“Antes de enganar alguém, lembre-se … a verdade tem um ritmo lento, mas sempre chega ao seu destino”

 

Você se lembra do ex-árbitro Gutemberg? Aquele, que fez umas denúncias de que havia corrupção na arbitragem, de que havia pressão nos árbitros que apitavam certos jogos? Que esses árbitros, antes dos jogos, eram obrigados aligar para o número de Sérgio Correa, o responsável pela Comissão de Arbitragem, para receberem conselhos sobre como o jogo deveria ser conduzido? E que esses telefonemas, sutilmente, traziam uma espécie de recado? Ele até citou o que era dito:  “Olha lá, você vai apitar o timão”! Lembra disso?

Então… Isso foi em 2012, por ocasião do final de mandato do então presidente da CBF, Ricardo Teixeira (atolado em denúncias de corrupção e que acabaria renunciando por “problemas de saúde”) e o início do mandato de José Maria Marin – atualmente preso nos EUA por corrupção. A CBF, na ocasião, e segundo as notícias, informou que ia mover um processo contra Gutemberg. A Fifa – que depois também se afundaria em escândalos de corrupção – ficou de investigar as denúncias a fundo… O ex-árbitro denunciou que estava sendo intimidado por telefone… Mas nada de muito concreto aconteceu. A imprensinha, fora algumas poucas notícias repetitivas e que sugeriam que o ex-árbitro estava apenas enfurecido por ter perdido para outro a nomeação de árbitro FIFA, praticamente ignorou as denúncias.

Mas nós aqui, pobres mortais, até que achamos bem pertinentes, “familiares” as acusações do tal Gutemberg, porque elas iam de encontro a muitas coisas que nós, os pobres mortais, percebíamos… e, agora, alguns anos depois,  comparando algumas situações nos lembramos dele…

Em Fevereiro de 2017, pelo campeonato paulista, Thiago Duarte Peixoto foi o árbitro de um Cor x Pal disputado em Itaquera. O árbitro expulsou equivocadamente o volante Gabriel(Cor) quando havia sido Maycon o autor de uma falta em Keno(Pal) – Gabriel, na verdade, teria que ter sido expulso naquela partida, por outros motivos, mas não no lance da falta em Keno, lance com o  qual ele nada teve a ver com isso. A imprensa fez um escarcéu, o tribunal cancelou o cartão no dia seguinte – e não se pode consertar depois o que um árbitro decidiu em campo (Gabriel não foi o único a tomar cartão vermelho por engano em uma partida, mas foi o único a ter o cartão cancelado) -, o árbitro chorou (de verdade), pediu desculpas, deu entrevista – coisa que não é usualmente permitida para árbitros após as partidas –  e foi colocado na “geladeira” da A-2… onde está há mais de um ano. Um senhor castigo, não?

Em suas declarações pós jogo, Thiago Duarte Peixoto já deixava claro que temia até pela continuidade da carreira (isso foi/é bastante significativo, o fato de ele chorar, de demonstrar medo pelo que aconteceu, também)…

…………………….

Árbitros não costumam dar entrevistas depois de arbitragens desastrosas, mas esse teve que falar para toda a imprensa… Como um árbitro ousa errar contra o lava Jato, né? E olha que o Lava Jato venceu a partida. Imagina se tivesse perdido por um erro do apito?

………. 

 

A carreira dele praticamente estacionou… por um erro,  para o time errado. E até hoje, com exceção de um jogo sem muito relevo na série A do Paulista (só) no início desse ano, ele está fora do circuito principal do futebol.

…………………….

 

Ano passado, no Brasileirão, também no Itaquerão, um gol de mão, marcado de maneira escandalosa, na cara do auxiliar de linha de fundo, foi validado, o Vasco perdeu por 1 x 0… e nada aconteceu ao árbitro da partida, nem ao auxiliar, que olhou a cena, mas “não viu nada”… e nem adiantou os jogadores do Vasco reclamarem, correrem até ele (também não houve interferência externa para corrigir tamanha falha).

…………………………

Nas últimas rodadas desse mesmo BRA 2017,  Palmeiras x Cruzeiro, no Allianz – se vencesse esse jogo e o próximo, o Palmeiras poderia assumir a primeira colocação do campeonato -, o árbitro Heber Roberto Lopes fabricou um empate no jogo, “inventou” uma falta de Borja e anulou um gol legítimo do Palmeiras (até o Zico, que “não manja nada” de futebol, confirmou que o gol foi legal)… também não marcou uma penalidade máxima em Keno.

 

…………………………

O árbitro impediu que o Palmeiras fosse para o derby em condições de ultrapassar o Lava jato e se apoderar da liderança do brasileirão… e nenhuma punição foi dada a ele.

No jogo seguinte, o dérbi, no Itaquerão… Daronco  e seus auxiliares validaram um gol ilegal do Lava jato… Impedimento “difícil” de ver , não é mesmo?

…………………….

Não bastasse isso, Daronco “esqueceu” a regra, esqueceu que só ele poderia autorizar a volta de Gabriel a campo (estava fora pra ser atendido), e não deu o amarelo para o jogador – seria o segundo -, quando ele voltou a campo sem sua autorização, e alegando que o bandeira tinha permitido (a regra diz que só o juiz pode autorizar a entrada de um jogador em campo e que deve ser dado amarelo para quem volta a campo sem a autorização do juiz). Nenhuma punição foi dada para Daronco ou para o bandeira…

Heber e Daronco interferiram no resultado de partidas e na classificação do campeonato… coisa séria… e nenhuma punição receberam.

Em 2018, a coisa piorou…

No jogo do Palmeiras contra o Santos, pelo Paulistão, alguns erros importantes da arbitragem…

Felipe Melo foi pisado por Copete, depois que desarmou o santista… um gol santista, originado de uma jogada que aconteceu depois de a bola ter saído pela linha de fundo, foi validado…  um pênalti de David Braz em Tchê Tchê não foi marcado… o árbitro Flávio Rodrigues de Souza, não mostrou vermelho para Copete, não assinalou a saída de bola antes do gol do Santos, não marcou um pênalti de David Braz em Tchê Tchê, não deu cartão para David Braz… errou pouco ele, não? E não foi punido por isso…

……….

…………………….

E veio mais um dérbi, no Itaquerão… Raphael Claus foi o “artista” da arbitragem dessa vez…

Deu “vantagem” na solada de Fagner em Lucas Lima, ao invés de marcar a falta na entrada da área e expulsar o agressor…
…………………….

