O APITO “PASSOU NA JANELA” E SÓ O PALMEIRAS NÃO VIU…

Essa postagem quase não sai. Levei dias procurando algumas imagens. Elas simplesmente desapareceram dos vídeos de melhores momentos, assim como o VT completo, que acabou aparecendo só ontem… Mas o registro do que aconteceu na final do Paulistão precisa ser feito, seja em que tempo for.

Não deu…

O Palmeiras perdeu a partida na Vila por 2 x 1… Deu trabalho ao Santos, é verdade, mas o jogo foi para as cobranças de pênaltis, desperdiçamos uma, o goleiro santista defendeu outra, e o Santos ficou com o título do Paulistão. Parabéns ao Santos pela conquista!

Não fizemos um bom primeiro tempo. O time estava muito instável, os jogadores estavam nervosos, bastante intranquilos, o que possibilitou ao adversário ir se acalmando, ficar menos temeroso, e em seus domínios, ir pra cima. Arouca fez muita falta ao Palmeiras; a escalação que Oswaldo fez nos deixou praticamente com um volante só, o Santos ficou com liberdade na intermediária, e o Zé Roberto teve dificuldades em seu setor pela falta de um marcador como Arouca.

Valdivia era pouco acionado, Robinho não rendia tão bem (mas quase fez um golaço), nem Rafael Marques, e o Palmeiras, dando mole pro adversário, não “mordia as orelhas” dele. Prass, no entanto, fazia boas defesas, Lucas fazia boa partida.

Vitor Hugo sofreu pênalti, e o juiz não marcou; no mesmo lance, Leandro Pereira também sofreu falta na área, ao ser agarrado pelo defensor santista. Dois em um, e o juiz não marcou nenhum.

Tomamos dois gols bem evitáveis. No primeiro deles, a nossa linha burra – que foi bem burra, por sinal – não funcionou, e Robinho teve dois companheiros entrando livres, para escolher um e tocar, deixando o zagueiro santista na cara do Prass para abrir o placar.  Uma marcação mais cuidadosa, poderia ter evitado esse gol. Fiquei em dúvida na hora, porque, quando a bola foi lançada pra Robinho, David, que foi quem fez o gol, estava impedido, mas quando Robinho recebeu a bola nos pés, uma nova jogada se iniciou, e então, quando ele lançou David, estava tudo certo (guarde essa informação).

Já no segundo gol, que o Santos fez aos 42′ do primeiro tempo, Vitor Hugo foi quem ‘comeu bola’. Era a típica jogada de “ou passa a bola, ou passa o cara; os dois, nunca”. Mas passou a bola e o cara (Ricardo Oliveira) também. Prass ficou vendido no lance.

Pra piorar, Dudu foi expulso aos 45′ – Geuvânio, do Santos, também foi…

No segundo tempo, o Palmeiras voltou outro, e, decidido a ir ao ataque, acordou pra final (Cleiton Xavier entraria aos 8′). Imprimiu velocidade à partida, passou a pressionar o Santos e a ficar mais com a bola. Os espaços santistas começaram a aparecer para o Palmeiras, Rafael Marques chutou de fora da área, o goleiro defendeu em dois tempos; Cleiton Xavier cobrou escanteio, Rafael Marques cabeceou perigosamente para o chão, mas o goleiro fez uma grande defesa; Zé Roberto recebeu de Valdivia e mandou no ângulo direito do  goleiro, mas ele, por milagre, conseguiu ir lá no alto e tirar.

O árbitro deu amarelo para Victor Ramos, num lance em que Ricardo Oliveira se jogou…

O gol do Palmeiras parecia inevitável. E foi. Lucas recebeu um passe maravilhoso de Valdivia, que o encontrou na frente do goleiro santista; ele se livrou de Ricardo Oliveira que o marcava, e deu só um toquinho para guardar no gol. Festa palestrina! O Palmeiras marcava o seu gol, mostrava que estava no jogo e assustava o Santos.

Victor Ramos, que tinha levado um amarelo mandrake antes, cometeu falta em Ricardo Oliveira e foi expulso. O Palmeiras, com dois a menos, tinha que empatar com o Santos ‘completo’.

Aos 43′, Amaral fez o segundo gol do Palmeiras, depois de cobrança de falta de Cleiton, mas o bandeira assinalou impedimento.

