“Antes de enganar alguém, lembre-se … a verdade tem um ritmo lento, mas sempre chega ao seu destino”

 

Você se lembra do ex-árbitro Gutemberg? Aquele, que fez umas denúncias de que havia corrupção na arbitragem, de que havia pressão nos árbitros que apitavam certos jogos? Que esses árbitros, antes dos jogos, eram obrigados aligar para o número de Sérgio Correa, o responsável pela Comissão de Arbitragem, para receberem conselhos sobre como o jogo deveria ser conduzido? E que esses telefonemas, sutilmente, traziam uma espécie de recado? Ele até citou o que era dito:  “Olha lá, você vai apitar o timão”! Lembra disso?

Então… Isso foi em 2012, por ocasião do final de mandato do então presidente da CBF, Ricardo Teixeira (atolado em denúncias de corrupção e que acabaria renunciando por “problemas de saúde”) e o início do mandato de José Maria Marin – atualmente preso nos EUA por corrupção. A CBF, na ocasião, e segundo as notícias, informou que ia mover um processo contra Gutemberg. A Fifa – que depois também se afundaria em escândalos de corrupção – ficou de investigar as denúncias a fundo… O ex-árbitro denunciou que estava sendo intimidado por telefone… Mas nada de muito concreto aconteceu. A imprensinha, fora algumas poucas notícias repetitivas e que sugeriam que o ex-árbitro estava apenas enfurecido por ter perdido para outro a nomeação de árbitro FIFA, praticamente ignorou as denúncias.

Mas nós aqui, pobres mortais, até que achamos bem pertinentes, “familiares” as acusações do tal Gutemberg, porque elas iam de encontro a muitas coisas que nós, os pobres mortais, percebíamos… e, agora, alguns anos depois,  comparando algumas situações nos lembramos dele…

Em Fevereiro de 2017, pelo campeonato paulista, Thiago Duarte Peixoto foi o árbitro de um Cor x Pal disputado em Itaquera. O árbitro expulsou equivocadamente o volante Gabriel(Cor) quando havia sido Maycon o autor de uma falta em Keno(Pal) – Gabriel, na verdade, teria que ter sido expulso naquela partida, por outros motivos, mas não no lance da falta em Keno, lance com o  qual ele nada teve a ver com isso. A imprensa fez um escarcéu, o tribunal cancelou o cartão no dia seguinte – e não se pode consertar depois o que um árbitro decidiu em campo (Gabriel não foi o único a tomar cartão vermelho por engano em uma partida, mas foi o único a ter o cartão cancelado) -, o árbitro chorou (de verdade), pediu desculpas, deu entrevista – coisa que não é usualmente permitida para árbitros após as partidas –  e foi colocado na “geladeira” da A-2… onde está há mais de um ano. Um senhor castigo, não?

Em suas declarações pós jogo, Thiago Duarte Peixoto já deixava claro que temia até pela continuidade da carreira (isso foi/é bastante significativo, o fato de ele chorar, de demonstrar medo pelo que aconteceu, também)…

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Árbitros não costumam dar entrevistas depois de arbitragens desastrosas, mas esse teve que falar para toda a imprensa… Como um árbitro ousa errar contra o lava Jato, né? E olha que o Lava Jato venceu a partida. Imagina se tivesse perdido por um erro do apito?

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A carreira dele praticamente estacionou… por um erro,  para o time errado. E até hoje, com exceção de um jogo sem muito relevo na série A do Paulista (só) no início desse ano, ele está fora do circuito principal do futebol.

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Ano passado, no Brasileirão, também no Itaquerão, um gol de mão, marcado de maneira escandalosa, na cara do auxiliar de linha de fundo, foi validado, o Vasco perdeu por 1 x 0… e nada aconteceu ao árbitro da partida, nem ao auxiliar, que olhou a cena, mas “não viu nada”… e nem adiantou os jogadores do Vasco reclamarem, correrem até ele (também não houve interferência externa para corrigir tamanha falha).

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Nas últimas rodadas desse mesmo BRA 2017,  Palmeiras x Cruzeiro, no Allianz – se vencesse esse jogo e o próximo, o Palmeiras poderia assumir a primeira colocação do campeonato -, o árbitro Heber Roberto Lopes fabricou um empate no jogo, “inventou” uma falta de Borja e anulou um gol legítimo do Palmeiras (até o Zico, que “não manja nada” de futebol, confirmou que o gol foi legal)… também não marcou uma penalidade máxima em Keno.

 

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O árbitro impediu que o Palmeiras fosse para o derby em condições de ultrapassar o Lava jato e se apoderar da liderança do brasileirão… e nenhuma punição foi dada a ele.

No jogo seguinte, o dérbi, no Itaquerão… Daronco  e seus auxiliares validaram um gol ilegal do Lava jato… Impedimento “difícil” de ver , não é mesmo?

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Não bastasse isso, Daronco “esqueceu” a regra, esqueceu que só ele poderia autorizar a volta de Gabriel a campo (estava fora pra ser atendido), e não deu o amarelo para o jogador – seria o segundo -, quando ele voltou a campo sem sua autorização, e alegando que o bandeira tinha permitido (a regra diz que só o juiz pode autorizar a entrada de um jogador em campo e que deve ser dado amarelo para quem volta a campo sem a autorização do juiz). Nenhuma punição foi dada para Daronco ou para o bandeira…

Heber e Daronco interferiram no resultado de partidas e na classificação do campeonato… coisa séria… e nenhuma punição receberam.

Em 2018, a coisa piorou…

No jogo do Palmeiras contra o Santos, pelo Paulistão, alguns erros importantes da arbitragem…

Felipe Melo foi pisado por Copete, depois que desarmou o santista… um gol santista, originado de uma jogada que aconteceu depois de a bola ter saído pela linha de fundo, foi validado…  um pênalti de David Braz em Tchê Tchê não foi marcado… o árbitro Flávio Rodrigues de Souza, não mostrou vermelho para Copete, não assinalou a saída de bola antes do gol do Santos, não marcou um pênalti de David Braz em Tchê Tchê, não deu cartão para David Braz… errou pouco ele, não? E não foi punido por isso…

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E veio mais um dérbi, no Itaquerão… Raphael Claus foi o “artista” da arbitragem dessa vez…

Deu “vantagem” na solada de Fagner em Lucas Lima, ao invés de marcar a falta na entrada da área e expulsar o agressor…
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Marcou um pênalti de Jaílson em Renê em uma jogada em que Renê e Balbuena (impedido) disputaram a bola com o goleiro. Jaílson fez a defesa e, na sequência, acertou uma solada no adversário (só alguns jogos depois é que um pênalti de Ralf em Dudu deixaria de ser pênalti porque  “o jogador acertou primeiro a bola“. Na vez do Jaílson isso “não valia”).