Marcou um pênalti de Jaílson em Renê em uma jogada em que Renê e Balbuena (impedido) disputaram a bola com o goleiro. Jaílson fez a defesa e, na sequência, acertou uma solada no adversário (só alguns jogos depois é que um pênalti de Ralf em Dudu deixaria de ser pênalti porque  “o jogador acertou primeiro a bola“. Na vez do Jaílson isso “não valia”).

O juiz não viu nada, e depois de quase um minuto e de a jogada ter tido continuidade, ele marcou o pênalti e… expulsou Jaílson (a regra diz que se assinala a penalidade e dá amarelo ao infrator). Certamente foi avisado da falta por alguém, que ele não poderia revelar, por isso, para disfarçar, ele inventou o pênalti por exame de corpo de delito, e disse que marcou depois por ter visto a coxa de Renê machucada e com sangue (na sequência do campeonato, em uma das na semifinais, ele veria o rosto de Trellez(SAO) com sangue saindo do nariz, depois de um soco de Henrique(COR), mas não teria “exame de corpo de delito” dessa vez e ele nada marcaria). Expulsou Jaílson e não expulsou Fagner… deixou o Palmeiras com um a menos, quando quem tinha que ter um a menos era o lava jato… apitou por interferência externa, e nenhuma punição para Raphael Claus.

Na primeira final do Paulista, no Itaquerão, foi a vez do torcedor lava jato e árbitro da partida,  Leandro Bizzio Marinho, fazer a lambança… O Palmeiras vencia por 1 x 0 e, aos 13′ do primeiro tempo, quando muito provavelmente faria o segundo – Willian e Borja ficariam livres na cara de Cássio -, um impedimento mandrake, inventado, foi marcado… Não bastasse isso, Borja foi agredido por Henrique, que cuspiu nele depois, e o árbitro nada fez…  a partir daí, uma confusão se iniciou, Clayson deu um tapa em Felipe Melo e saiu correndo… Sheik, Maycon, Gabriel e Balbuena agrediram FM, por trás, e na cara do árbitro, e nada aconteceu com eles… O juiz expulsou Felipe Melo, que nada fez para ser expulso, e Clayson… Gabriel agrediu Moisés (porrada no joelho e cotovelada na cara) e o árbitro fez que não viu…   (veja aqui) E com toda essa lambança, nenhuma punição foi dada ao árbitro.

Na segunda final, o absurdo dos absurdos… Pênalti em Borja, que não foi marcado… pênalti em Keno, também não marcado… toque de Henrique na área, também não marcado… e, na segunda metade do segundo tempo, quando o Palmeiras perdia por 1 x 0, mas tinha a vantagem do empate, o juiz marcou, com muita convicção um pênalti, CLARO, em Dudu. Os lava jato cercaram o árbitro, e, depois de 8 minutos – e muita sujeira, flagrada pelas câmeras do Allianz – e pela investigação da Kroll, que o Palmeiras contratou nos dias que se seguiram. Depois de uma mutreta com a participação de dirigentes da Federação Paulista de Futebol, de uso de celular em campo, de informações passadas pelo dirigente, pelo delegado, quinto árbitro, quarto árbitro… o árbitro anulou a marcação da penalidade máxima. Foi uma vergonha imensa, a mais descarada do futebol brasileiro, porque nos dias seguintes ela foi devidamente comprovada… (veja aqui) Erro grave, erro de direito, e não deu punição a ninguém. O árbitro da partida, Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza, ficou uns dias meio na “geladeira” (só pra fazer de conta que), mas com as outras personagens do teatrinho, para se anular uma marcação de um pênalti claro, nem isso aconteceu.

Nesse final de semana, ficamos sabendo que Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza já vai sair da “geladeira…

E aí, é impossível não compararmos… O árbitro que errou em uma expulsão equivocada de um jogador do “Lava jato”, está há mais de um ano na “geladeira”, afastado da arbitragem na série A… e os outros todos, que erraram bem mais – contra adversário do Lava jato -, que continuam errando, e que decidiram partidas e campeonato, estão numa boa… apitando normalmente.

E quando a gente lembra que um árbitro, que errou contra o time que se apropriou do apito por  “uso capião”, chorou e temeu por sua carreira por causa desse erro, e  comparamos isso com a atitude do auxiliar que anulou um gol legítimo do Palmeiras diante da Chapecoense, há alguns dias… quando observamos a tranquilidade e o deboche com que ele agiu depois…

………………………

 

… não temos como não nos lembrarmos das denúncias do Gutemberg, não é mesmo? Com tantos erros absurdos e mais graves acontecidos em vários jogos, e cometidos por vários árbitros diferentes; com o apito decidindo partidas e campeonatos… esse castigo severo para um árbitro que errou contra o Corinthians, e só pra ele, é um recado da CBF… É aquele mesmo recado do qual Gutemberg falava… é o “olha lá, você vai apitar o timão, hein?” repaginado… O recado agora é: Olha lá,  se  você errar contra o timão, já sabe… vai mofar lá na A2.

Podre essa punição seletiva, né? Mas está aí, batendo na cara de todo mundo… O recado continua sendo dado.

 

 

Depois de ter conquistado 9 pontos, nos últimos 4 jogos, depois de ter sido assaltado pelas arbitragens nos últimos 4 jogos (até mesmo nas suas 3 vitórias seguidas), o Palmeiras foi para Minas Gerais enfrentar o Cruzeiro, líder e melhor ataque do campeonato. Cruzeiro, que, jogando em casa, venceu 11 partidas, empatou uma e perdeu duas.

E um monte de gente, inclusive alguns palmeirenses, profetizava uma tragédia para o Verdão. “Caíram todos do burro”.

Dorival fez o que qualquer técnico faz quando o seu time vai jogar fora, ainda mais quando o adversário é o primeiro na tabela, colocou o time para jogar na defesa e explorar os contra-ataques. Sábia decisão, ainda mais porque o Palmeiras ia pro jogo desfalcado de várias peças. Valdivia, o mais desequilibrante e criativo jogador do Verdão, seria a ausência mais sentida.

Dorival escalou o Palmeiras com Fernando Prass, João Pedro, Tobio, Nathan, Juninho, Renato, Victor Luis, Wesley, Mazinho, Bernardo (titular pela primeira vez) e Henrique.

