Nas últimas semanas, enquanto acompanhávamos o Palmeiras voltando à Série A e se encaminhando para a conquista do título (falta só um pouquinho, e vamos comemorar SIM), também passamos a acompanhar mais atentamente o impasse entre o clube e a empresa responsável pela construção do Allianz Parque, a construtora WTorre. O grande problema está na comercialização das cadeiras da arena. A WTorre, através de Walter Torre Junior, alega ter direito a negociar todos os assentos, e se vale de um contrato que diz ter sido assinado nessas condições, enquanto o Palmeiras, através do seu presidente, Paulo Nobre, discorda da construtora e diz que a parceira só pode ter 10 mil (dos cerca de 45 mil), conforme proposta apresentada em várias reuniões e acordada entre as partes.
Eu não sei se pra você é assim também, amigo leitor, mas, embora não tenhamos lido o contrato e nem participado das reuniões, durante esse tempo todo em que a arena vem sendo construída, não me lembro de ter ouvido nada sobre a construtora ter todas as cadeiras. Pra mim, isso é novidade, e só estou ouvindo essa conversa agora. Eu sempre entendi que eles teriam direito a negociar as cadeiras cativas (cadeiras especiais) e os camarotes. Pelo menos, era isso o que o Sr. Walter Torre Jr. afirmava para os torcedores em suas postagens no Twitter:
Mas aí a gente pensa: “Essa é uma questão entre clube e construtora e quem tiver razão vai provar. Isso é coisa pra ser resolvida entre eles. Simples assim”. Que engano o nosso…
Há duas semanas, o Sr. Walter Torre Jr., desprovido de argumentos que justifiquem e sustentem a sua posição na tal questão das cadeiras e contrariando a polidez e o bom-senso exigidos para quem vai ser parceiro do Palmeiras e dos palmeirenses nos próximos 30 anos (eles é que vão comprar o que for vendido lá, viu Sr. Walter? A torcida palmeirense é o seu público-alvo; milhões de pessoas que, aborrecidas com a postura da empresa e com o prejuízo ao Palmeiras, poderão boicotar totalmente tudo o que for comercializado pela empresa dentro do Allianz Parque), foi à imprensa para, pasmem, atacar a pessoa do presidente Paulo Nobre e até o time de futebol do Palmeiras. Esquecendo-se de sua condição de representante/dono de uma grande empresa do ramo imobiliário, e, principalmente, esquecendo que não tem nada que misturar os assuntos das cadeiras da arena com o futebol do Palmeiras – não são assuntos equivalentes -, ele perdeu a classe e foi grosseiro ao declarar:
“Não tenho culpa se o Paulo (Nobre, presidente) não consegue melhorar o time com novos jogadores. Por isso, ele foca a critica em nós. Como ele não tem dinheiro para o time, busca sucesso batendo em nós.”
Uma coisa a se repudiar e lamentar. Qual será que foi a parte do “a administração do futebol do Palmeiras não lhe diz respeito” que esse senhor não entendeu?
Mas, antes, o discurso dele era outro, e favorável aos interesses dos palmeirenses, interesses que agora ele esquece, e com os quais se aborrece.
E não bastasse aquela primeira declaração desastrosa, ao rebater o que foi dito pelo presidente Paulo Nobre, de que o acordo sempre foi o de 10 mil cadeiras para a construtora e de que o Palmeiras, em atas, e-mails e documentos tem provas de que a empresa aceitou essas condições, ele saiu com essa:
“É mentira. Eles estão mentindo. Pode escrever isso no jornal. O documento é o mesmo que foi assinado no Conselho (Deliberativo). A arena é inteira nossa.
Deselegante e equivocado. A arena é do Palmeiras, Sr. Walter. Não é sua, não. O senhor era tão simpático, educado e “palmeirense” antes, o que aconteceu?
Claro que depois dessas declarações tão “amistosas” se fazia necessário que o Palmeiras respondesse, e o presidente o fez:
“Não aceitamos em hipótese alguma ser ferida a soberania do clube. Queremos deixar muito claro que ninguém vai passar o Palmeiras para trás e nós vamos defender até última instância o interesse da nossa sociedade”.
“Me surpreende que uma obra já atrasada, o responsável pela construtora admita publicamente que está desacelerando. Isso me preocupa até juridicamente. Mas o Palmeiras não tem a menor preocupação sobre parar a obra”.