O juiz não viu nada, e depois de quase um minuto e de a jogada ter tido continuidade, ele marcou o pênalti e… expulsou Jaílson (a regra diz que se assinala a penalidade e dá amarelo ao infrator). Certamente foi avisado da falta por alguém, que ele não poderia revelar, por isso, para disfarçar, ele inventou o pênalti por exame de corpo de delito, e disse que marcou depois por ter visto a coxa de Renê machucada e com sangue (na sequência do campeonato, em uma das na semifinais, ele veria o rosto de Trellez(SAO) com sangue saindo do nariz, depois de um soco de Henrique(COR), mas não teria “exame de corpo de delito” dessa vez e ele nada marcaria). Expulsou Jaílson e não expulsou Fagner… deixou o Palmeiras com um a menos, quando quem tinha que ter um a menos era o lava jato… apitou por interferência externa, e nenhuma punição para Raphael Claus.

Na primeira final do Paulista, no Itaquerão, foi a vez do torcedor lava jato e árbitro da partida,  Leandro Bizzio Marinho, fazer a lambança… O Palmeiras vencia por 1 x 0 e, aos 13′ do primeiro tempo, quando muito provavelmente faria o segundo – Willian e Borja ficariam livres na cara de Cássio -, um impedimento mandrake, inventado, foi marcado… Não bastasse isso, Borja foi agredido por Henrique, que cuspiu nele depois, e o árbitro nada fez…  a partir daí, uma confusão se iniciou, Clayson deu um tapa em Felipe Melo e saiu correndo… Sheik, Maycon, Gabriel e Balbuena agrediram FM, por trás, e na cara do árbitro, e nada aconteceu com eles… O juiz expulsou Felipe Melo, que nada fez para ser expulso, e Clayson… Gabriel agrediu Moisés (porrada no joelho e cotovelada na cara) e o árbitro fez que não viu…   (veja aqui) E com toda essa lambança, nenhuma punição foi dada ao árbitro.

Na segunda final, o absurdo dos absurdos… Pênalti em Borja, que não foi marcado… pênalti em Keno, também não marcado… toque de Henrique na área, também não marcado… e, na segunda metade do segundo tempo, quando o Palmeiras perdia por 1 x 0, mas tinha a vantagem do empate, o juiz marcou, com muita convicção um pênalti, CLARO, em Dudu. Os lava jato cercaram o árbitro, e, depois de 8 minutos – e muita sujeira, flagrada pelas câmeras do Allianz – e pela investigação da Kroll, que o Palmeiras contratou nos dias que se seguiram. Depois de uma mutreta com a participação de dirigentes da Federação Paulista de Futebol, de uso de celular em campo, de informações passadas pelo dirigente, pelo delegado, quinto árbitro, quarto árbitro… o árbitro anulou a marcação da penalidade máxima. Foi uma vergonha imensa, a mais descarada do futebol brasileiro, porque nos dias seguintes ela foi devidamente comprovada… (veja aqui) Erro grave, erro de direito, e não deu punição a ninguém. O árbitro da partida, Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza, ficou uns dias meio na “geladeira” (só pra fazer de conta que), mas com as outras personagens do teatrinho, para se anular uma marcação de um pênalti claro, nem isso aconteceu.

Nesse final de semana, ficamos sabendo que Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza já vai sair da “geladeira…

E aí, é impossível não compararmos… O árbitro que errou em uma expulsão equivocada de um jogador do “Lava jato”, está há mais de um ano na “geladeira”, afastado da arbitragem na série A… e os outros todos, que erraram bem mais – contra adversário do Lava jato -, que continuam errando, e que decidiram partidas e campeonato, estão numa boa… apitando normalmente.

E quando a gente lembra que um árbitro, que errou contra o time que se apropriou do apito por  “uso capião”, chorou e temeu por sua carreira por causa desse erro, e  comparamos isso com a atitude do auxiliar que anulou um gol legítimo do Palmeiras diante da Chapecoense, há alguns dias… quando observamos a tranquilidade e o deboche com que ele agiu depois…

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… não temos como não nos lembrarmos das denúncias do Gutemberg, não é mesmo? Com tantos erros absurdos e mais graves acontecidos em vários jogos, e cometidos por vários árbitros diferentes; com o apito decidindo partidas e campeonatos… esse castigo severo para um árbitro que errou contra o Corinthians, e só pra ele, é um recado da CBF… É aquele mesmo recado do qual Gutemberg falava… é o “olha lá, você vai apitar o timão, hein?” repaginado… O recado agora é: Olha lá,  se  você errar contra o timão, já sabe… vai mofar lá na A2.

Podre essa punição seletiva, né? Mas está aí, batendo na cara de todo mundo… O recado continua sendo dado.

 

 

Honestidade, lisura, correção… são coisas que andam distantes da Conmebol nas últimas décadas. Pra se ter uma ideia, seus três últimos presidentes, Eugenio Figueredo, Nicolás Leoz, Juan Ángel Napout – trio que comandou a entidade de 1986 até 2016 -,  estão presos… por corrupção – os dois primeiros, em prisão domiciliar (o ex-presidente da CBF, José  Maria Marin, também está preso por corrupção).

Os escândalos são inúmeros… e não é à toa que muitos considerem que a Conmebol seja uma das entidades mais corruptas do mundo.

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Um lamaçal essa Conmebol, não? Seríamos ingênuos demais se achássemos que essa sujeira toda não esteve nos gramados também, imagina se poderia ser diferente… Torneios disputados em campos horríveis, péssimas arbitragens, garfadas históricas, resultados de jogos feitos pelo apito, agressões, pancadarias, emboscadas… são marca registrada dos torneios organizados pela Conmebol, que não está nem aí pra nada disso. Quantos gordo$ intere$$e$ podem haver em resultados de jogos fabricados, em punições ‘mandrakes’ pra um, exageradas pra outros, em determinados clubes ganhando competições, não é mesmo?

