Certa vez, ouvi alguém dizer que torcedores que escrevem sobre os jogos dos seus times, deveriam esperar o dia seguinte para fazê-lo. Depois de uma noite de sono, as coisas sempre parecem um pouco diferentes.

Achei interessante, pertinente, e passei a por isso em prática, para testar, e gostei. Muitas  coisas que, no calor de um fim de jogo, nos parecem importantes, imensas, no dia seguinte, depois de refletirmos melhor sobre elas, passam a ter peso totalmente diferente e diminuem um bocado de tamanho. E quantas bobagens deixam de ser ditas… Por outro lado, a emoção arrebatadora de um resultado maravilhoso, pode acabar perdendo um pouco da sua força no dia seguinte… Mas existem coisas que queremos dizer que não mudam de um dia para o outro,  a gente pode dormir e acordar e ela continua lá “conversando com a gente”, o tempo todo… Como essa postagem anda fazendo comigo há uns dias…

Torcedores são passionais, é verdade, os do Palmeiras, então… não são  chamados de bipolares, cornetas, hardys… à toa.

Não sei bem o que acontece atualmente, o que vem acontecendo nos últimos anos… uma parte da nossa torcida, acometida de não sei qual doença – talvez a da ingratidão -, vem se transformando em algoz do próprio time… e dos jogadores dos quais ela espera maravilhas em campo…

Nada nunca está bom… Tem sempre um “se”. Até mesmo quando vence bem e se classifica, sempre tem quem reclame de alguma coisa. E esses algozes do próprio time exigem um padrão de 100% de excelência dos profissionais, o tempo todo… senão não servem. 100% de excelência, que nenhum desses “exigidores” têm em seus trabalhos, em seus estudos, em seus relacionamentos, em área nenhuma de suas vidas… o tempo todo; nem eles nem os jogadores, nem eu e nem ninguém… seres humanos não são máquinas infalíveis, e eles podem ter a profissão que tiverem que a coisa não muda. Todos temos momentos maravilhosos, em que tudo dá muito certo, e outros tantos em que, por mais que queiramos que seja diferente, a coisa não vai bem. Bem que a gente gostaria, mas ninguém ganha todas, ninguém acerta em todas… Todos cometemos erros às vezes, (muitas vezes) e eles nos servem de aprendizado.

Somos torcedores, porque estamos, ou deveríamos estar, sempre torcendo, pelo nosso time, incondicionalmente, porque o apoiamos em qualquer situação, faça chuva, faça sol, entra ano, sai ano, na série A, na B, na X, na Y, na Libertadores, no Paulistão, no Desafio ao Galo, no amistoso, com time  ruim, com time bom,  com time péssimo, com time maravilhoso… não importa. Claro que todos nós preferimos que sejam só times maravilhosos, só vitórias, sem falhas, sem sofrimento, sem frustração… Ver o time perder é de lascar, na hora a gente fica furioso mesmo, mas, nem por isso vamos ‘apoiar’ o time crucificando e pressionando os que vestem a nossa camisa, impondo condições para isso, desrespeitando quem veio, ainda que por um tempo pequeno, fazer parte da nossa família… Não é nosso papel, não é sadio isso… não é também um problema do futebol, eu acho, é um problema pessoal, de não sabermos lidar com uma frustração… na vida.

Nossa história é rica de momentos maravilhosos desenhados pelos pés e pelas mãos de nossos ídolos… mas corremos o risco de não apresentarmos novos ídolos  para os nossos filhos….

Eu conheci, aprendi a admirar e amar Oberdan, que “segurava a bola com uma mão só e jogava sem luvas” , pelos olhos e palavras do meu pai… aprendi que o Divino era de outro mundo, que “não corria,  porque não precisava, e jogava com elegância”, que Dudu era seu companheiro inseparável, importantíssimo pra ele, que Waldemar Fiume “puta que pariu, jogava demais”, porque meu pai me mostrou isso…

E o que vamos deixar para os que vierem depois de nós? Um vazio? O que vamos contar a eles? Quem sobrará dessa “matança” diária que fazemos?

Nada é suficiente, nada basta… Tudo  é líquído, nada mais dura… nem mesmo o amor e o respeito pelos que nos dão títulos e muita emoção… ídolos não são descartáveis.

