É uma discussão sem fim entre palmeirenses e corintianos, é uma rivalidade de 95 anos, mas os números não mentem; na disputa entre Palmeiras e Corinthians, quem tem a vantagem é o Verdão! Mais vitórias, mais gols, a maior goleada… Freguesia centenária!!!

O site oficial do Palmeiras publicou a história do maior clássico do Brasil:

Há exatos 95 anos Palmeiras e Corinthians realizavam o primeiro de muitos confrontos deste duelo repleto de história. Para que se compreenda melhor a importância deste clássico tão tradicional que hoje gera um impacto gigantesco, é preciso analisar mais profundamente o cenário esportivo do período.

É importante ressaltar que ao longo da história do futebol no Brasil, times como Palestra Italia e Corinthians tiveram um papel imprescindível no episódio da popularização do futebol, pois, no início do século XX, a principal liga de futebol era a Associação Paulista de Esportes Atléticos (APEA), atual FPF, que se restringia exclusivamente para clubes da elite, como por exemplo, o C.A. Paulistano. A insistência de idealizadores dos clubes populares, que eram prestigiados por um público economicamente defasado, compostos em sua maioria por operários e imigrantes (classes que aos olhos da elite paulistana não poderiam se misturar no esporte), contribuiu de maneira extensiva para a evolução do futebol brasileiro. Então, em 1917, uma liga secundária independente, a Liga Paulista de Futebol (LPF), que inclusive abrangia clubes que não se encaixavam nos padrões da elite, deixou de existir para integrar-se efetivamente a maior entidade futebolística do estado, a APEA (o que sem dúvidas deixou o futebol local muito mais competitivo). Foi exatamente aí que os caminhos de Palmeiras e Corinthians se cruzaram pela primeira vez.

No ano do primeiro Derby Paulista (como foi apelidado o clássico anos depois pelo saudoso jornalista Thomaz Mazzoni, que fazia referência a corrida de cavalos mais importante do mundo, o Derby de Epsom), o Verdão ainda era o Palestra Italia, um clube recém fundado que dava seus primeiros passos no futebol. Por sua vez, o Corinthians, fundado em 1910, já era um time experiente na disputa de campeonatos oficiais, bem como a Liga Paulista de Futebol (LPF), no qual sagrou-se campeão paulista em duas ocasiões, 1914 e 1916.

A primeira partida entre as duas equipes, que foi válida pelo campeonato paulista, aconteceu há exatos 95 anos, em 6 de maio de 1917. O bom retrospecto do rival Corinthians, que estava invicto em campeonatos havia três anos (um total de 25 jogos), não foi suficiente para abalar o “onze” Palestrino. O elenco esmeraldino se mostrou muito frio e ousado ao partir para o ataque, garantindo com tranqüilidade uma vitória por 3 a 0. É impossível negar que as duas equipes estavam muito bem preparadas tecnicamente, pois, de um lado, o Palestra Italia tinha no elenco o artilheiro Heitor, o capitão Bianco (aquele que fez o primeiro gol da história do Palestra), além de outros nomes prestigiados no período, como Picagli, Ministro, Fabbi, entre outros. Em contrapartida, o Corinthians contava também com uma ótima linha de ataque, formada por Amílcar, Aparício e Neco. Um fato que não se pode deixar de mencionar, é que apesar de todo estrelismo dos jogadores em campo, naquela tarde de domingo, a estrela brilhou para apenas uma pessoa: Caetano Izzo. O ponta-direita do Palestra Italia não só teve a honra de marcar o primeiro gol do clássico, como também conseguiu a façanha de assinalar todos os gols da partida. A partir daquele dia, através dos três gols de Caetano, nascia uma rivalidade esportiva, um Derby que se mantêm vivo e se renova a cada ano que passa, até os dias atuais. (Confira aqui a ficha técnica da partida)

Os números revelam a tradição deste clássico paulista ao longo dos anos. No total, Palmeiras e Corinthians se enfrentaram 348 vezes, os confrontos renderam 125 vitórias para o Palmeiras, 118 vitórias para o Corinthians e 105 empates. O Corinthians soma um número de 456 gols no clássico, enquanto o Palmeiras acumula incríveis 502 gols.

Perfil de Caetano Izzo

Prova de raça e pioneirismo, Caetano Izzo, ponta descoberto no Ruggerone, time de várzea do bairro da Lapa, foi o primeiro carrasco do rival alvinegro Corinthians, teve a honra de marcar todos os gols do primeiro Derby Paulista. Caetano jogava na ponta direita, no entanto, era muito eficiente em outros setores do campo. Outro grande triunfo em sua passagem pelo Palestra Italia, foi a conquista do campeonato paulista em 1920 (o primeiro titulo do Palmeiras), no qual ajudou o time a quebrar a hegemonia do C.A. Paulistano (Campeão Paulista em 1916, 1917, 1918, 1919), impedindo assim que o time da elite conquistasse seu pentacampeonato. O primeiro gol marcado na casa do Palmeiras, no Parque Antártica, foi também da autoria de Caetano Izzo. Pelo Palestra Italia (Palmeiras), Caetano atuou em 115 partidas, acumulando 83 vitórias, 17 derrotas e 15 empates; o ponta direita do Palestra Italia balançou as redes adversárias 45 vezes.

