ACERTA ESSE TIME AÍ, MO! #AjudaNoix

diabinho-anjinho-a-dúvida-do-palmeirense

Tá difícil o início do nosso 2016… estamos todos confusos…

Pra mim, futebol é emoção… mas, ontem, no Allianz, na partida diante da Ferroviária, pelo Paulistão, o futebol do Palmeiras, à exceção do gol de Cristaldo, não me fez sentir emoção alguma. Tem jogos em que você mal pode piscar, porque corre o risco de perder algum lance importante, alguma jogada linda, um gol… Mas, ultimamente, tanto faz se a gente pisca, se olha pro campo, pro lado, pro celular… Não acontece nada mesmo.

Não sabemos o que passa com o nosso time, com o futebol do Palmeiras, que anda sumidão… só podemos achar… achar que seja “isso”, “aquilo”, ou “aquela outra coisa lá”…

O fato é que o nosso treinador parece  estar perdido; o fato é que o P-a-l-m-e-i-r-a-s  p-e-r-d-e-u  d-a  F-e-r-r-o-v-i-á-r-i-a (!?!); o fato é que a Ferroviária jogou muito bem; o fato é que o Palmeiras não jogou nada.

Pior do que o Palmeiras perder, foi a derrota ser merecida. Isso chateou demais o torcedor, e o deixou na bronca. E, com a Libertadores apenas em seu início, e sabendo que nosso time pode jogar bem mais do que temos visto, todos nos perguntamos: “O que está acontecendo?”.

A torcida se divide entre os que acham que MO deve sair, e os que acham que ele deve ficar. E o surreal é que existem argumentos significativos para as duas possibilidades, que justificam as duas coisas. Todo mundo tem um pouco de razão.

Porém,  além dos argumentos significativos, tem sempre as teorias, que negam o óbvio – o futebol está ruim porque técnico e jogadores encontram dificuldades para fazê-lo fluir em campo – que preferem acreditar que o futebol mixuruca que vemos em campo está ligado ao caráter “desse” ou “daquele”, de “todos”, à raivinha, birra de um, de todos…

“Os jogadores são uns vagabundos e estão entregando, querendo fritar o técnico” – E eu me pergunto: Esses “vagabundos” (eu não acho nada disso) são os mesmos, que, há três meses,  se superaram, superaram adversários difíceis, e se doaram em campo para sermos campeões?

Os que “estão entregando, fritando” esqueceram de entregar na goleada diante do XV? Esqueceram de fritar o técnico?

E, seguindo essa “lógica”, temos 11 picaretas em campo então – fora os suplentes? Se um time inteiro não vai bem e a há os que acham que os jogadores fazem de propósito, então, podemos concluir que estão todos os jogadores nessa vibe? Caso contrário, quem não compactuao com isso já teria aberto a boca e já teria tentado dar um basta na “fritura de técnico” dos demais, não é?

Sem contar que os jogadores teriam que ser muito burros para jogarem no lixo o status conquistado aqui, o carinho, os aplausos, a visibilidade, a possibilidade de ganharem outros títulos… Que no futebol exista um ou outro tapado para agir assim, tudo bem; que talvez tivesse algum assim no nosso time, eu até poderia acreditar,  mas, um time inteiro, e que acabou de ganhar um título de maneira épica?

Você agiria assim, amigo palestrino? Eu não. E, sinceramente, não acredito em nada disso. Não dá pra ser guerreiro, herói, e, dois meses depois, ser um tremendo de um fdp que “faz corpo-mole”.

“Mas o MO ganhou dois brasileiros e uma Copa do Brasil seguidos, não pode ser que ele seja o problema” – Pode ser que não seja ele mesmo… mas também pode ser que seja sim… 

Eu me pergunto (encontro muitas respostas fazendo perguntas pra eu mesma responder): Um técnico, que ganhou 3 títulos nacionais seguidos, não saberia identificar o “corpo-mole” – caso existisse/exista corpo-mole -, e não teria ele, comandante que é, fritado meio mundo lá ao invés dele próprio ser jogado na frigideira? A diretoria também não teria identificado isso?

Além do mais, um técnico que ganhou 3 títulos seguidos não saberia identificar os erros básicos que o time comete em campo?

Nada bate… nada faz sentido… então, ficamos com as nossas teorias sobre aquilo que vemos no campo, o que é real, o que sentimos do que vimos, e não o que imaginamos sobre o que o “Fulano”, “Sicrano” e “Beltrano” pensam… nunca poderemos ter certeza sobre o que uma outra pessoa pensa.

Existem outras teorias e todas elas fogem do óbvio: o futebol está ruim porque, do jeito que ele está sendo pensado/planejado, não está dando certo.