Foi doloroso, uma heresia,  chamarem São Marcos de “frangueiro”, um dia, em pleno Palestra… logo ele, que já nos tinha dado tanto. E não só em resultados, em defesas… Não. Ele nos deu tanto em alegria, em respeito e amor ao time, ao compartilhar a sua luz interior conosco, e em todas as vezes que se quebrou (e ainda se quebraria) defendendo a nossa camisa… e o magoamos (eu não) porque não soubemos lidar com um revés…

Não gostei de ver torcedores menosprezarem Alex, lhe dar um apelido que o ridicularizava e diminuía seu talento – anos depois, quanta gente não entendeu porque ele não quis vir encerrar a sua carreira aqui…

Meu coração sempre doeu com o que faziam com Valdivia, que resgatou nosso orgulho, nosso futebol, que tirou as teias de aranha da nossa Sala de troféus, que fez nossos adversários voltarem a nos temer, num período tão difícil pra nós, tão estéril, em que tivemos que torcer por tantos jogadores sem brilho e sem talento…

Não consigo compreender os horrores que alguns (ainda) falam de Gabriel Jesus… acho absurdo ver como alguns ainda esperam que ele não se dê bem lá fora (sim, acredite, essa maravilha de menino não é unanimidade na nossa torcida)…como se um dia ele tivesse assinado algum contrato em que tivesse se obrigado conosco a ser 100% perfeito, a nunca errar. Nosso menino Jesus, que mesmo sendo tão novinho, mesmo sendo o cara caçado em campo, teve a grandeza de um homem experiente para nos ajudar a conquistar dois títulos… menino que ajudou o Brasil a ganhar a inédita medalha de ouro na Olimpíada… que honrou e respeitou a nossa camisa… e se despediu da gente em lágrimas…

Meu coração  se revoltou com o que fizeram recentemente com Vítor Hugo, que não apelidamos de “Mito” à toa… que nos ajudou a conquistar dois títulos nacionais, a ser a defesa menos vazada do Palmeiras campeão Brasileiro em 2016, um dos caras mais gente boa do elenco, e que foi muito desrespeitado em seu perfil do Instagram por algumas falhas que cometeu em campo no início deste ano, e pelos mesmos que iam lá escrever “monstro”, “craque” todos os dias antes disso… falhas, que não têm 1% do peso de todas as suas defesas, desarmes, gols e cambalhotas… E Vitor Hugo, negociado com um clube europeu, merecia uma despedida cheia de carinho da nossa parte…

E fazem o mesmo com Dudu, o craque desse Palmeiras renascido (que já tinha sido esculhambado por perder um pênalti no início de 2015), que alguns vivem dizendo “não ser tudo isso”… fazem o mesmo com Zé, com Mina, o melhor zagueiro deste país, que segundo esses mesmos, “esqueceu como se joga futebol”…

Fico triste quando vejo que o atacante contratado por um  clube rival tem 16 jogos, 9 gols, e 3 eliminações neste ano, a do outro clube tem 30 jogos e  9 gols (alguns impedidos, de pênalti inventado), e Borja tem 17 jogos e 6 gols e alguns já dão o veredito definitivo:  “Ainn, o Borja não deu certo”… e isso vem da parte dos que faltaram ‘vender a  mãe’ para convencer o Palmeiras a trazer o jogador que, segundo esses mesmos, era o melhor atacante de todos e, com ele, seria só entregar as taças…  #admiração descartável.

Não consigo entender esse tipo de coisa…

Mas,  o que não dá para entender mesmo é a falta de consideração e carinho com Prass… porque ele falhou em alguns gols que tomou nos dois últimos jogos (quando ninguém – nem o técnico – foi bem)… e qual bom goleiro nosso e do mundo todo nunca falhou? Prass é um profissional sério, dedicado, que honra e respeita a nossa camisa e a nossa torcida demais… e merece ser respeitado de volta. Mesmo pelos mais desesperados que acham que ele deve ir para o banco. Nós podemos lamentar essas falhas, e torcer pra ele voltar logo ao normal, mas desfazer do Prass, atacá-lo? Magoar o Prass? Por causa de 2 ou 3 falhas? NUNCA!

