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Eu não assisti ao jogo do Palmeiras contra o SPFW, exceto os 3 minutos finais (pé-quente eu? Maaagina)… Ia assistir pela internet, mas não consegui achar um link que funcionasse (depois do jogo eu veria os vídeos). Então, acompanhava os comentários de alguns amigos com os quais eu conversava via whatsapp, acompanhava o Twitter, o Facebook… Que difícil não poder assistir.

Um amigo da Itália me dizia que num canal de lá, que transmite jogos do Brasileiro e  que ia transmitir o Palmeiras, Altafini Mazzola – que sempre torce para o Verdão nas transmissões (claro) – , seria o comentarista.

Em jogo, na tarde desse último domingo, estava o lugar do Palmeiras no G4, que os leonores, com dois pontos a menos, estavam louquinhos para ocupar.

A partida começou e, uns dez/quinze minutos depois, parmera nenhum estava gostando do que via/ouvia/lia… todo mundo já reclamava que o Palmeiras estava deixando o SPFW jogar. Lá na Itália, Mazzolla, enfurecido dizia: “Isso não pode ser o Palmeiras”, “Será que entramos só com 9 jogadores?”. Ah, Mazzolla, meu caro, esse ‘nosso’ time anda tão bipolar. Tem dia que joga certinho, e tem dia que parece não saber como fazer a bola rolar em campo.

O SPFW arriscava de longe muitas vezes, e nossos defensores deixavam que eles continuassem arriscando. Nas maioria das vezes, os leonores finalizavam muito mal; nas outras, Prass segurava a bronca fazendo boas defesas.

O nosso time não estava jogando nada, essa era a verdade, nada criava também (e o meia lá no banco, né MO?), e ia tentando viver dos chutões à frente. Segundo me diziam, Gabriel Jesus estava num dia bem ruim, Robinho estava numa inércia irritante… ninguém estava bem. Só um time jogava, e, para nosso desgosto, era o time adversário…

“Assistindo” à partida através dos comentários de muitas pessoas, eu concluía que esse “só um time joga” demonstrava que os leonores também tinham suas deficiências e não estavam aproveitando o apagão do Palmeiras… Afinal, se só um time joga, por que é que ele não está ganhando, e de goleada? Aí eu ficava mais desgostosa ainda, porque, se o Palmeiras estivesse num dia bom, venceria os bambis “facinho” outra vez.

De qualquer forma, eu não gostava nadinha de saber que o Palmeiras, totalmente apagado, abdicava de jogar e deixava o time leonor vir pra cima numa boa. É como dizem…”Deixa o adversário chutar uma, chutar duas, chutar três… e uma hora ela entra”. Ai, ai, ai.

Numa das tentativas tricolores, Prass saiu saiu do gol para se antecipar ao jogador leonor que vinha em direção à área, mas se atrapalhou e, tentando evitar que a bola passasse por ele e sobrasse para o jogador adversário, tocou a bola com a mão quando estava fora da área. O juiz nada marcou, a jogada seguiu e o jogador do SPFW chutou pra fora.

Na TV – me contavam -, todo mundo se apressou em pedir até a expulsão de Prass, mas acontece que o Prass estava fora da área mesmo, mas a bola não estava toda fora. Todos sabemos que num lateral, por exemplo, a bola tem que ter saído inteira para que se considere que ela saiu mesmo, não é assim?A risca da área é considerada “dentro” na marcação de penalidades. Então… por sorte de Prass ou por ele saber muito bem o que estava fazendo (who knows?), a bola não saiu inteira, e a não marcação acabou sendo correta – opinião que se dividiu entre os especialistas televisivos tendo o “bola dentro da área” ganhado do “bola fora da área”.

Prass está fora da área, mas se inclina bastante, para trás, em direção à ela, como podemos ver na imagem abaixo:

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Na outra imagem, vista do alto, a risca do campo nos mostra direitinho que, no momento do toque, a bola não tinha saído completamente. Infelizmente, mesmo a TV tendo “trocentas” câmeras em diversos locais do estádio, só esses dois ângulos foram disponibilizados.

Prass-defesa-bola-dentro-da-área1

As tentativas leonores continuavam, assim como os seus erros de finalização.

Garimpar as notícias, ainda mais quando os informantes estão todos nervosos, era um sofrimento. Eu não via o que estava acontecendo e ficava mais nervosa ainda. O Palmeiras não tinha finalizado ainda uma única vez (?!?!).

As opiniões dos amigos eram unânimes: sofríamos com a falta de criação, com erros de posicionamento também. E o Allione lá no banco.

