Uma raposa faminta entrou num terreno onde havia uma parreira, cheia de uvas maduras, cujos cachos se penduravam, muito alto, acima da sua cabeça.

– Essas uvas parecem muito suculentas. Tenho que comê-las. – disse a raposa.

Tentou apanhá-las saltando o mais alto que pôde, mas elas estavam fora do seu alcance. Por mais que pulasse, não conseguia abocanhá-las.

Cansada de pular, olhou mais uma vez os apetitosos cachos e, fingindo estar desinteressada, disse:

– Pensei que estavam maduras, mas vejo agora que estão muito verdes… não prestam.

É fácil desdenhar daquilo que não se alcança.                                                                               La Fontaine

E foi assim que a raposa virou gambá, e o Paulistão virou “paulistinha”…

Acho que depende da fase da Lua, do movimento das marés, da direção dos ventos… talvez dependa de Saturno estar no signo de Escorpião, dos planetas estarem alinhados…

Ninguém explica o fenômeno que acontece com o campeonato paulista. Uma hora é importante, é Paulistão, é queda de braço entre os grandes paulistas, vira filme, é comemorado, antigas conquistas são lembradas décadas depois; outra hora é paulistinha, campeonato pequeno, ninguém quer…

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E na semifinal do Paulistão 2015, decidida num derby – clássico de maior rivalidade do país e do mundo -, aconteceu o fenômeno de novo, e num prazo de pouco mais de 90 minutos.

A imprensa e todos os torcedores já falavam no clássico semanas antes. Apontavam o favorito…  Era partida importante, havia muito mais em jogo…

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Era Paulistão, e o “Estádio dos Quatro Tobogãs” iria ser palco da primeira eliminação de um dos dois grandes rivais.

Até a “raposa” peruana esquecia a Libertadores para pensar no jogo diante do Palmeiras, empolgadinha no #vaicorinthians #domingoénosso.

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Era Paulistão, com aproximadamente 40 mil pessoas no estádio…

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Era Paulistão, e a torcida comemorava, efusivamente, os dois gols que os itakeras haviam marcado no Palmeiras. Era Paulistão, o único campeonato que  o S.C.Itaquera conseguiu conquistar até 1990.

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Era Paulistão, na comemoração do gol de Danilo. Comemoração que, diga-se de passagem, teve a participação até dos reservas…

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Era Paulistão, e valia até dançar para comemorar um gol…

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Era Paulistão, valendo vaga na final e, por isso, o goleiro gritava de felicidade no gol do seu time…

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Era Paulistão… O técnico itakera e seu jogadores comemoravam alucinados a vitória parcial e possibilidade de sair da partida com a classificação e a eliminação do maior rival…

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Era Paulistão… e, na disputa das penalidades, que definiria o classificado à final, os jogadores se ajoelharam  em campo…

Era Paulistão, e ir à final era o objetivo. E isso ficou escrito na expressão de quem foi derrotado, nas lágrimas daqueles que foram batidos…

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Era Paulistão, de eliminação sofrida, dolorosa…

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Mas… os planetas se desalinharam (e isso teve início antes dos primeiros 15 minutos de jogo). As marés foram mudando as águas de lugar, os ventos enlouqueceram e passaram a ventar em todas as direções… a Lua mudou de fase abruptamente e passou a brilhar em verde… Saturno se mandou de Escorpião…

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E aí, pronto… apareceram algumas “raposas”, e o Paulistão virou “Paulistinha”, campeonato pequeno, perdeu toda a sua importância, e as “uvas” ficaram verdes (bem verdes, aliás)…

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A “raposa peruana”, que parece desconhecer que o seu time conquistou apenas campeonatos estaduais até 1990, deveria ter avisado aos  quase 40 mil bobocas que foram lá sofrer e torcer por eles, que eles não gostam de campeonatos “pequenos” (era só não disputar, né?). Assim, todo aquele nervoso, choro, tristeza e frustração teriam sido evitados.

E, gostem de Paulistão ou não, as “raposas” sabem muito bem que nada poderá apagar ou mudar o fato de que o Palmeiras eliminou o S.C.Itaquera, dentro do Galinheiro, diante de 40 mil pessoas, marcou seu gol de número 500, ficou com a vaga na final do campeonato e, de quebra, levou metade da renda…

Grazie mille!

“Ôôô… o freguês voltooooou!” – Olavo Bilac 

Tinha sido difícil pegar no sono na noite anterior… Palmeiras e Corinthians, mais uma vez, se enfrentariam pra decidir uma vaga na final do Paulistão (era Paulistão o jogo todo, virou “Paulistinha” tão logo acabaram as cobranças de penalidades).

Que friozinho na barriga… Tanto para uma torcida quanto para a outra, no clássico de maior rivalidade do mundo, perder para o rival é algo bem difícil de administrar. E pode estar valendo um saco de pipoca… que dirá uma vaga na final.