Eu estava achando que, desta feita, a arbitragem (carioca mais uma vez) não seria tão nociva para o Palmeiras, visto que é notório o interesse das “forças ocultas” em aproximar o time do Jardim Leonor do líder do campeonato. Mais tarde, eu veria que estava certa apenas em parte… prejudicar o Palmeiras nunca deixa de ser a prioridade.

O estádio estava praticamente vazio. Com capacidade para 62 mil pessoas, no início do jogo, o placar mostrava que o público era de 12 mil pessoas – o futebol brasileiro, das armações da CBF e STJD, dos “FluminenCes”,  dos caros ingressos, das cartas marcadas, das arbitragens mandrakes, dos promotores torcedores, da interferência nociva da TV, vai perdendo o apelo com o seu público. E ninguém parece se dar conta disso.

Como era de se imaginar, o Cruzeiro quis botar pressão no Palmeiras já no começo da partida. A nossa defesa, no entanto, parecia segura. Eu tinha a impressão que o Palmeiras, quando pensava em ir pra cima também, lembrava que estava jogando fora, e contra o líder do campeonato, então, se mantinha na postura defensiva. Mas ele não estava de todo errado, quem tinha que sair pro jogo era o confiante “bicho-papão” do campeonato.

E o “bicho-papão” do campeonato começou a esbarrar na marcação do Palmeiras e no “bicho-papão” do gol palestrino…  Everton Ribeiro mandou uma bomba de fora da área, e o Prass se esticou todo mandando pra escanteio. Prass, seu lindo!

Tobio desarmou uma, Nathan desarmou duas… Não ia ser tão fácil para o Cruzeiro quanto muita gente apostara que seria…

Aos 20′,  Everton  Ribeiro cruzou na área, Marcelo Moreno não conseguiu dominar e nem chutar, mas tocou de leve a bola e ela bateu na trave, no rebote, Marquinhos tentou fuzilar Prass, que fez uma defesaça; a bola sobrou para Marquinhos de novo, que encheu o pé e mandou pro gol… Prass defendeu e ficou com a bola. M A G N Í F I C O! Prass também faz milagres!!

Sem Valdivia para criar as jogadas, o Palmeiras quase não tinha força ofensiva. Wesley errava uma infinidade de passes, a defesa, no entanto tratava de segurar as investidas do Cruzeiro. Mas o Palmeiras não era só retranca. Levava perigo nas jogadas pela esquerda, nos cruzamentos de Victor Luís; levou perigo no chute de Juninho de fora da área, a bola tinha endereço certo, mas Fábio conseguiu espalmar e impediu o gol do Verdão.

O juiz deixava de marcar algumas faltas para o Palmeiras, de amarelar alguns jogadores. Dorival reclamou da não marcação de uma falta e levou uma bronca do árbitro – ele não pune a falta, mas pune a reclamação. Deve ser legal esse ‘livro novo de regras da Fifa’…

A força inicial do Cruzeiro ia diminuindo à medida que o tempo ia passando. Só que, aos 36′, Egídio desceu pela esquerda e invadiu a área, Nathan dividiu com ele, e a bola subiu, foi interceptada pela mão do cruzeirense e foi para dentro do gol. O juiz, que milagrosamente viu o toque de mão (ultimamente, as arbitragens não veem os lances em que o Verdão é prejudicado), anulou o gol.

mão na bola Cruzeiro

Espantada porque o Palmeiras não tinha sido garfado nesse lance (as arbitragens nesse Brasileirão 2014 têm ignorado todos os toques de mão dos adversários do Palmeiras. Né, Flamengo? Né, FluminenC?) Eu tinha a impressão que as “forças ocultas” queriam um empate no Mineirão…

Assistindo ao jogo eu chegava à conclusão que, quando um time encaixa, dá certo, pode ir em busca do título até mesmo cheio de refugos, como é o caso dos Cruzeiro… “Cristiano Ronaldo Boliviano”, “Marqueeenhos”, “Dagobambi”…

O Palmeiras ainda tentou chegar em duas oportunidades; duas jogadas de Mazinho, uma para Wesley, e outra para Henrique; o Cruzeiro, por sua vez, parava nos erros de Marcelo Moreno ou nos desarmes de Tobio e Nathan.

Com dois minutos de acréscimo, o juiz encerrou o primeiro tempo.

Pra mim, estava de bom tamanho. O Palmeiras, desfalcado, empatando com o líder do campeonato, na casa dele.  Mas bem que eu queria um golzinho nosso…

Veio a segunda etapa e o Cruzeiro já não era tão incisivo – levou perigo ao gol de Prass numa cabeçada de Ricardo Goulart -, já errava mais passes e não parecia mais o mesmo da primeira etapa, que foi parado pelas mãos de Prass.

Wesley, que pouco ou nada produzia, sentiu cansaço e pediu pra sair. Bruninho entrou em seu lugar.

Mazinho, justiça seja feita, sempre tentando criar alguma coisa, cruzou da esquerda. Henrique ajeitou para Bernardo bater de primeira, da entrada da área.  O chute forte do palmeirense, obrigou o goleiro do Cruzeiro a se esticar todo para conseguir espalmar. O Palmeiras – desfalcado, sempre é bom lembrar – ia tentando beliscar…

O juiz ia amarelando os jogadores… João Pedro, Juninho… Egídio…

Então, aos 29′, Egídio fez uma falta em Bruninho no meio de campo, parando o contra-ataque do Palmeiras. Uma falta pra cartão amarelo. Mas, como ele já tinha cartão amarelo, o árbitro Péricles Bassols se achou no direito de aliviar pro Cruzeiro ao não expulsar o jogador. Se a falta é para cartão,  O ÁRBITRO TEM QUE DAR O CARTÃO, e se o jogador já tomou um amarelo, ELE TEM QUE SER EXPULSO, simples assim.

Dorival Junior reclamou o cartão não dado ao jogador do Cruzeiro. E o juiz expulsou… o Dorival! Veja só o nível da picaretagem nas arbitragens do Brasil. Dorival foi expulso, porque reclamou do cara que fez falta e parou o contra-ataque do Palmeiras. E com o cara que fez a falta… nada aconteceu…

Prass faria mais uma defesa importante quando Ricardo Goulart, de frente pra ele, tentou o gol. No rebote, o goleirão palestrino ainda evitou o escanteio e colocou a bola pra lateral. Partidaça do Prass!!

O Palmeiras não fazia cera, não procurava ganhar tempo para segurar o empate… pelo contrário, mudava algumas peças na tentativa de chegar ao gol de Fábio. Felipe Menezes entrou no lugar de Bernardo. Dois minutos depois, aos 37′, Dorival tirou Mazinho e colocou Mouche.