A coisa não mudava, e  o Palmeiras continuava não jogando nada. E pelo que eu podia concluir das coisas que lia, apesar da má jornada de Gabriel Jesus, era ele o nosso mais perigoso e veloz jogador, e o Prass ia segurando o rojão lá atrás também.. O Palmeiras, bem marcado nos seus cruzamentos, ficava sem alternativas para chegar ao gol leonor. Que saudade de um certo meia…

Não era possível que o Palmeiras não fosse acordar e jogar.. alguma coisa tinha que acontecer…

Nossa primeira finalização acontecia aos 29′ (!?!?), mas a bola de Robinho carimbou a trave. Ai, meu San Genaro…

Rafael Marques levou uma traulitada de Bruno, por trás,  e o juiz marcou falta do… Rafael Marques! É mole? Como ele poderia ter visto cometer falta alguém que levou um desleal carrinho por trás? Tudo bem que ele consertou e desmarcou a falta do Rafa e marcou falta do Bruno, mas o cartão que o Bruno deveria ter tomado… ficou na “conta do Abreu”, o juiz não deu e nem eu.

O jogo continuou igual. Porém, aos 47′, a arbitragem aprontou conosco. Ataque do Palmeiras e a bola foi lançada à frente. Gabriel Jesus foi puxado pelo jogador são paulino, mas a bola sobrou para Rafael Marques, que ia sair na cara do “goleiro do sorvete com cobertura”… E o que Anderson Daronco, o árbitro, fez?? Beneficiou o SPFW, o infrator, e parou a jogada para marcar falta em Jesus e dar cartão para o jogador tricolor, quando Rafael Marques sairia na cara de Rogério Ceni.

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Tá brincando, seu Daronco?? O senhor também não fez o “Ensino Fundamental” da Arbitragem? Até lá na Itália, narrador e comentaristas acharam ridículo o árbitro não dar vantagem ao Palmeiras na jogada. O juiz tirou do Palmeiras a chance de tentar marcar um gol. Esse Brasileirão é uma maracutaia só.

Na segunda etapa, entrou João Pedro e saiu o Girotto, e o Palmeiras parecia estar mais veloz e mais acordado nos primeiros minutos, e mostrava que queria jogo. Barrios teve uma oportunidade,  mas finalizou em cima dos marcadores.

Não deu nem tempo de reclamar do Barrios e meus amigos me deram a notícia… gol do SPFW. Um chute de fora da área. Água mole em pedra dura… e nossa pedra nem estava tão dura assim… A superstição “conversava comigo” e me fazia acreditar que se eu estivesse assistindo à partida, o Palmeiras não estaria perdendo. E nada daqueles malditos links funcionarem.

MO, queria o lugar no G4 de volta e colocou o Palmeiras mais pra frente; Alecsandro e Kelvin entraram nos lugares de Barrios e Lucas. Osorio, por sua vez, chamou o Wesley… Aeeeeeee, Osorio!!  😈

O SPFW fazia o tempo  passar… a torcida purpurina comemorava o G4… e o Palmeiras tentava… Gabriel Jesus pisou na bola e caiu. Que dia infeliz, tudo nos acontecia…

Aos 44′, achei um link que funcionava… minha esperança não morria…

Estávamos nos acréscimos,  Kelvin recebeu de Jesus e mandou pra fora… VAAAAMOS, PALMEIRAS!!

E foi então, que, aos 47′, em meio às comemorações leonores, o SPFW deixou a meta aberta e o Robinho foi lá e dobrou a meta!

Isso mesmo. Presepada do Rogério Ceni, que quis sair jogando dentro da área, o Alecsandro apertou, ele se apavorou, tocou errado e deu de presente pro… Robinho. Podia ter dado a bola pro Jesus, pro Rafa, pro Alecsandro, pro bandeira, pro Osorio, pra qualquer um… mas não, tinha que ser para o Robinho. Risos eternos! Robinho não se fez de rogado e meteu por cima, por cobertura… de novo!!   Que golaaaaaaço!! Gol de placa! Gol de “Dá licença, bambi, esse lugar no G4 é meu”.

A cara do Ceni de “f………, de novo” enquanto ele olhava a bola entrar, não tinha dinheiro que pagasse… Se nos tivesse sido dado o poder de escrevermos o “roteiro” dessa partida, jamais faríamos melhor, estamos rindo até agora. O M1CO está tão acostumado a levar gols por cobertura dos parmeras, que agora ele já está dando até assistência. hahaha  Se demorar muito pra aposentar vai virar ídolo da parmerada. Aposenta não, Ceni!! (Lá nos Emirados, o Mago deve ter curtido à beça esse gol)

https://www.youtube.com/watch?v=4oYATotxcSE

E ainda bem que aquela vidente purpurina,  “Mãe Fabulosa dos Gols Fantasmas”, tinha vaticinado que o Robinho nunca mais faria um gol como o que ele havia feito  no Allianz… Ele não só fez de novo, como foi diante do mesmo time, no mesmo goleiro e na casa deles. Tchuuupem, leonores!

E na saída do Panetone – me contaram -, enquanto a parmerada comemorava o gol de placa,  um sorveteiro solitário e sorridente gritava pelas ruas:

-Olha o sorveeeeete de uva verde!! Quem vai querer? Tem duas coberturas!! 😈

……..

