É HOJE!!

A 40ª RODADA DO CAMPEONATO BRASILEIRO DE 2013 VAI COMEÇAR (já começou)!!

STJD, Unimed, Flu, CBF, Globo x Lusa.

E a ‘rodada extra’, que será jogada no STJD (só eu tenho vergonha desse tribunal?) será cinematográfica. O Brasil todo vai acompanhar a exibição de:

MARACUTAIA 2 – O resgate final

Eles estão dispostos a tudo para salvar os ‘cariocaish’. 

Estrelando: Paulo Schmitt, Szveiter, todos os promoAtores do STJD, o advogado do Fluminense e grande elenco.

Patrocínio: UNIMED, CBF E GLOBO

E por falar em Paulo Schmitt… você lembra do Sestário, o advogado que “avisou” a Lusa por telefone, né?

Então…

Choppinho

choppinho-maracutaia

Dá uma olhadinha na imagem e veja no link abaixo o vídeo desse encontro. E depois me responda:

Você acha que fica difícil confiar na isenção de Paulo Schmitt? Fica difícil confiar na credibilidade do STJD?

http://extra.globo.com/esporte/brasileiro/era-so-um-choppinho-paulo-schmitt-osvaldo-sestario-protagonistas-do-caso-heverton-sao-flagrados-em-restaurante-11161588.html

……

Circo-STJD1

“Brasil, corrupto pela própria natureza…” ♪ ♫ ♩ ♬

16 de Dezembro de 2013… Dia em que a CBF e o STJD decretaram a morte do futebol brasileiro e consolidaram a máxima de que o imoral “jeitinho brasileiro” dá jeito em qualquer coisa.

O futebol, que já estava podre, agonizante, acabou morrendo por falência de órgãos (CBF e STJD). E nada se pôde fazer. Moral e decência poderiam tê-lo salvo, mas essas coisas estão escassas no Brasil, e nas prateleiras da CBF e do STJD elas não são mais encontradas.

São tantos escândalos envolvendo a CBF e os seus dirigentes… Campeonatos e rebaixamentos sendo determinados pelas ações, sem critério algum, do seu tribunal… Clubes sendo favorecidos, descaradamente… O Fluminense já coleciona 3 rebaixamentos e nenhuma passagem pela série B (ainda foi salvo no apito, do que seria mais um descenso em 2009).

Não é de hoje que acontece um monte de coisa errada nos campeonatos brasileiros, mas as armações sempre foram meio disfarçadas. Porém, depois de 2005, quando o STJD legitimou um verdadeiro esquema para tirar o título do Inter, e entregá-lo à MSI/Corinthians, que lavava dinheiro de crimes da máfia russa (a imprensinha finge não lembrar disso), que ninguém mais se dá ao trabalho de esconder nada. Na ocasião, um árbitro se prestou a ajudar a armar o circo,  o STJD colocou o espetáculo no picadeiro e encenou o teatro “da moralidade”, e depois que o fato estava consumado, foi só as personagens principais saírem de cena. Edilson Perereira de Carvalho, Szveiter Pai, Aragão, o árbitro Márcio Resende de Freitas (que foi trabalhar numa afiliada da Globo)…

Ano passado, rebaixaram o Palmeiras, subtraindo dele 12 pontos no apito (três vezes os 4 pontos que afanaram da Lusa). E, agora, em 2013, o STJD, resolveu que a Lusa, que não caiu, seria rebaixada, e o FluminenC que foi rebaixado, permaneceria na série A, na vaga que a Lusa, forçadamente, deixou (por que não subiram o Icasa?). Palhaçada! Se o Palmeiras, muito maior que o FluminenC, se Botafogo, Grêmio, Vasco (que agora até tentou voltar pelos fundos) e Corinthians já jogaram a B e voltaram na bola, por que o time carioca não tem a dignidade de fazer o mesmo?

O que o STJD fez foi ignominioso. Um desrespeito a todos os clubes que já disputaram a segunda divisão, um tapa na cara dos torcedores desses times. Um bando de ‘promoatores’ e alguns advogados (amigos pessoais dos ‘promoatores’), que se prestaram a encenar uma farsa.  Todo mundo viu que foi um teatro, já ensaiado desde o momento em que o FluminenC caiu. Sabíamos que dariam um jeito de subir esse timeco no tapetão. Coisa de time pequeno. Coisa de rato, que se move sorrateiramente pelos caminhos do esgoto. E a CBF e o STJD foram o esgoto pelo qual o FluminenC, mais uma vez, se colocou de volta na série A.

E quem não sabia que o “Rei dos Tapetes” tinha certeza de que não cairia, mesmo se caísse? Alguém já viu um time que está na zona de rebaixamento, arriscar a fazer uma contratação milionária (Conca), pra ter que pagar um salário milionário?

E ainda tiveram a coragem de televisionar o “circo”. Quem ouvia o advogado do Fluminense, tão cara-de-pau, falar em moralidade, em história (que história tem esse clube?) ficava se perguntando se ele não sabia do time que voltara da série C diretamente pra série A, se ele não sabia que o FluminenC é dono do tapetão por uso-capião.

Quem ouviu o advogado Zanforlin, defensor da Lusa, fazer uma defesa tão insubstancial (comparou o jogador do time paulista com um chuchu !?!, não citou os casos, idênticos, ocorridos com outros clubes…  não citou o próprio Fluminense, absolvido em 2010), ficou com a impressão  que tudo direcionava o caso para a “execução” do time paulista.

Só que  a questão não era a Portuguesa ter ou não escalado um jogador irregular. Ela fez isso (a CBF não fez o comunicado oficial dessa suspensão em tempo hábil). A questão, e isso o advogado não disse, era a Portuguesa ter o direito à mesma punição de outros clubes, ter também o direito à multa, ou então a perder os pontos no próximo campeonato. Era perguntar para os ‘promoatores’, por que foi considerado imoral tirar pontos e o título do Fluminense em 2010,  e a gora não foi considerado imoral tirar o direito da Lusa disputar a série A? Que tipo de moral é essa que só serve de retórica? Quem assistia à pataquada tinha certeza que as cartas já estavam marcadas muito antes do julgamento começar…

Mostrar a farsa na TV serviu apenas para tapear a massa,  para parte da imprensa ajudar a legitimar  como justiça, a sacanagem que faziam com a Lusa (e olha que não ponho a minha mão no fogo pelos dirigentes lusitanos). As comparações com os outros casos, idênticos, foram “esquecidas” para que  não se chegasse à conclusão de que aquilo tudo era um “desculpe Lusa, não temos nada contra você, mas precisamos fazer esse tapetão e, se não tem tu, vai tu mesmo”.

Foi um insulto à verdadeira Justiça, uma vergonha digna de tribunais de países subdesenvolvidos e de times de várzea, um caso que deveria ter ido parar na polícia, um caso com a grife do STJD e as cores do tricolor carioca, que teve perpetuado a partir de então, o seu rebaixamento moral. E esses “pontos” ele jamais vai recuperar.

E aí, a gente se pergunta: Por que, dos rebaixados, só o Fluminense não pode ir jogar a B? (A FPF e os demais clubes, inclusive, o Palmeiras, que acabou de voltar da segundona, pra onde foi mandado pelo apito, tinham que ter se voltado contra essa sujeira toda. O clube que deixa a Lusa gritar sozinha hoje, certamente estará gritando sozinho amanhã.)

POR QUE O STJD PASSOU A SER DONO DAS REGRAS QUE CONDUZEM O FUTEBOL? Com que direito ele julga com dois tipos de moral? Qual a legitimidade desse tribunal, que nada tem a ver com o Poder Judiciário Brasileiro? Como esses promotores conquistam os cargos, uma vez que na “Capitania Hereditária da Justiça Desportiva” não há concursos, não é levado em conta o mérito para escolha dos seus membros? Por que esse tribunal, ilegitimo, à serviço dos interesses da CBF e não da Justiça Desportiva, fica no RJ? Por que na Europa, onde o futebol é muito melhor organizado e conduzido, não há nada nos moldes dessa “Capitania Hereditária”?

E então, nos damos conta que esse mesmo tribunal é sustentado pela CBF, que, por sua vez, recebe dinheiro da TV para fazer um campeonato. E a TV, todo mundo sabe, quer o retorno em pontos no Ibope. Sendo assim, como deixar o RJ, os “cariocaish”  – era esse o sotaque predominante no “julgamento” -, com apenas dois representantes no próximo campeonato, se até SC tem três?

A Lusa não teve chances de escapar da armadilha…

E do lado de fora do “circo”, a torcida do FluminenC, indecorosamente, comemorava o tapetão, zombando dos espoliados torcedores da Lusa. E pensar que a torcida do Palmeiras ficou sem jeito de comemorar o título da série A, conquistado de maneira brilhante e digna DENTRO DE CAMPO… Dignidade é para poucos e bons.

E depois dessa patifaria toda, para jogar mais lama no caixão do morto, anunciaram que o patrocinador do FluminenC, a Unimed, é o novo patrocinador da CBF. Ora viva! Se o anúncio foi no dia seguinte, podemos imaginar que o acordo fora feito muito antes, não é mesmo? E então, muitas das nossas perguntas foram subitamente respondidas…

R.I.P FUTEBOL BRASILEIRO, você foi uma vítima da imoralidade, da ganância e falta de decência.

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No “País do Futebol” e da Copa do Mundo, as mesmas regras que valem para alguns clubes não valem pra outros… e quem decide isso é a ‘capitania hereditária’ do STJD… o discurso de seus promotores, diante de uma mesma situação muda drasticamente, dependendo do clube que vá ser prejudicado ou beneficiado.

Cansados dessa politicagem, reclamamos o ano inteiro da justiça, altamente duvidosa, que é praticada no Superior Tribunal de Justiça Desportiva. E não é que o tribunal acabou fechando o ano com “chave de ouro”, ou melhor, com “tapete de ouro”? Como se não bastasse tudo de incoerente que já fez neste ano (e em todos os outros), o STJD conseguiu ressuscitar uma prática, antigamente comum, mas bastante ilícita: O TAPETÃO! Sim, “Ximit” e seus amigos trouxeram de volta ao cenário futebolístico, o “jeitinho (indecente) brasileiro”, maquiado de cumprimento de regras, de beneficiar e trazer determinados clubes de volta à série A, sem passar pela segundona.

