“Quanto riso, oh, quanta alegria…”

Na véspera do carnaval, o Palmeiras foi a campo e voltou à sua rotina. Rotina de vitórias, a oitava em onze jogos, nesse Paulistão. Depois de um (único) tropeço, de um dia pra lá de infeliz e um juizinho mequetrefe, o Verdão voltou ao Pacaembu para enfrentar o São Bernardo,  jogou um bolão – com direito à magia de um “falso 9”-,  e venceu por 2 x 0.

Antes do jogo, a Press fazia questão de lembrar que o Palmeiras iria enfrentar um time que tinha a melhor defesa do Paulistão, que parara outros grandes (esse São Bernardo é o mesmo que venceu os “itaqueras” e empatou com os bambis, viu?)  – mas, depois do final da partida, a imprensa tratou rapidinho de esquecer o assunto.

Eu não estava nem um pouco preocupada com o adversário, afinal, o time do Palmeiras é muito bom, o Prass estaria no gol, o Lúcio na zaga, “Lã” Kardec, estava de volta, Wesley também, Valdivia estaria em campo  – quando ele está em campo, a minha confiança é redobrada, triplicada.

Entrei no Pacaembu quando o hino já estava sendo cantado e me espantei ao ver que o Palmeiras ia enfrentar um time de… “árbitros”! O uniforme era praticamente igual, naquele amarelo e preto que até nos embrulha o estômago, por nos fazer lembrar as presepadas  que os homens do apito fizeram (e continuam fazendo) com o Palmeiras (deve ter sido por isso que o juiz da partida foi tão ‘simpático’ com eles e os deixou baterem bastante no Mago, no Kardec… deve ter sido por isso que não viu a posição legal do Mendieta, quando o safardana do bandeirinha marcou impedimento). Era mais um motivo pra o Palmeiras bater o time do São Bernardo.

Mas o São Bernardo, que está entre os oito melhores times deste paulistão, e veio pro jogo com a melhor defesa do campeonato (era a melhor até enfrentar o Parmera), é um time acertadinho, mas que não fica lá atrás retrancado, muito pelo contrário, sai pro jogo e deixa jogar também.

E o Palmeiras, de Prass, Wendel, Lúcio, Marcelo Oliveira, Juninho, Eguren, Wesley, Valdivia, Marquinhos Gabriel, Vinicius e Alan Kardec, com muito mais qualidade no elenco, desde o primeiro minuto, se impôs na partida. As jogadas no ataque eram sucessivas, com Kardec, com Wendel, Eguren, Vinícius, Wesley (cobrando falta), Valdivia, Wesley de novo, Wendel e Eguren…  até o Lúcio, recebendo aplausos da torcida, deu uma arrancada pro ataque, saiu fazendo fila… coisa linda! E não tínhamos nem quinze minutos de jogo ainda. Valdivia (joga muito o meu craque favorito) enfiou uma bola para Marquinhos Gabriel chutar cruzado e ela passar pertinho… Huuu!

Só aos 18′, o São Bernardo botou o Prass pra trabalhar; no chute de Careca, o goleirão foi no cantinho e espalmou pra fazer a defesa. No minuto seguinte, em novo ataque, Careca chutou cruzado, ‘Van Der’ Prass defendeu com o pé. Aplausos pra ele!

Mas quem era perigoso no jogo era o Palmeiras. Marquinhos Gabriel cruzou na área e Kardec cabeceou pro gol. O goleiro deu um baita salto pro lado e conseguiu mandar pra fora… quase! O Palmeiras queria o gol. A bancada se inflamava.

Na jogada seguinte, aos 24′, a superioridade verde ganharia número. Wendel cruzou pelo alto, Valdivia deu uma escoradinha, de leve, e a bola foi encontrar  “Lã” Kardec, matador, de frente pro gol. Ele só desviou de direita e meteu na rede. (Você vai se arrepender de não o ter levado, Felipão. Escreve aí.) GOOOOOOOOL, ‘LÃ’ KARDEC, SEU LINDOOO !!!! A classificação chegando…

Lúcio quase deixou o dele (a torcida está ansiosa por esse gol). Numa jogada pelo alto, ele mandou de cabeça, e o filho-da-mãe do goleiro espalmou, no rebote, Kardec cabeceou também, mas a defesa tirou. A torcida já estava toda de pé…

Valdívia,  peça fundamental do time, ora estava na meia articulando o jogo, metendo bolas açucaradas pros companheiros, dando passes lindos, dribles, ora era atacante, puxava contra-ataques, dava arrancadas… e em muitas ocasiões ajudava a marcar, gritava com os companheiros. A presença de Vinícius no time me agradava bastante; na defesa, Lúcio batia um bolão (e eu que achei que o Palmeiras não deveria contratá-lo, me enganei redondamente).

