PARABÉNS, PALMEIRAS! 105 “AGOSTOS” DE GLÓRIAS, ORGULHO E AMOR!

Em um outro texto que estou escrevendo sobre o Palmeiras, para o Palmeiras (e palmeirenses), mas que não é sobre o aniversário, eu me refiro a alguns Agostos…

E não é que 105 Agostos se passaram desde 1914, Palmeiras?

105 “Agostos”… 105 anos de luta, de fibra, de dias bons, dias ruins, dias fáceis, cheios de “sol”, dias difíceis, de pouca “luz”… dias em que a guerra e suas consequências o perseguiram… dia de volta por cima… dias em que você se reinventou magistralmente… dias épicos, de glórias – eles têm sido tantos nesse caminho de “Agostos”… dias de lágrimas de alegria, de sorrisos escandalosos, dias absurdamente felizes, e, principalmente, dias de muito amor…. 105 “Agostos” que te transformaram no Ma10R do Brasil…

Que orgulho eu sinto por ser palmeirense, por ter nascido com um coração palestrino, com sangue verde, quente, correndo nas veias…

Eu sei que nós, torcedores, estamos sempre te pedindo algo… cobrando, falando em obrigação… mas quero que você saiba, Palmeiras, eu não tenho nada a te pedir, nada a cobrar. Você já me deu tudo. Você me dá tudo. Eu só preciso que você exista, que seja como sempre tem sido ao longo desses “Agostos” todos, escrevendo a sua história de maneira limpa, honrada,  como sempre foi, como sempre é… o que nos enche de orgulho.

O aniversário é seu, mas, como sempre,  sou eu/somos nós que ganhamos os presentes…

As minhas maiores e mais arrebatadoras alegrias tiveram as suas cores, o seu calor… Através de você, por causa de você, a minha vida foi colorida de maneira diferente, foi perfumada com os amigos queridos, com alegrias inenarráveis,  daquelas que a gente pensa que o coração vai explodir… alegrias protagonizadas por seres de outro mundo, fazendo coisas de outro mundo, seres que vi e que não vi jogar… Divino, São Marcos, Dudu, Leivinha, Heitor, Imparato, Djalma Santos, César, Evair, Bianco, Edu Bala,  Luís Pereira, Edmundo, Junqueira, Júlio Botelho, Nei, Og Moreira, Jair Rosa Pinto, Liminha, Waldemar Fiume, Jorge Mendonça, Mazinho, Alex, Jorginho Putinatti, Arce, Antonio Carlos, Valdivia, Clebão, Leão, Valdir de Moraes, Rivaldo, Fernando Prass, Duduzinho (impossível listar todos aqui)…

Tendo você como elo de ligação eu pude privar da amizade da lenda Oberdan Cattani, amizade de mais de 20 anos. Através dele eu  tive o privilégio de conhecer Fabio Crippa, Waldemar Fiume, Servílio, Dudu, Turcão (ele me contou, entre risos, a “história da geladeira”), pude ouvir as lindas e divertidas histórias que o goleiro “que pegava a bola com uma mão só” tinha pra contar sobre você…

Você, Palmeiras, me deu aquele tórrido “verão” de Junho de 93, que  aqueceu e incendiou a minha alma e a minha vida…  me trouxe as delícias todas que experimentei em 93, 94, 96, 98… lapidou a minha espiritualidade em 99 (só eu sei)… fez eu me sentir uma “criança ganhando a bicicleta tão esperada” em 2008… me fez sentir a benção daquela chuva mágica e redentora, que descia prateada e muito fria do céu de Barueri, em 2012… entorpeceu meu coração e todos os meus sentidos no arrebatamento do épico 2015… me encheu de orgulho em 2016… fez meu coração bater do lado de fora do peito na maravilha de 2018…

Me deu a história linda de 1951, quando foi ao Rio de Janeiro e trouxe pra casa, numa festa de um milhão de pessoas nas ruas, o  maior título que um clube poderia desejar conquistar… quando deu ao Brasil a maior alegria que um clube poderia dar…

Você também me deu a história de garra, fibra e muita luta de 1942, a história daquela gente palestrina, honrada, digna, que fez a diferença, dentro e fora de campo, para que você pudesse enfrentar e superar as adversidades e o preconceito, para se tornar maior, mais brasileiro, mais respeitado e vencedor ainda…

E muito mais do que títulos – e você conquistou tantos -,  você me deu um mundo em verde e branco… me deu as arquibancadas do Palestra, a Rua Turiaçu lotada, a Que Canta e Vibra… o Allianz Parque… me deu muita diversão, muitas risadas, muitos momentos com a respiração suspensa que explodiram em gritos de gol… me dá a esperança, a expectativa de todos os dias… me deu os olhos brilhantes do amigo que veio lá do Amapá só pra te ver… a emoção de ver o torcedor na bancada, com filho no colo, e chorando de felicidade na hora do gol tão desejado, como se a criança fosse ele… a ansiedade e expectativa do torcedor cego, que certa vez acompanhei da estação de metrô até o Canindé (ele estava indo sozinho ao jogo)… me deu o momento mágico de sentir – em nossa casa, depois de um drible animal de Edmundo – , o primeiro chute dentro da minha barriga de grávida… me dá o ponto de contato com a realidade, no mundo fantasioso em que minha mãe se encontra agora (de você ela não esquece)… me dá o nome com o qual muitas pessoas me chamam quando me veem na rua: Fala aí, Palmeiras… me deu momentos que nem nos meus melhores sonhos poderiam ser tão fantásticos quanto foram na realidade… me ensinou que é muito mais do que futebol sim…

E é como se eu tivesse estado ao seu lado em cada passo desses seus 105 “Agostos”. Meu pai, o pai dele, o pai do pai dele… o meu sangue conhece a história toda…

E como diz a frase do ano: “Maior do que a sua história, Palmeiras, só o seu futuro”… e o amor e respeito que sinto (sentimos) por você.

Tanti Auguri, Palmeiras, seu lindo! Que seus “Agostos” sejam sempre assim,  cheios de glória, honra, orgulho, luz… e amor! Obrigada por tanto!
#Palmeiras105Anos #OMa10rCampeãoDoBrasil #OMaiorAmorDoMundo

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