“Os homens que não se rendem às verdades mais evidentes, não são homens, são pedras” – Voltaire

Ganhar ou perder um jogo, um campeonato, faz parte da disputa. O que não faz parte mesmo é a sacanagem, a mutreta, a armação, o “direcionar um título” para um determinado “colo”… e nada como o tempo, e um novo acontecimento,  para dar novas luzes à uma sujeira que está fazendo aniversário, não é mesmo?

Você lembra da final do Paulistão 2018, certo? Lembra da primeira final, lá no Esmolão. Lembra que o Palmeiras vencia por 1 x 0, quando num ataque palmeirense, Willian e Borja sairiam na cara do Cássio, e  a arbitragem inventou um impedimento e parou a jogada, impedindo o Palmeiras de, muito provavelmente, fazer 2 x 0.

Lembra – claro que lembra – que na segunda partida, no Allianz,  um pênalti de Ralf em Borja foi ignorado pela arbitragem, que um toque de mão de Henrique, na área, também foi ignorado, e que a marcação de um pênalti, muito pênalti, em Dudu, que o árbitro marcou com toda a convicção, foi desmarcada depois de 8 minutos de paralisação, de muita reclamação por parte dos jogadores adversários, de muita conversa suspeita – de gente que nem poderia estar no campo conversando com quem quer que fosse -,  e de muita interferência externa (com uso de celular também), até mesmo por pessoas da Federação Paulista, não é mesmo?

O Palmeiras  tinha muitas provas de que ocorrera muita interferência externa para convencer/induzir o árbitro a desmarcar o pênalti – o árbitro tinha certeza do pênalti quando o marcou e afirmou isso até mesmo no tribunal depois (tinha certeza e mudou mansamente de ideia?).  E o que aconteceu? Nada. Vilanizaram o Palmeiras, a vítima da armação (ele ficou meses reclamando da interferência externa – proibida pela FIFA), ironizaram as suas reclamações; a Federação Paulista e o TJD ignoraram as suas muitas e inquestionáveis provas (a imprensinha os ajudou nisso como pôde)…  o presidente do tribunal disse que “aqui ninguém vai ganhar no grito”… a imprensinha dizia que era “chororô”, que “não dava para saber o que eles conversavam”… enfim, foi uma maracutaia tamanho gigante…  e muito escandalosa, sem que fosse tomada providência alguma por parte dos responsáveis pelo futebol. (https://blogdaclorofila.sopalmeiras.com/2018/04/paulistao-2018-o-mecanismo/)

E não é que, agora, quase um ano depois da final do Paulistão, no jogo entre Aparecidense e Ponte Preta, pela primeira fase da Copa do Brasil, um gol da Ponte Preta (que perdia por 1 x 0) foi anulado graças à interferência externa (a questão não é se o gol foi legal ou não, e sim como foi feita a anulação do mesmo). Um delegado foi conversar com o quarto árbitro, as imagens mostraram isso, a Ponte reclamou, recorreu, nenhum representante da Justiça Desportiva disse que “ela queria ganhar no grito”, a imprensinha não chamou a reclamação do clube de “chororô”, nenhum jornalista  disse que “não seria possível saber o que o delegado conversava com a pessoa da arbitragem”… “era direito da Ponte”, diziam todos, e, em questão de dez dias, fizeram o que tinha que ser feito num caso como esse, aconteceu um julgamento no STJD e o jogo entre Ponte e Aparecidense foi anulado.

…………………….

Agora, ficou claro, ficou desenhado que a mutreta na final do Paulistão era mesmo uma armação e de interesse da Federação Paulista de Futebol e do TJD (se, mesmo sendo proibida a interferência externa, eles não tomaram providência alguma a esse respeito, e fizeram exatamente o contrário do que deveriam ter feito, devem ter gostado do que aconteceu)… não é?

