ENCHENDO O PEITO DO TORCEDOR DE ALEGRIA

Caros amigos, me desculpem pelo atraso dos textos, mas a Cia Telefônica continua me deixando sem Speddy. Já reclamei na Anatel e no Procon, vamos ver quais serão os próximos capítulos. Saudações Clorofiláticas!

Eu ainda morro disso… Faz quase uma hora que acabou o jogo entre Palmeiras e Colo-Colo, e eu ainda não parei de chorar. Sem internet, eu nem sabia a escalação do Verdão. No começo da transmissão fui ouvindo os nomes de Wendel, Souza (que jogaram muito!)… e fui entendendo que time Luxemburgo colocara em campo. Prefiro assim do que assistir aos programas esportivos da TV ou ler as notícias nos jornais.

Eu fico tão nervosa em jogos dessa importância, que depois nem me lembro direito das jogadas. Parece que o cérebro muda de lugar e vai lá pro lado esquerdo do peito. É só emoção.

A gente precisando ganhar de qualquer maneira e a bola não entrava. Era a trave, o goleiroou a pontaria que teimavam em nos atrapalhar. Meu coração, que rendo pular do peito, esperava em qualquer lance, o gol do Verdão. Que aflição! Mas o Palmeiras estava bem. Só faltava o bendito gol. Tá certo que o Colo-Colo também teve uns momentos em que levou perigo ao gol de Marcos, mas, assim como nós, eles também não conseguiam marcar (graças a Deus!), e tinham a sua torcida pressionando. Isso nos era muito favorável, e para ajudar ainda mais, Torres se machucou e deixou o campo.

Os nomes passavam pelos meus ouvidos, Armero, Diego, Cleiton, Souza, Pierre, Keirrison, Wendel… e eu, no radinho, só imaginando o que acontecia em campo. “Ai, meu Deus, dai sorte ao Palmeiras!” O tempo passava, e nada do gol sair… O primeiro tempo passou voando e acabou num 0x0 que o Colo-Colo tanto queria. Vamos Verdão! No segundo tempo tempo a gente marca.

Começou a segunda etapa e eu estava confiante. Vai Diego! Vai K9! Prá cima deles, Palmeiras! A torcida palestrina era pequena, mas fazia muito barulho em terras de valdívia. O jogo tava pegado. Ninguém querendo facilitar o contra ataque do outro, e o tal de Munhoz defendendo tudo. Meu coração nem sabia mais em que ritmo bater, às vezes quase parava. A aflição virou desespero quando Marcão foi expulso. Com dez, íamos precisar de mais garra e muita sorte.  “Por favor, Deus,  dai sorte ao Palmeiras.” Torcendo as mãos, eu não para de andar prá lá e prá cá. Nem consegui respirar direito.

O tempo passando… 25′, 30’… Pierre saiu machucado. Socorro! Rezei tudo o que sabia, prometi corrigir todas as minhas falhas e, sem poder conter a aflição, chorava para aliviar o coração. “Por favor, Deus, um golzinho só.” Ficava pensando nos meus amigos do SOP, da Mídia Palestrina, que deviam estar como eu… Final de jogo e o Palmeiras resolveu jogar mais.  “Nossa Senhora, nos ajude. Só um gol”. “Vai, Palmeiras!”  Saiu Diego e entrou Ortigoza. As chances apareciam e… nada! ” Deus, permita que eu tenha essa alegria, por favor!”  Eu não sabia mais o que pensar, o que fazer. Saía no quintal, olhava pro céu e pedia ao Plano Astral que os ajudasse lá no Chile. Só um golzinho…

E ele veio! Aos 42′! Mágico, milagroso, na raça, de enlouquecer o mais sisudo dos palestrinos. E não foi um golzinho, não. FOI UM GOLAAAAÇO! Um chute maravilhoso de Cleiton Xavier, quase do meio do campo. Ele se livrou do marcador e, iluminado, com a força de todos os Santos e anjos que os palestrinos do mundo todo invocaram, chutou e ficou olhando olhando a bola morrer no ângulo esquerdo de Munhoz (ou seria Muñoz?). Obrigada, meu Deus! Que alegria! Agora a gente tinha que segurar o resultado de qualquer maneira. “Põe todo mundo prá defender, Luxa!” “Boa sorte, Marcos!” “Força, Danilo, guenta aí Maurício Ramos!”. O Palmeiras que estava quase fora daq competição, ia agora se classificar, na raça! Faltavam apenas alguns minutos. “Acaba logo, juiz!” Quase meia-noite e os corações palestrinos batendo mais forte e unidos, do que nunca. 46’… 47’… 48’… ACABOOOOOOOOU!!!!!!!    CLASSIFICADOS, BARALHO!!!!

Que sensação maravilhosa! As linhas palestrinas congestionadas. Ainda bem que o meu telefone foi finalmente ligado (O Speddy, não). Todo mundo ligando pros amigos, pros pais, pros filhos… Uma vitória da raça, do empenho, do time escalado como se deve. Uma vitória com gosto de milagre, que remonta há dez anos atrás… Foi desse mesmo jeitinho, na raça, e com uma boa dose de milagres, que conquistamos a primeira e tão sonhada Libertadores. Que venha a segunda! Já sabemos direitinho como comemorar.

VALEU, CLEITON!    VALEU, PALMEIRAS! E QUE VENHA O SPORT!

 

4 comentários

  1. Hehehe………..quanto tempo hein???
    Troca isso mocinha!!!!!!!!!! rsrsrs
    Bem, hoje com mais uma vitória é só alegria hein???
    Vamos lá Verdão!!!

  2. O que valeu mesmo, Tânia, foi o seu retorno à Mídia Palestrina. Estavamos com saudade de suas opiniões sempre seguras e sensatas. Depois de tudo o que voce relatou, agora é só nos resta ir a Recife e tirar os bambis pernambucanos de nossa frente. Um abração de seu amigo Esmeraldino!

  3. Tá demorando demais, Tânia. Volte logo! Quero o seu comentário sobre a nossa vitória amanhã em cima dos bambis pernambucanos. Um abração do Esmeraldino.

  4. Saudações palestrinas,

    Excelente texto, como usual.

    Que situação chata com o Speedy. No meu local de trabalho também tive problemas e migrei para o Virtua da NET.

    Está fazendo falta no fórum, Clor.

    Beijos e muita saúde pra você e sua família.

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