Assim é o VAR quando o árbitro erra contra o Palmeiras…

O Palmeiras fez o jogo de abertura da fase de “mata-mata” das quartas de final do campeonato paulista. No sábado, foi enfrentar o Novorizontino, lá na casa dele, com 30 graus à sombra. Seria a tão aguardada estreia do VAR, o árbitro assistente de vídeo no futebol paulista (imagina se a gente não sabia como seria isso?

Saímos de lá com um empate de 1 x 1. O Palmeiras começou melhor, foi pra cima e, logo no começo, teve duas boas chances para ficar em vantagem no placar. Na primeira delas, Borja parou no goleiro; na segunda (essa foi um desperdício mesmo), após um bom desvio de Antonio Carlos, Borja, dentro da pequena área, na cara do goleiro, raspou de cabeça, mas mandou pra fora.

O Novorizontino tentou responder com uma cabeçada de Éverton Sena por cima da nossa zaga, mas Prass não teve dificuldade alguma para ficar com a bola. E, então, na segunda chegada dos donos da casa ao ataque, Murilo Henrique chutou de fora da área, Prass rebateu para o meio da área, Cléo Silva correu até a bola (nenhum defensor palmeirense fez o mesmo) e abriu o placar.

Os jogadores do Palmeiras reclamaram de um toque de Murilo na origem da jogada (e teve mesmo), no entanto, mesmo com as reclamações, Raphael Claus, o árbitro do jogo, não quis usar o VAR para revisar o lance. O árbitro de vídeo, Thiago Duarte Peixoto (aquele, que ficou um ano na geladeira por errar contra o Lava Jato), também não viu nada e, por isso, não avisou ao árbitro da irregularidade no gol.

A partida ficou mais amarrada… erros de passe, erros na saída de bola apareceram… a criação deixou a desejar… O Palmeiras não se acertou em campo (jogou só pro gasto, e teria vencido mesmo assim não fosse a cegueira geral no toque de Murilo) e, com o gol irregular sofrido, foi para o intervalo levando a desvantagem no placar. Felipão voltou para o jogo com Felipe Pires e Arthur Cabral em substituição a Gustavo Scarpa e Borja.

Mas, aos 11′, a coisa complicou de novo para o Palmeiras. Tentativa de cruzamento do Novorizontino e a bola desviou na mão de Antonio Carlos. O árbitro nada marcou, o jogo seguiu, mas o árbitro de vídeo avisou o árbitro do jogo (nessa hora não tem cegueira nenhuma), ele revisou o lance no monitor, como deve ser, e marcou o pênalti.

Mas quem tem Prass, tem Prass… o camisa 10 do Novorizontino foi pra cobrança, escolheu o canto, encheu o pé… e o Prassão da Massa pulou, espalmou e defendeu. A 14ª defesa de pênalti de Prass no Verdão. É mole? Sabe “nada” de pênaltis ele…

O Palmeiras se animou e foi pra cima. Dudu cobrou falta na área e Goulart apareceu com perigo… no lance seguinte, Marcos Rocha cruzou da direita, Felipe Pires não conseguiu chegar, mas o estreante Arthur Cabral, dominou, de costas, girou e, visando o canto, chutou pra balançar a rede do dono da casa e marcar seu primeiro gol pelo Verdão.

E ele quase fez mais um, aos 39′; no finalzinho de jogo, quase veio a virada, Dudu bateu forte pelo lado esquerdo, o goleiro espalmou para o meio, mas a defesa conseguiu tirar (não basta o goleiro espalmar para o meio para sair o gol, não é mesmo?).

E a partida (morninha) de ida das quartas de final terminou empatada – a vaga na semifinal será decidida logo mais, no Allianz.

Depois do jogo, claro, não se falava em outra coisa a não ser no uso seletivo do VAR – ele foi utilizado para consertar um erro que favorecia o Palmeiras, mas não foi utilizado para consertar o erro que favoreceu o Novorizontino. Por quê?

As imagens eram claras e o árbitro de vídeo (que tem à sua disposição as imagens da TV) não viu porque não quis ver; o árbitro do jogo, que, mesmo pertinho do lance, talvez não tenha visto o toque (mas certamente viu o braço aberto, longe do corpo, o que poderia ser um motivo de dúvida pra ele) não revisou o lance no VAR, porque não quis revisar… E por qual motivo eles agiram assim, de maneiras tão distintas, em lances tão parecidos? E justo na estreia do novo recurso de arbitragem?

O Palmeiras reclamou nas redes sociais – está certíssimo por fazer assim -, mostrou imagens conclusivas do toque de mão de Murilo (braço aberto, longe do corpo, que toca a bola sim), e a Federação Paulista (da mutreta tamanho GG na final do Paulistão 2018), também usando as mídias sociais, e com uma imagem bem mandrake e inconclusiva do lance, afirmou que o lance foi legal. De novo, a federação não parece muito interessada em fazer a coisa certa…

Não é preciso exercitarmos muito os neurônios para entendermos o logro. Basta que nos questionemos… Por que o VAR é usado de maneira seletiva? Por que a federação vai insistir em legitimar o gol, e a picaretagem de não se utilizar o VAR, publicando imagens que deixam dúvida do lance, quando ela tem acesso à imagens melhores, imagens mais óbvias?