E nem bem eles entraram… Felipe Menezes, num passe lindo, achou Mouche na área. Ele tocou na saída de Fábio, a bola bateu na trave, na linha do gol e, quando estava entrando, Egídio, O CARA QUE O JUIZ TINHA QUE TER EXPULSADO AOS 29′, evitou o gol – essa é uma das maneiras pelas quais as arbitragens interferem no resultado das partidas.

Finalzinho de jogo. Felipe Menezes puxou o contra-ataque pelo meio e lançou Henrique pela esquerda. Ele, com uma categoria imensa, levantou a cabeça, olhou, e viu Mouche que entrava pelo meio, e então tocou, fazendo a bola correr toda a extensão da área até os pés do atacante. Mouche, de primeira, fuzilou Fábio e guardou!! Um golaço!!

O árbitro amarelou Mouche por tirar a camisa na comemoração… expulsão por reclamação, cartão por tirar a camisa… mas o cartão amarelo do Egídio, pela falta que parou um ataque do Palmeiras, ele não quis dar, né? E, se tivesse dado, o Palmeiras estaria agora com 2 x 0 no placar… (mas não pode falar que o juiz prejudicou o Palmeiras, né? Então, não falo)

Eu disse lá no começo que as “forças ocultas” preferiam um empate, lembra? Então… o juiz deu 5 (CINCO!!) minutos de acréscimo, sem que nada justificasse esse tempo exagerado… deu dois minutos no primeiro tempo… o que houve de diferente no segundo? O gol do Palmeiras?

As “forças ocultas, que pareciam preferir um empate, devem ter ficado felizes…

Aos 47:49, aproveitando o tempo extra que o juiz inventou, o Cruzeiro empatou com Dagoberto… Tivesse dado os mesmos dois minutos da primeira etapa, o jogo teria acabado quase um minuto antes… Reza a lenda, que o jogo terminou aos 49:30 – não precisava mais do tempo, né?

acréscimos

É fácil a vida dos palmeirenses? Jogar contra os caras do apito é bicho feio!

Fiquei uns segundinhos, só uns segundinhos mesmo, aborrecida com o empate do Cruzeiro, que tirou o doce da nossa boca, e que poderíamos ter evitado. Mas não dava pra fazer de conta que não foi um bom resultado sairmos de lá com um pontinho…

VALEU, VERDÃO!! Jogando fora, desfalcado, marcando golaço, e precisando ser garfado até contra o líder do campeonato…

E ABRE O OLHO COM O JUIZ DO DERBY!! QUEM AVISA AMIGO É!

Saí de casa a caminho do jogo, ansiosa, feliz pelo Palmeiras estar na briga pelo título, e, no trajeto, me deparei com um mendigo, dos muitos que dormem nas calçadas do meu caminho habitual.

Em todas as vezes que o vi, ele me chamou atenção. Tem uma certa boa aparência, está sempre usando roupas que parecem limpas, calçando tênis… mas o que me fez prestar atenção nele, mesmo, foram algumas camisas do Palmeiras (tem mais de uma) com as quais ele está quase sempre vestido.

Quando me viu passar, pela primeira vez falou alguma coisa comigo; parei, já mais à frente, me voltei pra ele e disse: Hã? E ele, que estava sentado no chão, levantou os braços pra cima, me deu um sorriso, levou as duas mãos ao peito e me disse:

Palmeiras, o meu amor! É hoje… Palmeiras!

Me deixou com um nó na garganta… só consegui sorrir e balbuciar: É Palmeiras!

Sinais…

Eu, que sabia que o Palmeiras não ia perder, e temia apenas o nosso grande inimigo de sempre, a arbitragem (e ela bem que tentou), tive então certeza da vitória.

Chegando ao Pacaembu, enquanto nos dirigíamos para o portão, caminhar não me parecia suficiente, a minha vontade era a de correr lá pra dentro.

Quando o jogo começou, o estádio estava cheio (mais de 25 mil pessoas), e o Palmeiras, estava do jeito que a gente queria: Valdivia, Bruno César, Leandro, “Lã” Kardec e Wesley… para desespero dos carniceiros jogadores do Bragantino.

E não deu outra, ou melhor, não deu “outro”, o Palmeiras foi o senhor da partida (teve 69% de posse de bola, pra você ter uma ideia). O Verdão atacava, controlava o jogo, e o Bragantino, na retranca, sem competência para praticar futebol, distribuía pancadas, abusava das faltas, muitas vezes violentas – time pequeno e covarde é assim mesmo – com bastante conivência do árbitro.

Com menos de 3 minutos de jogo, Valdivia – que foi deslealmente caçado durante toda a partida – como sempre acontece -, foi agredido com uma cotovelada, e o juiz  deixou passar e nem amarelo deu para o agressor. (Na final da Copa do Brasil, o Mago foi agredido com um pontapé por um jogador do Coritiba, e o juiz também deixou passar). Um absurdo um árbitro estar em campo para coibir a violência e deixar passar agressões, permitir que um jogador seja pisado, chutado, leve cotovelada. “Legal” o árbitro, Flávio Guerra, né? Depois que o colocaram na geladeira por ter assinalado 3 penalidades, LEGÍTIMAS, para o Palmeiras, diante dos bambis, em 2008, ele agora me dá a impressão de ter aprendido o jeito “certo” de apitar jogos do Verdão, sem ir parar no freezer outra vez. Olha a agressão, para expulsão, sofrida pelo Mago, que o juiz deixou sem punição:

AgressãoAoMago

Será que Valdivia poderia fazer algo parecido e continuar em campo?

Ao final do jogo, o tornozelo do Mago, o jogador “desleal” (ele desleal??), “que deveria ter sido expulso” (por apanhar tanto??), segundo o pessoal do Bragantino,  ficaria assim:

Foto: Olha o tornozelo do Mago como ficou de tanta botinada que ele levou!!!!!!

Mas, mesmo com violência dos adversários, mesmo com agressão já no início do jogo, os primeiros 25 minutos do Palmeiras foram dentro da área do Bragantino, que não conseguia sair do seu campo de defesa, e já fazia cera em qualquer lance, tentando ganhar tempo.

Bruno César cobrou falta, a bola passou pertinho… Bruno César cruzou,  o “Lã” mandou na rede pelo lado de fora… Wesley mandou uma bola perigosa na área, o zagueiro afastou o perigo… Tava chegando!

