“A honestidade é elogiada por todos, mas morre de frio” – Juvenal

De nada adianta termos o VAR – PARA CORRIGIR OS ERROS MAIS GRAVES QUE, PORVENTURA, AS ARBITRAGENS TENHAM DEIXADO PASSAR – se as pessoas envolvidas nisso, as que são responsáveis pela utilização do recurso, não estiverem interessadas mesmo em corrigir os erros.

Oficialmente (e no Brasil adoram o não oficial), o VAR  é para ser utilizado em quatro situações:

……………

Mas não é o que temos visto acontecer… Tem toque de mão que o VAR vê, e avisa ao árbitro, tem toque de mão (claro) que o VAR não vê (por que será?)… Tem lance em que o comentarista da TV, que não pode comentar antes que o VAR veja as imagens, comenta antes e macula a decisão… Tem lance que é interpretativo, e o VAR não pode atuar, mas ele atua e até convence o árbitro a mudar de ideia, como aconteceu no pênalti, claro, sofrido por Dudu na semifinal do Paulistão, quando o VAR “pesou” a carga sofrida pelo jogador e fez o árbitro mudar de ideia…  Alguns gols legítimos, por exemplo, que o árbitro de campo invalida, não têm a interferência do VAR… Tipo o de Dudu, do Palmeiras, contra o Botafogo, quando foi marcado um impedimento, que não existiu, mas o VAR não foi usado…

No Brasil, tem sempre uma interpretação distorcida (conveniente para as mutretas de alguns), das regras da Fifa. Como se não tivéssemos assistido à Copa do Mundo e não tivéssemos visto as situações todas de uso do VAR, como se não acompanhássemos os jogos na Europa… É preciso ser muito tapado para aceitar/engolir as picaretagens que fazem por aqui.

No jogo do Palmeiras contra o Botafogo, pela 6ª rodada do Brasileirão – quando um gol legítimo do Palmeiras foi anulado -, num outro lance, de ataque do Palmeiras, Deyverson, tentando disputar uma bola com o goleiro, caiu na área, saiu reclamando de ter sido pisado no tornozelo, mas o árbitro, como não tinha visto a pisada, não assinalou a falta e ainda deu amarelo para o palmeirense. No entanto, Deyverson tinha tido o seu tornozelo deslealmente pisado por Gabriel sim. O VAR avisou o árbitro, ele consultou as imagens, retirou o cartão dado para o jogador palmeirense e marcou a penalidade máxima, corrigindo um grande erro que ia passar batido. O Palmeiras cobrou, guardou, e ganhou o jogo por 1 x 0.

O Botafogo, pequeno como ele só,  e sabe-se lá por quais outros interesses, entrou como uma ação no STJD para anular o jogo (mesmo correndo o risco de apanhar de mais se tiver que jogar de novo)… e o STJD, fazendo de conta que não sabe que partidas não são anuladas pelos motivos alegados pelo Botafogo (a quem que o clube carioca serve nesse caso, hein?), não só vai julgar, como ficou enrolando para fazê-lo, adiou e, agora, amanhã (18/06), assim, em meio à Copa América  e Copa do Mundo de Futebol Feminino, sem ser muito notado, sem que a imprensa dê grande relevo à coisa, julgará o caso… lá na Bahia. Um time de São Paulo, outro do Rio, e o julgamento foi levado para a Bahia. Parece que a intenção dessa presepada toda é só querer  tirar 3 pontos do líder Palmeiras, que está folgado na tabela.

O clube carioca argumenta que a regra 5 da Fifa não permite a alteração da decisão do árbitro após o reinício de jogo. Mas, se o árbitro não viu nada errado na hora, por qual motivo o jogo não continuaria? É pra isso que existe o VAR agora, para que ele veja o que o árbitro não viu, para que corrija os erros importantes cometidos pelas arbitragens, ainda que sem querer, na partida. E o juiz só vai saber disso depois que o VAR o avisar. Mesmo porque o usual na comunicação é que o VAR acione o árbitro, o contrário não é usual, e só acontece quando o árbitro tem uma dúvida.

Esse “não pode usar o VAR depois que o jogo continuou, que o goleiro cobrou tiro de meta… blá blá blá” é uma variação distorcida tupiniquim. Afinal, como é que vimos isso acontecer várias vezes sem que partidas fossem anuladas?

E, bem mais recentemente…

E nenhuma dessas partidas foram anuladas…

O objetivo do uso do VAR é corrigir os erros cometidos em lances importantes, e não há sentido em ficar caçando desculpas, querendo achar outros caminhos, para que os erros sejam mantidos. Se Deyverson foi pisado, sofreu pênalti, e o árbitro não viu, nada é maior e nem mais importante do que a correção (marcação do pênalti) feita pelo VAR. Querer anular essa correção, anulando uma partida… é trambique.

Vamos ver o que fará o STJD. Se for agir corretamente mesmo, não só vai manter o que foi estabelecido na partida, como também vai checar o outro gol palmeirense, cujo impedimento foi mandrake e ficou por isso mesmo.

Vai ser uma vergonha, uma grande picaretagem, se o tribunal se prestar à esse tipo de coisa. Vamos observar…

De qualquer maneira, com mutreta ou não do tribunal… #SegueMeuPAL

Dia de jogo do Palmeiras no Allianz Parque…  Palmeiras x Botafogo, 36ª rodada de um campeonato que já dura 22 anos…

Os palmeirenses, ansiosos, ávidos, famintos – e nem poderia ser diferente -, esgotaram todos os ingressos no dia seguinte ao início das vendas. Os palmeirenses, do time que lidera o campeonato há 27 rodadas, já guardam o mesmo segredo no coração, mas, apenas por uma certa prudência, ainda não ousam expressá-lo.

Saí de casa e fui observando  as muitas camisas do Palmeiras que encontrava pelo caminho; assim como os seus donos, as camisas pareciam sorrir orgulhosas umas para as outras… e todos esses parmeras tinham aquele olhar de quem se prepara para uma grande festa…

Quantos caminhos percorremos até aqui… Meu Deus! Só nós sabemos. Parece mentira que a hora é agora, mas é verdade, a hora é agora. E que momento maravilhoso é esse.

Na minha cabeça, há muito tempo, o jogo decisivo seria o de hoje… Ao contrário do que a mídia escrota tenta fazer parecer, não dependemos de um único resultado dos adversários. O Palmeiras, desde a 9ª rodada, depende só dele, e basta que ele vença os seus jogos, que administre a vantagem que tem, que pouco nos importarão os resultados dos outros times. Eles podem ganhar todas as partidas, até as do campeonato de Júpiter, que nada mudará. Queremos que eles percam pontos, claro, mas é apenas para ficarmos mais confortáveis.