Por quais motivos, o Gaciba (funcionário da emissora que orienta seus profissionais a falarem mal do Palmeiras, como já afirmou publicamente um jornalista), analisou o lance, identificou e explicou o toque (foi feito um vídeo disso) e mudou de ideia depois dizendo que se equivocou? Ele fez uma afirmação dessa na TV e no vídeo sem ter certeza do que afirmava? Sem ter visto todas as imagens disponíveis e que a sua empregadora possui? Faz o mesmo em outras análises? Quais ângulos – além do mais óbvio e evidente -, foram usados para determinar o toque de Antonio Carlos?

Por que o presidente do tribunal, numa total falta de ética e decoro com a posição que ocupa, transbordando cinismo, deboche e desrespeito ao Palmeiras, correu na TV pra legitimar o gol ilegal e defender o seletivo e mau uso do VAR? Se ele não tem ideia do que é fazer justiça”, se não sabe se portar como um presidente de um tribunal, ele não é a pessoa mais gabaritada para estar ali, não é mesmo

Nem precisamos das respostas… É mesmo uma VARgonha tudo isso…

E depois ninguém sabe porque o futebol brasileiro está uma draga, porque a moçadinha prefere o Real Madrid, o Barcelona… porque a ” tão poderosa” selenike, do “criterioso” convocador, empata com o Panamá (e ninguém diz, ninguém acha que ela merecia ser prejudicada pela arbitragem por causa do futebol apresentado)… porque boa parte dos jornalistas acha que provocar torcedores (de times rivais aos seus) é o suprassumo do “bom jornalismo”…


Tem muita coisa estranha saindo dos ralos do futebol brasileiro. Vamos observar o que mais virá pela frente nesse torneio bandeirante que, um dia, já foi a maior competição do país e que, agora, infelizmente, a Federação Paulista tanto se esforça para diminuir, para descredibilizar e fazer com que pareça mesmo… um Paulistinha.

“Antes de enganar alguém, lembre-se … a verdade tem um ritmo lento, mas sempre chega ao seu destino”

 

Você se lembra do ex-árbitro Gutemberg? Aquele, que fez umas denúncias de que havia corrupção na arbitragem, de que havia pressão nos árbitros que apitavam certos jogos? Que esses árbitros, antes dos jogos, eram obrigados aligar para o número de Sérgio Correa, o responsável pela Comissão de Arbitragem, para receberem conselhos sobre como o jogo deveria ser conduzido? E que esses telefonemas, sutilmente, traziam uma espécie de recado? Ele até citou o que era dito:  “Olha lá, você vai apitar o timão”! Lembra disso?

Então… Isso foi em 2012, por ocasião do final de mandato do então presidente da CBF, Ricardo Teixeira (atolado em denúncias de corrupção e que acabaria renunciando por “problemas de saúde”) e o início do mandato de José Maria Marin – atualmente preso nos EUA por corrupção. A CBF, na ocasião, e segundo as notícias, informou que ia mover um processo contra Gutemberg. A Fifa – que depois também se afundaria em escândalos de corrupção – ficou de investigar as denúncias a fundo… O ex-árbitro denunciou que estava sendo intimidado por telefone… Mas nada de muito concreto aconteceu. A imprensinha, fora algumas poucas notícias repetitivas e que sugeriam que o ex-árbitro estava apenas enfurecido por ter perdido para outro a nomeação de árbitro FIFA, praticamente ignorou as denúncias.

Mas nós aqui, pobres mortais, até que achamos bem pertinentes, “familiares” as acusações do tal Gutemberg, porque elas iam de encontro a muitas coisas que nós, os pobres mortais, percebíamos… e, agora, alguns anos depois,  comparando algumas situações nos lembramos dele…

Em Fevereiro de 2017, pelo campeonato paulista, Thiago Duarte Peixoto foi o árbitro de um Cor x Pal disputado em Itaquera. O árbitro expulsou equivocadamente o volante Gabriel(Cor) quando havia sido Maycon o autor de uma falta em Keno(Pal) – Gabriel, na verdade, teria que ter sido expulso naquela partida, por outros motivos, mas não no lance da falta em Keno, lance com o  qual ele nada teve a ver com isso. A imprensa fez um escarcéu, o tribunal cancelou o cartão no dia seguinte – e não se pode consertar depois o que um árbitro decidiu em campo (Gabriel não foi o único a tomar cartão vermelho por engano em uma partida, mas foi o único a ter o cartão cancelado) -, o árbitro chorou (de verdade), pediu desculpas, deu entrevista – coisa que não é usualmente permitida para árbitros após as partidas –  e foi colocado na “geladeira” da A-2… onde está há mais de um ano. Um senhor castigo, não?

