”“Contrata só para enfraquecer os adversários”“Um campeonato só é grande se for competitivo”... “É preciso estipular um limite para um clube gastar”“Se eu fosse jogador, não iria para o Palmeiras para ser banco”… A tecla do “fair play financeiro”, com um monte de argumentos estúpidos e descabidos, era batida todos os dias.

Mas lembra quando era o dinheiro “lavadinho”, da MSI, dando ao Lava Jato um poder de contratação que os demais clubes não tinham? Ninguém achava nada errado, não é mesmo? E nem saía em defesa dos outros clubes. E o mesmo comportamento tem a imprensa agora. Como é um outro clube o que está podendo contratar, o que faz as contratações mais caras do futebol brasileiro (e ele está na dele. Quem tem dinheiro, contrata; quem não tem, que trate de melhorar as suas receitas),  mesmo com a maioria não podendo fazer o mesmo,  o (distorcido) papo do “fair play”, do limite para gastar, morreu… a expressão ‘fair play financeiro’ voltou a ter o seu significado real. E os ‘imprenseiros’ se derramam em elogios ao poder de contratação do outro. No máximo, uma voz isolada do resto, uma voz quase inaudível, diz que “assim não é legal”

E a coisa não fica só no “fair play financeiro”… qualquer assunto, por mais banal que seja, serve para dourar a pílula de um e desdourar a do outro… 

Torcida enchendo aeroporto para incentivar seu time antes da viagem para algum jogo importante? É muito legal, né?  Mas você se lembra? No “picaretês –  linguagem favorita da imprensinha -, para a torcida do Flamengo,  era “invasão histórica”, era time “nos braços da torcida”; para a do Palmeiras, era “torcida de clube pode fechar aeroporto para fazer festa”? Uma mesma situação, que a imprensa fazia parecer o máximo para a torcida de um clube, e parecer ilícita, errada, para a torcida do outro…

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E uma vitória por 1 x 0 (e por qualquer placar) não é a mesma coisa para o Palmeiras do que é para outros clubes. Para o Palmeiras, mesmo que ele tenha jogado fora de casa,  é “vitória magrinha”; para outro clube, mesmo que ele tenha jogado em seus domínios, “é mais uma vitória”, “Vinícius Junior marca e dá a vitória”…  Parece nada, mas tem algo negativo na notícia de um, e algo positivo, valorizando o jogador que marcou o gol, na notícia do outro… Procedimento cirúrgico, que também ajuda alguns clubes a venderem seus “Ficticius” por muitos milhões.

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E essa é a dinâmica da maioria dos “profissionais” de imprensa… Se o time do sujeito não está na disputa, o Mundial de Clubes, por exemplo, “é torneio chato, político, sem desafio técnico. É o ‘estadual’ da Fifa”. Mas se o time dele foi disputar o “estadual” (de “igual pra igual”. AHAM) e perdeu, foi “relevância o que vimos no Qatar”… Da arte de desvalorizar o feito de um e valorizar o do time dele, esse manja… e faz o mesmo em várias situações.

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O clube (de coração do profissional) não ganha nada há quase uma década e, em 2019, esse clube investe, contrata – segundo a imprensa, faz a maior contratação do futebol brasileiro…  Em Agosto, pelo investimento todo, esse clube  “tem obrigação de lutar pelo título”… ao final do campeonato, mesmo não tendo brigado pelo título, mesmo tendo ficado na sexta colocação, 37 pontos distante do campeão, onze pontos atrás do Palmeiras, terceiro colocado, e o Corinthians ter ficado em oitavo, 18 pontos atrás,  “o maior papelão do Trio de Ferro na temporada é do… Palmeiras”. Senta lá, Cláudia!