Encontrei os amigos nos arredores do Allianz para nos prepararmos para o jogo. E quanta alegria! Eu tive a sorte de ver o Palmeiras ser campeão brasileiro em 93,  94…  fui aos jogos, ao Palestra depois do título, fui na Paulista, vivi tudo aquilo, mas a maioria dos amigos que estavam comigo a caminho do Allianz eram crianças na época, e apenas lembram um pouco do que foram as nossas conquistas no campeonato brasileiro. E, hoje, enquanto nos preparávamos para essa “final”, eu os observava… eram todos crianças de novo, felizes, brincando com as tintas com que pintavam os cabelos (também pintei os meus), os rostos, as barbas… vivendo a magia de um campeonato maravilhoso do Palmeiras…

Entramos num Allianz  ainda meio deserto…  e os pontos vazios nas cadeiras, como se fossem lâmpadas se acendendo, iam sendo coloridos por muito verde e branco,  azul, amarelo… Os camarotes estavam acesos… O mascote periquito apareceu; Gobatto, nosso porco mascote, também… o barulho aumentava em nossa casa…

Jailsão da Massa entrou em campo para se aquecer… aplausos, assobios, gritos pro nosso goleiro (que bom que Deus nos mandou você, Jaílson). O time também veio se aquecer… Dudu, G.Jesus, Moisés, Mito, Zé Roberto,  Tche Tche, Mina, Jean, Guedes, CX… e mais aplausos da torcida. O Caldeirão do Porco começava a entrar em ebulição…

Os minutos se passaram, a ansiedade era névoa densa no Allianz, e chegou a hora do jogo. Nosso time em campo… a torcida pronta, com periquitos no estômago (palmeirenses não têm borboletas no estômago), nosso hino sendo cantado… “Palmeiras, meu Palmeiras, meu Palmeiras”, o Palmeiras que é só nosso. Haja emoção… Parece meio clichê repetir que o torcedor sente orgulho do seu time, do seu hino… mas é de verdade, que orgulho imenso sentimos do Palmeiras.  E como explicar o amor que trazemos dentro do peito, e que escapa por todos os poros? Joelmir tinha  razão, ninguém além de nós mesmos pode entender.

Exceto pela saída de Mina, que sentiu dores musculares antes dos primeiros quinze minutos de jogo, e parecia chorar no banco de reservas (meu coração rachou), o primeiro tempo tinha a cara que a gente queria, era tudo o que esperávamos: o Palmeiras no ataque – segundo as estatísticas, o Verdão teve 71% de posse de bola no primeiro tempo. O Botafogo se defendia e esperava apenas pelas oportunidades de contra atacar.

Cabeçada de Moisés… quase!

A torcida se agitou, e o telão confirmou… tinha gol do Cruzeiro em cima das sardinhas! O Caldeirão do Porco fervia…

Era como um filme se desenrolando à minha frente… Dudu jogando com Moisés, que chamou Guedes, que mandou de cabeça pra Jesus, na área, na cara do gol… a bola bateu na perna do nosso menino e foi pra fora… Uhhhhhhhhhh! Cuca, com sua calça “Restart”, lamentava a oportunidade perdida… e haja unha pra ele roer… Meu coração fazia um barulho imenso…

Moisés chapelou o botafoguense (e que chapéu!), avançou e tocou pro Dudu; nosso soldadinho de chumbo cortou para o meio, e chutou pro gol, Sidão se esticou todo e caiu no canto para espalmar.

Dudu recebeu desceu em velocidade pela esquerda e tocou lá pro meio, Moisés apareceu e, de primeira, mandou um balaço pro gol, mas a bola foi pra fora. Que chute do Moisés!

E o grito de gol arranhava a nossa garganta, louquinho para sair… Mas o que gritávamos mesmo eram  broncas no juiz, que deixava de amarelar jogadores, deixava de marcar faltas na área…

A torcida do Palmeiras incendiava o Allianz e cantava sem parar.  Só dava Verdão! Mas, embora o Botafogo não levasse perigo, o jogo era bastante pegado, disputado, brigado… os jogadores se estranhavam o tempo todo.

Dudu deixava a defesa do Botafogo perdida, e sofria muitas faltas. Gabriel Jesus também, e pra variar, levava muitas botinadas. Moisés estava jogando muito (que contratação mais certeira), Tche Tche, como sempre, estava com seus clones todos em campo (parece que temos meias dúzia de “Tche Tches”), Zé Roberto – nossa “revelação” -, imprescindível. Já o Botafogo, atazanado pelos jogadores de verde, pela velocidade e dribles de Dudu, Moisés, Guedes, Jesus… e aproveitando que fazia sol, batia até na sombra dos parmeras, com as bençãos do juiz. Um absurdo.

Teve muitos “erros de arbitragem” no primeiro tempo (não poderia deixar de falar deles). Nós ficávamos divididos entre aquele frio na barriga a cada lance ofensivo do Verdão, a cada quase gol, e a raiva que sentíamos do juiz por ignorar algumas faltas importantes cometidas pelos cariocas.

Jesus levou uma cotovelada, e o juiz deu vantagem para o Palmeiras. Ok, está na regra. Mas não é porque deu vantagem que, depois, tem que deixar de punir o jogador que faz uma coisa assim…

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Repara, depois que Jesus está no chão, e a bola está bem à frente, o jogador adversário – a não ser que eu esteja louca – está pisando/tentando pisar no jogador do Palmeiras.

Mina é empurrado na área…  (no vídeo, que está na postagem, apesar de a TV não aproximar a imagem  – ela só faz isso quando a infração é do Palmeiras -, dá pra ver o empurrão)…

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Falta – para amarelo  em Zé Roberto, mas, como 4 minutos antes dessa botinada,  Emerson Silva já havia levado cartão por uma falta desleal em Gabriel Jesus, o árbitro resolveu aliviar para o Botafoguense e não mostrar o segundo cartão. As arbitragens adoram “ajudar” o Palmeiras, não é mesmo?

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Ataque do Verdão, Vítor Hugo – que é sempre um perigo na área inimiga – vai pra bola e é empurrado (está no vídeo também)…

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Falta dura de Dudu cearense no Dudu do Palmeiras… Ele vai de sola na coxa de Dudu, e de braço aberto na cara dele… o homem de vermelho está pertinho do lance… e cadê a punição para o jogador?

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https://www.youtube.com/watch?v=92zvkuk3UK0

Ainda bem que dizem (aquele carioca flamenguista diz – e não prova) que Marco Polo Del Nero pressiona as arbitragens para não errarem contra o Palmeiras, né? Imagina como seria se fosse ao contrário?

A torcida incentivava o time, e o time ia pra cima do Botafogo. No entanto, mesmo com toda a disposição do Verdão em buscar o gol, fomos para o intervalo no 0 x 0.

Na segunda etapa, logo de cara, quase abrimos o placar. Jean fez a jogada pra Dudu, nosso baixinho mandou pro gol, o goleiro defendeu e CX, no rebote, mandou pra fora. Em Minas, o Cruzeiro sofria o empate…

O Botafogo tentou se acertar em campo,  e começou a fazer umas investidas mais perigosas, daquelas que a gente, só por causa da tensão, acaba achando ainda mais perigosas do que foram… Mas a defesa estava bem, Jailsão da Massa também. E o Palmeiras estava determinado a vencer…

Cuca sacou CX e colocou Alecsandro. O Botafogo continuava levando perigo ao nosso gol, o Palmeiras dava uma segurada no ímpeto inimigo,  se fechava e saía no contra ataque.

Tão logo ficamos sabendo que o Santos virara pra cima do Cruzeiro, Moisés mandou a bola pra frente, Alecsandro ajeitou pra Dudu, que desceu em velocidade e cruzou pra Gabriel Jesus que entrava do outro lado; Gabriel Jesus não conseguiu finalizar, correu atrás da bola, dominou, girou e cruzou na medida para Duduzinho, nosso pequeno gigante, subir e cabecear pro gol…

O Allianz explodiu no gol de Dudu!  o banco e o time do Palmeiras explodiram no gol de Dudu… O Palmeiras fazendo a sua parte para ser campeão… e a gente já não sabia mais o que fazer com aquele menino, de 22 anos, que estava louco pra participar da festa também… Emocionados, tremendo, tínhamos  que ralhar com ele: Espera um pouquinho “É campeão brasileiro”, logo você estará livre.