Já vimos muitas equipes voltarem sorrateiramente pela porta dos fundos da série A. No futebol brasilis, que posa de desenvolvido, mas é administrado por mentes subdesenvolvidas (assim como acontece com o país), isso costumava ser comum. A CBF + tribunal + dirigentes safados + a ‘cartola do Mandrake’ + desculpas esfarrapadas + um monte de otários para acreditar – vergonha na cara de clubes e tribunal = times rebaixados (cariocaish, principalmente), voltando pra série A sem jogar a série B. Que o diga o FluminenC, que já caiu três vezes (1996, 2000, 2013), foi salvo em algumas outras, e que já cometeu a indignidade de estar na série C e voltar direto à série A, sem conquistar isso dentro de campo.

Porém, depois que Palmeiras e Botafogo caíram em 2002, e, sem tapetão, disputaram a série B e voltaram na bola, pareceu que as viradas de mesa não teriam mais vez. Os times rebaixados iam sim para a série B – como aconteceu também com o Corinthians em 2007.

E porque as “viradas de mesa” não aconteciam mais, muita mutreta passou a ser feita para evitar que alguns clubes fossem rebaixados. O Flamengo, por exemplo, graças às arbitragens, tem sido salvo do descenso em várias edições do campeonato; em 2009, o Fluminense (olha ele de novo), jogando contra o Palmeiras, foi salvo da degola pelo apito de Carlos Eugênio Simon, que meteu o garfo no time paulista, lhe tirou a liderança da competição – quiçá o título -, e salvou o time do Havelange, sogro de Ricardo Teixeira.

Os casos são muitos… Como o do Botafogo, em 1999,  goleado pelo São Paulo,  quefoi à Justiça Desportiva reclamar que o jogador são-paulino, Sandro Hiroshi, teria sido escalado irregularmente no jogo entre as equipes. O STJD, então, puniu o clube paulista e deu ao Botafogo os pontos, que foram suficientes para salvar o time carioca da Série B. Mas, em 2009, o atacante Jobson, do mesmo Botafogo, foi pego no anti-doping duas vezes por uso de cocaína e, apesar de ser uma situação pra lá de irregular, os pontos dessas partidas não foram tirados do time carioca e repassados aos seus adversários. ‘Legal’, não? Ficou uma impressão de: “cocaína, pode; jogador irregular, não pode”. O tribunal atua como um Papai Noel, distribuindo para alguns clubes os pontos tomados de outros Tenho que fazer um esforço muito grande para achar que é apenas clubismo…

E neste Brasileirão, que “acabou de acabar” (acabou mesmo?), a maioria dos clubes passaram o campeonato todo ‘namorando’ a zona de rebaixamento, e muitos deles foram ajudados pelas arbitragens para escapar da degola. E com tantos clubes em risco, não teve jeito de salvar todo mundo, e dois cariocas, Vasco e FluminenC, acabaram caindo. E o futebol “maracutaia’ brasileiro, que não trilha caminhos lá muito corretos (você viu o ‘truque de mágica’ do Valcke no ‘sorteio’ da Copa? Viu como foi “sorteado” o Chile?), ressuscitou o vergonhoso tapetão!!

O Vasco, rebaixado, resolveu entrar com um recurso para ganhar os pontos da partida em que fora goleado pelo Atlético-PR. Por causa do tempo excessivo de paralisação do jogo, devido a uma briga de torcedores (das duas equipes) na arquibancada, o Vasco se viu no direito de pedir a ajuda do STJD para dar um jeitinho de não cair e ganhar os pontos de uma partidas em que foi goleado! Como dizia a minha avó: Veja se no céu tem festa! Tomou 5 gols dentro de campo, perdeu na bola,  e quer entrar com recurso pra ganhar os pontos do Atlético, porque uns bandidos se pegaram de pau na bancada? Toma vergonha na cara, Dinamite!

E enquanto o Vasco tentava a ‘tapetada’, apareceu a “novidade” que todo mundo sabia que aconteceria, desde o momento em que o FluminenC caiu: pela terceira vez, o tribunal faria uma mutreta para subir o time carioca. Descobriram (armaram?) um jogador da Lusa escalado de maneira irregular num jogo diante do Grêmio, o que, segundo as regras, faria a Lusa perder 4 pontos. E, perdendo 4 pontos, ela seria rebaixada e em seu lugar quem ressuscitaria do mundo tenebroso da série B? Quem? Ele mesmo, o FluminenC!! Que coisa, não?

A Lusa alegou que não sabia que a punição era de dois jogos, e, pelo contrário, afirmou que tinha sido avisada pelo advogado Osvaldo Sestário, que a suspensão era de um jogo, que o atleta já tinha cumprido. Por isso, ele foi escalado. O advogado desmentiu os dirigentes da Lusa, e disse que tinha feito, por telefone, o comunicado sobre os dois jogos de suspensão. Mas, segundo o que disse o próprio vice-presidente do tribunal, o resultado do julgamento com a punição tem que estar documentado. Mas o resultado só foi documentado na segunda-feira.

De acordo com o artigo 43 do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva) em seu artigo 2º: “Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil se o início ou vencimento cair em sábado, domingo, feriado ou em dia em que não houver expediente normal na sede do órgão judicante”. O julgamento foi na sexta-feira e o dia seguinte era um sábado, portanto, a punição começaria na segunda-feira.

E o tal Osvaldo Sestário (advogado que a CBF remunera e colocou à disposição do time paulista) parece gostar bastante do time que quer rebaixar a Lusa, não é mesmo? Que-cara-de-pau!

Mas o tribunal faz de conta que não sabe disso e quer tirar os pontos da Portuguesa de qualquer jeito. Paulo Schmitt (aquele que tem sempre a sentença pronta, na primeira entrevista concedida, quando é o Palmeiras o envolvido), falando sobre a provável punição à Lusa, disse:

“Essas expressões passam a ideia de canetada na calada da noite. Estamos falando em julgamento, processo. A lei é para todos, e não só para Flamengo ou Portuguesa. Se a legislação não for aplicada, é um desrespeito com dezenas de clubes e jogadores que cumprem suas obrigações nos campeonatos. Se todos os jogadores que tinham suspensões para cumprir na última rodada entrassem em campo, os resultados dos jogos poderiam ser outros.”

A lei é para todos, Schmitt? Tem certeza? O tribunal a aplica mesmo? Lindo o seu discurso! Pena que seja só embromation… pra variar. Nem vou falar aqui do Nacional de Uberaba, que escalou jogador de maneira irregular e foi absolvido pelo tribunal, ganhando vaga na segunda fase do campeonato.

http://globoesporte.globo.com/mg/triangulo-mineiro/noticia/2012/09/nacional-de-uberaba-e-absolvido-pelo-tjd-por-escalar-jogador-suspenso.html

JogadorIrregular-NacionalUberaba

Nem vou falar do Flamengo, que utilizou um jogador irregular no dia 27/11 e nem denunciado tinha sido, ao contrário da Lusa, que, 3 dias depois da partida, já tinha sido denunciada.

JogadorIrregular-Flamengo

http://globoesporte.globo.com/mg/triangulo-mineiro/noticia/2012/09/nacional-de-uberaba-e-absolvido-pelo-tjd-por-escalar-jogador-suspenso.html

Nem vou falar do Cruzeiro, que foi mais um clube a escalar jogador irregular e não perder pontos como punição…

JogadorIrregular-Cruzeiro

Não vou falar deles porque isso é café pequeno, “Ximit”, diante de uma outra situação, uma outra declaração sua.

Você diz que, ‘a lei é para todos, e não só para Flamengo ou Portuguesa. Se a legislação não for aplicada, é um desrespeito com dezenas de clubes e jogadores que cumprem suas obrigações nos campeonatos.” 

Você vai ficar com vergonha agora, “Ximit”…  “CÊ” jura que não lembra mais desse caso aqui?

Fluminense-perder-o-titulo

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=eU5s6T2a5lA&sns=tw[/youtube]

“Cê” jura que nao lembra o que disse quando o Fluminense TERIA QUE PERDER OS PONTOS E, CONSEQUENTEMENTE, O CAMPEONATO DE 2010?? Ou será que você estava apostando que nós esqueceríamos disso?

Vou ajudar você a se lembrar do que disse…

“Não acredito que haja condição moral, disciplinar, até (de tirar os pontos do Fluminense). Pode ter (condição) técnica. Técnica, jurídica, com base em uma jurisprudência. Mas moralidade… rediscutir o título que foi conquistado no campo de jogo (a Lusa também escapou no campo assim como o Fluminense caiu no campo, promotor) , da forma como foi, agora (ao final do campeonato), abrindo um precedente… Essa decisão poderia ser em algum momento revista, mas isso seria um caos”. 

Podemos então concluir, Sr. Paulo Schmitt, que há três anos atrás, quando o Fluminense poderia perder o título, o critério técnico deveria ser ignorado em nome da moralidade? Hoje, contudo, para que o mesmo Fluminense não seja rebaixado, a moralidade é ignorar critério técnico, o que foi feito no campo?

Sem mais perguntas, meritíssimo.

Pois é, amigo leitor, que lambança estamos vendo acontecer no Superior Tribunal de Justiça Desportiva. A cada nova situação, vamos percebendo que não é lenda urbana, paranóia de torcedor e tampouco brincadeira, que os tais promotores andam punindo jogadores e clubes de acordo com a quantidade de simpatia  que têm por eles. A falta de critério nas denúncias ou na falta delas, nos julgamentos e punições nos levam a pensar que estão agindo com clubismo por lá, e cada vez de maneira mais escancarada!

Puniram Valdivia por ter forçado um terceiro cartão amarelo e admitido isso, mas não fizeram o mesmo com o Elias, do Flamengo, que cometeu a mesmíssima infração (infração, nas contas do tribunal, que deu um jeitinho de enquadrar algo corriqueiro no futebol no tal artigo 258, e só porque era com Valdivia, DO PALMEIRAS). Dessa vez, o SporTV não ligou para o tribunal, o jornalista gambá, convenientemente, não viu, não ouviu e não falou nada sobre o cartão forçado do flamenguista; o promotor, já legitimando a punição que não viria para Elias, disse que precisaria analisar a reação do jogador… Uma vergonha! Não há nada na regra sobre conduta anti-desportiva que justifique que um seja punido e outro não, quando os dois agiram da mesma maneira.

