Texto publicado em 08/03/2015 e editado em 2017.
…..
Guerreira, forte, mãe dedicada, sexo frágil, batalhadora, intuitiva, sexy, que não desce do salto, que não fala palavrão, que fala palavrão, que trabalha fora, que cuida do lar, que faz as duas coisas, recatada, despudorada, desinteressada, interesseira, que sabe cozinhar, que não sabe cozinhar, que tem filhos, que não tem filhos, que não gosta de futebol, que não vive sem futebol, “boa de cama”, “o alicerce do lar”, “que suporta todas as dores”, “que adora fazer faxina” (o.O)”, “que dá colo pra família inteira”… Uffa!
Quantos rótulos nos dão, quantos “TEM QUE” ou “NÃO DEVE” ouvimos a vida toda (e acabamos dizendo e rotulando também)…
Eu desejo às minhas amigas, parmeras e não parmeras, desejo à minha filha, à todas as mulheres do mundo, principalmente às que são tão massacradas por sociedades machistas, o mesmo que desejo pra mim… a liberdade de apenas “ser”… que possamos ser apenas mulheres, de acordo com a essência de cada uma de nós, e do jeito que bem entendermos!! O único rótulo que nos cabe é esse “MULHER”, e ele já diz tudo, já faz toda a diferença!
E que não nos esqueçamos, nas relações pessoais, de trabalho, ou em qualquer outra, o melhor “veneno” contra o machismo de alguns é, e sempre vai ser, o amor próprio, o cuidar de si mesma com muito amor, respeito e responsabilidade, o “não permitir ser desvalorizada, diminuída”, o “não me faz feliz, não é recíproco, então, não quero”… ainda que isso não resolva tudo, certamente será meio caminho andado.
FELIZ DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES, SUAS LINDAS!!
E que as palestrinas tenham como presente hoje uma bela e deliciosa vitória do Verdão! 😉