O jogo foi para os famigerados pênaltis… O goleiro santista defendeu a cobrança de Rafael Marques, Jackson mandou a dele na trave, os adversários não desperdiçaram nenhuma, e o Santos sagrou-se campeão.

Torcemos, sofremos, vibramos, rezamos, nos alegramos com o Palmeiras indo pra cima, morremos de felicidade com o gol, quase infartamos nas cobranças (foi bem mais fácil cobrar pênalti contra os gambás, hein?) choramos, ficamos tristes…queríamos o título para coroar o bom trabalho  deste ano. Porém, ao final de tudo, concordamos que o primeiro tempo foi o que mais atrapalhou o Palmeiras. Concordamos que a intranquilidade, a irritação, o nervosismo e o desequilíbrio do primeiro tempo acabaram sendo fatais no resultado final. Foram 4 tempos de final, em duas partidas, e o Palmeiras foi melhor em três deles. E como é que ficou sem o título?

Acontece que a intranquilidade, a irritação, o nervosismo e desequilíbrio de um time, e a consequente tranquilidade do outro, passaram diretamente pelo apito…

E quem não sabia que tipo de coisas poderiam acontecer, não é mesmo? Só o Palmeiras, bobinho, não sabia… E deve ser por isso que não mandou nem mesmo um representante no tal “sorteio”. E olha que cantamos a bola bem antes dele acontecer.

O Palmeiras tinha saído com a vitória e com a vantagem do empate para o jogo final diante do Santos, na Vila, mas tinha  sido muito assaltado, e em pleno Allianz Parque…

Durante a semana que antecedeu o último jogo, todo mundo dizia que o santista Guilherme Ceretta de Lima, seria o árbitro “sorteado” para apitar. E não deu outra. Ele foi mesmo “sorteado”!?!? Ele “tem tanta sorte nos sorteios”, que foi quarto-árbitro na primeira partida e foi árbitro na segunda.

E Guilherme Ceretta de Lima, o árbitro, influenciou diretamente no resultado da segunda partida.

– Ceretta amarelou dois jogadores do Palmeiras com menos de dez minutos de jogo, Dudu aos 3′, Valdivia aos 8′; Dudu, por sofrer uma falta dura e reclamar, Valdivia, por fazer uma falta normal, que em nada mereceria amarelo, ainda mais com 8 minutos jogo numa final.  

Quem não sabe que esse tipo de atitude serve apenas para intimidar uma equipe, para minar o seu ímpeto e desestabilizar seus jogadores? E, reza a lenda, que o árbitro teria discutido com os dois, fora de campo, na primeira final, quando foi quarto árbitro. Mais suspeitos ainda ficam esses cartões inventados por ele…

– Ceretta deu 7 cartões amarelos para os palmeirenses e dois vermelhos, e deu dois amarelos e um vermelho para o Santos (será que o vermelho santista foi só pra disfarçar?). Em 24 minutos de jogo ele já tinha dado 4 cartões amarelos, 3 para o Palmeiras e 1 para o Santos. E quanta falta santista ficou sem punição…Além disso, ele invertia um monte de faltas que o Palmeiras sofria e quem cobrava era o adversário… Todo mundo sabe que é assim que se “segura” uma equipe…

Na hora em que vi dois amarelados em 8 minutos de jogo, eu já sabia… tá deixando os dois “pendurados” para poder expulsar mais tarde, tá segurando o Palmeiras para tirar a tranquilidade do time. Sim, era isso o que eu pensava. O árbitro preparou “a cama”, e o Palmeiras deitou…

Vitor Hugo sofreu um pênalti, bastante claro, mas o árbitro, mesmo tendo visto o lance, resolveu não marcar.

E foram duas penalidades simultâneas. Bola em jogo, Vitor Hugo levando um tranco pelas costas, sendo empurrado e jogado no chão, e o Leandro sendo agarrado na área (e permaneceu sendo agarrado). O santista Ceretta tinha duas penalidades, num lance só, para escolher uma e marcar, mas ignorou as duas. E, ao contrário do que afirmaram alguns, até mesmo um, pasme, jornalista palmeirense, o juiz VIU SIM as faltas! As imagens não mentem.