A infração, que é o que deve ser motivo de punição, foi a mesma! De diferente só os jogadores, os clubes envolvidos e a raivinha do promotor porque Valdivia sorriu. O que nos leva a pensar que o tribunal pune com mais rigor os jogadores e clubes dos quais os promotores gostam menos. Mas isso não é correto, não é mesmo, Dona Justiça Desportiva? Afinal, eles estão lá para fazer com que o futebol seja conduzido dentro das regras, e só quando se fizer necessária a intervenção do tribunal. Mas não é isso que temos visto acontecer. Os promotores têm atuado e aparecido muito mais do que as arbitragens que já aparecem mais do que os jogadores, verdadeiros donos do espetáculo. E caso fosse mesmo necessário que aparecessem tanto – e não é – isso significaria que, dentro de campo, as arbitragens não estariam fazendo o seu trabalho direito e seriam os árbitros e bandeiras que deveriam ser punidos, não é mesmo?

E assim como Elias foi poupado de punição (detalhe: ele não ia servir seleção alguma. Forçou o cartão para descansar, porque estava meio ‘baleado’. Isso é bem mais anti-desportivo, né “Ximit”?), outros jogadores, de grandes clubes, também serão poupados. A punição mesmo, foi só para o Valdivia, DO PALMEIRAS. Penso que não deram e não darão punições iguais a outros atletas, de grandes clubes, porque não querem (ou será que não podem?) punir determinados jogadores de determinados clubes (pelo menos, essa é a impressão que esse dois-pesos-e-duas-medidas me dá). Assim como não punem também os clubes de determinadas torcidas, façam elas o que fizerem.

E desse jeito, acabam conduzindo campeonatos, quando, através do abuso de poder, através das penas rigorosas para uns e da benevolência e camaradagem pra outros, enfraquecem alguns times, fazendo-os ficar sem alguns de seus jogadores, fazendo-os jogar fora de seus domínios e longe das suas torcidas; enquanto isso, beneficiam outros clubes (são sempre os mesmos os beneficiados) absolvendo seus atletas, até mesmo em caso de agressão ou então, punindo-os, raríssimas vezes, com as penas mais brandas possíveis, e permitindo que suas torcidas aprontem seguidas vezes, sem que o clube pegue nenhum gancho mais pesado – isso, quando ele pega algum gancho.

O Palmeiras perdeu mandos de jogos, de novo, porque duas de suas torcidas organizadas brigaram entre si. As torcidas estão erradas, e sabem muito bem disso. Na verdade, qualquer torcedor que frequenta estádio sabe que a sua má conduta pode motivar uma punição para seu clube. E a torcida do Palmeiras, se pensar mesmo no Palmeiras, sabe que tem que se cuidar ainda mais do que as outras, porque o STJD faz vistas grossas para os delitos de algumas torcidas, enquanto pune com extremo rigor os delitos dos palmeirenses.

Já tínhamos perdido 10 mandos de jogos e, agora, perdemos mais dois. Você já viu algum clube grande perder tantos mandos assim? Mas já viu torcida soltar fogos em cima da torcida rival (flamenguistas, nos torcedores do Atlético-GO, por exemplo), já viu torcedores botarem abaixo a cerca do Pacaembu; invadirem o local destinado a outra torcida e baterem em torcedores e policiais; dispararem sinalizadores na direção do campo; matarem torcedores de emboscada; matarem torcedor dentro do estádio, num outro país;  já viu uma torcida atear fogo em carro alegórico de carnaval, fazer arruaça na Marginal; já viu são-paulinos quase matarem um flamenguista (caso recente e o tribunal nada fez)… os casos são tantos, um pior do que o outro e, alguns, são sucessivos, e de uma mesma torcida. Eu concordo que os atos de vandalismo de torcidas, de qualquer torcida, atos de violência cometidos por elas, resultem em punição. Mas quando só o Palmeiras é punido, a coisa fica com cara de trambique.

Na rodada de ontem, o Corinthians, do estádio com entulho reciclado – com sapo e tudo – do Palestra (pausa para risos… hahahahahaha) foi goleado pela Lusa por 4 x 0 (mais uma pausa… hahahahah). O bandeira, que ficou à frente da torcida alvinegra marcou um impedimento do ataque corintiano (milagre essa marcação), acertadamente, diga-se de passagem (não pagaram o BolsaApito), e levou uma garrafada da contrariada torcida.

Veja as imagens:

garrafada-bandeirinhagarrafada-bandeirinha1

 

garrafada-bandeirinha2garrafada-bandeirinha3

Mais um caso de perda de mandos de jogos, né? Mas o promotor Paulo Schmitt já me saiu com essa:

“Deverá constar na súmula (CUMA?), mas as imagens serão solicitadas, sem dúvida”. Mas se não constar na súmula, o tribunal pega as imagens e pune mesmo assim, né “Ximit”? Como já fez ‘trocentas’ vezes com o Palmeiras. Não me faça pensar que você está preparando o terreno para deixar o clube sem punição. Já tá ficando impossível adjetivar esse ‘modus operandi’ do tribunal. Tratem de usar o mesmo Livro de Regras para todos os clubes.

Mesmo porque, se o árbitro não colocou essa ocorrência na súmula, ele é quem tem que ser punido. Foi avisado pelo bandeira, que lhe entregou a garrafa que havia sido  atirada em sua cabeça. Olha aí a imagem:

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E nada de pensarem em dizer que foi torcedor da Lusa quem atirou a garrafa, como já disse, com a maior desfaçatez, o tal Dr. Osmar. Olha o bandeirinha onde estava e olha qual era a torcida atrás dele. Pra ser torcerdor da Lusa, tinha que ter sido atirado um bumerangue e não uma garrafa.

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A mim, não importa que a torcida infratora seja da Ponte Preta da Capital, da Ponte de Campinas ou qualquer outra, de qualquer outro clube. Importa que esse tal de Tribunal de (IN)Justiça Desportiva, aplique as regras e distribua as punições IGUALMENTE. Como deve ser para um tribunal que se intitule ‘de Justiça’.

Talvez seja gostoso – para alguns torcedores – punir jogadores de clubes rivais; talvez seja divertido punir clubes adversários aos clubes de coração, deixá-los em má situação… mas isso não é correto, e não é divertido para todo mundo também. O Palmeiras e a gente do Palmeiras têm que receber o mesmo tratamento dos demais clubes.

Porque, se não for assim, está na hora de acabarem com esse modelo de tribunal que temos aqui. No resto do mundo tem alguma coisa parecida com essa Capitania Hereditária Brasilis, que passa de pai pra filho? Com a demora para se julgar alguns e uma baita rapidez para se julgar outros? Então…

Vão lá pra arquibancada, senhores. É lá que devem estar os torcedores. Ou então, arrumem uns apitos e umas bandeiras e vão pra dentro do campo apitar os jogos. Só tá faltando isso mesmo.

Segunda parte – E SE FOSSE O CONTRÁRIO, “SEO XIMIT”?

 

Mago-Kardec-agredidos-Blog

Você já imaginou, leitor, um jogador levar duas cotoveladas do Mago numa partida, sair de campo de cara inchada, olho roxo e lábio cortado, e o Mago não ser expulso, não ser dedurado, – by phone -, pelos “jornaleiros” da TV, não ter as imagens mostradas até no Fantástico, não ser denunciado pelo Paulo Schmitt, e nem ser punido pelas imagens depois? Impossível, né? Era capaz de o mandarem para o paredão de fuzilamento, pra guilhotina, cadeira-elétrica, andar na prancha… Não temos nada disso aqui? Mas, se o infrator fosse um jogador do Palmeiras, certamente passaríamos a ter. Em 2007 Valdivia foi expulso e, com a análise das imagens,  pegou 5 jogos depois, por revidar um puxão de cabelos com um empurrão, um quase soco. Mas Valdivia foi agredido trocentas vezes antes e depois disso, e de maneira bem mais desleal – levou um “coice” do William, do Coritiba, na final da Copa do Brasil, lembra? -, sem que seus agressores fossem punidos…

Já tentou imaginar, leitor, um jogador do Palmeiras, seja ele quem for, cuspindo no rosto de um adversário, sem ser expulso, sem a mídia fazendo um escarcéu e mostrando a imagem duzentos milhões de vezes ao dia, sem o STJD dando um gancho pesado pra ele, como aconteceu com  Willians, do América, que cuspiu no rosto de Alan Kardec? Você consegue imaginar um jogador do Palmeiras pisando as mãos de um adversário, de propósito, dentro da área, e o juiz não o expulsar, não marcar o pênalti e o STJD não o denunciar e punir?

Impossível imaginar, né? Para o Palmeiras todos os rigores da lei – e mais um pouco -… e o mais rápido possível. Os promotores, tão logo são questionados, já ressaltam a gravidade da infração, o artigo em que ela se encaixa, e já desfiam a quantidade de jogos máximos que o jogador do Palmeiras pode pegar, mas, para os clubes que têm  “trancinhas nas cores adequadas” – e não são só as rubro-negras as favoritas -, para os jogadores com “trancinhas nas cores mais agradáveis” aos promotores do tribunal, o discurso tem outro tom,  “há que se analisar se o jogador teve mesmo a intenção, há que se confirmar se o ano é bissexto, se o juiz relatou na súmula, se ele escreveu com caneta azul, se o vento mudou a trajetória do cuspe, se não foi o olho que se jogou de encontro ao cotovelo do adversário, se o jogador riu, se piscou, se coçou as bolas…” enrolation, embromation… para fazer o de sempre, não punir quem eles não querem punir.

