Era comemoração do aniversário do Grêmio, que, além dos 107 anos de existência, comemorava a milésima partida em campeonatos brasileiros. E, para a festa, “convidou” justo o Palmeiras…

22ª rodada do Brasileirão (faltam 16 ainda, mas o Jucilei dos gambás já afirma que seu time será o campeão.  Não sei não…  #2005feelings) e o Palmeiras, que tem oscilado bastante, entre cometer erros absurdos em campo e fazer partidas quase perfeitas, onde esbanja raça e vontade, resolveu que iria fazer bonito na festa do time gaúcho, mas não foi muito educado e jogou água nas velas do bolo gremista.

O Estádio Olímpico estava lotado, a torcida adversária era ensurdecedora, mas o Palmeiras nem se importou, ou vai ver que foi desse antagonismo todo que tirou ainda mais vontade de jogar. Para evitar que o time tomasse gols e acabasse se perdendo na partida, como já tinha ocorrido inúmeras vezes, Felipão (de novo com Rivaldo!?!) encheu de volantes na frente da zaga e deixou Kleber e Ewerthon lá na frente. Começo de jogo o Grêmio já “trombava” no meio-campo cheio de gente, do Palmeiras e encontrava muita dificuldade de se aproximar da meta de Deola. O time do Verdão mostrava atitude e pegada já nos primeiros minutos. Eu gosto quando percebo que meu time está aguerrido, com vontade de ganhar. E festa de aniversário sem chapéu não dá, né? Logo nos primeiros minutos, Vítor deu um chapéu lindo no jogador gremista. Maravilha!!

O Palmeiras estava diferente… Na retranca, é verdade, mas ia pará cima do Grêmio e, aos 14′, numa dessas investidas, sofreu falta na entrada da área. Do jeitinho que Assunção gosta. E não é que ele me fez um baita golaço? Meteu bem no ângulo esquerdo sem nenhuma chance para o goleiro Victor. Que gol maravilhoso!!! E quase que Ewerthon marca mais um aos 25′. Entrou na área e chutou rasteiro, mas Victor pulou no canto e evitou o gol. Em seguida foi a vez do Grêmio chegar com André Lima, que cabeceou forte após cruzamento de Jonas. Deola, esperto, mandou para escanteio. Com o estádio cheio, a torcida do Grêmio fazia uma pressão dos diabos, pedia pênalti “até em cobrança de lateral”, tá doido! A defesa do Palmeiras estava esperta não deixando passar quase nada; quando passava, Deola se encarregava de defender. Kleber sofria um monte de faltas, muitas delas o juiz fazia que não via… Mas foi ele quem levou cartão amarelo, por reclamação! Que raiva! Perdíamos o Gladiador para o clássico contra o time do Jd Leonor.

Na segunda etapa, O Palmeiras veio com tudo! E aos 2′, Marcos Assunção cruzou com perfeição para Ewerthon, na área, ganhar do zagueiro pelo alto e fuzilar de cabeça. Mais um lindo gol do Palmeiras!!! Eu mal podia acreditar, que já estávamos ganhando de 2 x 0!! E credito 70% do gol para o Assunção; ele “colocou” a bola na cabeça do Ewerthon! “Chiqui Assunção”? Sim, ele foi uma boa contratação.

A vantagem do Palmeiras, assustou os gaúchos e deixou o Palmeiras mais tranquilo, que ficou atrás, na retranca, mesmo! Aos 20′, Felipão colocou Valdivia no time mas, ao meu ver, errou tirando Ewerthon. O Mago tinha que entrar, demorou até, mas não creio que era Ewerthon quem deveria sair. O Grêmio trocou 3 jogadores (colocou até o Lúcio… “aquele”!!) tentando buscar uma reação, mas a retranca verde não deixava o time gaúcho marcar. Aos 28′, Jonas quase desconta, mas Deola mandou para escanteio. Na cobrança, Jonas, de novo, manda de cabeça e quem defendeu foi a trave! Que susto! Aos 35′, Felipão tirou Tinga e colocou Pierre. E deu certo! O Grêmio não conseguia reagir.  Mas aos 46′, já nos acréscimos, numa falha de Edinho após cobrança de escanteio, Jonas descontou para o time do Grêmio. Final de jogo Grêmio 1 x 2 Palmeiras! Que delícia ver o meu Verdão vencer jogando bem!!

