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Estamos vivendo um início de temporada de sonhos… Sim, ver o Palmeiras jogar bola, de verdade, ver o Palmeiras com um elenco pra disputar títulos, ver o Palmeiras dando as cartas nas contratações, era o sonho de cada 12 entre 10 palmeirenses. Como não vivemos às custas do apito, não conquistamos títulos dessa maneira, muito pelo contrário, sabemos que o único caminho pra nós é o trabalho bem feito, é ter um bom elenco, é o time jogando muita bola. E por estarmos no caminho certo é que nos sentimos felizes e com o coração em paz.

A estreia no Paulistão não podia ter sido melhor, vitória tranquila, por 3 x 1, diante do Grêmio Osasco – que joga junto há uns dois anos -, conseguida com futebol ofensivo, veloz, de um time bastante renovado, que ainda não teve sequência e nem tempo de se entrosar. Imagine quando as peças todas se encaixarem, quando o time tiver Valdivia, Arouca, Dudu… Gabriel, nosso Jesus menino…?

O time do Osasco, com todo o respeito de uma osasquense, parecia o Palmeiras do ano passado, e não sabia nem de qual caminhão de mudança tinha caído. Só deu Palmeiras na partida – o primeiro tempo foi arrasador -, com um volume de jogo com o qual já estávamos desacostumados. E quanta desenvoltura dos nossos novos jogadores. O Allianz Parque era uma festá só.

E teve um golaço de Leandro; outro golaço, com matada no peito e bola no chão antes do chute, de Robinho; um gol esperto de Maikon “Blondie” Leite… um gol anulado de Cristaldo… uma partidaça do Allione (que Dorival deixava no banco em 2014)… jogadas lindas… passes precisos, velocidade, garra, jogadores bons de bola, raçudos (totalmente diferentes do jeitão “Uéslei” de ser, do nosso time do ano passado)… torcida cantando, e, por tudo isso, pudemos ter a certeza que o nosso Palmeiras mudou da água pro vinho.

Mas, algumas coisas não mudam… e o “mais do mesmo” se repete, campeonato após campeonato…

E, assim,  teve juiz assaltando o Palmeiras (não é porque ganhamos que vamos deixar de falar sobre isso), deixando de marcar muitas faltas, claras, a nosso favor; invertendo outras… deixando de marcar pênalti em Allione (isso não vai mudar nunca?)… parece até que é proposital para prejudicar o Palmeiras.

https://www.youtube.com/watch?v=S55MfiP9rdY

Teve os funcionários da rgt chamando o Allianz Parque de Arena Palmeiras, durante a transmissão (disseram na imprensa que isso é ordem de um diretor da rgt)… teve um “repórti” (da rgt, claro) tentando diminuir jogadores nas entrevistas de campo – o “profissional” foi perguntar para o Leandro como ele se sentia (algo assim) sabendo que a torcida prefere o Cristaldo. Pode?

Com tanta coisa pra perguntar, com o gol lindo que o jogador marcou, o “repórti” – torcedor do time que queria contratar Leandro e levou um chapéu do Palmeiras -, achou/inventou(?) algo para desmerecer o atleta, para fazê-lo sentir-se preterido pela torcida – o que não é verdade -, e tudo isso com aquela falta de talento e profissionalismo que lhe é peculiar (espera o Mago voltar, que ele te enquadra)…

Saímos confiantes no Palmeiras 2015, encantados com o trabalho do Mattos na montagem do time, com o belo futebol apresentado, com a qualidade dos novos jogadores, com a velocidade do ataque, com a entrega do time em campo. E todos falávamos a mesma  coisa: Que mudança!

Mas as coisas mudaram nos vestiários também. Foi lá que aconteceu uma coisa espetacular, antes mesmo do time subir para o campo… uma coisa da qual nenhum de nós – nem mesmo os ‘imprenseiros’ – tinha conhecimento…

Nenhum de nós tinha visto a preleção, histórica, que aquele jogador “em final de carreira”, “aposentado”, “velho”, de elenco de “série B”, havia feito…

O nosso querido Zé Roberto (Au, Au, Au, Zé Roberto é Animal), que corre, em meio tempo, mais do que o nosso 11 anterior vai correr nas duas próximas encarnações; que joga um bolão; que vale por dois de 20; que transpira profissionalismo e seriedade, que sabe o tamanho do Palmeiras e que respeita a sua grandeza , tal qual um general, levantou um exército…

Prepare o seu coração…

Maravilhoso, não é mesmo? Como diria Joelmir, só nós sabemos o que sentimos ao assistir a esse vídeo… só nós temos essa história, tão maravilhosa para se orgulhar…

É isso mesmo, meu amigo palestrino… em 2015, o Gigante e seu exército se levantaram.

E vamos à peleja!

Por causa de alguns probleminhas no blog, e mais alguns, de ordem pessoal, só hoje consegui postar o que escrevi sobre o último jogo do Palmeiras no campeonato Brasileiro. Mas, antes tarde do que nunca… ESTAMOS SALVOS! 

Acho que nenhum palmeirense dormiu tranquilo de sábado para domingo… se é que teve palmeirense que conseguiu dormir.

Não era mais um jogo… era “O” jogo para o Palmeiras e para os palmeirenses.

Os erros cometidos pelo Departamento de Futebol, o time fraco, as entregadas de alguns dos nossos goleiros, gols desperdiçados, escalações e substituições horrendas, as muitas garfadas no apito (imagina se podemos esquecê-las?) nos levaram a ter que decidir a nossa sorte – a permanência na série A – na última partida… Pobre torcedor palmeirense…

Tocada por essa apreensão, essa ansiedade, eu já tinha chorado a manhã inteira. Estava confiante que nos salvaríamos, entendia que éramos o time mais provável a escapar, no entanto, a situação de brigar pra não cair era mais do que incômoda, era desesperadora, e fazia doer um bocado. Mas nem adiantava muito tentar ser racional, porque, na hora do jogo, na hora do “vamo vê”, quando a sorte está lançada no apito inicial, a gente nem sabe onde vai parar a razão.

E apesar de toda a nossa aflição, quando cheguei na Turiaçu, o clima parecia de festa. Embora os torcedores estivessem meio ressabiados e inquietos, nem parecia que o jogo significava o que ele significava… como se fosse um sinal (e como eu buscava algum sinal dos céus nesse dia), as expressões pareciam apenas felizes.

Na entrada do Allianz, fui barrada por uma policial arrogante, que não me permitia entrar com “Cristaldo”, a minha touca de porco. Como entro sempre no estádio com a tal touca – a usei também na estreia do Allianz Parque -, não entendi a proibição “nova”. A alegação era a de que eu – e qualquer outra pessoa – poderia esconder o rosto com o meu chapéu de porco, que poderia usá-lo como uma máscara. Perguntei porque permitiam a entrada de bandeiras, bonés, chapéus diversos (lhe apontei alguns, que entravam impunemente) se todos eles poderiam servir para esconder o rosto, caso um torcedor assim desejasse. E ela me respondia: Você entendeu? Com isso, você não entra.

Meus amigos entraram e fiquei do lado de fora. Já não bastava o stress da partida, e agora eu não podia entrar no estádio. Falei com uma pessoa da federação, e ela me sugeriu que pedisse para algum torcedor organizado, porque talvez eles tivessem permissão para entrar com esse tipo de material, veja só, me sugeriu também deixar no carro – meus amigos e eu tínhamos ido até lá de metrô e trem.

Falei com dois policiais, com mais um monte de pessoas e as respostas eram as mesmas: máscaras são proibidas! Meu chapéu tinha virado “máscara” – mais tarde, no telão, eu veria algumas verdadeiras máscaras de porco no rosto de alguns torcedores. Mas não eram proibidas? Quis falar com o ouvidor, mas ninguém sabia onde ele estava. “Cada hora ele está num portão diferente”, diziam. E eu que me virasse e fosse caçar o ouvidor, ou jogasse fora a minha touca, ou  então, que ficasse do lado de fora.

Arbitrariedade pura e simples. Falta de flexibilidade e de percepção, pura e simples. Descaso com o torcedor, puro e simples. O que foi permitido em “n” jogos, passou a ser proibido em uma única ocasião.

Consegui alguém para guardar o “Cristaldo” pra mim e, muito mais nervosa ainda, entrei no estádio quando o hino nacional já estava sendo tocado – quase uma hora depois de ter sido barrada pela prepotente policial (prepotência é despreparo).

Mago no jogo… Graças a Deus! Eu sabia o sacrifício que ele vinha fazendo para poder estar na partida, eu sabia que ele queria muito estar na partida. Tomara desse tudo certo com ele, porque, Valdivia em campo significava esperança. E cadê os argentinos?? Ah, esse DoRIVOTRIL… não aprende mesmo!

Quando o juiz apitou o início do jogo, o restinho de razão e tranquilidade que eu ainda tinha, saíram correndo. Muitos torcedores se benziam, rezavam. A ansiedade reinava absoluta em nossa arena.

O Allianz Parque, tão lindo… a torcida cantando forte, espantando seus medos… a energia existente ali pulsava em nossas veias. Eu olhava à minha volta, olhava o Allianz cheio de gente, o céu quase sem nuvens, e diante daquela beleza toda, dizia comigo mesma: “Não tem como dar errado”. Minha emoção aumentava um bocado e eu ajeitava o terço, benzido pelo Papa Francisco, que estava no meu braço… “Deus, protege o Valdivia” (minha maior esperança vinha dele).