Não sei se era eu que não via mais o jogo direito, ou se era o Botafogo que sentiu o gol e murchou em campo (continuou batendo bastante), mas não sentia mais perigo, o Palmeiras estava seguro, o Palmeiras era o senhor da partida… a vitória seria nossa, sabíamos disso; nossos jogadores transbordavam garra e vontade em campo… Que interação deliciosa essa entre time e torcida… era como se um se alimentasse da energia do outro.

O Cruzeiro empatou em Minas… e a torcida aumentou o barulho e a festa…

O Allianz tremia e se tornava pequeno para tanta energia e vibração… “Dá-lhe, dá-lhe, dá-lhe, porco… seremos campeões, mais uma vez”…

O jogo se aproximava do seu final… Mais três minutos… E então, o apito final.

“Ai, ai, ai, ai… ai, ai, ai… está chegando a hora…”, a Que Canta e Vibra cantava e vibrava como nunca… ela já sabia, ela sempre soube…

Nosso jogadores, ajoelhados e abraçados no centro do campo, certamente faziam uma oração, agradeciam, renovavam a vontade de serem campeões brasileiros pelo Palmeiras…

Os torcedores se abraçavam, choravam, aplaudiam seus guerreiros… Falta um ponto… Nunca, nesses 22 anos, esteve tão perto… o segredo que guardamos no coração está prestes a ser revelado…

ESTÁ CHEGANDO A HORA, PALMEIRAS… A HORA DE SERMOS FELIZES…

FORZA, VERDÃO, E VAMOS BUSCAR O ENEA!!!

 

 

 

“Tem time que ganha do Botafogo-SP graças à duas penalidades inventadas… Tem time que ganha do Botafogo-SP apesar de duas penalidades escandalosamente não marcadas…”

O alarme tocou de manhã e a diminuta parte do meu cérebro que acordou com o som, me dizia que era domingo, e que eu não tinha nada que acordar cedo… só que o coração deu um berro: “Hoje tem Palmeiras no Allianz Parque! Começou o mata-mata!” Foi o bastante, num segundo eu estava de pé!

Enquanto eu me preparava para sair de casa, percebi que alguns antigos medos estavam comigo… e era um tal de alimentar as superstições de estimação… “Será que fiz isso? Será que fiz aquilo?”, “Será que peguei aquilo outro?”… que saco. Dei um basta nas bobagens todas – são novos tempos agora – no entanto, antes de sair, corri no terraço e tratei de regar os meus trevos de quatro folhas…

Muitas camisas do Palmeiras podiam ser vistas na rua… A manhã de domingo era verde, branca, verde-e-branca, verde limão, amarela,  azul centenário… coisa linda.

Chegamos mais cedo no Allianz, temendo que a PM causasse um transtorno na entrada dos torcedores, mas estava tudo certinho, os torcedores iam chegando e entrando, tranquilamente. Muitos cambistas circulavam por ali.

O Allianz foi enchendo de gente (não sei porque a WTorre ainda não trocou por vidro aquelas grades que separam alguns setores. Não sei porque também, o gramado parecia bem ruinzinho, sem manutenção)…

Senti uma emoção muito grande quando o Palmeiras entrou em campo – na camisa branca as 300 mil inscrições na TV Palmeiras. O hino, cantado à nossa moda, por aquela parmerada toda, deixava a pele da gente arrepiada e a garganta com um nó… “Meu Palmeiras, meu Palmeiras”.

Valdivia no banco… e tava na cara que o Botafogo ia vir numa retranca só, fazendo sumir os espaços. Eu me sentia tranquila, confiava que o Palmeiras iria vencer. Nosso time é bom – muito melhor que o do Botafogo -, nossa torcida, linda, fazia uma festa linda também, tornando o Allianz um caldeirão… estava (quase) tudo certinho…

Eu temia as botinadas (elas aconteceram muito desleal e impunemente na quarta e na semi do Paulistão 2014, lembra?), e a arbitragem, claro… além de sempre permitirem as botinadas nos parmeras, as arbitragens costumam prejudicar o Palmeiras até mesmo em lances capitais…

Só que eu não imaginava que Marcelo Rogério, o árbitro da partida, fosse capaz de prejudicar (garfar?) tanto o Palmeiras, e dentro do Allianz, diante da sua torcida e de todas as câmeras de TV. Se dependesse do “bom trabalho” do juiz e dos seus auxiliares, o Palmeiras, mesmo sendo muito superior em campo, teria sido desclassificado. Coisa pra se pensar…

Não existe lógica alguma que legitime uma arbitragem influenciando diretamente no resultado de uma partida, não existe desculpa para que um árbitro “esqueça” as regras mais importantes (falta dentro da área é pênalti). E, se tentarmos pensar com a “lógica” torta dos que tentam arranjar justificativas para as “apitadas”, fica muito esquisito se prejudicar o maior campeão do país, em favorecimento à uma equipe, com todo o respeito ao Botafogo, sem expressão alguma. Na dúvida, sempre apitam contra o Palmeiras – imagine o que não vem por aí diante do time que se classificou graças à garfada na Ponte Preta? Time para o qual muitos árbitros – “jornaleiros também” – parecem trabalhar?

Começo de jogo e o Zé Roberto sofreu uma falta por trás, reclamou com o adversário, ele não gostou, discutiram, e o juiz deu bronca no… Zé Roberto. O amarelo pro botafoguense, nem pensar. Tava começando cedo…

Robinho finalizou de longe, tentando surpreender o goleiro. Uhuuu!! E todo mundo lembrou do golaço que ele tinha feito no “goleiro de hóquei”.

No minuto seguinte, cruzamento do Botafogo na área de Prass, ele saiu na bola, mas sofreu falta. Ao ser atingido, inclusive no braço, soltou a bola, e colocaram ela no gol. O juiz anulou, corretamente.

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O Botafogo, que reclamava de tudo com o juiz, ficava na retranca, mas o Verdão tocava a bola, pacientemente… sem afobação, invertia o jogo, tentava encontrar espaço, e apanhava… O Botafogo batia sem medo nenhum do juiz… Dudu que o diga, tadinho. Sofreu uma falta dura, pra cartão, e o juiz… nada.

O Palmeiras estava bem, a defesa jogava certinho, meio e ataque também… Rafael Marques, Leandro, Robinho, Dudu faziam boas jogadas, tinham velocidade, porém, para furar a retranca, estava faltando aquela jogada redondinha, o último passe açucarado.

O Zé levou perigo ao Botafogo num cruzamento da linha de fundo. A bola passou por toda a área e o zagueiro acabou tirando.

Lá pelos 25′, Dudu perdeu um gol feito. Zé Roberto cruzou, Victor Ramos foi na bola, de cabeça, e ela, implorando para entrar no gol, sobrou pro Dudu, que se atrapalhou, ou errou o tempo da bola, e mandou um gol feito na trave, e pra fora. Ai, meu Deus!

O grito de gol, pronto pra explodir em nossa garganta, se agitava e resmungava, inconformado de ter que esperar…

O domínio era total do Palmeiras. O Botafogo não conseguia passar do meio de campo, o Verdão metia pressão nos retranqueiros, fazedores de cera, que visavam o corpo dos palmeirenses em quase todas as jogadas, e iam pra cima do juiz a cada marcação de falta (imagina o Verdão fazendo isso?).