Foi uma bela vitória do Palmeiras, e não pensem que ela ocorreu apenas porque jogamos com o time retrancado. Claro que isso ajudou, mas o diferencial foi o ataque que teve melhor aproveitamento do que nas partidas anteriores. Chutamos menos que o Grêmio, é verdade, mas com mais qualidade. E vamos fortalecidos para o clássico contra as “soberanas” do Jd Leonor, que também tiveram um adversário do Sul e acabaram levando um chocolate, em casa, com direito a frango da “borboleta-mor”. Que coisa, hein? “Clientes preferenciais” do Inter! hahaha

Kleber não vai estar no jogo de domingo, mas o Mago, sim! Está confirmadíssimo! Eu sei do que ele é capaz, e você também sabe. Tomara Valdivia consiga apresentar o seu melhor futebol. Tô botando a maior fé no Palmeiras, tanto que meu ingresso está comprado

E não se esqueça, amigo! 68 anos depois de termos  sido obrigados a  “matar” o Palestra Itália, para que o time do Jd Leonor não nos roubasse o estádio, vamos enfrentar o time da farsa outra vez! 20 de Setembro, de 1942, na final do campeonato, o Palmeiras foi à campo contra o já trambiqueiro time do São Paulo. E vencemos por 3×1. O resultado final só não foi maior, porque o São Paulo abandonou o jogo aos 19 minutos da segunda etapa. Os covardes bambis, sem alma, sem fibra e sem história, correram. E o Palmeiras,  sagrou-se “Campeão Paulista de 1942″. As manchetes dos jornais diriam: “Morreu líder para nascer campeão”…

VAMOS LOTAR O PACAEMBU, PALESTRINOS!! Dizem que  o Palmeiras entrará em campo no clássico deste domingo, vestindo um modelo de camisa igual ao do ano de 1942, quando, pela primeira vez, o antigo Palestra Itália atuou com o nome de Palmeiras. E nós estaremos lá, com a camisa atual, mas com o mesmo espírito de nossos avós e antepassados!

AVANTI PALESTRA! SCOPPIA CHE LA VITTORIA È NOSTRA!!!

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“Não quero nem saber se tem luz no fim do túnel. Quando entro nele, já acendo a minha.” (Edson Marques)

Era noite de clássico na despedida do Maracanã, que será reformado (pela “1000ª vez”) para a Copa. O Palmeiras foi ao RJ enfrentar o Fluminense, líder do campeonato brasileiro. Felipão escalou o time com Marcos; Maurício Ramos, Danilo e Fabrício; Márcio Araújo, Pierre, Edinho, Marcos Assunção, Rivaldo; Valdívia e Kleber. (Um falso 3-5-2, uma vez que Fabrício atua muito mais como um lateral).

A gente dando graças a Deus por não ser o Simon (aquele que nos assaltou, ano passado, diante do mesmo Fluminense) quem iria apitar e não é que SIMON 2 – A MISSÃO apareceu? É, meu amigo, o Sr. Márcio Chagas da Silva, além de ser irritantemente “caseiro” (é esse o termo para quem apita favorecendo apenas ao time da casa, mas pra mim juiz caseiro = juiz ladrão) e deixar de marcar faltas a nosso favor, permitir que a barreira do Flu, estivesse sempre mais à frente, (aquelas coisinhas todas que vão minando uma partida para determinado time) resolveu dar uma “simonada” e acabou fazendo o resultado do jogo ao anular um gol legítimo de Kleber. Cadê a nossa diretoria para mudar isso? Deixar que só Felipão se exponha, se desgaste, reclamando, não dá!!