O nervosismo era palpável, dentro e fora de campo. Só o  time adversário, sem pressão alguma, podia jogar tranquilo. Nós, torcedores,  olhávamos uns para os outros e nossos olhos pareciam de posse do mesmo segredo: o medo do improvável, do qual não queríamos tomar nenhum conhecimento. Era difícil até respirar normalmente. Por algum desígnio divino, os palmeirenses seriam colocados à prova mais uma vez… e quão dura era essa prova.

Não tínhamos bons volantes em campo, e a bola acabava indo para a defesa com mais facilidade, o que fazia com que Lúcio tivesse que correr atrás dos atacantes, e todos antevíamos que isso não ia dar certo.

Eu mal conseguia “ver” o jogo… o coração se agitava a cada lance… Wesley pra João Pedro, mas o goleiro chegou primeiro… Cobrança de falta, a bola passa na área, e Lúcio, do lado esquerdo, erra o chute… Valdivia, com “uma perna só”, impressionantemente, corria, se movimentava, e começava a ter alguma liberdade pra receber… Vaaaaaai, Palmeiras!!

Mas o Atlético chegava… chegou na cara de Prass, que fez a defesa, a bola ficou pipocando na área, o adversário chutou, e Gabriel Dias tirou em cima da linha. O Allianz Parque gelou…

Na jogada seguinte, numa cobrança de escanteio, aconteceu o que ninguém queria que acontecesse… e o Allianz Parque se calou…  Olhos arregalados olhavam uns para os outros, e a dor que eles mostravam era a mesma. Eu acreditava, de verdade, que empataríamos, mas, como saber o que o futuro nos reservaria nos próximos 80 minutos? A torcida voltava a cantar forte.

Para piorar, alguém nos avisou que o Bahia abrira o placar no Couto Pereira… nem em nossos piores pesadelos teríamos imaginado uma situação tão pavorosa, e com apenas 13 minutos de jogo. O coração do torcedor ia se rasgando…. e, por isso, ele cantava ainda mais forte.

João Pedro chutou forte pra dentro da área, mas o goleiro espalmou… Gabriel Dias dominou, entrou na área e chutou, e o zagueiro do Atlético desviou a bola com o braço… PÊNALTI!!!! O Allianz Parque explodiu na marcação… e o palmeirense, tão machucado, chorava lágrimas mistas de alegria e nervosismo.

Não consegui ver a cobrança. De costas para o campo, ajoelhada na escada, terço apertado na mão, de olhos fechados, fiquei só esperando pelo grito da torcida… e ele não vinha (Henrique resolveu dar duas paradinhas antes da cobrança, e eu não sabia)… E então, o Allianz Parque explodiu de felicidade!

Que alegria, meu Deus! Um gol catártico! Gritamos todos os nossos sofrimentos naquele gol, expulsamos o monstro que quase nos matou no gol do Atlético… O Allianz se encheu de luz! Os torcedores choravam… Só depois, ao chegar em casa, eu veria a cobrança de Henrique. Frio, olhar glacial, cobrou lindamente, com categoria, e guardou no cantinho. Obrigada, Henrique!

Eu já não conseguia prestar atenção direito em nada. O Atlético, tranquilão com qualquer resultado, foi pro ataque. Prass, seguro, fazendo uma partidaça, mandou pra escanteio uma bola difícil. Obrigada, Prass!

Lúcio, apesar de toda a garra, fazia uma partida bem ruim; Wesley, que nem garra demonstrava, não jogava nada.  Mas o time lutava… Valdivia, mesmo machucado, corria mais que o time inteiro. Ia marcar saída de bola inimiga, e eu me desesperava de medo que ele se machucasse mais. Ele ganhou três divididas, seguidas, no meio campo e a torcida, reconhecendo o seu esforço e superação, e o quanto ele honrava a camisa, gritava “Valdivia, Valdivia” no meio do jogo. Obrigada, Mago!

A tensão nos consumia. São Marcos, lá no camarote, torcia e sofria como nunca (isso eu também veria só depois). Meu terço arrebentara sozinho – a energia era muito grande. À essa altura, o Bahia vencia o Coritiba por 2 x 1 (vamos, Alex!). O Vitória empatava com o Santos, enfraquecido sem Robinho e Arouca. Não precisávamos de mais nada, só que a rodada acabasse assim.

Renato acertou um chute lindo, mas o goleiro espalmou… Honrando como nunca as traves que canonizaram São Marcos, Prass, abençoado, fazia mais uma defesa difícil. A torcida era um coração só, que pulsava forte.

E o primeiro tempo acabou…

Na volta do intervalo, susto geral, Valdivia não voltara! Como assim, Deus? Meu coração quase parou, mas contei os jogadores em campo e só tínhamos dez, faltava um… Milhares de olhos grudados na saída do túnel, viram o “um” que faltava entrar em campo. E o Allianz Parque comemorou a aparição de Valdivia como se fosse um gol – ele ficara fazendo tratamento no vestiário para poder continuar no segundo tempo. E, lá dentro, seria aplaudido por seus companheiros mais tarde.

Vitória e Santos prolongaram o intervalo do seu jogo por mais 7 minutos. Convenientemente para o Vitória, o jogo do Palmeiras terminaria antes.

Mal o segundo tempo começou e quase o Palmeiras faz o segundo com Mazinho. E, com vários jogos de atraso, Dorival sacou Wesley do time. Cristaldo entrou em seu lugar. Nossos zagueiros deram mole e quase o Atlético fez o segundo. Que susto imenso! A cabeça rodava, a visão era meio embaçada, o suor parecia grudar na pele. E os motivos para aumentar a tensão surgiam do nada, Nathan, contundido, ia sair. Victorino foi pro jogo

Não me lembro de tudo que aconteceu dali pra frente. Só tinha olhos e coração… lembro de Prass, driblando o atacante do Atlético… lembro do Mago dando um passe lindo para o Cristaldo, e o goleiro desviando o chute dele… lembro que o Palmeiras ia pra cima, e eu só conseguia torcer e rezar…. lembro que Mouche entrou no jogo… lembro que ele fez uma jogada com João Pedro, que cruzou pro meio da área, e Renato desperdiçou, tentando de letra, enquanto Henrique estava sozinho na cara do gol… lembro que parava de respirar em alguns momentos… E via o jogo em flashes…

Era difícil suportar aquilo… estávamos com os nervos em frangalhos… as pessoas tinham olhos injetados; alguns, com rostos vermelhos demais; outros, com rostos pálidos, sem sangue… arrasados psicologicamente… um torcedor passou mal e desmaiou (teve um infarto) a menos de dois metros de onde eu estava… Como puderam nos deixar passar por isso de novo?

As chances do Palmeiras se sucediam, ele era o melhor em campo, mas na hora de finalizar, a pressão e o nervosismo decidiam para o Verdão… Deus do céu! Ao mesmo tempo que parecia que não ia acabar nunca, o relógio voava… “Vai dar certo” era o mantra que ecoava na minha cabeça, “Vai dar certo”… O Coritiba empatava com o Bahia, estava tudo favorável ao Palmeiras, mas o medo… ah, o medo… que estrago fazia com a gente.

Os quatro minutos de acréscimo foram de loucura total… Valdivia – que guerreiro. O melhor em campo – dominou a bola na área, livrinho, mas Vuaden marcou falta de Cristaldo…

As pessoas pareciam ilhas, perdidas dentro do seu próprio inferno particular. Sim, aquela tensão era um inferno. O juiz encerrou a partida. O Palmeiras estaria salvo se o jogo do Vitória terminasse empatado.

Dois minutos mais… dois minutos que não acabavam nunca. Voltei pra escada e me ajoelhei novamente, sem olhar pra ninguém, sem olhar o celular… só esperando que se concretizasse aquele bendito empate… e então, ganhamos um extra, o Santos fez um gol no Vitória… e as pesadas correntes que tínhamos arrastado durante as últimas semanas se romperam, e nos sentimos livres novo. Alívio… Felicidade… Ninguém conseguia conter o choro… E choramos tudo que não tínhamos chorado, rimos todos os risos que tínhamos guardado… demos todos os abraços que tínhamos sonhado… era tão bom respirar normalmente.

Saímos rapidamente dali, para ganhar as ruas e nos dirigirmos à Turiaçu… E, lá fora, ainda na Matarazzo, a realização de um deja vu maravilhoso… o momento com o qual eu tanto sonhara acordada nos últimos dias, que antevira, pressentira… a saída do Allianz com o coração em paz, com o Palmeiras a salvo. Impossível traduzir o que eu sentia…

Ainda tinha um nó na garganta quando fui buscar o “Cristaldo”… sorri pra ele e lhe disse: Vamos pra casa. O pesadelo acabou e essa noite dormiremos em paz!!

E, com um sorriso enorme naquela sua cara de porco, ele me respondeu: SEGUNDONA O ESCAMBAU!! AQUI É PALMEIRAS, P%#@RRA!!

“Oh, as long as I know how to love
I know I’ll stay alive!
And I’ve got all my life to live.
And I’ve got all my love to give.
And I’ll survive. I will survive!” 

Cristaldo, gol Palmeiras x Criciúma (Foto: Marcos Ribolli)

Era jogo de seis pontos!! Grazie Dio que ganhamos. 

Ah, mas o Criciúma é fraco”. É benhê, mas teve time “badalado”, eternamente beneficiado pelo Apito Amigo – nesta mesma rodada, por exemplo -, que não ganhou do Criciúma, né?”.

