Depois da goleada de carnaval na Ferroviária, foi a vez de o Palmeiras enfrentar o Red Bull, em Campinas. Seria nosso último teste, uma última oportunidade de experimentos antes da estreia na Libertadores…
Porque tinha chovido bastante, o gramado estava cheio de poças d’água, e isso atrapalhava o toque de bola dos ‘parmeras’, mas, mesmo assim, o Verdão fez um bom jogo, soube se impor na casa do adversário e foi aprovado com méritos.
Logo nos primeiros minutos – nem tínhamos reclamado do campo encharcado ainda – , o Verdão balançou a rede do Red Bull… Cobrança de falta marota de Egídio, cheia de veneno, e o goleiro tirou de manchete, do jeito que deu, a bola sobrou pra Dudu tentar concluir, mas ele acabou mandando a bola na direita, onde estava Willian; o Bigode, esperto, só teve o trabalho de completar pro fundo da rede. E na alegria da comemoração, como tem acontecido sempre, jogadores que chegaram agora, e jogadores que já estavam aqui antes, num abraço e alegria gigantes, nos mostravam o quanto o grupo está unido.
O Verdão pressionava o Red Bull, marcava forte, procurava criar as jogadas, e era cada enfiada de bola, que assustava o Red Bull; o adversário, embora já tivesse feito uma tentativa num chute de fora da área, que Prass tirou de mão trocada, não conseguia nem trocar passes direito, e nas vezes em que botou alguma pressão no Palmeiras não chegou mesmo a nos assustar. Adversário, que tinha o Valentim como técnico, o nosso ex-auxiliar técnico, que trabalhou com Cuca, com MO… e devia estar doidinho pra ganhar da gente.
O árbitro, naquele esquemão manjado, usado pelas arbitragens em jogos do Palmeiras, ignorava algumas faltas (pra cartão) que o Palmeiras sofria… Guerra foi atropelado em campo, os jogadores do Palmeiras cobraram amarelo do árbitro, mas ele nem pensou em punir o “atropelador”… se as camisas fossem contrárias, certamente nem precisaria um atropelamento para o cartão sair do bolso dele (teríamos a comprovação disso mais à frente)…
Palmeiras no ataque, a bola sobra pra Willian, que mata no peito e é derrubado; o juiz nada marca (essa falta em Willian foi muuuuito mais falta do que a que a falta – que não existiu – que o árbitro, e só ele, veria Felipe Melo fazer mais tarde)…
O Red Bull tentava dificultar a saída de bola do Palmeiras, e o jogo ficou mais equilibrado, porém o Palmeiras continuava tentando criar jogadas, continuava em busca de mais um gol.
Lembra do atropelamento do Guerra, sem cartão para o atropelador? Lembra do zagueiro acertando bola e Willian na área? Então… Como se fosse uma “encomenda”, o árbitro deu um cartão amarelo para Felipe Melo, por uma falta que ele não cometeu, uma falta que nem existiu, tirando-o do próximo jogo do Paulistão contra o SPFW…
E pensa que apareceu algum jornalista reclamando falta de caráter de alguém? Pensa que o tribunal burlou alguma regra do futebol para anular o cartão dele como fez com o do jogador do time que tem o apito por muleta? Na na ni na não… A regra é clara, não se pode cancelar nada que que tenha sido decidido por um árbitro durante uma partida, nem mesmo cartões dados equivocadamente, a não ser quando isso é feito no trambique… para ajudar determinados times…
O Palmeiras voltaria do intervalo com Michel Bastos, no lugar de Guerra, e Borja, no lugar de Willian.
E o Borjão da Massa começou a preocupar os defensores adversários, puxou um contra ataque com Michel Bastos e quase que Dudu marcou – eu achava que Borja parecia meio ansioso para balançar a rede logo -; no entanto, o Red Bull conseguia criar chances, achava uns espaços…
O rendimento do Palmeiras caíra, não era o mesmo do primeiro tempo, a chuva também tinha voltado. Eduardo Baptista chamou Guedes para o lugar de Keno.
O Red Bull, por sua vez, tentava crescer no jogo, mas o Palmeiras, mesmo rendendo menos, continuava a buscar mais um gol.
Guedes foi lançado, o goleiro saiu na bola, tirando-a com os pés, ela desviou no jogador do Red Bull e voltou para Guedes. Ele girou e tocou, encobrindo o goleiro, mas a bola bateu na trave e foi pra fora… que pecado, teria sido um gol lindo.
As 34′, Roger Guedes interceptou um passe de Luan, a bola ficou com Zé Roberto… ele deu um passe lindo demais, com uma baita categoria, para Guedes… que entrou na área e fuzilou o goleiro, marcando o segundo do Verdão.
A parmerada, que estava em peso no Moisés Lucarelli fazia a festa. Faltava o gol de alguém… alguém que pareceu bem iluminado em sua estreia…
O Red Bull, que tentava chegar e tomou o segundo, sentiu o gol, claro, e o Palmeiras aproveitava para ir pra cima. No entanto, aos 42′, num erro de marcação da nossa zaga, o adversário descontou… 2 x 1. E claro que, com a diferença de um gol, o juiz, que no final do primeiro tempo dera apenas dois minutos de acréscimo, ia resolver dar quatro minutos agora , não é mesmo? Imagina se não?
E então… aos 48′, após a cobrança de falta, Borja fez o pivô (o zagueiro não achou nada e ficou no chão) e tocou na saída do goleiro… ‘borjamente’ perfeito, preciso… pra enlouquecer a parmerada e fechar a conta e o jogo.
“Ole lê, ola lá… o Borja já chegou e o bicho já pegou”.
Tudo certinho com o Palmeiras no Paulistão, líder do seu grupo, com 15 pontos, 8 à frente do Novorizontino…
E VAMOS ATRÁS DA LIBERTADORES AGORA… BOOOOORA BUSCAR ESSA VITÓRIA, VERDÃO!!