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E a imprensa inventa qualquer coisa para manter essa “dinâmica”, esse “modus operandi”, para trazer algo negativo à imagem do Palmeiras, mas querendo dar a impressão de que é imparcial, que faz jornalismo… 

Nós já vimos torcedor cair da arquibancada do Morumbi, mais de uma vez (um até morreu); já vimos profissional de imprensa ter o equipamento fotográfico furtado dentro do Itaquerão… já soubemos (com 5 anos de atraso) que um funcionário da Globo foi sequestrado no estacionamento do mesmo estádio, levado para cativeiro e espancado… na Vila Belmiro, os visitantes sempre reclamam de serem colocados em um setor que não dá pra ver o campo todo… alguns estádios – o Pacaembu é um deles – não têm nem banheiros decentes… mas, para a imprensa, o problema é a rede de proteção no setor para visitantes do Allianz… rede que foi colocada lá por segurança, e que existe em outros estádios, até no do Borussia Dortmund, por exemplo:

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Mas os imprenseiros fizeram um escarcéu com a rede do Allianz, bateram no Palmeiras como puderam, berraram pelo Procon… E a rede, que mudou só de cor, continua lá, porque, por questões de segurança, o Procon também entendeu que ela  é necessária.

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Quando aconteceu uma tragédia com a Chapecoense, vimos muitos dirigentes pegarem carona no discurso de ser solidário e ajudar o clube, e só o Palmeiras – como afirmou um diretor da Chape, na época – ajudar de verdade… Numa outra oportunidade, vimos o Palmeiras financiar as passagens de volta ao Acre para o time do Galvez, doar bolas e chuteiras aos seus jogadores… Vimos o Vitor Hugo e o cozinheiro do Palmeiras distribuindo marmitas para pessoas em situação de rua… São do Palmeiras os torcedores (Silvia Grecco e Nickollas) que ganharam o prêmio “Torcedor do Ano” no Fifa The Best…

Vimos, mais recentemente, um rival se recusar a dar a camisa 24 para um de seus jogadores… Vimos o São Paulo entrando na Justiça contra o governo, porque não quer ser obrigado a oferecer meia entrada, no Morumbi, para estudantes, idosos, deficientes e jovens de baixa renda… Vimos um outro clube alojar seus garotos da Base em contêineres, e dez desses garotos, que não conseguiram sair de lá a tempo durante um incêndio, que ocorreu enquanto eles dormiam, morrerem queimados… Vemos o clube gastar milhões com jogadores, mas  enrolar e enrolar para não pagar as indenizações às famílias… vemos o clube dispensar os garotos que sobreviveram à tragédia, mas, segundo a imprensa, “o Palmeiras é o clube antipático”… 

Sabemos que, por determinação do MP, torcidas visitantes não são permitidas nos clássicos na cidade de São Paulo. E não há reclamações, nem acusações para nenhum clube por causa disso. Mas quando o MP e a PM  decidiram que, por questões de segurança, no confronto entre Palmeiras e Flamengo o Allianz receberia só a torcida local, a imprensa, mesmo sabendo que a decisão era do Ministério Público, culpou o Palmeiras, de todas as maneiras que pôde, por ele ter acatado a decisão (como se ele pudesse contrariá-la), fez de tudo para jogar a sua torcida e a opinião pública contra ele.

Dias depois, o Cruzeiro, alegando “temor de conflitos” (medo do rebaixamento) solicitou torcida única para o jogo  contra o Palmeiras, na última rodada do campeonato (o Cruzeiro acabou rebaixado), a imprensa ainda tentou culpar o Palmeiras pela decisão do clube mineiro, afinal, “tinha sido o Palmeiras quem começara”…  No entanto, quando o Flamengo, por conta própria, e sem que a segurança do jogo estivesse comprometida, anunciou que teria torcida única no Maracanã, no jogo diante do Avaí, e quando o STJD indeferiu o pedido do Leão (que enviara liminar para reservar ingressos) ninguém viu/ouviu/leu jornalista algum criticar o clube carioca por isso… tampouco defender o direito dos torcedores do Avaí.