Custei a acreditar que a construtora pudesse, propositalmente, atrasar a obra. Mas o próprio Walter Torre Jr. admitiu que a construtora está, sim, diminuindo o ritmo de trabalho:
“Agora eu não sei mais, porque estamos reduzindo o ritmo dos trabalhos até que tenhamos um acordo com o Palmeiras”.
Esse “… até que tenhamos um acordo…” fica com uma cara de ameaça de paralisação. Depois disso, fico imaginando a confiança que possíveis futuros clientes terão na construtora… quantos deles irão querer se tornar clientes mesmo. E atrasar a obra não combina nem um pouco com o que antes era alardeado pelo empresário para os torcedores:
Lendo as declarações dos representantes do Palmeiras e da construtora, acho que quem tem razão é o Palmeiras, e que o Sr. Walter Torre Jr. não está convicto do que afirma, pois, por falta de argumentos, ele atacou presidente do Palmeiras e até o time de futebol. E por quê ele agiria assim, se está seguro de ter razão? Quem tem razão fica tranquilo e não “desce a ladeira” da polidez e da gentileza. Talvez essa grosseria/ofensa se deva exatamente ao fato de que ele não se sinta com tanta razão assim… Talvez ele saiba que as provas que o Palmeiras tem vão bater o martelo sobre a questão. Afinal, ele não agiu dessa maneira rude e deselegante nem mesmo quando a administração anterior se recusava a assinar o contrato, nem quando vivia sendo atacado por alguns ‘palestrinos’ opositores da arena, nem quando o MP e a prefeitura causaram um monte de problemas e fizeram com que a obra atrasasse.
No capítulo II da concessão da superfície, o texto afirma: “O projeto prevê capacidade mínima para 40.000 torcedores sentados em lugares numerados, com previsão mínima de 200 camarotes e 10.000 cadeiras especiais.”
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O texto separa lugares numerados de cadeiras especiais, você percebe? Lembram o que Walter Torre Jr. disse e que foi printado no começo desse post? “… a principal renda vem das cativas e dos camarotes…”. Fica bem evidente que as tais cadeiras especiais, são mesmo as cadeiras cativas.
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Está claro que são as 10000 cadeiras especiais somente, me parece uma tentativa desesperada de melhorar a receita da CONSTRUTORA, pois a principio se falava em 300 milhões e agora a conversa é que serão no minimo 500 e la vai fumaça.
Só mais um detalhe, as 2 partes devem entender que pra comercializar as cadeiras cujas bundas irão se assentar , sera necessário acima de qualquer coisa um time BOM, COMPETITIVO, que vai brigar pelas primeiras posições sempre, como foi históricamente até o término do século passado, a principio até pela novidade TODO TORCEDOR vai querer conhecer a nova casa, porem com o passar dos jogos o interesse pode diminuir se o TIME NÃO FOR BOM E NÃO CORRESPONDER DENTRO DE CAMPO, nesse caso a briga pela comercializaçáo dos assentos perde o sentido, e vamos voltar a ter a média de publico abaixo de 10.000 torcedores.
Com toda a certeza, você tem razão. Creio que a nova administração pensa do mesmo jeito.
Está claro que são as 10000 cadeiras especiais somente, me parece uma tentativa desesperada de melhorar a receita da CONSTRUTORA, pois a principio se falava em 300 milhões e agora a conversa é que serão no minimo 500 e la vai fumaça.
Só mais um detalhe, as 2 partes devem entender que pra comercializar as cadeiras cujas bundas irão se assentar , sera necessário acima de qualquer coisa um time BOM, COMPETITIVO, que vai brigar pelas primeiras posições sempre, como foi históricamente até o término do século passado, a principio até pela novidade TODO TORCEDOR vai querer conhecer a nova casa, porem com o passar dos jogos o interesse pode diminuir se o TIME NÃO FOR BOM E NÃO CORRESPONDER DENTRO DE CAMPO, nesse caso a briga pela comercializaçáo dos assentos perde o sentido, e vamos voltar a ter a média de publico abaixo de 10.000 torcedores.
Com toda a certeza, você tem razão. Creio que a nova administração pensa do mesmo jeito.