Jogo lá nos entulhos do Palestra, com estádio lotado de itakeras, e apenas 2.000 mil parmeras – eles valeram por 20 milhões. Jogo pra decidir. Um, ia se dar bem; outro, ia dançar… O Palmeiras tinha a missão de vencer a primeira decisão entre os dois, em pleno Esmolão, diante de muitos milhares dos seus inquilinos…

Eu vivia uma sensação dúbia, conflitante… a razão, me fazia apreensiva, tensa, por tudo o que a partida significava, por todas as dificuldades que por certo encontraríamos (ah, a arbitragem…);  o coração, me deixava numa ansiedade monstra pra que chegasse logo a hora e eu pudesse ver o Palmeiras vencer – sim, o coração sabia. Ele sempre sabe…  a gente é que teima em não acreditar nele.

S.C. Itaquera, invicto (graças às arbitragens), blá, blá, blá… “jogando que nem o time de Telê”, nhe, nhe, nhe… E eu me lembrava que, na maioria das vezes em que um derby decidiu classificação ou título, o Palmeiras levara a melhor… informação gravada na alma, no sangue, na história…

Estava difícil lidar com a emoção… Tudo em relação ao Palmeiras, sejam dores ou alegrias, é grandioso demais, ultrapassa todas as fronteiras. Mas eu sabia que, time por time, eu não tinha o que temer, o do Palmeiras é bom. O time de “Itakera”, que também é bom, tinha  a vantagem de jogar junto há mais tempo, de estar diante da sua torcida, e de ser favorecido pelas arbitragens em inúmeras partidas – era esse “detalhe” que me deixava mais tensa.

O  bicho ia pegar…  E, bicho por bicho, que fosse o porco a pegar o gambá.

E eu ficava tentando imaginar, tentava “ouvir” o que seria a preleção daquela tarde… e me emocionava… Mas, eu tinha uma certeza, eles jogariam com a alma (e como jogaram!). Quem veste essa camisa, e sabe o valor que ela tem, se agiganta em momentos assim…

E  foi o Palmeiras quem começou dando as cartas no “Estádio dos Quatro Tobogãs”… Rafael Marques, abusado, viu Cássio um pouquinho adiantado e chutou lá do meio de campo. O goleiro pegou sem dificuldade. Mas, imagina se ele faz o gol? Só iam sobrar os entulhos do Palestra lá.

Os times se observavam… De olhos grudados na TV, vi Valdivia enfiar uma bola pro veloz Dudu, mas um itakera mandou pra lateral.  O Palmeiras marcava bem a saída de bola, tinha mais qualidade com a bola no pé…

E então, aos 13′, depois de um escanteio de Robinho, Victor Ramos cabeceou, a bola bateu no jogador itakera e voltou para o zagueiro palmeirense de novo. E ele, como se fosse um Evair, botou a bola no pé e  estufou a rede.

Eu quase entrei na TV pra comemorar com ele… Meu Deus! GOOOOOOOOOOOOOOOL, VICTOR RAMOS, SEU LINDOOOO! Minha cabeça rodava de emoção e alegria… E a adrenalina subia de vez…

Achei que juiz mudou de postura e ficou mais enérgico em campo depois do gol (será que ficou aborrecido?).

O jogo ia ficando mais pegado. Mendoza, nervosinho, se estranhava com Arouca… E então, um absurdo.  O árbitro matou um ataque do Palmeiras. Sim, o juiz “esqueceu” a lei da vantagem e parou um contra ataque perigoso do Palmeiras, quando Dudu ia sair livre na área e tinha chances de fazer 2 x 0, para marcar uma mísera falta, que nem cartão mereceu, beneficiando claramente o infrator. Depois que a gente fala…

Muitas faltas para o Palmeiras não eram marcadas. O jogo entrara em JuizModeON. O nervoso ia aumentando…

Victor Ramos já estava sangrando, com um corte no nariz, causado pelo cotovelo de Vagner Love, numa disputa de bola.

O futebol do Palmeiras estava meio esquisito…  o posicionamento parecia estar errado. Embora os jogadores fossem os certos, a coisa já não fluía bem, errávamos passes, a bola não passava pelo meio e ia direto lá pra frente lá. E, assim, os adversários foram chegando…

E empataram com Danilo, aos 33′, após uma cobrança de falta de Jadson, que ele, Danilo, livre, cabeceou pro gol do Prass.

Quase em seguida, o Mago aproveitou uma saída errada e tocou pro Dudu, mas ele, que dava um trabalho danado pros itakeras, mandou ela pelo alto. Eu já não conseguia mais assistir direito…

O primeiro tempo estava acabando, os times pareciam meio “contentes” com aquele resultado parcial, quando Mendoza arriscou um chute de fora da área, acertou no cantinho do gol de Prass e virou a partida.

Agora, a p…. tinha ficado séria… Era a hora do meu Verdão mostrar todas as ‘armas’.

Corri no meu quarto buscar o terço benzido pelo Francisco… “Cristaldo” já tinha sido colocado num local estratégico…

Para o segundo tempo, Oswaldo tinha chamado Cleiton Xavier para o lugar do Lucas, Gabriel se posicionava na direita, e Dudu e Rafael Marques jogariam pelas pontas. Arouca, Robinho, Cleiton, Mago… Aeeee, Oswaldo! Segura o porco!