Ontem, a coisa  ficou estranha… mas também expôs muito claramente o nosso problema. A Ferroviária, time pequeno, jogando certinho, com a bola no chão… sem chutões, com toques mais curtos, bem mais precisos, aproveitando os espaços que encontrava, jogadores parecendo muito próximos uns dos outros. Mágica? Claro que não! É treino!

E tá na cara que os seus jogadores não resolveram jogar daquele jeito lá na hora. Estão acostumados a jogar dessa maneira, certamente treinam assim todos os dias, dava pra gente perceber, o time era todo organizadinho. Por isso, a Ferroviária teve mais posse de bola – 59% -, dentro da nossa casa; por isso, jogou melhor e sabia o que estava fazendo em campo;  por isso, seu goleiro mal sujou o uniforme… por isso, tirou os nossos espaços para jogar, e, por isso também, não fossem as apitadas pró “Sport Club Caiu é Pênalti”, ela seria líder na classificação geral. O técnico da Ferroviária faz um belo trabalho.

E do nosso lado, onde estão os jogadores de melhores condições técnicas… quanta coisa errada. O time parece/é mal posicionado, e isso deixa vários buracos para o adversário jogar. Nossos jogadores parecem muito distantes uns dos outros e, sem criatividade (que saudade do Mago), quando o adversário, bem posicionado em campo, fecha as “passagens”, a única iniciativa que eles têm são os famigerados, os detestados chutões…  que não dão em nada. Uma vez ou outra, quando um companheiro aparece lá na frente, sozinho, em condições de surpreender, vá lá arriscar um “chutão”, um lançamento longo. Mas sempre? Até na saída de bola? E para qualquer jogador, até mesmo os adversários? Não dá.

Não sou grande entendida no assunto, mas uma outra coisa que eu também acho, é que tem jogador fora de posição. Dudu, por exemplo, que é veloz, driblador, está no meio – um desperdício. Alguém lá no meio é que deveria lançar o Dudu, aproveitar a sua velocidade, os seus dribles (onde está o meia, que faz muita falta em nosso time?). Jogador em posição errada dificilmente vai render o que pode.

Custo a crer que o MO não esteja vendo isso tudo,  que não veja que perdemos a posse de bola o tempo todo, custo a crer que no Depto de Futebol ninguém veja isso também.

Pra mim,  o problema está com o MO, mas não quero a sua saída (ainda não),  e acho que ele pode resolvê-lo, tem como fazer isso. Não me parece tão difícil a tarefa. Não sei se ele se sente mais pressionado no Palmeiras, pelo tamanho do clube e da torcida, pelo tamanho da exigência diária e ininterrupta, e, por causa disso e por medo de errar, de fazer algo diferente, acabe insistindo sempre na mesma coisa.

Mas o fato é que se você faz uma coisa e ela não dá certo; faz de novo, do mesmo jeito, e não dá certo de novo; tenta mais uma vez, fazendo igual às vezes anteriores, e não dá certo outra vez, você precisa se tocar que tem que mudar o jeito que faz, não é? Senão, vai continuar a obter sempre o mesmo resultado. Até criança aprende dessa maneira.

Coragem, MO! Estamos do seu lado, mas as coisas precisam mudar. Basta querer, basta não ter medo de sair do lugar comum, basta ousar. Presta atenção no que outras pessoas estão fazendo, repara onde elas acertam, amplia as suas possibilidades, a sua “visão periférica”.

Se continuarmos jogando dessa maneira, se o time continuar a não apresentar evolução alguma, as coisas acabarão se complicando. E isso seria um pecado. Nosso time é bom sim, pode jogar bem mais do que isso sim, e tem tudo para ter um ano maravilhoso, tem tudo pra ser campeão sim.

Booooora, MO! Acertar esse time aí, e vamos buscar mais um título. Quinta-feira será um dia ótimo para começarmos a acertar tudo dentro de campo.

E nós estaremos lá com você, com o nosso time, com o nosso Verdão.

O ALLIANZ VAI TREMER! E VAMOS GANHAR, PORCOOOO!!

5 comentários

  1. A estupida dispensa do Valdívia continua causando prejuízos ao Palmeiras. Transferiram o ódio ao jogador para a sua função tática. Querem provar que um time de futebol não precisa de um meia de armação. Apostaram as fichas em Cleiton Xavier, que na época da dispensa do Valdívia já se sabia que não era fisicamente
    confiável. Idem para Felipe Gabriel.
    Não contratam jogador para a função e quando contratam não deixam jogar, não deixam que saibamos se este reúne ou não condição de acabar com essa carência do time.