O Pacaembu não lotou, mas tinha um público considerável para uma partida realizada numa quarta-feira, às 19h30, e na cidade de São Paulo: quase 19 mil torcedores estavam lá – o terceiro melhor público de todos os jogos realizados na quarta.

Por causa do horário, havia grandes filas para entrar – até mesmo na entrada dos avantis -, e tinha tanta gente, que conseguimos chegar na bancada quando o jogo já tinha começado.

Até a lua, brilhante, maravilhosa, espiava o Palmeiras lá do alto…

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A torcida, plenamente consciente da importância do seu apoio neste momento do time, não parava de cantar… Linda!

E o Criciúma veio de João Victor (aquele), Paulo Baier, o “presente de Natal” que Palaia nos deu um dia, e Luís Felipe, o ‘moço do Benfica’ – fez tudo aquilo para ir parar, com todo o respeito, no Criciúma? Que coisa! E não tá jogando nada.

Muito embora os dois times disputassem bravamente os espaços, as jogadas, o jogo em si era mixuruca, muitos erros de passes, muitas jogadas que não davam em nada… a parte técnica era sofrível. Mas o Palmeiras fez uma jogada linda com Juninho e Diogo, que entrou na área e tocou no meio para Leandro, na cara do goleiro, chutar… fraquinho (precisamos encontrar uma forma de ajudar Leandro a reagir também, saber jogar ele sabe, já nos mostrou isso).

E cisca daqui, cisca dali (o Palmeiras sofre com a falta de um bom armador), e nada acontecia; o Criciúma, por sua vez, fazia cera, enrolava, esperando uma oportunidade de um contra ataque. E foi numa cobrança de falta que eles nos assustaram, mas o Fábio voou na bola e fez uma defesa espetacular.

E então…  com dores na coxa, Tobio deixou o jogo. Ô fase madrasta! Com Lúcio e Wellington no DM, Dorival mandou Marcelo Oliveira pra zaga e chamou Eguren para o seu lugar.

O Criciúma queria se defender, o Palmeiras queria ganhar, e até conseguia fazer algumas jogadas, mas faltava alguém acertar aquela última bola. Leandro, que não se saía nada bem na cara do gol, fazia uns cruzamentos interessantes, mas lá na área alguém sempre os desperdiçava.

A torcida não parava de cantar, mas estava impaciente com o jogo fraco, com tantos “quases” que não davam em nada, com tanta bola que ia pro ataque e que acabava voltando para a defesa,  com tanta vontade de ver o time vencer…

Eu não gostava nada do jogo, mas meu coração estava tranquilo… eu acreditava que iríamos vencer. Não sei porque, olhava o Dorival lá na frente do banco, de azul, e pensava: Ele vai sair com a vitória daqui.

Veio a segunda etapa, e tinha que ser naqueles 45 minutos ou nunca. Dorival sacou o contestado Leandro e colocou Felipe Menezes. Eu preferiria o Cristaldo, mas até entendi a intenção de Dorival de ter alguém que pudesse armar o jogo (pena que ele não fez isso em campo).

O Criciúma, vendo que o Palmeiras não chegava mesmo com grande perigo, começou a se atrever um pouco mais; o Palmeiras, por sua vez, parecendo pressionado pelo gol que não saía, e pelo adversário mais presente em seus domínios, errava ainda mais passes, perdia mais vezes a bola – temos que ter muita paciência, a fase é ingrata e, por mais que queiramos ver o time jogando bem, temos que “contar as nossas bençãos” e todo e qualquer pontinho que pudermos fazer.

No meio daquele nada que nos irritava, a boa atuação de Victorino não passava despercebida, nem a de Diogo, que quase fez um gol, nem as importantes defesas do Fábio… apesar de nossos maiores problemas esbarrarem na falta de criação, a finalização também nos incomoda muito e, talvez por isso, nós estávamos doidos para ver Cristaldo em campo. E Dorival atendeu as nossas preces, chamou o argentino para o lugar de Juninho.

O Criciúma enrolava como ele só… E eu queria só ver os seus jogadores começarem a correr feitos uns desesperados quando o Palmeiras marcasse. E ele ia marcar!

Eguren, parecendo atacante, chutou da entrada da área e a bola passou perto… pouco depois, Weldinho cruzou para a área e Eguren quase fez de cabeça… a bola passou perto de novo e Eguren  se desesperava em campo por não ter guardado…

Corríamos contra o tempo… o nervosismo do Palmeiras  era visível, a impaciência da torcida também. Mas, nem por isso ela deixava de cantar. O coração palestrino só em compasso de espera… o grito na garganta, só esperando para ganhar os ares… FORÇA, VERDÃO!

O Coritiba ganhava o seu jogo, o Palmeiras tinha que ganhar o dele de qualquer jeito para não ser ultrapassado na tabela. A angústia no peito do torcedor fazia “arder” o Pacaembu, que pegava fogo, de novo… “Porco, e dá-lhe, dá-lhe Porcoooo, e dá-lhe, dá-lhe Porcoooo, razão da minha vida”, a todo volume.  A torcida chamava o gol. Emocionante! A lua, como se torcesse também, brilhava ainda mais…

E então, aos 36′, a bola saiu da nossa defesa e encontrou Diogo; ele, de cabeça, mandou a bola pra frente para Henrique; ela pingou no chão, Henrique, vendo Cristaldo no lance, deu uma protegida… quase vinte mil pares de olhos grudados em campo, quase vinte milhões de corações batendo no peito de Cristaldo quando ele, rápido, ganhou a bola do zagueiro, girou para encontrá-la à sua frente, e, de pé direito,  fazê-la morrer nas redes do Criciúma. O Pacaembu explodiu no grito de gol, o gol argentino do Palmeiras!

E com que emoção CR9 comemorou! E que lindo foi ver o “racha” que há os entre brasileiros e estrangeiros do time…  eu chorava de emoção na bancada…

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=hhvFJaw45N8[/youtube]

Marcelo Oliveira, sem poder ser substituído, jogava machucado, o Palmeiras fechava todas as portas para o time que tanta cera fizera durante o jogo – depois do gol eles resolveram correr.  E, ainda assim, fechadinho, poderia ter marcado o segundo com Henrique, que recebeu cruzamento de Cristaldo, mas chutou por cima do gol escancarado, e com o próprio Cristaldo, que recebeu um passe na medida, mas mandou pra fora.

Mas nada mais importava… A vitória, tão importante neste momento, e tão desejada por nós, tinha chegado (esse sangue de Dudu tem poder). A torcida, que gritara o nome do nosso camisa 9, saía do estádio mais leve, mais feliz… e a lua, que agora era de “cristal… do” , estava ainda mais linda no céu…

Estamos vivos! Muchas Gracias, Cristaldo!

Há 49 anos, o Palmeiras foi o Brasil em campo… foi a seleção brasileira.

Depois daquela derrota doída para o Uruguai na final Copa de 50, a celeste permanecia entalada na garganta dos brasileiros. E a rivalidade entre as duas seleções, fazia com que qualquer confronto entre elas passasse a ter muita importância.

E naquele 7 de Setembro de 1965, num amistoso, com público de 80 mil pagantes, Brasil e Uruguai se enfrentariam novamente na inauguração do Mineirão.

E quem foi que a CBD chamou para representar o Brasil naquela missão? O Palmeiras, claro! A  famosa Academia!

E não foi à toa, afinal, o Palmeiras possuía um dos principais times do país na época, que era chamado de “verdadeira Academia”. E contava com vários jogadores “selecionáveis”, ou seja, jogadores com passagem anterior pelo selecionado nacional ou que seriam convocados no futuro. O bicampeão mundial Djalma Santos, Julinho Botelho (um dos destaques da seleção na Copa de 54), Djalma Dias, Servílio, Rinaldo e Valdir de Moraes já tinham passagem pela seleção. Jovens talentosos como Ademir da Guia e Dudu, certamente acabariam sendo convocados.

O médico e os massagistas também eram esmeraldinos. O treinador, o argentino Filpo Nuñes, também era do Palmeiras. Até hoje, ele foi o único estrangeiro a dirigir a seleção brasileira. 

Que moral tinha la nostra Academia, non è vero?

Time bom, entrosado, bem treinado, cheio de jogadores talentosos… não deu outra! O Brasil/Palmeiras criou um monte de chances de gol, e abriu o placar aos 27′ do primeiro tempo, com Rinaldo cobrando pênalti. Sete minutos depois, Tupãzinho fez 2 a 0. No segundo tempo, mesmo tendo feito cinco substituições, a seleção verde(esmeralda)-amarela, esbanjou categoria e futebol e, literalmente superior em campo, ampliou aos 29, com gol de Germano.

E porque era o Palmeiras, não bastava apenas representar a seleção, tinha que honrá-la com uma vitória, com um 3 x 0 nos rivais uruguaios.

E assim, o Palmeiras, com a sua inesquecível Academia, escreveu mais uma página da sua linda história, e da história do futebol brasileiro também.

Bravíssimo, Palmeiras!

“São cem anos de história, de lutas e de glórias, te amo meu Verdão…”♫♪

100Anos-Brasão

 

 

 

“Queremos dar alegrias para a torcida, e espero que a torcida não perca a fé na gente, pois daremos alegrias a ela” – Ricardo Gareca

Quarta-feira, noite muito fria,  jogo transmitido na TV aberta(Band),  ingressos a R$ 60,00 (sócio-torcedor paga metade, ou nada, dependendo do plano) e a partida no horário das 21h50… fala sério, o torcedor tinha todos os motivos para ficar em casa e assistir ao jogo deitadinho no sofá ou na cama, enroladinho no cobertor, tomando um chocolate bem quentinho, não é mesmo?