Num vaivém incessante… eu entrava e saía da sala seguidas vezes. Não conseguia mais assistir, tampouco conseguia não assistir.

Os itakeras se retrancavam, claro, esperando contra atacar. Na TV diziam que era muito difícil furar essa retranca deles. Sei…

Valdivia tabelou com Dudu e cruzou rasteiro. A bola passou toda linda na frente do gol, só esperando quem a colocasse na rede, mas ninguém chegou; Cleiton deu um lindo passe pro Dudu, ele chutou pro gol, mas Cássio deu uma desviadinha na bola, e ela tocou a trave e… saiu. Eu ia ter um infarto. Sentia um calor no peito inexplicável.

O Palmeiras se acertara e ia pra cima… e eu chorava vendo o meu Palmeiras, valente, guerreiro, crescer cada vez mais lá no Esmolão. E não tinha como não me lembrar de 2000. Galeano, cadê você?

A nossa torcida fazia barulho e empurrava o time. Tínhamos que fazer um gol… Eu mal conseguia respirar, e já tinha usado todos os meus argumentos tentando convencer Deus que o Palmeiras é quem merecia a vaga…

Saiu o Mago, entrou Jesus; saiu Wellington, entrou Kelvin… Oswaldo, mexia, ousava… e o time ia pra cima.

O relógio corria, quase trinta minutos, e nada do nosso gol…

E então eu ouvi o som que vinha da TV: “… agora teve o cruzamento, o lançamento pro Gabrieeeeeeeeeeeeeeeeeeeel!! Gooooooooooooooool (corri lá), Rafael Marques…”.

Deus do céu! “Galeano” tinha aparecido!! Rafael Marques colocava o Palmeiras na disputa e saía vibrando feito doido. Que gol lindo! Dudu, lá na esquerda, levantara a bola no segundo pau. Ela passou por Gabriel  (achei que foi derrubado) e sobrou pro RM, praticamente deitado, tocar de cabeça. Cássio só pôde olhar…

Eu chorava, cheia de esperança, como uma mãe que vê o filho pela primeira vez… RAFAEL MARQUES, SEU LINDOOOO!!

Vamos virar, Palmeiras! Meu corpo formigava… mas, embora o Palmeiras tivesse pressionado muito, o 2 x 2 se manteve, e fomos para os famigerados pênaltis…

“Valei-nos São Marcos! Que a luz que sempre o iluminou, ilumine o Prass agora”. Longe da TV, eu ouvia, e depois ia ver o replay…

Robinho perdera o primeiro, chutando muito por cima do gol… Deus do céu! Logo ele, que chuta tão bem?

Fábio Santos mandou na trave, mas ela entrou. Como assim, Deus?

Rafael Marques cobrou lindamente, no ângulo.

Tínhamos que defender um pra igualar…

Renato Augusto chutou forte e converteu.

Victor Ramos, com uma categoria danada, guardou o dele…

Fagner bateu, Prass acertou o canto e quase pegou.

Cleiton Xavier, glacial, esperou Cássio se decidir e guardou…

Ralf guardou o dele também.

Faltava uma cobrança de cada pra terminar a série… Dudu tinha que acertar ou acertar, e Prass tinha que defender ou defender. “Deus, agora é com você. Precisamos acertar esse e o Prass tem que fazer duas defesas para sairmos classificados”. Meu coração me fazia lembrar de 2000, e a esperança aumentava…

Era Dudu quem ia bater. Que vontade de ir lá ver, mas eu não conseguia. Vai, Duduzinho lindo!

Dudu chutou bem, guardou no cantinho e o recado foi dado… O Palmeiras estava vivo e ia buscar!

Os itakeras pareciam com um quê de “hoje não vai dar”… De joelhos, lá na copa, com as mãos segurando o terço que o Papa benzeu, com o coração imóvel, sem bater (ele me garantia que não ia acabar ali),  eu esperei… O babaca do Elias ia pra bola… Ah, Prass, essa você tem que pegar…

E não deu outra… DEFENDEU, FERNANDO PRAAAASS!!!

Parecia até o Marcelinho diante do Marcão… Prass, vibrando com a defesa, se ajoelhou com os braços apontando o céu…  Quando vi a imagem, eu tive certeza que a vaga  era nossa. Já podiam vir as cobranças alternadas. O freguês tinha voltado.

Kelvin foi pra cobrança… goleiro de um lado, bola  de outro. Ah, garoto!

Gil cobrou e guardou.

Jackson, com uma baita categoria guardou também (coisa linda esses zagueiros do Parmera).

Aí, eu decidi que queria ver. Ia acabar ali, eu sabia, e não perderia aquilo por nada desse mundo. A vida colocara os dois maiores rivais nessa disputa, pra que o Palmeiras mostrasse, em grande estilo, que ele está de volta.

Petros, cara de derrotado, foi pra cobrança…

Xô Petros!! Vai errar! vai erraaaaaaar! Eu gritava na sala! Foooora! Foooora!! Pega, Prass! Peeeeega!