O Pacaembu se inflamava, chamava o gol. A torcida cantava, jogando com o time, fazia barulho, reclamava muito das faltas violentas do Bragantino e da conivência do árbitro que parecia não vê-las… A tática do adversário (será que foi o técnico quem preparou essa estratégia?) era dar chutão lá pra frente e tentar cavar faltas, escanteios, laterais, tentar desestabilizar os nossos jogadores… qualquer coisa para ganhar tempo e, quem sabe, cavar a expulsão de algum palmeirense, quem sabe, levar o jogo para as penalidades,

A nossa ansiedade para ver a rede dos linguiceiros balançar era enorme. Aos 20′, Bruno César chutou de fora da área e o goleiro espalmou; na cobrança de escanteio, Wesley levantou na pequena área, o zagueiro se atrapalhou todo tentando tirar a bola, e ela sobrou… pro “Lã” Kardec lindo!!! E se sobra pra ele, é rede!  Linha atacante de raça!

O Pacaembu explodiu no gol do artilheiro do Paulistão! Era o Palmeiras mais pertinho da semifinal do campeonato. Que alegria, meu Deus! Faz cera agora, Bragantino!

O Bragantino não nos assustava, a não ser pela violência com que atingia nossos jogadores. Valdivia, que jogava um futebol maravilhoso, apanhava mais que Judas em Sábado de Aleluia (e depois não querem que ele reclame). E nenhum jogador  do Bragantino era expulso!! Nossos atletas apanhavam com bola, sem bola… O árbitro era péssimo, ignorava as faltas que sofríamos e deixava o jogo seguir. Só parava o jogo quando a falta era cometida por alguém de verde… numa oportunidade, deu cartão amarelo para o jogador palmeirense errado, o que nos levava a pensar que se não viu nem o jogador, como poderia ter visto a falta?A torcida ficava revoltada.

O Palmeiras continuou comandando as ações, mesmo tendo tirado um pouco o pé do acelerador.  Nas modestas tentativas do Bragantino a defesa verde, comandada por Lúcio, estava esperta, Prass atento…e a primeira etapa acabou com 1 x 0 mesmo.

No segundo tempo, o Bragantino pareceu colocar o time pra cima do Palmeiras, na tentativa de buscar o empate – resultado que era tudo o que ele queria desde o início  – mas a defesa esmeraldina não dava chance. E, pra falar a verdade, os adversários não levavam perigo.

Valdivia, que tomava sarrafada a cada vez que tentava um de seus mágicos dribles, fez uma falta normal e recebeu amarelo. Lembra que ele foi agredido no começo do jogo e nem amarelo seu agressor levou? Então… Um desaforo esse livro de regras inventado para o Palmeiras! O juiz parecia avaliar a gravidade da infração dependendo de quem fosse o  jogador infrator ou de qual fosse o time dele…

Mas não tinha jeito, o Palmeiras sobrava no jogo mesmo apanhando, mesmo com o juiz facilitando a vida do adversário… Wesley, Valdivia, Bruno César, Leandro e “Lã” Kardec estavam impossíveis, Juninho jogava um absurdo! Wendel era um guerreiro. A defesa estava como no hino… ninguém passava! Coisa linda esse ‘Parmera’!

Valdivia fez jogada individual, invadiu a área e chutou, mas o goleiro fez a defesa. No rebote, Kardec encheu o pé e, de novo, o goleiro salvou. O grito de gol parou na garganta…

O Verdão metia artilharia pesada pra cima do Bragantino; Marcelo Oliveira chutou de longe, o goleiro conseguiu espalmar… no rebote, Kardec mandou pra fora…

Faltava a pá de cal nos “açougueiros” …

17′, … a bola passou de pé em pé… Valdivia se livrou de uma falta, ficou com a bola, tocou pra Juninho, que mandou pra área; Leandro foi na bola, atrapalhou o goleiro, a bola sobrou pra Kardec, que tocou para Wesley mandar pro gooooooooooooool! ESTÁVAMOS NA SEMIFINAL!! Que festa da Que Canta e Vibra!

Enquanto enlouqueciámos na bancada, e o ‘Fred Flintstone’ na lateral do campo, uma cena linda se desenrolava à nossa frente. Depois do gol, Kardec e Wesley se abraçaram, e os outros jogadores foram chegando para aumentar o tamanho do abraço… e ficaram ali, comemorando abraçados, parceiros em campo e fora dele…

Abraço

Meu coração não aguentou a alegria do gol, a imagem dos jogadores, e minha razão se rendeu à emoção. A torcida cantava… “Eu sempre te amarei…”,  arrepiante! Eu não conseguia cantar e nem parar de chorar… Meu Palmeiras classificado, meu Palmeiras em paz (apesar de tanto fogo-amigo), a torcida feliz, meu Palmeiras a caminho do título…

Não consegui ver mais nada direito depois desse gol, meu coração se antecipava, e já sonhava com o próximo jogo… mas, mesmo com olhos no futuro, vi Leandro soltar a bomba e o goleiro espalmar… vi entrar Eguren, Patrick… vi o Mago fazer magias ao lado do “Lã”… ouvi a torcida homenagear Valdivia durante a partida… ouvi os gritos de “Olé… vi entrar o Vinícius… ouvi o juiz apitar o final de jogo… ouvi os aplausos da torcida, vi os jogadores comemorando, vi o Kleina feliz, vi meu Palmeiras, imponente, classificado… eu continuava antevendo um domingo futuro, num outro Pacaembu lotado, sonhando com um gol do Mago, outro do “Lã” Kardec, um do Juninho… com defesas precisas do Prass… com o Palmeiras na final…

E O DOMINGO FUTURO, COM O QUAL EU TANTO SONHAVA,  É HOJE!!!

AVANTI, PALMEIRAS,  SCOPPIA CHE LA VITTORIA È NOSTRA!!

valdivia-gol2-0

Ingresso Avanti… 16,50
Água… 3,00
Cerveja… 5,00

Refrigerante… 4,00
Juiz encomendado pela FPF… não sei quanto custa

Ver o Palmeiras ganhar com gol do Mago, f@%dástico, e a tia bambi, aposentada e recalcada, tentar agredi-lo e ser driblada por ele… NÃO TEM PREÇO!!

Foi uma tarde sensacional!

Estava cheio de parmeras na praça em frente ao estádio. Um calor insuportável, que não havia água, cerveja, refrigerante e sorvete que desse jeito.