Já vimos clube lavar dinheiro de  máfia com seu patrocinador (e não ser punido)… Vimos empresa anunciada como patrocinadora e provável “compradora dos naming rights” de uma certa arena, não ter nem CNPJ, e sumir do mapa depois que a falta de CNPJ foi descoberta… Vimos, recentemente, o dono da Universidade Brasil, que patrocinava  Corinthians, Flamengo, e até a CBF,  ser preso porque a universidade vendia as vagas para os alunos…  Vemos o Banco BS2 ser condenado pela justiça a indenizar milhares de clientes, depois de passar 5 anos cobrando taxas indevidas… Vemos o dono do “Azeite Royal” – que patrocina os quatro grandes do RJ (tem uma faixa com o logo da empresa no Maracanã) – ser acusado de fraude e associação criminosa… Mas, para a imprensinha, o problema é a Crefisa…

Ano passado, o Palmeiras cansou de ser prejudicado por arbitragens mandrakes e pelo VAR – cansamos de ver o VAR dormindo para outros clubes em muitas oportunidades, um absurdo atrás do outro, com as regras sendo distorcidas até não querer mais, para justificar os benefícios pra um e os prejuízos para outro. Mas a imprensinha, que legitimava tudo de errado que víamos acontecer, que fazia lances idênticos parecerem certos pra um e errado para outros, desesperada para que seu time favorito saísse do ostracismo de tantos anos, não se cansava de enfiar na cabeça dos torcedores que era o Palmeiras o beneficiado.  Aham…

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O Palmeiras contratou Luxemburgo, a quinta passagem dele no clube… e a imprensinha atacou: “o Palmeiras é refém do passado”“o clube precisava ser vanguarda, mas perdeu a chance”… “com Luxemburgo, o Palmeiras olha para o passado e tenta a solução mais simples”… 

E aí, nos lembrávamos de outros técnicos que dirigiram outros clubes “n” vezes. Esses, são apenas alguns dos muitos exemplos que existem por aí…

Inter: Cláudio Duarte 7 vezes, Celso Roth 5, Abel Braga 4
Flamengo:  Joel Santana 5 vezes, Luxa 4, Zagallo 3, Cuca 2.
Corinthians: Tite 3 vezes, Mano 2, N. Baptista 3, Jorge Vieira 3, Carille 2
Santos: Luxa 4 vezes
Galo: Levir Culpi 5 vezes
Grêmio: Felipão 3 vezes, Cláudio Duarte 4

Ainnn, mas o Palmeiras é refém do passado…

E qualquer coisa serve a eles… 2020 mal  tinha começado, e a imprensinha já tinha pegado um gancho no treino, na caixa de areia,  que Luxemburgo deu aos jogadores no início da pré temporada.

“Ainnn, é ultrapassado treinar na caixa de areia”, disseram todos os imprenseiros televisivos, “super entendedores” de fisiologia e treinamento… E lá foram eles discutir o treinamento do Palmeiras… 

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Se você procurar por aí, vai encontrar algumas pessoas que falam que tomar leite faz mal, no entanto, todas as outras (me inclua nisso) dizem que faz bem. A mesma coisa acontece com o treinamento na caixa de areia. A maioria dos que entendem diz que uma das principais vantagens é o impacto mínimo no corpo. Ao contrário do treinamento na esteira, o treinamento na areia não desgasta tanto as articulações, e, na verdade, ajudará a tornar as articulações dos atletas mais fortes. Somado a isso,treinamento na areia ajuda a melhorar a rapidez e a força explosiva, uma vez que que os músculos experimentam uma maior carga de trabalho quando o atleta treina nessa superfície mais instável.

No entanto, para a maioria dos clubes, não há nada errado com esse treinamento, muito pelo contrário. Mas os “comentaristaish” “sarados”, “mestres da fisiologia” da ESPN, Fox e similares, agarram o rabo do macaco que lhes servir aos propósitos… e, assim, meteram o pau no treino do Palmeiras, induzindo a torcida a ver Luxemburgo com maus olhos, a vê-lo como  alguém “ultrapassado”, a ver o momento do Palmeiras como ruim, antes mesmo da temporada ter início. Como se eles fossem os donos da verdade…

Everaldo Marques: “Caixa de areia. Em 2020. Ainda pode em 2020?”

Vitor Birner: “Não sei se é perda de tempo, agora, não é o que se usa. Hoje em dia, tudo se faz com bola desde o primeiro dia. Os técnicos inventam treinamentos diferentes, coisas lúdicas.”

