No jogo passado, diante do Inter, que veio jogar atrás, se defendendo (a maioria dos times vem ao Allianz assim agora), o Palmeiras tinha tudo para sair com os três pontos, mas saiu com um só…
Estádio lotado, cantando… Time adversário encolhido, jogando atrás, fazendo cera… Palmeiras fazendo 1 x 0… a vitória flertando descaradamente com o Verdão…
Segundo as estatísticas, os números do Palmeiras foram bem melhores que os do Inter:
Posse de bola – PAL 58% x INT 42%
Finalizações – 14×5
Passes certos – 365 x 226
Faltas: 15×13 (o juiz deixou de marcar muitas faltas cometidas pelo Inter)
Mas uma coisa é estranha nesses números… Se finalizamos quase três vezes mais do que os adversários e o jogo terminou 1 x 1, teve algum “pobrema” com as nossas finalizações, não é mesmo?
E isso é o que tem nos incomodado nesse Brasileirão… Mesmo em jogos bem fáceis, como foi diante do Joinville por exemplo, deixamos pontos importantes.
O time joga legalzinho, mas falta levar perigo lá na frente. Falta chegar chegando…
O time do Palmeiras é bom, sabemos disso, mas o que acontece então?
Mais da metade dos nossos problemas se resolveriam se o Palmeiras chutasse pro gol. Ninguém chuta! Sem chutar, a bola não entra, a não ser que seja por um mero acaso. Diante do Inter, além das finalizações equivocadas, o torcedor enlouquecia ao ver muitas jogadas de ataque acabarem morrendo, sem que ninguém tivesse ao menos tentado chutar a gol.
Uma outra parte dos nossos problemas se resolveria se o O.O substituísse melhor. Diante do Inter, ele me tira o Kelvin, por exemplo, que estava jogando bem, e mantém o Dudu que não estava bem na partida. Como assim, Oswaldo? A preocupação é com os jogadores ou com o rendimento do time?
Junte-se a isso a falta que fazem as bolas mastigadas que Valdivia manda pro ataque (e quanta ensebação para renovarem com ele, como se ele não fosse tão importante), aí resolvemos o restante. Nossa única vitória no campeonato, diante dos itakeras, cujos gols passaram pelos pés do Mago, é a maior prova disso. Foi bem mais fácil com ele, né? E, no jogo contra o Inter, jogando com três atacantes, nosso gol foi de zagueiro – Vitor Hugo é artilheiro, mas é zagueiro.
Eu sei que é mais fácil para os atacantes quando recebem passes açucarados, mas, ainda que não os recebam, eles precisam chutar a gol, não é mesmo? Sem chutes a gol = sem gols.
Hoje, teremos mais um compromisso pela frente diante do Figueirense. E já que perdemos alguns pontos em casa, passa a ser necessário conquistarmos esses três pontos, mesmo jogando fora. E o pedido da torcida palestrina é um só:
ÔÔÔ VAMOS CHUTAR (A GOL), PORCOOOOOO! #ChutaNoGolCazzo