No começo de primeiro tempo o Palmeiras já fazia boas jogadas com Valdivia e Kleber, chegando com perigo na área tricolor, mas finalizando com alguma deficiência. Aos 13′, o Verdão deu um susto no Fluminense.  Marcos Assunção avançou pela direita e cruzou na cabeça de Rivaldo; Fernando Henrique teve que fazer uma grande defesa para evitar o gol; na sequência, Valdivia chutou por cima. Aos 15′, num bate-rebate dentro da área e vacilada da zaga palestrina, a bola foi parar nos pés de Washington, livre, mas ele foi travado em tempo,na sobra, Emerson mandou para o gol. E lá estávamos nós atrás no placar…

As botinadas em Kleber (que tá jogando muito bem) eram inúmeras; Valdivia (que ainda não está 100%) apanhava ainda mais. E para a impren$inha, é o Felipão quem manda bater. Muricy, não! Imagina! ELE MANDA FAZER RODÍZIO DE PORRADA!! Palavras de Felipão após o jogo: “… houve um rodízio que foi permitido. Primeiro bate o jogador A, depois o B, o C, aí quando chega no X para e começa de novo e nenhum jogador deles é punido, só os nossos.” Não é a primeira vez que isso acontece, né meu amigo? E COM AS BENÇÃOS DOS JUÍZES!! ABSURDO! E segundo alguns “profissionais”  da ESPN, Valdivia e Kleber se jogam, são “cai-cai”. ACHAM QUE ELES TÊM QUE TOMAR BOTINADA E FICAR EM PÉ!! E cair para se livrar de uma falta mais violenta, nem pensar! Imprensa leviana,  que nem sabe disfarçar quanto tenta macular a reputação de alguns jogadores, querendo criar rótulos e  jogar a opinião pública e seus torcedores contra eles!! Aqui, não! O Mago e o Gladiador são sangue verde!!

Mas o fato é que o Palmeiras perdia a partida, jogando mais que o “bicho-papão” (!?!) do campeonato, que jogava com o juiz “caseiro” e tinha a sorte de o Verdão errar alguns passes na entrada da área. Nas vezes em que o Fluminense chegou, Marcos estava lá, seguro, intransponível! Eu que temi que o Palmeiras fosse se deixar abater ao tomar o gol, fiquei muito feliz ao ver como o meu time lutava em campo para mudar o placar. Há quanto tempo eu esperava ver esse comprometimento.

É O PALMEIRAS FELIPÔNICO!! Pressionando o adversário (chato e complicado) o tempo todo! Ainda que, até agora, não tenhamos encontrado nosso padrão de jogo, a cada partida percebemos que o time vai ganhando uma outra cara, vai melhorando em alguns aspectos. Acho que essa nova “mentalidade” de brigar e lutar até o último minuto, é o ganho mais significativo. Tudo bem que eu não concordo com o Rivaldo no time (não sei o que Felipão e meu pai veem nele. rsrs), não concordo com apenas um atacante, e também não acho que seja mais proveitoso Valdivia jogar mais à frente, mas Felipão (que precisa de mais jogadores no elenco) tá nos curando da nossa maior doença: a apatia e falta de confiança. Falta muito, eu sei, mas estamos na trilha.

E foi lutando, muito, que conseguimos empatar a partida, aos 32′, com Kleber; mas o juiz marcou impedimento. E ERROU! Quem tocou a bola que sobrou para o Gladiador, foi o zagueiro do Fluminense, portanto, o gol foi legal. O bandeira pode até ser que não tenha visto, mas o filho-da-mãe do juiz, muito próximo da jogada, não validou porque não quis. Mais uma vez, diante do Fluminense, vimos um gol legítimo do Palmeiras ser anulado pela arbitragem. Diante de um adversário, tranquilo, que lidera o campeonato, e que trabalha muito bem a bola, ter um gol legítimo anulado, torna tudo mais difícil…