Quem assistiu à partida do Palmeiras contra o América-MG no último sábado, viu o absurdo que foi aquilo. Uma arbitragem péssima, que foi responsável pelo resultado do jogo,  não assinalando lances capitais para o Palmeiras (três penalidades, só para exemplificar), e violência rolando solta, com a conivência da arbitragem, que permitiu que os atletas palestrinos fossem agredidos, cuspidos, que tomassem botinadas e cotoveladas de todos os jeitos e estilos, sem nem mesmo assinalar as principais e mais graves infrações. Valdivia apanhou mais do que Judas em sábado de Aleluia e sofreu agressão em duas vezes, pelo menos; Kardec foi agredido 3 vezes (foi pisado, cuspido e,  quando pegaram o joelho dele, apenas por maldade, também foi agressão).  Leandro, Wendel e o time todo levaram um monte de sarrafadas desleais. E nenhum jogador do América foi expulso por isso, nenhum foi pego pelo tribunal…

O assalto no apito e a violência em doses cavalares por parte dos mineiros, deveriam ser um prato cheio para a imprensa e para o implacável STJD, né? Que nada… nos vídeos por aí, você mal encontra as imagens dessas agressões e, pelo visto, o STJD não está muito interessado em buscá-las. A Press, por sua vez, só mostrou as imagens dos ferimentos palestrinos porque os próprios jogadores, que saíram de campo como se tivessem participado de uma luta de UFC, as divulgaram. Veja as imagens.  Valdivia, com o rosto inchado, ferido, e Kardec, com as mãos feridas, depois de ter sido pisado pelo goleiro do América, que, segundos antes, tentara quebrar as pernas do atacante.

Kardec-mão-pisada(Imagens Globoesporte.com)

A regra para agressão existe, mas é mais uma coisa que o STJD não tem muito bem resolvida, muito bem compreendida na cabeça dos seus torced…, ooops, promotores. Pra uns, ela é aplicada; pra outros, não… É inadmissível que jogadores saiam de campo assim machucados, sem que seus agressores sejam punidos por isso.

As câmeras de TV são inúmeras no estádios, em em todos os ângulos, sendo assim, podemos pensar que o STJD só não pegaria essas imagens e puniria os agressores de Valdivia e Kardec se não quisesse, não é mesmo?

Mas, para  o STJD, o peso e as medidas podem ser dois, mesmo numa mesma partida e numa mesma confusão em campo…

Lembra do jogo do Palmeiras contra o Paysandu, leitor? Lembra dos jogadores sentando a botina nos palmeirenses, fazendo uma cera absurda, se jogando no chão a todo momento para simular contusão (isso também é atitude antidesportiva, né “seo Ximit”? E o senhor não denunciou nenhum). Lembra de como eles tentaram segurar a reação do Palmeiras, né? Lembra da falta violenta sofrida por Wesley, que gerou revolta dos palmeirenses e fez o time do Paysandu ir pra cima do jogador?

Então… Há duas semanas, a Capitania Hereditária da Justiça Desportiva, se valendo de imagens, resolveu punir os jogadores que brigaram na partida entre Palmeiras e Paysandu. Até aí… tudo bem. Brigas não devem acontecer mesmo. Só que, baseado nas imagens, o tribunal levou a julgamento o jogador Wesley – que já tinha sido punido pelo árbitro – e Mendieta, que não recebeu punição alguma na partida. MAS NÃO LEVOU A JULGAMENTO NENHUM JOGADOR DO PAYSANDU!!  O Palmeiras, segundo o STJD, brigou sozinho! Que coisa, não? Wesley pegou mais um jogo de gancho e Mendieta pegou 4!!??!!O jogo foi no dia 17/08 e, no dia 05/09, Wesley e Mendieta já tinham sido tirados da lista dos relacionados para a próxima partida do Palmeiras, porque seriam julgados pelo STJD. Rapidinho, né? O Palmeiras conseguiu efeito suspensivo para Wesley e a pena de Mendieta foi reduzida para 2 jogos.

O goleiro do Paysandu que foi até o banco do Palmeiras engrossar a confusão, que partiu pra cima do Prass, xingando ele de tudo quanto é nome, na cara da bandeirinha, não foi visto pelo STJD… Nem o Vanderson, que fez a falta violenta em Wesley, e deveria ter sido expulso (aí não teria briga alguma) e que depois foi lá brigar… O STJD só viu o Wesley dar um empurrão nele quando ele chegou querendo briga (mas esse detalhe o tribunal também não viu).  O STJD SÓ VIU PALMEIRENSES BRIGANDO, E SÓ PUNIU PALMEIRENSES! Tá na hora desses promotores vestirem a camisa dos seus clubes e irem pra arquibancada;   lugar de torcedor é lá.

Olha aí o Palmeiras brigando “sozinho” em seu próprio banco:

Briga-Paysandu-Blog

Mas, como somos lunáticos, e o STJD é muito “justo”, podemos esperar  que, além de dar 2 jogos de gancho pro Elias do Flamengo, PELO CARTÃO AMARELO FORÇADO (não esqueci disso), usando a mesma regra que usou para Valdivia,  o tribunal irá usar a regra  que prevê punição para agressão e, assim como já puniu o Mago uma vez, assim como puniu Mendieta agora,  ele vai pegar os agressores de Valdivia (quando o Mago agrediu, pegou 5 jogos de gancho) e Kardec e dar um belo gancho pra eles.

Se o STJD não fizer nada disso, a gente vai poder pensar e também dizer, que os torcedores, ooops, promotores do STJD estão sacaneando o Palmeiras. Porque, para punir palmeirenses, a justiça deles é cega, mas dependendo do clube, a gente fica com a impressão que ela abre bem o olho para enxergar as cores das “trancinhas”…

Os nossos olhos estão bem abertos, viu STJD?? Estamos de olho…

PRIMEIRA PARTE –

Nesses últimos dias/anos, andamos reclamando um bocado do Superior Tribunal de Justiça (?) Desportiva – STJD.

Parece que o tribunal tem problemas com o poder que tem para punir jogadores; jogadores que, muitas vezes, nem foram punidos pelos árbitros, e que são punidos pelas imagens das partidas; jogadores já punidos pelos árbitros, que o STJD acha que deve punir de novo, quando isso nem é necessário; jogadores punidos pelo próprio tribunal, que são levados a julgamento outra vez pela mesma infração… e esse poder, que não anda sendo usado de maneira justa e imparcial, acaba influenciando até no andamento dos campeonatos.

Parece também que o STJD tem algum problema com o Palmeiras… ou então, o problema é que os seus promotores não conseguem julgar e punir outros clubes, jogadores de outros clubes, as torcidas de outros clubes, com o mesmo rigor com que julgam as situações envolvendo o Palmeiras. O tribunal parece implacável para o Palmeiras e para os que vestem as suas cores – se valendo até de denúncia feita por torcedor profissional de imprensa -, enquanto é uma verdadeira “mãe” pra outros… As penas nunca são iguais, mesmo em situações semelhantes. E as desculpas pra justificar essa “bipolaridade” são as mais esfarrapadas possíveis. Fica parecendo que é apenas clubismo o que move os promotores e que, de justiça, mesmo, esse tribunal não tem nada, uma vez que as imagens de um, são minuciosamente revistas e analisadas, enquanto as de outros, parecem que nem existiram, ou então, que foram/são vistas com outros olhos.

E aí a gente lembra do Vagner Love sendo julgado pelo STJD, e um dos seus promotores se lamentando que as trancinhas do jogador – verdes e brancas, na ocasião – não fossem rubro-negras. Essa “cor das trancinhas” tem feito cada coisa…

Na semana retrasada, os promotores do STJD tiveram a cara-de-pau de dar 2 jogos de suspensão para Valdivia, por ele ter forçado um cartão amarelo. Um tipo de suspensão que o mesmo STJD nunca deu para nenhum outro jogador, mesmo tendo sido inúmeros os casos de cartões forçados e publicamente confessados. E se a Justiça Desportiva nunca puniu ninguém por isso (o mesmo STJD absolveu Ronaldinho Gaúcho e Thiago Neves, quando eles tinham as “trancinhas” rubro-negras), por que é que puniu um jogador do Palmeiras? E por que não puniu Paulinho e Tite do Corinthians no ano passado? Nem o Riveros do Grêmio? Nem todos os milhares de outros que fazem o mesmo desde que os cartões foram inventados? Punição com exclusividade para um único clube é inaceitável. Cheira a abuso de poder!

Na ocasião do cartão amarelo forçado de Valdivia, o presidente do tribunal, Flávio Zveiter, participou de um programa da Globo (o programa que havia recebido Valdivia antes da rodada, e que depois usou o que foi falado por ele lá, para dedurá-lo ao STJD) e afirmou:

Estou tomando conhecimento da declaração do atleta agora (“agora” significa: depois que o programa do corintiano André Rizek ligou pra ele pra questionar a punição que cabia ao jogador do Palmeiras. O mesmo Rizek, que não ligou para o tribunal quando o Paulinho, do Corinthians, o time para o qual ele torce, fez o mesmo), mas em tese, uma vez que eu ainda não vi o lance, essa atitude pode ser passível de punição porque caracteriza uma infração ao artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que fala em assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva. Ou seja, cavar propositalmente um cartão amarelo para se livrar de pura ou eventual suspensão se caracteriza como uma infração ao código, o que passa a ser passível de punição de uma a seis partidas (Guarde bem essas informações, você vai precisar delas depois).

O promotor Paulo Schmitt, também afirmou que jogador seria denunciado no artigo 258 do CBJD. E Valdivia foi mesmo denunciado (imagina se não seria) e punido com dois jogos. Uma punição exclusiva para Valdivia, nunca antes dada a nenhum outro jogador do país! Mas, antes dessa punição, já havia acontecido um julgamento – o único – de jogadores que forçaram um terceiro cartão amarelo. 

E veja o que o STJD achou da infração ao código naquela ocasião:

STJD-absolve-ronaldinho

Os jogadores das “trancinhas rubro-negras” – o tribunal as adora –  forçaram um terceiro cartão amarelo, admitiram isso e foram absolvidos, e, pelo mesmo motivo, o jogador do Palmeiras foi condenado. O pau que não bateu nos jogadores do Flamengo, bateu no jogador do Palmeiras. MAS QUE REGRA É ESSA, QUE VALE PRA UNS E NÃO VALE PRA OUTROS?  O STJD está se sobrepondo às regras do futebol? Caça as bruxas que ele bem entender, e deixa voando as que bem entender também? Se forçar um cartão é infringir o artigo 258, não pode haver absolvição pra uns e condenação pra outro. Ou pune todos ou não pune ninguém.

E o que diz o famigerado artigo 258?

Art. 258. Assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras deste Código. (Redação dada pela Resolução CNE nº 29 de 2009).

