DIA, MÊS, ANO DAS BRUXAS… QUANDO ISSO VAI ACABAR,VERDÃO?

Quando a gente acha que já levou todas as invertidas possíveis, em relação ao Palmeiras; quando pensamos que já passamos todas as vergonhas imagináveis, já sentimos todo o desgosto cabível no nosso peito estraçalhado, descobrimos que ainda há possibilidade para muito mais… Este Brasileirão, não me deixa mentir.

Passamos o ano quase todo dizendo: “Ainda bem que temos Felipão, senão iríamos brigar para não cair no Brasileiro”… Não preciso falar nada, né? 13º lugar no campeonato, uma única vitória em 15 rodadas deste segundo turno, uma campanha vergonhosa, um esquema bem ruinzinho, escalações equivocadas, substituições ineficientes, alguns jogadores que não rendem a contento, falta de qualidade nos restantes, uma diretoria capenga, time e torcida com os nervos à flor da pele, e um medão danado de ir parar na segunda divisão outra vez.

Eu não acho que vai acontecer, não mesmo. Mas a possibilidade existe, e não deveria existir! Não para o Palmeiras!

Com uma necessidade tamanha de vitória, fomos para MG, enfrentar o time do Atlético. O Galo, com a “água batendo na bunda”, anda nadando um bocado, e eu sabia que não seria diferente, diante do Palmeiras. Mas, confesso, esperava que o Palmeiras também começasse a nadar antes de começar a se afogar. Mas, já na escalação, percebi que a coisa não iria ser tão fácil. Felipão, precisando muito ganhar, escalou os ‘craques’ Tinga e Rivaldo. Assim, nem Deus ajuda.

O jogo foi movimentado, com as duas equipes procurando o gol. Logo nos primeiros minutos, Leonardo Silva desviou com perigo, uma bola levantada na nossa área; depois foi Valdivia, que da intermediária, faz cruzamento para a área, o defensor do Galo afastou de qualquer jeito, mas a bola sobrou para o goleiro Renan; e assim foi… Uma oportunidade cá, duas lá…

O Galo pressionava, era mais perigoso. Atacava pelos lados do campo; já o Palmeiras tentava deter o adversário e aproveitar os contra ataques. Por reclamação, Valdivia, marcadíssimo por Pierre (que Felipão não quis aqui), nervoso, levou um desnecessário e inoportuno cartão amarelo, aos 14′. Não pode vacilar assim, Mago! Não é por estar com a faixa de capitão que você tem que reclamar o tempo todo. Mesmo porque, já deveria saber que, desde a sua outra passagem aqui, você sempre toma amarelo na primeira reclamação. Tem que ficar ligado nisso, e de boca fechada. Teve neguinho que meteu o dedo na cara do juiz e ficou por isso mesmo. Difícil…

Jogo nervoso, cheio de erros dos dois lados, muitas faltas. Cheios de finalizações também, mas sabe como é, né? Aquele malfadado último passe… A falta de qualidade de alguns de nossos jogadores era gritante. Mas ainda que uns tenham qualidade e outros não, todos lutavam em campo. Mas foi Neto Berola quem meteu uma bola na trave de Deola. Ai, meu coração…

Aos 35′, nossa melhor oportunidade de gol. Um passe espetacular do Mago, achou Luan, que fez uma linda jogada e meteu a bola para Fernandão na área, livre de marcação. Aquele que devia ser o nosso “matador”, matou a gente de raiva e perdeu o gol feito. Em seguida, como se fosse um castigo pelo desperdício, o Galo desceu e Neto Berola, IMPEDIDO, não desperdiçou a sua chance, matando no peito e guardando. Ai meu Deus do céu… que ducha de água fria no time e na torcida! Tem horas que chego a pensar que o Palmeiras é vítima de alguma bruxaria.  Além da falta de qualidade nossa, parece que tudo dá certo para os outros, menos pra gente…

Nada que não pudéssemos mudar. E mudamos mesmo, para pior…

Na segunda etapa o Palmeiras parecia disposto a reagir. As jogadas começaram a aparecer pelo lado esquerdo. Luan tentava buscar, mas sem muita qualidade, a coisa ficava difícil de acontecer. Felipão então, sacou Fernandão para a entrada de Vinícius. No minuto seguinte, Luan se atrapalhou todo, perdeu a bola e ajudou a desencadear um contra ataque fulminante do Galo. Levamos um golaço, com direito a passe de calcanhar. Que raiva! Que desgosto! Com 2 x 0 nas costas, e os atacantes que temos, seria muito difícil até mesmo empatarmos. Horrorizado, o palestrino via seu “Dia das Bruxas” começar na véspera…

Felipão tirou Tinga (queria saber porque ele foi escalado e Carmona ficou no banco) para a entrada de Maikon Leite. O Galo continuava atacando. O Palmeiras parecia ainda mais nervoso em campo. Márcio Araújo deu lugar a João Vítor. A bruxa continuava à solta. No mesmo minuto, numa disputa de bola, Maurício Ramos deu uma tesoura em Daniel Carvalho e foi expulso. Se com a zaga completa já tava difícil segurar o Atlético, perder um zagueiro nos aterrorizava. Por mais que tentássemos acreditar, nosso coração já nos avisava do desastre. Mais um…

Com o Galo atacando muito, aos 28′, Valdivia foi expulso. A entrada, na disputa de bola era pra amarelo, mas como ele já tinha tomado um, desnecessário, no primeiro tempo, acabou levando o vermelho. Meu Deus! Agora era atacar ou levar mais.