Mais de 35 mil pessoas não paravam de cantar e empurravam o Palmeiras no Allianz. Uma vibração intensa.  O paraíso era ali…

Finalzinho de primeiro tempo, e o bandeira marcou um impedimento inexistente do Palmeiras… Um pouco depois, contra ataque do Botafogo, a bola foi lançada lá na frente, Prass, poderoso, saiu da área e tirou de cabeça, mas o jogador do Botafogo, que nem lembrou da bola, foi no corpo de Prass, fazendo falta, e jogando ele no chão.  O juiz viu, mas foi como se não tivesse visto…

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Ninguém estava gostando do árbitro, que irritava os palmeirenses com faltas invertidas, com rigor exagerado e direcionado às pessoas erradas – Dudu sofria falta e ele é quem levava bronca -; que permitia que um jogador do Botafogo fizesse falta no Prass e ainda fosse pra cima dele, dar uma dura; que permitia que faltas para cartão amarelo ficassem impunes; que deixava de marcar a maioria das faltas que Dudu sofria (isso acontece em todo jogo). Essas pequenas coisas influenciam muito no andamento de uma partida – e eu lembrava o jogo diante do Bragantino em 2014.

O primeiro tempo acabou,  Oswaldo teria que dar uma mudada no time, no jogo… teria que colocar Valdivia em campo…

No entanto, para a segunda etapa, quem entrou foi o Victor Luís, no lugar do Zé Roberto, que tinha sentido a coxa.

Passava dos 5′, quando Robinho cruzou na área para Dudu. O atacante, que saía na cara do goleiro, com chance de marcar, foi atropelado, por trás, pelo zagueiro do Botafogo. Pênalti, escandaloso, indiscutível, que o juiz e o bandeira “não viram”.

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Na transmissão, que milagre, os comentaristas afirmariam: Pênalti! Mas olha só a penalidade na versão rgt:

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Dudu foi atropelado, nem “anotou a placa”, e a notícia diz que ele “se enrosca”? E o pior foi dizer que o Dudu é que se enroscou, que a ação foi dele e não do botafoguense. Que jeito bom de fazer parecer que não foi tão óbvia a penalidade, que foi lance discutível, que foi até compreensível o juiz não marcar… afinal, o Dudu “se enrosca” no outro (que o atingiu por trás)… basta uma “palavrinha mágica”, e a verdade muda de cara…

A torcida enlouquecia de raiva. Jogo valendo vaga, e o juiz nos garfa uma penalidade dessa? Chama o camburão!!

Poucos minutos depois, o Palmeiras rouba uma bola, Dudu é lançado, avança com ela, entra na área, aparece um adversário, e a bola passa, mas o Dudu fica. “Mi” achei com uma cara de falta esse lance, viu?

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Mas o juiz mandou seguir, o Botafogo engatou um contra ataque, e por muito pouco não fez um gol. E se tivesse feito, seria um gol na conta da arbitragem, porque houve um impedimento clamoroso… que ninguém marcou… E era bem fácil de ver que os de branco, e a bola, principalmente, estavam bem atrás do de vermelho, não é?

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Com o Palmeiras em cima, o Botafogo se fechava mais. E a bola não passava… O Palmeiras continuava insistindo em cruzamentos e mais cruzamentos, mas não dava certo.  A torcida, impaciente, pedia: Valdivia! Valdivia! Não demorou muito e Oswaldo chamou a nossa ‘chave-mestra’. Aplausos no Allianz!

O Mago entrou aos 17′, e, no primeiro lance, foi agredido por André Rocha. O jogador do Botafogo deu no meio do Mago, e deu tambem um tapa no rosto dele, sem nem olhar a bola. Foi direto pra cima do Mago. Não houve disputa de bola, só a agressão mesmo. E o juiz deu… amarelo(??!!). Se deu amarelo, viu a falta, e se viu a falta, não expulsou por quê? Imagina se fosse o contrário?

E a CBF tomando providências contra as reclamações dentro de campo… Bater, pode;  reclamar, não.

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Um gol do Botafogo, e outro do Palmeiras (Mago roubou uma bola e passou pro Dudu guardar), em menos de dois minutos, ambos em impedimento, foram anulados pelos bandeiras.

Se o Palmeiras já encurralava o Botafogo, depois da entrada de Valdivia, o jogo inflamou. Aí que o Verdão ia pra cima mesmo. E o Allianz cantava forte, numa voz só… sabendo que o gol estava chegando…

Mas o Botafogo fez mais um pênalti em Dudu, e o juiz, mais uma vez, não marcou – pra ele ser um árbitro ruim, só se não aprendeu que falta dentro da área é pênalti. Se aprendeu… sabe-se lá porque não marcou…

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Queríamos tanto um gol… E então, o Mago roubou uma bola no campo de defesa, tocou pro Dudu e correu mais à frente; Dudu devolveu pro Mago, que chamou a defesa inimiga pra dançar, deu um drible desconcertante em três marcadores, deixou um no chão, olhou pra um lado, não quis passar, olhou pra direita e lançou Lucas, que só teve o trabalho de cruzar para área, para Leandro Pereira, espertíssimo, balançar as redes!

O grito de gol, preso em nossa garganta o jogo todo, ganhou liberdade no Allianz Parque! Sabíamos que o gol era a passagem pra semifinal, apesar das penalidades não marcadas, apesar da agressão não punida, apesar da arbitragem.

Tá difícil de achar um espaço? Chama o Mago!! Ele entrou e mudou o jogo. E com o menu completo: driblou, armou o time, passou, chamou a marcação e a responsa, recebeu faltas bem duras, foi agredido, levantou a torcida da cadeira, arquitetou a jogada do gol da classificação… botou fogo no jogo, e ajudou os companheiros a construir a  vitória e carimbar a vaga na semifinal…

Vamos jogar no “Estádio dos Quatro Tobogãs” agora, e só voltaremos ao Allianz se passarmos à final…

E eu só digo uma coisa… ESPERA A GENTE AÍ, ALLIANZ PARQUE, SEU LINDO, SEMANA QUE VEM ESTAREMOS DE VOLTA!!

PRA CIMA DELES, PALMEIRAS!! VAMOS GANHAR, PORCOOOOO!!

Existem sextas-feiras 13… e existem quintas-feiras 13º,  domingos 12º…

Bastaram 3 vitórias seguidas e o Palmeiras saiu do Z4 e subiu umas boas posições na tabela… bastou Valdivia, voltar ao time para que o futebol do Palmeiras começasse a apresentar qualidade… bastou Prass voltar, para que o nosso gol passasse a ter fechadura e cadeado…

Bastou a torcida acreditar e apoiar…

E aquele time “ruim”, “pior de todos”, “de pernas-de-pau” (a imprensinha – ela anda tão canalha ultimamente – vendeu isso pra nossa torcida, e  um monte de gente comprou), aquele time tão execrado e, propositadamente, diminuído por algumas bocas, tem a melhor campanha do segundo turno. Mesmo tendo sido assaltado seguidas vezes pelas arbitragens.  Tchuuupem essa manga!

Pra mim, não importa a fase, não importa a situação… uma vitória do Palmeiras enche de luz o meu mundo. Tenta imaginar 3 vitórias  seguidas… 

Início de Outubro, quinta-feira, às 19h30, quase 16 mil pessoas estavam no Pacaembu, para ver o Palmeiras golear, de virada, a Chapecoense por 4 x 2; para ver Henrique marcar 3 gols e virar artilheiro do campeonato (ele, tão “ruim”, do time “pior de todos”, rendendo mais que os badalados centroavantes dos “quartetos” e times “melhores” por aí); pra ver Valdivia sobrar em campo (foi o melhor da partida) e esbanjar categoria como capitão e líder do time; para ver o árbitro deixar de marcar duas penalidades claras a favor do Palmeiras; para ver o nosso melhor jogador, ser caçado em campo, com o consentimento de Vuaden, o juiz (de cada 5 faltas sofridas pelo Mago, os árbitros costumam marcar uma, repare); para ver Cristaldo ser pisado, e o mesmo Vuaden dar lateral para a Chapecoense, ignorando a falta feia… para ver um monte de outras faltas deixarem de ser marcadas contra o visitante; para ver o Palmeiras – ainda meio inseguro, é verdade -, jogar muito bem (Valdivia arrasou), e, abraçado pela sua torcida, e, mesmo tendo sido assaltado pela arbitragem, enfiar os três pontos no bolso e dar adeus ao Z4…

Veja os lances das penalidades ignoradas pelo árbitro. Aos 9′, do primeiro tempo, João Pedro dribla o marcador na área e é parado com falta. Vuaden teve totais condições de ver o lance e não marcou porque não quis (E POR QUE NÃO QUIS??). Repare, o zagueiro esquece a bola e pega o jogador. E isso é pênalti sim!