Prass falhou, é verdade. E quantas vezes ele já nos salvou? E quantas vezes ele fez o que nos parecia impossível? Quantas vezes as suas mãos, salvadoras, ou mesmo seus pés,  nos tiraram aquele frio da espinha de lances nos quais, mortos de desgosto, já “víamos” a bola dentro do gol? Quantas vezes ele nos fez gritar enlouquecidos de alegria? Quantas vezes eles  nos fez chorar de emoção?

Defendeu o nosso gol por 15 rodadas do Brasileirão 2016, e só saiu do time porque foi servir a seleção e lá se machucou… e deixou o time na liderança do campeonato pro Jailsão fazer o resto. Ganhamos a Copa do Brasil , em 2015, porque o Prass jogou pra c#$@lho, porque fez muitas defesaças e porque pegou vários pênaltis  – não fossem essas defesas, nem os muitos gols dos nossos craques teriam adiantado -, ganhamos porque ele teve frieza e competência para fazer aquela última e inesquecível cobrança de pênalti…

Ele virou parte do nosso dia a dia…. “Bom dia, Prass você”… “Agora são três PRASS nove”… “Em nome do Prass, do Filho e do Espírito Santo”…

E não foi à toa que ganhou o canto que nós jamais imaginamos que um outro goleiro fosse merecer… PQP, É O MELHOR GOLEIRO DO BRASIL, FERNANDO PRASS!!

Prass é ídolo, p#rra! Vai ser lembrado e reverenciado pelos que virão depois de nós.  Merece todo o nosso amor, respeito e consideração … PRASS sempre! <3

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“Pode ir armando o coreto e preparando aquele feijão preto, eu tô voltando. Põe meia dúzia de Brahma pra gelar, muda a roupa de cama, eu tô voltando…”
(Simone)

AlanKardec-Bragantino1

Falta uma partida…

Nosso pesadelo está no fim. Aquela sombra que pairou sobre nossas cabeças no segundo semestre de 2012, e que esmagou o nosso coração ao final dele, se desfez…

Já não há mais aquele punhal atravessado em nosso peito. Não! Nosso mundo está cheio de luz e calor, está cheio de sorrisos outra vez!

O Palmeiras foi jogar contra o Bragantino, lá na casa dele, e o estádio se coloriu em verde e branco. Coisa linda essa parmerada, essa torcida que “está diminuindo” (continuam insistindo nisso)! Parecia até que o visitante era o Bragantino. O Verdão, “em casa”, mandou no primeiro tempo. Prass só viu a cor da bola em cobranças de tiro-de-meta; “Lã” Kardec sobrou em campo, jogou muito. Deu passe, tabelou, fez pivô, fez café, trocou lâmpada e fez gol! Um golaço! Aos 27′ do primeiro tempo, ele recebeu de costas na intermediária, girou, e entre dois marcadores mandou um chutão, meio rasteiro, que foi morrer no canto esquerdo do goleiro. GOOOOOOOL, “LÔ KARDEC, SEU LINDOOOOO!! (sonha que você vai voltar, Tamoxunto. A camisa 9 mais linda do mundo já tem dono)!

Eu não imaginei que teria a reação que tive… Assim que a bola tocou a rede, uma emoção enorme, incontrolável, tomou conta de mim; eu nem sabia que ela estava ali, espiando, esperando o momento de se mostrar. As lágrimas, inúmeras, pareciam brigar para saírem todas de uma vez. Uma sensação maravilhosa. Abençoado “Lã” Kardec…

Tivemos outras oportunidades de marcar, mas o primeiro tempo acabou assim. Aí, logo no começo da segunda etapa, Leandro foi expulso infantilmente (é preciso ter mais paciência e inteligência, Leandro, sua boa fase vai voltar) e então, a dinâmica do jogo mudou. Com um a mais o Bragantino veio pra cima e o Palmeiras teve que ficar mais defensivo e se aventurar no contra-ataque; Prass, que estava de uniforme limpinho, passou a ter que trabalhar. O Palmeiras defendia com uma bravura danada. Kleina colocou Eguren no time (aleluia) para fechar os espaços no meio, e aí, Wesley, que tava armando o jogo e fazendo uma bela partida, pareceu ficar mais solto.

Eu continuava chorando, e tive vontade de dar um abraço gigante no Prass, quando ele, com um reflexo extraordinário, defendeu uma cabeçada do jogador do Bragantino e colocou a bola pra fora. Ufffa! Com jogador a mais e tudo, o Bragantino, que batia um bocado (e só o Verdão teve jogador expulso) não ia balançar a nossa rede, não.