Tânia, para mim o que ficou claro foi, a posição correta do nosso Presidente, que com muita segurança e sabedoria esta conduzindo essa questão com ponderação e bem argumentado, já o senhor Walter que eu tinha admiração, pela coragem de envestir em uma empreitada difícil por problemas como: Mp, prefeitura, até alguns conselheiros que não apoiavam e principalmente a burrocracia de nossos maus políticos do governo que não colaboraram em nada com esta obra; achei ele destemperado e arrogante, se o cálculo inicial foi errado em seus gastos e lucros faz parte do negócio, também acho que ele não entendeu que seu retorno será melhor se unir forças com esta nova diretoria que herdou problemas financeiros e no futebol de outras gestões, por exemplo se ele adiantasse alguma receita entroca de estampar o logo de sua empresa ou da obra em nosso manto teria um marketing enorme praticamente de graça nesse período que ficamos sem patrocínio e nós teríamos passado esta fase mais fácil e ele teria milhões de camisas com seu patrimônio (WTORRES) estampado no peito de palmeirenses orgulhosos de ter um lindo estádio sem dinheiro público e feita por uma empresa privada que será lembrada com carinho não por 30 anos e sim para posteridade diante de outros que não tem a coragem e a capacidade desfe feito. Realmente uma pena esta discussão!!!
Tânia, para mim o que ficou claro foi, a posição correta do nosso Presidente, que com muita segurança e sabedoria esta conduzindo essa questão com ponderação e bem argumentado, já o senhor Walter que eu tinha admiração, pela coragem de envestir em uma empreitada difícil por problemas como: Mp, prefeitura, até alguns conselheiros que não apoiavam e principalmente a burrocracia de nossos maus políticos do governo que não colaboraram em nada com esta obra; achei ele destemperado e arrogante, se o cálculo inicial foi errado em seus gastos e lucros faz parte do negócio, também acho que ele não entendeu que seu retorno será melhor se unir forças com esta nova diretoria que herdou problemas financeiros e no futebol de outras gestões, por exemplo se ele adiantasse alguma receita entroca de estampar o logo de sua empresa ou da obra em nosso manto teria um marketing enorme praticamente de graça nesse período que ficamos sem patrocínio e nós teríamos passado esta fase mais fácil e ele teria milhões de camisas com seu patrimônio (WTORRES) estampado no peito de palmeirenses orgulhosos de ter um lindo estádio sem dinheiro público e feita por uma empresa privada que será lembrada com carinho não por 30 anos e sim para posteridade diante de outros que não tem a coragem e a capacidade desfe feito. Realmente uma pena esta discussão!!!
Eu não tenho duvida nenhuma que o Palmeiras esta certo!,
PORÉM pra mim o IDEAL seria o Presidente Paulo Nobre anunciar 2 noticias que seriam maravilhosas para a Sociedade Esportiva Palmeiras:-
1º) Esta totalmente acordado entre os conselheiros de todas as alas e facções o VOTO DO SÓCIO TORCEDOR PARA ELEGER O NOVO PRESIDENTE DO CLUBE.
2º) FINALMENTE na nova reforma estatutária será separado o Clube Social e demais esportes do futebol, ou seja cada centavo que for arrecadado no futebol será aplicado no futebol, cada centavo que for arrecadado no clube social e demais esportes será aplicado na parte social e demais esportes.
Com isso, em alguns meses atingiriamos 100.000 sócios torcedores.
E AI BINGO!
A AEG seria incumbida de negociar todos os ingressos, pois a Sociedade Esportiva Palmeiras, não tem competência nenhuma pra negociar absolutamente NADA!
A Sociedade Esportiva Palmeiras não tem competência pra colocar uma clausula clara em contrato com a empreiteira, vide a confusão desta história!
A Sociedade Esportiva Palmeiras não tem competência pra colocar uma data em contrato de jogador, vide o caso do Luis Felipe!
A Sociedade Esportiva Palmeiras não tem competência pra honrar as notas promissórias dos vencimentos do jogador Everton Gambá!
E vão querer administrar a venda de ingressos do Allianz Parque?
Sem contar o fornecimento gratuito de ingressos para conselheiros, filhos de conselheiros, netos de conselheiros, sobrinhos das empregadas domésticas de conselheiros etc…
Jair,
Será que foi falta de competência esse número de cadeiras não estar claramente especificado no contrato?