Em suas declarações pós jogo, Thiago Duarte Peixoto já deixava claro que temia até pela continuidade da carreira (isso foi/é bastante significativo, o fato de ele chorar, de demonstrar medo pelo que aconteceu, também)…

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Árbitros não costumam dar entrevistas depois de arbitragens desastrosas, mas esse teve que falar para toda a imprensa… Como um árbitro ousa errar contra o lava Jato, né? E olha que o Lava Jato venceu a partida. Imagina se tivesse perdido por um erro do apito?

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A carreira dele praticamente estacionou… por um erro,  para o time errado. E até hoje, com exceção de um jogo sem muito relevo na série A do Paulista (só) no início desse ano, ele está fora do circuito principal do futebol.

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Ano passado, no Brasileirão, também no Itaquerão, um gol de mão, marcado de maneira escandalosa, na cara do auxiliar de linha de fundo, foi validado, o Vasco perdeu por 1 x 0… e nada aconteceu ao árbitro da partida, nem ao auxiliar, que olhou a cena, mas “não viu nada”… e nem adiantou os jogadores do Vasco reclamarem, correrem até ele (também não houve interferência externa para corrigir tamanha falha).

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Nas últimas rodadas desse mesmo BRA 2017,  Palmeiras x Cruzeiro, no Allianz – se vencesse esse jogo e o próximo, o Palmeiras poderia assumir a primeira colocação do campeonato -, o árbitro Heber Roberto Lopes fabricou um empate no jogo, “inventou” uma falta de Borja e anulou um gol legítimo do Palmeiras (até o Zico, que “não manja nada” de futebol, confirmou que o gol foi legal)… também não marcou uma penalidade máxima em Keno.

 

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O árbitro impediu que o Palmeiras fosse para o derby em condições de ultrapassar o Lava jato e se apoderar da liderança do brasileirão… e nenhuma punição foi dada a ele.

No jogo seguinte, o dérbi, no Itaquerão… Daronco  e seus auxiliares validaram um gol ilegal do Lava jato… Impedimento “difícil” de ver , não é mesmo?

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Não bastasse isso, Daronco “esqueceu” a regra, esqueceu que só ele poderia autorizar a volta de Gabriel a campo (estava fora pra ser atendido), e não deu o amarelo para o jogador – seria o segundo -, quando ele voltou a campo sem sua autorização, e alegando que o bandeira tinha permitido (a regra diz que só o juiz pode autorizar a entrada de um jogador em campo e que deve ser dado amarelo para quem volta a campo sem a autorização do juiz). Nenhuma punição foi dada para Daronco ou para o bandeira…

Heber e Daronco interferiram no resultado de partidas e na classificação do campeonato… coisa séria… e nenhuma punição receberam.

Em 2018, a coisa piorou…

No jogo do Palmeiras contra o Santos, pelo Paulistão, alguns erros importantes da arbitragem…

Felipe Melo foi pisado por Copete, depois que desarmou o santista… um gol santista, originado de uma jogada que aconteceu depois de a bola ter saído pela linha de fundo, foi validado…  um pênalti de David Braz em Tchê Tchê não foi marcado… o árbitro Flávio Rodrigues de Souza, não mostrou vermelho para Copete, não assinalou a saída de bola antes do gol do Santos, não marcou um pênalti de David Braz em Tchê Tchê, não deu cartão para David Braz… errou pouco ele, não? E não foi punido por isso…

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E veio mais um dérbi, no Itaquerão… Raphael Claus foi o “artista” da arbitragem dessa vez…

Deu “vantagem” na solada de Fagner em Lucas Lima, ao invés de marcar a falta na entrada da área e expulsar o agressor…
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Marcou um pênalti de Jaílson em Renê em uma jogada em que Renê e Balbuena (impedido) disputaram a bola com o goleiro. Jaílson fez a defesa e, na sequência, acertou uma solada no adversário (só alguns jogos depois é que um pênalti de Ralf em Dudu deixaria de ser pênalti porque  “o jogador acertou primeiro a bola“. Na vez do Jaílson isso “não valia”).

O juiz não viu nada, e depois de quase um minuto e de a jogada ter tido continuidade, ele marcou o pênalti e… expulsou Jaílson (a regra diz que se assinala a penalidade e dá amarelo ao infrator). Certamente foi avisado da falta por alguém, que ele não poderia revelar, por isso, para disfarçar, ele inventou o pênalti por exame de corpo de delito, e disse que marcou depois por ter visto a coxa de Renê machucada e com sangue (na sequência do campeonato, em uma das na semifinais, ele veria o rosto de Trellez(SAO) com sangue saindo do nariz, depois de um soco de Henrique(COR), mas não teria “exame de corpo de delito” dessa vez e ele nada marcaria). Expulsou Jaílson e não expulsou Fagner… deixou o Palmeiras com um a menos, quando quem tinha que ter um a menos era o lava jato… apitou por interferência externa, e nenhuma punição para Raphael Claus.