PENA: suspensão de uma a seis partidas, provas ou equivalentes, se praticada por atleta, mesmo se suplente, treinador (o Tite não foi punido, nem julgado e tampouco denunciado), médico ou membro da comissão técnica, e suspensão pelo prazo de quinze a cento e oitenta dias, se praticada por qualquer outra pessoa natural submetida a este Código. (NR).

§ 1º É facultado ao órgão judicante substituir a pena de suspensão pela de advertência se a infração for de pequena gravidade. (AC). (acharam de grande gravidade o Valdivia forçar um cartão, sem ter dado botinada em um adversário!?!?)

§ 2º Constituem exemplos de atitudes contrárias à disciplina ou à ética desportiva, para os fins deste artigo, sem prejuízo de outros:

I – desistir de disputar partida, depois de iniciada, por abandono, simulação de contusão, ou tentar impedir, por qualquer meio, o seu prosseguimento; (AC). 

II – desrespeitar os membros da equipe de arbitragem, ou reclamar desrespeitosamente contra suas decisões. (AC). (nessa aqui, o tribunal vê quem ele quer ver. Os casos de punição pra uns e “vistas-grossas” pra outros são inúmeros. Tem jogador que xingou o juiz e recebeu gancho, e tem jogador que xingou o juiz, igualzinho, e recebeu pena comunitária…)

E prestem atenção: O ARTIGO NÃO DIZ ABSOLUTAMENTE NADA SOBRE A PUNIÇÃO SER BASEADA NO TIPO DE REAÇÃO QUE TEVE O JOGADOR AO CONSEGUIR O SEU INTENTO (guarde essa informação também).

E se já tínhamos a impressão de que esse artigo 258 poderia estar sendo usado de maneira seletiva, clubista, uma nova situação veio reforçar a coisa. Nesta semana, o jogador Elias, do Flamengo – olha as “trancinhas” rubro-negras de novo -, forçou um terceiro cartão amarelo, pra descansar, e admitiu isso:

Elias-admite-cartão-forçado1

http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2013/09/elias-recebe-o-terceiro-cartao-amarelo-e-nao-enfrenta-ponte-preta.html#atleta-elias-trindade

http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2013/09/elias-deve-ser-denunciado-pelo-stjd-por-forcar-cartao-e-pode-levar-gancho.html

E aí, todo mundo pensou: “vai pegar dois jogos de gancho, assim como pegou o Valdivia, vai ser pego no tal artigo 258”, não é mesmo? Não há nem o que questionar. O presidente do tribunal disse que cavar propositalmente um cartão amarelo para se livrar de pura ou eventual suspensão se caracteriza como uma infração ao código. 

Nada disso! Parece que para o promotor Paulo Schmitt (como ele é contraditório) as coisas não são inquestionáveis assim. Pasme com as declarações do promotor à imprensa, sobre Elias ter admitido que forçou o cartão, acrescentando que a ideia foi do seu treinador:

Quem falou foi o Elias, o Mano disse que não pediu ao jogador. Em tese, será só o atleta (que será denunciado) – explicou Paulo Schmitt, procurador-geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva.

Um dos dois está mentindo, né “seo Ximit”? E o tribunal, ao que parece, premia a mentira, absolvendo de antemão quem dela se utilizou.

E então, o promotor falou sobre denunciar ou não o jogador do Flamengo:

É provável. O tratamento a esse tipo de conduta de manipular o controle de cartões, escolhendo o adversário para o cumprimento do impedimento automático, é reprovável e será avaliado. Dependendo da análise das provas, receberá da procuradoria esse atleta o mesmo tratamento de outros que assim agirem – explicou.

http://extra.globo.com/esporte/flamengo/flamengo-stjd-vai-analisar-se-elias-forcou-terceiro-cartao-amarelo-9946022.html#ixzz2eyQ0A1f5

Análise das provas? É reprovável e será avaliado? O jogador admitiu e o tribunal ainda vai analisar as provas? Como assim, “seo Ximit”? Não tem essa de que vai analisar se o Elias forçou o cartão, ELE ADMITIU PUBLICAMENTE QUE FEZ ISSO! O jogador vai ter que provar que falou o que falou? Depois dessa embrulhada toda só se ele for muito burro, né? O senhor não se pronunciou da mesma forma sobre o cartão do Valdivia.

E o promotor também não quis comparar os dois casos (Valdivia e Elias) ainda alegando que precisaria rever os lances da partida e o pós-jogo.

Cada caso é um caso. O Valdívia riu no lance, debochou após o jogo e entrei com uma ação para a suspensão. Nesse caso tenho que avaliar, ver como tudo aconteceu, como o jogador reagiu. Não posso afirmar nada ainda – disse.

Que história é essa de “Valdivia riu no lance” e ” tenho que ver como o jogador reagiu”, Sr. Paulo Schimitt? A regra diz que a punição é para quem ri ou para quem força o cartão? Os dois casos são idênticos! Os dois forçaram o cartão e admitiram isso. A única diferença que há no caso são as “trancinhas rubro-negras” do Elias. Elas vão pesar, de novo?

Onde há na regra qualquer alusão à reação do atleta que forçar um terceiro cartão? O TRIBUNAL NÃO PODE INVENTAR UM “ADENDO” À REGRA QUE ESTÁ NO LIVRO, CONDENAR VALDIVIA PORQUE ELE RIU E ABSOLVER ELIAS PORQUE ELE NÃO RIU. Já não há nada no artigo sobre forçar um terceiro cartão, o tribunal é que resolveu que um cartão tomado de propósito (só o do Valdivia) é exemplo de atitude contrária à disciplina ou à ética desportiva. NO ARTIGO NÃO HÁ NADA SOBRE A REAÇÃO DO ATLETA. A Justiça Desportiva está querendo que isso seja a brecha para livrar o jogador que tem as trancinhas nas cores que agradam aos homens do tribunal? É isso? Se não é, tá com cara que é!

Tá com cara também, que estão dando a deixa para que os jogadores, daqui por diante, cometam a infração, jurem de pés juntos que não a cometeram e não riam em hipótese alguma. E isso é vergonhoso, uma vez que a infração, SE É QUE ISSO É MESMO UMA INFRAÇÃO, continuará a ser praticada. O tribunal, que puniu a sinceridade de Valdivia,  absolverá a dissimulação de outros?

Não entendo nada de leis, mas imagino – e imaginar eu posso – que os promotores não têm o direito de usar a regra de maneira torta, da maneira que acharem melhor, para punir quem eles querem punir e inocentar quem eles querem inocentar.  Eu quero entender, Sr. Paulo Schmitt. O tribunal não DEVE APENAS FAZER COM QUE AS REGRAS SEJAM CUMPRIDAS, IGUALMENTE, SEM PRIVILÉGIOS? A DECLARAÇÃO DO PRESIDENTE DO TRIBUNAL É CLARA: cavar propositalmente um cartão amarelo para se livrar de pura ou eventual suspensão se caracteriza como uma infração ao código. 

Vou achar imoral e muito anti-ético se isso for agora distorcido para beneficiar um clube, quando um outro clube já foi prejudicado pelo mesmo motivo (acho imoral que a imprensinha já tenha “esquecido” o cartão forçado do Elias; acho indecente que ela legitime, sempre, o benefício pra alguns em detrimento do prejuízo pra outros). O STJD vai ter que dar dois jogos para o Elias também, como deu para Valdivia (onde está a imprensa para falar sobre isso?). Porque se não der, vou me sentir no direito de pensar que o STJD pune quem quer, quando quer, do jeito que quer, e deixa de punir também quem ele quer, quando ele quer e do jeito que quer.

E aí, vou começar a pensar também que vão ter que criar um outro tribunal, para que ele possa fiscalizar, denunciar, julgar e punir o STJD que não anda fazendo as coisas direito…

Justiça-nojenta

 

Não é a primeira vez que o Tribunal de Justiça (?!?!) Desportiva inventa uma nova modalidade de punição para o Palmeiras, e com  a “honra” dele ser o único clube do país a receber tal tipo de punição.

Só quem não era nascido na época, ou  já morreu, é que não lembra de quando o tribunal puniu o Palmeiras com a perda de pontos no caso de doping do jogador Mário Sérgio.

E com a punição, o Palmeiras passou a ser o único clube do país a perder pontos por doping de um jogador. Você já ouviu falar em doping do Jobson/BOT, Dodô/BOT, Marcão/Inter; Renato Silva/FLU; Romário (pego no exame antidoping realizado após a partida contra o Palmeiras, em São Januário, no dia 28 de outubro de 2007); Dinei/Coritiba; Deco/FLU; Carlos Alberto/Vasco; teve um jogador do Corinthians, do qual já não lembro o nome, que foi pego no anti-doping, alegou que era remédio, não demorou muito foi vendido e não se falou mais nisso; teve um monte de casos de doping e de jogadores punidos por isso. MAS DO CLUBE DO JOGADOR, PEGO NO ANTI-DOPING, SER PUNIDO TAMBÉM, E PERDER PONTOS NO CAMPEONATO, VOCÊ SÓ OUVIU FALAR UMA ÚNICA VEZ, E FOI O PALMEIRAS! Mas eu não posso dizer que isso é sacanagem do tribunal. Então, eu não estou dizendo que isso é sacanagem do tribunal, tá?

Aí, você viu também o Palmeiras perder vários mandos de jogos por atos de sua torcida, mas viu a torcida do Flamengo disparar rojões nos torcedores do Atlético-GO; viu a torcida do São Paulo quase matar um flamenguista; viu a torcida do Corinthians invadir a área destinada aos torcedores do Vasco e agredir um monte de gente, bater em policiais; viu torcedores corintianos disparem sinalizadores no campo (não tô  falando do jogo na Bolívia), e viu mais um monte de outras torcidas brigarem, fazerem arruaça… e nenhum dos clubes dessas torcidas ser punido com perda de mando de jogo. E como se fossem dois os livros de regras utilizados pelos promotores do STJD, porque SÓ O PALMEIRAS PERDEU MANDOS DE JOGOS POR ISSO.