Veio a segunda etapa e o Palmeiras tomou conta do jogo. Era ataque por todos os lados, mas o gol não saía. Scolari, que já tinha voltado com Tinga, em lugar de Pierre  sacou Fabrício (não gostei) e colocou Luan (não gostei x 2). Rivaldo continuava lá… O Palmeiras pressionava, ia pra cima e nada de gol; a bola não queria entrar. Aos 27′, Valdivia, cansado (que pena), deu lugar a Ewerthon. E o atacante quase fez, aos 34′; bateu rasteiro, de fora da área, e ela passou tirando tinta… Eu sabia que íamos marcar… Não era possível, que tanta entrega, tanta superação (tem que jogar assim sempre), fosse dar em nada… Com exceção de alguns poucos momentos, o Palmeiras, na base da raça, era  mais time que o Fluminense, encontrava mais chances para avançar e tinha mais chances de gol.

A partida acabando… Eu não conseguia tirar os olhos do marcador de tempo, na tela da TV. Aos 45′, Leandro Euzébio que já tinha provocado Kleber várias vezes, querendo tirá-lo do jogo, repetiu o feito, se deu mal e acabou expulso. Meu San Genaro, o relógio correndo e nada do gol sair! Que medo de o juiz apitar o final da partida. Seria uma injustiça tremenda com o Palmeiras que esteve melhor em campo. Mas quem é parmera sabe, não se pode jogar a toalha nunca!!

48’… o jogo já nos descontos… o torcedor roendo a unha, aflito… Edinho é lançado na área e ajeita de cabeça para Ewerthon. Ele domina sozinho e empurra para o fundo do gol, e aquilo que tanto desejamos, que parecia tão difícil, nunca foi tão fácil!!! GOOOLLL DO PALMEIRAS!!! PQP!! Um empate com sabor de vitória, e um prêmio a tanto empenho e tanta raça! MEU VERDÃO RAÇUDO, ‘FELIPÔNICO’ ESTÁ VOLTANDO!!

E talvez tenha sido essa raça, esse amor ao time, a alegria e última lembrança que o Sr. José Panzarine, roupeiro do Palmeiras, há 29 anos, tenha levado para o “andar de cima”. No dia de hoje,  o “Seo Panza”, como era chamado, nos deixou… Obrigada, “Seo” Panza, por cuidar tão bem dos nossos craques.

Estamos todos tristes, mas tomara você continue cuidando dos nossos meninos, de onde quer que esteja…

Era dia da apresentação de Valdivia para a torcida. Um frio glacial tomava conta de São Paulo. Só os ‘parmeras’ mesmo para sair de casa, com um tempo desse. E só parmera mesmo, para levar tantas crianças recepcionar El Mago. Pena que o Palmeiras não pensou no torcedor em nenhum instante… Promoção no Setor Laranja, na frente do qual, nos disseram, o Mago seria apresentado. Que nada! Valdivia entrou no campo, lá longe, de frente para as tribunas e cabines de imprensa (de costas para o Setor Laranja), recebeu a camisa das mãos do Divino Ademir da Guia (um momento tão lindo, tão especial, e a torcida mal pode acompanhar) agradeceu, acenou para os torcedores e saiu. Nem uma volta no campo, para ser visto e homenageado pelos seus torcedores, ele deu. E nós (numeradas, arquibancadas), ficamos com aquela cara de quem foi logrado, de quem caiu no conto da apresentação. Quem é que “organiza” uma coisa dessa?? Decepcionante! Não sei como o Palmeiras consegue errar tanto com o seu torcedor…

Frustrações à parte, chegou a hora do jogo. O adversário era o Atlético/PR. Depois da bronca de Felipão da lavagem de roupa que o elenco promoveu, será que a bendita vitória chegaria? Eu achava que sim, afinal, Valdivia (como é maravilhoso tê-lo de volta!) tinha pisado no gramado e, tava na cara, já nos trouxera sorte! Felipão, sem poder contar com Kleber,  tinha feito alterações muito significativas no time. Pensando uma formação diferente, ele barrou os titulares Vítor, Pierre e Ewerthon e desenhou um 3-5-2.  Ao lado de Danilo e Maurício Ramos, Felipão escalou o estreante Fabrício, como um terceiro zagueiro (que muitas vezes aparecia na lateral esquerda cobrindo Rivaldo). Colocou em campo Márcio Araújo, pela direita, e  Rivaldo pela esquerda. Na tentativa de equilibrar as laterais, Felipão ia procurar fortalecer o jogo pelo meio para, quem sabe, facilitar a criação das jogadas ofensivas. Edinho e Marcos Assunção, de características bastante distintas, seriam os volantes;  Tinga, na meia; Luan e Tadeu (oh my God!) no ataque e Marcos, recuperado, de volta ao gol.