O Palmeiras tinha muito mais provas da interferência externa, tinha as imagens das câmeras do Allianz, contratou até a Kroll para ajudá-lo a provar. Mas, pela reação e (falta de) atitude da Federação Paulista de Futebol e do TJD, pelo jeito q ficaram tão bravinhos com o Palmeiras por ele “ousar” se indignar e se posicionar publicamente contra a tramoia que sofreu, por terem ignorado as provas que ele apresentou e terem feito-as parecerem menos substanciais do que realmente eram, por terem ignorado as contradições todas, as mentiras ditas (as imagens mostravam a verdade), pelo julgamento mandrake que o Tribunal de Justiça (?) Desportiva levou a cabo, ficou claro que o resultado fabricado ali, na final do Paulistão 2018, era de interesse deles todos.

E, agora, enquanto a imprensinha comemora a correta e justa anulação do jogo Aparecidense x Ponte, enquanto ela valoriza o “antes tarde do que nunca” de se fazer valer as regras, de se respeitar a proibição da FIFA à interferência externa, é preciso que nos perguntemos: Por que SÓ AGORA resolveram fazer justiça, ou seja, cumprir as regras? Por que insistiram tanto (até mesmo a imprensa insistiu) em ignorar as provas todas em outra ocasião muito mais importante – uma final de campeonato?

O tempo acabou  revelando o que já sabíamos, e o que alguns tanto quiseram esconder, afinal, o “antes tarde do que nunca” do tribunal só veio mostrar que o Palmeiras sempre esteve certo, que ele foi sacaneado na final do Paulistão 2018, que ignorarem as provas todas do Palmeiras fez parte de daquela picaretagem (filmada e fotografada)… o “antes tarde do que nunca” veio nos dar a certeza que federação e tribunal fecharam os olhos à determinação da Fifa porque quiseram. Afinal, a Justiça Desportiva não pode agir/julgar de maneira seletiva e fazer com que a proibição da FIFA seja respeitada só quando ela, a justiça, bem entender… a interferência externa é proibida em todos os campeonatos e não só na Copa do Brasil.

Nada como um julgamento atrás do outro…

 

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Na alegria e na tristeza…
Na saúde e na doença…
Com sol e com chuva… 

Com jogo bonito e com jogo feio…

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O Palmeiras foi à Campinas enfrentar a Ponte Preta, pela oitava rodada da fase de classificação do Paulistão. Meio de olho no derby, Roger Machado não relacionou Felipe Melo – com dois cartões -, Vítor Luís também ficou fora. Borja, o artilheiro do campeonato, com dores no joelho, não foi relacionado.

Mas de nada teria adiantado escalar o time de outro jeito… Chovera o domingo todo e o gramado estava impraticável. Encharcado, cheio de poças d’água, o campo possibilitava a prática de um monte de esportes – polo aquático, natação, canoagem… – menos futebol. Não tinha como tocar a bola, não tinha como criar as jogadas, as grandes chances de gol, não tinha como o Palmeiras aproveitar a habilidade de alguns de seus jogadores. As poças d’água – onde as bolas paravam inúmeras vezes – ‘driblavam’ mais, desarmavam mais. Aos times sobravam as bolas longas e as que eram levantadas na área. E nem podia ser diferente. Embora a Ponte esteja acostumada a jogar ali, o campo era ruim pra ela também, não só para o Palmeiras.

..……………………….Resultado de imagem para Palmeiras joga no Moisés Lucarelli encharcado

O jogo foi ruinzinho de assistir, imagino que, com o campo pesado, com a bola parando tantas vezes nas poças d’água, deva ter sido ruinzinho de jogar também. No primeiro tempo, o lado esquerdo do campo, por onde o Palmeiras atacava, estava encharcado, não tinha jeito de fazer a bola correr. Ainda bem que as notícias diziam que funcionários da Ponte tinham furado o gramado antes do jogo para que a drenagem funcionasse melhor…

…………………………Resultado de imagem para Palmeiras joga no Moisés Lucarelli encharcado

Chances de gol mesmo, daquelas que a gente até levanta do sofá, não teve nenhuma, mas o Palmeiras deu umas ameaçadas lá na área da Macaca que, por sua vez, deu um chute com mais perigo e Jaílson defendeu; Tchê Tchê chutou de longe e a bola passou perto.