O Palmeiras tentava na bola parada; Henrique, olha só que atrevido, cobrou uma falta e ela passou raspando; depois, novamente em cobrança de falta, foi a vez de Kardec acertar o travessão. Trave maledeta!

E o jogo, nervoso, caminhava para o final. O zagueiro Guilherme, pilantra que só ele, recebia atendimento fora de campo e rolou para dentro do gramado para paralisar a jogada. Xerifão Henrique ficou uma fera (aqui é Palmeiras, p@#&rra!) e os jogadores dos dois times se estranharam. E o vigarista, que arranjou a confusão, deitado no gramado, mascava chicletes numa boa, parecendo um camelo.

Aos 42′, quase que o Bragantino marca, Prass, ligado, espalmou pra fora. O juiz avisou que daria mais 3 minutos. Força, Verdão! E aos 47, assim, como quem não queria nada, Wesley, rápido, invadiu a área, deu um corte no zagueiro e mandou no ângulo! GOOOOOOOOOLAÇO, WESLEY, SEU LINDOOOOOO! Matou o jogo e matou a parmerada de alegria!

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Eu, que tinha trancado a sete chaves a dor de ver o meu time na segundona, de vê-lo jogando naqueles gramados horrorosos, contra alguns times que só têm como tática as faltas violentas e jogadores simulando contusões e agressões o tempo todo, podia, finalmente, escancarar as gavetas.

Eu, que escondi a minha dor, para dar ao Palmeiras os meus melhores sorrisos, para dar o meu otimismo, a minha fé e paciência, o meu amor, os meus aplausos, mesmo quando isso pareceu difícil, chorava, copiosamente, as lágrimas deliciosas de poder entrar no dia 26 no Pacaembu, orgulhosa, de cabeça erguida, porque o Palmeiras, mais uma vez, caminhou sem muletas, com suas próprias pernas, e fez uma campanha brilhante!

E das gavetas saíam as lembranças…

E me dei conta que não esqueci que o nosso técnico nos deixou na mão, ano passado, e que nenhum outro queria dirigir o Palmeiras na ocasião. Me lembrei das recusas – até o Falcão, técnico tão inexpressivo, se recusou. Por isso, todo o meu carinho, um enorme respeito e gratidão a Gilson Keina…

Não esqueci dos jogadores que não quiseram vir, e dos outros, que se achando muito importantes para jogar a série B, trataram de se mandar… Por isso, o meu carinho, o meu respeito e a minha gratidão, aos que ficaram e aos que chegaram para lutar as 38 batalhas da mais indesejada das guerras, da “volta ao mundo” para se jogar a série B, dos gramados horríveis e das botinadas o tempo todo…

Não me esqueci dos jogos em que fomos escandalosamente roubados em 2012, dos pontos que nos foram tirados no apito e que pesaram tanto na balança para que fossemos rebaixados… Não me esqueço das palhaçadas encenadas pelo tribunal… Não me esqueço da conivência e omissão da imprensa, que ajudou a esconder os prejuízos que sofremos, que sumiu com as imagens e deixou que gritássemos sozinhos e parecêssemos lunáticos, a cada vez que sofríamos uma derrota fabricada. Por isso, o meu enorme desprezo aos “profissionais” do apito, aos torcedores da justiça desportiva e aos torcedores profissionais de imprensa.

Não me esqueci do desprezo de alguns “palmeirenses”, das suas previsões de descenso no Paulistão, de humilhação na Libertadores, de surras memoráveis diante dos grandes paulistas, de o Palmeiras não voltar da série B. Vocês erraram feio! Por isso, o meu respeito e o meu carinho aos verdadeiros torcedores, que lutaram COM o Palmeiras e PELO Palmeiras. Aos que o apoiaram mesmo que, apesar de, até mesmo se, muito embora… sem impor condições, sem denegri-lo; a todos os irmãos dessa grande família de sangue esmeralda, que fizeram uma festa para receber o Palmeiras pelo Brasil afora; aos que incentivaram os jogadores, mesmo aqueles dos quais não gostavam, mas o fizeram porque eles vestiam a nossa camisa e ela precisa ser respeitada pelo seu torcedor.