Você já viu também uma tonelada de jogadores marcarem gols de mão, os juízes não verem a infração e validarem esses gols… já viu seleção ganhar Copa do Mundo assim…  já viu até gol de mão ser validado quando o juiz viu que foi com a mão – como fez PCO naquele gol de Adriano contra o… PALMEIRAS (contra o Palmeiras as regras são sempre distorcidas)… Mas NUNCA tinha visto um desses gols ser anulado, por pessoas que não fazem parte da arbitragem, com recursos não permitidos pela FIFA, até aquele gol do Barcos (que sofreu pênalti no lance, antes mesmo de tocar a bola) ser anulado com informações do delegado da CBF, que foi olhar as imagens de repórteres em campo; até o tribunal julgar “legal” que as regras da Fifa tenham sido jogadas no lixo, até o tribunal achar que um ERRO DE DIREITO é menos grave do que um ERRO DE FATO. Que vergonha, STJD!

E agora, mais uma vez, usando de parcialidade, punindo a sinceridade (já usada por representantes de outros clubes) e premiando a hipocrisia, o STJD, de maneira abjeta, inova e pune um jogador do Palmeiras de maneira inédita.  Algo nunca visto antes na história do futebol brasileiro. Na categoria: “Denúncia feita por torcedor de imprensa esportiva”, modalidade “Nunca antes vista no país”, Valdivia foi suspenso por duas partidas por ter forçado um terceiro cartão amarelo, coisa que acontece em todas as partidas de todos os campeonatos do Brasil e do mundo, e que aparecem nas notícias o tempo todo, sem que os promotores não mexam uma palha sequer. E, diga-se de passagem, o cartão de Valdivia foi forçado com fair-play, sem agredir adversário, sem xingar juiz e nem tirar camisa. E ele receber uma punição por isso é uma afronta ao Palmeiras e a todo palmeirense! Dois jogos de suspensão porque forçou o cartão amarelo!?!?!? (sem agredir e sem atrapalhar o jogo). Isso é abuso de poder! E a pergunta que não quer calar, e que o STJD deveria nos responder é : Por que para os outros todos, QUE FIZERAM O MESMO, não teve punição?

Mas a “Capitania Hereditária” do STJD, cuja presidência passa de pai pra filho, acatando a denúncia, disfarçada de jornalismo, feita pelos apresentadores de um programa de TV, enquadrou Valdivia no artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva).

E aí a gente pergunta pros homens do STJD: Se não é sacanagem com o Palmeiras, se os promotores não são torcedores disfarçados de promotores, se eles fazem mesmo a justiça que o tribunal leva no nome, por que é que esses casos, que exemplifico abaixo (e existem muitos mais) não foram punidos? POR QUE É QUE O TITE NÃO FOI PUNIDO POR CONDUTA CONTRÁRIA À ÉTICA DESPORTIVA, uma vez que ele assumiu publicamente que orientou seu jogador a forçar o cartão?  Por que  PAULINHO, NEYMAR, RONALDINHO, THIAGO NEVES, RIVEROS, não foram punidos? Por que Rogério Ceni não é punido agora pelo que fez e pelas declarações que deu depois?  O QUE É DIFERENTE? POR QUE A ÉTICA E A JUSTIÇA DO TRIBUNAL DEPENDEM DA “COR DAS TRANCINHAS DO JOGADOR”, DO DISTINTIVO QUE ELE OSTENTA NA CAMISA (o promotor que falou tamanho absurdo sobre a “cor das trancinhas”, deveria ter sido punido e afastado do tribunal, caso esse tribunal fosse mesmo isento de clubismo)?

Onde estava  Schmitt, Zveiter – herdeiro da capitania hereditária -, e os demais torcedores, ooops, promotores do tribunal, quando esses cartões foram tomados? Por que esses jogadores todos ficaram impunes? Como é que os homens do tribunal podem agir com exagero no cumprimento das regras pra uns, distorcendo algumas regras para conseguir punir esses uns, e em casos idênticos não aplicarem essas mesmas regras? A justiça existe para quem eles querem que ela exista, é isso?

Que explicação eles têm pra dar, por não não terem feito nada a esse respeito? Por darem um jogo para um atleta que pisa o pescoço de um adversário e dar dois para um que retardou a substituição para tomar um amarelo? QUAL É A CONDUTA MAIS ANTI DESPORTIVA?

Será que os homens do tribunal acham que agir de maneira nojenta é fazer justiça, será que imaginam que são a própria justiça? Será que em países desenvolvidos existe essa farra de tribunal, esse abuso de poder?

Paulinho-Amarelo-Forçado

Neymar-cartão

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RG-Amarelo-Forçado

As notícias falam por si  mesmas…

Valdivia, punido por forçar um cartão, como fez o Paulinho,  Neymar, o Ronaldinho Gaúcho, o Thiago Neves, o Riveros e tantos outros, que não foram punidos – E NÃO HÁ MOTIVO PARA QUE SEJAM PUNIDOS -, estará fora quando essas partidas forem cumpridas e, portanto, não é esse o problema. O problema é o Palmeiras ser punido, SEMPRE, por infrações que não servem de motivo para que outros clubes sejam punidos; o problema é o o tribunal agir de maneira nojenta, parcial! É o Palmeiras ser punido por não ter as trancinhas nas cores dos clubes de coração dos promotores do tribunal (está provado aqui, que, para infrações idênticas, o STJD tem punições diferentes). O problema é o Palmeiras ser punido por iniciativa primeira de um “torcedor ‘profissionau’ de imprensa”; o problema é distorcerem a regra para enquadrar quem eles querem punir… é os jogadores do Palmeiras não poderem jogar o mesmo jogo que todos os outros jogadores jogam, não poderem usar da mesma esperteza que todos os outros usam… mas terem que ficar “espertos” com as armações pra cima deles…

O problema é o futebol brasileiro e o seu Superior Tribunal de (IN) Justiça Desportiva serem essa vergonha, esse circo de favorecimentos pra uns e “abuso de poder” pra outros. O PROBLEMA É A CBF ASSISTIR A TUDO SEM NADA FAZER…

‘Parabéns’, Gambazek, escroto torcedor profissional de imprensa! Você, que já conseguiu o privilégio de estar na TV, mesmo com seus parcos recursos de vocabulário, mesmo com o seu “profissionalismo seletivo”, deve estar muito orgulhoso por ter “dedado” um jogador do Palmeiras e , assim,  conseguido que dessem um jeito de puni-lo.

E é por existirem tantas pessoas com o mesmo senso de ética e profissionalismo que o seu, que o Brasil está nessa draga!

E é porque o futebol brasileiro desce a ladeira, assombrado por suspeitas inúmeras, se distanciando muito dos europeus, – a quem tanto quer se igualar -, que as emissoras de TV o acompanham, descem a ladeira também, e empregam torcedores do seu nível “proficionau”.

Amigo leitor, você acompanhou a ‘presepada’ do SporTV e de alguns dos seus profissionais no que pareceu uma tentativa de arranjar uma punição para o jogador Valdivia, do Palmeiras. Os jornalistas, Rizek e Lofredo, acharam ser função deles questionar o presidente do STJD, sobre qual punição seria cabível ao jogador, por ele ter forçado um cartão amarelo. ‘Esquecendo’ que isso é prática usual no futebol do mundo todo, acharam haver algo errado nisso (se não tivessem achado, não teriam nem pensado em consultar o tribunal), falaram até em ética, mas, como você também acompanhou nas postagens do blog, um dos jornalistas acha que são moralistas, são “malas-chatos” os que reclamam de gols de mão, recursos do futebol, segundo ele mesmo disse – parece que, pra ele, só o cartão forçado, DO VALDIVIA, não é recurso.

E já que eles falaram em ética, a do moço é bastante seletiva, não é mesmo?

E a “ideia” de uma punição ao Mago, por algo que todos os jogadores fazem, a “dedurada” dos profissionais de imprensa, pegou mal, foi contestada em várias publicações, por amigos de profissão dos jornalistas, por árbitros, e, como não poderia deixar de ser, por torcedores do Palmeiras. E então, um dos ‘profissionais’ de imprensa, que nada profissionalmente, anda rotulando os torcedores de “valdivetes”, publicou uma resposta em seu blog. Não sem antes bater boca com os torcedores, via Twitter. Até mesmo com uma garota de 17 anos, torcedora do Palmeiras, que tem por sonho ser jornalista:

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Por tê-lo achado  meio contraditório, um disse que não disse nada, vou reproduzir alguns trechos do texto publicado em seu blog – http://sportv.globo.com/platb/andrerizek/  Os trechos em verde são comentários meus.

… Tudo começa com uma aberração. No mundo ideal, jogador convocado para seleção nacional não devia desfalcar o time dele em campeonatos oficiais… os clubes, para corrigir essa distorção, estimulem os jogadores a forçar um terceiro cartão amarelo.
(Mundo ideal para os dirigentes dos clubes que ficarão desfalcados e para os seus torcedores. Jornalistas deveriam se isentar desse tipo de julgamento.)

Valdívia, num ato de sinceridade que jamais deve ser condenado, avisou no Arena Sportv de quarta-feira que forçaria o cartão contra o Paraná, sábado, pois nas próximas duas rodadas estará ausente, com a seleção chilena. E conseguiu, como todo mundo viu e o próprio declarou para a imprensa na saída do gramado.
Algo que 11 em cada dez jogadores já fez várias vezes na vida, e que nunca serviu de pauta para nenhum programinha de TV, mas serviu para “presentearem com uma presepada, o jogador do Palmeiras, que, por mero acaso é o craque do Palmeiras,  o time rival do time do jornalista, que podem acabar se enfrentando na Copa do Brasil.
E santa hipocrisia, né Batman? Forçar um cartão e falar a verdade é desonesto, não pode e merece gancho (só para o Mago); fingir, mentir a respeito, está certo e não dá nada.

…eu abomino os julgamentos pastelões que promovemos aqui, só aqui, em nossos tribunais esportivos… Mas, a meu ver, fazer jornalismo é colocar os fatos acima de nossas opiniões pessoais.
Abomina e foi consultar o presidente do STJD pra quê, “liMdo”? E, notem, “jornalismo é colocar os fatos acima de nossas opiniões pessoais”. Tão bonito na teoria…

Se existe o risco de Valdívia ser punido, a missão do Sportv era noticiar.
Missão de noticiar ou de chamar a atenção do tribunal para o fato? E de onde ele tirou que havia o risco do jogador ser punido, se nunca antes na história deste país alguém foi punido por isso? Se ele nem se lembrava dos casos anteriores? E se ele sabe que há risco de punição, por quê não cumpriu a missão quando Paulinho fez o mesmo? Quando “n” outros fizeram o mesmo? Aí não era missão noticiar? Se era, porque não o fizeram? E se não era, POR QUE É AGORA?