A torcida recebeu o time, com o amor de sempre, as comemorações de sempre… E nem deu tempo de enfiarmos as mãos nos bolsos, para esquentar, o Palmeiras foi prá cima e, num passe maravilhoso de Tinga (guarde esse nome), Danilo subiu mais que todo mundo  e, de olhos bem abertos, cabeceou na diagonal, sem chance alguma para o goleiro do Atlético. Que gol mais lindo! Danilo parece ter um prazer especial em marcar gols no seu antigo cluble, que o deixara encostado, treinando em separado… Olha só o craque que deixaram escapar!

O Palmeiras, focado, determinado, continuou em cima do Atlético, e aos 15′, numa cobrança de falta de Assunção, Tadeu desviou de cabeça e a bola passou raspando a trave. Mas, aos poucos, o Palmeiras foi recuando e dando espaços para o adversário. Aos 28′, Marcos espalmou um chute de Branquinho; na cobrança, o Santo, em grande forma, espalmou mais uma vez. O Atlético não levava muito perigo e, por isso, o time de Palestra Itália tentava surpreender nos contra-ataques. A torcida empurrava o time e não parava de cantar. O frio era cruel, congelante!

Veio o segundo tempo e o Palmeiras voltou sem nenhuma alteração. Do lado adversário, Carpegiani, que já havia feito uma substituição ainda na primeira etapa, sacou Guerrón e colocou Maikon Leite. O Palmeiras veio pressionando o Atlético mas,  aos 2′, Tadeu que já levara amarelo, ao disputar uma bola pelo alto, com Deivid, abriu demais os braços e tomou o segundo cartão, deixando o Palmeiras com 10. Era só o que faltava!! Eu, de onde estava, achei que ele não mereceu o cartão, mas o fato era que agora íamos jogar com um a menos (com Tadeu em campo já era mais ou menos isso, né?). Carpegiani aproveitou a deixa e mudou mais um.

Só que o Palmeiras continuou no controle da partida e Rivaldo quase faz o segundo, mas dominou mal dentro da área dos ‘poodles’; depois foi Luan (que tem qualidade, mas precisa  tocar a p…. da bola de vez em quando!) quem desperdiçou um contra-ataque. Aos 10′, Marcos teve que espalmar uma cabeçada de Bruno Mineiro. O frio era absurdo! Mesmo estando bem agasalhada, eu mal podia suportar. O Palmeiras pressionava, mas  o gol, nada de sair. Que saudade do Kleber…  Aos 18′, Assunção (seu futebol vem crescendo sob o comando de Felipão) cobrou uma falta lindamente e a bola, caprichosa, acertou a trave. Felipão então, sacou Luan (bastante apagado) e trouxe Ewerthon pro jogo. Logo a seguir, o juiz resolveu expulsar Felipão (o STJD quer dar 6 jogos de suspensão a ele, mas a briga da gambazada, em campo, parece que os “homens” do tribunal fingiram não ver). Aos 29′, Assunção (de novo) cobrou escanteio na cabeça de Maurício Ramos, a bola passou pertinho… Durante todo o tempo em que buscávamos o segundo gol para sacramentar a vitória, uma personagem se destacava: TINGA!!  Numa disposição absurda, ele chapelava,  driblava, desarmava, e fazia belas jogadas. No momento em que mais precisávamos, Tinga incendiou o time e levantou torcida! Que bela contratação! Fiquei encantada com ele!