Quem não se lembra de Ubaldo Aquino, assaltando o Palmeiras na Argentina, em 2001 (sempre pensei que se um árbitro prejudica muito uma equipe, se “erra” demais, em lances capitais, e em partidas importantes, se faz o resultado de uma partida e não recebe uma severa punição por isso, certamente ele agiu servindo aos interesses de quem poderia puni-lo)…

Quem nunca ouviu falar da roubalheira descarada do árbitro José Roberto Wright para favorecer o Flamengo – seu time de coração -, na Libertadores de 1981?

Quem não se lembra da torcida corintiana que matou um torcedor dentro de um estádio, na Bolívia, e da punição – ultrajante – de um único jogo com portões fechados que a Conmebol deu ao clube que inúmeras vezes admitiu bancar essa mesma torcida? A mesma Conmebol que excluiu o Boca da Libertadores 2015, depois de uma confusão em campo e do uso de gás pimenta por parte dos seus torcedores. Além da exclusão,  o Boca sofreu outras sanções: 4 partidas sem torcida – como mandante – em competições organizadas pela Conmebol; e 4 partidas, também sem a sua torcida, como visitante em torneios sul-americanos, além de multa de US$ 200 mil. Os casos são tantos… e a falta de critério é assombrosa. Não que o Boca não merecesse punição, mas, de acordo com as punições aplicadas, para a Conmebol, um torcedor perder a vida, dentro do estádio, sem motivo algum, apenas pela sacanagem dos que acenderam e direcionaram um sinalizador na torcida adversária, parece ter muito menos importância,  do que uma confusão com uso de gás pimenta…

Uma lata de lixo essa Conmebol… por onde circularam (será que ainda circulam?) muitos ratos.

Com a prisão de Juan Napout, um novo presidente foi eleito em 2016. Alejandro Dominguez, também paraguaio, como Leoz e Napout – dois dos que estão presos -,  chegou prometendo mudanças, transparência, prometendo limpar a sujeira,  mas será que ele está mudando algo mesmo?

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Parece que não…

Dentro de campo, as competições com o selo de “qualidade” da Conmebol continuam a mesma coisa. Como é o caso da Libertadores, torneio em que muitos clubes brasileiros são prejudicados.

Ano passado, obrigaram o Palmeiras a cobrir o nome da Allianz em sua arena, do patrocinador que pagou 300 milhões para que seu nome fosse visto, tivesse exposição (legal a Conmebol, né?)mas o patrocinador do Toluca pôde aparecer à vontade nas transmissões dos jogos lá na Argentina – postei aqui sobre isso na época.

Postei aqui também, há algumas semanas, imagens sobre as muitas pancadarias, desde 1961, que o Peñarol promoveu em inúmeras partidas em que foi derrotado, inclusive em competições sulamericanas. Fosse a Conmebol uma entidade séria,  o Peñarol, e seus jogadores, com tantas reincidências, já teriam levado uma punição bem severa. Mas o Peñarol, que parece ser apadrinhado pela benevolente Conmebol, continua tendo alvará para a covardia.

E foi isso que vimos a Conmebol confirmar há alguns dias, quando julgou os incidentes (a emboscada preparada para o Palmeiras) de Peñarol 2 x 3 Palmeiras,  pela Libertadores 2017.

No mesmo dia em que iríamos conhecer o resultado do julgamento, em um evento da Conmebol, estiveram presentes o presidente da AUF, a Associação Uruguaia de Futebol, Wilmar Valdez – ele tinha sido muito cotado para ser o presidente da Conmebol em 2016. Deve ter “pouca” influência o dirigente uruguaio,  não é mesmo? -, e Rubem Paz, técnico de futebol e ex-jogador do Peñarol…

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E, quando veio o resultado do julgamento, vimos o mesmo de sempre, o mesmo que sempre acontecia no tempo dos corruptos que agora estão presos… o Palmeiras, que tinha vencido a partida na casa do adversário, que estava felizão da vida, sem motivo algum para querer brigar com alguém (a troco de que ele brigaria, se saía dali praticamente classificado?), e que teve seus jogadores cercados pelos jogadores do Peñarol (que já não tinha mais nada a perder, já estava desclassificado), que teve Prass e Willian agredidos (Willian foi agredido segundos antes do apito final), que teve Felipe Melo perseguido e acuado por jogadores uruguaios, que queriam agredi-lo, assim como agrediram o Prass (Felipe Melo se defendeu e deu um soco num jogador uruguaio); Palmeiras, que se viu em meio à uma emboscada, num estádio sem policiamento, com portões fechados, que não davam ao Palmeiras a chance de sair do campo e ir para os vestiários (não fosse os seguranças que o Palmeiras sabiamente levou ao Uruguai, e que abriram os portões na marra e tiraram nossos jogadores de lá, teria acontecido uma tragédia)… pois esse mesmo Palmeiras recebeu uma punição maior do que os covardes e violentos uruguaios… que partiram pra briga, que foram pra cima dos jogadores do Palmeiras depois do apito final.

https://www.youtube.com/watch?v=ar3fWbXV_Fs

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Mesmo com ‘trocentas’ imagens, de vários ângulos, que confirmam que o Palmeiras não iniciou a briga, que seus jogadores foram agredidos… mesmo com toda a escancarada culpa do Peñarol, a Conmebol, das “mudanças” e “transparência”(AHAM), deu 6 jogos de punição para Felipe Melo, que foi perseguido e acuado por vários jogadores depois do final da partida, e que tentou evitar o confronto de várias maneiras, e deu 5 jogos de punição para os uruguaios que iniciaram a confusão e agrediram Prass e Willian, vê se tem cabimento?

Não bastasse isso,  pra mostrar que  Alejandro Dominguez não está mudando coisa nenhuma na entidade, e está com jeitão de ser ‘farinha do mesmo saco’, a Conmebol determinou que Palmeiras jogue 3 partidas, como visitante, sem a sua torcida, e para o Peñarol, o responsável pela confusão, o que time que partiu para a briga, e que não levou policiamento ao estádio,  a Conmebol deu 1 jogo apenas, como mandante, sem a torcida. Coube ainda ao Palmeiras, uma multa de US$ 80 mil dólares (R$ 250,7 mil) e para o Peñarol a multa foi de US$ 150 mil.