Mais de 21 mil pessoas não pensaram assim e foram ao Pacaembu para acompanhar a partida do Palmeiras contra a Fiorentina-ITA, inclusive, essa que vos escreve.

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O jogo era válido pela Copa Euroamericana, e era o  oitavo da série de nove jogos entre americanos e europeus – a Copa premiará o continente vencedor. Com o triunfo alviverde, os times do continente americano somam 4 vitórias/pontos na competição (antes da partida do Palmeiras, o América-MEX já havia derrotado o Atlético de Madrid-ESP, nas penalidades, por 3 a 2), empatando com os europeus. A decisão será entre Universitario-PER e Fiorentina-ITA, que jogarão neste sábado no estádio Nacional, em Lima, no Peru.

Também estava em disputa o troféu “Júlio Botelho”, uma homenagem ao ídolo palestrino e da Fiorentina nos anos 50 e 60. Para muitos italianos, ele, que atuava na ponta-direita, foi considerado o melhor da história da Fiorentina. Um troféu com o seu nome, justamente no ano do centenário do Palmeiras, e numa partida entre essas duas equipes, era uma justa homenagem ao grande ídolo.

E só a título de curiosidade, porque talvez nem todos conheçam essa história, Júlio Botelho, quando já estava no Palmeiras, protagonizou um episódio emocionante vestindo a camisa da seleção brasileira:

Era 13 de Maio de 1959… dia em que o técnico Vicente Feola, da seleção brasileira, ousou escalar o jogador do Palmeiras no lugar de Mané Garrincha… dia em que, exatamente por isso, mais de 100 mil pessoas se ergueram para vaiar Julinho Botelho no Maracanã… dia em que o jogador, sem se deixar abater, e, quem sabe, talvez ainda mais motivado pelas vaias, se encheu de brios, esbanjou talento em campo, marcou um dos gols da vitória do Brasil por 2 x 0, e fez as vaias se tornarem aplausos, muitos aplausos…

Esse troféu, em homenagem a ele, teria que ficar com o Palmeiras, não é mesmo? Além do mais, o continente americano estava em desvantagem na Copa, e o Palmeiras tinha que igualar as coisas.

E o Verdão entrou em campo, lindo, azzurro, vestindo a nova camisa em comemoração ao centenário, camisa que faz referência às origens italianas do Palmeiras. Linda demais!

E foi recebido com o bandeirão comemorativo do centenário…

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Agustin Allione faria a sua estreia no time; no banco, Léo Cunha e Victorino ansiavam por estrearem também. O Palmeiras foi a campo com um time misto: Fábio; Weldinho, Wellington, Marcelo Oliveira, Victor Luis; Josimar, Wesley, Mendieta, Allione ; Leandro e Érik. Titulares como Wendel, Lúcio, Tobio, Renato, Felipe Menezes, Mouche e Henrique foram poupados pelo técnico (e teve uma “jornaleira” de um certo portal, que fez questão de ressaltar que a Fiorentina jogava com reservas… o Palmeiras, não, né liMda?).

E, desde o começo, para nossa alegria, o Palmeiras se mostrava seguro em campo, marcava direitinho e tocava bem a bola. O jogo era bem movimentado em seu início, e o Palmeiras tentava pressionar a saída de bola dos italianos. Mas, num erro nosso, a Fiorentina partiu no contra ataque e, inacreditavelmente, Babacar perdeu um gol feito. Ainda bem, porque na sequência, o Palmeiras foi para o ataque, tocando a bola direitinho, e ela sobrou para Victor Luís, dominar, olhar, ver o espaço aberto à sua frente, e, de fora da área chutar forte e rasteiro no canto, sem chances para o goleiro.

GOOOOOOOOOL!! E que gol bonito! Festa da torcida na bancada! Quer dizer, quase toda ela. Acredite se quiser, estranhamente, uma pequena parte da torcida do Palmeiras não comemorou o gol do próprio time…

A Fiorentina tentava, mas não passava pela marcação do Palmeiras, que jogava muito bem. Wesley fazia uma boa partida, Allione ia agradando a torcida e a mim também – tem boa movimentação, é participativo, inteligente, tem raça e dá uns passes bem interessantes -, o Palmeiras mandava no jogo. Gareca posicionara a defesa adiantada e a Fiorentina não encontrava espaços.

O jogo estava bem movimentado quando, aos 33′, Mendieta deu um passe lindo para Leandro, ele recebeu, avançou, driblou o zagueiro, entrou na área, e marcou um golaço! E que festa na bancada! O Verdão fazendo bonito na Copa Euroamericana. Mas, de novo, parte da torcida não comemorou o gol do seu próprio time. Eu nunca tinha visto isso antes na minha vida, e com torcida de clube nenhum. No campo, Leandro, que sabe que não vive uma boa fase, não comemorou o gol, preferindo apenas agradecer a Deus…

E pra quem pensou que o Palmeiras ia dar uma relaxada depois do segundo gol… que nada! Continuava marcando sobre pressão e tinha total domínio do jogo. E assim foi até o final da primeira etapa.

Nem bem o segundo tempo começou e o Josimar (sim, ele), recebeu na entrada da área e mandou uma bomba. O goleiro da Fiorentina teve que mandar pra escanteio.

Eu estava gostando bastante de ver a maneira que o Palmeiras jogava – “Salve, Gareca” -, a maneira como ele trocava passes, esperando encontrar a oportunidade mais adequada. E não víamos nem sombra daqueles erros todos da partida anterior. Nosso técnico resolveu então fazer duas alterações (eram permitidas 5, em 3 paradas de jogo), Patrick, no lugar de Erik; Bernardo, no lugar de Mendieta.

A Fiorentina mandou uma bola na nossa trave; no minuto seguinte, Bernardo, quase marcou o terceiro, mandando uma bomba, que exigiu uma grande defesa do goleiro. O jogo tava bom. A Fiorentina, que perdia por 2 x 0, tratava de buscar o seu gol. No Palmeiras, Gareca promovia mais duas substituições, Allione daria lugar para Mazinho (como assim, Gareca? Tirar justo o Alli?), e Wesley, para o estreante Léo Cunha .

Dez minutos depois de ter entrado em campo, Rossi, o principal jogador da Fiorentina, diminuiu para os italianos. A parmerada na bancada, que queria, sim, o Palmeiras conquistando a taça, não desgrudava os olhos do campo. E foi assim, com olhos grudados em campo, que vimos, finalmente, Victorino estrear. Ele foi festejado ao entrar, e também a cada vez que tocava na bola. A parte da torcida que se mantivera muda na primeira etapa de jogo, no segundo tempo, cantava sem parar.

E de nada adiantou a Fiorentina  pressionar O Palmeiras buscando o segundo gol; o Verdão ia segurando o jogo e o resultado. Aos 48′, o juiz apitou o final, o Palmeiras conquistou o troféu “Julio Botelho” e a torcida fez a festa. Ganhar taça é com o Palmeiras mesmo (Allione, Léo Cunha e Victorino,  mitos! Uma partida, um troféu!).

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=QpgePJVbMnI[/youtube]

E em essa que não se pode comemorar essa conquista… Não se esqueçam da Copa Eusébio, do Torneio Tereza Herrera, da Copa Suruga, da Taça Sócrates, Troféu Achille e Cesare Bortolotti, Troféu Apolo V (esse é “pacabá”), Taça Cronistas Esportivos, Taça ao Preço Fixo…

Palmeiras-campeão-Euroamericana

Comemoramos sim! É o primeiro da “Era Gareca”, pra abrir o caminho para todos os outros que virão, se Deus quiser.

VALEU, VERDÃO!!! No nosso centenário tem taça sim senhor!

“Foi lindo ver no meu Estado a reunião de tantos palmeirenses. A maior parte das arquibancadas tinha um ponto verde escuro, verde limão, azul, branco com verde, amarelo…” – Juliana Oliveira 

O Palmeiras estreou na Copa do Brasil 2014, jogando diante do Vilhena,  em Rondônia. Quando houve o sorteio, o clube paulista até poderia ter optado por um estádio com melhores condições, mas, no ano do seu centenário, o Palmeiras tem procurado ir aos locais aonde a sua família está. E foi uma decisão bastante acertada.

Eu mostrei aqui pra você, na postagem anterior, o alvoroço que foi a chegada do Verdão por lá. Pra se ter uma ideia, até seguranças, roupeiros, médicos e nutricionistas do clube posaram para fotos e distribuíram autógrafos. E quem assistiu à partida viu o que aconteceu no ‘Portal da Amazônia’ na hora do jogo. Uma loucura! Num estádio com capacidade para 5 mil pessoas, tinha quase 15 mil – construíram arquibancadas móveis para aumentar em 10 mil lugares a capacidade do estádio e receber o Campeão do Século com a festa que ele merece!! E, segundo a Juliana, a torcedora cujo texto inicia essa postagem, com menos de 1/4 da torcida vestindo vermelho e branco, o time da casa era o Palmeiras!

E que coisa impressionante foi ver aquele mar de bandeiras e camisas oficiais do Palmeiras, em verde, branco, limão, amarelo, espalhadas nas arquibancadas e nas grades do estádio também. Que tocante foi sentir a emoção dos torcedores que viam o seu amado clube pela primeira vez (me contaram que muita gente chorou). E tudo isso a 2.366 Km de São Paulo. Parecia um Palestra Italia em Rondônia! É PALMEIRAS, P%@#RRA! NÃO TEM NENHUM TIME DO BRASIL QUE CHEGUE PERTO DISSO!!!