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A regra de “mão na bola/bola na mão é falta”, continua não valendo para qualquer time que esteja enfrentando o Palmeiras. A infração aconteceu, o time inteiro do Verdão – a torcida também – reclamou o toque ao mesmo tempo, e quando todo mundo vê e reclama ao mesmo tempo… a gente sabe que foi, né? Mesmo com a imagem embaçada, se pode ver que ele usa a mão na tentativa de dominar a bola.

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Depois dessa vitória tão importante, o Palmeiras, com Prass de volta ao gol, graças a Deus, foi ao RJ, enfrentar o Botafogo, que o juiz tanto quis ajudar (de tão vazio o estádio, eu tinha a impressão que a torcida local vestia azul e amarelo, a cor das cadeiras)…

A barulhenta torcida palmeirense, que o “comentariXta” Roger (que porre esse cara), “jurava” que era do Botafogo e seria o diferencial do jogo, viu o Palmeiras jogar mais que o dono da casa; viu Valdivia (melhor da partida, de novo) colocar os companheiros na cara do gol várias vezes e fazer uma jogada de Mago para Henrique marcar um golaço; viu Prass trancar o gol à sete chaves…

Viu também soltarem as “correias” pra cima do Verdão, e o juiz – doido para empatar o jogo -, começar a apitar só em “carioqueish”; viu Tobio levar um chute no peito e o “comentarishta” dizer que foi lance involuntário; viu Junior César fazer uma falta em Valdivia, o juiz dar amarelo para o… palmeirense(!?) e o “comentarishta” pedir a expulsão do Mago (expulsão, por sofrer uma falta?); viu uma bola bater no peito de Tobio, e a TV mostrar “n” vezes a jogada, na tentativa de encontrar um toque de mão que não existiu; viu o Mago, caçado em campo – com a permissão da arbitragem -, sofrer duas faltas duras, do mesmo jogador, o infrator nem amarelo levar, e o “comentarishta”, claro, dizer que foi lance normal; viu o Juninho levar amarelo por uma falta que não cometeu…

Assim, assaltados em todos as partidas, é bem mais difícil, não é mesmo?

Na imagem abaixo, você verá que o estagiário da Globo teve a cara de pau de colocar um título na notícia que é exatamente o oposto do que a imagem mostra. Valdivia “empurrou” tanto Junior César, que até se “desequilibrou no braço esticado do adversário”, e no corpo que o adversário usou para pará-lo, quando ele ia claramente atrás da bola…

JuniorCésar-FaltaEmValdivia

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E pensar que o “comentariSHta” queria a “eSHpulsão” do Mago…

Tem picaretagem demais nesses comentários futebolísticos atuais – o cartão amarelo, dado injustamente a Valdivia, certamente prejudicará o Palmeiras mais à frente, quando ele ficar desfalcado do diferencial do seu time (sem contar que o segundo julgamento do Mago, cirurgicamente marcado para o dia 22, pode tirá-lo de campo  no Derby. Mas o Guerrero-COR acabou sendo só advertido pelo STJD por uma cabeçada no jogador do Grêmio).

Eis o “lance involuntário”, que o “comentarishta” alegou, que, por ser “involuntário” não era falta (!?)… (eles aliviam pra uns e “pesam” pra outros do jeito que bem entendem, do jeito que o coração torcedor, a conveniência e a falta de profissionalismo determinarem. Preste atenção aos comentários nas transmissões que você acompanhar)

Tobio-agredido

 

E mesmo com o “carioqueish” do apito, e os péssimos comentários da TV, o torcedor palestrino, feliz da vida, viu o Palmeiras sair do RJ com os três pontos… para “deXgoXto” do juiz (ele inventou 5 minutos de acréscimo!!) e “doSH comentariSHtas”…

Duas vitórias seguidas, importantíssimas, e, por causa das arbitragens mais difíceis de serem conquistadas.  E o Palmeiras, que tem sido prejudicado pelos árbitros em todos os jogos, subia mais um pouquinho na tabela. Nosso coração já podia bater mais distraído…

Mas ainda havia quem dissesse que os times vencidos pelo Palmeiras eram pequenos, fracos…

E lá fomos nós enfrentar o Grêmio, que estava no G4…

Queria falar sobre as três vitórias juntas, mas,  o que aconteceu nesse jogo foi tão surreal, foi tão omitido pelas “imprenseiras” bocas, que a história dessa partida vai ser contada na próxima postagem.

Palmeiras x Botafogo estrearam na Copa Sulamericana 2012, jogando na Arena Barueri. Pouco mais de 3,8 mil torcedores foram assistir à partida. Não sei qual a vantagem de se pagar um aluguel mais barato, não ter o estádio cheio para pressionar o adversário, e ficar com uma merreca de arrecadação. No horário das 21h50, num estádio muito distante da linha mais próxima do metrô, o torcedor não vai mesmo! E é fatal que, com público cada vez menor, menor também seja o interesse da TV em transmitir os nossos jogos.  No final das contas, não é ruim apenas para o torcedor.

Numa coincidência nada coincidente, Roberto Braatz ia bandeirar a segunda partida seguida do Verdão. Estranho que “sorteiem”, por duas vezes seguidas, para um jogo do Palmeiras, um bandeira que processa o seu técnico. Total falta de bom senso dos homens do futebol, não é mesmo? Mais estranho ainda, é esse bandeira, na partida anterior, diante dos jogadores palestrinos, ter chamado o Palmeiras de “time de merda” (só os jogadores vão ao tribunal quando ofendem árbitros?). Imaginem com que espírito e boa vontade ele assinala os lances e jogadas da equipe que ele chama de “time de merda’! Quando ele tiver dúvida num impedimento, será que ele apitará favoravelmente ao time, que ele diz que é “de merda”, ou vai deixar o seu desprezo apitar? Não é difícil a gente saber a resposta… Felipão, por cautela, nem no banco ficou

O primeiro tempo foi meio esquisito. Apesar da disposição dos nossos marcadores, a movimentação e velocidade dos jogadores do Botafogo os deixou perdidos, e, por isso, o time carioca criava muitas oportunidades. Bruno,  (e eu  também) levou um baita susto com uma bola na trave. Minutos depois, num lance extremamente perigoso, Vítor Junior entrou na área e chutou forte, Bruno saiu pra fechar o ângulo e fez uma baita defesa! Nosso goleiro vai se firmando a cada dia.

Felipão optara por Mazinho, Maikon Leite e Barcos. Obina, para minha tristeza, e a de quem acha que ele e o Pirata têm que jogar juntos, ficara no banco. Mazinho, mais recuado, não conseguia armar o time, e o Palmeiras criava muito pouco. Barcos voltava bastante para buscar o jogo, e ao Verdão sobravam as cobranças de Assunção. Mas o jogador, após 20 dias parado, parecia meio sem pontaria e não levava perigo ao gol do Botafogo.