É muito suspeita essa benevolência da Conmebol com o responsável pelos acontecimentos no Uruguai – para quem tanto faz a punição,uma vez que já está eliminado da competição – e esse rigor todo ao Palmeiras, a vítima da emboscada, e que está a  ponto de se classificar…

E todo mundo se pergunta: E cadê a CBF? Por que ela não faz nada a esse respeito? A CBF não faz nada a respeito porque o seu presidente, Marco Polo Del Nero, não pode colocar nem um pezinho pra fora do país com medo de ser pego pelo FBI e ir parar na cadeia também.

Tá ‘bem cuidado” o futebol Sul-americano, não é amigo leitor? Não é a toa que estamos há anos-luz dos campeonatos europeus… E, se continuar assim, nessa picaretagem toda, os próximos torneios Sul-americanos serão idealizados/organizados de dentro dos presídios.

Você se lembra da Lusa, que, no final de 2013, foi punida pelo STJD, por colocar em campo um jogador em situação irregular?

Lembra que ela foi rebaixada à segunda divisão por causa dos pontos perdidos com essa punição? E que essa punição serviu para que o FluminenC, REBAIXADO mais uma vez, voltasse à série A, e, mais uma vez também, usando as portas dos fundos?

Lembra do circo armado pelo STJD para julgar a Lusa, que alegava não saber que o jogador ainda estava sem condição de jogo quando o mandou a campo, porque no site da CBF nada havia sido publicado? E que mesmo com a falha da/na CBF, a Lusa foi punida, porque, segundo o tribunal, cabe ao clube a responsabilidade por colocar em campo um jogador irregular?

Jogador-irregular-LusaPunição1

Na ocasião, Paulo Schmidt, o procurador-geral do STJD, afirmou que a CBF havia denunciado a Lusa para o tribunal (devia estar bem intere$$ada nisso a dona CBF, não é mesmo?), mas, oficialmente, a CBF preferiu se manter distante do problema, por entender que o caso era uma tarefa que cabia única e exclusivamente ao STJD (preste atenção à essa informação) .

Jogador-irregular-CBF

Todo mundo achou um horror que a punição à Lusa servisse para içar o Fluminense à série A; todo mundo se perguntava por que não davam o acesso ao Icasa; todo mundo ficou suspeitando que o dirigente da Lusa tivesse vendido para a CBF – supostamente intermediária do FluminenC e de seu patrocinador – a vaga do time na primeira divisão;  todo mundo imaginou que haviam outros interesses nessa história. Mas estava/está na regra, jogador irregular não pode entrar em campo, e o clube que colocar um jogador irregular em campo tinha/tem que ser punido, e isso era/é irrefutável.

O STJD, representado pelo seu procurador, Paulo Schmitt dizia:

“Se clubes não puderem perder pontos quando culpados, passa a ideia de que se faz julgamento político, e não técnico. Se houver interesses clubísticos em julgamentos e as normas não forem aplicadas de acordo com o Direito, é a falência das nossas instituições.” (Será que ele ainda pensa assim, ou já mudou de ideia? Esse, muda de discurso como quem muda de roupa).

Jogador-irregular-LusaPunição2

E não foi só a Lusa que foi punida pela ‘objetiva’ Justiça Desportiva (que tem de prezar pela efetividade da pena) por usar um jogador irregular:

Em 2010, o Prudente perdeu pontos em situação parecida com a da Lusa.

Também em 2010, o Joinville herdou vaga do suspenso América-AM (que utilizou um jogador irregular por apenas 5 minutos na partida)

http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2013/12/portuguesa-escala-jogador-irregular-e-pode-ser-rebaixada-no-brasileirao.html http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2013/12/portuguesa-perde-quatro-pontos-e-rebaixada-e-fluminense-se-salva.html

E então, depois da polêmica toda, depois da punição para a Lusa, depois de se aproveitar a punição da Lusa para o FluminenC voltar, depois da “moralização do futebol e do cumprimento das regras, sem politicagem”, como afirmavam os “arautos da justiça” do STJD, e como afirmava a imprensa também… depois de alguns meses da ocorrência desses fatos… eis que surge um outro caso de atleta irregular, e muito irregular, diga-se de passagem:

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Olha só! A CBF dando condição de jogo para um jogador que ainda não assinou o seu contrato. E o jogador entra no BID  da CBF, sem ter assinado o contrato e não há nada errado nisso, “itakeras”? Que o futebol brasileiro é a “Casa da Mãe Joana”, a gente sabe (a Alemanha também), mas estão exagerando nos favores pros “amigos do rei”. Não demora muito vão começar a aceitar contratos assinados em guardanapos de papel…

Nós, palmeirenses, por tantas vezes, ficamos esperando um tempão pela regularização de novos atletas do Verdão, para que seus nomes apareçam no BID, e a CBF regulariza um jogador do Corinthians, antes mesmo dele assinar o contrato? Hmmmm… Mas que “parceria” boa essa do clube com a manda-chuva do futebol brasileiro, hein?

E com a imprensa também parece haver uma parceria, afinal, ela até se finge de morta agora e mal fala sobre o caso do Petros, e, quando fala, é para fazer parecer vítima o clube infrator – os corintianos das bancadas televisivas tentam defender o seu time de coração, e o profissionalismo que se dane -, no Globo Esporte, por exemplo, continua parecendo que desconhecem esse caso.

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Mas que embrulhada, não? A inscrição não poderia ter sido feita nem no dia 2, porque era um sábado. E, uma vez que apareceu no BID um contrato que não estava em vigor – não tinha sido assinado, não existia, juridicamente falando -, a operação ficou invalidada, e, por isso, Petros atuou de maneira irregular em seis partidas. E isso é fato.

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http://www.lancenet.com.br/corinthians/Registro-controverso-Petros-problema-STJD_0_1204079761.html

Essa é a imprensa, querendo fazer parecer que não é, o que, na verdade, é… “Se” o Corinthians for considerado responsável… SE?? Não eram responsáveis  os outros clubes punidos por se utilizaram de jogadores irregulares? Não foi dito que os clubes são responsáveis pelos atletas que colocam em campo? Por que seria diferente agora? Ou está todo mundo achando/imaginando/tendo certeza que o STJD vai “esquecer” a regra, a lisura e a honestidade e dar um jeitinho?Hmmmmm…

A regra é clara, e não fui eu que a elaborei:

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Ta aí… Agora, vamos ver se a Capitania Hereditária tem rabo preso ou não; se é vendida, como suspeitam alguns, ou não.