Celso Unzete: Para motivar. Não é bem na areia  os jogadores queriam estar à essa altura de Janeiro”

Leo Bertozi: “O Corinthians tá trabalhando com bola já, no segundo dia de pré-temporada. Tem alguns conceitos, hoje em dia,no futebol mundial se trabalha com bola desde o primeiro dia. Esse trabalho apenas físico, sem bola, pra mim é perda de tempo. Não se alinhar com o que se faz no mundo, é bem atrasado.

Mas que “sabichões”, não?

Esses “especialistas” (de p….. nenhuma), tão “entendidos” que são, deveriam ter ido avisar ao pessoal do “atrasado” Barcelona que treinar na caixa de areia é antiquado, não é o que se usa; que ninguém mais faz isso, que, desse jeito, eles vão estragar o Messi. Onde já se viu ele treinar assim em pleno 2020?

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Deveriam avisar ao Bayern também, ao Real Madrid… Como podem esses  clubes europeus, que “não se alinham com o que se faz no mundo”, colocarem os seus badalados e caríssimos craques para treinar de forma tão antiquada, não é mesmo? Eles precisam se atualizar com as dicas e orientações dos jornalistas, “especialistas em fisiologia e “preparação física”, tupiniquins.

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Seleção Brasileira, Santos, Corinthians, Grêmio e muitos outros… na caixa de areia, na areia da praia… e você nunca leu nada sobre esses treinamentos serem antiquados, nocivos… A caixa de areia deve ter ficado antiquada só agora. E quem será que determinou o prazo de validade, a data limite para que o treino na caixa de areia passasse a ser ultrapassado, não? 

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E as pautas mandrakes se atropelam… e nem na Florida Cup, que nós chamamos de Copa Mickey, a coisa foi diferente.

Um torneio que serve de pré-temporada para clubes brasileiros, e cujo título, na verdade, não vale nada; no entanto, é melhor sair do torneio com a taça do que sair sem ela, não é mesmo? Mas a imprensa faz parecer algo bacana e auspicioso para a temporada de alguns campeões, e dá outras cores à coisa quando o clube campeão é outro…

Em 2017, São Paulo campeão, o goleiro Sidão brilha…   Em 2018, 0 Flamengo leva o título… com o brilho da garotada… É campeão… e fatura a Florida Cup…

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No título do São Paulo, em 2017, teve um “herói”foi o primeiro título da carreira de Rogério Ceni como treinador… No título do Flamengo, em 2019, a conquista trouxe um gosto que faltou no ano anterior: o de gritar é campeão.

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Mas eis que, em 2020, o Palmeiras foi fazer a sua estreia na “Copa Mickey”… E, como o Lava Jato também participaria – pela quinta vez, sem nunca ter ganhado a taça -, o torneio ficou mais apimentado…

Os dois times jogaram contra os mesmos clubes. O Palmeiras saiu do torneio com 5 pontos, 2V, um pênalti que lhe garfaram, e campeão; o rival saiu com 3 pontos, 1V, 1D, um pênalti desperdiçado, e com o terceiro lugar. Mas, para a imprensa…  o time que perdeu para o Atletico Nacional e ficou em terceiro, é “empolgante” , o que foi campeão, e já tinha vencido esse mesmo Atletico que bateu o “empolgante”, é “burocrático”…  “O Palmeiras passa por adversário fraco na Florida Cup”, diz a notícia, mas ela não diz que o adversário fraco foi o único time que o “empolgante” conseguiu vencer… “Legal”, né?

E o detalhe,  segundo a imprensinha, o Palmeiras não ganhou porque EM DOIS JOGOS TEVE DUAS VITÓRIAS, ganhou porque o “empolgante” perdeu e deu a taça para  o Palmeiras… Notícia cirúrgica para desmerecer um clube, não é mesmo? E será que o “empolgante” perdeu porque quis perder ou porque não conseguiu ganhar?