E que dureza acompanhar os comentários de “Máguio Serguio” e Simon na transmissão da Fox…  A torcida pelo time carioca era um desrespeito ao torcedor palestrino que, apesar de esquecido pela TV, com toda certeza, era maioria na audiência.

Simon, aquele mesmo que nos roubou sem anestesia, diante do Fluminense, no brasileirão de 2009, quando anulou um gol legítimo de Obina, alegando que ele cometera falta, quando, na verdade, ele sofrera um pênalti, fazia a análise da arbitragem.  Mas que legal! João Bafo de Onça comentando sobre os Metralhas… Não bastasse isso, Simon, afirmou durante a transmissão, que Obina teria admitido ter cometido mesmo a falta em 2009.  MENTIRA DO SIMON,  QUE FOI DESMENTIDA POR OBINA TÃO LOGO O JOGO ACABOU! O cara nos afana, prejudica jogador, clube e torcida, inventa uma declaração que Obina não deu, tentando justificar o roubo que o Brasil inteiro viu e continua impune. MAS QUE SEM VERGONHA!

O Botafogo tinha mais volume de jogo, e o Palmeiras, que errava muito na marcação, pouco criava. Aos 38′, Felipão promoveu a entrada de Obina em lugar de Mazinho.

E o “Máguio Sérguio” que afirmava não ter o Palmeiras time para disputar a Libertadores e, por isso é que Felipão iria embora no final do ano (ele dorme com o Bigode?), se divertia fazendo piada sobre os problemas que Obina teria (tem uma ova!) com a nutricionista. Muita cara de pau de quem esquece dos probleminhas muito mais sérios que teve quando jogava bola. Probleminhas com outra “balança”…

O melhor lance do primeiro tempo foi um torcedor devolver a bola para o campo e, de uma distância considerável, acertar a cabeça do bandeira Altemir Hausmann (bem que podia ter sido a do outro). A torcida delirou! E, mesmo sem poder provar que tenha sido intencional, a polícia, com bastante truculência,  retirou o torcedor do estádio.

Mas o espetáculo que nós queríamos ver estava todo reservado para o segundo ato. E seria um show de Barcos! O cruel Pirata (vai jogar bem assim lá no Palestra), fez o Botafogo andar na prancha!

Felipão no intervalo, colocara Fernandinho em lugar de Maikon Leite que não estava jogando bem lá pela esquerda, e o Palmeiras voltou para o segundo tempo com a corda toda! No primeiro minuto de jogo, Artur desceu pela direita e cruzou; Barcos, com uma matada de peito, tirou o seu marcador e chutou no ângulo esquerdo do goleiro! MAS QUE CLASSE DE BARCOS! E QUE GOL LINDO!!!

Aos 17′, Obina recebeu um belo passe de Assunção pela direita e cruzou na área. Barcos tocou levemente de cabeça, e a bola passou rente à trave. Dois minutinhos depois, o nosso Pirata, “de fraque e cartola”, recebeu passe fora da área, matou no peito (ele é um espetáculo) ajeitou pro pé esquerdo e, mais uma vez, colocou no ângulo do goleiro do Botafogo! BARCOS, SEU LINDO, QUE GOLAÇO É ESSE? NÓS TEMOS, SIM, UM MATADOR! E ele é implacável!

“Máguio Sérguio” sem creditar ao Palmeiras o maior volume de jogo na segunda etapa, e a melhora na marcação, se lamentava que o Botafogo é que deixara de jogar.

E em campo, com dois gols de vantagem, com Bruno fazendo mais uma ótima intervenção, foi só o Palmeiras se posicionar bem na defesa, segurar mais a bola, e deixar o jogo correr.

Barcos ainda tentaria mais uma das suas… Aos 35′, fez uma bela jogada pela esquerda, deu um chapéu em Fábio Ferreira, quase estragando o penteado do moço, mas não conseguiu continuar a jogada. Uma pena…

Mas o jogo terminou com 2 x 0 mesmo! Um excelente resultado para o Palmeiras!

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E hoje tem campeonato Brasileiro!  Nas últimas partidas, a juizada anda metendo a mão no Palmeiras descaradamente e a imprensinha fazendo cara de paisagem! Com lances pra lá de absurdos, já nos tiraram muitos pontos e nos mandaram para a zona de degola. ESTAMOS DE OLHO!!

VAMOS GANHAR, PORCOOOOO!

 

Não fizemos um bom jogo no Engenhão, no domingo. Muitos holofotes em cima dessa partida entre Palmeiras e, Botafogo e o futebol, ou a eficiência das duas equipes, deixou um pouco a desejar. Depois de ter sido vítima da farsa armada pelo Botafogo, com a história da sujeira nos vestiários, o Palmeiras precisou chegar ‘disfarçado’ (em duas vans) ao Engenhão, para não ser incomodado pela torcida do time carioca. O Botafogo (que deve desculpas ao Palmeiras e, até agora, não teve a grandeza de o fazer) produz a farsa e a sua torcida fica na bronca com o Palmeiras? Vá entender…

O jogo, que começou tenso, pegado, foi meio monótono e as defesas se sobressaíram aos ataques. Jobson, de volta ao time do Botafogo, fazia dupla com Loco Abreu, era a arma de Joel Santana para pressionar o Palmeiras. Tinga, Valdivia e Kleber era a trinca verde para ir prá cima do Botafogo. O primeiro tempo todo foi de marcação forte e muitas faltas (Kleber que o diga). Os jogadores, na bronca, reclamaram muito e o juiz distribuiu 5 cartões e assinalou 23 faltas. Se marcasse todas as que Kleber sofreu, acho que o número dobraria. O Gladiador tem apanhado demais, em todos os jogos, com a complacência (ou seria complô?) da arbitragem em geral. E o juiz poderia ter mudado a história da partida. Aos 8′, Loco Abreu chutou a bola no braço de Gabriel Silva (qual o conceito dos juízes para bola na mão?) e o juiz assinalou pênalti. Na minha opinião o juiz errou! Acho que Loco Abreu pensou o mesmo pois, na cobrança, mandou a bola prá fora… rsrs O Palmeiras, com o susto, até que ficou mais esperto. Mas, mesmo com Valdivia e Kleber se movimentando bastante e o Mago chamando a responsabilidade na ligação; mesmo com Marcos Assunção levando perigo nas jogadas ensaiadas de cobrança de falta, o time errava muitos passes (o Botafogo também) e o primeiro tempo não teve mais nada que o destacasse.