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Ah, mas o Palmeiras não jogou bem no primeiro tempo e você vai reclamar do juiz? Eu devo ter vindo de outro planeta mesmo…

O Palmeiras, que venceu o 1º jogo, que TINHA A VANTAGEM DO EMPATE, sofreu um pênalti, QUANDO ESTAVA 0 X 0, tinha a chance de abrir o placar, tocar o terror nos santistas, jogar uma pressão danada neles, e o juiz, SANTISTA, que vê sim a falta, não marca o pênalti?  E tudo bem?

Dudu foi expulso (Geuvânio também), sem ter feito nada que justificasse a sua expulsão, e o Palmeiras passou a jogar com um a menos – o Santos, contando com o árbitro Guilherme Ceretta de Lima, continuava com onze.

Valdivia sofreu um pênalti de Chiquinho, mas Ceretta também não quis marcar.

E aí, os “pensadores” e “filósofos” mandrakes entraram em ação: “Valdivia estava impedido! Deveria ter sido punido por atrapalhar Chiquinho (olha o absurdo)…

Pau que bate em Chico… Se quando o David, voltando de impedimento, fez o primeiro gol do Santos, e o gol foi legal, porque, quando Robinho recebeu a bola uma nova jogada se iniciava e, nesse momento, o David já não estava mais impedido, o mesmo aconteceu em relação ao posicionamento de Valdivia. Quando Gabriel ia tocar lá pra direita, Valdivia estava impedido mesmo, porém, quando Lucas recebeu, e ia iniciar  uma nova jogada, Valdivia não estava mais impedido, e foi atropelado por Chiquinho. Mais um pênalti não marcado a favor do Palmeiras, na conta do Ceretta. Mais uma verdade que boa parte da imprensinha distorceu até virar mentira…

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E não fomos só nós palmeirenses que vimos isso, não…

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E pra coroar mais uma vergonha do futebol brasileiro (7 x 1 foi pouco)… para coroar a  falta de cabimento e  qualificação para se ter alguém como o Coronel Marinho à frente da Comissão de Arbitragem (o que o qualifica para esse posto?) para reforçar o serviço prestado por um árbitro que influenciou diretamente no resultado de uma final de campeonato, “coincidentemente” em favor do seu time de coração (o Coronel Marinho gostou do que Ceretta fez, e deu nota 9 pra ele – deram também 200 mil reais de premio. Fica com uma cara de “recompensa”, né??)…

Para coroar tudo isso, fique aqui com as imagens que a Globo mostrou na sua programação do dia seguinte, na matéria sobre a conquista do título, que mostrava os familiares dos jogadores e do árbitro, em suas casas, durante a partida…

http://globoesporte.globo.com/fute…bol/times/santos/noticia/2015/05/leifert-e-jogadores-santistas-choram-ao-ver-clipe-especial-do-titulo-assista.html

Foi só um segundinho no vídeo, quando, na passagem da camêra, alguns pertences do Ceretta foram mostrados, segundinho que passou despercebido da maioria…

Ceretta-camisas

Ceretta-camisas1
Ceretta-camisas2

Reconheceu algo? Presta atenção…

Ceretta-camisa-Santos-minuto-6-16

Não tem certeza? Compara com a da imagem abaixo, olha o logo na manga:

Camisa-Santos

Então, né?

O APITO “PASSOU NA JANELA” E SÓ O PALMEIRAS NÃO VIU!

7 comentários

  1. o que me deixa mais chateado é a diretoria não fazer nada a respeito. Nada mesmo, seja reclamara em público, nos bastidores ou não era nem pra ter deixado esse cara apitar o nosso jogo. Desde que esse coronel marinho assumiu somos prejudicados descaradamente pela arbitragem. seria coincidência?

  2. O Palmeiras foi alertado com antecedência sobre a folha corrida do
    cidadão conhecido como Ceretta de Lima sobre o que ele poderia fazer nesta
    final. Sabia dos antecedentes desse elemento. Sabia que ele tinha dado risada
    na cara dos jogadores do Palmeiras em 2012. Sabia que em 2013 ele tinha
    comemorado via Twitter com o goleiro Raphael, a desclassificação do Palmeiras
    frente ao Santos, em jogo que ele apitou. Sabia que no reinado do são-paulino Marinho, o Palmeiras só acumulava prejuízos. Não foi ao sorteio dos árbitros. Neste caso com o atenuante desse sorteio ser uma farsa. Era prejuízo anunciando.
    Quem sabe depois de mais uma rasteira desse tipo, nossos dirigentes
    saiam do pedestal, abandonem sua arrogância e passem a ver a realidade do mundo do futebol. Chega do palmeirense fazer papel de palhaço, pois todos sabem que se o Palmeiras for prejudicado, for roubado, não acontecerá nada, não haverá
    consequências. O erro não está na imprensa, não está nas comissões de arbitragens, não está nos tribunais, não está nos árbitros, está na nossa omissão, na nossa covardia e na nossa vocação para capachos.
    Ontem, pelo início do campeonato brasileiro, mais uma prova de que somos fracos, de que não merecemos respeito. Tomamos um gol em uma bola perdida
    depois de uma falta evidente não marcada no nosso ataque, que gerou o contra-ataque. Foi a terceira vez na partida. Nas duas primeiras, nos salvamos.
    Clube omisso e covarde jamais será campeão. Ou muda a mentalidade, ou continuaremos a fazer papel de otários.