E foi assim que a produção do canal entrou em contato com o presidente do STJD, que eu costumo chamar de Sensacional Tribunal de Justiça Desportiva (criamos até vinheta no Redação…), o Flávio Zveiter.
(Sensacional Tribunal que foi chamado para, nada mais nada menos, que fazer sensacionalismo em cima de um jogador do Palmeiras, por uma ação que é peculiar ao futebol, que todos os atletas são useiros e vezeiros de praticar)

Não sabíamos, no sábado, se cabia algum tipo de punição ao jogador por ter forçado o cartão. É nosso dever perguntar e logo consultamos uma autoridade no assunto.
É dever perguntar? Tem certeza? Então, volto a repetir – você nunca responde – por que é que você não perguntou, não fez o seu dever nas outras 99,999 % de vezes em que a mesma situação ocorreu? Por que só agora você se lembrou disso?

Flavio Zveiter, é bom reiterar, não é responsável por denunciar jogadores e, portanto, a tese de que “deduramos um atleta” ao tribunal não se encaixa aqui (fazê-lo na TV, ligando para alguém que preside o tribunal, não é o mesmo que dedurar? Ah, tá! Muito prazer, Chapeleiro Louco, meu nome é Alice.)

Isso é função do promotor, como o Paulo Schmidt. Hoje, este último já deu entrevistas a vários veículos, como o Estadão, dizendo que vai denunciar o Valdívia. O que fizemos sábado, portanto, foi dar uma notícia em primeira mão. Que crime… (Ele nem percebeu o que acabou de escrever. Deu uma notícia em primeira mão, antes que a notícia existisse? Hoje, segunda-feira – quando comecei a escrever -, foi que o promotor disse que pretende denunciar o Valdivia e ele – deve ser médium -, soube no sábado o que o promotor diria hoje. Que prodígio! Poderia ter ajudado a polícia boliviana a encontrar o torcedor que matou o garotinho dentro do estádio.

Sei que é praxe (muita coisa é praxe neste país…). Mas nem por isso acho bonito o jogador forçar o terceiro cartão amarelo. Na minha modestíssima e irrelevante opinião, é uma forma de burlar o espírito da regra, que prevê a suspensão por três cartões para inibir a indisciplina no jogo. Do jeito que o Valdívia fez – e todos fazem – não é punição alguma, é prêmio. 
Oieeeee! Ele esqueceu o que disse lá em cima? “… a meu ver, fazer jornalismo é colocar os fatos acima de nossas opiniões pessoais”. Faça o que eu digo mas não faça o que eu faço, essa é manjada! Em seu julgamento sobre as punições passarem a ser prêmios, ele se esquece das vezes em que os jogadores cumprem suspensões por cartões que lhes são dados injustamente. Mas eu volto a perguntar: POR QUE É QUE VOCÊ, SEU JORNALISTA MISSIONÁRIO, NÃO LEVANTOU ESSA DISCUSSÃO EM NENHUMA DAS OUTRAS 99.999 VEZES EM QUE A MESMA SITUAÇÃO OCORREU?

Perguntei ao Zveiter no sábado, ao vivo, se o tribunal podia anular o cartão (algo que considero razoável)
A opinião dele não deveria interessar, o jornalismo está acima disso. Ele esqueceu de novo o que escreveu, OU NÃO ACREDITA NO QUE ESCREVE.

Não pode. Mas pode suspender o jogador, o que seria um exagero e um absurdo... (SE ACHA UM ABSURDO, FOI CONSULTAR O STJD POR QUAL MOTIVO? O que esperava que ele fizesse? Contraditório, né?)

A suspensão seria, no caso do Valdívia, uma aberração ainda maior porque outros jogadores já foram denunciados a este mesmo tribunal, na mesmíssima situação, que entendeu em sua decisão com Paulinho, por exemplo, ano passado no Corinthians, que forçar cartão não é motivo para suspensão pelo artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva: “Assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética”. 
De novo ele se “esquece”, não houve decisão do STJD em relação a Paulinho. Todo mundo achou esperteza ele tomar o terceiro cartão e não aconteceu nada, nem mesmo depois dos portais noticiarem a declaração do Tite. Ronaldinho e Thiago Neves é que foram absolvidos, porque o STJD considerou que forçar o terceiro cartão não é motivo para suspensão. E agora, o Paulo Schmidt quer torcer a coisa e fazer ser motivo de gancho para um palmeirense o que não era motivo de gancho para flamenguistas. (Ah, as “trancinhas rubro-negras…)
No caso do Valdivia, a punição seria mais que aberração, seria sacanagem do tribunal com o Palmeiras e seu jogador. Se não denunciaram e nem puniram outros atletas por se comportarem da mesma forma, puniriam o Valdivia por quê?   A regra existe só pra ele e para jogadores do Palmeiras? Ou o Paulo Schmidt é que faz com que ela seja seguida só por palestrinos? SporTV (Globo) e STJD, como se fossem donos do futebol e da interpretação das regras, vão punindo uns aqui, deixando de punir outros ali… e esculhambam o futebol brasileiro e a sua, já quase inexistente, credibilidade.

As pessoas acham que passar uma tarde xingando um jornalista no Twitter ajuda em alguma coisa o clube dela… Mas paixão cega.
Aí é que você se engana, moço. Você, tão profissional, diz que o campeonato não tem graça sem o seu time. http://miud.in/1E29 E é você que faz parecer que é a paixão clubística o que te move, o que te faz se lembrar do seu dever, da sua missão, só quando o jogador em questão é do time adversário ao seu.

… esta é minha posição para o que aconteceu sábado no Pacaembu e o que vem pela frente.
“O que vem pela frente…” você espera que aconteça algo ao Valdivia, não é mesmo? Mas você não disse achar absurdo punirem o jogador?  Mas eu sei,  é por “profissionalismo” que você espera isso, não é por clubismo.

Eu o questionei no Twitter  sobre o motivo dele não ter contatado o tribunal quando, no ano passado, Paulinho forçara um cartão…

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… fiquei sem resposta…

“Te voglio bene assai
Ma tanto ma tanto bene sai
E’ una catena ormai
Che scioglie il sangue dint’e vene sai…” – Lucio Dalla

Palmeiras, o clube que não pode se defender no STJD com uma prova de vídeo, mas pode ser julgado por esse mesmo tribunal, com o uso desse mesmo recurso; Palmeiras, o clube mais garfado pelas arbitragens neste Brasileirão/2012, vai enfrentar o time mais beneficiado pelos homens do apito.

Ainda que a situação seja inversa hoje, será que o árbitro vai nos roubar como fez o Simon em 2009, quando nos tirou a liderança do campeonato e salvou esse mesmo Fluminense do descenso? Hummm…

Mas o Palmeiras vai lutar, muito! Vai lutar contra tudo e contra todos!

FORÇA, VERDÃO! Se a “Confederação Brasileira do Fluminense” DETERMINAR QUE ELES SEJAM 16 EM CAMPO  (ou 17, caso tenha um delegado “esperto”), NÓS SEREMOS 20 MILHÕES! 

Que se f@#$dam as contas, os arranjos, os outros confrontos, a matémática!!

Nada, nada do que essa escória possa te fazer Palmeiras, nada do que possa acontecer a você, vai tirar a força do amor que carregamos no peito…

Nada vai diminuir o orgulho imenso que sentimos de tuas conquistas, legítimas, honradas, o orgulho que sentimos da nossa nova casa, o orgulho intraduzível que experimentamos ao vestir o nosso manto…

Nada vai impedir que o nosso coração salte no peito, que o nosso sangue se aqueça e que a alma palestrina se encha de alegria, a cada vez que o nosso Palmeiras entrar em campo…

Nada vai fazer com que deixemos de respeitá-lo e de brigarmos contra o mundo para defendê-lo…

Nada vai fazer com que nossos olhos deixem de se alegrar com as tuas cores, que a nossa voz não se embargue ao cantarmos o teu hino…

Nada vai mudar a cor do sangue que corre em nossas veias…

E nada, nunca, vai fazer com que não estejamos na arquibancada, nada vai calar a nossa voz e fazer com que deixemos de cantar!

Seja nesta vida ou nas próximas; seja no céu, no inferno ou na PQP…  PALMEIRAS, NOSSA VIDA É VOCÊ!!


 

VAMOS GANHAR, PORCOOOOOOOOOOOO!!!!

 

Hoje, teríamos o julgamento do jogador Wallace, do Corinthians, que no Derby pisou a perna de Barcos, quando esse estava no chão depois de receber uma falta. O pessoal lá do STJD, que costuma denunciar jogadores, se utilizando de imagens das partidas (com o Palmeiras é uma festa!), só viu a agressão depois que os torcedores do Palmeiras colocaram as imagens na internet (mas que beleza!), o enquadrou em um artigo de jogada desleal (uma aliviada na infração do moço, prá lá de conveniente!). Se pisar um adversário, com a intenção de machucá-lo (ninguém pisa uma outra pessoa, de propósito, se a intenção não for machucar) não é agressão…  E o juiz, que tinha total condição de ver o lance, não marcou nada,  permitindo que a jogada continuasse e resultasse no primeiro gol do Corinthians.

As imagens deixam muito claro que HOUVE a intenção de Wallace de causar dano ao adversário!!! Ele foi até o jogador para agredi-lo! E a regra para agressão é:

Art. 254-A. Praticar agressão física durante a partida, prova ou equivalente.

PENA: suspensão de quatro a doze partidas, provas ou equivalentes, se praticada por atleta, mesmo se suplente, treinador, médico ou membro da comissão técnica, e suspensão pelo prazo de trinta a cento e oitenta dias, se praticada por qualquer outra pessoa natural submetida a este Código.

Como não há nenhum artigo que mencione “pisão”, intencional, com o intuito de ferir o adversário, e só existem os termos, cotovelada, cabeçada, soco, pontapé,  os promotores enquadram esse tipo de agressão no artigo que bem entenderem, dependo da “cor das trancinhas” do envolvido. Lembra de quando um promotor disse que preferiria que as trancinhas de Vagner Love, então jogador do Palmeiras, que estava sendo julgado, fossem rubro negras ao invés de alviverdes? Então… o que me faria pensar que a disposição com que julgam os jogadores em outras ocasiões não continue sendo a mesma? E não devo estar nem um pouco errada, uma vez que o julgamento de Wallace acabou sendo adiado, mas o de Luan não. Por quê?