Quando a gente pensa que a bandalheira das arbitragens acontecem só no campeonato Brasileiro – campeonato, que a CBF parece ter decidido que seria disputado por um time só (se ela não concordasse com árbitros decidindo partidas para favorecer um único time, se não tivesse interesse nisso, certamente já teria punido esses apitadores e auxiliares todos, e até o tal do Sérgio Correa) -, eis que a gente vê a mesma coisa acontecer na Copa do Brasil.

Fase de mata-mata, onde um erro capital pode decidir uma classificação,  e nos vemos às voltas com alguns “erros” capitais cometidos pela arbitragem. Claro que o jogo ao qual  me refiro é o do Palmeiras.

O Verdão, brigando pela vaga na semifinal da Copa do Brasil, foi ao sul enfrentar o Internacional na primeira partida do mata-mata. E, muito embora, o Palmeiras, no primeiro tempo, tenha deixado o (ruinzinho) time do Inter jogar mais do que eu gostaria que ele jogasse – Prass teve que fazer uma defesa importante num chute de Alex, Valdivia genérico errou feio numa chance que teve para marcar -, muito embora o Barrios tenha perdido um gol feito na cara do goleiro (na segunda etapa, Jesus também perderia um gol), foi o Palmeiras quem jogou melhor e quem teve a chance de ouro para abrir o placar.

Pênalti em Dudu – uma paulada/rasteira por trás -, que a arbitragem milagrosamente marcou (acho que na Copa do Brasil pode) e que Barrios foi cobrar. O goleiro conseguiu rebater a bola, um jogador do Inter chegou a tempo e colocou-a pra fora.

Isso é o que você lê na maioria dos portais. E aconteceu mesmo, mas não foi exatamente assim… ou melhor, não foi só isso, estão faltando algumas informações.

Lembra daquela cobrança de pênalti do Henrique, num Palmeiras x Galo de 2014, que o árbitro, aplicando a regra, de maneira extremamente rigorosa, fez voltar porque tinha havido invasão?

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Lembra que, na segunda cobrança, houve invasão de novo, mas, curiosamente, o “tão rigoroso” juiz, abdicando de ser rigoroso dessa vez, não mandou voltar (vai ver, foi porque o Henrique já tinha perdido mesmo)?

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Então… lá no sul, não só teve invasão, como teve o invasor se favorecendo com a invasão e mandando pra fora a bola que o goleiro do Inter rebateu, e que ia ficar “vivinha” para Barrios não fosse o invasor estar ali . Confira nas imagens abaixo:

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O Inter, o time infrator, se beneficiou muito com a invasão, não é mesmo? E o juiz, Sandro Meira Ricci, que precisava/deveria ter determinado que fosse feita uma nova cobrança nada fez  (Barrios já tinha perdido na primeira mesmo, né?). Qualquer juiz que tenha feito o “Ensino Fundamental da Arbitragem” deveria saber isso. Não precisa ser universitário do apito ou PHD pra saber essas coisas, tão básicas. Pisou na bola o juizão, não é mesmo?

O jogo ficou mais ou menos equilbrado, mas os chutões do Palmeiras o deixavam menos perigoso – o time funciona melhor se toca a bola. E o primeiro tempo acabou assim, com o Palmeiras melhor que o Inter apesar dos  dois gols desperdiçados..

Na segunda etapa, o Palmeiras voltou sem mudanças, e o Rafa Marques e o Allione, que eu achava que deveriam ter entrado jogando, continuavam lá no banco…

O Verdão dava umas cutucadas no Inter, mas  foi o Inter quem abriu o placar. Oito minutos de jogo,  e  Alex arriscou um senhor chute de fora da área e guardou. Prass nada pôde fazer… Ele estava adiantado, eu achei, mas achei também que o chute seria indefensável mesmo se ele estivesse mais atrás.

O Palmeiras, que voltara melhor na segunda etapa, mas ainda deixara uns buracos na defesa – por pouco não se complicou em alguns lances -, tinha que correr atrás do prejuízo. Jesus tentou, mas a bola parou no travessão. O Palmeiras, buscando a reação, tinha mais posse de bola, mas ainda sofria por não criar.

O Inter, temendo a reação do Palmeiras, recuava e dava claras mostras que a sua maior preocupação era não tomar gol.

MO, tentando pressionar mais o Inter, chamou Rafael Marques e Cristaldo para os lugares de Arouca e Barrios (só não entendi porque foi o Arouca quem saiu e não o Amaral).

Dois minutos depois das alterações, Jesus desceu pela esquerda e tocou rasteiro pelo meio da zaga inimiga para encontrar Lucas, que descia pela direita. Lucas levantou pra área e o iluminado Rafael Marques (15 gols na temporada, que acabara de entrar no jogo), aparecendo entre os zagueiros e subindo lá no terceiro andar, meteu uma cabeçada certeira na rede do Inter. Um gol lindo, que fez o Rafa Marques e a torcida do Palmeiras comemorarem muito, e que me fez pular feito louca diante da TV. Bendito sejam os gols que o Palmeiras faz na casa dos adversários!