Já pensou se fosse com outros times aí, o que a imprensinha não falaria, não faria? Mas, como é o Palmeiras, a Press faz que não está vendo, “narradoresh e comentarishtaish” não dão  o destaque merecido. Mas acontece, que os telespectadores não são cegos, e as imagens, as demonstrações de amor ao Verdão, onde quer que ele vá, são sensacionais e indiscutíveis!

Veja essas imagens. Parece São Paulo, mas é Rondônia! São os nossos irmãos do Norte do país!

A festa era linda, mas o “palco”… uma lástima. Manja o garimpo de Serra Pelada depois que tiraram todo o ouro que havia lá? Era mais ou menos isso, cheio de desníveis, com a grama muito alta, além disso, com as chuvas diárias do “inverno amazônico”, o campo estava completamente encharcado, havia uma infinidade de poças d’água – principalmente na área onde o Palmeiras tentava fazer gols no primeiro tempo, e no lado direito do campo também -. O gramado, muito pesado, estava mais horroroso do que aquele mosaico dos gambás (mentirinha, não há nada pior do que aquilo). Pobre futebol…

gramado

Repare na imagem abaixo, você nem pode ver a chuteira do jogador do Palmeiras, cujo pé está sumido na grama bastante alta e na água.

Complicado, né? E, por isso mesmo, o primeiro tempo foi de matar a gente de desgosto. Horrível! Embora o Palmeiras atacasse o tempo todo, nossos jogadores não conseguiam tocar a bola do jeito que sabem, os passes não davam certo, a bola não corria como deveria correr, a coisa não fluía e as tentativas de jogadas precisavam ser feitas todas pelo alto.

Nossos jogadores mais habilidosos eram os que mais sentiam dificuldades. Mais ou menos a mesma coisa que querer que uma “Ana Botafogo” dance “O Lago dos Cisnes” num piso de pedregulhos… não rola.

Se o campo é ruim para um, é ruim para os dois, disseram alguns. Não é bem assim, uma vez que o dono da casa está acostumado a jogar ali. E some-se a isso uma boa quantidade de botinadas que o juiz deixou os jogadores do Vilhena darem nos palmeirenses à vontade. Valdivia, Kardec, França e Patrick apanharam um bocado, Vinícius também levou “boas” sarrafadas, e nenhum parmera escapou. O Mago, claro, foi quem apanhou mais, e se irritou bastante com isso, mas não era pra menos…

Olhe onde está a bola, e repare o pé e o foco do “artista” de camisa branca que prepara a solada (‘Má que mané bola, o quê?’). Esse Carlinhos cansou de bater nos palmeirenses, principalmente no  Mago. O cara ia de sola, pra pegar mesmo, e, ao contrário do que seria normal, caso ele jogasse de verde, não foi expulso e pôde distribuir botinadas como bem quis. Aí, o Mago, cansado de levar pontapé, deixou o braço na cara dele e levou amarelo. Claro que o amarelo para Valdivia foi merecido, mas o ‘liMdo’, do time adversário (a cera era tanta,  que ele saiu de maca após o lance com Valdivia?!?), deveria ter levado o amarelo dele, e quem sabe o vermelho também, muito antes disso (só no segundo tempo o árbitro o puniria). Após o jogo, a Press falaria até não querer mais sobre esse lance, mas esqueceria da agressão que Kardec sofreu depois, quando levou um soco de Alex Barcellos, e que ficou só no amarelo.

E, por falar no “Lã” Kardec, vou mudar só um pouquinho de assunto. Nosso atacante foi expulso no dia 19/02, no jogo contra o Ituano, sem ter feito nada para merecer cartão vermelho, e vai ser julgado pelo STJD. Não deveria ter julgamento algum, uma vez que a expulsão foi puro “inventation” do árbitro.  Mas o curioso é que o Bruno César, que foi expulso em uma partida que aconteceu no dia 23/03, portanto, depois dessa, já foi julgado e absolvido. O julgamento do Kardec, QUE FOI EXPULSO ANTES, não tem data marcada ainda. Só eu estou pensando o que eu estou pensando? O STJD está guardando isso para uma “ocasião propícia”? Vamos ter mais do ‘mesmo de sempre’? Vamos ficar de olho, parmerada!

Mas voltando ao jogo no ‘pântano’ do Portal da Amazônia, se jogar estava difícil, vontade não faltava para o Palmeiras (para o outro time, que sonhava com o jogo de volta, também), e, quando ele engatava um ataque era parado na falta, e o juiz… deixava barato. Como aconteceu aos 26′, quando Eguren passou para o Mago, que tocou de primeira para o Patrick; ele tocou pra Wendel, que deixou mais à frente para o próprio Patrick, que saiu à frente de Marinho; o adversário, ao se ver ultrapassado, o puxou, o derrubou, e o juiz  só marcou a falta. Cartão que era bom…  Patrick reclamou um bocado, e com razão.

E dá-lhe botinada em Vinícius, no “Lã”, no Mago, no Patrick… França apanhava bem mais do que batia…

Nossa zaga deu um vacilo e, numa jogada de impedimento, não marcado pelo árbitro, e tampouco pelo bandeira, Edilsinho teve a oportunidade de marcar e chutou pra fora.

Edilsinho-impedido

Já pensou se o gol tivesse sido marcado? Na conta de quem ficaria esse prejuízo?

No segundo tempo, o Palmeiras, atacando para o lado menos encharcado, começou a encontrar melhores oportunidades, mas pecamos, muito, nas finalizações. Vinícius perdeu um gol feito. Os jogadores (dos dois times!), correndo tanto naquele lamaçal que virou o campo, pareciam extenuados. E o nosso futebol não fluía como deveria, como temos visto em outras oportunidades… A torcida, vendo toda a dificuldade que o Palmeiras enfrentava, não parava de apoiar.

Cansada dos comentários do ‘porre’ chamado Maurício Noriega, tão contra o Palmeiras, mudei de canal e coloquei na ESPN. Kleina colocou Mendieta e Leandro no lugar de Patrick e Vinícius (que perdera um gol imperdível) e o gol nada de sair…

O Palmeiras não desistia, mas sofria com o campo pesado demais; o Vilhena, que já fazia cera antes, fazia ainda mais agora, ao contrário do que aconteceria mais tarde, no jogo de “Lojas Marisa” 1 x 0 “C&A”, quando quem procuraria o jogo seria o pequeno e o “grande” faria cera.

Aos 34′, Kleina colocou Bruno César em lugar de Eguren. O desgraçado do relógio parecia fazer o tempo correr mais rápido. As coisas caminhavam para um 0 x 0… não era possível uma coisa dessas.

E não era possível mesmo… Aos 42′, Bruno César recebeu na direita, raçudo, levou a melhor na disputa com seu marcador, avançou e meteu a bola na área; Leandrinho deu uma ajeitadinha e guardou!

E o ‘Portal da Amazônia’ explodiu de felicidade! Aqueles torcedores todos, que tanto esperaram para ver o Palmeiras em campo, que saíram de várias cidades e estados, que viajaram muitas horas para chegarem até ali, merecidamente, viram o seu time marcar um gol, vencer a partida. E vibraram com ele, se abraçaram, choraram e sorriram de felicidade… e o ‘Portal da Amazônia’ nunca mais será o mesmo depois do Palmeiras ter estado lá…  dizem que, agora, ele se chama “Palestra Italia de Rondônia”…

[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=1tBj-hOZ1MQ[/youtube]

E, enquanto por aqui, havia quem morresse de raiva porque o Palmeiras teve dificuldades para jogar no meio da água, da lama, dos buracos, da grama alta (qual time não teria?), e conseguiu uma vitória ‘magrinha’ (nas duas Copas do Brasil que conquistamos, não iniciamos eliminando o jogo de volta)… lá de Rondônia, a torcedora que viajara 12 horas para ver o seu time de coração, a Juliana Oliveira, do início dessa postagem, me diria:

“Tenho certeza que o jogo seria melhor num campo seco, só que estamos em pleno “inverno amazônico” ou seja chove muito. Vai ficar pra sempre em nossas mentes, um jogo do Palmeiras pela Copa do Brasil, equipe titular (com exceção de lesionados), ver o Prass em ação, a caçada ao Mago, Lã Kardec, a pegada do França (e não é que pegou o “Lã Kardec” e “a pegada do França”?), a corrida do Juninho… a garra dos jogadores do Vilhena (às vezes maldosa) e tudo isso sendo transmitido ao vivo pro mundo…”

Não é preciso dizer mais nada, né?

“Quanto riso, oh, quanta alegria…”

Na véspera do carnaval, o Palmeiras foi a campo e voltou à sua rotina. Rotina de vitórias, a oitava em onze jogos, nesse Paulistão. Depois de um (único) tropeço, de um dia pra lá de infeliz e um juizinho mequetrefe, o Verdão voltou ao Pacaembu para enfrentar o São Bernardo,  jogou um bolão – com direito à magia de um “falso 9”-,  e venceu por 2 x 0.

Antes do jogo, a Press fazia questão de lembrar que o Palmeiras iria enfrentar um time que tinha a melhor defesa do Paulistão, que parara outros grandes (esse São Bernardo é o mesmo que venceu os “itaqueras” e empatou com os bambis, viu?)  – mas, depois do final da partida, a imprensa tratou rapidinho de esquecer o assunto.

