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Depois da saída de Mano Menezes, o Palmeiras tentou contratar Jorge Sampaoli. O técnico argentino, se achando o último tango de Gardel, se portou como se fosse uma lenda do mundo do futebol, fez um monte de exigências… Segundo os veículos de comunicação, ele pediu 2 milhões/mês (para toda sua comissão técnica), queria a contratação do gerente de futebol do Santos, queria que o Palmeiras pagasse as multas das pessoas que compõem a comissão técnica (ainda ligadas ao Santos), pagasse o aluguel dele em São Paulo, pediu seguranças para ele e a família… então, o Palmeiras desistiu de contratá-lo.
Eu teria feito o mesmo. Sampaoli é um bom técnico sim. Mas, além de ter só três conquistas de relevo em 25 anos de carreira, não é essa Brastemp toda, especialmente no que diz respeito aos vestiários. Di María, jogador da seleção argentina – eliminada antes das quartas na Copa do Mundo da Rússia – já tinha dito há uns meses que a “Argentina era uma bomba-relógio sob o comando do técnico. Mais recentemente, um jogador do Santos fez reclamações parecidas.
Então, o Palmeiras foi buscar outro treinador. E, muito rapidamente, contratou Vanderlei Luxemburgo. Sim, enquanto o ‘milonga’ saiu de São Paulo e foi para o RJ, fazendo com que a diretoria do Palmeiras tivesse que ir lá atrás dele, Luxemburgo, que, na ocasião, estava em Tocantins, veio rapidamente para São Paulo, se reuniu com os dirigentes palmeirenses e acertou com o clube em poucas horas. Na questão “vontade de trabalhar no Palmeiras” Luxemburgo deu de 10 x 0 no “último tango de Gardel”.
Eu não costumo me estressar com essas contratações, também não tenho preferência por um determinado técnico. Acho que nenhum, seja ele quem for, vem com a garantia de dar certo, de ser campeão.
Há alguns meses, se você me perguntasse sobre a possibilidade de Luxemburgo dirigir o Palmeiras, eu diria que não, de jeito nenhum. Muito mais por achar que nos últimos anos ele não andou muito focado em fazer o que sabe, do que por não achá-lo capaz. Na minha opinião, e sempre pensei assim, se Vanderlei Luxemburgo quiser, de verdade, fazer um time jogar bola, fazer um bom trabalho… não tem para ninguém. De todos os técnicos que já vi trabalhando aqui em terras tupiniquins desde que acompanho futebol, Luxemburgo, dos bons tempos, foi o melhor.
E é isso que eu espero… que ele venha “com fome”, venha focado, e como ele mesmo costumava dizer, “brigando por um prato de comida (no caso dele, a volta ao topo como técnico)”. Bala na agulha ele tem… e tem muita. Neste ano mesmo, já deu mostras de estar acertando a mão de novo. O trabalho no Vasco, clube fadado a cair, antes mesmo do campeonato começar, com um time muito modesto (time fraco), que Luxa por pouco não colocou no G8… foi uma mostra disso. Alguns bons jogos desse Vasco, o baile que Luxa deu no portuga do Cheirinho, que tem um time muito mais qualificado – só não saindo com a vitória porque a arbitragem interferiu -, também foi para que o olhássemos com outros olhos.
E o Palmeiras poderia ter contratado qualquer nome… de Guardiola a Lisca Doido… nada mudaria pra mim. Se é do Palmeiras agora, tem todo o meu respeito, o meu apoio, e a minha torcida… e passa a ser o melhor técnico do mundo. Quem joga contra é rival. Não faço isso nunca, ainda mais com quem me deu tantas e enormes alegrias, com quem fez meu Palmeiras jogar por música, jogar de maneira deliciosamente ofensiva e conquistar títulos maravilhosos.
BOA SORTE E SUCESSO, “POFEXÔ”!! E CAPRICHA NO “POJETO”!!