O Inter sentiu o gol tomado, e o Verdão, que estava bem mais ofensivo depois das alterações, foi pra cima.

Quatro minutos depois do gol de Rafa Marques, Dudu deixou a bola passar, Gabriel Jesus dominou, ia pro gol, com todas as chances de virar a partida, e foi derrubado na área pelo goleiro Alisson, do Inter, mas a arbitragem, assim como já tinha acontecido no derby, quando Cássio fez pênalti em Jesus,  nada marcou – assim é fácil para alguns, né? Se o árbitro ajuda um time a se defender, como é que o outro terá condições de virar uma partida? No “Ensino Fundamental” da Arbitragem o Sandro Meira Ricci não aprendeu que isso é pênalti??

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Para o Palmeiras, essas coisas são sempre “o jogador do Palmeiras disputou a bola com o goleiro”, “o goleiro saiu na bola”, “é discutível”, “precisamos ver melhor o lance”, o árbitro não tinha condição de ver” (olha a carona de tacho do bandeira lá atrás)… e é assim que a roubalheira corre solta nos gramados do Brasil Brasil, que, pelo visto, só vai voltar a ganhar uma Copa do Mundo quando conseguir fazer tramoia na arbitragem do mundial também.

Com o jogo em seus minutos finais – e esperto com o juizão mandrake – , o Palmeiras ficou mais atrás esperando o contra-ataque do Inter. E segurou o resultado, trazendo a vantagem de jogar por uma vitória simples ou, até mesmo, por um empate de 0 x 0.

O resultado foi bom pra gente, claro, mas, por ter jogado mais do que o Inter, teria sido justo se o Palmeiras tivesse saído com a vitória. E só não saiu porque Sandro Meira Ricci, o árbitro da partida, não deixou.

Quarta-feira tem a segunda partida.

BOOOORA LÁ, PARMERADA!! VAMOS LOTAR O ALLIANZ E AJUDAR O VERDÃO A SE CLASSIFICAR.

Meu ingresso já está comprado, e o seu?

“Não nos querem Palestra, pois seremos Palmeiras e nascemos para ser campeões”

Qual é o palmeirense que não conhece a história desta foto, que não sabe o nome de pelo menos um herói daquela partida?

Qual é o palmeirense que não sabe o que significa “Arrancada Heroica”, que é como foi chamado o episódio, a final do Campeonato Paulista de 1942 que entrou para a história? “Arrancada Heroica”, que acabou sendo a resposta que o Palestra/Palmeiras deu à toda a situação, tão difícil, vivida naquela época – tentaram fazer o Palmeiras ser visto como se fosse um inimigo da pátria

Sim, todos conhecemos… Mas haveremos de nos lembrar pra todo o sempre, porque a grandiosa história do Palmeiras, que nossos pais nos transmitiram, e que transmitimos aos nossos filhos, continuará a ser passada aos filhos dos nossos filhos, aos filhos que eles tiverem e assim por diante…

Foi por isso,  por causa da Segunda Guerra Mundial e da perfídia de alguns, e para que o clube não fosse perseguido, que o Palestra Italia, ao final do campeonato de 1942, do qual era líder, mudou de nome. Ele já tinha passado a ser Palestra de São Paulo (fez 18 partidas – 17 V e 1 E), e depois se tornou Sociedade Esportiva Palmeiras, o nosso amado Palmeiras, Verdão, Alviverde Imponente, o meu “Parmera”.

A mudança de nome se deu também, porque o São Paulo – clube rival, que viraria inimigo a partir disso – se aproveitando do fator “inimigo da pátria”, inventado para o Palestra por alguns, tentou lhe tomar o patrimônio, tentou nos tomar o nosso estádio. Sim, por causa da guerra, e da estupidez de se achar que a cidadania italiana fazia qualquer cidadão tornar-se inimigo do Brasil  – o Brasil era inimigo da Itália na guerra -, era considerado lícito  se aproveitar disso para tomar os bens dos italianos que aqui viviam. Fizeram essa crueldade com muitas pessoas, com muitos italianos trabalhadores…

E em relação às instituições ligadas a outros países que não cumprissem a determinação governamental de mudar seus respectivos nomes, elas poderiam ter os bens confiscados e, na sequência, leiloados pelo governo. E o São Paulo, pressionando as autoridades, bem que tentou se aproveitar do momento para tomar o patrimônio do Palestra.

E o Palmeiras, que não só mostrou ao país que não era inimigo nenhum, que era um clube brasileiríssimo fundado por italianos, que defendeu seu patrimônio com a raça e a fibra da sua gente, foi também defender o título que estava em jogo no campeonato, cuja liderança o Palestra lhe deixava por herança.