Na segunda etapa, Vítor Luís voltou em lugar de Michel Bastos, que tomara cartão amarelo. As poças d’água continuavam desarmando os jogadores. Um problema para o Palmeiras, que tem um time mais técnico. Aos 14′, foi a vez de Guerra desarmar o jogador da Ponte com um carrinho, e partir pra área, chutar pro gol, mas o goleiro fez uma grande defesa e espalmou, William, pegou rebote, cabeceou para Guerra, ali pertinho do goleiro… ele chutou, mas ela bateu na trave e saiu.

O Palmeiras começava a pressionar mais… o campo parecia ficar menos encharcado  em algumas partes e Roger chamou Keno pro aquecimento.

A Ponte Preta, com Orinho, e em chute de longe, mandou uma na trave… Dudu quasecolocou o Palmeiras em vantagem.  Dominou com a maior categoria dentro da área, deu um corte no marcador e bateu no canto, mas a bola foi na rede pelo lado de fora.

Jogada com Willian, Lucas, Lima, Dudu e quase que o Palmeiras chega…

Apesar do campo ruim, é preciso dizer que Marcos Rocha foi muito bem (anda jogando muito nosso lateral), Lucas Lima e Dudu parecem ir se entrosando mais a cada jogo. E em lançamento de Lucas Lima, Dudu, outra vez, quase abriu o placar…

Laterais, escanteios, desarmes e atacantes na área… o Palmeiras era mais perigoso nessa segunda etapa, mas o futebol estava mesmo comprometido pelo gramado. Roger sacou Lucas Lima e colocou Bruno Henrique.  Dudu desarmou o ponte pretano, levou a bola até a área e chutou, mas o goleiro conseguiu defender…

O jogo chegou aos 45, o juiz deu mais 4, e a partida terminou mesmo 0 x 0.

Alguns torcedores – daqueles que acham que o time tem que ganhar todas, que acham – erradamente – que os times de 93, 94 não perdiam e nem empatavam, que a gloriosa Academia não perdia e nem empatava, ficaram desapontados, reclamaram.

Mas o resultado, nessas condições tão adversas, não foi ruim. O Palmeiras nadou bastante… e continuou invicto. Aliás, é o único time dentre todos os times da série A no país que não perdeu nenhuma partida; de 24 pontos disputados, ganhou 20.  Tá tranquilo, tá invicto, Jaílsão está há 29 partidas sem perder, e alcançou a marca de Veloso (ainda bem que negão não serve pra goleiro, né Edílson?). E nessa fase de classificação, além das vitórias nos clássicos, se possível, a única coisa que nos interessa mesmo é classificar…

E, para os nutellinhas, mimizentos,  do “Ainnnn, mas o Palmeiras não ganhou… que time ruim!”, não tem dificuldade alguma… é só dar uma olhada na tabela…

PAL – 20 Pontos – 0 Derrota
San – 14 Pontos – 2 Derrotas
Cor – 13 Pontos – 3 Derrotas 
Sao- 10 Pontos – 3 Derrotas

Tem mais 15 times na disputa, quem não estiver contente, é só escolher outro…

…………………….

“Eu não perco pra essa Ponte Preta nem a pau! Eu me quebro todinho de novo se for preciso…” – São Marcos, na final do Paulistão 2008.

Ultimamente, apenas por falta de tempo, não tenho escrito sobre os jogos do Palmeiras, e olha que andamos fazendo algumas partidas memoráveis (contra o Santos, Jorge Wilstermann, Peñarol, por exemplo)… mas quero falar sobre o jogo contra a Ponte Preta, que, para nós, nada teve de bom.

Acho que nem o mais otimista torcedor da Ponte imaginou um resultado como o do jogo de domingo… nós, palestrinos, muito menos. Ainda bem que, segundo alguns debiloides, ‘a Crefisa compra os resultados dos nossos jogos’, né?

