No fundo, no fundo, sabíamos que não seria um jogo fácil. Todo mundo falando que eram favas contadas, mas não era. O Coritiba, desesperado com a sombra da segundona, técnico novo e, além de tudo, com alguns bons jogadores. Do nosso lado, a falta de Marcos, Edmílson, Wendel e de Diego Souza (nosso melhor jogador) eram para nos deixar pelo menos com o “sinal amarelo’ ligado. Jogadores importantes, ausentes de um time sem banco. Mas a falta de banco não pode ser a nossa ‘muleta’. Times bem ruinzinhos e sem banco decente, estão conseguindo resultados bem melhores que os nossos.
Muricy apresentou um 4-3-3, e já no começo da partida a gente percebeu que podíamos ganhar. Não entendi porque Muricy não fez o óbvio. Diego não joga, entra Deyvid Sacconi; Wendel está fora, entra Sandro Silva. Teria sido melhor. Em campo, eu achei o Palmeiras um tanto quanto, atrapalhado, mas em nenhum momento duvidei da vitória que fatalmente viria, caso o árbitro não fizesse tanta lambança. Seria “lambança” o substantivo correto para o trio que mais pareciam três ‘Irmãos Metralha’ do que árbitro e bandeirinhas? Errando muito, o tal Péricles Bassols Cortez (RJ), expulsou Pierre. Eu não concordei com a expulsão. Pierre, visivelmente não teve intenção de ‘pegar’ o adversário. Escorregou e passou direto da bola. Mas, o pior,é que carrinho de um time é marcado, carrinho do outro nem sempre…
Com a nossa ‘espinha quebrada’, ia ficar difícil. Mas o juiz acabou expulsando um lá do Coxa e parecia que ia ficar tudo normal. Só que com os nossos desfalques, a qualidade do time ficou bem comprometida. Cleiton até que tentou chamar o jogo, e foi quem mostrou qualidade em campo. Mas ele sozinho não resolve. Falta alguém para ser o protagonista desse time. Falta um meia esquerda… Sem contar que os outros pareciam que nunca tinham jogado juntos. Quantos erros… O Marcão, que de lateral é uma desgraça, até que de zagueiro não foi tão mal, mas a torcida já não consegue ver qualquer coisa boa que ele faça. E POR QUE NÃO MAURÍCIO RAMOS? Por que Muricy insiste com Marcão? Jogamos muito mal, essa é que é a verdade… Obina não fez nadinha e Ortigoza, muito esforçado, jogando enfiado pouco pôde fazer. Armero muito atrapalhado, Daniel perdendo quase todas as jogadas…
Mas não teríamos saído derrotados de maneira alguma, não fosse o juiz. Ele interferiu diretamente no resultado da partida. Parecia que estava recebendo por cartão dado. Só de vermelho, foram 4. Finalzinho de jogo, 46′, o safardana marcou penalti bem mandrake de Marcão, num lance em que ele é quem sofreu falta. FDP! Marcelinho Paraíba cobrou e Bruno por pouco não pegou… E AGORA? FICA NA CONTA DE QUEM MAIS UMA AFANADA DA ARBITRAGEM? E para que o torcedor se sentisse ainda mais assaltado, os dois minutos que o juiz assinalou que daria a mais, ele simplesmente não deu. Terminamos de assistir à partida com as mãos ao alto…
Ah, diretoria, tenha dó do Palmeiras e da gente! QUANDO É QUE VOCÊS VÃO TOMAR PROVIDENCIAS (DE VERDADE), PARA ACABAR COM ESSA BAIXARIA DA ARBITRAGEM? A cada jogo é uma afanada que nos leva pontos e não é possível que vocês não estejam vendo isso! Enquanto o Palmeiras é roubado (contra Bambis, Goiás, Grêmio, Galo, Coritiba…), outros são ajudados. Dois gols impedidos, validados no Beira Rio, não fazem vocês se lembrarem de nada, não? PORRA, JÁ VIMOS ESSE FILME !! EM 2005(que terminou até com reloginho de ouro, de presente), 2007, 2008…
Nós, vamos lotar o Palestra para o jogo de sábado, apoiar nosso time e fazer uma festa linda! Vocês, cuidam dos bastidores, tá?
Futebol é feito de detalhes – caprichosos. Vitórias são construídas apartir dos embates acerto X erro.
O erros, por exemplo, na maioria das vezes são alimentados pelo que falamos. Entre o menosprezo e o ufanismo fortalecemos nossos adversários – isso quando não confundimos humildade com pobreza “de espírito”.
Baronesa, não é seu caso – ressalte-se – , mas existem palmeirenses que envenenam o ambiente verde, “agora vermelho” e branco.
Alguns deles confundem crítica e desabafo torcedor.
Separar o joio do trigo é uma virtude.
Temos problemas e adversários demais para ficarmos preocupados com os “campos minados” existentes entre os membros da “Grande Torcida Alviverde”.
Repare como existem excessivas críticas destrutivas e pouquíssimas construtivas.
Meditemos!
“Construir para poder conquistar! Acreditar sempre!”
PS: Estamos em meio a uma “guerra esportiva”. Cada passo errado vale pontos preciossos. Jogador deve jogar; técnico deve treinar; diretoria deve dirigir; e torcida deve torcer e ficar atenta e denunciar. Todos da melhor maneira possível, evitando a fogueira das vaidades.