Eu não estava nem um pouco preocupada com o adversário, afinal, o time do Palmeiras é muito bom, o Prass estaria no gol, o Lúcio na zaga, “Lã” Kardec, estava de volta, Wesley também, Valdivia estaria em campo  – quando ele está em campo, a minha confiança é redobrada, triplicada.

Entrei no Pacaembu quando o hino já estava sendo cantado e me espantei ao ver que o Palmeiras ia enfrentar um time de… “árbitros”! O uniforme era praticamente igual, naquele amarelo e preto que até nos embrulha o estômago, por nos fazer lembrar as presepadas  que os homens do apito fizeram (e continuam fazendo) com o Palmeiras (deve ter sido por isso que o juiz da partida foi tão ‘simpático’ com eles e os deixou baterem bastante no Mago, no Kardec… deve ter sido por isso que não viu a posição legal do Mendieta, quando o safardana do bandeirinha marcou impedimento). Era mais um motivo pra o Palmeiras bater o time do São Bernardo.

Mas o São Bernardo, que está entre os oito melhores times deste paulistão, e veio pro jogo com a melhor defesa do campeonato (era a melhor até enfrentar o Parmera), é um time acertadinho, mas que não fica lá atrás retrancado, muito pelo contrário, sai pro jogo e deixa jogar também.

E o Palmeiras, de Prass, Wendel, Lúcio, Marcelo Oliveira, Juninho, Eguren, Wesley, Valdivia, Marquinhos Gabriel, Vinicius e Alan Kardec, com muito mais qualidade no elenco, desde o primeiro minuto, se impôs na partida. As jogadas no ataque eram sucessivas, com Kardec, com Wendel, Eguren, Vinícius, Wesley (cobrando falta), Valdivia, Wesley de novo, Wendel e Eguren…  até o Lúcio, recebendo aplausos da torcida, deu uma arrancada pro ataque, saiu fazendo fila… coisa linda! E não tínhamos nem quinze minutos de jogo ainda. Valdivia (joga muito o meu craque favorito) enfiou uma bola para Marquinhos Gabriel chutar cruzado e ela passar pertinho… Huuu!

Só aos 18′, o São Bernardo botou o Prass pra trabalhar; no chute de Careca, o goleirão foi no cantinho e espalmou pra fazer a defesa. No minuto seguinte, em novo ataque, Careca chutou cruzado, ‘Van Der’ Prass defendeu com o pé. Aplausos pra ele!

Mas quem era perigoso no jogo era o Palmeiras. Marquinhos Gabriel cruzou na área e Kardec cabeceou pro gol. O goleiro deu um baita salto pro lado e conseguiu mandar pra fora… quase! O Palmeiras queria o gol. A bancada se inflamava.

Na jogada seguinte, aos 24′, a superioridade verde ganharia número. Wendel cruzou pelo alto, Valdivia deu uma escoradinha, de leve, e a bola foi encontrar  “Lã” Kardec, matador, de frente pro gol. Ele só desviou de direita e meteu na rede. (Você vai se arrepender de não o ter levado, Felipão. Escreve aí.) GOOOOOOOOL, ‘LÃ’ KARDEC, SEU LINDOOO !!!! A classificação chegando…

Lúcio quase deixou o dele (a torcida está ansiosa por esse gol). Numa jogada pelo alto, ele mandou de cabeça, e o filho-da-mãe do goleiro espalmou, no rebote, Kardec cabeceou também, mas a defesa tirou. A torcida já estava toda de pé…

Valdívia,  peça fundamental do time, ora estava na meia articulando o jogo, metendo bolas açucaradas pros companheiros, dando passes lindos, dribles, ora era atacante, puxava contra-ataques, dava arrancadas… e em muitas ocasiões ajudava a marcar, gritava com os companheiros. A presença de Vinícius no time me agradava bastante; na defesa, Lúcio batia um bolão (e eu que achei que o Palmeiras não deveria contratá-lo, me enganei redondamente).

O jogo até que estava fácil, mas jogar com aquele calorão parecia bem difícil. Os jogadores dos dois times se mostravam bastante extenuados. Na bancada, os torcedores bebiam muita água, refrigerante, compravam sorvetes…

Na segunda etapa, os jogadores do Palmeiras voltaram com uma faixa de apoio para o menino Lucas, que precisa de um transplante de pulmão. Família que se ajuda… lindo!

O São Bernardo voltou querendo descontar. Deu umas aparecidas na área, sem muito perigo, mas, numa delas, Careca bateu forte, e Prass fez uma boa defesa. A vida do tal Careca não estava fácil com o Prass pela frente.

Aos 10′, mais magia no jogo… Wesley tocou pra Vinícius, que mandou a bola na área; o”falso 9″ estava por lá… o Mago recebeu, dominou, olhou onde queria guardar e guardou, do jeito que quis, sem chance alguma pro goleiro. GOOOOOOL, MAGO, SEU LINDOO! Que festa na bancada! Meu coração também pulava de alegria. O Palmeiras, praticamente garantia a sua classificação e ia poder descansar tranquilo no carnaval (Descansar? O time está treinou até no sábado, e Valdivia está com a seleção chilena).

Podíamos ter feito mais gols na partida, as chances foram muitas. Podíamos ter feito o terceiro quando Mendieta, em posição legal, se dirigia em direção ao gol, sozinho, e o bandeirinha assinalou impedimento (o juiz não viu que não foi?),  mas já estava garantido, o carnaval palestrino seria de festa, seria de tranquilidade, liderança no campeonato…. seria do Mago comandando o time; seria do matador Kardec rondando a área adversária; seria de Wesley, Juninho, Wendel, Marcelo Oliveira, Vinícius, Mendieta, Marquinhos Gabriel, Eguren, fazendo boa partida; seria de Lúcio, sensacional, chapelando o adversário no último minuto do jogo, e arrancando aplausos e gritos da galera; seria de Kleina, enfiando muito técnico renomado no bolso; seria da amizade, determinação e companheirismo que existe na equipe; seria daquela gente de verde, de branco e de amarelo, que não parava de sorrir e de cantar…

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=5Z2EAT9mEtE[/youtube]

Com dez pontos a mais que o terceiro do seu grupo, e doze pontos em disputa, o Palmeiras, jogando o que tem jogado, já pode se considerar classificado (pra mim, já está), mas dizem que falta uma vitória… pois então, vamos buscá-la. Vai ser na quinta-feira, no Pacaembu, diante da Lusa. Mais uma vitória a caminho do título. Eu acredito.

E SE O PALMEIRAS VAI JOGAR, NÓS VAMOS!!

ÔÔÔ VAMOS GANHAR, PORCOOO!!

“Pode ir armando o coreto e preparando aquele feijão preto, eu tô voltando. Põe meia dúzia de Brahma pra gelar, muda a roupa de cama, eu tô voltando…”
(Simone)

AlanKardec-Bragantino1

Falta uma partida…

Nosso pesadelo está no fim. Aquela sombra que pairou sobre nossas cabeças no segundo semestre de 2012, e que esmagou o nosso coração ao final dele, se desfez…

Já não há mais aquele punhal atravessado em nosso peito. Não! Nosso mundo está cheio de luz e calor, está cheio de sorrisos outra vez!

O Palmeiras foi jogar contra o Bragantino, lá na casa dele, e o estádio se coloriu em verde e branco. Coisa linda essa parmerada, essa torcida que “está diminuindo” (continuam insistindo nisso)! Parecia até que o visitante era o Bragantino. O Verdão, “em casa”, mandou no primeiro tempo. Prass só viu a cor da bola em cobranças de tiro-de-meta; “Lã” Kardec sobrou em campo, jogou muito. Deu passe, tabelou, fez pivô, fez café, trocou lâmpada e fez gol! Um golaço! Aos 27′ do primeiro tempo, ele recebeu de costas na intermediária, girou, e entre dois marcadores mandou um chutão, meio rasteiro, que foi morrer no canto esquerdo do goleiro. GOOOOOOOL, “LÔ KARDEC, SEU LINDOOOOO!! (sonha que você vai voltar, Tamoxunto. A camisa 9 mais linda do mundo já tem dono)!

Eu não imaginei que teria a reação que tive… Assim que a bola tocou a rede, uma emoção enorme, incontrolável, tomou conta de mim; eu nem sabia que ela estava ali, espiando, esperando o momento de se mostrar. As lágrimas, inúmeras, pareciam brigar para saírem todas de uma vez. Uma sensação maravilhosa. Abençoado “Lã” Kardec…

Tivemos outras oportunidades de marcar, mas o primeiro tempo acabou assim. Aí, logo no começo da segunda etapa, Leandro foi expulso infantilmente (é preciso ter mais paciência e inteligência, Leandro, sua boa fase vai voltar) e então, a dinâmica do jogo mudou. Com um a mais o Bragantino veio pra cima e o Palmeiras teve que ficar mais defensivo e se aventurar no contra-ataque; Prass, que estava de uniforme limpinho, passou a ter que trabalhar. O Palmeiras defendia com uma bravura danada. Kleina colocou Eguren no time (aleluia) para fechar os espaços no meio, e aí, Wesley, que tava armando o jogo e fazendo uma bela partida, pareceu ficar mais solto.

Eu continuava chorando, e tive vontade de dar um abraço gigante no Prass, quando ele, com um reflexo extraordinário, defendeu uma cabeçada do jogador do Bragantino e colocou a bola pra fora. Ufffa! Com jogador a mais e tudo, o Bragantino, que batia um bocado (e só o Verdão teve jogador expulso) não ia balançar a nossa rede, não.