E, se a noite era de Tinga, tinha que ser dele a jogada para o segundo gol… 30′, e ele recebe na direita; vê o atacante se colocando e num belo passe, encobre dois adversários para servir o companheiro. Ewerthon só teve o trabalho de encher o pé e correr prá galera! Era o segundo do Palmeiras! Ewerthon comemorava com raça, batia no peito, mostrando para a torcida que ele quer, sim, o lugar no time! Nas numeradas, Felipão comemorava como se fosse um torcedor!! O  nosso coração se aqueceu com aquele gol que matava a partida. Mas só o coração, viu? O frio castigava os palestrinos… Falta muita coisa ainda, eu sei, mas é o nosso Palmeiras voltando…

Foi uma bela vitória, não podemos negar. Ainda que o adversário fosse fraco, o Verdão venceu e convenceu! Jogou 45 minutos com um homem a menos. Mostrou a “cara” do Palmeiras que tanto o torcedor queria ver, mostrou o “nosso” Felipão no comando, cobrando time, árbitro e torcida; nos mostrou Danilo, o nosso zagueiro artilheiro, trouxe  Marcos de volta, seguro, preciso; nos apresentou Fabrício e, principalmente, Tinga!!  Tô botando a maior fé nesse time,  na segunda partida diante do Vitória, pela Sulamericana.

VAMOS LÁ PALESTRINO, TORCER  É O QUE FAZEMOS DE MELHOR!! QUE, NA QUINTA -FEIRA O PACAEMBU SEJA PEQUENO PARA A FORÇA DA QUE CANTA E VIBRA!!

P.S. Ajuda aí Deus, por favor, que na segunda fase tem Valdivia e Kleber!!!

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Foi um jogo ruim. Daqueles de dar sono no mais bem disposto torcedor. Não sei até quando vamos ficar dando desculpas para o Palmeiras. A gente vai se “enganando” de que o time não está pronto, de que ora falta um, ora falta aquele, de que o técnico não tem elenco,e que por não ter elenco, o time já está cansado; de que “fulano” vai chegar, “sicrano” está quase contratado, que tava um calor dos diabos lá em Teresina, que o gramado (com a grama alta) era ruim de doer…

Sabemos que (quase) tudo isso é verdade. Mas cá entre nós, para ganhar daquele timeco do Flamengo/PI, precisava de muita coisa, Muricy? Nem que tivesse paralelepípedo em lugar da grama. Tinha que ser tão difícil conseguir marcar um gol naqueles caras? O Palmeiras, era superior técnicamente, tinha a posse de bola, o domínio das ações. Mas quando se aproximava da grande área adversária, aí começava a bagunça! Não acertávamos passe de meio metro, nunca tinha alguém posicionado para uma bola que porventura fosse cruzada (quando acertavam o cruzamento), ou sobrasse numa dividida. As finalizações eram muito ruins. Sem padrão de jogo, e sem criar a jogada que facilitasse a marcação de gol, o Verdão conseguiu deixar que o Flamengo, com lances de bola parada, começasse a chegar. E o bom Deola, até que levou  um susto, com uma bola na trave.

O primeiro tempo foi truncado, amarrado, sonolento. Tudo acontecia no meio de campo, e só lá. Nossa única jogada é a bola alçada na área, agora com a diferença de Danilo aparecer de surpresa. Nem é mais tão surpresa assim, né? Alguém precisa avisar ao Muricy que o futebolzinho burocrático tinha que ter sido deixado do outro lado do muro. Fora isso, só se Diego, Cleiton, ou qualquer outro (que outro?) se aventurasse individualmente. Sacconi e Cleiton, até criaram algumas raras chances para o Palmeiras. Mas de bom, mesmo, nada aconteceu. E, como as coisas não estivessem boas, Figueroa (que anda jogando bem menos) sentiu uma indisposição e foi substuído por Armero.