Não me esqueço da bagunça generalizada da gestão anterior, das entrevistas desastrosas menosprezando patrimônio do clube, da falta de respostas para as matérias mentirosas de alguns veículos de imprensa, do vazamento de notícias, do CT que parecia a casa da Mãe Joana, dos jogadores que não queriam ficar no clube, das brigas, do presidente, tranquilão, pegando uma praia no RJ, no dia seguinte ao rebaixamento…

Por isso, o meu carinho, meu respeito e admiração ao presidente Paulo Nobre, ao vice-presidente Genaro Marino (membro da Chapa Academia, da qual faço parte com orgulho),  à toda a diretoria executiva e a todos os que trabalharam pelo Palmeiras e foram mudando tantas coisas nesses meses mais escuros.

Nós conseguimos! Estamos de volta! E vamos buscar o título!!

Foi mais que uma simples vitória no sábado, foi a senha para a festa do dia 26, para a volta à série A. Sim, amigo leitor, desmarque os seus compromissos, anota aí na sua agenda, prepara o seu coração, o seu melhor sorriso, a sua bandeira e o seu manto sagrado. Dia 26 tem festa no Pacaembu! O Palmeiras depende só dele e, com todo respeito ao São Caetano,  no dia 26, o Palmeiras (Mago e Vilson de volta!), que hoje já olha nos olhos da série A, vai poder lhe dar um grande abraço e dizer: Estou de volta, cara mia! Sentiu muito a minha falta? Eu não disse que não me demoraria lá?

O PACAEMBU VAI TREMER!! O GIGANTE ESTÁ DE VOLTA!! GRAZIE, DIO!!

O Palmeiras é forte, mas briga com ele mesmo. Nem precisa de inimigos. – Marcos

Parece que 2012 vai chegar ao Palmeiras dentro de poucos dias… Mais uma vez o Palmeiras está a deriva… Em time que tem comando, não acontece o que estamos vendo! Nem se o Palmeiras fosse dirigido por corintianos e são paulinos seria tão ruim assim.

O Palmeiras divulga na imprensa que todos os atletas receberam um documento para assinar antes das férias, depois divulga, na mesma imprensa, que só Valdivia se recusara a assinar. E era mentira!!! Os demais jogadores não receberam documento algum. A DIRETORIA MENTE, MANCHA A REPUTAÇÃO DE UM JOGADOR, QUE É PATRIMÔNIO SEU, E INSTALA O CAOS NO CLUBE, NA TORCIDA?

E o que vemos é  diretor desvalorizando atletas, oferecendo a porta de saída para jogadores trazidos ao Palmeiras com muito empenho, muita dificuldade e custo altíssimo; treinador dando declarações inoportunas;  jogador falando impensadamente (onde está a Assessoria?);  a imprensa fazendo a festa, num leva-e-traz que não tem fim! Sem contar os salários que  o Palmeiras não consegue pagar. Mas a imprensa, por mais que não gostemos dela, agora faz  apenas a sua parte; noticiando  a sujeira que vaza diretamente dos esgotos  do Palestra…

Foi só Palaia assumir e nomear Pescarmona, que o despreparado e muito pouco inteligente diretor  do Palmeiras,  instalou o caos e a falta de ética no Palmeiras.  Dirigente estúpido que primeiro, fez declarações desastrosas em relação ao time que foi desclassificado na Copa Sulamericana, para o Goiás. Depois, entrou em rota de colisão com Kleber, tendo inclusive, oferecido a porta da rua pra ele. Agora é a vez de Valdivia… Os dois mais caros, mais queridos e  os melhores jogadores que temos no elenco. Tirem o Mago e o Kleber do time e vejam onde Felipão conseguirá nos levar com as porcarias de jogadores que temos. Temo que o próximo alvo de ‘fritura’ seja o próprio Felipão…

Posso parecer suspeita, mas esse ataque covarde ao Valdivia, as declarações às “suas costas” depois que saiu de férias,  não tá com cara de uma manobra, tão conhecida nossa, de jogar um jogador à execração pública, apenas para legitimar uma quebra de contrato, PORQUE NÃO PODEM PAGÁ-LO, sem ter a revolta de milhões de torcedores? Basta ver a campanha contra ele que alguns segmentos da mídia palestrina, lambe-botas da diretoria, estão fazendo com Valdivia.  Atacam covardemente o jogador e se omitem em relação à diretoria, que foi quem começou a lambança. Quem jogou na imprensa a história do documento? Foi o Mago lá no Chile? NÃO! Foi a nossa diretoria! E com que intenção? Foram dois dias inteiros detonando o jogador, até em churrasco. É óbvio que esperavam que ele respondesse. Haja sangue de barata, hein? No lugar dele, eu também responderia. Você não?