Prass dizia para o adversário: “Acabou, Petros. Acabou”. E mostrava o canto onde ele queria que o ‘itakera’ batesse.

E então…

“Lá vai Petros. Partiu, bateu, pé direito na bola… DEFENDEEEEEEU PRAAAAAAAAAAAASS!! FERNANDO PRASS DEFENDE E O PALMEIRAS ESTÁ NA FINAL!!”.

Luz, muita luz!! Todos os espaços se encheram de luz! Prass, maravilhoso,   nos garantia na final. Meu coração nem cabia mais no peito.

O time inteiro do Palmeiras saiu correndo, comemorando enlouquecido, em direção à torcida. O Palmeiras, esbanjando grandeza e vontade de vencer,  eliminava os ‘itakeras’, dentro do galinheiro, e ainda ia levar metade da renda.

Valdivia, acreditem, caiu, literalmente, nos braços da Mancha! Sensacional a cena! Depois dessa, é título, minha gente!

As imagens de jogadores comemorando junto à Que Canta e Vibra falavam  ao nosso coração: TODOS UNIDOS PELO PALMEIRAS!

Foi heroico, catártico,  redentor! Relembrou 2000 e tantas outras “decisões” em que o Palmeiras levou a melhor sobre o rival.

Essa partida, os gols, as defesas, os jogadores, a torcida, entraram todos para a história da Sociedade Esportiva Palmeiras. E serão lembrados ‘Prass’ sempre…

Descanse em ‘Prass’, Cu rintia! Quem vai disputar o “paulistinha” agora é o Verdão!

ÔÔÔ VAMOS BUSCAR, PORCOOOOO!!!

Sempre que jogamos um derby, acontece um monte de coisas estranhas (roubalheira)… Um “Liedson”, que rasga a coxa de um Danilo com as travas da chuteira, de propósito, e só o “Danilo” é expulso… um mesmo “Liedson”, que dá uma solada no peito de um “Deola” e continua em campo… um “Chicão”, que entra de sola na canela de um “Barcos” e o juiz não marca nem falta… um “Wallace”, que pisa na canela de um mesmo “Barcos”, que está no chão, e fica por isso mesmo… um “Romarinho”, que vai na grade provocar a torcida organizada rival (existe um artigo pra isso), leva apenas um amarelo, e só depois de muita confusão e reclamação… um “Gil”, que agride um “Henrique”, e o juiz (a imprensa esportiva também) faz de conta que não viu… um “Elias”, que dá uma cotovelada, proposital, num “Valdivia” e não leva nem amarelo… caso eu fosse relacionar tudo aqui, a lista seria imensa.

É um festival de coisas, cometidas pelos nossos rivais, que os árbitros deixam de marcar, deixam de punir como manda a regra… Somos useiros e vezeiros em soermos garfados no apito sempre que jogamos contra os gambás.

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E é porque, nesses jogos, os árbitros “erram” tanto em benefício de um mesmo time, porque os árbitros se omitem tanto, se acovardam tanto quando precisam punir jogadores desse time, porque deixam de marcar as faltas desse time,  porque deixam de amarelar seus defensores (pra não correr o risco de ter de expulsá-los depois), deixam de punir as agressões cometidas por eles, e a rivalidade fica ainda mais acirrada, é que o árbitro “sorteado” para um derby recebe tantos holofotes – já teve ocasião de saberem quem era o “sorteado”, antes mesmo do sorteio…

E olha só quem foi “sorteado” para o derby de amanhã:

O moço da foto, Thiago Peixoto Duarte, à direita, de branco, que está em companhia do seu pai, de um amigo e, veja só, da camisa dos gambás, vai apitar a semifinal do Paulistão amanhã – ele só apitou um clássico no campeonato paulista (Santos x Palmeiras).

Questionado sobre a já polêmica foto, o árbitro alegou que a camisa foi uma doação para a Santa Casa de Barretos, onde a sua mãe tinha estado internada antes de falecer, em 2011. Queria retribuir o bom atendimento à mãe, e soube que a Santa Casa fazia leilões para arrecadar fundos. Um amigo conseguiu a camisa gambá para a doação (logo a gambá, né? Que coincidência!).

Tenha ele o motivo que tiver, se é um árbitro de futebol, não deveria tirar foto com camisa de clube nenhum, não é mesmo?

No entanto, tem muita gente por aí, que diz que o moço é torcedor alvinegro sim. Há quem diga que ele tem até carteirinha de sócio torcedor. Como essas informações têm origem nas mídias sociais, não dá para se ter certeza se são verdadeiras ou não.

Não sei, não…  Depois de termos visto os gambás ganharem dois pênaltis da arbitragem no jogo com o Botafogo; depois de termos visto a Ponte Preta ser assaltada e os gambás ficarem com a vaga na semi; depois de termos visto o Palmeiras ser muuuuito roubado diante do mesmo Botafogo – roubado diante dos gambás -,  não é nada difícil imaginarmos que os gambás virão jogar com o mesmo esquema de sempre “dois bandeiras abertos e um juiz centralizado”. Difícil ganhar desse esquema, ainda mais se tiver um quarto árbitro na lateral.

