“Adormeci e sonhei que a vida era alegria; despertei e vi que a vida era o Palmeiras; vivi Palmeiras e descobri que ele é a alegria”. (me desculpe, Rabindranath Tagore)
2016 chegou ao seu último dia… e, ao mesmo tempo em que gostaríamos de nos livrarmos logo dele e de algumas tristezas e decepções que ele “nos deu” – “acaba logo 2016”, diz a maioria -, entupimos as nossas malas e bagagens para o Ano Novo com todas as deliciosas alegrias que 2016 nos trouxe, com as pequenas conquistas ao longo de doze meses, com os amigos, as pessoas queridas que caminharam conosco nesse período, e com a felicidade do tamanho do mundo que sentimos neste ano. Sim, elas vão conosco – na mala mais bonita – para 2017, assim como vão as tristezas e decepções também – não tem como não levá-las. Mas, essas, deixamos guardadas numa caixa, com tampa bem fechada.
Ah, 2016, seu louco… Foram tantas alegrias que nos parecia que era só abrir os braços para que as estrelas do céu caíssem neles e se pudesse abraçá-las. Mas não foram as estrelas que caíram do céu, nós é que voamos tão alto que pudemos ir ao encontro delas. E as abraçamos em 2016…
Mas 2016 estava confuso, e fez uma grande bagunça na cabeça e no coração da gente… conseguiu embrulhar a nossa maior alegria num papel de tristeza… e, por um tempo, muito doloroso, tivemos que nos manter em respeitoso silêncio e deixá-la guardada no coração, para só voltarmos a experimentá-la muitos dias depois…
Não podemos mudar o que 2016 escreveu… não podemos reescrever nada (algumas coisas não gostaríamos de reescrever mesmo, nem mudar uma vírgula sequer)… mas podemos aprender. E aprendemos sim, muito.
Aprendemos que a vida é um sopro, é efêmera, e que é por isso que cada momento aqui é único, é mágico…
Que não podemos perder nem ignorar as pequenas alegrias do caminho, enquanto esperamos a grande e tal felicidade… que não se pode ter cautela pra ser feliz… que é preciso viver e curtir cada dia, cada momento… a gente tromba, ou não, com a “grande felicidade” lá na frente…
Aprendemos que é preciso que se abrace mais, se beije mais, se troque amor mais e sempre que for possível…
Que a Roda da Fortuna gira sim, e ela girou completamente a nosso favor…
Aprendemos que os sonhos, outrora proibidos pra nós, estão liberados, e podem e devem ser sonhados todos os dias – demos de cara com um desses no dia 27 de Novembro…
Aprendemos que quanto mais severa for a “poda”, mais forte, alta e frondosa se fará a árvore…
Que não estávamos errados quando – bem lá atrás – contávamos as nossas pequenas e modestas bençãos para não perdermos o dom de acreditar…
Aprendemos que é o que nós plantamos que determina o tipo de colheita que teremos depois…
2016 nos ensinou que, juntos, ficamos fortes demais…
Aprendemos que podemos receber até mais do que pedimos…
Que é bom viver, apenas isso, porque viver é começar sempre, a cada instante, a cada dia e não só a cada ano…
E reforçamos aquilo que sempre soubemos… que ser Palmeiras é uma benção, uma dádiva, um privilégio… que ser Palmeiras faz para a nossa alma o que o sol faz para as plantas… que ser Palmeiras nos faz pessoas melhores e mais felizes…
E é isso que eu desejo para você e para mim em 2017, que sejamos Palmeiras sempre e cada vez mais…
Feliz Ano Novo, amigo palestrino! Com muita saúde, alegrias, gols, defesas maravilhosas, com Allianz Parque lotado, com a torcida mais linda do mundo fazendo festa, cantando, se emocionando… COM PALMEIRAS NO CORAÇÃO!!
E boooora ser feliz e campeão em 2017 também!!
Um grande e feliz ano para todos os amigos – palestrinos ou não – do Blog da Clorofila!
Feliz 2017, Tânia!!!
Se DEUS quiser, seremos campeões de novo… e de novo!!!!
Obrigada, Arnaldo!!
Também acho que vamos ser campeões de novo… e de novo! Tomara!
Feliz e verde 2017!!!