Às vezes, fico pensando aqui com meus botões, se não poderia ter sido proposital , e muito compensador, deixarem essa brecha pra construtora…
Eu não tenho duvida nenhuma que o Palmeiras esta certo!,
PORÉM pra mim o IDEAL seria o Presidente Paulo Nobre anunciar 2 noticias que seriam maravilhosas para a Sociedade Esportiva Palmeiras:-
1º) Esta totalmente acordado entre os conselheiros de todas as alas e facções o VOTO DO SÓCIO TORCEDOR PARA ELEGER O NOVO PRESIDENTE DO CLUBE.
2º) FINALMENTE na nova reforma estatutária será separado o Clube Social e demais esportes do futebol, ou seja cada centavo que for arrecadado no futebol será aplicado no futebol, cada centavo que for arrecadado no clube social e demais esportes será aplicado na parte social e demais esportes.
Com isso, em alguns meses atingiriamos 100.000 sócios torcedores.
E AI BINGO!
A AEG seria incumbida de negociar todos os ingressos, pois a Sociedade Esportiva Palmeiras, não tem competência nenhuma pra negociar absolutamente NADA!
A Sociedade Esportiva Palmeiras não tem competência pra colocar uma clausula clara em contrato com a empreiteira, vide a confusão desta história!
A Sociedade Esportiva Palmeiras não tem competência pra colocar uma data em contrato de jogador, vide o caso do Luis Felipe!
A Sociedade Esportiva Palmeiras não tem competência pra honrar as notas promissórias dos vencimentos do jogador Everton Gambá!
E vão querer administrar a venda de ingressos do Allianz Parque?
Sem contar o fornecimento gratuito de ingressos para conselheiros, filhos de conselheiros, netos de conselheiros, sobrinhos das empregadas domésticas de conselheiros etc…
Jair,
Será que foi falta de competência esse número de cadeiras não estar claramente especificado no contrato?
Às vezes, fico pensando aqui com meus botões, se não poderia ter sido proposital , e muito compensador, deixarem essa brecha pra construtora…
Caros amigos,
O Lance publicou 3 artigos sobre o assunto. O que o contrato diz é que a W Torre teria direito de comercializar os camarotes e cadeiras por tempo determinado e através de pagamentos mensais ou anuais, o que em linguagem simples significa ALUGAR. Em lugar algum do contrato é dito que ele tem o direito de VENDER nada. Além disto, na linguagem futebolística o termo “cadeira” sempre quer dizer “especial”, “cativa”, não se costuma chamar nem as antigas numeradas, gerais ou arquibancadas de cadeira. Conclusão: O que a W Torre está querendo seria alugar todos os lugares do estádio, e no dia do jogo ainda vender o ingresso, e depois repassar por um preço mais baixo para o Palmeiras. Isto é um absurdo, ele estaria agindo como um “cambista de segunda categoria”. É claro que ele não tem razão, basta o pessoal que for julgar saber ler o que está escrito. Além disso devem existir e-mails, atas, etc. Que eu saiba, em qualquer lugar lugar do mundo, seja teatro ou estádio, só é cabível alugar camarotes e cadeiras especiais, os restantes dos lugares são vendidos por ocasião do evento, a não ser que ele queria alugar e vender para um pessoal de Marte. A torcida do Palmeiras com certeza não vai comprar nada deste cara.
Caros amigos,
O Lance publicou 3 artigos sobre o assunto. O que o contrato diz é que a W Torre teria direito de comercializar os camarotes e cadeiras por tempo determinado e através de pagamentos mensais ou anuais, o que em linguagem simples significa ALUGAR. Em lugar algum do contrato é dito que ele tem o direito de VENDER nada. Além disto, na linguagem futebolística o termo “cadeira” sempre quer dizer “especial”, “cativa”, não se costuma chamar nem as antigas numeradas, gerais ou arquibancadas de cadeira. Conclusão: O que a W Torre está querendo seria alugar todos os lugares do estádio, e no dia do jogo ainda vender o ingresso, e depois repassar por um preço mais baixo para o Palmeiras. Isto é um absurdo, ele estaria agindo como um “cambista de segunda categoria”. É claro que ele não tem razão, basta o pessoal que for julgar saber ler o que está escrito. Além disso devem existir e-mails, atas, etc. Que eu saiba, em qualquer lugar lugar do mundo, seja teatro ou estádio, só é cabível alugar camarotes e cadeiras especiais, os restantes dos lugares são vendidos por ocasião do evento, a não ser que ele queria alugar e vender para um pessoal de Marte. A torcida do Palmeiras com certeza não vai comprar nada deste cara.