Aí o Mago,  responde (impensadamente, é verdade) ao que foi noticiado aqui; responde às desastrosas declarações do dirigente palestrino, se defende diante de sua torcida,  e vira esse carnaval todo? E ONDE QUE VALDIVIA FALOU ALGUMA INVERDADE EM SUA ENTREVISTA? Que ele já veio machucado da Copa do Mundo, a gente sabia; que ele fez a primeira partida antes do prazo, também sabemos; que ele voltou ao time sem estar recuperado, E JOGOU NO SACRIFÍCIO, nós vimos, e por mais de uma vez. E NÃO ADIANTA JOGAREM A CULPA NELE, DIZENDO QUE FOI ELE QUEM QUIS JOGAR. O QUE FAZ O DEPARTAMENTO MÉDICO LÁ? Por que o liberou? E o técnico, por que permitiu? E, tendo voltado de um país onde a preparação física é diferente;  jogando o tempo todo machucado;  tem torcedor que fala que ele sumiu em campo. É o fim da picada e da inteligência humana. Em dois anos nos Emirados, Valdivia fez  47 partidas. Aqui,  sem ter condições, fez 19, se não me engano, no pouco tempo em que jogou. Atacado por Pescarmona, Valdivia apenas revidou.   POR QUE É QUE  PESCARMONA NÃO APROVEITA A PORTA DA RUA, DA QUAL TANTO FALA, E SOME DO MEU PALMEIRAS??

O MAGO PEDE RESPEITO E ELE ESTÁ CERTÍSSIMO! Quando foi que algum de nós o viu vestir a nossa camisa sem comprometimento? Quando foi que algum de nós viu Valdivia desrespeitar o Palmeiras? NUNCA! Quando foi que vimos Valdivia reclamar de salários? E agora ele está sendo desrespeitado por gente que não respeita o Palmeiras, não respeita o seu torcedor e desvaloriza o patrimônio palestrino. Gente, de quem nós conhecemos bem a “ficha corrida”. Basta ver a forma como se tratam oposição, situação e outros grupos que querem o poder. Revelam segredos, roubam atas, expõem mazelas uns dos outros; vivem num péssimo ambiente, cheio de conchavos, de mentiras, de golpes,  que sempre chegam à imprensa em forma de escândalos, denegrindo o nome do clube e envergonhando a sua gente.

Temos que respeitar Valdivia (Kleber também)! Toda as vezes que sacaneiam os nossos atletas o papo é o mesmo: nenhum jogador é maior do que o clube. Pode até ser, mas SÃO OS JOGADORES QUE AJUDAM A FAZER A GRANDEZA DE UM CLUBE AO CONQUISTAREM OS TÍTULOS!  Sem eles, a mágica não acontece! Não se conta a história do Palmeiras sem citar seus jogadores e seus feitos. E eles merecem respeito! Se dirigentes não sabem respeitá-los (a história nos mostrou isso tantas vezes), nós sabemos!

A mim não interessa o que Valdivia faz nas horas de folga, assim como nenhum de nós estava interessado nisso, em 2008, enquanto ele tomava porradas prá chuchu e nos ajudava a sair da fila. Enquanto ele, humilhava gambás e bambis, esbanjando talento e categoria, não tinha um puto que falasse as coisas que falam agora. Jogador não é santo e, quanto mais bola joga, mais “bandido” é. E quem faz a diferença em campo é  sempre o “bandido”, sabemos disso. São os “Edmundos”, “Rivelinos”, “Romários”, “Renatos Gaúchos”, “Vampetas”, “Adrianos”… que ganham títulos. Os bonzinhos, como Luan, Tadeu, Rivaldo, não ganham nada! A diretoria e comissão técnica que tem que saber cuidar dos “bandidos”. Pois que se virem!