Na véspera do clássico, o clima de hostilidade entre São Paulo e Palmeiras, visto por alguns como “inimigo da pátria”, foi alimentado. “Criaram uma situação deplorável, como se no dia 20 houvesse um choque de honra entre duas famílias” (jornal A Gazeta, na semana da final).

Temendo um confronto entre tricolores e palestrinos, que já era dado quase como certo, a polícia impediu que os torcedores entrassem no estádio com bengalas (muito usadas pelos homens elegantes da época) e guardas-chuvas. Até mesmo laranjas e outras frutas foram proibidas, para que não fossem arremessadas ao campo.

Daí a importância gigante dessa partida disputada com o São Paulo.

 

20 de Setembro de 1942…

O clima era bastante tenso e temia-se que o time do Palmeiras fosse apedrejado tão logo entrasse em campo, naquele estádio de quase 70 mil pessoas.

Só que Palmeiras foi aplaudido de pé quando entrou em campo carregando a bandeira do Brasil (ideia de Adalberto Campos, um capitão do exército ligado ao clube). O Palmeiras, com a alma do Palestra, desfazia o clima extremamente hostil e impunha mais uma derrota ao seu adversário, agora dentro das quatro linhas… E quando o Palmeiras já vencia por 3 x 1, e teve uma penalidade marcada a seu favor, o São Paulo aproveitou e fugiu da partida…

O clube, que não conseguira tomar do Palmeiras o seu estádio, que o vira ser aplaudido por todos, ia vê-lo também  conquistar o campeonato, e com uma goleada… Acho que foi demais pra eles, e o São Paulo desistiu de jogar. O Palmeiras ganhou o campeonato e o São Paulos ganhou uma suspensão de 30 dias da FPF.

Claro, que da mesma forma como tentaram nos pintar de “inimigos da pátria”, alguns tentariam macular a nossa conquista depois, mas, assim como ocorreu em todas as conquistas do Palmeiras até hoje, essa também era legítima e irrefutável.

 

A história guarda os fatos, os nomes, os gols (65 marcados e 19 tomados), as jogadas, os dribles,  as lágrimas de alegria, os abraços, os sorrisos, os aplausos… tem ela todas as memórias…

Nós guardamos no sangue, que corre em nossas veias, a fibra, a força de nossos antepassados e o orgulho de ser Palestra/Palmeiras…

O céu guarda os nossos heróis…

 

Muitas glórias ao Palmeiras! E que o espírito de 42 nos acompanhe por todo o sempre.

 

 

– Alô? É da NET? Eu gostaria de comprar alguns jogos do campeonato brasileiro.

– Desculpe-nos senhor, mas não temos mais jogos para vender. O Cu rintia já comprou todos.
(essa é a “piada” que está na boca de todos os torcedores do país neste campeonato brasileiro 2015)

Em terra de CBF, com um dirigente preso pelo FBI, por corrupção, e com mais alguns com as barbas de molho pelo mesmo motivo – não se arriscam nem a viajar pra fora do país, com medo de serem presos também -, o maior campeonato nacional vai bem de acordo com os que o dirigem… tá uma bandalheira! Uma roubalheira desgraçada e descarada! Se o FBI vier aqui investigar, fico com a impressão que vai faltar cadeia…

As arbitragens estão mesmo dando o que falar nesse brasileiro, decidindo partidas, fazendo resultados (de 2005 pra cá, está cada vez pior e mais descarada a coisa). Em 22 rodadas do primeiro turno as arbitragens não marcaram uma penalidade sequer contra o SC Itaquera – mesmo ele tendo cometido várias -, ao mesmo tempo que inventaram algumas a seu favor, anulam gols legais de seus adversários, marcam impedimentos absurdos, prejudicam concorrentes diretos na disputa pelo título. E adivinha quem, graças aos muitos pontos recebidos das arbitragens, lidera o campeonato?

A CBF – seria a rgt? – (re)inventou o horário das 11h00 nos domingos. Os jogadores e técnicos reclamam bastante disso. E, enquanto tem times que já fizeram até 5 partidas no domingo de manhã (o Palmeiras fez três), adivinha qual foi o único time que ainda não jogou nesse horário? Uma dica: É o mesmo citado no parágrafo acima.

Roubo-Brasileiro-20015-jogos às 11

Muitos dirigentes de clubes, torcedores, jornalistas, radialistas estão chiando por causa da roubalheira. Fala-se em “esquema” – e é o que parece que está acontecendo. O Galo  é um dos clubes que reclamam. E, antes do jogo contra o Palmeiras, há 15 dias, reclamou a semana toda da ajeitada que as arbitragens tinham dado na rodada anterior, para que ele fosse substituído na primeira posição do campeonato. E adivinha quem ganhou uma penalidade da arbitragem no jogo contra o Palmeiras? Elementar, né meu caro “Watson”?

– a CBF, ao invés de punir os árbitros, resolveu então colocar mais um nas partidas a partir da 18º rodada. Inventou o 5º árbitro e, mesmo assim,  a mutretagem correu solta.