E a CBF não faz a denúncia, como fez no caso da Lusa, como não fez no caso do Figueirense com o Icasa (ela só denuncia quando é do seu interesse)… E o STJD afirma que é preciso que a CBF faça a denúncia (quando puniram Valdivia por forçar o terceiro cartão amarelo, além do “jornaleiro telefonista”, que não tem autonomia para denunciar nada, quem mais fez a denúncia, STJD?)…

O promotor, que muda de discurso como quem muda de roupa, falando sobre o caso de Petros, disse: “vou esperar que a CBF ou um clube interessado envie uma notícia de infração para me posicionar”.  Repare, ele já “mudou de roupa”.

O fato é que está todo mundo “mudando de roupa” e discurso, “fazendo a egípcia”, “empurrando o ‘caso Petros’ com a barriga”, para não ter que fazer o que deve ser feito, que a regra seja cumprida, para não ter que punir o clube que nunca querem (não podem?) punir.

A Gazeta não apresenta matérias a respeito do assunto… o blog do Godói tenta transformar o clube infrator em vítima… Na Globo, GloboEsporte.com, SporTV, o caso não merece destaque (why?)… os clubes, que deveriam estar muito interessados, parecem paralisados (medo de represálias?)… os torcedores, de maneira geral, parecem conformados com o destino, com o fato de que alguns clubes recebem proteção, descarada, da CBF, do STJD e da mídia, e, por isso, podem burlar o regulamento da maneira que desejarem… os palmeirenses da imprensa, que não perdem uma chance de menosprezar o próprio clube por qualquer motivo, palmeirenses, que deveriam estar carecas de ver o quanto as regras são usadas de maneira rígida, e até mesmo distorcida, apenas contra o Palmeiras, e que deveriam se indignar com essa situação, parecem até que saíram de férias agora…

E, peneirando tudo isso, a gente fica com a nítida impressão que o STJD, com a colaboração de um monte de gente, só existe para trabalhar em favor dos interesses da CBF e de alguns clubes,  nada mais.

E ficamos nós com a lembrança do ilustre advogado do FluminenC no julgamento do caso da Lusa, ao citar “O Pequeno Príncipe”, de Saint-Exupéry: CUMPRA-SE O REGULAMENTO!

Faz muito tempo que eu digo que o Superior Tribunal de Justiça Desportiva julga clubes e jogadores com as regras que melhor lhe convier… algumas vezes, com regras próprias, ou distorções das regras  existentes, que parecem novas regras, recém inventadas pelos famigerados torcedores promotores da nossa detestável “Capitania Hereditária” – quem não se lembra da pena exclusiva para Valdivia, por forçar um terceiro cartão? Quem não se lembra do jogador do Flamengo forçando um cartão também, e admitindo isso logo depois da punição do Mago, sem receber pena alguma? Quem não se lembra do Se Vagner Love tivesse as trancinhas rubronegras…”?

Faz tempo também, que reclamo da conivência da imprensa esportiva, e dos servicinhos prestados por alguns de seus veículos e profissionais, para legitimar esse dois-pesos-e-duas-medidas do tribunal – das arbitragens também -, sempre em favorecimento de 2 ou 3 clubes. Punições descabidas e inventadas para o Palmeiras e para os jogadores do Palmeiras, a imprensa faz parecer que foram merecidíssimas, enquanto que punições para outros clubes e seus jogadores, pelas mesmas infrações, a imprensa faz parecer  que são crimes contra a humanidade.

Na Copa do Mundo, a mordida(agressão) que Suárez deu no jogador italiano foi considerada crime por aqui e rendeu os mais condenáveis comentários. E foi uma coisa condenável mesmo. No entanto, Emerson Sheik ter mordido um jogador do Boca Juniors na Libertadores de 2012, mereceu o comentário de que “ele sabe jogar contra argentinos” (que liMdo, não?). A hipocrisia é imensa.

“Trocentas” garfadas do apito no Palmeiras – como aconteceu escandalosa e obscenamente em 2012 – são apenas erros de arbitragem nas profissionais bocas da imprensa, e a maioria das imagens desses “erros” somem dos vídeos de melhores momentos; um raríssimo erro de arbitragem beneficiando o Palmeiras, mesmo que seja numa partida em que ele é prejudicado em vários outros lances, é um absurdo inaceitável, condenado, mostrado,  e comentado à exaustão em todos os programas esportivos.

Como aconteceu diante do Criciúma em 2013. Bruno César sofreu pênalti de Escudero, que o juiz não marcou, e, quando ele estava no chão, foi chutado com bola e tudo pelo mesmo Escudero. O juiz, de novo, nada marcou, a imprensa fez que não viu, o STJD nem “tchum”.

pênalti-em-Bruno-Cesar

Mas essa penalidade, a favor do Criciúma e não assinalada pelo árbitro, foi o ‘apocalipse’; fizeram um escarcéu imenso e o STJD não perdeu tempo em denunciar, julgar e punir o jogador palmeirense. Dois-pesos-e-duas-medidas na sua versão clássica.

tiago-alves

Essa cotovelada abaixo, que ocorreu numa outra partida (eu poderia mostrar inúmeras outras imagens de agressões e lances violentos sofridos por jogadores do Palmeiras, e que não foram marcados pelas arbitragens, mas nem precisa), também foi ignorada nos programas esportivos e nas pautas do tribunal:

Eguren sofre agressão e o árbitro nada marca

Eguren sofre agressão e o árbitro nada marca

 

Valdivia é expulso num Derby por deixar a mão na cara do adversário. E a imprensa, justificando o cartão vermelho dado a ele, o “frita”… ele é o “esquentadinho”, “prejudica o time”, “irresponsável”…

Expulsão-ValdiviaA

Mas, numa partida mais recente, o “esquentadinho” leva uma cotovelada,  o juiz nada marca, e a mesma imprensa diz que ele é “cai-cai”, que ele “provoca”, e o tribunal… nem aí, se faz de ceguinho da silva.