Eu sei que não existe time imbatível, tenha ele o elenco que tiver… não tenho a pretensão que o Palmeiras seja invencível – ele não foi invencível no Brasileiro 2016, e foi campeão, com sobras. No entanto, tenha o Palmeiras um elenco de craques, ou de jogadores comuns, ele tem que entrar em campo pra buscar a vitória. Se vai ganhar, se vai perder, é outro papo, mas o time tem que suar a camisa, tem que sujar o uniforme, tem que ralar em campo… e, pra mim, o Palmeiras não fez nada disso no domingo. Tomar 3 gols, no primeiro tempo, e, no segundo, não tentar nem descontar o prejuízo? Inimaginável, ainda mais com esse elenco atual, que tem jogado sempre com tanto empenho.

Não sei o motivo desse desastre – sim, foi um desastre -, não sei se a partida anterior contra o Peñarol, de adrenalina a milhão, acabou fazendo essa partida do Paulistão ser vista de outra forma, se a fez perder a importância, não sei se estavam todos “de chico”, ou se estavam mental e fisicamente cansados… Não sei, não tenho como saber, tampouco posso adivinhar, mas, sinceramente, achei que faltou atitude, eles não costumam ficar nessa preguiça, só andando em campo… Muitos torcedores disseram que foi soberba, pois eu acho o contrário, tivesse o time um pouquinho que fosse de soberba, e não teria aceitado aquele resultado tão passivamente.

E sem querer desmerecer a Ponte e seus jogadores (têm um bom time e mereceram a vitória), mas o Palmeiras, num dia de apagão total, não foi realmente um adversário , e acabou entregando o resultado ‘facinho, facinho’. No primeiro tempo, a única coisa que o Palmeiras fez foi tomar três gols. E o adversário nem precisou jogar grande coisa pra isso, como o Palmeiras não oferecia perigo, ela fez o arroz com feijão mesmo, e nós ajudamos um bocado.

Acredito que em condições normais, com o time do Palmeiras ligado, no ModeON, a Ponte poderia até ganhar, mas não iria fazer esses 3 gols não (faz tempo que não somos derrotados assim), com toda essa facilidade, com vacilos e escorregões (justo do cara que, em 2016, num escorregão mágico, cheio de garra e determinação nos ajudou num lance importantíssimo na conquista de um título maravilhoso – até a sorte estava de mal da gente no domingo).

Tudo muito confuso… o juiz também. Deixou de expulsar Bob, da Ponte,  por agredir Willian, quando o placar marcava 2 x 0 para os donos da casa.

O árbitro deixou de marcar  um pênalti também, cometido por Prass, quando a Ponte já vencia por 3 x 0.

Muito embora fosse provável que a Ponte fizesse o quarto gol caso o juiz apitasse corretamente, não dá para se ter certeza disso, afinal, Prass defendendo penalidades é coisa bastante comum.

Também não dá para sabermos se, com um a menos, caso o juiz expulsasse Bob (o juiz já tinha deixado de dar um amarelo pra ele antes) como ele merecia e quando a partida estava 2 x 0, a Ponte teria feito o terceiro gol, não dá para sabermos se a dinâmica de jogo mudaria, se o Palmeiras, com um a mais, teria descontado, ou se a coisa teria se desenrolado do mesmo jeito…

Uns acham que poderiam ter feito o quarto gol, outros acham que não teriam tomado nem o terceiro e teriam descontado… Mas fica tudo no campo da hipotése, no “e se”… A partida acabou mesmo com 3 x 0.