Se fosse na história infantil, Chapeuzinho perguntaria: “Para que esse outro árbitro no jogo?” E o lobo responderia: “É pra ‘errar’ melhor, Chapeuzinho!”

Eu não acredito que essas coisas sejam somente erros de arbitragem, como afirmou na imprensa o presidente do Palmeiras – os árbitros teriam que ser muito tapados (burros mesmo), cegos e despreparados para errarem tanto e em situações tão claras, e não concordo que tenhamos que parar de reclamar dos árbitros e auxiliares, muito pelo contrário (você viu uma penalidade que marcaram no escorregão do jogador do Santos, há duas rodadas? Viu a anulação do gol do Fluminense, na rodada passada? Viu os absurdos de marcação no jogo da Ponte? Viu o resultado feito pela arbitragem no jogo do Palmeiras contra o Goiás? O pênalti marcado para o Galo e contra o Palmeiras lá em MG?).

Esse tipo de declaração, que ajuda a justificar essa roubalheira toda,  nos deixa com a impressão que o nosso presidente andou em Nárnia nos últimos anos – nas finais do Paulistão 2015 também -, e não acompanhou a roubalheira da qual o Palmeiras tem sido vítima pontual (nem na série B ele escapou disso, aliás, ele foi pra série B graças aos muitos pontos que as arbitragens tiraram dele. Postei no blog as imagens de muitos desses lances). O Palmeiras não teve uma penalidade sequer marcada a seu favor no primeiro turno todo, mesmo tendo sofrido inúmeras – continua a não tê-las marcadas no segundo turmo também. Haja “erro”, hein?

Na rodada passada, o que já era uma vergonha, o que já era picaretagem explícita e campeonato sendo decidido no apito (alguém tem que ser o mentor disso tudo, você não acha?), ficou ainda pior. O mesmo time que vem sendo beneficiado pelas arbitragens o campeonato todo, foi beneficiado outra vez, com a anulação de um gol do Fluminense por impedimento,  – só nas partidas mais recentes, o time de Itaquera foi beneficiado diante do Goiás, Avaí, São Paulo, Sport, Figueirense e Fluminense – faça as contas. Veja só o “impedimento” de Cícero… um “errinho de nada”, não é mesmo?

O Atlético-MG, o segundo colocado, que já foi prejudicado em várias rodadas também – por isso, perdeu a primeira posição na tabela -,  teve um pênalti, inexistente, marcado a favor do seu adversário, e teve também inúmeros impedimentos assinalados pelos bandeiras, em jogadas em que seus atacantes se encontravam com grande chance de marcar gols. Impedimentos que nunca existiram.

O Palmeiras, que já tinha sido garfado diante do Flamengo (mas venceu mesmo assim), diante do Galo (pra prejudicar o Palmeiras mudara de ideia e resolveram favorecer o Galo) e de muitos outros, também estava no G4, e foi operado, sem anestesia, mais uma vez. Fez um gol legal, anulado pela arbitragem, quando a partida estava 0 x 0, e sofreu uma penalidade, não assinalada. Uma vantagem de 2 x 0 que a arbitragem não deixou acontecer. Depois disso, o Goiás  marcou um gol e venceu a partida por 1 x 0. Mais um resultado feito por uma arbitragem, como tantos outros que elas já fizeram nesse brasileirão.

E há que se considerar que, com jogos  ainda não decididos, em andamento,  o jogo poderia ser outro bem diferente, se não houvesse a interferência das arbitragens, não é mesmo? Quem garante que o Fluminense, ao empatar a partida (caso não tivesse o seu gol subtraído pela arbitragem), não poderia fazer o segundo?

Quem garante que o Goiás marcaria um gol, caso a arbitragem não prejudicasse o Palmeiras, e ele, Goiás, estivesse perdendo de 2 x 0?

E é preciso que se leve em consideração também as muitas faltas não cometidas por um e não marcadas pelas arbitragens,  as faltas que são inventadas a favor desse mesmos um, os cartões não dados a um, os cartões inventados para os adversários do um… coisas que vão ditando a dinâmica de uma partida.

Tivesse sido uma arbitragem tupiniquim na Copa do Mundo, e certamente a Alemanha teria seus 7 gols anulados, o que daria a vitória para o Brasil por 1 x 0… VERGONHA!! MAIS UMA, DO FUTEBOL BRASILEIRO E DOS HOMENS QUE O DIRIGEM.

E a CBF num “tapeation” do tamanho da sua cara de pau, resolveu punir vários bandeiras e um árbitro que “estiveram a serviço” na 22ª rodada – mesmo assim, teve bandeira escalado para atuar em uma partida da Série C. Nem a “geladeira” é de verdade na CBF (escritório da rgt, como disse o jogador Alex).

