Foi tão difícil esperar chegar o dia do jogo… Foi mais difícil ainda, no dia do jogo, esperar chegar a hora de estar no estádio…
Estávamos com o coração a mil; a ansiedade, tão grande, podia ser vista nos olhos de cada palestrino. A confiança também…
A torcida, na rua, na chuva, fez uma festa linda quando o ônibus do Palmeiras chegou. Os sinalizadores, de luzes verdes, brilhando em meio à fumaça e à água que caía do céu, davam um toque de magia ao cenário…
Vi os jogadores descerem do ônibus. Bruno, Maikon Leite, Mazinho, os gigantes Barcos e Henrique, Thiago Heleno… e vi um outro, magrinho, com uma touca verde enterrada na cabeça, quase lhe cobrindo os olhos… meu coração bateu ainda mais forte!
O funcionário do estádio me perguntou: Valdivia vai jogar? Respondi que sim, e ele: Valdivia vai jogar aqui, hoje, você tem certeza? Reafirmei que Valdivia ia pro jogo e a cara de felicidade dele me impressionou!
Nos dirigimos ao setor onde assistiríamos à partida. Caía uma água desgraçada! Tão logo chegamos, o Palmeiras entrou em campo. Festa da Que Canta e Vibra!! O estádio não estava lotado, porque as pessoas ainda estavam chegando, entrando. Que difícil é para o torcedor chegar em Barueri. E ainda por cima, acontecendo as mesmas coisas de portões fechados antes do jogo começar, pessoas com ingresso na mão, sendo impedidas de entrar… estacionamento custando 60,00. Pobre torcedor… Cada um sabe a aventura que viveu para estar ali. (E Tirone acha que em dia de chuva as pessoas têm que sair mais cedo de casa. Acho que ele não se dá conta que nem todo mundo é dono de lanchonete.)
Mas a partida teve seu início. Nosso time, pra variar, recuadíssimo. Embora goste muito mais de ver o Palmeiras jogar mordendo o adversário, até concordei com Felipão. Tínhamos dois gols de vantagem; o Grêmio, que precisava tirar a diferença, que mostrasse as suas armas. A princípio fiquei meio contrariada porque Valdivia não estava no time. Mas uns minutinhos depois, quando vi as armas gremistas, achei que Felipão tinha feito a coisa certa.
O material bélico de Luxemburgo eram a violência e a provocação. Com cinco minutos de jogo, dois gremistas quase quebram as costelas de Barcos. Só quem viu de perto sabe o que foi tensa a partida; os gaúchos foram desleais o tempo todo, principalmente em jogadas fora do lance de bola. Nossos jogadores tiveram que se conter e se esforçar muito para não entrar na pilha, se bem que, em alguns momentos, eles tenham se deixado levar.
O Palmeiras teve uns momentos mais ofensivos no começo da partida, mas, o que sobrou mesmo em campo no primeiro tempo, foi raça, determinação e chutões… E nós comemorávamos os desarmes, as bolas colocadas pra fora, os chutes que afastavam o perigo dos nossos domínios. Ver o Kleber, que caía mais que o Neymar, perder quase todas as jogadas, levava a torcida ao delírio!
O Grêmio ficou mais perigoso a partir da segunda metade do primeiro tempo. Na sua melhor chance, Kleber dominou na grande área, mas quando ia chutar pro gol, Artur (acho que foi ele) apareceu e o desarmou! E foi vibrar, muito, com a torcida. Sensacional! O meu Palmeiras com ‘sangue no zóio’! No minuto seguinte, Marcelo Moreno foi lançado e Bruno foi buscar a bola nos pés dele. O Palmeiras era raça pura! Que saudade eu estava disso.
O campo pesado, o jogo muito pegado, discussões, provocações… E assim fomos para o intervalo. Uma tensão desgraçada! Era evidente que a estratégia do Grêmio era desestabilizar o Palmeiras. E, já ensopada até os ossos, eu rezava para que nossos jogadores não entrassem na artimanha furada de Luxemburgo.
Na entrada do intervalo, o estádio já estava lotado. Quando o Mago, de touca verde, passou à nossa frente se dirigindo ao banco, a torcida ali perto já gritava o seu nome.
A chuva, que antes tinha abrandado um pouco, era forte de novo. O Grêmio voltou disposto a atacar o Palmeiras, o que fez com que ficássemos mais atrás ainda. Que nervoso! Precisávamos fazer um gol e matar o Grêmio de vez. A gente sabe que é muito difícil conseguir jogar 90 minutos assim, só se defendendo. A determinação dos nossos jogadores me trazia algum alívio. Juiz e bandeiras eram péssimos! Barcos foi derrubado na área e o árbitro nada marcou.