    Valdívia da gestão Tirone não era o mesmo da Gestão Nobre e isso não foi levado em consideração. Só disputamos a série A de 2015 e nos classificamos para a Libertadores porque não fomos rebaixados em 2014. Após a volta da negociação fracassada com os árabes, Valdívia ajudou a ganhar 18 pontos dos 40 que o Palmeiras teve no campeonato. Sem ele, o time fraco e covarde de 2014 não ganharia um terço dessa pontuação. Um simples empate no lugar de uma vitória teria sido o suficiente para nos rebaixar. Isso foi ignorado.

    A falta de um meia hoje é vista pela critica esportiva, que ajudou a formar opinião junto aos palmeirenses, impondo que o meia Chileno deveria ser tocado do clube. Casagrande hoje, no GE disse claramente que falta ao Palmeiras um jogador para fazer a função que deveria estar sendo exercida pelo Cleiton Xavier. Muita cara de pau, agora falta um meia!!!!!

    Valdívia é passado, não volta mais, mas por favor, retirem o ódio da função tática. Treinador e dirigentes deixem o ego de lado e reconheçam que temos um time desequilibrado, que perde o domínio do meio de campo para TODOS os adversários que enfrenta. Não façam o Regis ou qualquer outro “pagar o pato” por causa de caprichos pessoais.

    E daqui para frente, não se prestem atenção em formadores de opinião da mídia que querem ver apenas a desgraça do Palmeiras.

    1. Marco, vc disse:

      “Valdívia da gestão Tirone não era o mesmo da Gestão Nobre e isso não foi levado em consideração. Só disputamos a série A de 2015 e nos classificamos para a Libertadores porque não fomos rebaixados em 2014. Após a volta da negociação fracassada com os árabes, Valdívia ajudou a ganhar 18 pontos dos 40 que o Palmeiras teve no campeonato. Sem ele, o time fraco e covarde de 2014 não ganharia um terço dessa pontuação. Um simples empate no lugar de uma vitória teria sido o suficiente para nos rebaixar. Isso foi ignorado.”

      Vc tem toda razão, Marco. E o prejuízo foi do nosso futebol. A última partida de futebol bonito e muito convincente do Palmeiras, foi com ele, lá no Esmolão, nos 2 x 0 diante dos gambás.

      E, agora, para não deixar escancarada a falta que o futebol do Valdivia faz (que o Mago faz), a besteira que foi feita, parece até que aboliram mesmo o meia de criação do time. Ninguém vai atrás de um outro. E vemos em todas as partidas que se tivéssemos alguém desempenhando essa função com competência, mais da metade dos nossos problemas em campo deixariam de existir.
      Foi um erro mesmo despacharem o Mago, ainda mais sem terem trazido alguém do mesmo nível.

  2. Somente os jogadores e técnico podem responder, porém acho que algumas coisas estremeceram a relação.

    Fazendo um paralelo….. quando Osvaldo de Oliveira, após o Dudu perder o pênalti, na final do paulistão, disse em entrevista “Deixo para os jogadores decidirem em campo, a decisão é deles” e, por vezes não lançava algum jogador ao menos para compor elenco, o time começou a jogar mal e perder, até a demissão do treinador.

    Quando Marcelo Oliveira, começa o ano, já escalando Jean ao lado de Arouca (já no segundo jogo oficial do ano x S. Bento) e, no mesmo jogo, expõe o L. Almeida para toda imprensa (esta inimiga que os próprios jogadores bateram de frente e lavaram a alma na Copa do Brasil, tomando para eles o sentimento da torcida) que o afastaria por conta de um erro individual, parece que o grupo sentiu.

    Não sei se os jogadores se incomodaram com as declarações de ambos os treinadores, se sim, na minha opinião, deveriam conversar com o treinador para não acontecer mais… assim como qualquer relação, não deveria ficar pelo disse-me-disse.

    Por enquanto sou contra qualquer tipo de decisão, porém é necessário a diretoria chamar todo mundo e lavar roupa, já vimos o time de 93 fazer isso e ser campeão de tudo que disputou.

    Não vou falar de tática, pois acho que o problema é outro (relacionamento), mas não sou fã de M. Oliveira. Mesmo que os números sejam favoráveis a ele.

  3. Marcelo Oliveira, deixe de ser teimoso, não coloque o seu ego acima do Palmeiras.
    Use os jogos do campeonato paulista para montar o time com dois meias de armação, mesmo que um desses meias seja um segundo volante avançado.
    Não compre brigas passadas, Valdívia já foi embora. Os Jênios com jota já o dispensaram. Não precisa ficar provando que meia de armação não é necessário na equipe. Contra o Rosário, mesmo sendo massacrado no segundo tempo, você manteve três atacantes sem ter meio. Acorda meu caro!

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