Na primeira final do Paulista, no Itaquerão, foi a vez do torcedor lava jato e árbitro da partida,  Leandro Bizzio Marinho, fazer a lambança… O Palmeiras vencia por 1 x 0 e, aos 13′ do primeiro tempo, quando muito provavelmente faria o segundo – Willian e Borja ficariam livres na cara de Cássio -, um impedimento mandrake, inventado, foi marcado… Não bastasse isso, Borja foi agredido por Henrique, que cuspiu nele depois, e o árbitro nada fez…  a partir daí, uma confusão se iniciou, Clayson deu um tapa em Felipe Melo e saiu correndo… Sheik, Maycon, Gabriel e Balbuena agrediram FM, por trás, e na cara do árbitro, e nada aconteceu com eles… O juiz expulsou Felipe Melo, que nada fez para ser expulso, e Clayson… Gabriel agrediu Moisés (porrada no joelho e cotovelada na cara) e o árbitro fez que não viu…   (veja aqui) E com toda essa lambança, nenhuma punição foi dada ao árbitro.

Na segunda final, o absurdo dos absurdos… Pênalti em Borja, que não foi marcado… pênalti em Keno, também não marcado… toque de Henrique na área, também não marcado… e, na segunda metade do segundo tempo, quando o Palmeiras perdia por 1 x 0, mas tinha a vantagem do empate, o juiz marcou, com muita convicção um pênalti, CLARO, em Dudu. Os lava jato cercaram o árbitro, e, depois de 8 minutos – e muita sujeira, flagrada pelas câmeras do Allianz – e pela investigação da Kroll, que o Palmeiras contratou nos dias que se seguiram. Depois de uma mutreta com a participação de dirigentes da Federação Paulista de Futebol, de uso de celular em campo, de informações passadas pelo dirigente, pelo delegado, quinto árbitro, quarto árbitro… o árbitro anulou a marcação da penalidade máxima. Foi uma vergonha imensa, a mais descarada do futebol brasileiro, porque nos dias seguintes ela foi devidamente comprovada… (veja aqui) Erro grave, erro de direito, e não deu punição a ninguém. O árbitro da partida, Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza, ficou uns dias meio na “geladeira” (só pra fazer de conta que), mas com as outras personagens do teatrinho, para se anular uma marcação de um pênalti claro, nem isso aconteceu.

Nesse final de semana, ficamos sabendo que Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza já vai sair da “geladeira…

E aí, é impossível não compararmos… O árbitro que errou em uma expulsão equivocada de um jogador do “Lava jato”, está há mais de um ano na “geladeira”, afastado da arbitragem na série A… e os outros todos, que erraram bem mais – contra adversário do Lava jato -, que continuam errando, e que decidiram partidas e campeonato, estão numa boa… apitando normalmente.

E quando a gente lembra que um árbitro, que errou contra o time que se apropriou do apito por  “uso capião”, chorou e temeu por sua carreira por causa desse erro, e  comparamos isso com a atitude do auxiliar que anulou um gol legítimo do Palmeiras diante da Chapecoense, há alguns dias… quando observamos a tranquilidade e o deboche com que ele agiu depois…

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… não temos como não nos lembrarmos das denúncias do Gutemberg, não é mesmo? Com tantos erros absurdos e mais graves acontecidos em vários jogos, e cometidos por vários árbitros diferentes; com o apito decidindo partidas e campeonatos… esse castigo severo para um árbitro que errou contra o Corinthians, e só pra ele, é um recado da CBF… É aquele mesmo recado do qual Gutemberg falava… é o “olha lá, você vai apitar o timão, hein?” repaginado… O recado agora é: Olha lá,  se  você errar contra o timão, já sabe… vai mofar lá na A2.

Podre essa punição seletiva, né? Mas está aí, batendo na cara de todo mundo… O recado continua sendo dado.

 

 

“Jogar contra o Lava-Jato no Esmolão é igual a fazer entrega com caminhão no RJ… Você sabe que será roubado, mas tem que ir”

Duas coisas distintas (de novo)  no derby: a pasmaceira do Palmeiras em campo e a arbitragem fazendo lambança (metendo a mão)… Como nossos neurônios nos permitem pensar sobre as duas coisas, e porque uma não anula a outra, falemos sobre elas…

Eu tinha passado o dia todo no hospital, cheguei em casa em cima da hora do jogo, cheia de dores, de perna enfaixada e assistindo num link que travava toda hora. Não assisti muito bem o jogo, mas nem precisava para ver que o Palmeiras deixou bastante a desejar.

Não dá para entrar num derby sem estar ligadíssimo. Não precisa valer vaga, título, nada disso, que ainda assim vale muito, pela rivalidade, vale pelo agito todo do “antes, durante e depois” e todo o “pano pra manga” que esse confronto sempre dá…

Alguém lá no Palmeiras precisa explicar para técnicos e jogadores que chegam – e reforçar para os que já estão há mais tempo – a importância que tem isso. Desde o ano passado que o Palmeiras entra meio apático nesses clássicos. E os resultados têm sido um desastre. Tudo bem que o Daronco tinha feito o resultado do último derby de 2017, mas também naquela ocasião tínhamos entrado com a tomada do 220 ligada no 110. Funcionou, mas não como deveria. E repetimos a dose agora.