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E a imprensa, “dolorida” – imagina se não? – logo tratou de fazer um “De igual pra igual” versão Copa Mickey… 

O Palmeiras venceu dois jogos e foi campeão, mas “ainda falta”…  “Luxemburgo precisa acertar”, o Lava Jato, que foi derrotado no segundo jogo e ficou com o terceiro lugar, “dá boa resposta e já apresenta novo estilo”… Só sendo analfabeto funcional para não conseguir  sacar qual é a da rgt, qual é a da imprensinha… 

E nos programas esportivos quase instituíram o “troféu animação”… porque o Lava Jato “saía mais animado da Florida Cup”, “se mostrava mais preparado para a temporada”

E o Paulista começou… e a picaretagem da imprensa continua…

Palmeiras faz 4 x 0 no Ituano na primeira rodada… E a imprensinha que, antes do jogo, dizia que o “Palmeiras deve sofrer hoje em Itu”, e que o Lava Jato “corta caminho mais rápido, está mais pronto” ficou só no  “Ainnn, o campeonato Paulista é fraco”… “o adversário é medonho”… “fez 4 pela fragilidade do adversário, não pelo trabalho do técnico/elenco”...

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Do quinto gol do Palmeiras, legítimo, que foi anulado sem que houvesse qualquer dúvida no lance (claramente legal) para justificar uma anulação, e do pênalti, não marcado, em Dudu, praticamente ninguém falou…

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Lava Jato faz 4 x 1 no Botafogo – que ficou com um jogador a menos  por 40 minutos -, e para a televisiva press, o “resultado é animador”“futebol envolvente”“adversário histórico”“fez um gol e quis mais”“Thiago Nunes é o melhor técnico em atividade no Brasil”

Segunda rodada… Palmeiras jogando muito mais que o adversário, levando botinadas (permitidas pelo árbitro) a mais também, metendo duas na trave,  empata com o São Paulo em 0 x 0… O empate foi excelente para os leonores, que tiveram no goleiro Volpi o seu melhor jogador, mas, para a press,  é “Palmeiras e São Paulo perdem gols”… “Clássico de poucas chances”…

E do pênalti em Dudu… nada.

Aguardem… vem aí o gramado sintético…  e tudo mais que a imaginação da picareta imprensinha permitir..

O Brasil tem sofrido uma absurda inversão de valores nos últimos anos… o que era ruim passou a ser bom, o que era errado passou a ser certo e vice-versa (sem que a sociedade tivesse algum ganho com a mudança, muito pelo contrário)…  fãs(!?!) fazem selfies, alegre e vaidosamente, com assassino colocado em liberdade… o bandido é a vítima e o juiz o vilão… o que era lixo musical passou a ser o “hit” da vez para maioria… letras de música com inadmissíveis erros de Português, com um amontoado de palavrões, denegrindo a imagem de mulheres (de homens também), de “novinhas”, e fazendo apologia ao crime, ao uso de drogas, passou a ser “cultura”… qualquer coisa é arte (até mesmo uma roda de gente pelada, num palco de teatro, vasculhando os orifícios anais umas das outras)… mostrar o traseiro é o maior talento (se não for o único) de muita cantante por aí… qualquer coisa é a melhor música do ano, o artista do ano, a mulher do ano, enquanto pessoas verdadeiramente talentosas não são nem conhecidas… Os valores todos invertidos… Um monte de bobagens, aliadas a um “politicamente correto” burro, inimigo do raciocínio e do discernimento, que são enfiadas na cabeça do povo diariamente…

E não seria diferente no futebol… não seria diferente com a ‘querida’ imprensinha…

Ela parece sofrer de alguma doença rara que inutiliza os neurônios e a capacidade de isenção de uma boa parte de seus profissionais – muitos jornalistas se preocupam mais em formar opiniões a favor dos seus clubes de coração e contra os clubes rivais aos seus, do que com o jornalismo propriamente dito.

Alguns programas esportivos, mais rasos do que os programinhas de fofocas sobre pseudo celebridades, abusam  dessa inversão de valores… e vendem pra você que errado é o clube que faz as coisas da maneira certa… errado é o Palmeiras, que é bem administrado, tem um patrocinador forte, trabalha no azul, paga salários em dia, ganha muito dinheiro com bilheterias… enquanto que os caloteiros, os trambiqueiros, os mamadores de impostos, “afilhados” de políticos corruptos, os que vivem às custas de dinheiro público e cotas de TV… são as vítimas.