Mesmo sabendo que o juiz , Luís Flávio de Oliveira (irmão do PCO), fora sorteado de mentirinha pelas forças ocultas da FPF, e que, muito provavelmente, iria querer complicar a nossa vida, estávamos levando fé no Verdão. Nervosos, claro, porque era um clássico e por todos os trambiques que os bambis e a juizada são useiros e vezeiros em nos aprontar, porém confiantes, no time e no futebol do Palmeiras.

Durante a semana, muita gente andou dizendo (palmeirenses, inclusive) que ganhar de time pequeno não quer dizer nada (senão ganhar deles nenhum time não chega)… que o Palmeiras não tem time para enfrentar os grandes (que asneira)… blá, blá, blá… mimimi… Triste constatar que algumas pessoas sabem, mas se recusam a admitir, que o time está arrumadinho, que temos bons jogadores, que podemos brigar por títulos, sim,  e que nosso centenário parece auspicioso.

Torcida em festa no Pacaembu, cantando… os nomes dos jogadores sendo gritados… até que 1/4 da torcida resolveu pular o nome do craque do time. Que deselegante! Que feio! Mas os outros 3/4 do estádio não deixaram por menos e aplaudiram e gritaram: EÔ EÔ O VALDIVIA É UM TERROR!! Justíssimo.

Já na bancada, eu rezei muito antes do jogo começar. Pedi a Deus, ao Plano Astral, para que os jogadores do Palmeiras tivessem tranquilidade e sabedoria para se conduzir na partida; pedi para que intuíssem o Mago de que ele é o jogador que todos os adversários e árbitros “sorteados” (torcedores profissionais de imprensa também) querem fora do jogo, e, como tal, que ele se lembrasse a todo momento de não fazer o ‘jogo do bandido’. Eu acabaria recebendo muito mais do que havia pedido…

Como era até de se esperar, no início da partida, as equipes se empenhavam mais em desarmar, em fechar os espaços. Só que era o Palmeiras, que mesmo errando passes, estava acertadinho na defesa, no desarme. Os bambis não conseguiam encontrar espaço para chegar até o Prass e nem pra chutar de longe. Toca aqui, toca ali e nada de encontrar uma brechinha. Determinação total do Verdão. E eu que achei que sentiria falta de Henrique no clássico, constatava, feliz, que Lúcio e Wellington estavam jogando muito e com uma raça do tamanho do gigante que estavam defendendo.

E o gigante foi se acertando em campo e passou a dominar as ações. Aí, a vida do goleiro bambi começou a se complicar… Precisou fazer defesas importantes, tirou uma de cabeça, para evitar que Leandro ficasse com a chance de marcar o primeiro. O Palmeiras chegava, se infiltrava por todos os espaços…

O árbitro, sorteado no trambique, deixava de ver as muitas e duras faltas sofridas pelo Palmeiras. Valdivia foi levantado pelo adversário, na cara dele, e ele nada marcou. Em contrapartida marcava qualquer coisinha para os bambis. Mas nem isso adiantava. Luís Fabiano, Osvaldo, Jadson e Ganso pareciam nem estar em campo. Ganso, na verdade, só foi notado por quem estava no Pacaembu, aos 30′ da segunda etapa, quando foi substituído (Ah, esse custo x benefício…).

E pensar que Bambi Ceni, ‘the retired’, tinha dito, provocando,  que seria interessante um duelo entre Luís Fabiano e Lúcio. Foi mesmo, muito interessante, viu ‘retired’? A parmerada adorou o duelo!

O Palmeiras, perigoso, se insinuava no ataque. Aos 16′, uma jogada linda, uma triangulação de Valdivia, “Lã” kardec e Leandro. Valdivia, naquele seu jeitinho Mago de ser, deixou o Leandro na cara do “Dissimulério” Ceni. Ele invadiu a área, bateu no canto; o M1CO tocou pra escanteio. Quase… O gol do Palmeiras estava chegando… eu sabia. A torcida toda também sabia…

23’… Valdivia foi derrubado em falta dura – não era a primeira -,  e fora do lance de bola (e o “sorteado” nada de dar cartão). Na cobrança de Mazinho, os bambis, preocupados com Lúcio e com Kardec, não acompanharam a movimentação do Mago que, se livrou dos marcadores e se posicionou na área para receber, livre, e. de cabeça, mandar nas redes do terceiro reserva de São Marcos.

O PACAEMBU EXPLODIU NO GOL DO MAGO! Impossível traduzir a alegria que sentíamos. Não conseguia segurar as lágrimas. Era alegria demais. O coração, velho de guerra, sorria.

Com o gol aos 23′, os bambis teriam o seu minuto favorito, o 24º, para causarem o maior bafo na partida. O Mago passou comemorando na frente do goleiro são-paulino e ele, que não sabe perder, se sentiu provocado, e surtou! Tentou agredir Valdivia com um chute. O Mago nem tomou conhecimento dele, mas, esperto, atrasou a passada e driblou o agressor. Foi a primeira agressão no vácuo, do futebol brasileiro. Não satisfeito, na sequência, e pelas costas, Rogério Ceni deu uma cotovelada em Kardec.

Foram, no mínimo, dois atos desleais, e seguidos. Juiz e bandeiras fizeram que nem viram (Gambazek não ligou para o Ximit depois). Vamos ver o que fará o STJD. (Se o goleiro não for denunciado, se ficar sem  punição, vai ficar esquisito. Afinal, qual a chance de um jogador palmeirense fazer o mesmo e não pegar um belo gancho?).

Mazinho quase marcou o segundo, numa bomba de fora da área, que o ‘retired’ leonor (#RenovaRogério) conseguiu colocar pra fora. A bancada queria mais um.

O Palmeiras era superior em campo, era mais organizado, mais tranquilo e disciplinado taticamente, errava pouco e ia pra cima. Os leonores só conseguiram um único chute a gol no primeiro tempo. A defesa que ninguém passa, não deixava passar mesmo. Foram 104 desarmes, 18 só do Lúcio, viu Juju?

Na segunda etapa, para manter a vantagem, o Palmeiras, marcando muito bem, passou a valorizar mais a posse de bola, mas, nem por isso, o ataque palmeirense parou. As chances a conteciam, , ora com Leandro, com mazinho, Mago, Kardec… mas a bola não entrava.