Começo de jogo, os dois times procuravam ir para o ataque… Meu link travava muitas vezes… a perna doía um bocado, Tchê Tchê deu uma enfiada de bola pro Borja, que entrou na área e chutou, mas o goleiro conseguiu abafar…

Fagner fez falta em Dudu, por trás, e o juiz deixou pra lá… No minuto seguinte, Fagner, de novo (ele tem licença pra bater sem se complicar) entrou de sola em Lucas Lima, o árbitro, Raphael Claus deu vantagem, quando a maior vantagem seria a marcação da falta na entrada da área e a expulsão de Fagner… os jogadores do Palmeiras reclamaram, e com razão. Imagina se fosse o Felipe Melo a fazer isso?

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Depois que a “vantagem” deu em nada, Raphael Claus deu amarelo para o jogador lava jato – Lucas Lima também levou cartão a seguir. Se deu amarelo é porque viu a falta, e se viu a falta, tinha que ter dado vermelho. Amarelo para uma solada dessa, seu juiz? Tem certeza?

A regra diz:

Um jogador será expulso e receberá o cartão vermelho se cometer uma das seguintes 07 (sete) faltas (duas nos interessam aqui) :

  1. for culpado de jogo brusco grave;

  2. for culpado de conduta violenta

Se essa solada aí do Fagner, esquecendo da bola e visando o corpo de Lucas Lima –   o tipo de coisa que Fagner faz constantemente com adversários, sem ser expulso -, não for jogo brusco grave, é o quê? Raphael Claus é mais um que “esquece” a regra…

Fizemos um primeiro tempo ruim sim. Faltou uma marcação mais atenta, mais intensa, faltou aquele “sangue no zóio” no time todo e faltou futebol – faltou também o juiz deixar o adversário com um a menos. E estávamos  perto dos 40′, quando tomamos um gol, de uma jogada bonita do adversário, é verdade, mas que ele fez como quis porque os defensores palmeirenses ficaram de bobeira.  Borja (ajudando na defesa) e Antonio Carlos ainda passaram batido na tentativa de interceptação e praticamente se chocaram, antes do chute a gol de Rodriguinho. E o gol aconteceu depois de o Palmeiras, mais recuado, permitir que o adversário – segundo quem contou – trocasse 28 passes, à vontade, por quase um minuto e meio. Não pode, né Palmeiras? Nem o São Bento deu esse mole lá…

Na segunda etapa, o Palmeiras até pareceu mais ligado e já tinha feito uns cruzamentos mais perigosos na área adversária. Lucas Lima deu uma enfiada de bola bem bonita no meio da defesa adversária, Borja ficou com ela e quando ia entrar na área, Cássio saiu no abafa pegando bola, Borja e tudo. Aí, pra disfarçar, e como ele sempre faz quando vai com tudo pra cima de um atacante, Cássio se jogou no chão “sentindo” o choque.

O Palmeiras tentando ir, o adversário também… mas o Palmeiras continuava jogando menos, devendo bastante em campo. Em futebol e gana. Penso que pode faltar tudo para um time, mas nunca aquela vontade enorme, aquela força que faz você tentar superar até um dia de futebol muito ruim. Sem tesão, não dá nem pra fazer café. O Palmeiras, muito provavelmente, e pelo que (não) víamos em campo, teria perdido a partida de maneira normal (ou não), com 11 em campo, com o resultado sendo feito apenas pelo futebol das equipes…

Mas era contra o Lava Jato, e lá no Itaquerão… e lá sempre tem juiz que joga a regra no lixo para não ter que expulsar jogador – como fez Daronco ano passado -, lá sempre tem juiz que valida gol impedido – como também fez Daronco ano passado -, que não vê pênalti cometido pelo time da casa; lá pode dar carrinho por trás e mandar o jogador adversário para o hospital, e o juiz não marcar nem falta (e também não ser punido depois), lá tem auxiliar de linha de fundo que não vê quando um gol é feito escandalosamente com o braço… E, sendo assim, imagina se não ia ter mais nada esquisito além da não expulsão de Fagner?

E assim foi… Adversário no ataque, e a bola foi lançada à frente onde haviam dois jogadores em impedimento, um deles era Balbuena (havia um terceiro, que estava apenas voltando). No lançamento a bola tocou em Thiago Martins. Esse toque teria anulado o impedimento de Balbuena caso tivesse sido um toque voluntário do palmeirense, uma defesa “deliberada”.  E não foi.

A regra diz: Uma “defesa deliberada” se caracteriza quando um jogador deliberadamente  joga ou tenta jogar a bola que vai em direção ou está muito próxima da sua meta, com qualquer parte do corpo, exceto com as mãos, a menos que seja o goleiro em sua própria área de pênalti.

Não foi o que aconteceu, a bola apenas resvalou em Thiago Martins e seguiu seu caminho.

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Renê, que não estava impedido, e o impedido Balbuena correm em direção à bola…

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Os dois vão disputar a bola com Jaílson…

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Balbuena até se prepara para chutar, mas a bola acaba ficando para Renê… O impedimento deveria ter sido assinalado, uma vez que ele participou ativamente da jogada (Jaílson teve que tentar fechar a porta para os dois).