O jogo até que estava fácil, mas jogar com aquele calorão parecia bem difícil. Os jogadores dos dois times se mostravam bastante extenuados. Na bancada, os torcedores bebiam muita água, refrigerante, compravam sorvetes…

Na segunda etapa, os jogadores do Palmeiras voltaram com uma faixa de apoio para o menino Lucas, que precisa de um transplante de pulmão. Família que se ajuda… lindo!

O São Bernardo voltou querendo descontar. Deu umas aparecidas na área, sem muito perigo, mas, numa delas, Careca bateu forte, e Prass fez uma boa defesa. A vida do tal Careca não estava fácil com o Prass pela frente.

Aos 10′, mais magia no jogo… Wesley tocou pra Vinícius, que mandou a bola na área; o”falso 9″ estava por lá… o Mago recebeu, dominou, olhou onde queria guardar e guardou, do jeito que quis, sem chance alguma pro goleiro. GOOOOOOL, MAGO, SEU LINDOO! Que festa na bancada! Meu coração também pulava de alegria. O Palmeiras, praticamente garantia a sua classificação e ia poder descansar tranquilo no carnaval (Descansar? O time está treinou até no sábado, e Valdivia está com a seleção chilena).

Podíamos ter feito mais gols na partida, as chances foram muitas. Podíamos ter feito o terceiro quando Mendieta, em posição legal, se dirigia em direção ao gol, sozinho, e o bandeirinha assinalou impedimento (o juiz não viu que não foi?),  mas já estava garantido, o carnaval palestrino seria de festa, seria de tranquilidade, liderança no campeonato…. seria do Mago comandando o time; seria do matador Kardec rondando a área adversária; seria de Wesley, Juninho, Wendel, Marcelo Oliveira, Vinícius, Mendieta, Marquinhos Gabriel, Eguren, fazendo boa partida; seria de Lúcio, sensacional, chapelando o adversário no último minuto do jogo, e arrancando aplausos e gritos da galera; seria de Kleina, enfiando muito técnico renomado no bolso; seria da amizade, determinação e companheirismo que existe na equipe; seria daquela gente de verde, de branco e de amarelo, que não parava de sorrir e de cantar…

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Com dez pontos a mais que o terceiro do seu grupo, e doze pontos em disputa, o Palmeiras, jogando o que tem jogado, já pode se considerar classificado (pra mim, já está), mas dizem que falta uma vitória… pois então, vamos buscá-la. Vai ser na quinta-feira, no Pacaembu, diante da Lusa. Mais uma vitória a caminho do título. Eu acredito.

E SE O PALMEIRAS VAI JOGAR, NÓS VAMOS!!

ÔÔÔ VAMOS GANHAR, PORCOOO!!

A TV mostrava o jogo da seleção brasileira com a Austrália, mas eu estava preocupada com o jogo do Palmeiras, a minha única seleção, que ia jogar lá em Goiás contra o Atlético local. Estava quase na hora da partida começar.

ÊÊÊ… PALMEIRAS, MINHA VIDA É VOCÊ!

E, para “variar”, minha mãe me ligou pra avisar que ia passar o Palmeiras na TV. Não tem jeito, ela faz isso desde 1914.

Depois de ter feito 50% do caminho de volta à série A, o Palmeiras ia começar a trilhar a outra metade do caminho. E tinha que começar com o pé direito! Valdivia, na seleção chilena, e Henrique, na seleção brasileira, desfalcavam o time titular. Sem Juninho e Fernandinho, lesionados, íamos de Wendel na lateral esquerda. Mendieta, graças à mais uma das punições de dois-pesos-e-duas-medidas do STJD, também estava fora. Por outro lado, Vilson, que não acertara a sua transferência para o Sttutgart – graças a Deus – estava de volta ao time. Vinícius, Leandro e Kardec formavam a linha atacante de raça. Tudo tranquilo…

Mas, para a imprensinha, o Palmeiras está em crise. Publicam as nossas notícias sempre associadas à alguma crise. Foi assim a semana inteira. Só se estivermos em crise por causa das nossas vizinhas que estão na zona de rebaixamento… Crise de risos!