Eu ficava pensando que esse time todo (e sempre) desarrumado, não poderia ser um time daquele Felipão que costumávamos conhecer, de um Felipão que, desde que chegou, sejam quais forem as desculpas que arranjemos pra ele, nada fez do que esperávamos. Tanto técnico aí, sem expressão, com jogadores idem, têm times muito mais bem arrumados em campo. Não consigo entender… Fico achando que essa falta de arranjo, aliada à falta de qualidade de muitos dos nossos atletas, é que deixa os jogadores ainda mais desnorteados, sem saber o que fazer em campo e, por isso, tantos erros, tantas bolas desperdiçadas, tantas jogadas desfeitas… Porque, ao contrário do que falam, eu não vejo faltar luta e empenho, vejo faltar qualidade, vejo faltar saber o que fazer, saber como chegar…

Dava tudo errado para o Palmeiras, mas o Galo, confiando nos dois jogadores que tinha a mais, começou a tocar a bola. Queria que eles tivessem começado a nos subestimar mais cedo… Aos 38′, a bruxa se distraiu, Maikon Leite fez boa jogada e cruzou na cabeça de Luan, que diminuiu o placar. O Palmeiras, que lutou a partida toda, ainda tentou buscar o empate, a gente até acreditou que podia, mas o Verdão não conseguiu fazer mais nada de bom e saiu de Minas com mais uma derrota, matando o torcedor de desgosto e provando que os problemas com o nosso futebol estão muito além do que andam dizendo por aí.

E, se no dia seguinte teríamos que escolher entre “gostosuras ou travessuras”, Felipão, seus comandados e os palermas que administram o Palmeiras, se anteciparam e nos obrigaram a ficar com as “travessuras”.

Foi mais uma noite de horror, de bocas sem sorrisos, de olhos vazios querendo chorar… de coração sangrando, escondidinho lá no fundo do peito, sem alegria, sem esperanças… morrendo de vergonha e tristeza…

REAGE, PALMEIRAS! APESAR DE TODAS AS DORES, NÃO VAMOS LHE VOLTAR AS COSTAS QUANDO VOCÊ MAIS PRECISA DE NÓS.

8 comentários

  1. Recebi este comentário no e-mail do Blog:

    De:Daiara 
    Enviada:quinta-feira, 3 de novembro de 2011 11:15:55
    Para:…………..@hotmail.com

    Parabéns pelo seu Blog
    amei ele
    Parabéns msm vc sim sab demonstrar seu amor pelo PALMEIRAS♥

  2. Recebi este comentário no e-mail do Blog:

    De:Daiara 
    Enviada:quinta-feira, 3 de novembro de 2011 11:15:55
    Para:…………..@hotmail.com

    Parabéns pelo seu Blog
    amei ele
    Parabéns msm vc sim sab demonstrar seu amor pelo PALMEIRAS♥

  3. TANIA, estamos mesmo sem saída.Uma intervenção, deposição desses cretinos, sei lá.Somos a chacota da  imprensa, empresários, tudo.Voce como jornalista sabe dizer se uma ação de natureza civil, digamos,  teria respaldo.Alguma coisa tem que ser feita.Bjos

    1. Oi Dinah!

      Ainda que me aventure a escrever, não sou jornalista, mas penso que é possível que algo seja feito sim. Uma pessoa, uma instituição, sempre sofre algum tipo de dano moral quando é, publicamente, alvo de chacotas, de maledicência, de calúnias, essas coisas…
      Os engraçadinhos sempre acham que estão a salvo, mas basta ao ofendido tomar providências. No caso do Palmeiras, é preciso que nosso “sonolento” presidente, desça da sua bananeira real e faça algo.
      Virou baderna já. Qualquer “Zé Mané”, sem educação de berço, acha que pode desrespeitar o Palmeiras.

      Beijão
      Tânia Clorofila

    2. Oi Dinah!

      Ainda que me aventure a escrever, não sou jornalista, mas penso que é possível que algo seja feito sim. Uma pessoa, uma instituição, sempre sofre algum tipo de dano moral quando é, publicamente, alvo de chacotas, de maledicência, de calúnias, essas coisas…
      Os engraçadinhos sempre acham que estão a salvo, mas basta ao ofendido tomar providências. No caso do Palmeiras, é preciso que nosso “sonolento” presidente, desça da sua bananeira real e faça algo.
      Virou baderna já. Qualquer “Zé Mané”, sem educação de berço, acha que pode desrespeitar o Palmeiras.

      Beijão
      Tânia Clorofila

  4. TANIA, estamos mesmo sem saída.Uma intervenção, deposição desses cretinos, sei lá.Somos a chacota da  imprensa, empresários, tudo.Voce como jornalista sabe dizer se uma ação de natureza civil, digamos,  teria respaldo.Alguma coisa tem que ser feita.Bjos

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