E a imprensa, que fez um escarcéu por causa do patrocínio da Crefisa na camisa dos árbitros, “berrando” que haveria favorecimentos para o Palmeiras (ele foi garfado como sempre), agora, não fala nadinha sobre essa foto, não coloca nenhuma suspeita sobre a sua atuação no derby…

E o árbitro ficou bastante eufórico com a notícia de que iria pro jogo: “Acho que até soar o apito, vou tremer um pouco. Mas depois do apito, jogo.”

Espero que ele faça o trabalho dele com honestidade, e que seja ele o único a tremer, e não a torcida do Palmeiras por ver o time ser garfado em campo.

Porém, pelo sim, pelo não… ABRE BEM O OLHO COM O JUIZ, PALMEIRAS!! Algo me diz que teremos que jogar contra 15 de novo…

PRA CIMA DELES, VERDÃO! CONTRA TUDO E CONTRA TODOS, RUMO Á FINAL!!

MAGIA NELES, MAGO!!! E VAMOS GANHAR, PORCOOOOOO!!

“Tem time que ganha do Botafogo-SP graças à duas penalidades inventadas… Tem time que ganha do Botafogo-SP apesar de duas penalidades escandalosamente não marcadas…”

O alarme tocou de manhã e a diminuta parte do meu cérebro que acordou com o som, me dizia que era domingo, e que eu não tinha nada que acordar cedo… só que o coração deu um berro: “Hoje tem Palmeiras no Allianz Parque! Começou o mata-mata!” Foi o bastante, num segundo eu estava de pé!

Enquanto eu me preparava para sair de casa, percebi que alguns antigos medos estavam comigo… e era um tal de alimentar as superstições de estimação… “Será que fiz isso? Será que fiz aquilo?”, “Será que peguei aquilo outro?”… que saco. Dei um basta nas bobagens todas – são novos tempos agora – no entanto, antes de sair, corri no terraço e tratei de regar os meus trevos de quatro folhas…

Muitas camisas do Palmeiras podiam ser vistas na rua… A manhã de domingo era verde, branca, verde-e-branca, verde limão, amarela,  azul centenário… coisa linda.

Chegamos mais cedo no Allianz, temendo que a PM causasse um transtorno na entrada dos torcedores, mas estava tudo certinho, os torcedores iam chegando e entrando, tranquilamente. Muitos cambistas circulavam por ali.

O Allianz foi enchendo de gente (não sei porque a WTorre ainda não trocou por vidro aquelas grades que separam alguns setores. Não sei porque também, o gramado parecia bem ruinzinho, sem manutenção)…

Senti uma emoção muito grande quando o Palmeiras entrou em campo – na camisa branca as 300 mil inscrições na TV Palmeiras. O hino, cantado à nossa moda, por aquela parmerada toda, deixava a pele da gente arrepiada e a garganta com um nó… “Meu Palmeiras, meu Palmeiras”.

Valdivia no banco… e tava na cara que o Botafogo ia vir numa retranca só, fazendo sumir os espaços. Eu me sentia tranquila, confiava que o Palmeiras iria vencer. Nosso time é bom – muito melhor que o do Botafogo -, nossa torcida, linda, fazia uma festa linda também, tornando o Allianz um caldeirão… estava (quase) tudo certinho…

Eu temia as botinadas (elas aconteceram muito desleal e impunemente na quarta e na semi do Paulistão 2014, lembra?), e a arbitragem, claro… além de sempre permitirem as botinadas nos parmeras, as arbitragens costumam prejudicar o Palmeiras até mesmo em lances capitais…

Só que eu não imaginava que Marcelo Rogério, o árbitro da partida, fosse capaz de prejudicar (garfar?) tanto o Palmeiras, e dentro do Allianz, diante da sua torcida e de todas as câmeras de TV. Se dependesse do “bom trabalho” do juiz e dos seus auxiliares, o Palmeiras, mesmo sendo muito superior em campo, teria sido desclassificado. Coisa pra se pensar…

Não existe lógica alguma que legitime uma arbitragem influenciando diretamente no resultado de uma partida, não existe desculpa para que um árbitro “esqueça” as regras mais importantes (falta dentro da área é pênalti). E, se tentarmos pensar com a “lógica” torta dos que tentam arranjar justificativas para as “apitadas”, fica muito esquisito se prejudicar o maior campeão do país, em favorecimento à uma equipe, com todo o respeito ao Botafogo, sem expressão alguma. Na dúvida, sempre apitam contra o Palmeiras – imagine o que não vem por aí diante do time que se classificou graças à garfada na Ponte Preta? Time para o qual muitos árbitros – “jornaleiros também” – parecem trabalhar?

Começo de jogo e o Zé Roberto sofreu uma falta por trás, reclamou com o adversário, ele não gostou, discutiram, e o juiz deu bronca no… Zé Roberto. O amarelo pro botafoguense, nem pensar. Tava começando cedo…

Robinho finalizou de longe, tentando surpreender o goleiro. Uhuuu!! E todo mundo lembrou do golaço que ele tinha feito no “goleiro de hóquei”.