O Palmeiras tentava na bola parada; Henrique, olha só que atrevido, cobrou uma falta e ela passou raspando; depois, novamente em cobrança de falta, foi a vez de Kardec acertar o travessão. Trave maledeta!

E o jogo, nervoso, caminhava para o final. O zagueiro Guilherme, pilantra que só ele, recebia atendimento fora de campo e rolou para dentro do gramado para paralisar a jogada. Xerifão Henrique ficou uma fera (aqui é Palmeiras, p@#&rra!) e os jogadores dos dois times se estranharam. E o vigarista, que arranjou a confusão, deitado no gramado, mascava chicletes numa boa, parecendo um camelo.

Aos 42′, quase que o Bragantino marca, Prass, ligado, espalmou pra fora. O juiz avisou que daria mais 3 minutos. Força, Verdão! E aos 47, assim, como quem não queria nada, Wesley, rápido, invadiu a área, deu um corte no zagueiro e mandou no ângulo! GOOOOOOOOOLAÇO, WESLEY, SEU LINDOOOOOO! Matou o jogo e matou a parmerada de alegria!

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=DKdbMMaiyBw[/youtube]

Eu, que tinha trancado a sete chaves a dor de ver o meu time na segundona, de vê-lo jogando naqueles gramados horrorosos, contra alguns times que só têm como tática as faltas violentas e jogadores simulando contusões e agressões o tempo todo, podia, finalmente, escancarar as gavetas.

Eu, que escondi a minha dor, para dar ao Palmeiras os meus melhores sorrisos, para dar o meu otimismo, a minha fé e paciência, o meu amor, os meus aplausos, mesmo quando isso pareceu difícil, chorava, copiosamente, as lágrimas deliciosas de poder entrar no dia 26 no Pacaembu, orgulhosa, de cabeça erguida, porque o Palmeiras, mais uma vez, caminhou sem muletas, com suas próprias pernas, e fez uma campanha brilhante!

E das gavetas saíam as lembranças…

E me dei conta que não esqueci que o nosso técnico nos deixou na mão, ano passado, e que nenhum outro queria dirigir o Palmeiras na ocasião. Me lembrei das recusas – até o Falcão, técnico tão inexpressivo, se recusou. Por isso, todo o meu carinho, um enorme respeito e gratidão a Gilson Keina…

Não esqueci dos jogadores que não quiseram vir, e dos outros, que se achando muito importantes para jogar a série B, trataram de se mandar… Por isso, o meu carinho, o meu respeito e a minha gratidão, aos que ficaram e aos que chegaram para lutar as 38 batalhas da mais indesejada das guerras, da “volta ao mundo” para se jogar a série B, dos gramados horríveis e das botinadas o tempo todo…

Não me esqueci dos jogos em que fomos escandalosamente roubados em 2012, dos pontos que nos foram tirados no apito e que pesaram tanto na balança para que fossemos rebaixados… Não me esqueço das palhaçadas encenadas pelo tribunal… Não me esqueço da conivência e omissão da imprensa, que ajudou a esconder os prejuízos que sofremos, que sumiu com as imagens e deixou que gritássemos sozinhos e parecêssemos lunáticos, a cada vez que sofríamos uma derrota fabricada. Por isso, o meu enorme desprezo aos “profissionais” do apito, aos torcedores da justiça desportiva e aos torcedores profissionais de imprensa.

Não me esqueci do desprezo de alguns “palmeirenses”, das suas previsões de descenso no Paulistão, de humilhação na Libertadores, de surras memoráveis diante dos grandes paulistas, de o Palmeiras não voltar da série B. Vocês erraram feio! Por isso, o meu respeito e o meu carinho aos verdadeiros torcedores, que lutaram COM o Palmeiras e PELO Palmeiras. Aos que o apoiaram mesmo que, apesar de, até mesmo se, muito embora… sem impor condições, sem denegri-lo; a todos os irmãos dessa grande família de sangue esmeralda, que fizeram uma festa para receber o Palmeiras pelo Brasil afora; aos que incentivaram os jogadores, mesmo aqueles dos quais não gostavam, mas o fizeram porque eles vestiam a nossa camisa e ela precisa ser respeitada pelo seu torcedor.

Não me esqueço da bagunça generalizada da gestão anterior, das entrevistas desastrosas menosprezando patrimônio do clube, da falta de respostas para as matérias mentirosas de alguns veículos de imprensa, do vazamento de notícias, do CT que parecia a casa da Mãe Joana, dos jogadores que não queriam ficar no clube, das brigas, do presidente, tranquilão, pegando uma praia no RJ, no dia seguinte ao rebaixamento…

Por isso, o meu carinho, meu respeito e admiração ao presidente Paulo Nobre, ao vice-presidente Genaro Marino (membro da Chapa Academia, da qual faço parte com orgulho),  à toda a diretoria executiva e a todos os que trabalharam pelo Palmeiras e foram mudando tantas coisas nesses meses mais escuros.

Nós conseguimos! Estamos de volta! E vamos buscar o título!!

Foi mais que uma simples vitória no sábado, foi a senha para a festa do dia 26, para a volta à série A. Sim, amigo leitor, desmarque os seus compromissos, anota aí na sua agenda, prepara o seu coração, o seu melhor sorriso, a sua bandeira e o seu manto sagrado. Dia 26 tem festa no Pacaembu! O Palmeiras depende só dele e, com todo respeito ao São Caetano,  no dia 26, o Palmeiras (Mago e Vilson de volta!), que hoje já olha nos olhos da série A, vai poder lhe dar um grande abraço e dizer: Estou de volta, cara mia! Sentiu muito a minha falta? Eu não disse que não me demoraria lá?

O PACAEMBU VAI TREMER!! O GIGANTE ESTÁ DE VOLTA!! GRAZIE, DIO!!

palmeiras_ae_marcosbezerra

Como é bom quando o Palmeiras vence, quando não é assaltado pelos árbitros, quando a gente fica feliz depois de um jogo… Obrigada, Senhor!

Dia de jogo do Palmeiras é também dia dele ser roubado no apito… E, pra piorar, como ele perdera mandos de jogos por causa da briga de suas torcidas, na terça-feira o jogo era em Londrina, com transmissão só no PFC (não foi isso que a Globo fez em 2008, né?). O jeito era apelar para a NetCat (o gato na net) e assistir no “Premiau FC”.

Um pouco antes do jogo, tomei um banho, fiz um cafezinho e fui ouvir um pouco de música, tentando preparar o espírito para a roubalheira que viria e para todo aborrecimento que ela traria. Sim, somos a única torcida do país que já espera pelo prejuízo, uma vez que, “jogo sim e outro também”, a CBF “sorteia” um pau-mandado para apitar as partidas do Verdão. E parece que, quanto mais prejudicado o Palmeiras for, mais a CBF gosta do “pau-mandado”, porque o sujeito apita “que nem o nariz dele”, e é recompensado com arbitragens na série A, na rodada seguinte.

Ah, esse ‘país do futebol’… Parece até piada! Os péssimos árbitros dos jogos contra Avaí e ABC foram promovidos pra apitar na série A. Como pode, um árbitro que faz o resultado de uma partida, merecer que a CBF o recompense? Se  depois de um desastroso desempenho, ele recebe um prêmio, e não uma punição, posso concluir que foi por mérito, foi porque a entidade que cuida (?!) do futebol ficou plenamente satisfeita com o seu desempenho. Vergonhoso!

Mas a partida diante do Figueirense acabou sendo uma baita surpresa. Não pela deliciosa goleada que o Palmeiras aplicou no adversário e pelo estádio cheio de palmeirenses, e sim pela atuação quase imparcial do árbitro. Não fosse um mesmo jogador do Figueirense cometer dois pênaltis – um deles quando  Ananias ia pro gol – sem levar vermelho; não fosse uma pisada no pescoço de Serginho, uma voadora de William em Ananias, e o tal Artur, que acertou o Leandro (quando a bola estava fora de jogo), ficarem impunes, e poderíamos dizer que o juiz, Edivaldo Elias da Silva (PR), apitara corretamente. Mas, diante da roubalheira da qual o Palmeiras tem sido a vítima favorita e frequente, o fato de não termos tido um resultado fabricado pelo árbitro já foi uma dádiva dos céus. Acho que a CBF, que premia com a série A quem prejudica o Palmeiras, vai colocar de castigo esse aí e mandá-lo apitar a série D ou o campeonato de Sub-12.

Quando a partida começou, o Palmeiras, que ainda devia estar muito engasgado com a garfada que levou do tal Marcos André Gomes da Penha, árbitro da partida anterior,  estava bem mais acertadinho e determinado. Leandro recebeu pela esquerda, driblou três adversários e foi derrubado dentro da área. O juiz marcou o pênalti!!! Milagre!!! Quem podia imaginar… Temos penalidades, escandalosas e não marcadas, em quase todas as partidas, que eu pensei que os árbitros estivessem sendo proibidos por alguém de apitar pênaltis pro Palmeiras. Não dava nem pra acreditar que o juiz tivesse apitado! E com apenas 5′ de jogo, o lindo do “Lã” Kardec, tranquilo, foi lá e guardou. Que maravilha!

Eu estava assistindo no “Premiau” e o Chrome resolveu travar justo na hora do gol… mal sabia eu que ele não ia me deixar ver quase nada do jogo dali pra frente. Foi um sacrifício para acompanhar a delícia de goleada do Verdão (assisti ao VT depois).