Tava faltando algo ao jogo… Faltava alguém… Alguém que andou passando por momentos terríveis… alguém que precisava de um momento de catarse para exorcizar todos os seus fantasmas… alguém que – isso sou eu que acho – tinha uma conta a ajustar ali… alguém que enche o meu coração de alegria…
Felipão chamou o “alguém”… e o estádio explodiu! “EÔ EÔ O VALDIVIA É UM TERROR” Que momento bonito! Todo mundo sabe do que ele é capaz. E todo mundo sabe que dele se pode, sim, esperar algo… Nem preciso dizer que o meu coração se aqueceu…
Mas, aos 21′, quem marcou foi o Grêmio. Bruno defendeu uma cobrança de falta, mas Fernando pegou o rebote e guardou. Nos segundos seguintes eu me sentia gelada, se saísse mais um gol pra eles, a coisa complicaria, a pressão seria enorme. A torcida cantava, empurrava o time. Então, eu me lembrei de algo muito particular, e disse pra mim mesma, DESTA VEZ NÃO!
O Mago, com seu bigode da sorte, chamava a responsa, e o Grêmio batia nele como queria. Os jogadores vinham pertinho dele xingá-lo, tentando de todo jeito fazê-lo revidar as provocações. Faziam o mesmo com Barcos. As discussões em campo eram constantes. Acertaram Valdivia num lance sem bola e até os reservas do Palmeiras, irados, partiram pra cima do quarto árbitro. Um abuso a omissão do trio de arbitragem!
Os reservas na beira do campo torciam muito. Cicinho “jogava” do lado de fora. Mas a nossa aflição durou só seis minutos… Foi o tempo que El Mago levou para preparar um dos seus sortilégios. Puxou um contra ataque pela esquerda, chamou a marcação, tocou para Juninho e correu para o meio da área; Juninho devolveu o passe e o Mago tocou de primeira, pro fundo do gol do Grêmio! E matou a gente de alegria! A Arena Barueri quase veio abaixo! E o Mago, enlouquecido, com um sorriso que tinha o tamanho de todos os nossos sorrisos, tirou a camisa, e, fugindo dos companheiros, correu… e deu um salto para abraçar Felipão; ele se jogou em cima de Felipão. Os jogadores chegaram e envolveram os dois num mar de braços e abraços, num mar de risos e gritos… Aquele monte de jogadores felizes e amigos, olhando aquele Valdivia no chão, gritando feito louco, foi uma das cenas mais lindas que já vi.
Valdivia se livrava de seus demônios, da sua dor, e seus amigos estavam ali, ao seu lado, porque estavam felizes por ele, porque estavam felizes pelo que, juntos, conquistavam naquele momento… A alegria voltara a morar no coração de Valdivia… voltara a morar nos corações palestrinos.
Já não havia mais sequestrador, nem a maledicência de alguns… tinha sobrado só a amizade e a felicidade que eles dividiam entre si. Sobrara o carinho da torcida que gritava o nome do ídolo…
Eu não sabia se chorava, se abraçava os meus amigos, se gritava, pulava ou agradecia a Deus e a Nossa Senhora… e fiz tudo junto e misturado. Nunca vou ser capaz de traduzir o que senti. A certeza do Palmeiras na final, e pelos pés de Valdivia! Presente de Deus para o Mago e para todos nós. Encharcada, olhava pro céu, imensamente agradecida por viver aquele momento, e era linda a imagem daquelas gotas de chuva que caíam lavando a alma dos palestrinos. À minha volta algumas pessoas deixavam as lágrimas escorrerem livremente; outras, faziam um esforço danado para segurar o choro.
O gol deu tranquilidade ao time. Valdivia, craque, dava show pra galera, tocou, driblou, meteu bola na trave; chamava o jogo pra si e enfurecia os gaúchos com balõezinhos lá no meio de campo. Esse é o Mago! Rondinelly acertou Barcos – como joga esse Pirata – por trás e tomou vermelho. E aí a bagunça se instalou! Os gaúchos foram pra cima do juiz, e, na bateção de boca, Adílson deu um soco em Henrique e levou um cartão vermelho, que já deveria ter levado no primeiro tempo também. O banco do Palmeiras invadiu o campo. Uma confusão desgraçada! A torcida gritava: “Timinho!” “Eliminado”! E ainda bem que o time covarde é o Palmeiras, né Werley, seu otário?
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=f_YSWW9_c2w&feature=related[/youtube]
E o mesmo bandeira, que já tinha assinalado um impedimento de Barcos, quando ele estava há uns três metros atrás do jogador gaúcho; o mesmo bandeira que deixou Kleber xingá-lo quanto quis; o mesmo bandeira que não avisou ao juiz quando Valdivia levou uma botinada fora do lance de bola… esse mesmo bandeira, na minha concepção, muito mal intencionado, chamou o juiz e “cavou” a expulsão de Henrique, que nada tinha feito, desfalcando o Palmeiras para o primeiro jogo da final.