E tem gente que acredita…

O objetivo de todo clube qual é? Ser cada vez maior, disputar títulos, ter condições de brigar por eles (ganhá-los depende de várias circunstâncias, ainda mais em um país onde arbitragens decidem muitas partidas e campeonatos), me dirá você. Mas, e para chegar a isso? O que pretende qualquer clube de futebol, principalmente os grandes? Montar bons elencos – com os melhores profissionais que o clube puder contratar -, ter bons técnicos, ter um centro de treinamento moderno, tornar o clube  atraente para empresas patrocinadoras e, assim, conseguir um contrato milionário com alguma delas (o melhor contrato que for possível), trabalhar no azul, pagar salários em dia…  ter um plano de sócio-torcedor forte, rentável, com muitas adesões…  ter o estádio cheio, ter boas rendas… essas coisas…

E o que faz o Palmeiras que seja diferente disso? Nada, não é mesmo?

Então, porque essa choradeira da imprensa (de alguns rivais também), essa tentativa diária e incessante (essa sacanagem) de fazer parecer que há algo errado com/no Palmeiras? Que há algo errado no fato de ele ter um patrocinador que investe forte pela exclusividade de exposição de sua marca em seu uniforme (sonho de consumo de todo e qualquer clube)? Que distorção é essa que fazem sobre o ‘fair play financeiro’, e que usam para vilanizar o Palmeiras, enquanto ignoram as más administrações, mazelas e calotes dos outros clubes? Onde está o fair play na maneira de a imprensa noticiar, analisar?

O Palmeiras amargou anos de administrações caóticas, amadoras.  A soma do “trabalho” das administrações anteriores a Paulo Nobre levou o clube à falência… literalmente. E PN herdou problemas mil, dívidas, cofres vazios, Zero Receitas, elenco com poucos jogadores, time na segundona, oposição predadora…

Penou, teve dois primeiros anos turbulentos e difíceis, trabalhou duro, sério, e reestruturou a casa, fechou alguns ralos por onde o dinheiro do clube escoava livremente, colocou as finanças em ordem, fortaleceu o Avanti… inovou o mercado com os contratos por produtividade… com mão de ferro e transparência mudou tudo no Verdão. Então, e só então, o patrocinador master, o investimento milionário (que todo e qualquer ‘jornaleiro’ queria para o seu time de coração) apareceu. Tão óbvio… quem vai investir milhões onde não há o menor indício de retorno? Onde a baderna administrativa reina? Onde há muitos e$pertalhõe$? E foi por saber que o Palmeiras passava a ser rentável e muito bem administrado, e só por isso, que a Crefisa apareceu. E tem um retorno muitas vezes maior do que o valor que ela investe no clube.  Assim, pudemos trazer bons profissionais, montar elencos melhores, pagar salários em dia… pudemos fazer com que a torcida, que sempre apoiou o time, abraçasse ainda mais o Palmeiras, fazendo o Avanti ser um dos melhores planos de ST do país, e enchesse o Allianz em todos os jogos – o Palmeiras ganha com bilheterias mais do que ganha com o patrocinador… assim, pudemos conquistar dois títulos nacionais…

E o Palmeiras, na gestão atual, continua forte, de estádio e bolso cheio, e contratando… sem medo de ser feliz. Ele pode.  Trabalhou pra isso. Não caiu nada do céu pra ele. Qualquer outro clube que puder, quando puder, e se puder, fará o mesmo. E não há nada errado que seja assim. Pelo bem do futebol brasileiro todos deveriam trabalhar sério, seguir o caminho da reestruturação financeira e arrumar as suas casas, como fez o Palmeiras.

