“O CAMPEÃO VOLTOOOOU!”

Na manhã de ontem, corri comprar ingressos e a camisa azul.Turiassu cheia de “parmera”, como sempre. A nossa “casa”. Na hora do jogo, a rua estava “azzurra” de tanta camisa nova que a gente via por ali.Lá dentro do Palestra a coisa não era diferente. Um frio de rachar e o povo chegando, o Palestra enchendo… Que coisa maravilhosa é fazer parte da Naçao Alviverde. Que coisa maravilhosa é amar um clube que tem história… Eu estava usando a camisa azul com o maior orgulho do mundo. A Cruz de Savóia, no peito, me dando a confiança que nesse jogo a sorte voltaria a nos sorrir. No telão,  o vídeo ‘Segunda Pele’, e o novo, lindo, que a Adidas fez, iam acendendo a nossa emoção.O Palmeiras ia mostrar ao mundo sua roupa nova para ser campeão.

Coliseu preparado… Primeiro, as bandeiras azuis da Casa de Savóia, depois, o “exército azul” entrou em campo sob os olhares, aplausos, gritos e cantos da apaixonada torcida. Tão lindo! E foi com um nó na garganta e os olhos cheios de lágrimas que eu vi diante de mim, o Palestra, que um dia morreu líder, e renasceu Palmeiras Campeão.E a cena remontava à época em que a Família Real Italiana era protegida dos invasores, pelos guerreiros do exército azul. Hoje, nossos guerreiros, protegem os nobres das arquibancadas…E foi com esse espírito que nossos atletas iniciaram a partida. Valentes, guerreiros, usaram todas as suas armas em busca da vitória. Diego era quem comandava a tropa. Éramos mais de 22 mil pagantes a empurrar e motivar o time. Mas perdemos Cleiton Xavier, por contusão, logo aos 10′ de jogo e, muito marcado pelos gaúchos, o Palmeiras errou bastante lá na frente. Muricy colocou Deyvid, e perdemos um pouco o poder de marcação. Mas o garoto deu conta do recado. Achei que o Verdão tínha muito mais posse de bola e levava muito mais perigo ao Inter, que  pouco chegava lá na frente. Mas era jogo prá não facilitar…

Eu fiquei impressionada ao ver Souza jogar. Um monstro! Das bolas que o Palmeiras perdeu, Souza deve ter recuperado uns 70%, os outros 30, com certeza foi o paraguaio quem retomou. Só o Psicopata não via nada nele, né? Nem em Wendel,Deyvid, ou Maurício Nascimento, que jogou muito bem. Obina, magrinho (não pensei que estivesse tão elegante), perigoso; Ortigoza, forte, fuçador; Edmílson, inteligente, importante. Diego, a encarnação do general que comanda uma tropa; Danilo, seguro. Armero e Wendel protegiam os flancos. Marcos… é Marcos. Valentes demais ‘i nostri ragazzi’. Só que o gol não saía… O Inter, mais preocupado em não tomar do que fazer gols, se fechava e estava difícil furar a zaga gaúcha com os nossos jogadores muito marcados. E com o juiz fazendo besteira, era ainda pior. O sujeito via inúmeras faltas de ataque, que Obina nunca cometia; mas nunca via as faltas que sofríamos, mesmo que fossem embaixo do seu nariz.E não viu também quando Diego  cobrou falta e Alecsandro, dentro da área, tirou com o cotovelo (erguido acima do ombro). O “pau comia” lá no meio de campo, com as bençãos do homem do apito. Alguém tem que tomar providências, urgentes!

Mas a gente tem Diego!!! aos 39′, ele, (quem mais poderia ser?) driblou Guinazu (que ficou no chão), entrou na área e foi derrubado. O juiz apontou a marca da cal. A torcida explodiu! Obina cobrou e colocou mais fogo no Palestra já incendiado. Que jogada do Diego! “SAI, SAI DA FRENTE! SAI QUE O DIEGO É CHAPA QUENTE!” – cantava o Palestra. Eu acho que o juiz só marcou nosso penalti, porque estávamos “disfarçados” de azul, viu? Ele esqueceu que era o “Parmera”.

Na segunda etapa, logo aos 2′, Diego fez uma linda jogada individual e chutou, a bola desviou em Sorondo e sobrou para Ortigoza, que bateu na saída do goleiro.2×0! Cantavam os nobres das arquibancadas com suas camisas ao alto!!! Cantava o Coliseu inteiro! “Chiqueirôôô, festa no chiqueiro!” O Inter teve que ir pro tudo ou nada e se abriu. O Palmeiras teve várias oportunidades no contra-ataque. Só que aos 42′ o Inter marcou o dele e aí o palestrino deixou  de respirar, porque até o final foi um sufoco. Cada falta, escanteio gelava o coração da gente. Mas não era um exército de guerreiros que estava em campo? Eles lutaram bravamente e defenderam cada centímetro do gramado com uma garra de arrepiar! O juiz apitou e nosso coração se aqueceu. Se tava frio, nem percebíamos mais… Sem voz, cansados, felizes prá burro íamos deixando o Palestra… O Inter saiu reclamando. Que time mal agradecido! Nossos guerreiros sempre tão gentis, os presentearam com tantos chapéus e canetas. Guinazu é prova viva disso…  O que é que eles queriam mais? A camisa azul? uhuahuahuahuahua

E, para os amigos do blog, aqui vai um brinde especial, de emocionar… Se preparem…

 

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3 comentários

  1. Querida Tânia
    Eu sei um pouco de cromoterapia e o verde leva desvantagem, dia de regra, no confronto com o vermelho, mas o azul é a cor da força e do poder.
    Espero que estejamos de azul, novamente, contra o SPFW.
    Mas se ganharmos vestindo verde, a minha alegria será redobrada. Gosto do azul, sim, mas prefiro o verde.
    Um grande abraço
    Alcides Drummond

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