É muito estranho que tentem conturbar o nosso ambiente, mas da situação caótica dos bambis, do time horroroso, jogando nada; do goleiro em declínio total, das broncas de alguns jogadores com esse goleiro; dos três pênaltis seguidos que o presunçoso jogou fora, do “Fabuloso” que não ajuda em nada… a Press não falar nada, não noticiar. Nem da “Operação Lady Gaga”, que tenta salvar o SPFW do descenso, e que já andou operando a Lusa, sem anestesia.

O Palmeiras é líder da competição que o levará de volta à série A, tem o melhor ataque, a segunda melhor defesa e 75% de aproveitamento. Crise o escambau! Mas como a Chapecoense jogara um dia antes do Palmeiras e vencera a sua partida, por uma noite ela nos tomara a liderança da competição. E foi o bastante para a imprensinha quase morrer de satisfação e repetir “trocentas” vezes que o time do sul era líder do campeonato. Que “meda”! Devia ter “jornaleiro” torcendo pro Atlético-GO desde criancinha. Bobagem…

O início de jogo do Palmeiras foi arrasador!  Aos 12′, numa das jogadas de ataque, a bola foi colocada pra fora em escanteio; Wesley cobrou pela direita, e o “Lã” Kardec, naquele seu jeitinho Kardec fulminante de ser, subiu mais que a zaga inimiga, cabeceou forte e guardou! Que maravilha! Eu que andava meio mau-humorada desde o dia anterior, e que antes do jogo, tinha tomado até remédio pra dor-de-cabeça, começava a experimentar os efeitos do mais poderoso remédio que conheço: ver o Palmeiras ganhando. Que sensação boa!

Três minutinhos depois, Luís Felipe mandou uma bomba de fora da área e o goleiro rebateu, “bateu roupa”. Alan Kardec estava no rebote, mas foi derrubado dentro da área… PÊNALTI!! E ele mesmo, o nosso centroavante bom de gol é quem foi para a cobrança. Tranquilo, percebeu o lado em que o goleiro ia cair e tocou no outro. 2 x 0! Essa, tava no papo! Meu “remédio” favorito aquecia meu sangue, relaxava o meu corpo e me dava uma sensação maravilhosa.

Como o mundo fica lindo quando o Palmeiras está vencendo, né? A boca da gente ri por conta própria, o tempo todo. A sensação é inexplicável! Qualquer problema que possamos ter, fica minúsculo diante do tamanho da felicidade que o Palmeiras nos proporciona. Eu não conseguiria parar de sorrir nem se eu quisesse.

E eu só tinha uma certeza: a de ser louca por esse time.

Com 15′ de jogo o Palmeiras tinha 2 x 0 no placar. E, pelo futebol que ele jogava, a gente sabia que eram mais três pontos na nossa conta. Era óbvio que ele iria administrar o resultado,  e o Atlético, por sua vez, mesmo cheio de ‘celebridades’ (Michael Jackson, John Lennon…) não fez grande coisa no primeiro tempo.

Na segunda etapa, eles até que quiseram nos assustar logo de cara. Adriano Michael Jackson (aquele) recebeu um cruzamento e mandou de carrinho pro gol. Prass, de maneira sensacional, defendeu com o pé esquerdo; no rebote, a bola sobrou pro Michael Jackson de novo (e pensar que eu já torci pra esse cara) e o ‘Van Der’ Prass defendeu, de novo! Coisa linda esse goleiro!

Wesley cobrou escanteio e o Vilson (graças a Deus que a negociação não deu certo), de cabeça, quase fez o terceiro. O Atlético foi pro ataque e o Prass defendeu de novo. Wesley cobrou falta e quase guardou no cantinho, o maledeto do goleiro foi buscar.

Leandro tava doidinho para fazer o dele e já tinha perdido algumas oportunidades. Mas, mesmo sem marcar, ele se doava em campo uma barbaridade. E acabou recompensado e nos recompensando também. Kardec lançou Charles, e ele, de cabeça, tocou para Leandro. A minha “cacatua” favorita recebeu dentro da área, chapelou o zagueiro e nos presenteou com um golaço! Daqueles de fazer a gente ficar de pé antes mesmo da conclusão!