E de que adianta a “punição”? Cadê a devolução dos pontos para os que foram prejudicados, e a perda de pontos dos que foram beneficiados?? Ao punir os “prestadores de serviço” da arbitragem, a CBF admitiu que as coisas não aconteceram de acordo com as regras do futebol, e se não aconteceram, como é que seus resultados vão permanecer – não  foi por acaso que Sérgio Correia foi trazido de volta, não é mesmo?

É tudo enrolação, pura e simples.

Eu sei que tem muitos clubes com rabo preso com a CBF, clubes que caíram pra série B e voltaram pela porta dos fundos, clube que foi campeão ajudado pelo apito, clube que foi salvo do descenso, várias vezes, várias vezes pelas arbitragens… Mas sei também que nem todos estão nesse esgoto.

E é por saber que muitos times não fazem parte da “tchurma” que habita essa vala podre e fétida é que eu acho que os seus dirigentes deveriam se juntar e retirar os seus clubes desse lixo de campeonato. Não é um circo tudo isso (o palhaço é o torcedor)? Pois que o façam o circo pegar fogo de vez.

E quanto a nós, torcedores, acho que poderíamos mover uma ação conjunta contra a CBF, uma vez que compramos ingressos, gastamos uma boa quantidade de dinheiro, temos prejuízo morais e financeiros, num campeonato de cartas marcadas, onde a disputa é apenas ficção.

E hoje tem derby no Allianz Parque. O apitador “sorteado” já nos prejudicou em outras oportunidades, e o normal é que façam o de sempre: assaltem o Palmeiras. No entanto, como o escândalo do campeonato supostamente vendido está muito grande, eu não duvidaria nada se mudassem a dinâmica hoje e resolvessem favorecer o Palmeiras, só para mascarar a sujeira que vêm fazendo desde que o Brasileirão começou – não precisamos e não queremos, viu CBF?

Vamos observar, meu amigo… vamos observar…

 

Depois da vitória em cima do Cruzeiro, na quarta-feira, assegurando a vaga à próxima fase da Copa do Brasil, o Palmeiras, de olho no G4, receberia o Joinville, no domingo, pelo campeonato brasileiro.

A rua Palestra Italia/Turiaçu estava repleta de torcedores. Os vendedores ambulantes não davam conta de vender água, cerveja, refrigerantes… fazia muito calor e o sol forte demais estava duro de aguentar – e pensar que a CBF pretende continuar com essa ideia infeliz de jogos às 11 da manhã. Se às 16h00 já estava difícil, imagina como serão os jogos das 11h00 daqui pra frente? E sem contar que, enquanto tem time que já fez até cinco partidas nesse horário – o Palmeiras já fez três – o time que está sendo ajudadíssimo pelas arbitragens ainda não fez nenhuma. Pilantragem da CBF? Maaaaagina…

O Allianz Parque estava cheio, quase 30 mil pessoas foram pro jogo – a Torcida Cappuccino é um espetáculo. E todo mundo apostando numa vitória sem sustos; todo mundo ainda falando do bolão que Jesus tinha jogado no meio da semana.

Parmerada feliz…

Na entrada do Allianz, eram distribuídos corações infláveis, em homenagem aos 101 anos do Palmeiras… <3

Na entrada do time, a nova camisa prateada, em homenagem à primeira taça do Palestra…

Na hora do hino, o som que ganhava o infinito… “Meu Palmeiras, meu Palmeiras” – impossível medir o tamanho desse amor… impossível não se emocionar…

Quando o juiz apitou o início da partida, nossos corações, que se emocionaram com a entrada do time em campo, com a execução do “nosso hino” particular, ainda estavam desavisados…

Victor Ramos fez um longo lançamento lá pra frente. Do lado esquerdo, Jesus, numa aparição súbita (esse Jesus e suas aparições…) avançou por trás da zaga, ficou com a bola e, com uma baita categoria, com um toque perfeito, guardou no canto de Agenor.

Sabe quanto tempo tinha de jogo? Quarenta e nove segundos!

Delírio na bancada! Palmeiras na frente, e com gol do nosso menino Jesus.

Egídio roubou uma bola, avançou com ela, cruzou na direção de Barrios e ele quase faz o segundo…

Dudu roubou uma bola no meio de campo e, de chaleira(!!!!), lançou Gabriel Jesus, colocando-o na cara do goleiro – que passe lindo. Pena que o zagueiro conseguiu salvar antes que Jesus chutasse.

O Palmeiras era o Senhor do Jogo, só dava ele rondando a área inimiga, ora aparecia Barrios por lá, ora Jesus… o JEC não conseguia passar pela nossa marcação.

Aos 23′, Robinho cobrou escanteio, a zaga aliviou, e Zé Roberto pegou a sobra, mandando uma bomba de fora da área; o goleiro rebateu, só que Dudu estava esperto no lance e mandou pra rede. Palmeiras avassalador! E festa da Que Canta e Vibra.