  3. O ano de 1979 foi um divisor de águas na história do Palmeiras, divisor para o
    lado ruim, no que diz respeito ao posicionamento do clube como instituição
    perante o mundo do futebol. A rasteira recebida do então presidente do time da marginal, Vicente Matheus, iniciamos ali a era do pensamento submisso por parte de dirigentes, parcela dos torcedores e no jornalismo esportivo ligado ao Palmeiras, aqueles que se dizem palmeirenses.

    Em uma parcela da nossa torcida, observamos uma verdadeira censura, ao não aceitar que se combata, alerte, denuncie nada a respeito de arbitragem. Os argumentos são os mais pífios possíveis: Não pode ser “chorão”, tem que passar por cima de arbitragem, apenas jogar futebol e montar equipes três ou quatro vezes superior a qualquer outra equipe. Na prática isso significa aceitar chantagem. Claro que para o palmeirense seria ótimo ter times muito superior à qualquer concorrente,
    mas pela realidade que vivemos no mercado de hoje, isso é utopia. O Palmeiras precisa como qualquer outra equipe ter a mesma condição para competir e vencer.

    Pela imprensa, não temos ninguém para citar jornalisticamente o lado palmeirense, comportamento que ocorre para os demais clubes.Ela está infestada de jornalistas torcedores e, do nosso lado, os “palmeirenses” falam contra para fazer média com outras torcidas ou com suas chefias, talvez para garantir seus empregos. Situações absurdas como a desse campeonato paulista jamais serão registradas e a conquista do Santos entrará para a história como absolutamente normal. Nos igualamos ao Santo André, que em campeonato paulista recente foi operado em favor do Santos. Todos os méritos para os “meninos da vila” quando dentro de campo quem deveria ter levado a taça era o eficiente time
    do ABC.

    Nas diretorias, TODAS ELAS, desde 1979, o comportamento foi uniforme. Nenhuma delas, por pior que tenha sido o prejuízo ao clube se manifestou contra os prejuízos
    sofridos ou se antecipou quando era fato anunciado.
    Criamos no meio palmeirense a cultura da subserviência e do conformismo, jogando no lixo a esperança da torcida e o trabalho feito com muito sacrifício pelo clube.

    Mesmo no período Parmalat, onde verdadeiras seleções foram montadas, perdemos várias competições pelo trabalho contrário extra campo, pelas campanhas feitas pela imprensa e muitas vezes quando vencemos dentro de campo graças à enorme
    qualidade das nossas equipes, fazia-se de tudo que nossos feitos fossem desmoralizados.

    Para o Palmeiras voltar a ser um time campeão, não adianta fazer verdadeiras
    revoluções administrativa, técnica, financeira e de estrutura física. Caso não se mude a mentalidade geral (a cultura) do meio palmeirense, fatos como esses do campeonato paulista voltarão a se repetir em todas as competições.

    1. Correção:

      A rasteira recebida do então presidente do time da marginal, Vicente Matheus, iniciou ali a era do pensamento submisso por parte de dirigentes, parcela dos torcedores e no jornalismo esportivo ligado ao Palmeiras, aqueles que se dizem palmeirenses.

      1. E por falar nos jornalistas palmeirenses, o que será que estão dizendo sobre o abuso da rgt de mandar cobrir o nome “Allianz” dentro da arena??

    2. Perfeito. Mas é também tão evidente, que fica difícil acreditar que ninguém, nesses anos todos, de dentro do Palmeiras, tenha percebido. Por isso acho que a subserviência é consciente.

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