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Jaílson faz a defesa, e na sequência do lance atinge o jogador adversário. Ainda que Jaílson não tenha tido a intenção – ele realmente fez a defesa primeiro -, ele levantou o pé e acertou Renê sim. Pênalti, que o juiz não marcou na hora. Não marcou na hora porque não viu. A jogada continuou, o time adversário perdeu umas duas chances de gol e, uns 30 segundos depois, o juiz parou tudo e assinalou a penalidade. E fez sinal em direção ao quarto-árbitro, indicando que ele o teria avisado.

Se o juiz, ali em cima do lance, não viu, imagina o quarto-árbitro lá perto do meio de campo? Imagina se não houve interferência externa? E justamente em benefício de quem é contra o uso do VAR – fica a impressão que o VAR, nesse caso, deve ter sido só o Velho Amigo Repórter de sempre.  Mas não teve VAR naqueles jogos decisivos na reta final do Brasileiro 2017, quando Heber, e no jogo seguinte, Daronco, operaram o Palmeiras sem anestesia, não é mesmo?

Achei pênalti sim, mas a marcação foi um trambique. E Raphael Claus puniu o Palmeiras duas vezes marcando o pênalti e expulsando Jaílson… Rigor excessivo pra um, camaradagem pra outro…

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E o árbitro inaugurou o pênalti assinalado por exame de corpo de delito, ao expulsar Jaílson. Num disfarçation danado afirmaria depois que ninguém o avisara, e que ao ver os dois buracos na coxa do jogador Renê, ele entendeu que houve a falta e que ela acontecera com uso excessivo de força. E qual goleiro, na iminência de tomar um gol não sai com tudo na jogada para tentar impedir?

Jaílson não tinha que ter sido expulso. Ele saiu na bola, fez a defesa, e na sequência do lance atingiu o jogador. Era pra ter sido marcado pênalti (sem VAR) e dado um amarelo para o jogador. A Fifa prevê que seja dado amarelo em casos assim. Os jogadores do Palmeiras, que ficou com um a menos (era o adversário quem tinha que estar com um a menos) ficaram nervosos, discutiram…

E no Livro de Regras de Raphael Claus (é ele ali, não é?) só é pênalti se tiver buraco na perna… a força excessiva aqui, o pé levantado pra acertar e parar o atacante, sem fazer a defesa, não tiveram problema nenhum e um outro derby…

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E parece que até o buraco na perna é relativo… Num jogo contra o Cruzeiro, Cássio fez dois buracos no joelho de Abila, teve sangramento, e nada foi marcado, não teve expulsão…

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Onde será que tem pra vender essa permissão para cometer pênaltis, entrar rasgando nos atacante, não ser expulso, e os pênaltis não serem marcados, que o Cássio comprou? Quero comprar uma pro Jaílson, uma pro Prass e uma pro Weverton…

Parece pouca coisa, mas muda só o vermelho do Jaílson, que tinha que ser amarelo, e o amarelo do Fagner, que tinha que ser vermelho… e a dinâmica da partida seria outra, né?

Prass foi pro jogo no lugar de Lucas Lima… Jadson foi pra cobrança e chutou pra fora. Prass estava inteiro no lance e certamente teria pegado, caso o jogador tivesse tido melhor pontaria.

O time do Palmeiras, que já não estava bem, que parecia sem muita determinação e não produzia a contento, ficou nervoso também, e aí que não saiu nada mesmo. Dudu cometeu um pênalti, o adversário converteu, e o jogo terminou 2 x 0.

Que a gente fique bravo com a derrota na hora, ok, a rivalidade é muito grande e o Palmeiras podia ter tido mais gana, podia ter sido menos apático e mais ofensivo. Podia até perder, mas dando trabalho. Mas já foi. Tem torcedor que gosta de esticar as desgraças. É preciso que saibamos administrar os reveses também, ou será que tem quem ache que o timaço de 93/94 e a Academia não perdiam? Ou será que algum palmeirense quer trocar de time/elenco com qualquer um dos clubes que estão no Paulistão 2018?

Torcer para um clube, para um time é opcional. Eu torço para o Palmeiras porque eu quero, porque eu decidi, eu escolhi (já nasci parmera). Ele já existia, eu vim depois. Eu fui até ele. Eu aceito as condições e não tenho que impor condições para torcer, para amar o meu time. Amo e ponto final. E ele não me deve nada… nunca.

Ele podia perder de 60 x 0, 20 vezes seguidas, se o futebol dos dois times assim permitisse. E eu só poderia me lamentar (a vantagem em confrontos continua sendo verde, e o número de gols marcados também) . Uma hora seu time passa três anos levando a melhor, outra hora é o adversário que fica um ano sem saber o que é perder. Essas coisas são do futebol. Mas ser roubado a cada vez que joga lá, não dá, né?  Ano passado, Daronco fez o serviço  lá, Heber já tinha feito o serviço no Allianz, e eles tiraram do Palmeiras a possibilidade de assumir a liderança do campeonato. Não receberam nenhuma punição, mas o árbitro que  expulsou Gabriel equivocadamente está lá na A2.