AgressãoAoMago

Um “trabalho” tão bem feito, que tem até palmeirenses aceitando a lavagem cerebral de que os árbitros erram para todos os times, tem palmeirenses culpando seus jogadores quando eles tomam cartões, ou achando correto que o Palmeiras seja prejudicado pelas arbitragens caso não tenha jogado bem, como se uma coisa legitimasse a outra. E nem se dão conta que, na nossa balança, o prato dos benefícios está praticamente vazio, enquanto que o dos prejuízos, repleto, arrasta no chão.

O mesmo acontece com o tribunal em relação às infrações cometidas por jogadores. Se são jogadores do Palmeiras os infratores, eles são denunciados e julgados por imagens, são punidos – até mesmo por sorrisos -, e muitas vezes são julgados de novo pela mesma infração – Diego Souza era uma grande vítima de rejulgamentos quando estava no Palmeiras. O juiz pune em campo, o tribunal resolve punir um pouco mais; o juiz não pune em campo, vem o tribunal fazer “justiça”. Só que o mesmo não acontece com vários outros jogadores e clubes.

E nos perguntamos: por que alguns são denunciados e punidos e outros não? Por que para uns servem as imagens para se fazer a denúncia, e,  para outros, a infração tem que estar relatada na súmula? A mando de quem se utilizam desse “método” tão discrepante? Qual o livro de regras que usam para o Palmeiras, que nunca é igual ao que usam para os outros clubes?

O “dois-pesos-e-duas-medidas” é jogado na nossa cara todos os dias. Depois de todo blá bla blá da Copa por causa da agressão do Suárez, que o juiz não viu, e a sua consequente e pesada punição, aconteceu algo meio inédito aqui no campeonato brasileiro; o jogador Petros, do Corinthians, agrediu o árbitro Raphael Claus durante a partida entre Santos e Corinthians. E não foi por acaso, não foi sem querer, foi de propósito mesmo. Acompanhe…

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Fica tão claro que ele muda até de direção para ir de encontro ao árbitro e atingi-lo, não é mesmo? Mas teve gente que fez de conta que não viu isso, e a parte muito/bastante/tremendamente cara-de-pau da imprensa saiu em defesa do… jogador?? Teve quem dissesse que ele deu uma trombada no árbitro, que não o viu, que foi sem querer… (??) Qual a possibilidade de um jogador do Palmeiras, Valdivia por exemplo, agredir um árbitro e não pegar “duzentos” jogos de gancho? Quais as chances de vermos profissionais de imprensa e ex-árbitros saírem em sua defesa?

O árbitro nada marcou na súmula, mesmo tendo levado uma pancada nas costas que quase o derrubou,  mesmo tendo visto as imagens depois do jogo. E porque nada havia na súmula, alguns “imprenseiros” diziam que o STJD não poderia denunciá-lo (mas quando denunciou o jogador do Palmeiras só pelas imagens podia?). Arnaldo César Coelho gastou o seu latim na defesa do jogador (por que o defendem se ele está errado?)

Só que, na terça-feira, dois dias depois da partida, o árbitro foi obrigado a fazer um adendo na súmula e relatar a ocorrência, sob o risco de ser ele o punido (não fosse isso, ele não relataria?).

raphael-claus-agressão-súmula

E então, o STJD resolveu denunciar o jogador – teria sido inaceitável ele não ser denunciado -, e aí surgiu mais polêmica…

Arnaldo César Coelho (é advogado de defesa do Petros?) declarou no programa “Bem Amigos” que vê o adendo à súmula como precedente perigoso…

Leonardo, no mesmo  programa, defendeu o direito que o árbitro tem de escrever na súmula no dia seguinte…

Por que tanta falação, tanta polêmica para se punir, ou deixar de punir – como querem muitos –  um jogador que merece ser punido por agressão? Agressão é agressão, e não importa a “cor das trancinhas” dele.

Petros agrediu o árbitro, sim, e o árbitro, atingido pelas costas, não viu o lance, portanto o STJD pode agir à vontade, sem precisar do adendo na súmula. Afinal, a regra deve ser a que a Fifa estabelece, não é mesmo?

E se deve, vejamos o que declarou o presidente da Comissão Disciplinar da Fifa, durante a Copa do Mundo no Brasil (preste atenção a isso palestrino, e faça um “remember” das inúmeras vezes que o tribunal descumpriu essa norma para punir jogadores do Palmeiras):

Comitê-Disciplinar-Fifa1Se a Comissão Disciplinar  só pode agir em caso de expulsão ou em caso de o árbitro aparentemente não ter visto o lance, então, não precisava de súmula e tampouco de adendo para se denunciar o Petros , não é mesmo? O árbitro não viu nada na hora e tampouco puniu o jogador… portanto, o caso é todo do STJD! O julgamento será nessa segunda (amanhã), e o tribunal só não vai aplicar as regras e dar um belo gancho para o jogador que agrediu o árbitro (como faria se o jogador, por acaso, fosse do Palmeiras), se ele não quiser, ou se alguns dos promotores gostarem da cor das trancinhas do Petros… Vamos observar…

 

Justiça-nojenta

 

Não é a primeira vez que o Tribunal de Justiça (?!?!) Desportiva inventa uma nova modalidade de punição para o Palmeiras, e com  a “honra” dele ser o único clube do país a receber tal tipo de punição.

Só quem não era nascido na época, ou  já morreu, é que não lembra de quando o tribunal puniu o Palmeiras com a perda de pontos no caso de doping do jogador Mário Sérgio.

E com a punição, o Palmeiras passou a ser o único clube do país a perder pontos por doping de um jogador. Você já ouviu falar em doping do Jobson/BOT, Dodô/BOT, Marcão/Inter; Renato Silva/FLU; Romário (pego no exame antidoping realizado após a partida contra o Palmeiras, em São Januário, no dia 28 de outubro de 2007); Dinei/Coritiba; Deco/FLU; Carlos Alberto/Vasco; teve um jogador do Corinthians, do qual já não lembro o nome, que foi pego no anti-doping, alegou que era remédio, não demorou muito foi vendido e não se falou mais nisso; teve um monte de casos de doping e de jogadores punidos por isso. MAS DO CLUBE DO JOGADOR, PEGO NO ANTI-DOPING, SER PUNIDO TAMBÉM, E PERDER PONTOS NO CAMPEONATO, VOCÊ SÓ OUVIU FALAR UMA ÚNICA VEZ, E FOI O PALMEIRAS! Mas eu não posso dizer que isso é sacanagem do tribunal. Então, eu não estou dizendo que isso é sacanagem do tribunal, tá?