Foi a pior das batalhas, até agora, desta Copa do Brasil. O time honrou a camisa, e saímos vencedores!
O Palmeiras na final… pelos mágicos pés de Valdivia… pelo futebol e esforço de todos eles, pela luta e empenho do grupo, pela força do amor da torcida. Meu coração ia dormir em paz, como há muito tempo não fazia.
E aquele monte de gente com roupas e bandeiras encharcadas, descabelada, sem voz, que não conseguia deixar de sorrir; aquela gente cheia de esperança, se sentido mais viva do que nunca, também ia dormir em paz, sonhando com uma final, como há muito tempo não fazia…
Gracias Valdivia!
Booora buscar esse título, Palmeiras!
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=ROpzIE5NksA&feature=related[/youtube]
fiquei feliz com o gol do valdivia , ele correndo pra abraçar o felipão,el mago mui loco de felicidade pulou sobre a cabeça do felipão, aquela cena me emocionou, os jogadores do palmeiras todos abraçaram o valdivia, isso mostra a união entre eles.
fiquei feliz com o gol do valdivia , ele correndo pra abraçar o felipão,el mago mui loco de felicidade pulou sobre a cabeça do felipão, aquela cena me emocionou, os jogadores do palmeiras todos abraçaram o valdivia, isso mostra a união entre eles.
a expulsão do henrique foi injusta, ele quem foi agredido . o henrique vai fazer falta na final.
Verdade Lidiane.
O Henrique não tinha que ser expulso. Mas foi. Pelo bandeira que deveria ter que prestar contas de ter dito que viu o que não aconteceu.
Henrique vai nos fazer uma falta desgraçada.
Bjo
Tânia Clorofila
a expulsão do henrique foi injusta, ele quem foi agredido . o henrique vai fazer falta na final.
um time covarde e agressivo que não sabe perder, não merece respeito, o gremio merece esta eliminado pois o kleber é traira , eu avisei que a hora dele tava chegando e chegou, ele pagou pela traição que fez ao palmeiras, chupa kleber
um time covarde e agressivo que não sabe perder, não merece respeito, o gremio merece esta eliminado pois o kleber é traira , eu avisei que a hora dele tava chegando e chegou, ele pagou pela traição que fez ao palmeiras, chupa kleber
tenho certeza que valdivia vai dar o titulo pro palmeiras, que a justiça seja feita, pois voce valdivia ja foi muito injustiçado pela torcida palmeirense.
tenho certeza que valdivia vai dar o titulo pro palmeiras, que a justiça seja feita, pois voce valdivia ja foi muito injustiçado pela torcida palmeirense.
um amor sem limites é o que o torcedor sente pelo palmeiras,mesmo embaixo de chuva, com dificuldades de chegar no estadio barueri,mas estão lá pra torcer pelo verdão.eu faria o mesmo
um amor sem limites é o que o torcedor sente pelo palmeiras,mesmo embaixo de chuva, com dificuldades de chegar no estadio barueri,mas estão lá pra torcer pelo verdão.eu faria o mesmo
agradecemos ao felipão assim como agradecemos ao valdivia pelo palmeiras esta na final, a união deles fez a força.
agradecemos ao felipão assim como agradecemos ao valdivia pelo palmeiras esta na final, a união deles fez a força.
Rainha Palestrina… texto perfeito… e o que eu vi foi assim: O Alvi-Verde Imponente Ressurge wp.me/p2tRfZ-1t
essa chuva foi pra lavar a nossa alma , ja sofremos demais agora é só alegria
essa chuva foi pra lavar a nossa alma , ja sofremos demais agora é só alegria
Estava ansioso pra ler este texto. Sabia que você não ia me decepcionar! Você traduz em palavras tudo aquilo que a gente sente, mas resume a expressar tudo em um grito, uma lágrima, um sorriso, ou simplesmente sem nenhuma reação. Obrigado por sempre nos dizer exatamente como nos sentimos!!
Há muito tempo não me identificava tanto com os jogadores em campo. Mais até que aquele time de 2008, que era muito mais time. Dá gosto ver um Barcos brigando com os zagueiros, encarando o goleiro. Um Henrique, um Daniel Carvalho tirando satisfação com o adversário que agride seu companheiro. Um Maurício Ramos trocando farpas com o Judas.
Talvez nesse ponto, eu tenha uma opinião diferente da sua. Gosto mais do time assim. Não por ser retranqueiro, mas pela raça, por jogar com a alma. Não presenciei a Academia, mas vi o time de 93/94, que era muito mais técnico e ofensivo. Mas esse time, assim como o de 98/99, faz a gente se sentir em campo, jogando junto. Como se cada um dos jogadores compartilhasse do nosso sentimento, como se fossem pessoas íntimas, nos enchendo de orgulho.