No minuto seguinte, cruzamento do Botafogo na área de Prass, ele saiu na bola, mas sofreu falta. Ao ser atingido, inclusive no braço, soltou a bola, e colocaram ela no gol. O juiz anulou, corretamente.

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O Botafogo, que reclamava de tudo com o juiz, ficava na retranca, mas o Verdão tocava a bola, pacientemente… sem afobação, invertia o jogo, tentava encontrar espaço, e apanhava… O Botafogo batia sem medo nenhum do juiz… Dudu que o diga, tadinho. Sofreu uma falta dura, pra cartão, e o juiz… nada.

O Palmeiras estava bem, a defesa jogava certinho, meio e ataque também… Rafael Marques, Leandro, Robinho, Dudu faziam boas jogadas, tinham velocidade, porém, para furar a retranca, estava faltando aquela jogada redondinha, o último passe açucarado.

O Zé levou perigo ao Botafogo num cruzamento da linha de fundo. A bola passou por toda a área e o zagueiro acabou tirando.

Lá pelos 25′, Dudu perdeu um gol feito. Zé Roberto cruzou, Victor Ramos foi na bola, de cabeça, e ela, implorando para entrar no gol, sobrou pro Dudu, que se atrapalhou, ou errou o tempo da bola, e mandou um gol feito na trave, e pra fora. Ai, meu Deus!

O grito de gol, pronto pra explodir em nossa garganta, se agitava e resmungava, inconformado de ter que esperar…

O domínio era total do Palmeiras. O Botafogo não conseguia passar do meio de campo, o Verdão metia pressão nos retranqueiros, fazedores de cera, que visavam o corpo dos palmeirenses em quase todas as jogadas, e iam pra cima do juiz a cada marcação de falta (imagina o Verdão fazendo isso?).

Mais de 35 mil pessoas não paravam de cantar e empurravam o Palmeiras no Allianz. Uma vibração intensa.  O paraíso era ali…

Finalzinho de primeiro tempo, e o bandeira marcou um impedimento inexistente do Palmeiras… Um pouco depois, contra ataque do Botafogo, a bola foi lançada lá na frente, Prass, poderoso, saiu da área e tirou de cabeça, mas o jogador do Botafogo, que nem lembrou da bola, foi no corpo de Prass, fazendo falta, e jogando ele no chão.  O juiz viu, mas foi como se não tivesse visto…

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Ninguém estava gostando do árbitro, que irritava os palmeirenses com faltas invertidas, com rigor exagerado e direcionado às pessoas erradas – Dudu sofria falta e ele é quem levava bronca -; que permitia que um jogador do Botafogo fizesse falta no Prass e ainda fosse pra cima dele, dar uma dura; que permitia que faltas para cartão amarelo ficassem impunes; que deixava de marcar a maioria das faltas que Dudu sofria (isso acontece em todo jogo). Essas pequenas coisas influenciam muito no andamento de uma partida – e eu lembrava o jogo diante do Bragantino em 2014.

O primeiro tempo acabou,  Oswaldo teria que dar uma mudada no time, no jogo… teria que colocar Valdivia em campo…

No entanto, para a segunda etapa, quem entrou foi o Victor Luís, no lugar do Zé Roberto, que tinha sentido a coxa.

Passava dos 5′, quando Robinho cruzou na área para Dudu. O atacante, que saía na cara do goleiro, com chance de marcar, foi atropelado, por trás, pelo zagueiro do Botafogo. Pênalti, escandaloso, indiscutível, que o juiz e o bandeira “não viram”.

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Na transmissão, que milagre, os comentaristas afirmariam: Pênalti! Mas olha só a penalidade na versão rgt:

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Dudu foi atropelado, nem “anotou a placa”, e a notícia diz que ele “se enrosca”? E o pior foi dizer que o Dudu é que se enroscou, que a ação foi dele e não do botafoguense. Que jeito bom de fazer parecer que não foi tão óbvia a penalidade, que foi lance discutível, que foi até compreensível o juiz não marcar… afinal, o Dudu “se enrosca” no outro (que o atingiu por trás)… basta uma “palavrinha mágica”, e a verdade muda de cara…

A torcida enlouquecia de raiva. Jogo valendo vaga, e o juiz nos garfa uma penalidade dessa? Chama o camburão!!

Poucos minutos depois, o Palmeiras rouba uma bola, Dudu é lançado, avança com ela, entra na área, aparece um adversário, e a bola passa, mas o Dudu fica. “Mi” achei com uma cara de falta esse lance, viu?

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Mas o juiz mandou seguir, o Botafogo engatou um contra ataque, e por muito pouco não fez um gol. E se tivesse feito, seria um gol na conta da arbitragem, porque houve um impedimento clamoroso… que ninguém marcou… E era bem fácil de ver que os de branco, e a bola, principalmente, estavam bem atrás do de vermelho, não é?