Curiosidades

Números do clássico
* Os números abaixo incluem 9 partidas do Torneio Início (4 vitórias do Palmeiras, 2 vitórias do Corinthians e 3 empates)

Confrontos: 384
Vitórias do Palmeiras: 125
Vitórias do Corinthians: 118
Empates: 105
Gols do Palmeiras: 502
Gols do Corinthians: 456

Árbitros que mais apitaram o derby

Armando Marques: 14
Dulcídio Wanderley Boschilla: 14
José de Assis Aragão: 13
José Favilli Neto: 12

Quem mais jogou: Ademir da Guia (57 partidas)

Maior goleada: 03/11/1933 (Palestra Italia 8×0 Corinthians)

Jogadores do Palmeiras que marcaram, em uma única partida, 3 ou mais gols

3 gols

06/05/1917 – Caetano
05/11/1933 – Imparato III
10/03/1946 – Lima
18/01/1953 – Odair
21/08/1958 – Paulinho
29/11/1964 – Servílio
04/04/1970 – César Maluco
13/11/1994 – Evair
21/05/1995 – Magrão
09/02/2000 – Alex
26/07/2009 – Obina

4 gols: 05/11/1933 – Romeu Pellicciari

Títulos que o Palmeiras conquistou diante do rival

Campeonato Paulista (1936)

Campeonato Paulista Extra (1938)

Rio São Paulo (1951)

Campeonato Paulista (1974)

Campeonato Paulista (1993)

Rio São Paulo (1993)

Campeonato Brasileiro (1994)

Cláudio Christovam Pinho, maior artilheiro do Corinthians – com 306 gols – revelação do Santos, jogou no Palestra/Palmeiras antes de atuar pelo Corinthians. Em sua curta passagem pelo Palestra/Palmeiras – 1942 –  teve grande importância histórica, pois foi o jogador que fez o primeiro gol (de pênalti) com o nome de S. E. Palmeiras, na final de 1942 contra o São Paulo.

Agência Palmeiras
Departamento de História
06/05/2012 12h00

Amar um clube de futebol é uma coisa engraçada… O sentimento incondicional, é sem medidas,  e nos leva à explosões incontidas de amor, frustação, alegria e tristeza. Quantas vezes estamos tão tristes com os problemas da vida; quantas vezes estamos nos sentindo tão sozinhos e, basta uma notícia boa, uma vitória, ou um gol, do nosso time, e o coração se inunda e se derrama de felicidade, deixando todo o resto de lado. Quem é que pode explicar isso?

Quem é que pode explicar o orgulho do tamanho do mundo que toma conta da gente quando usamos o nosso Manto Sagrado? Quem é que pode explicar a energia eletrizante que toma conta da “nostra casa”, quando a “Famiglia” está reunida e quando cantamos o nosso hino? Como traduzir o que sentimos diante da grandeza da nossa história? História, sim! Porque temos a sorte infinita de termos nascido “parmera”. Não somos amantes de um clube qualquer.Fazemos parte da Nação Alviverde, e cada um de nós é um elo dessa corrente de mais de vinte milhões que, unida, é inquebrável e  insuperável em força e amor.

Nosso ‘Parmera’ comemora mais um ano de vida… De um clube que nasceu Palestra Itália com a Cruz de Savóia ao peito e renasceu Palmeiras com a faixa do primeiro título da nova era. 95 anos… São 95 páginas de um livro escrito com a raça, a fibra e a honradez de nossos antepassados italianos; coloridas com a alegria, a ginga e a força de brasileiros, uma gente única, que mistura e abraça todas as raças. Páginas impregnadas de amor, risos e lágrimas da torcida que incendeia as arquibancadas, e impressas com o talento de nossos ídolos. Só o Palmeiras poderia ter tantos e tão bons… Valdemar Fiume, Evair, Echevarrieta, Arce, Oberdan, Rivaldo, Ademir, Luis Pereira, Zequinha, Canhoteiro, Dudu, Edmundo, Junqueira, Julinho, Leão, Jorge Mendonça, Romeu Pellicciari, Clébão, Leivinha, César, Alex, Djalma Santos, Valdir de Moraes, Eurico, César Sampaio, Galeano (esse, é por minha conta e gratidão), Jair Rosa Pinto, Bianco, Roberto Carlos, Ministrinho, Zinho, Oséas, Jorginho Puttinati, Valdivia, Pierre… e o nosso São Marcos… Impossível citar todos eles, mas cada um de nós traz os seus nomes gravados na alma.

Parabéns Palmeiras! Glorioso Alviverde Imponente! Só você, mesmo, o maior dentre todos os clubes para, tão novinho, já ser o Campeão do Século. Ninguém mais poderia ter sido o primeiro Campeão Mundial, e nem o maior vencedor do campeonato brasileiro, disputando agora o ENEA. Só você, mesmo, para representar a seleção brasileira; para ter os seus títulos legitimados apenas pelo talento, a raça e a competência, dentro das quatro linhas. Só você, para ter um presidente do calibre de Luiz Gonzaga Belluzzo, que vai, finalmente, nos dar a Arena Palestra Itália. Só você, para ser amado pela torcida mais apaixonada do mundo… Hoje, todos os seus filhos, todos os seus ídolos te reverenciam. Dos mais diferentes e distantes pontos do planeta, os palestrinos comemoram a tua existência, a tua grandeza, as tuas glórias. Que a tua vida seja marcada pelas conquistas, pelas alegrias incalculáveis e pela dignidade, como tem sido até então.

Nós já estamos preparados para a festa! Já separamos a mais linda camisa e o nosso melhor sorriso e vamos às ruas mostrar ao mundo o orgulho que sentimos em ser PALMEIRENSES!!

AUGURI PALMEIRAS! A TE QUE SEMPLICEMENTE SEI IL MIO GRANDE AMORE E IL MIO AMORE GRANDE… Grazie…

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