Mas a imprensinha, com os seus despeitados torcedores travestidos de jornalistas, infectados pelo “aedes hipocritus”, só fala em ‘fair play financeiro’… em campeonatos menos competitivos por causa da diferença de poderio econômico entre o Palmeiras e os demais.  Como se o tal “fair play financeiro” fosse isso que eles estão querendo fazer parecer que é… Como se o Palmeiras fosse algum vilão por estar numa situação financeira privilegiada, confortável; como se ele tivesse alguma responsabilidade nas más gestões  e dívidas dos outros clubes; como se o Palmeiras tivesse que contratar menos, tivesse que montar elencos mais modestos por causa dos clubes sem grana, que gastam mais do que arrecadam, e que devem salários, direitos de imagem,  marmitas… Fizeram isso com o Palmeiras quando ele estava na pior?  A imprensa reclamou dos patrocinadores dos outros clubes quando o Palmeiras não tinha nenhum? Clamou por ‘fair play financeiro’?

Primeiro, há que se entender o sentido da expressão “fair play”: tratamento imparcial; equidade, um modo leal de agir… Coisa que que muita gente desconhece em seu trabalho…

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… conformidade com as regras estabelecidas de um esporte, ramo de negócios etc.; jogo limpo.

Em nenhuma situação o Palmeiras está deixando de agir em conformidade com as regras estabelecidas no futebol.

Mas e o tal “fair play financeiro”, que é mais específico, o que seria? Um regulamento aprovado pela UEFA, e já adotado pela CBF, que visa melhorar a saúde financeira dos clubes e tem por objetivo equilibrar os gastos dos times.

Basicamente, o fair play financeiro (jogo limpo) tem a ver com uma regra seguida por muitos de nós, torcedores (eu sigo): não gastar mais do que se ganha, ou seja, os clubes não podem gastar mais do que arrecadam. Isso quer dizer que os clubes não podem  atrasar salários e nem direitos de imagens dos seus respectivos jogadores, significa que os clubes não podem ficar devendo para outros clubes por negociações de jogadores que acabam não sendo pagas.

Tem muito clube por aqui que não anda respeitando nadinha o fair play financeiro, não é mesmo? E que já podia até ter sido punido… e o Palmeiras não é um deles. Ele não tem receitas escusas, não gasta mais do que arrecada,  muito pelo contrário. Terminamos 2017 com um superávit de aproximadamente 50 milhões.

A impressão que se tem é que alguns jornalistas não entenderam bem o que significa o tal ‘fair play financeiro’, ou entenderam e estão fazendo o de praxe: distorcendo um assunto para com ele atingir um clube rival ao seu clube de coração.

Imagine a situação por outra ótica… você está numa pior, falido, seus vizinhos parecem estar bem melhores do que você, se divertindo, gastando, comprando… então,  para tentar reverter a situação, você trabalha muito, trabalha sério – serve de motivo de zombaria de todos os seus vizinhos enquanto isso acontece -, economiza, passa apertado, rala, se reestrutura economicamente, começa a ganhar dinheiro, sai do buraco, vira o poderoso do bairro, deixa a sua casa linda, passa a poder comprar bons carros, boas roupas, boas viagens, e é você que está errado porque seus vizinhos, – incapazes de cuidar do próprio dinheiro e das suas próprias casas -, não estão na mesma situação que você? Porque eles estão “pobrinhos”?

É você que não tem ‘fair play financeiro’?  Os seus vizinhos trabalharem sério, como você trabalha(ou),  e melhorarem as suas situações financeiras também, nem pensar né?

Pois essa é a “lógica” da imprensinha… a mesma cujos profissionais estão sempre trocando de patrão – de canal – buscando a melhor empresa para se trabalhar, os melhores salários… e ninguém fala de fair play nesses casos. Ninguém fala que os canais pagos de TV – onde esses “jornaleiros” trabalham -, não  têm fair play com os canais mais modestos, os que têm menos audiência,  com os profissionais dos canais mais modestos, com os canais da  TV aberta também. Nesse caso, é cada um olha o seu e os outros que corram atrás, né?

A maioria dos clubes no Brasil está “a help”, sem grana, com muitas dívidas…  alguns clubes têm dívidas com outros clubes (Botafogo andou reclamando disso esses dias), devem premiações por título, devem salários para jogadores (vira e mexe, e todo ano, ficamos sabendo de jogadores que, por não receberem, entram na justiça contra seus clubes querendo rescisão de contrato),  devem prestações de arenas – devem até marmitas -, sacaneiam um monte de jogadores por não ter dinheiro para pagá-los (né, Cavalieri?), quase todos têm por “patrocinador” um banco estatal, ou seja, são sustentados por dinheiro público, alguns são realmente sustentados por cotas de TV (elas representam mais de 50% das receitas do Flamengo e aproximadamente 48% das receitas do Lava Jato. Assim pode?).