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Com o Palmeiras em cima, o Botafogo se fechava mais. E a bola não passava… O Palmeiras continuava insistindo em cruzamentos e mais cruzamentos, mas não dava certo.  A torcida, impaciente, pedia: Valdivia! Valdivia! Não demorou muito e Oswaldo chamou a nossa ‘chave-mestra’. Aplausos no Allianz!

O Mago entrou aos 17′, e, no primeiro lance, foi agredido por André Rocha. O jogador do Botafogo deu no meio do Mago, e deu tambem um tapa no rosto dele, sem nem olhar a bola. Foi direto pra cima do Mago. Não houve disputa de bola, só a agressão mesmo. E o juiz deu… amarelo(??!!). Se deu amarelo, viu a falta, e se viu a falta, não expulsou por quê? Imagina se fosse o contrário?

E a CBF tomando providências contra as reclamações dentro de campo… Bater, pode;  reclamar, não.

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Um gol do Botafogo, e outro do Palmeiras (Mago roubou uma bola e passou pro Dudu guardar), em menos de dois minutos, ambos em impedimento, foram anulados pelos bandeiras.

Se o Palmeiras já encurralava o Botafogo, depois da entrada de Valdivia, o jogo inflamou. Aí que o Verdão ia pra cima mesmo. E o Allianz cantava forte, numa voz só… sabendo que o gol estava chegando…

Mas o Botafogo fez mais um pênalti em Dudu, e o juiz, mais uma vez, não marcou – pra ele ser um árbitro ruim, só se não aprendeu que falta dentro da área é pênalti. Se aprendeu… sabe-se lá porque não marcou…

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Queríamos tanto um gol… E então, o Mago roubou uma bola no campo de defesa, tocou pro Dudu e correu mais à frente; Dudu devolveu pro Mago, que chamou a defesa inimiga pra dançar, deu um drible desconcertante em três marcadores, deixou um no chão, olhou pra um lado, não quis passar, olhou pra direita e lançou Lucas, que só teve o trabalho de cruzar para área, para Leandro Pereira, espertíssimo, balançar as redes!

O grito de gol, preso em nossa garganta o jogo todo, ganhou liberdade no Allianz Parque! Sabíamos que o gol era a passagem pra semifinal, apesar das penalidades não marcadas, apesar da agressão não punida, apesar da arbitragem.

Tá difícil de achar um espaço? Chama o Mago!! Ele entrou e mudou o jogo. E com o menu completo: driblou, armou o time, passou, chamou a marcação e a responsa, recebeu faltas bem duras, foi agredido, levantou a torcida da cadeira, arquitetou a jogada do gol da classificação… botou fogo no jogo, e ajudou os companheiros a construir a  vitória e carimbar a vaga na semifinal…

Vamos jogar no “Estádio dos Quatro Tobogãs” agora, e só voltaremos ao Allianz se passarmos à final…

E eu só digo uma coisa… ESPERA A GENTE AÍ, ALLIANZ PARQUE, SEU LINDO, SEMANA QUE VEM ESTAREMOS DE VOLTA!!

PRA CIMA DELES, PALMEIRAS!! VAMOS GANHAR, PORCOOOOO!!

Nosso domingo vai começar com festa! A parmerada vai encher a Turiaçu logo cedo. Tem Palmeiras às 11 da matina! E estar com o Palmeiras é sempre uma alegria imensa.

Quarta de final do Paulistão 2015… A torcida que “está encolhendo” vai lotar o Allianz Parque. 39.525 ingressos foram vendidos para Palmeiras x Botafogo… é mole essa torcida? Que show! O maior público da rodada (Ponte Preta da Capital x Ponte Preta – 32.438 pagantes / SPFW x Red Bull – 18.221 pagantes).

“Time pequeno” é assim mesmo… é o maior vencedor do país, mora no melhor estádio de todos e tem a torcida mais apaixonada e apaixonante do mundo.

E ela, a Que Canta e Vibra, vai entrar em campo para jogar com o Verdão. Verdão, de time completo; Verdão, de Valdivia e Cleiton Xavier (não sei porque ‘Oshvaldo’ vai começar com eles no banco)… Verdão, de Prass, Robinho e Dudu… de Lucas, Gabriel, Rafael Marques e Cristaldo… de Vitor Hugo, Tobio Arouca e Zé Roberto… Verdão, que é meu, é seu, é nosso!

Booora buscar a vitória, Palmeiras! Com velocidade, mas sem afobação, tranquilo e tocando a bola lindamente, do jeito que os nossos jogadores sabem… fazendo o nosso arroz com feijão, com calma, com atenção redobrada e muita raça. Seja quem for o adversário, seja ele grande ou pequeno, não podemos dar mole pra ninguém (Muito cuidado com a arbitragem – a mutreta já deu as caras no primeiro jogo da rodada).

Arma esse time aí, Mago, como só você sabe fazer, e mete os parmeras na cara do gol! Magia neles, Valdivia!!

Carimba a vaga para a semifinal, Palmeiras! Pra ir em busca de mais um título do Paulistão!