O gramado era muito ruim e, talvez por isso, os erros de passe eram inúmeros, nas duas equipes. Prass fez umas duas defesas, o Palmeiras tentou numa jogada de Mendieta e Leandro, mas nada aconteceu. Já no finalzinho do primeiro tempo, Wendel saiu machucado e Ananias o substituiu.

O Palmeiras voltou do intervalo com Serginho no lugar de Leandro, que sentira o tornozelo; e não era pra menos, ele levou tanta botinada. E já aos 3′, tivemos um revival do início do primeiro tempo. Ananias invadiu a área, ia pro gol, mas foi derrubado por Douglas Marques (fez dois pênaltis no mesmo jogo e não tomou cartão vermelho).  E o juiz, milagrosamente, não assaltou o Palmeiras e assinalou a penalidade!! Tchuuupa, CBF!! Mendieta, com categoria, foi lá e guardou o segundo.

E o Palmeiras não deu mole. 4 minutos depois, Ananias (olha ele de novo), que tava liso como ele só, fez boa jogada pela esquerda e cruzou para Alan Kardec. “Lã” Kardec nem fez força, cabeceou de levinho, de mansinho, a bola desviou no zagueiro e entrou. Se com 1 x 0 já não dava pro Figueirense, imagina com 3 x 0…

O adversário entregou os pontos de vez… Coube ao Palmeiras administrar o resultado, segurar mais a bola. Eu, que não tinha conseguido ver nenhum dos gols, tava rezando para o Palmeiras marcar mais um e eu poder ver. E não é que ele marcou mesmo?

Aos 38′, numa jogada linda, Juninho tocou pra Kardec e correu na frente pra receber. “Lã” Kardec enfiou a bola de volta pro Juninho, que entrou na área com o marcador em seu encalço e o goleiro já se posicionando à sua frente, mas ele deu uma paradinha esperta, goleiro e marcador se enroscaram e ficaram no chão, e então, Juninho rolou pra Serginho que estava livrinho, com o gol escancarado à sua frente e implorando para a bola entrar. Golaço!

Palmeiras 4 x 0 Figueirense.

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O Figueirense – o goleiro, principalmente – reclamou da posição de Serginho no lance. Mas olha só como o palmeirense tava ‘impedido’, enquanto o goleiro e o zagueiro faziam o “quadradinho de 4”.

Serginho-posição-legal

Coisa linda a jogada. Coisa linda o meu Palmeiras, que vai voltar à Série A esbanjando competência e  com mais de 100 gols na temporada – já temos 99. Coisa linda a torcida gritando “Olé” no restante da partida…

Subir, a gente sabe que já subiu… Mas precisa ser na tal da matemática, né? Pois então vamos pra próxima… “tamo” subindooooo!!


Leandro-gol-na-Ponte

“Atacantes podem se encontrados em todos os times, mas, atacante que faz gol em dois dias seguidos, jogando por dois times diferentes, e em países diferentes, é só no Parmera  mesmo!”

A Ponte Preta recebeu o Palmeiras nesse domingo com pose de bicho papão. Segundo lugar na tabela de classificação do Paulistão, invicta há 19 jogos, 16 deles no campeonato estadual – a única equipe que ainda não havia sido batida, nem mesmo pelos badalados times da Série A -, e  há oito meses sem perder em seu estádio.

Mas isso tudo porque ela ainda não havia trombado com um certo time das Perdizes, também conhecido como “O Campeão do Século”, time que a imprensinha (e alguns de seus torcedores também) vive tentando diminuir. Aquele time que estará na série B do Brasileiro neste ano, aquele time “medíocre” (cornetas adoram esse adjetivo), que tem o “pior elenco de todos”, “sem comprometimento”, do “técnico burro”, o time “que ia perder de todo mundo em 2013”, que “ia dar vexame nos clássicos”, blá, blá, blá… nhe, nhe, nhe… mimimi…

Então… esse time, que jamais pode ser subestimado, que anda jogando desfalcadíssimo (todo mundo faz que esquece esse detalhe), não deu nem bola para a pose do adversário, para a sua invencibilidade, sua colocação no campeonato, para a torcida adversária “bravinha” com o técnico palestrino, não deu bola para os próprios desfalques e derrubou a Macaca do galho! Só podia ser o Palmeiras pra fazer isso (espero que o Ibama não cisme de processar o Palmeiras… um Tigre na quinta, uma Macaca no domingo…).

Quando o jogo teve início, por mais que eu esperasse uma vitória verde, não imaginava que ela ia começar a ser construída tão rápido. Logo aos 3′, em boa troca de passes, Wendel recebeu de Caio e cruzou na medida para Tiago Real marcar de cabeça – ele precisou se abaixar para desviar a bola. Que surpresa maravilhosa! Coisa linda esse Parmera!

A Ponte assustou com o gol tomado e até tentou pressionar, mas o seu jogador exagerou e acertou o poste atrás do gol. O Palmeiras me pareceu meio estabanado depois de estar em vantagem (fazia algumas faltas bobas e desnecessárias, errava passes), mas não deixava de jogar com determinação, disputando todas as bolas com muita vontade; os jogadores corriam o campo todo e, como aconteceu no jogo diante do Tigre, não tinha bola perdida. A Ponte tentava  se aventurar, mas tinha dificuldade em passar pelo esquema armado por Kleina. Ramírez ficava irritado com a marcação recebida.

E Ayrton quase marcou aos 28′; Caio  levou perigo ao gol adversário aos 31′; aos 37′, o goleiro da Ponte pegou firme uma cobrança de falta de Ayrton; mas, aos 42′, num ataque da Ponte, Uendel cruzou rasteiro para Ramírez entrar de carrinho, Prass saiu na bola e foi atingido pelo jogador campineiro (ficou com um galo na testa); na “dividida” (falta no goleiro que o juiz não marcou) a bola acabou entrando e a Ponte empatou a partida. Aos 48′, o juiz apitou o final da primeira etapa.

Querendo a vitória, Kleina voltou com Vinícius no lugar de Caio, talvez pensando em se utilizar da maior velocidade dele (como é bom ter um técnico que busca a vitória e faz o time honrar a camisa mesmo sem ter camarão). Já no primeiro lance, uma tabela entre Tiago Real e Ayrton obrigou o goleiro da Ponte a mandar a bola em escanteio. O Palmeiras mostrava que tinha voltado pra vencer.

Eu queria um gol do Leandro, só que ele me parecia meio esquisito. Mas também pudera, ele tinha jogado pela seleção brasileira na tarde anterior (e marcado gol), e o jogo tinha sido na Bolívia. Mas, para nossa sorte, e para que ele se desgastasse menos, Paulo Nobre, o trouxera de carona em seu avião particular, e assim, Leandro (que mal deve ter dormido) pode estar mais descansado para jogar a sua segunda partida em 24 horas.

Sorte nossa, mesmo…

O tempo passava, e nada do gol sair. A parmerada estava lá cantando na bancada, mas a torcida adversária, em maior número, empurrava o time local como podia, fazendo um escarcéu e pedindo cartão a cada pequena falta,  mas eram os jogadores da Ponte que estavam mais nervosos, fazendo faltas mais duras. Tinha um “irmão do Tinga” lá, que só faltava bater no juiz.

E então, aos 27′, aquele artilheiro menino, palmeirense desde criancinha, que saiu da reserva do Grêmio e veio para o Palmeiras com a responsabilidade de substituir o goleador do time; que chegou sob a desconfiança da torcida,  mas que bastou vestir a camisa de um gigante para desandar a fazer gols, pra começar a brilhar, para ser convocado para a seleção  brasileira (Tchuuupa, Tamoxunto!)… aquele menino, que já marcou mais gols que o Duck, o André, o Guerrero… que já marcou mais gols aqui, do que o argentino marcou lá no Sul (e o menino joga só o Paulistão); que já tem o nome falado por milhões de torcedores, que diz estar vivendo uma fase maravilhosa na vida…… Aquele menino, que vai crescer muito no Palmeiras, recebeu um belo cruzamento de Juninho e, dentro da área,  chutou por entre as pernas do goleiro,  marcando o gol da vitória do Verdão!

Leandro ‘derrubou a Macaca do galho’ e, com duas rodadas de antecedência, classificou o Palmeiras às quartas de final do Paulistão. Leandro, ontem, pintou o nosso céu de verde e branco, e, assim como quem não quer nada, vai entrando em nossos corações sem precisar bater na porta…

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O Palmeiras ainda teria outras chances, mas tratou de tocar a bola, e com muita garra e determinação segurar a bronca da esperneante Ponte Preta, que perdia, dentro de seus domínios, a sua tão decantada invencibilidade. E perdia a cabeça também; Cleber deu uma cabeçada em Ronny, e foi expulso.

Quando o jogo acabou, a torcida do Palmeiras, que no final do ano passado, viu lhe subtraírem o direito de sonhar, se sentindo mais confiante agora, mais feliz, já fazia planos, já falava sobre os ingressos para o jogo contra o Libertad, já apostava numa classificação, já sonhava até com a primeira colocação no grupo… Quem diria…

Mas eu confesso, também estou sonhando acordada com tudo isso e mais algumas coisinhas… Meu ingresso já está comprado há um tempão, e eu espero que você também tenha comprado o seu, porque, mais uma vez, o Palmeiras vai precisar entrar em campo e ver que seu 12º jogador está lá, no lugar de sempre, com a alegria de sempre, com a força e o amor de sempre…

É QUINTA FEIRA, PARMERADA! NÓS VAMOS JOGAR COM O VERDÃO!

Ôôô Vamos ganhar, porcooo!!! ♫♪♫