O juizão “sorteado” resolveu aparecer mais. Ignorava as faltas que o Palmeiras sofria, os cartões que os bambis deveriam levar e marcava tudo a favor deles. Sabe aquela tática de arbitragem, que irrita os jogadores, deixando-os nervosos? Então… o irmão do PCO (ô família…) colocava-a em prática no Pacaembu. Na bancada, ficávamos roucos de tanto xingar o filho-da… mãe.

Muricy vendo os bambis acuados no seu esqueminha mequetrefe, colocou em campo o uruguaio Álvaro Pereira, para catimbar. E ele empurrou Kardec pra fora de campo, quando ele estava caído na linha de fundo. Wesley foi tirar satisfação. Depois, Leandro fez falta no catimbeiro e levou amarelo (pro Palmeiras o juiz dava). O uruguaio, achando que estava o máximo, olhou para Muricy e piscou. Dançaram os dois.

Kleina sacou Leandro e colocou Marquinhos Gabriel; minutos depois, sentindo dores, Wellington, que fez um partidão, foi substituído por França.

O Parmera, tranquilo, sobrando, não deixava os bambis nem chegarem perto do Prass. E a torcida, vendo a garra do Xerife,  gritava: “Lúcio! Lúcio!”. O Verdão ia pra cima, dava trabalho, Valdivia tinha sempre três na sua marcação. O “sorteado” já tinha deixado de marcar dois pênaltis para o Palmeiras. E deve ter sido por isso que se viu obrigado a marcar o terceiro. Alan Kardec invadiu a área pela esquerda e foi derrubado por Rodrigo Caio, que dois minutos antes, cometera pênalti (não marcado) em Marquinhos Gabriel (o bambi, que já tinha amarelo, se beneficiou do fato de o juiz não lhe dar o segundo cartão no lance do pênalti). E numa cobrança perfeita, enquanto o ‘retired’ olhava com aquela cara de “me ferrei”, o lindo do “Lã” Kardec, fez o segundo do Verdão. 

Loucura na bancada do Paca. Fatura liquidada. O Palmeiras, imbatível, com 5 vitórias em 5 jogos, tocava a bola, e a torcida gritava “olé”! Não sei se foi por estar incomodado com o “olé”, ou se foi porque ele marcou um pênalti pro Palmeiras e isso não tava no contrato do “sorteio”, o fato é que o juiz, chinelinho, alegou contusão e foi substituído. Praga de Parmera é f…ogo!

Os bambis não tinham mais nada pra fazer em campo, a muralha verde e o comprometimento dos jogadores palmeirenses com o esquema tático, acabaram com eles.

Os nossos lindos só precisaram administrar, tocar a bola e esperar o tempo passar.

Palmeiras + torcida + San Genaro 2 x 0 SPFW + “Sorteado” + FPF… e ficou barato!

Até a próxima ‘bvambvis’! E segura o recalque!

 

Parece mentira, mas, mesmo depois de todo o escândalo e mutreta para trazer o FluminenC para a primeira divisão, mesmo depois de toda a vergonha da sujeira que veio a público por conta disso, a Federação Paulista de Futebol, cujo presidente é também vice-presidente da CBF, arma uma presepada para “sortear” o árbitro de Palmeiras x São Paulo, no Paulistão 2014.

O “sorteado” foi  Luís Flávio de Oliveira, irmão do Paulo César de Oliveira, que, em 2011, todo mundo sabia que seria o árbitro de Palmeiras x Corinthians, antes mesmo do sorteio acontecer (seria paranormalidade?). Lembra disso?

https://blogdaclorofila.sopalmeiras.com/2011/04/27/chama-o-camburao-felipao/ . Lembra disso?

E você lembra também, como, naquela ocasião, o tal PCO garfou o Palmeiras e levou o Corinthians à final do Paulistão? Lembra do Danilo expulso? Lembra do Liedson, que abriu a coxa do Danilo com uma solada, no mesmo lance da expulsão, e nem amarelo levou? Lembra do Tite provocando Felipão, falando um monte de coisas pra ele, e só Felipão ter sido expulso quando respondeu às provocações? Lembra do juiz ter alegado que Felipão fizera gestos, e até mesmo os profissionais de imprensa que estavam em campo dizerem que não viram gesto algum?

Então… parece que, mais uma vez, teremos um árbitro encomendado, a serviço de não sei quem (FPF??), um árbitro que já está escalado antes mesmo do sorteio… um árbitro da famigerada quadr… ooops, família Oliveira, useiros e vezeiros em prejudicar o Palmeiras…

A FPF fazia o sorteio(??) de árbitro para Palmeiras x São Paulo (Paulistão 2014), e o nome do “ganhador do sorteio” foi anunciado no gerador de caracteres, antes mesmo da bolinha ser sorteada, escancarando a farsa do “sorteio” – mais ou menos o mesmo embuste utilizado no sorteio da Copa, ao “sortearem o Chile (que Felipão tanto teme) no grupo da Morte.

Mais uma tramoia pra cima do Verdão, amigo palestrino, e com o selo de qualidade da Federação Paulista de Futebol. É inaceitável a desfaçatez desses homens que fazem dos campeonatos Brasil afora um joguinho sujo de cartas marcadas, e fazem os torcedores de palhaços.

Assista o vídeo e veja que absurdo esse sorteio, que coisa mais ‘mandrake’. Quão imoral é/está o futebol brasileiro. Fico imaginando quanta coisa, ainda mais podre, não deve acontecer sem que o gerador de caracteres denuncie…

[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=wZzhlRY7VyI&feature=youtube_gdata_player[/youtube]

Depois que o vídeo do sorteio de mentirinha se espalhou por aí, apesar de tão clara a tramoia, a armação, a FPF tentou se explicar:

De acordo com a FPF, ocorreu um erro por parte do operador de GC (gerador de caracteres) da tevê, que, naquele momento, deveria colocar uma arte referente à partida. A entidade explica que a imagem era a primeira da lista de jogos. O primeiro nome da lista de árbitros também era o de Luiz Flávio. “Como o primeiro jogo sorteado é sempre o clássico da rodada, o mesmo fica no topo da coluna de jogos do programa de GC. Acima fica a lista dos árbitros que poderão ser sorteados”, diz a nota.

http://www.estadao.com.br/noticias/esportes,fpf-explica-erro-no-sorteio-do-arbitro-que-apita-palmeiras-e-sao-paulo,1125278,0.htm

Tá de brincation with me, FPF? Acha que vou acreditar nesse papo-furado?