E lá estávamos nós em plena crise… de alegria! Pode escrever aí, Press!

Mas o Atlético acabou descontando. E o ‘Van Der’ Prass só tomou o gol porque foi Jesus que marcou. Como é que a nossa defesa ia dar um chega pra lá em Jesus? Era capaz do “seo Ximit” mandar colocar nossos jogadores na cadeia…

No finalzinho, aos 43′, Márcio Araújo fez uma bela jogada e tocou pra Kardec chutar de primeira, o goleiro foi pra defesa e evitou o que seria o quarto gol do Verdão. Pecado! Uns minutinhos depois, Michael Jackson encheu o pé de fora da área, mas Prass fez outra bela defesa. E foi só.

E tão logo o juiz apitou, eu senti uma vontade enorme de chorar. E não entendia porque estava chorando, até que percebi que, mesmo faltando muitas partidas, o meu coração já sabe, ele já tem certeza…

E vamos voltar de cabeça erguida, sem atalhos, sem esquemas, sem ajuda e sem perder a dignidade. Como só o Palmeiras sabe fazer!

Espera só mais um pouquinho, viu série A? Seu campeão favorito está voltando!

“Defesa que ninguém passa,
linha atacante de raça,
torcida que canta e vibra…”♫♪

Na terça-feira, lá no Pacaembu, o hino palestrino se materializou nas ações do time e da torcida. A defesa defendeu tudo, o ataque atacou muito e a torcida cantou e vibrou a plenos pulmões. Teve mais coisa também…

Jogo fácil, adversário fraco e, por isso mesmo, o jogo era mais amarrado. Teve momentos em que o Icasa colocava os onze dentro da área, e só não chamava os do banco porque não podia. O jeito era arriscar de longe. Charles levou perigo por duas vezes, mas, num lance em que o jogador do Icasa se enroscou com Henrique, o árbitro marcou pênalti. E não foi pênalti, coisa nenhuma! O car de pau do Eduardo Valadão, juiz da partida, ainda deu amarelo pra Henrique. A torcida não se conformava com a marcação e com a possibilidade de o Palmeiras tomar um gol do Icasa. Mas eu me mantive tranquila. Olhava pro Prass e dizia pros meus amigos: Ele vai pegar! Ele vai pegar!

A torcida vaiava o jogador do Icasa, metia pressão… e o Prass defendeu!! Mas não foi uma defesa qualquer, ele pegou a bola e ficou com ela. O Pacaembu veio abaixo. “Defesa que ninguém passa”. Desde 2010, que não tínhamos um pênalti defendido (não conto aquele do Deola, porque acabou resultando em gol). Teria sido muito ruim se tivéssemos tomado um gol daqueles retranqueiros, e, por isso mesmo, a defesa do Prass foi tão importante. Retranca, o tempo todo, é a única arma dos que não têm qualidade.

E então, o Palmeiras tratou de ir fazer o resultado. Mendieta cobrou falta e… quase! Leandro, abusado, fez fila pela direita, entrou pelo meio e chutou, mas o goleiro defendeu. O time estava bem, mas todos nós sabíamos que estava faltando Valdivia ali. Dentro da programação que é feita para preservá-lo, já que ele apanha um bocado em todos os jogos, ele estava no banco.

Já estávamos com quase 40 minutos de jogo, quando Leandro avançou pela esquerda, entrou na área, e foi derrubado quando ia driblar o jogador adversário. O juiz apitou e apontou para o meio da área. Pênalti!! Alegria geral na bancada! Alegria geral no Pacaembu! Vinícius, que fazia muito boa partida, foi pra cobrança e guardou! E como os seus adversários no campeonato estavam perdendo os seus jogos, a liderança voltava para os braços do Verdão.

No último minuto, Mendieta fez uma jogada linda. Na entrada da área, num espacinho de nada, ele driblou três adversários e chutou, de bico, mas o maledeto do goleiro pegou o que seria um golaço do nosso gringo. Tem nada, não, Willi, não demora muito e você vai marcar vários gols.