Na segunda etapa, apesar de o Palmeiras jogar um futebol melhor do que o que apresentara no primeiro tempo, o Botafogo, diante de sua torcida, levou perigo algumas vezes. Loco Abreu, além do pênalti, perdeu algumas chances, uma delas sem goleiro. O Palmeiras também teve seus bons momentos. Assunção, em cobrança de falta, fez o goleiro Renan buscar uma bola no canto superior direito, que tinha endereço certo. Num outro momento, um chute certeiro de Lincoln, foi desviado com uma “voada” de Renan, no canto. Um segundo tempo dos goleiros. Deola, por sua vez, fazia uma excelente partida. Numa sequência de escanteios do time carioca achei que ele foi, simplesmente, sensacional! Mas as faltas também foram o destaque do jogo. As cometidas pelo time carioca se sucediam; Kleber apanhava como nunca e a arbitragem (Wilton Pereira Sampaio -DF) deixava de marcar, como sempre. Com o jogo já chegando em seu final, sem que tivéssemos tido mesmo grandes emoções, não é que o Kleber foi expulso? Aos 46′, num lance em que tentava se desvencilhar da marcação, seu braço atingiu o jogador adversário (eu nem achei que foi falta). O juiz “viu” uma cotovelada (que ele não deu!) e o expulsou. Kleber não merecia ter sido expulso depois de ter apanhado tanto e, a maioria das faltas, nem terem sido assinaladas. Se o juiz achou que deveria punir, o amarelo, estaria de muito bom tamanho. Isso já tá com cara de perseguição, viu? Ele pode apanhar à vontade, mas não pode  fazer uma falta sequer…

De qualquer forma, ainda que eu não tenha gostado do resultado (torcedores sempre querem a vitória), o Palmeiras está fazendo uma boa campanha no segundo turno,  a cada dia assimila mais o padrão de jogo que Felipão impõe aos seus times,  está há seis partidas sem derrotas  e eu tô bem confiante que poderemos chegar entre os primeiros. Se continuarmos com essa pegada e essa nova mania de não perder, acho que, em breve, teremos uma nova e linda ‘moradora’ na nossa Sala de Troféus e ela vai “falar” os idiomas da América do Sul… Será a primeira, de muitas novas taças, que a Arena Palestra (finalmente sendo construída), irá abrigar quando ficar pronta.

E na quinta-feira (14), dia do meu aniversário, o meu amado Palmeiras vai dar mais um passo na busca desse belo troféu.  Eu já estou na “pilha” e não consigo pensar em outra coisa. O jogo vai ser  pertinho do céu, na altitude de Sucre/Bolívia. Talvez seja um jogo complicado, mas nossos rapazes, que  já estão lá treinando, parecem bastante motivados a buscar um resultado favorável. Vamos de Mago e Gladiador e, mesmo com a altitude a seu favor, acredito que o Universitário terá problemas para segurar o Verdão. Felipão disse que 70% da vaga será conquistada em Sucre. ENTÃO, MUITO BOA SORTE, RAPAZES! PRÁ CIMA DELES, NA RAÇA!! E, por favor, me deem essa vitória na quinta; se possível, com um gol do Mago! Será o melhor presente de todos e fará com que o meu aniversário seja perfeito!

FORZA,  PALMEIRAS!!!! NOSSO CORAÇÃO ESTÁ COM VOCÊ!!

ÔÔÔ VAMOS GANHAR, PORCOOO

Até que enfim acabou o carnaval e, o Ano Novo (e tudo o que isso significa), pode enfim, começar!! Nós, palestrinos, que ansiamos por contratações, agora temos nossas esperanças renovadas achando que, com o novo “começo”, nossa diretoria vai, de uma vez por todas, trazer os jogadores que faltam ao time. Será???  Tá duro de confiar, viu Belluzzo? As coisas estão devagar demais por aí.

O carnaval começou na sexta feira. Desfile das Escolas de Samba do Grupo Especial de São Paulo, e  a Mancha Verde fez bonito na avenida. Com o enredo “Aos Mestres com carinho! Mancha Verde ‘ensina’ como criar identidade!”, só deu verde e branco no Anhembi. As arquibancadas, numa explosão de verde, foram mais um show à parte.

No sábado tinha jogo do Verdão diante do Botafogo de Ribeirão Preto. E o que era para ser na base do confete e serpentina, quase vira um problema para o Palmeiras que, sem atacantes, não foi nada bem. Levamos sufoco do Botafogo, é mole? Muricy (mesmo sem opções) escalou o time errado (eu acho) e só depois de tomar o gol, foi consertar as coisas. Isso já está virando rotina. Lenny, ao entrar no lugar de um volante, faz o Palmeiras jogar num esquema mais ofensivo e as coisas acabam dando certo.  Se é que empatar com o Botafogo/SP, signifique ‘dar certo’, né? Empatezinho sem vergonha que colocou água na fervura do folião palestrino…

Veio o domingo, e não é que me deparo com a Globo entrevistando, mais uma vez, o famigerado Carlos Eugênio Simon! Já é a segunda matéria especial com ele, desde aquele servicinho prestado lá no Maracanã. Acho que a Globo (ou alguém lá dentro), também ficou muito “agradecida”. Entrevistar esse calhorda no domingo de carnaval não combina, Dona Globo!! Tinha que ter sido no sábado de Aleluia, dia costumamos dedicar à Judas,  aquele que se vendeu por 30 dinheiros. Eu não tive estômago para ver toda a matéria, mas o que vi bastou. Perguntaram ao Simon se ele já teria sido subornado e ele respondeu que não (!!!). Imaginem se ele responderia que sim… E, assim como Márcio Resende de Freitas, que se aposentou logo após apitar aquele jogo em  que expulsou Tinga, por ele ter levado uma voadora de Fábio Costa; o pilantra do Simon vai fazer a mesma coisa assim que usufruir do “prêmio” recebido por “serviços prestados”, que é apitar na Copa. Entrevistazinha premeditada e de intenções duvidosas. Será que é para combater uma certa ação judicial que corre por aí, de torcedores que querem que a FIFA reveja a escalação desse “senhor”para arbitrar a Copa do Mundo? Vocês aí da Globo, andam subestimando, e muito, o discernimento do torcedor ou  então quem faz as pautas, andou cheirando  “loló” demais nesse carnaval.

Ainda no domingo, tivemos a segunda parte do desfile das Escolas de Samba paulistas. Eu não assisti, mas não tem como não saber, que na Comissão de Frente da ‘Gayviões’, alguém caiu em plena avenida… OMG!!! E também soube que o enredo deixou muito a desejar… Contaram os 100 anos de clube e esqueceram de citar a lavagem de dinheiro da máfia russa, o Sveitão 2005, um século todo sem estádio e sem Libertadores. O enredo não estava completo… Tava na cara que iriam perder pontos por isso, ainda que na Band, aqueles acéfalos do Jogo Aberto, afirmassem, antes mesmo que a escola entrasse na avenida, que eles seriam os campeões do carnaval…

Mas na terça feira, a apuração das notas das escolas foi ESPETACULAR!!  Mancha e Gaviões, como  num Palmeiras x Corínthians, disputavam os pontos e as colocações. Gambazada  nas arquibancadas; a Globo com link direto na quadra deles e na da Rosas de Ouro (campeã do carnaval), não!!!! Tchuuuupa, Globo!!  E não é que os gambás, além de não ganharem o carnaval, ficaram em 5º lugar, atrás da Mancha Verde? Uhauhauahuahuahuahau Isso foi demais prá  o juízo dos roxinhos!!!  O “SEM  TENADA” começava em “grande” estilo… para os rivais! kkkkkkkkk A diretoria da escola, ainda dentro do sambódromo, atirava cadeiras, contrariada com o carnaval perdido. E a torcida, incitada, tratou de fazer a arruaça completa (comum à eles, não é mesmo?) parando uma via da Marginal, quebrando coisas, atirando pedras, agredindo pessoas que passavam com camisas e bandeiras de outros times ou outras escolas. Eram os marginais na Marginal!!!  E a Band tentou enfiar a Mancha na confusão, mas sem sucesso. Pô, as imagens não mostravam uma pessoa sequer de verde. Jornalismo sem vergonha, que nem sabe, que os membros da Mancha costumam acompanhar a apuração lá na quadra da escola.  Depois de muito rir do infortúnio alheio, eu fiquei me perguntando: “Será que o Barrichello foi visitar a quadra da escola também?”  Uhauhauhauahuahuah

Mas hoje é quarta feira, de cinzas! É o dia do pó! Salve Maradona! Tem Palmeiras em campo, contra o São Caetano. Algumas pessoas ainda voltando de viagem, outras tantas contrariadas com o baixo rendimento do time, uma chuva danada em São Paulo, e parece que não vamos ter bom público. Parece também que nosso técnico vai com três volantes. Tudo bem que o ataque tem sido de risos, mas haja saco, hein Muricy? Ainda bem que temos os zagueiros/atacantes Danilo e Léo. De qualquer forma, outro resultado ridículo como os anteriores e a pressão vai ser imensa nos dias que antecederão o clássico. Fica esperto, Muricy!! Vê se chega junto nesses caras aí, porque mesmo sem ter o time pronto os que aí estão têm que ser capazes de enfrentar um São Caetano, não é mesmo? Estamos com o ‘saco cheio’ de desculpas!