O STJD não viu o pisão/agressão, não viu também que Wallace foi na direção do Barcos, com o intuito de pisá-lo, feri-lo; mas esse mesmo tribunal, enquadrou, julgou e puniu Luan, por 3 partidas (Nem o pisão que o Sheik deu no pescoço do adversário custou a ele 3 partidas)!! De acordo com a súmula, o atacante recebeu o segundo cartão amarelo por tentar agredir com um chute e um tapa o volante Guilherme, do Timão (está escrito assim no site do STJD). Expulso, o jogador palmeirense foi em direção ao árbitro, o atingiu com uma peitada e disse: “Você é um ladrão filho da p…, vou te quebrar! Seu merda! Cambada de ladrão”.

Não houve tapa algum! O vídeo, e as imagens printadas dele, deixam isso muito claro. Se na súmula escreveram que houve um tapa, ou a tentativa de, começo a desconfiar de quem a escreveu…

No momento da expulsão de Luan, pelo “tapa” que teria dado em Guilherme, na TV, que costuma ser tão parcial em relação ao Palmeiras, o narrador pergunta: “Vilaron, justa a expulsão pra você?” E Vilaron responde: “Não, Jota. Confesso pra você que, nesse lance específico, não vi nenhum comportamento do Luan que justificasse o cartão para a expulsão.”  Quando até eles não viram nada…

Luan foi denunciado em dois artigos do CBJD. Por “tentar praticar agressão física”, o atacante responderá ao 254-A, combinado com o 157, inciso II, que prevê suspensão de quatro a 12 partidas, mas reduzida à metade. Pelas ofensas ao árbitro, ele será julgado com base no 243-F, no qual pode receber multa entre R$ 100 e R$ 100 mil, e levar gancho de até seis jogos.

Mas não é interessante a maneira que o STJD trabalha? Luan foi denunciado no artigo 254, de agressão, foi punido, e o Wallace teve o julgamento adiado! E as ocorrências  são da mesma partida! Comparem as imagens e vejam se não “trocaram” os artigos! Vai ver, são “as cores das trancinhas” do Luan…

E então, a gente prontamente se lembra do ocorrido no dia 17 de Junho de 2012, num jogo do São Paulo, quando Luís Fabiano recebeu dois amarelos e foi expulso. Consta da súmula:

“Aos 40 minutos do segundo tempo, expulsei do campo de jogo em decorrência do segundo cartão amarelo o atleta Sr. Luis Fabiano Clemente, número 9 do São Paulo, por reclamar comigo dizendo as seguintes palavras: ‘Porra marca só uma seu merda, tá inventando desde o início, é muito fraco’. Após o jogador receber o vermelho, o mesmo ainda teria dito: ‘Seu filho da p…, você é um viado, dá vontade de meter o soco na sua cara, vagabundo, te encher de pancada'”.  O jogador foi retirado do gramado pelos companheiros.

A Procuradoria do STJD enquadrou Luis Fabiano nos artigos 258 (assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva) e 243-F §1° (ofender alguém em sua honra, por fato relacionado diretamente ao desporto). No primeiro, ele podia pegar gancho de uma a seis partidas, pena também prevista no segundo caso. Além da multa entre R$ 100 a R$ 100 mil, prevista no artigo 243.

Luís Fabiano foi suspenso por duas partidas APENAS! Os auditores desclassificaram o artigo 243-F para o 258, aplicando os dois jogos de gancho, e ainda absolveram o atleta no outro artigo 258 que havia sido denunciado. A Procuradoria recorreu.

Então, no início do julgamento, o procurador-geral Paulo Schmitt  fez uma proposta ao advogado do São Paulo para buscar a manutenção da pena de dois jogos de suspensão e o implemento de uma medida de interesse social,  para que o atleta mostre arrependimento e contribua com a sociedade”.

O advogado do São Paulo aceitou (bobo ele, né?) a proposta da Procuradoria, não levando o mérito a julgamento. Assim, Luís Fabiano teve que passar uma tarde com as crianças da AACD.

MAS NÃO É LINDO GENTE? Dizem que a ideia foi do filho do Zveiter, mas ele não tem ideia semelhantes para jogadores “com trancinhas de cores diferentes”, não é mesmo? Luan não vai receber pena educativa, como também não recebeu Valdivia quando xingou  um juiz.

JD – Notícias – 18/09/2012 – 16h18

Expulsão de Pipico diante da Portuguesa chega ao STJD
Por carrinho em Gustavo, da Lusa, camisa 17 do Vasco pode ser suspenso por até seis jogos. Pipico será julgado por “praticar jogada violenta”, conforme descrito no artigo 254 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva e, se punido, pode receber suspensão que pode variar entre um e seis jogos.

01/09/2012 – 09h00

Montillo diz que denúncia contra ele no STJD é um “absurdo”.
Meia argentino deu um carrinho em lance polêmico no clássico mineiro, mas não foi punido pelo árbitro.

26/09/2012 – 18h06
Douglas será julgado por carrinho e pode desfalcar o São Paulo.
Lateral corre risco de ser suspenso por até cinco jogos; preparador físico também é réu no STJD

E o Danilo, dando voadora no Derby, o STJD não viu!! O carrinho violento de Danilo em Valdivia não foi denunciado (o chute que ele levou diante do Coritiba, na final da Copa do Brasil, também em não foi!)! Mas que problema estranho de visão têm a pessoas de lá. Às vezes, enxergam tudo; outras vezes, não enxergam nada! Na verdade, o carrinho só foi visto na hora em que aconteceu, porque as imagens sumiram, a imprensinha não falou dele, e os programinhas esportivos o esqueceram, e o tribunal… o mesmo de sempre! Se a agressão foi sofrida por quem tem a cor das trancinhas diferentes das cores que os promotores apreciam… passa batido!

15/09/2012 – 18h50

Emerson Sheik tem efeito parcial e não pega o Palmeiras
Após ser suspenso por seis partidas, atacante só ficará liberado após o clássico deste domingo. (Essa era a notícia no Site do STJD, nessa data)

Sheik foi punido com cartão amarelo no primeiro tempo por reclamar de uma falta. Na etapa final, tentou dominar uma bola com o braço no campo de ataque e recebeu o vermelho. Revoltado, o jogador xingou o árbitro de “safado, ladrão e filho da p…”. Ele ainda chutou para dentro de campo uma bola que estava posicionada ao lado do gol de Victor, do Galo.

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O atacante respondeu a três artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). Por “ato desleal ou hostil” (artigo 250), poderia pegar de uma a três partidas de suspensão. No artigo 258, por “assumir conduta contrária à ética ou disciplina desportiva”, correndo o risco de pegar até seis jogos de gancho. E por “ofender alguém em sua honra”, pode ser suspenso por mais seis partidas, além de receber multa de até R$ 100 mil, conforme o artigo 243-F, § 1º. Neste último, podendo ser duplamente punido. No total, poderiam ser 20 jogos de suspensão, descontando a automática já cumprida.

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Aí, os homens do tribunal deram uma aliviada master pro sujeito. Já tinham dado quando ele pisou o pescoço de um adversário. E então, por já ter cumprido uma partida de suspensão automática, Emerson Sheik ficaria de fora das próximas cinco partidas do Corinthians. A princípio, o jogador só voltaria a jogar no dia 13 de outubro, contra a Portuguesa. O efeito suspensivo foi concedido pelo auditor Paulo César Salomão Filho, que será o relator do recurso quando for julgado no Pleno. Era para pegar 20 partidas e levou só 6.

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MAS O PALMEIRAS NÃO CONSEGUIU EFEITO SUSPENSIVO PARA HENRIQUE, NÉ? E ele levou um soco na cara, foi expulso sem nada ter feito… E os promotores do STJD não ficam nem vermelhos…

17/09/2012 – 19h25

Atlético/MG se livra de multa por arremesso de bandeirinha de plástico
Torcedor infrator foi identificado por meio de boletim de ocorrência e auditores do STJD decidiram absolver o Galo.

Mas o Palmeiras é culpado do que ocorreu após o jogador Romarinho, do Corinthians, ter ido provocar a torcida adversária e perdeu quatro mandos de campo. A torcida do Flamengo atirou rojões no jogo contra o Atl-GO e parece que o Flamengo não vai perder mando nenhum… Por quê ele não?

30/08/2012 – 20h10

Jurídico do Fla pede e STJD pode denunciar Loco Abreu por provocação
Procurador diz que analisará o caso até a próxima segunda e uruguaio pode pegar até seis jogos de gancho.

E denunciou! Mas o Romarinho, que provocou a torcida do Palmeiras… NADA!  No caso do jogador do Corinthians, os homens do STJD esqueceram (mas que coisa!) o artigo 258, com o qual puniram Loco Abreu:

Art. 258-A. Provocar o público durante partida, prova ou equivalente.

PENA: suspensão de duas a seis partidas, provas ou equivalentes, se praticada por atleta, mesmo se suplente, treinador, médico ou membro da comissão técnica, e suspensão pelo prazo de quinze a cento e oitenta dias, se praticada por qualquer outra pessoa natural submetida a este Código.

Você percebe como infrações semelhantes são julgadas de maneira diferente, de acordo com a “cor das trancinhas” dos envolvidos? No caso de Loco Abreu, ele provocou o time que não poderia provocar… No Brasil é comum agirem de maneira dúbia se a lei der brecha…  E a gente jura que ela está sendo aplicada, mesmo quando não está.

Aí você vê o Neymar de braços abertos numa capa de revista, “crucificado” pela caçada que sofre em campo, e nem se dá conta que no seu time tem alguém mais caçado do que ele (se os árbitros marcassem todas as faltas que vemos Valdivia sofrer, se o STJD denunciasse todas as agressões covardes que ele sofre, os números provariam o que digo), nem se dá conta que ele pode apanhar feito um condenado, ser agredido, mas que não pode fazer uma falta sequer; que ele pode ser xingado, mas não pode xingar… nem se dá conta que estão fazendo você desprezar “a cor das trancinhas” que eles desprezam…

Observe, compare, e você vai perceber que a coisa está pra lá de descarada!