Mas a imprensa ignora tudo isso e só sabe repetir… “Ainn, a Crefisa sustenta o Palmeiras”… 

Sustenta o Palmeiras como? Se o investimento do patrocinador representa apenas 20% das receitas do clube (arredondei pra mais a porcentagem)?  Se com bilheterias o Palmeiras ganha mais do que o valor investido pelo patrocinador? Além disso, a exposição da marca Crefisa na camisa do Palmeiras faz com que ela lucre mais de 1,5 bilhão… Isso é negócio, e negócio bem feito. Não tem ninguém sustentando ninguém, não tem mecenato… Inventem outra.

O patrocínio da Crefisa é muito bom mesmo. Mas é parte equilibrada das receitas do clube. Querer um patrocinador como o do Palmeiras todo mundo quer, mas trabalhar sério, parar de mamar em seus clubes para que esse patrocinador apareça, ninguém está a fim. E, pelo visto, não andam muito a fim nem de ir ao estádio…

Duas rodadas no Paulistão 2018…
PAL  – público pagante: 49.873 / Renda: R$ 2.941.187,46
SPO  – público pagante: 26.318 / Renda:  R$ 752.481,00
COR – Público pagante:  26.970 / Renda: R$  915.767,50
SAN (só jogou uma partida) Público pagante: 5.866 / Renda: R$ 243.530,00

“Ainnn, o fair play financeiro” Assim, o futebol não é disputado de maneira justa”… “o campeonato deixa de ser competitivo”…

Alguma vez você ouviu esses mesmos ‘jornaleiros’ falarem o mesmo, ou qualquer outra coisa semelhante, em relação à distribuição das cotas de TV e a diferença absurdamente maior que é paga para dois clubes?  Em relação ao que alguns clubes recebem da CAIXA?

Viu algum jornalista achar algo errado quando tinha clube lavando dinheiro de crimes de máfia para montar time, contratando como queria, abrindo conta no exterior para atletas receberem “por fora”? A imprensinha endeusava essa parceria, o seu representante era tratado por “Mister”…

Você ouviu falar em  ‘não ser justo com os outros clubes’, quando a FPF contratou um jogador, por US$ 15 milhões, para a doá-lo para um clube paulista?

Quando um clube ganhou um estádio construído com dinheiro público? Quando ele recebeu isenção de milhões de reais em impostos, alguém falou que isso não era justo com os outros clubes, que não era justo com o povo, principalmente?

Falava-se  em tratamento imparcial, modo leal de agir,  quando tinha clube que se classificava por renda e não pelo desempenho em campo?

Você ouviu falar em fair play, ouviu alguém fazer algum comentário maldoso sobre as empresas na época em que alguns contratos de patrocínio pareceram “cair do céu” para alguns clubes?

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Algum desses ‘jornaleiros’ falou algo na época dessas notícias? Algum deles viu algo errado em um clube querer receber (achar que ia receber) mais do que os outros todos? Em querer superar números do Palmeiras?

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Alguém ouviu falar em ‘fair play financeiro’ nessa época aqui? Ouviu algum “assim, o campeonato deixa de ser competitivo”?

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Não, ninguém ouviu nada disso. E sabe porque você não ouviu, porque nenhum de nós ouviu nada a respeito de “fair play financeiro”, de “campeonato menos competitivos”, de “não ser justo um clube ter receitas tão maiores do que os outros” (mesmo as receitas oriundas de lavagem de dinheiro, de cotas de TV, de banco estatal)?

Porque os que reclamam disso agora são hipócritas. Porque, na época, eram seus times de coração os que tinham vantagens financeiras sobre os demais. Porque,  fair play mesmo, no sentido de jogo limpo, de tratamento imparcial, equidade… quem está devendo, e devendo muito ao futebol, aos torcedores, são eles mesmos, os ‘queridos’ torcedores profissionais de imprensa.

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