E, PARA NÃO PERDER O HÁBITO… VAMOS CONTRATAR, BELLUZZO!!!

 

 

Nem que a gente queira, encontra ponto positivo nesse empate entre Palmeiras x Botafogo. Tenha dó! Os cariocas vieram ao Palestra com 8 desfalques, sem contar que ocupam os últimos lugares (15º) da tabela.E mais uma vez a gente se enrola por nossa própria conta.

Palestra lotado! Jogo valendo o título simbólico do primeiro turno do Brasileiro. Uma festa linda da torcida mais apaixonada do mundo, que nunca deixa de fazer a sua parte, faça sol ou faça chuva.O  Palmeiras veio com  três volantes, e Ortigoza, fixo lá na frente, com Diego e Cleiton próximos à área. Que Obina ia fazer falta, a gente já sabia. Mas o Palmeiras começou bem. Aos 8′, Cleiton cobrou falta e Diego desviou de cabeça, assustando o goleiro e acendendo a torcida. 16′, Cleiton mandou na trave. Parecia que o jogo ia ser do jeito que a gente queria. Parecia… Porque um time com três volantes e um atacante fixo, vai ter dificuldades de furar uma marcação forte, não é mesmo? Muricy tem sido tão previsível… Poxa cara, você está do outro lado do muro! Aqui é Palmeiras, porra! Esse esquema acaba sobrecarregando o Cleiton e o Diego, que hoje ficaram bem aquém do que a torcida espera deles.

O Botafogo veio com cautela, se arriscando nos contra ataques e levava perigo com Lucio Flávio e André Lima.E não é que aos 23′, Lucio Flávio cobrou uma falta, cruzando na área, a defesa não se achou lá e, na confusão, André Lima meteu na rede? Por essa ninguém esperava… Eu achei que o Palmeiras ficou meio perdido depois do gol, dando chutão, de qualquer jeito o que acabava resultando em …nada.Ortigoza bem que tentava se desvencilhar da marcação e fazer as jogadas. Armero e Wendel meio estabanados, não rendiam como podiam, mas até que tiveram seus bons momentos.Cleiton Xavier e o time praticamente todo erravam muitos passes. Até que aos 32′, Cleiton acertou um cruzamento na área. O goleiro saiu mal prá burro e, Danilo, mais esperto, se antecipou e empatou, de cabeça. O Palestra explodiu em alegria e alívio. Uffa! Agora vai, pensamos nós…Vai nada… Palmeiras e Botafogo pouco arriscavam e a primeira etapa terminou assim.

Veio o segundo tempo e o futebol apresentado pelas equipes melhorou. Começaram a aparecer as chances.Danilo errou e quase marcou contra. Ah, se não fosse o Marcos…No rebote, o carioca errou. Mas o Palmeiras logo respondeu. Diego recebeu uma bola na intermediária, avançou e ao invés de tocar por cima,inventou de driblar o goleiro e perdeu o gol mais feito da partida. Time que quer ser campeão, tem que saber matar a partida. Muitas vezes só aparecerá uma única boa oportunidade… Cleiton, contra o Galo… Diego, hoje, elá se vão 4 pontos para a casa do… chapéu. Ainda tivemos um impedimento de Cleiton Xavier, marcado de maneira bem sem-vergonha pela arbitragem, quando ele ia pro gol. Armero quase fez também. Robert entrou e nem o vi pegar na bola. E o jogo acabou assim, e foi frustrante. O problema nem é o empate em si,  mas a maneira como se deu, com tantos passes errados e tantas jogadas desperdiçadas. Eu nem tive saco para as desculpas esfarrapadas que se seguiram ao apito do árbitro: “a bola fugiu, escapou”… “Diego está cansado”… “O Palmeiras é o time a ser batido”… Eu posso com isso? E o Cleiton, então, que disse que o time joga duas vezes na semana e está cansado… Os outros times não jogam? Até parece que vocês vão a pé para os jogos, ou de metrô; que comem no “Bom Prato” e ficam em albergues,né? Imaginem então, como se cansa o torcedor…

Eu não gostei nem um pouco do que vi. Jogamos muito pouco e espero que Muricy pense melhor o time, viu? E que Obina retorne logo. Apesar de não ser o atacante dos sonhos, pelo menos ele deixa a zaga adversária preocupada. E espero também  que essas bobeadas nunca mais se repitam, que o Love assine rapidinho, prá ontem; e que Belluzzo vá buscar o Mago, lá do deserto…

Esse ENEA vai dar um trabalhão… mas ele vem! FORÇA, PALMEIRAS!!!

Hoje é o dia de conquistarmos a liderança  do primeiro turno. Bom né? Claro que precisaremos dar uma secadinha básica no Inter, nas partidas que ele ainda tem prá jogar,mas sem problemas. É amigos, meio campeonato já foi. E o Palmeiras está firme e forte, graças a Deus. O adversário é o Botafogo/RJ, numa fase daquelas… E ainda por cima, vem desfalcado. O terceirogoleiro é quem vai pro jogo e não jogam o lateral-direito, o lateral-esquerdo, o meia e dois atacantes. É jogo para o Verdão melhorar o saldo de gols, e botar Obina (se jogar) na artilharia, vocês não acham? Problema do Estevam Soares, que tava rezando para Diego Souza pegar suspensão, e se estrepou.Nosso craque foi absolvido,mesmo com os bambis e gambás votando pela punição. É só o Palmeiras estar à frente que a bicharada começa as maracutaias. Mas nem isso vai adiantar, dessa vez…

Armero e Edmílson voltam ao time. Obina ainda é dúvida, mas quem sabe o Senhor do Bonfim não dá uma forcinha e o nosso ‘deus negro’, fique com o pé ‘tinindo’ até a hora do jogo? E temos Ortigoza. Na verdade, temos apenas dois motivos para preocupação: A arbitragem, que tem nos afanado até não querer mais ultimamente e a retranca em que devem vir os cariocas. Ainda mais na estreia do técnico. Tem nada, não. A retranca a gente fura e a arbitragem a gente mata de raiva, levando os três pontos. Vamos ficar de olho nesse trio de Pernambuco, que apita no Palestra: Claudio Mercante será o árbitro, Luciano José Coelho Cruz e Jossemar José Diniz Moutinho, os seus auxiliares.

Agora, o Botafogo tem mais motivos para se preocupar, além da falta de alguns de seus jogadores. Vai enfrentar o líder do campeonato, do técnico Muricy Ramalho; que tem Marcos, Pierre, Cleiton, Diego “melhor jogador do campeonato” Souza, Obina, Armero, Edmílson, Ortigoza… E vai jogar no Caldeirão Verde, diante da torcida mais apaixonada e linda do mundo: a Que Canta e Vibra! Não é fácil, não. Problema deles… uhauauuahuahuahua

Ainda bem que eu sou da turma do Palestra Itália… com grandes chances de ganhar o título do primeiro turno. Acho que pode ser… 4 x 0!!! E você? Arrisca um palpite?