Mas, então, “o sol se escondeu”, e “nuvens escuras apareceram”…

Victor Ramos falhou ao tentar interceptar uma bola; na sequência, Vitor Hugo não conseguiu evitar o cruzamento, e Marcelinho Paraíba, na cara de Prass descontou… E isso, apenas três minutos depois do nosso gol… que vacilo!

No minuto seguinte, um lance bisonho, na verdade, um lance bastante infeliz… ataque do JEC, João Pedro foi aliviar e chutou em cima de Zé Roberto, a bola bateu no palmeirense e voltou, sobrando para Marcelinho Paraíba empatar a partida.

Que balde de água fria na parmerada… Como assim, Palmeiras, tomar dois gols em pouco mais de um minuto? Erros e falhas acontecem, mas time que quer brigar por títulos, que quer entrar no G4, não pode vacilar assim, nunca.

O pior é que o Palmeiras estava bem na partida, estava tranquilo, tudo certinho, ganhando por 2 x 0, e aí, acontece essas coisas… A gente nem sabia o que pensar, e, bastante contrariados, continuávamos torcendo.

Ataque do Verdão, Dudu enfiou uma bola na medida para Barrios, na cara do goleiro. Muito marcado, ele mandou pro gol e a bola, maledeta, bateu na trave, ficou viva na área, mas o goleiro ficou com ela.

O Palmeiras buscava a vitória, ia pro ataque, mas nada do gol sair. Uma tentativa com Barrios; outra com Vítor Hugo, de cabeça; uma rápida troca de passes entre Dudu e Zé, lançamento para Egídio; ele entra na área e chuta forte, com endereço no canto do gol, mas o goleiro consegue se esticar todo e espalmar… João Pedro, recebe na direita, dá um corte no jogador do JEC, deixa ele no chão e cruza, buscando Zé Roberto, por muito pouco ele não alcança a bola…

Mas o gol não saiu (cadê o meia pra criar as jogadas, MO? Cadê o Allione?), e fomos para o intervalo com esse empate duro de digerir.

A torcida vaiou o time… eu não costumo vaiar o Palmeiras, mas não posso condenar quem vaiou, a torcida tinha toda razão em estar muito aborrecida.

Mas eu sabia (acho que, no fundo, todo palmeirense sabia), iríamos ganhar de 3 x 2, na bacia das almas, mas sairíamos com a vitória. Comentei isso com um amigo.

O Palmeiras voltou do intervalo com Alecsandro no lugar de Barrios. Achei justa a substituição, mas queria também o Allione no lugar do Robinho, que não estava bem na partida. O MO não pensava como eu e deixou o Robinho lá.

O Verdão começou a visitar mais a área inimiga… Mo chamou Rafael Marques para o lugar de Egídio, que também não estava  bem no jogo.

Uns minutinhos depois de entrar, Rafael Marques fez jogada com Gabriel Jesus e sofreu falta. Robinho cobrou a falta direto pro gol, o goleiro do JEC rebateu, Jesus pegou a sobra, chutou forte e quase fez o terceiro.  Não era possível que o nosso gol não saísse…

Alecsandro entrara bem na partida, pena que o nosso meio de campo ande acionando tão pouco os atacantes. Ainda bem que temos o Dudu e seus cruzamentos e passes lindos (tá jogando um bolão e merecendo musiquinha especial também).

22’… Ataque do Palmeiras… Robinho toca para Alecsandro que, inteligentemente, deixa a bola passar pra Dudu, ele desce até a linha de fundo e cruza na área… e quem aparece pra mandar a bola pro gol? Quem? Ele mesmo! Jesuuuuuuuus, lindooooooo!

E ele corre feliz, sorrindo como menino, esbanjando alegria de menino,  que faz gols de gente grande…

Festa no Chiqueiro! O Allianz transbordava alegria. E ela era maior ainda porque fora nosso menino Jesus, iluminado, quem marcara o gol. Acho que até os anjos no céu estavam comemorando…

Não tinha mais nuvem escura… não tinha mais coração pesado… a Luz era nossa outra vez. Pena que Jesus, com câimbras, teve que deixar o jogo – Thiago Santos entrou e foi muito bem.

Na playlist da parmerada, uma nova música… e ela ganhava os ares e o coração da torcida – nova morada do menino Jesus: “GLÓRIA, GLÓRIA, ALELUIA… É GABRIEL JESUS!!”. Que lindo! Ele merece!

Pra falar a verdade, nem vi o resto do jogo direito. Sei que tivemos algumas chances de ampliar, sei que o juiz nos surrupiou um escanteio, sei que cantamos muito… e sei que ele apitou o final, aos 49′.

Ainda nos sentíamos um pouquinho afetados pela contrariedade dos dois gols que tínhamos tomado de bobeira, é verdade. Mas o Palmeiras consertara a bobagem feita, e isso era o mais importante.

Saímos do Allianz sorrindo, com o coração em paz, nos sentindo mais uma vez abençoados…

“Glória, glória, aleluia…  É GABRIEL JESUS!”