“Nós podemos tudo, nós podemos mais. Vamos lá fazer o que será!!!” (Gonzaguinha)
Passei o sábado no Palmeiras… Dia de eleições para escolher os novos conselheiros. A votação iniciou-se às 10h e encerrou-se às 20h20. Compareceram para a votação 3.207 sócios, e tivemos apenas 4 votos em branco. Estar com pessoas queridas foi uma maravilha, esperar pelos votos que acabariam elegendo um dos representantes da Pró-Palmeiras, Prof. Wilson Nakamura, foi aflitivo. Mas o dia teria tudo o que eu imaginara e mais um pouco…
Teria sido um sucesso, se os (des) organizadores não tivessem abusado da paciência e da tolerância (a meu ver, de propósito) do eleitor palestrino Com menos de dois meses no poder, a turma das Trevas (do vitalício envolvido em roubo de madeira), já deu mostras do que é capaz. Com o Palestra todo em obras, o que por si só já seria bastante desconfortável, ainda tiveram o ‘requinte de crueldade’ de fazer os palmeirenses, que se dispuseram a votar, a maioria deles já idosos, enfrentarem filas enormes, debaixo do causticante sol do sábado paulistano.
E eram horas de fila!! Em média, duas horas (debaixo do sol e com um calor insuportável) para se conseguir votar. Algumas pessoas chegaram a ficar na fila por quase três horas!!! Um absurdo, que motivava os palestrinos a desistirem de votar. E deveria ser essa mesmo a intenção dos (des)organizadores. Imaginaram que só assim poderiam deter a renovação no conselho. Renovação que vai mudar muita coisa na hora de se escolher um novo presidente. Quiçá não serão essas novas caras no Conselho, as responsáveis pela aprovação da mudança do estatuto que permitirá que as eleições sejam diretas? A turma do Sapo tinha que tentar impedir que acontecesse. Por isso dificultaram o quanto puderam. E some-se a esse transtorno todo, a falta de espaço para que tanta gente se locomovesse, os banheiros insuficientes, urnas fora do ar, queda de sistema, a revolta dos palestrinos tratados com descaso…
Mas, o que já estava insuportável, eles conseguiram piorar, com maestria! Lembram-se daquele sujeito que tentou impedir o início das obras da Arena, porque estava “preocupado” com as árvores onde, provavelmente, secam as cuecas do seu rei? Pois bem, a figura odiosa, foi, cirurgicamente, colocada para ‘tomar conta’ da fila e deu uma confusão só. O sujeito deixava os amigos e algumas múmias vitalícias furarem fila, na cara dura, e barrava as pessoas que, ele presumia, votariam em outras chapas. Passa o tempo e o “modus operandi” dessa gente não muda. De fazer inveja à Camorra…
Mas de nada adiantou… Ao final, demos uma lição nessa gente obsoleta, ultrapassada e inútil. Vitória da democracia, da renovação! Vitória do Palmeiras que nós amamos (eles não amam)! E de lavada! 24 conselheiros eleitos pela Chapa Palmeiras Forte (?) de Mustafá Contursi e 52 eleitos pelas chapas daqueles que querem fazer um Palmeiras para os palmeirenses, como deve ser! Pró-Palmeiras (que elegeu o Prof. Wilson Nakamura, o segundo mais votado da UVB) e Fanfulla – da Chapa União Verde e Branca, e também as chapas Academia e Palestra.
Foi para lavar a alma palestrina! Contra todas as armações, todas as dificuldades “fabricadas” e contra todos os “inimigos” do Palmeiras, as cadeiras do Conselho agora terão novas pessoas, novos sobrenomes e novas competências e, principalmente, novos e bons caracteres.
Parabéns a todos os nossos eleitos e a todos os envolvidos em mais essa conquista!
E se a noite começava feliz, pelos resultados obtidos nas eleições; ela terminaria perfeita!