É uma emoção diferente, estava com saudade de tudo isso.
Obrigada, Akio.
As minhas grandes alegrias são as que me dão mais trabalho para traduzir em palavras.
É uma coisa tão arrebatadora que fico sem saber como expressar. Por isso, gosto de esperar o dia seguinte para escrever. O que sobra da euforia sentida um dia antes, são as coisas que mais me tocaram.
Você citou o time de 93/94 como mais técnico e ofensivo. Verdade. Mas nem por isso eles não tinham a raça que vimos em campo na quinta feira. O time era raçudo e brigador pra caramba. Antonio Carlos, Cleber, Tonhão, Edmundo, Zinho, Evair… Eles encaravam qualquer um e qualquer situação. Mas como eram mais ofensivos, mais perigosos, como atacavam mais, os adversários acabavam dando menos trabalho.
Mas não podemos negar que a pegada que o time atual está apresentando, aliada à doses de talento de alguns, está fazendo a diferença. Também sentia saudade disso.
Tomara se repita nas duas partidas finais da Copa do Brasil.
Abraço
Tânia Clorofila
Estava ansioso pra ler este texto. Sabia que você não ia me decepcionar! Você traduz em palavras tudo aquilo que a gente sente, mas resume a expressar tudo em um grito, uma lágrima, um sorriso, ou simplesmente sem nenhuma reação. Obrigado por sempre nos dizer exatamente como nos sentimos!!
Há muito tempo não me identificava tanto com os jogadores em campo. Mais até que aquele time de 2008, que era muito mais time. Dá gosto ver um Barcos brigando com os zagueiros, encarando o goleiro. Um Henrique, um Daniel Carvalho tirando satisfação com o adversário que agride seu companheiro. Um Maurício Ramos trocando farpas com o Judas.
Talvez nesse ponto, eu tenha uma opinião diferente da sua. Gosto mais do time assim. Não por ser retranqueiro, mas pela raça, por jogar com a alma. Não presenciei a Academia, mas vi o time de 93/94, que era muito mais técnico e ofensivo. Mas esse time, assim como o de 98/99, faz a gente se sentir em campo, jogando junto. Como se cada um dos jogadores compartilhasse do nosso sentimento, como se fossem pessoas íntimas, nos enchendo de orgulho.
É uma emoção diferente, estava com saudade de tudo isso.
Alguns podem até ter dissimulado as lágrimas, mas certamente todos os corações choraram de alegria, no interior de cada alma.
É impossível descrever uma alegria como aquela… podemos apenas sentir.
Foi sensacional!
Até a minha alma chorou de alegria!
E, se Deus quiser, Gaetano,vamos ter uma alegria ainda maior.
Alguns podem até ter dissimulado as lágrimas, mas certamente todos os corações choraram de alegria, no interior de cada alma.
Com relação ao texto. É a diferença entre simpatizante e torcedor.
Querida irma palmeirese…
Impossive ler o seu texto e os meus olhos nao encherem de lagrimas.
Vc escreve e descreve pura emocao!
Parabens!
Uma vez em 1994, quando quebramos o jejum, disse a mim mesmo: posso ficar mais 17anos sem ver o Palmeiras campeao, mas quando a gente ganhar mais um titulo, eh a emocao mais itensa que so quem sabe o q eh Palmeiras sabe traduzir.
Dessa vez o titulo eh nosso!
Bjs
Obrigada Lorenzo.
Esse jogo foi mesmo pura emoção.
E que a emoção seja muito maior nas finais, quando o Palmeiras conquistar o título.
Eu respeito o adversário, sei que vai ser difícil, mas acredito no Verdão!
Um abraço,
Tânia Clorofila
Querida irma palmeirese…
Impossive ler o seu texto e os meus olhos nao encherem de lagrimas.
Vc escreve e descreve pura emocao!
Parabens!
Uma vez em 1994, quando quebramos o jejum, disse a mim mesmo: posso ficar mais 17anos sem ver o Palmeiras campeao, mas quando a gente ganhar mais um titulo, eh a emocao mais itensa que so quem sabe o q eh Palmeiras sabe traduzir.
Dessa vez o titulo eh nosso!
Bjs
Mais uma vez, sem palavras.! Parabéns
Mais uma vez, sem palavras.! Parabéns
Timinho safado, o “imortal” de churrasqueiros, nunca vi jogadores do palmeiras panhando tanto, e o juizinho safado, felada @%&*&!! sem dar um cartãozinho sequer?? Confesso, estava com medo.
Timinho safado, o “imortal” de churrasqueiros, nunca vi jogadores do palmeiras panhando tanto, e o juizinho safado, felada @%&*&!! sem dar um cartãozinho sequer?? Confesso, estava com medo.
Lindo texto, de emocionar!
Lindo texto, de emocionar!