E pode contar conosco! O Allianz Parque vai tremer! 20 milhões de corações estarão pulsando amanhã, juntos, espalhados no peito dos 40 mil palestrinos  que estarão no jogo. E a nossa voz será uma só…

ÔÔÔ VAMOS GANHAR, PORCOOOO!!

Hoje é o Dia do Jornalista e, claro, o Blog da Clorofila não poderia deixar de homenagear os profissionais cujo compromisso, eu imagino, seja apenas com a verdade e a ética, para, assim,  levar aos leitores/telespectadores a informação tal qual ela é, sem “achismos”, nem distorções ou meias verdades, e sem acrescentar e nem tirar nada dela, de maneira totalmente imparcial…

“De Federico é o novo Messi”

“Felipão é 99.9% do Flamengo”

“Corinthians está interessado em Leandro, artilheiro e revelação da Chapecoense” /// “Palmeiras contrata Leandro Banana”

“Não foi pênalti no jogador do Palmeiras, o adversário é que usou força desproporcional”.

“Seedorf já é do Corinthians”.

“Palmeiras pensou que tinha criado asas, mas foi chifrado pelo búfalo vermelho (o búfalo fica na conta do jornalista que disse isso, e que acha que “Bull” é búfalo)

“Marcos está podre”.

“Malcom será o novo Romário”.

“O Corinthians é o time mais rico da América e um dos mais valiosos do mundo”.

“Obina é gordo… Ronaldo está um pouquinho acima do peso…”

“A torcida do Palmeiras está encolhendo”.

“Ronaldinho vai jogar no Palmeiras”.

“O São Paulo tem a segunda maior torcida do estado”.

“Valdivia vai para o Flamengo”.

Na trombada (???), o cotovelo de Elias atinge o palmeirense”

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“Na sequência, sem bola, o Toloi chuta o Dudu por baixo. Deu azar (???) que o quarto árbitro viu”

“O Itaquerão não fica a dever nada ao estádio da Luz, do Benfica”.

Jornaleiro 1: – Rodada sem Corinthians não tem a menor graça
Jornaleiro 2: – fala isso no ar que você vira meu herói

“Dudu escolheu o Corinthians”.

“Corinthians poderia estar na semifinal da Liga dos Campeões”. 

“Sem querer tirar o mérito do Robinho… a impressão que fica no lance é que o Rogério não acreditava que a bola entraria… de repente,  ela tem aquela queda súbita e vai pro gol… é uma questão individual da falha do Rogério”

“O tira-teima mostrou que Diego Souza, do Vasco, estava impedido no lance. Gol anulado legalmente”. (Libertadores  2012)

“Acho que a preleção (do Zé Roberto) foi pobre, brega, decepcionante, e não entendo como alguém pode se emocionar com isso. Jogadores possuem intelecto limitado, o que não é o meu caso…”

“Dudu é covarde, e só é bom pra bater em árbitro e em mulher” (não me recordo a exata construção da frase, mas o significado  continua o mesmo, e as ações imputadas ao Dudu também)

“E aí Dudu, precisa de toda uma estratégia para forçar o terceiro cartão?”.

Narrador da partida: – A lata de cerveja, atirada no jogador do Palmeiras pelo torcedor rival, pode causar perda de mando para o dono da casa (Corinthians)
Repórter da emissora: – Mas a cerveja era sem álcool.

“É um idiota! É mentira que ele tá falando sobre mudar de idéia com a lesão do Allan Patrick! Ele foi obrigado a escalar o Valdivia! Se chamar o Edilson Capetinha, ele confirma como o Oswaldo Oliveira era zoado nas concentrações do Corinthians!”

“Torcedor do Santos agredido a pauladas por suposto palmeirense  morre em São Paulo” (palmeirenses nada tinham a ver com isso).

“O Palmeiras não tem o direito de colocar a conta do resultado no erro da arbitragem, porque não jogou nada”

“Hoje, às 19:30, acontecerá a reunião e o anúncio da saída da Crefisa”.

“Chutou a própria perna, nisso  foi como Pelé”. (sobre Barrios, que sofrera um pênalti clamoroso)

“O pai de um jogador, que não vou dizer o nome, sentado na terceira fileira à frente, teria me dito que há um racha do elenco com o técnico, que havia prometido ao grupo que este seria, com estes jogadores, o que jogaria a Libertadores. Só estou passando uma informação jornalística”. 

“O Palmeiras vai ser atropelado pelo Santos”.

“Gol do Corinthians no finalzinho . Estratégico, cirúrgico, no estilo Tite”.  (O gol foi contra)

“Vamos nos despedindo aqui do Vítor Hugo, vice-campeão da Copa do Brasil” (num programa de TV, com VH como convidado, e antes da final do campeonato citado).

“Ouso dizer que domingo (03/04/2016) o Corinthians vence o frágil Palmeiras por 6 x 1. Quem viver, verá.”

“Hérnia de disco de Evair aumenta os maus negócios do Palmeiras”

“O Brasil é o País do Futebol”.

E, pra terminar…

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PARABÉNS, “JORNALEIROS”!!!!!

(Posts atualizado em 07/04/2016)