Aí, você viu também o Palmeiras perder vários mandos de jogos por atos de sua torcida, mas viu a torcida do Flamengo disparar rojões nos torcedores do Atlético-GO; viu a torcida do São Paulo quase matar um flamenguista; viu a torcida do Corinthians invadir a área destinada aos torcedores do Vasco e agredir um monte de gente, bater em policiais; viu torcedores corintianos disparem sinalizadores no campo (não tô  falando do jogo na Bolívia), e viu mais um monte de outras torcidas brigarem, fazerem arruaça… e nenhum dos clubes dessas torcidas ser punido com perda de mando de jogo. E como se fossem dois os livros de regras utilizados pelos promotores do STJD, porque SÓ O PALMEIRAS PERDEU MANDOS DE JOGOS POR ISSO.

Você já viu também uma tonelada de jogadores marcarem gols de mão, os juízes não verem a infração e validarem esses gols… já viu seleção ganhar Copa do Mundo assim…  já viu até gol de mão ser validado quando o juiz viu que foi com a mão – como fez PCO naquele gol de Adriano contra o… PALMEIRAS (contra o Palmeiras as regras são sempre distorcidas)… Mas NUNCA tinha visto um desses gols ser anulado, por pessoas que não fazem parte da arbitragem, com recursos não permitidos pela FIFA, até aquele gol do Barcos (que sofreu pênalti no lance, antes mesmo de tocar a bola) ser anulado com informações do delegado da CBF, que foi olhar as imagens de repórteres em campo; até o tribunal julgar “legal” que as regras da Fifa tenham sido jogadas no lixo, até o tribunal achar que um ERRO DE DIREITO é menos grave do que um ERRO DE FATO. Que vergonha, STJD!

E agora, mais uma vez, usando de parcialidade, punindo a sinceridade (já usada por representantes de outros clubes) e premiando a hipocrisia, o STJD, de maneira abjeta, inova e pune um jogador do Palmeiras de maneira inédita.  Algo nunca visto antes na história do futebol brasileiro. Na categoria: “Denúncia feita por torcedor de imprensa esportiva”, modalidade “Nunca antes vista no país”, Valdivia foi suspenso por duas partidas por ter forçado um terceiro cartão amarelo, coisa que acontece em todas as partidas de todos os campeonatos do Brasil e do mundo, e que aparecem nas notícias o tempo todo, sem que os promotores não mexam uma palha sequer. E, diga-se de passagem, o cartão de Valdivia foi forçado com fair-play, sem agredir adversário, sem xingar juiz e nem tirar camisa. E ele receber uma punição por isso é uma afronta ao Palmeiras e a todo palmeirense! Dois jogos de suspensão porque forçou o cartão amarelo!?!?!? (sem agredir e sem atrapalhar o jogo). Isso é abuso de poder! E a pergunta que não quer calar, e que o STJD deveria nos responder é : Por que para os outros todos, QUE FIZERAM O MESMO, não teve punição?

Mas a “Capitania Hereditária” do STJD, cuja presidência passa de pai pra filho, acatando a denúncia, disfarçada de jornalismo, feita pelos apresentadores de um programa de TV, enquadrou Valdivia no artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva).

E aí a gente pergunta pros homens do STJD: Se não é sacanagem com o Palmeiras, se os promotores não são torcedores disfarçados de promotores, se eles fazem mesmo a justiça que o tribunal leva no nome, por que é que esses casos, que exemplifico abaixo (e existem muitos mais) não foram punidos? POR QUE É QUE O TITE NÃO FOI PUNIDO POR CONDUTA CONTRÁRIA À ÉTICA DESPORTIVA, uma vez que ele assumiu publicamente que orientou seu jogador a forçar o cartão?  Por que  PAULINHO, NEYMAR, RONALDINHO, THIAGO NEVES, RIVEROS, não foram punidos? Por que Rogério Ceni não é punido agora pelo que fez e pelas declarações que deu depois?  O QUE É DIFERENTE? POR QUE A ÉTICA E A JUSTIÇA DO TRIBUNAL DEPENDEM DA “COR DAS TRANCINHAS DO JOGADOR”, DO DISTINTIVO QUE ELE OSTENTA NA CAMISA (o promotor que falou tamanho absurdo sobre a “cor das trancinhas”, deveria ter sido punido e afastado do tribunal, caso esse tribunal fosse mesmo isento de clubismo)?

Onde estava  Schmitt, Zveiter – herdeiro da capitania hereditária -, e os demais torcedores, ooops, promotores do tribunal, quando esses cartões foram tomados? Por que esses jogadores todos ficaram impunes? Como é que os homens do tribunal podem agir com exagero no cumprimento das regras pra uns, distorcendo algumas regras para conseguir punir esses uns, e em casos idênticos não aplicarem essas mesmas regras? A justiça existe para quem eles querem que ela exista, é isso?

Que explicação eles têm pra dar, por não não terem feito nada a esse respeito? Por darem um jogo para um atleta que pisa o pescoço de um adversário e dar dois para um que retardou a substituição para tomar um amarelo? QUAL É A CONDUTA MAIS ANTI DESPORTIVA?

Será que os homens do tribunal acham que agir de maneira nojenta é fazer justiça, será que imaginam que são a própria justiça? Será que em países desenvolvidos existe essa farra de tribunal, esse abuso de poder?