Veio o segundo tempo e a coisa permanecia a mesma. Sonoleeeeenta… Até que Muricy teve o “insight” de colocar Lenny no time. A torcida já o queria em campo desde o primeiro minuto. Ele entrou aos 16′, e a movimentação já mudou. Mesmo sem criar chances claras de gol, o Palmeiras melhorou. Só que ninguém avisou ao Robert que era para melhorar também….Aos 29′, finalmente, o que a gente tanto esperava: GOL!! Depois de boa jogada de Edinho, Diego recebeu na área, se livrou da marcação e chutou rasteiro. Faltava mais um gol para eliminar a partida de volta. Nosso centroavante, com pouca mobilidade, nada conseguia fazer. Já são várias partidas como titular e Robert não está bem! Até que é bom cabeceador, mas já que a maioria das bolas levantadas, nunca são prá ele, será que o Robert não poderia jogar deitado, de vez em quando? Quem sabe daria certo. Muricy, estranhamente apático e calado (WHY?), ainda tentou mais uma mudança, tirando Robert para a entrada de Souza. Mas o jogo terminou 1 x 0 para o Palmeiras.

Ganhamos, e isso é o mais importante! Mas em relação ao futebol apresentado, a gente não sabe se xinga, se espera mais um pouco. O que não dá, é ver o Palmeiras jogando assim. E não dá, também, para acompanhar as declarações de Toninho de que o time está bom e precisa apenas de mais dois jogadores. TONINHO, MEU FILHO, MAIS DOIS JOGADORES? PARA O  TIME TITULAR, NÉ? E O BANCO??? Dispensaram todas as tranqueiras antigas, mas não trouxeram nem mesmo umas tranqueiras novas para o lugar!!! Pode parar com esse papo! Precisamos de elenco!!! E BOM! E essa conversa mole de que o clube não tem dinheiro, a gente também não engole. Afinal, nenhum clube tem dinheiro e estão todos contratando. Cabe à vocês captar recursos para que os jogadores necessários sejam contratados. Quem não souber como fazer, que pegue o boné e deixe Belluzzo encontrar pessoas mais competentes para trabalhar com ele. AQUI É PALMEIRAS, PORRA!!

E, se ver o Verdão não jogar bem, já me deixava desapontada, para piorar as coisas, eu tive que assistir na Band. Como tem ‘profissional’ de esportes ruim naquela emissora!! Costumávamos ter narradores e comentaristas tão bons nas rádios e TVs mas, nos dias de hoje, a qualidade vai sumindo das transmissões e o telespectador que se dane. A impressão que eu tive, era a de que Jardel estava pagando um ‘jabá’ para tanta babação de ovo em cima dele. Não foi lá na Band que disseram que o Lincoln, 31 anos, magro, inteiraço, está em fim de carreira? E era lá também que Luciano do Valle (que nem sabe os nomes dos jogadores), Neto, e o Fernandinho Fernandes estavam encantados com aquele ex jogador, barrigudo, completamente fora de forma, como se fosse o Cristiano Ronaldo quem iria entrar aos 45′(!!) do segundo tempo. Deve ser moda agora, aqui no Brasil, achar que jogador gordo, que não treina, que enche o caneco é ídolo e mereça ser reverenciado. Se não for moda, os motivos devem ser outro$$$$… Mas o torcedor não é bobo, não. Pelo menos, o palestrino não é. Divertido foi perceber que Diego Souza, ao marcar o gol do Palmeiras, colocou água na fervura do ultrapassado narrador e seu bobo da corte de campo. Ficaram murchinhos, murchinhos… hahahahahahah

Agora teremos o Botafogo como adversário, pelo Paulistão. Dizem que falta pouco para anunciarem Ewerthon, que Velazquez também está perto e muito mais importante ainda, que o nostro Mago estaria voltando…  SERÁ???  Tô achando que há boatos demais sobre essa volta, e isso faz  com que o meu coração fique sem saber de que lado do peito bate…

VAI BELLUZZO! PÕE PRÁ CORRER ESSA TURMA DE MOLENGAS, AÍ! E FAÇA COM QUE OS BOATOS SEJAM VERDADEIROS, POR FAVOR!!!