Se foi um erro do operador de GC (mas que coincidência, não?) eu sou a Angelina Jolie, tá? Muito antes dos ingressos do show da Madonna, “generosamente” distribuídos para o árbitro que ia apitar o jogo do time do Jd. Leonor, que eu deixei de acreditar nessas justificativas (desculpas esfarrapadas) que não justificam nada.

Se a FPF fosse mesmo séria, se não quisesse prejudicar ninguém, depois dessa presepada toda, depois das enormes suspeitas geradas (com razão), o árbitro da partida entre Palmeiras x São Paulo teria sido sorteado de novo. E sorteado de verdade, sem embuste e sem o nome do ‘dito cujo de Oliveira’ na lista (quer apostar que o irmão mais velho será “sorteado” para o Derby?).

Amanhã, no clássico, nós saberemos para qual finalidade e serviço esse moço da conhecida família Oliveira, que tanto prejudica o Palmeiras, foi “sorteado”…

Se o Palmeiras for assaltado de novo, e pela 987.876.564ª vez, nós teremos certeza que isso foi premeditado… e pela FPF e pela Comissão de Arbitragem, do coronel ‘Armarinho’ , responsáveis pelo sorteio mandrake.

E espero que não tentem fazer o contrário agora, só para disfarçar. Que nem pensem em  favorecer o Verdão. O Palmeiras não precisa, não quer e não está acostumado a se valer da muleta e da sujeira do apito-amigo.

Se o juiz não fizer o resultado do jogo, o Palmeiras tem todas as condições de vencer a partida por seus próprios méritos.

Vamos acompanhar, parmerada…
AMANHÃ, TODO MUNDO DE OLHO NO ÁRBITRO!!

E não é que a escória bambi está novamente usando a imprensa para manipular opiniões e arbitragens? Os maiores ganhadores de título, no apito, os trambiqueiros bambis, têm a cara-de-pau de vir à público falar que estão sendo prejudicados. Ô bambi com nome de leite, bicha tudo bem, mas bicha burra, não dá né?

Como elas conseguiram ganhar três campeonatos em pontos corridos, sempre com a ajuda da arbitragem (a maioria em jogos do primeiro turno, quando ainda ninguém presta muita atenção), pensam que vão repetir o embuste, mas  os “parmera” ficaram espertos. Nós, quando reclamamos de algo, matamos a cobra e mostramos o pau. Nem por isso precisa se animar, hein biba? Pois bem, acompanhem leitores…

Brasileiro 2009
1ª Rodada
Fluminense 1 x 0 Bambis

Perderam é verdade, mas porque foram totalmente incompetentes. O juizão, fez a parte dele. Anulou um gol legítimo do Fluminense , quando o jogo já estava 1 x 0.

Árbitro: Sandro Meira Ricci (DF)
Auxiliares: Altemir Hausmann (FIFA- RS) e Paulo Ricardo Silva Conceição (RS)

1ªrodada

 

2ª Rodada
Bambis 2 x 2 Atl/PR
 

As trambiqueiras perdiam o jogo quando, aos 43′ do segundo tempo, André Lima, impedido, empatou.

Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (DF)
Auxiliares: Marrubson Melo Freitas (DF) e Cesar Augusto de Oliveira Vaz
(DF)

2ªrodada

 

3ª Rodada
Palmeiras 0 x 0 São Paulo

8′ do segundo tempo, penalti claro de Miranda em Diego Souza. Braguetto, mesmo tendo visão privilegiada do lance, mandou seguir.

Árbitro: Rodrigo Braghetto (SP)
Auxiliares:Ednilson Corona (FIFA-SP) e Emerson Augusto de Carvalho (FIFA-SP)

3ªrodada

4ª Rodada
São Paulo 3 x 0 Cruzeiro

As trambiqueiras e seus “amigos” são mestres na arte de trapacear. Uma goleada parece deixar pouco a se contestar, não é mesmo? Isso é o que parece… Dois dos 3 gols, foram irregulares. No primeiro, Washington puxa  camisa de Thiago Heleno; no terceiro, Dagoberto está em impedimento quando recebe a bola. E tivemos ainda o já manjado “rodízio de porrada” bambi, dessa feita foi em Kleber, com as bençãos do trio de arbitragem. Foram 14 faltas, que impediram o atacante de jogar o que motivou o Presidente do Cruzeiro a formalizar reclamação junto à Comi$$ão de Arbitragem.

Árbitro: Evandro Rogério Roman (PR)
Auxiliares: Márcia Bezerra Lopes Caetano (RO) e Gilson Bento Coutinho (PR)

5ªrodada Cruzeiro

6ª Rodada
São Paulo 1 x 1 Santo André

Se na 5ª rodada o apito rosa “descansou”, na seguinte ele voltou com tudo. Depois de o juizão permitir mais uma carnificina do violento e cai-cai Dagoberto, os bambis, que perdiam por 1 x 0, conseguiram o empate com Borges, após falta cometida por Washington. É isso mesmo! O cara comete falta e seu time é quem se beneficia, com a ajuda do juiz.

Árbitro: Guilherme Cereta de Lima (SP)
Auxiliares: João Bourgalber Chaves (SP) e Giovani Cesar Canzian (SP)

6ªrodada

10ª Rodada
São Paulo 2 x 2 Flamengo

Dessa feita, o juizão evitou que os bambis perdessem em casa quando, aos 19′ do segundo tempo, uma falta em Miranda, cometida por Willians, MUITO FORA DA ÁREA (veja a imagem), virou penalti (claro!) e foi a salvação do time de Paraisópolis(que mané Morumbi, o quê!).

Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG)
Auxiliares: Erch Bandeira (PE) e Carlos Berkenbrock (SC)

10ªrodada

 

E isso foi só no primeiro turno! Mas o dirigente pederasta com a desfaçatez usual, tem a ousadia de vir a úblico reclamar da arbitragem que supostamente errou em um jogo do Palmeiras diante do Cruzeiro. E O JOGADOR QUE ARREBENTOU O WENDEL E NÃO FOI PUNIDO? E A EXPULSÃO INJUSTA DE ARMERO? A “tia” velha não viu? Quando é que esses embusteiros vão aprender a ganhar dentro das quatro linhas? E quando é que vão aprender a respeitar o time que os livrou da falência? Ah, o saudoso jogo das barricas, que a torcida de modinha nunca ouviu falar…

A segunda parte de “Como conseguir campeonatos jogando fora das quatro linhas” estará aqui amanhã. Aguardem…

Mais uma vez agradeço à ajuda do amigo Caio Filardi, pelo farto material disponibilizado.