No segundo tempo, o Palmeiras voltou do mesmo jeito: senhor do jogo. Dominava as ações e se mantinha ofensivo. Ora com Luís Felipe, ora com Vinícius, Mendieta, Leandro… Com onze dentro da área pra defender, faltava algo ali. Faltava aquele toque de magia…

Gilson Kleina sabia disso e, aos 20′, chamou Alan Kardec para o lugar de Vinícius e substituiu Mendieta pelo Mago. Nossos olhos ficaram tão felizes quanto os nossos corações. Eles sabem que com Valdivia em campo, as jogadas ficam muito mais bonitas de se ver. E sabiam que Alan Kardec, que perdera dois gols na partida anterior, não perderia suas chances uma outra vez.

E não deu outra! Nosso gringo mágico, mesmo jogando um quarto da partida, meteu os seus companheiros na cara do gol cinco vezes! É o futebol do time inteiro que cresce com o Mago em campo.

Valdivia deu um passe lindo, que foi encontrar Kardec dentro da área, mas o goleiro conseguiu abafar. Um minuto depois, Juninho cobrou escanteio e Kardec, de cabeça, de centroavante, de posicionamento certo, meteu na rede!! Essa vitória era nossa! Mais uma! A torcida, feliz, cantava, aplaudia, se abraçava.

Aos 39′, o Mago (que futebol maravilhoso ele joga) roubou a bola, avançou pela esquerda, entrou na área e tocou mais atrás para Charles, que viu Wesley passando ao seu lado e tocou pra ele; Wesley deu um corte no marcador e meteu um canudo, no ângulo, acordando o quero-quero que lá dormia. Que golaço!! Merecido, porque ele fazia uma grande partida. “Linha atacante de raça”.

Aos 45′, Valdivia enfiou uma bola linda para Ananias (jogou pouco tempo, mas me agradou) e ele bateu cruzado. Quase!

Já estávamos esperando o juiz apitar, estávamos felizes pra caramba com o futebol do Palmeiras, que está na segunda divisão, mas joga um futebol de primeira, enquanto que, alguns grandes da primeira divisão, jogam um futebol de segunda…

E deve ter sido por isso que os deuses do futebol, que costumam se manifestar pelos pés dos craques, resolveram nos presentear… deve ter sido por isso que eles decidiram mostrar para todo mundo que o Palmeiras é o PALMEIRAS, não importando onde ele esteja… deve ter sido por isso que eles inspiraram Valdivia a nos encantar com mais um de seus sortilégios… e matar nossos corações e olhos de alegria…

Eram 46′ do segundo tempo… Valdivia começou a jogada no campo de defesa, foi avançando pelo campo de ataque, driblou quatro marcadores, foi passando por entre eles, e os deixou perdidos, sem saber o que fazer – e a gente sem entender como ele consegue fazer essas coisas -… invadiu a área e, quando todo mundo achou que ele queria marcar o seu, o Mago só rolou para Alan Kardec marcar o quarto gol do Verdão. UMA PINTURA, A JOGADA DO MAGO!

E como a gente não podia entrar em campo para abraçá-lo, como a torcida não podia cumprimentá-lo pela jogada, não podia apertar a sua mão, parecendo até combinado, todos começaram a gritar o seu nome: Valdivia, Valdivia… Que momento lindo! Que bonito de ver a alegria dos seus companheiros pela jogada linda que ele fizera e que proporcionara o quarto gol do Palmeiras.

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Se continuar assim, vamos ter que acrescentar duas palavrinhas ao nosso hino…. “Sabe sempre levar de vencida, e com magia mostrar, que de fato é campeão”.

E hoje tem mais Palmeiras!

Tem mais do time com o melhor ataque das séries A e B, com a segunda melhor defesa e o melhor saldo de gols! Tem mais do time que abre quase 20 pontos dos últimos colocados da competição… Tem mais desse Palmeiras que, dentre todos os campeonatos e divisões, faz sempre maior e mais vibrante o campeonato e a divisão que ele disputar… que faz a nossa segunda-feira ter cara de sábado e a nosso final de semana ter três dias…

Tem mais dessa alegria que temos visto nos treinos, nas partidas… essa alegria que anda morando em nosso peito, que não conseguimos esconder em nossos rostos.

Que os deuses do futebol estejam em campo hoje, que Deus esteja conosco…SE O PALMEIRAS VAI JOGAR, NÓS VAMOS!

Fica triste não, série A, espera só mais um pouquinho, o Gigante, seu maior campeão, está voltando!

“… Defesa que ninguém passa, linha atacante de raça, torcida que canta e vibra…” ♫♪♫