E foge da minha compreensão um clube que pensa em trazer Ronaldinho Gaúcho, Adriano Cachaça (quis trazer Jobson) e, ao mesmo tempo, “bola” um documento ridículo desse! Chega a ser hipócrita. Nos tempos gloriosos da Parmalat, tinha jogador do time que saía na porrada dentro do vestiário. E era Luxemburgo quem segurava o rojão, muito bem, diga-se de passagem. Se tivéssemos mandado os jogadores embora, naquela época,  por certo não teríamos conquistado tudo o que conquistamos.

À PQP se vou virar as costas ao Mago! NUNCA! E eu não penso duas vezes se tiver que escolher entre Valdivia e qualquer um desses dirigentes desleais, covardes e incompetentes! Bando de sanguessugas do que restou do sangue verde, que apequenam o meu Palmeiras a cada dia. Cambada de fofoqueiros, abutres, que vazam informações para a imprensa, no único intuito de conturbar o ambiente do clube. Na disputa pelo poder, fazem o que podem para prejudicar o Palmeiras. Vejam se a diretoria dos gambás expõe a imagem de Ronaldo, ou de qualquer outro jogador do clube, dessa forma? Estão sempre blindados pela diretoria e assessoria. Nos bambis acontece o mesmo e, na maioria dos clubes também. Elias foi vendido, com 3 meses de salários atrasados e ninguém ficou sabendo…  É ISSO QUE NÃO EXISTE NO PALMEIRAS E O TORCEDOR NÃO ENXERGA!

E ONDE ESTÁ BELLUZZO NUMA HORA DESSA?  Ele  que chegou com discurso de modernidade e  não tem coragem de assinar a porra da mudança do estatuto e acabar com essa farra política, de meia dúzia de posseiros do clube;   vai agora permitir que façam esse papelão com um jogador que já deu muito ao Palmeiras? Depois de todo o trabalho para trazê-lo? Depois de todo o dinheiro gasto? Vai deixar que a gente perca o maior jogador que apareceu nos últimos dez anos? Que voltou ao Palmeiras porque é aqui que ele quer jogar? Que aceitou ganhar menos para estar no seu time de coração? O único filho da mãe que foi capaz de nos dar alguma alegria nessa década maldita? Que fez a torcida se orgulhar, voltar a sorrir? Que vendeu uma tonelada de camisas, que trouxe as crianças de volta aos estádios, que encheu a nossa casa de gente, em dias de jogos?

Belluzzo, você vai deixar que a torcida tenha que escolher entre Valdivia, Kleber e Felipão? MAS NÓS SONHAMOS COM OS TRÊS! QUEREMOS TODOS ELES AQUI! Por que não é possível que eles conversem, como homens de bem que são, e resolvam de maneira favorável ao futebol palestrino e à coletividade alviverde, toda essa embrulhada ocasionada por um dirigente que queria seus 15 minutos de fama? Enquanto vocês só se preocupam com política e poder  o meu Palmeiras agoniza… É tão difícil de perceber?

Não quero perder Valdivia, assim como não quero perder Felipão e nem Kleber! Sonhamos com eles, sonhamos com dias felizes e eles precisam de mais tempo para que possam realizar os nossos sonhos. Tempo que vocês não deram ao campeão Muricy…Felipão ainda não teve um time para por em campo, Valdivia e Kleber não tiveram bons jogadores com eles. Nem Pelé conseguiria se virar jogando com tralhas como as que temos no time…

Por certo, Edmundo não jogaria aqui, nos dias de hoje. A torcida o escorraçaria. Nem Ademir da Guia, que levou um bom tempo para “dar certo”. Não teriam tido paciência com ele…  Iam dizer que ele era mole, não corria…  Como fizemos com Alex, que dormia… César Maluco talvez também não jogasse nos dias de hoje… E enquanto vamos querendo encher o time de frades, fazer do Palmeiras a seleção da Igreja Presbiteriana, os “bandidos”  adversários vão levantando as taças que tanto queremos conquistar… E a nós vai sobrando Eniltons, Gioinos, Rivaldos, Luans, Tadeus… desgosto, vergonha, tristeza…  e muita poeira em nossa Sala de Troféus…

Dirigentes, respeitem e amem o Palmeiras, ELE É OITO VEZES CAMPEÃO BRASILEIRO!