No Pacaembu, o Palmeiras enfrentaria o time do Americano, terceiro colocado no campeonato (já dividiu a liderança com o Santos), com quatro vitórias em 7 jogos. Não ia ser um jogo fácil, já sabíamos. Além das ausências de Marcos, Maurício Ramos, Gabriel, Lincoln e Valdivia (que está quase pronto para voltar e por isso a imprensa já trabalha contra ele), ainda tínhamos as deficiências no ataque, causadas pela falta de um bom camisa 9. Felipão escalara Patrik, na vaga de Dinei, que nem considerei um desfalque).
Eu que queria tanto ir ao jogo, com aquele calorão, acabei saindo do Palmeiras e indo direto prá casa. Cheguei em tempo de tomar um delicioso e muito desejado banho e assistir à partida que já tinha começado.
O Palmeiras que, a despeito de todas as dificuldades em montar o time, a imprensinha vagabunda e leviana chama de “time do 1 x 0” (ao que me consta, qualquer vitória vale 3 pontos. E, se vencermos todas as partidas por 1 x0, seremos os campeões, né?), iniciou o jogo com velocidade. De cara (eu soube depois), já perdemos boas chances com Patrik e Márcio Araújo. Até o Rivaldo marcou um gol, mas não valeu…
Deola quase nem via a bola. Nossa defesa, melhor do campeonato (efeito Felipão), mantinha as coisas iguais, enquanto nosso ataque não conseguia achar o gol. Com Kleber como unica referência lá na frente, e apanhando um bocado, no manjado e permitido (pelos árbitros) sistema de ‘rodízio de faltas’, ficava ainda mais difícil abrir o placar. Assunção, por duas vezes, quase guardou de falta. Mas a primeira etapa terminaria empatada.
Felipão voltou para o segundo tempo, descendo a boca na arbitragem, e com razão! Além de a arbitragem permitir o rodízio de faltas, não marca a maioria delas, o que descaracteriza completamente a caçada que o Gladiador sofre em campo, a cada partida.
E o Verdão, fulminante, foi prá cima! Num curto espaço de tempo, teve duas chances. Uma com Kleber, e outra com Luan. Aos 8′, na terceira tentativa do ataque, o Gladiador avançou pela esquerda, se livrou do marcador e, entre dois adversários, chutou rasteiro, de fora da área. A bola foi morrer no canto direito do goleiro. QUE BELO GOL DE KLEBER! QUE BELO GOL DO LÍDER DO CAMPEONATO! Para a alegria dos 10 mil palestrinos que se encontravam no Pacaembu e dos outros 20 milhões espalhados pelo planeta!!!
Sentindo que a ‘vaca tinha ido para o brejo’, o time do Americano quis reagir, mas o Palmeiras se fechou na defesa (Felipão trocou Tinga e Luan por João Vítor e o estreante Chico) e passou a viver de contra-ataques. Tivéssemos tido mais competência, poderíamos ter ampliado o placar. Ainda teríamos uma grande chance, aos 39′. Depois de bela jogada de Patrik, Kleber mandou de cabeça. Joilson, com uma bela ponte, impediu o segundo gol do Palmeiras.
Final de jogo, justíssima vitória do Verdão, liderança mantida, e a certeza que o time está encorpando, está começando a ficar com a cara que tanto sonhamos. A cara de Felipão… O que significa um time valente, lutador e extremamente competente.
É hora de fecharmos olhos e ouvidos às notícias inventadas por aqueles “profissionais” de imprensa e por alguns palestrinos de araque, que querem o Verdão em crise, com problemas. Somos líderes, temos o melhor técnico, o melhor atacante, Valdivia está voltando. Tá na cara que vão nos infernizar com notícias mentirosas!
Falta muito ainda, mas o Palmeiras está no caminho certo e vamos com ele!
EU PLANTEI PALMEIRAS NO CORAÇÃO!!!!!