Paulinho-Amarelo-Forçado

Neymar-cartão

 CartãoAmarelo-Forçado-Grêmio

RG-Amarelo-Forçado

As notícias falam por si  mesmas…

Valdivia, punido por forçar um cartão, como fez o Paulinho,  Neymar, o Ronaldinho Gaúcho, o Thiago Neves, o Riveros e tantos outros, que não foram punidos – E NÃO HÁ MOTIVO PARA QUE SEJAM PUNIDOS -, estará fora quando essas partidas forem cumpridas e, portanto, não é esse o problema. O problema é o Palmeiras ser punido, SEMPRE, por infrações que não servem de motivo para que outros clubes sejam punidos; o problema é o o tribunal agir de maneira nojenta, parcial! É o Palmeiras ser punido por não ter as trancinhas nas cores dos clubes de coração dos promotores do tribunal (está provado aqui, que, para infrações idênticas, o STJD tem punições diferentes). O problema é o Palmeiras ser punido por iniciativa primeira de um “torcedor ‘profissionau’ de imprensa”; o problema é distorcerem a regra para enquadrar quem eles querem punir… é os jogadores do Palmeiras não poderem jogar o mesmo jogo que todos os outros jogadores jogam, não poderem usar da mesma esperteza que todos os outros usam… mas terem que ficar “espertos” com as armações pra cima deles…

O problema é o futebol brasileiro e o seu Superior Tribunal de (IN) Justiça Desportiva serem essa vergonha, esse circo de favorecimentos pra uns e “abuso de poder” pra outros. O PROBLEMA É A CBF ASSISTIR A TUDO SEM NADA FAZER…

‘Parabéns’, Gambazek, escroto torcedor profissional de imprensa! Você, que já conseguiu o privilégio de estar na TV, mesmo com seus parcos recursos de vocabulário, mesmo com o seu “profissionalismo seletivo”, deve estar muito orgulhoso por ter “dedado” um jogador do Palmeiras e , assim,  conseguido que dessem um jeito de puni-lo.

E é por existirem tantas pessoas com o mesmo senso de ética e profissionalismo que o seu, que o Brasil está nessa draga!

E é porque o futebol brasileiro desce a ladeira, assombrado por suspeitas inúmeras, se distanciando muito dos europeus, – a quem tanto quer se igualar -, que as emissoras de TV o acompanham, descem a ladeira também, e empregam torcedores do seu nível “proficionau”.

Hoje, após a partida em que o Palmeiras venceu o Paraná por 2 x 1, partida que teve Valdivia como o seu melhor jogador, partida que teve público de quase 32 mil pessoas; partida que ratificou a liderança do Palmeiras, partida que deixou o Palmeiras 11 pontos à frente do 5º colocado… hoje, após a partida, o Sportv não tinha nada mais importante para falar, além do cartão amarelo que Valdivia recebeu quando ia ser substituído.

O Sportv e seus ‘torcedores profissionais’ acharam um absurdo o Valdivia forçar um cartão, para cumprir a suspensão enquanto estiver defendendo a seleção chilena. COMO SE ISSO NÃO FOSSE PRÁTICA USUAL NO FUTEBOL BRASILEIRO! Desde que o futebol e as punições por cartões existem, que os jogadores premeditam tomar o terceiro cartão, para estarem zerados em partidas consideradas mais importantes. Mas o pessoal do SporTV, E SÓ OS DO SPORTV, acharam que ele merece punição, veja só!  Até telefonaram para o presidente do STJD que disse que pode aumentar punição do Valdivia e ele pode pegar até 6 jogos… SÓ PARA O VALDIVIA, ZVEITER?? Você preferiria que ele desse uma botinada em um companheiro para fingir que o cartão não foi forçado? O Rizek (quem adivinha o time para o qual ele torce?), por sua vez, parecia estar doidinho para o jogador do Palmeiras ser punido.

Fizeram um programa para “queimar”o Mago pelo cartão forçado.

Não é a toa que o Alex, lá do Coritiba, diz que a Globo manda no futebol e tem escritório lá na CBF, né gente? O SporTV (leia-se Globo) foi a única TV que fez esse escarcéu todo por causa do cartão do Mago. Lá na ESPN falaram da vitória, do uniforme do Palmeiras, da bela partida do Mago, do Wesley que talvez não vá mais ser emprestado, mas não falaram nadinha sobre o cartão tomado por Valdivia.

O pessoal do Sportv é mesmo cara-de-pau! O tal Rizek é muito cara-de-pau! O cara do tribunal é mais um cara-de-pau!

Por que é que ninguém fez programa na TV sobre esse outro cartão forçado, que você verá a seguir?

Por que é que o babaca do Rizek não foi telefonar pro presidente do STJD, quando esse cartão foi forçado? Por que é que ele não ficou doidinho para esse jogador ser punido?

E por que é que o presidente do tribunal não aumentou a pena do jogador nessa ocasião, por que não puniu também o técnico que confessou o “delito”? Por que não deu 6 jogos para cada um deles?

Sabe porquê? Porque eles têm dois-pesos-e-duas-medidas para pautar programas, pra fazer “jornalismo” (coitado do verdadeiro jornalismo) e para punir jogadores…  PORQUE ELES SÃO PARCIAIS! Porque, em algumas vezes, a ética é esquecida na gaveta. Porque a imprensa esportiva está cheia de torcedores, fanáticos, travestidos de profissionais de imprensa. Porque o tribunal leva em conta a “cor das trancinhas” de quem ele julga (lembra disso?).

Se não puniram esse aqui, NÃO VÃO PUNIR O VALDIVIA TAMBÉM! PORQUE AÍ, VAMOS TER CERTEZA DE QUE HÁ, SIM, UMA PERSEGUIÇÃO AO PALMEIRAS E À GENTE DO PALMEIRAS.

Paulinho-Amarelo-Forçado

Na literatura esportiva os casos de cartões forçados são muitos. Todos os jogadores, vez ou outra, se utilizam dessa regra do jogo.

Veja esse outro aqui, que também não deu em nada. Não teve programa do SporTV sobre isso, não teve ninguém do SporTV ligando para presidente do tribunal, não teve ninguém do tribunal falando em aumentar a pena do jogador, em dar 6 jogos de gancho pra ele, ninguém falou em ética… POR QUÊ SÓ PARA O VALDIVIA ELES QUEREM INVENTAR UMA REGRA QUE PUNA O ATLETA QUE FORÇAR UM CARTÃO? Essa regra não existe!

Neymar-cartão

E, para finalizar, se o STJD não vê erro em forçar cartão quando o atleta veste a camisa do Flamengo, ele não vai poder ver erro quando o atleta que força o cartão veste a camisa do Palmeiras, não é mesmo? Afinal, nós é que somos lunáticos e vemos coisas demais; eles não perseguem o Palmeiras e são totalmente imparciais e profissionais.

RG-Amarelo-Forçado

ESTAMOS DE OLHO, SEUS ABUTRES! DEIXEM O PALMEIRAS E VALDIVIA EM PAZ!