Tá ficando esquisito… e é inevitável que a gente vá ligando os pontos… O canal de TV instrui jornalistas para meterem o pau no Palmeiras; o canal de TV, ao que parece, não gosta do Palmeiras; o canal de TV patrocina bandeirão de time rival do Palmeiras; o Palmeiras foi garfado outra vez jogando contra esse mesmo time…  árbitro que prejudica o Lava Jato é punido prontamente, árbitros que prejudicam o Palmeiras nunca são punidos… Lembrando que a emissora, manda chuva do canal de TV, está sendo acusada de pagar propina, e o manda chuva do time queridinho do canal de TV teria sido acusado, segundo as notícias, de ser o entregador de propina no esquema de R.Teixeira…

Então, né?? Pelo sim pelo não o cabelo da gente fica em pé… Mesmo com o nosso time tendo merecido a derrota, temos que reclamar desses “erros” sim… afinal, eles acontecem muitas vezes, e é sempre a vítima que grita: Pega ladrão!

 

Depois de ter sentido na pele o que as arbitragens fizeram com o Palmeiras nos “mata-matas” do Paulistão, depois de ter visto o Bragantino arrebentar nossos jogadores – com a conivência do juiz, que não puniu ninguém – e tirar o Mago, o nosso mais talentoso jogador, da semifinal; depois de ter visto Alan Kardec ser agredido por duas vezes na semifinal contra o Ituano, e, por isso, ter saído de campo lesionado ainda no primeiro tempo, sem que seu agressor tivesse sido expulso; depois desse “enfraquecimento forçado” do Verdão, fator determinante para tirá-lo da final do campeonato, eu não poderia deixar de escrever sobre o futebol do último final de semana.

No País da Copa do Mundo, dos estádios superfaturados e não-acabados, construídos com dinheiro público; no país do Fluminense, que é rebaixado, e volta à série A na mutreta armada para rebaixar a Lusa; no país em que o torcedor (do Ituano), num programa de rádio, agradece ao seu zagueiro, por ele ter quebrado o jogador adversário (Kardec) e “ter conquistado o campeonato nesse lance”; num país como esse, o futebol não poderia ser uma maravilha mesmo. Mas o que se viu na reta de chegada de alguns estaduais, é para deixar o Cristo Redentor, no RJ, e a estátua do Borba Gato, em SP, querendo comprar passagem, só de ida, pra Argentina.

Nesse último domingo, nas finais dos campeonatos paulista e carioca, as arbitragens nos mostraram que não sabemos nada sobre o futebol e suas regras disciplinares.

Ao acompanhar as decisões do final de semana, me senti como aquelas mulheres que não manjam niente de futebol, que desconhecem a regra de impedimento, que nem desconfiam porque aquele homem de calção preto, que usa uma camisa igualzinha à do Corinthians, sopra o apito quando alguém cai naquele lugar do campo com uns retângulos pintados na grama, e que fica perto do jogador que pode por a mão na bola. Na verdade, sem conseguir associar o que via acontecer em campo ao que sabia de futebol, fiquei com a impressão que as regras todas mudaram.

NO RJ…

Partida final entre Vasco e Flamengo pelo campeonato carioca; nos últimos minutos da partida, o placar apontava 1 x 0 para o Vasco, resultado que faria o time de São Januário campeão. O Flamengo precisava do empate para ficar com o título, mas, com o relógio caminhando para a última volta do ponteiro, a situação dos rubros-negros parecia muito difícil e a fatura praticamente liquidada…

Só que, aos 45′, num ataque do Flamengo, a bola bateu na trave, Márcio Araújo (o Caramujinho) ficou com o rebote, empatou a partida, e o título do campeonato mudou de mãos.

Que sorte do Flamengo! SORTE???? Sorte de ter um árbitro, por acaso torcedor, que ‘não viu’ o lance, não é? Sorte os auxiliares também ‘não terem visto nada’ (não é o que mostram as imagens).

O Sr. Marcelo de Lima Henrique, da foto acima, validou o gol de Márcio Araújo, que só chegou na bola em condições de mandá-la pra rede, porque se beneficiou de uma posição irregular. Estava “impedidaço”! Pelo menos, eu costumava achar que esse tipo de lance era impedimento, mas já não sei mais se é, uma vez que a arbitragem, mesmo tendo visto claramente a posição do jogador, nada assinalou.

E, assim, com um “erro grosseiro”, o título foi tomado do Vasco e dado de bandeja ao Flamengo. Nessa batida, o Vasco vai ser vice “ad eternum”.

Dá uma olhada no tamanho do impedimento que os auxiliares viram muito bem:

 Impedimento-Flamengo1

Num país com tantos “erros” de arbitragem, como pode a FERJ escalar um árbitro – que já cometeu outros grandes erros -, para apitar a decisão do time… dele?

E para completar a lambança, e aguçar ainda mais a desconfiança sobre esse título que caiu no colo do Flamengo, a gente volta no tempo e lê  o que a esposa, vascaína, do árbitro flamenguista, escreveu numa rede social, dias antes da partida: “Quanto ao Vice isso já é certo”… “qualquer coisa a gente comemora o campeonato como vice de novo, mesmo. kkkkkkkk”. E não é que, graças ao marido dela, ela acertou na profecia? Que coisa, não? Só eu achei estranhíssimo uma torcedora fazer piada com o que seria (mais) um possível vice campeonato (mais uma desgraça) do seu próprio time?

Que horror, não? Só por isso, para evitar qualquer problema, o árbitro da partida jamais deveria ser o marido dessa senhora, não é mesmo? É muita coincidência para ser só coincidência… Tudo tão suspeito… E valendo título… Tão fácil colocar a culpa num “erro” e pronto.

E para fechar com chave de (des)honra essa lambança (mais uma) do futebol carioca, ao final da partida, o goleiro flamenguista, Felipe, esquecendo os valores morais e o profissionalismo no vestiário,  zombou e tripudiou dos adversários e do próprio futebol, dizendo que “ganhar roubado é mais gostoso” (então, até ele confirma que foi roubado?). Nossa! Como ele é “esperto”, não? “Profissionalíssimo o cara”! Perdeu uma grande oportunidade para ficar de boca fechada.

E pensar que a Justiça Desportiva puniu Valdivia, com uma pena inédita no futebol brasileiro, por um “sorrisinho” que incomodou o promotor… Tenho quase certeza que a tal Justiça Desportiva será omissa agora. Quer apostar que não vai acontecer nada com o goleiro das “trancinhas” com as cores favoritas dos promotores? Quer apostar como não vai aparecer nenhum promotor para enquadrá-lo em nenhum artigo? Quer apostar como a imprensa toda vai publicar um monte de notícias dizendo que foi… piada?

E depois não sabem porque o público é cada vez menor nos estádios do RJ e do Brasil. O futebol brasileiro, com seus campeonatos de cartas marcadas, vai enchendo o saco de todo mundo e perdendo o brilho dia após dia.

EM SP…

E se no RJ, foi vergonhoso ver o título ser tirado do Vasco e dado ao Flamengo, graças a um “erro” de arbitragem, em SP, só não aconteceu o mesmo porque o Ituano levou a melhor nas cobranças de pênaltis e evitou que o título fosse parar nas mãos do Santos. Mas os dois times só chegaram a esse tipo de decisão, porque o árbitro da partida, Raphael Claus, deu uma mãozinha para o time da Vila, quando marcou uma penalidade em Cícero. Com o gol marcado, o Santos conseguiu tirar a vantagem do empate do Ituano e levar a decisão para a loteria dos pênaltis.

Acontece que a penalidade assinalada pelo árbitro não existiu, e, ainda que tivesse existido, na jogada que originaria o lance houve uma irregularidade. O jogador Cícero, que sofreria o tal pênalti, estava em completo impedimento  antes de  ir em direção à bola e cair/ser derrubado na área. Confira:

 Impedimento-Santos1

Mais uma partida em que a arbitragem interferiu no resultado. E o título do paulistão só não mudou de endereço de novo (já tinham mudado o seu endereço na semifinal do Pacaembu), porque o Santos foi incompetente. Afinal, o time da Vila pôde decidir em duas partidas contra o Ituano, com o estádio cheio de santistas nas duas ocasiões, com time completo, com juiz ajudando a levar a decisão para os pênaltis, lhe dando uma sobrevida e, nem assim, conseguiu superar o adversário. Mas, como disse a imprensa, isso foi zebra, foi raça do Ituano. ‘Vexame’, ‘vergonha’, ‘tropeço’, é só com o Palmeiras, que, graças ao regulamento mal-feito da FPF, jogou uma partida só com o time de Itu, foi garfado pela arbitragem e perdeu jogadores importantes, antes e durante a partida semifinal.

Como vai mal o futebol brasileiro, não é mesmo? Cada vez mais afundado em armações e situações que não enganam ninguém. Os torcedores reclamam, reclamam e nada acontece. São sempre os mesmos clubes a serem favorecidos, assim como são sempre os mesmos os prejudicados. A impressão que se tem é que os demais servem apenas de instrumento para que os favorecimentos ou desfavorecimentos possam ser colocados em prática.

Foi lamentável acompanhar o que aconteceu no RJ e em SP na semifinal e final, é revoltante saber que alguns campeonatos e finalistas possam ser decididos no apito; dá nojo imaginar que esses “erros”, que acontecem cada vez mais, possam não ser apenas “erros” …   e que tem sempre alguém da imprensa para tentar fazê-los parecer legítimos (será que as arbitragens da Copa terão esse mesmo nível?).

O futebol perde a credibilidade, o público vai perdendo o interesse e diminuindo nos estádios, o espetáculo vai ficando mais pobre de futebol-arte… Nem mesmo a seleção brasileira é unanimidade entre os torcedores do país, descontentes com as convocações mandrakes, com os amistosos caça níqueis, com os escândalos envolvendo a CBF, com o balcão de negócios que virou a seleção nacional.  Se a coisa não mudar, chegará a hora em que vai ficar ruim pra todo mundo… até mesmo para quem acha que está levando vantagem hoje.

Quem viver verá…

*”juiz ladrão” é a forma com que as torcidas se referem aos  árbitros que cometem erros grosseiros demais.