Foi difícil de lidar com esse resultado, mais difícil de lidar ainda foi termos visto o Palmeiras tão apático, sem alma… tão ao contrário do que temos visto ultimamente. Mas já passou… já é página virada. Jamais vou ficar “de mal” com o meu tão amado time, que tem me dado tantas alegrias…

E por isso mesmo, porque esse time me dá muitas alegrias, porque ele é sempre cheio de garra, está sempre jogando com a alma e o coração, é que eu espero outro Palmeiras para o jogo de hoje (sim, já chegou o dia da segunda partida); espero aquele Palmeiras, valente, que vai “morder” o adversário… aquele, que incendeia o Allianz Parque com garra, energia, dribles e ataques velozes… aquele, que não desiste, que entrega a alma em busca da vitória…  e luta muito… até o último minuto… até o apito final…

Está no nosso DNA, está na nossa história…

E já vencemos a Ponte por 3 ou mais gols… 18 vezes. Já vencemos esse mesmo clube, por 5 x 0, em uma final de Paulistão… Neste ano, já vencemos 4 partidas no campeonato por 3 ou mais gols…

Em nosso livro de grandes feitos, já viramos uma partida – que até o narrador considerava decidida -, de maneira épica, pra cima do Flamengo, nos últimos minutos…

Já tomamos 5 gols do Grêmio, no sul, e depois fizemos 5 gols em nossa casa…

Já decidimos uma Libertadores, num jogo em parecia que ia dar tudo errado (tomamos gol, tivemos jogador expulso)… e saímos campeões…

Em 2012, a torcida do Coritiba já tinha até pintado a estrela de campeão na parede… e teve que tirar, porque a estrela veio brilhar no céu do Palestra…

Disputamos uma Copa do Brasil, em 2015, e o adversário da final, antes mesmo do jogo, já tinha até poster de campeão… só que o caneco foi morar em nossa casa…

Fomos campeões brasileiros em 2016 – com sobras, diga-se de passagem – mas todo mundo fazia questão de sentir um ‘cheiro’ diferente… e o único cheiro que se sentiu, de verdade, o campeonato todo, foi cheiro de porco, líder e campeão…

Nosso destino é lutar… e vencer…  Tá no sangue, no DNA, na alma… tá na história do maior campeão do Brasil!

Boooooora Prass, Jailsão da Massa, Vinícius, Jean, Fabiano, Zé Roberto, Egídio, Mina, Vitor Hugo, Dracena, Antonio Carlos, Thiago Martins, Tche Tche, Arouca, Felipe Melo,Thiago Santos, Guerra, Michel Bastos, Raphael Veiga,  Dudu, Keno, Willian, Guedes, Rafa Marques, Borja, Alecsandro… seus lindos!! Booooooora, Verdão! Vamos buscar!

Booooooora, Eduardão da Massa, agita a rapaziada aí… nós confiamos em vocês!

É difícil? É… muito, mas não é impossível. E se não é impossível, a gente corre atrás. Não precisamos inventar nada, não precisamos nos pilhar… basta jogarmos o que sabemos e o que podemos… no ritmo do coração da Que Canta e Vibra.

Temos time, temos torcida, temos vontade, temos alma e coração, temos um amor do tamanho do mundo… E QUEREMOS A VITÓRIA! O placar… depois a gente vê o que dá!

O CALDEIRÃO DO PORCO VAI FERVER!!! O PALMEIRAS VAI JOGAR,  NÓS VAMOS! BOA SORTE, VERDÃO!!!!!

 É LUTA, É GARRA, É ALMA E CORAÇÃO…  #AtéOMinutoFinal

 

 

Teve amistoso de luxo no Allianz nesse domingo (eu fui, claro, e mais de 15 mil parmeras também)… Palmeiras e Ponte Preta  – o arrumadinho ex-time do nosso técnico Eduardo Baptista –  empataram em 1 x 1. Talvez, por que fosse o Eduardo Baptista lá no banco… talvez, porque o Palmeiras seja o atual campeão brasileiro… talvez, porque as contratações palestrinas foram melhores do que as dos outros clubes e  o Palmeiras seja o adversário a ser batido… talvez,  porque não avisaram à Ponte sobre o jogo ser um amistoso… Ou então, quem sabe, por tudo isso junto e misturado é que a Ponte tenha sentado a botina nos jogadores do Palmeiras. O dono da casa em ritmo de amistoso, de treinador observando jogadores,  e o convidado baixando o sarrafo.

Mas se o Palmeiras queria “ensaiar” para a estreia, não poderia ter feito jogo melhor. Apanhou um bocado,  com a conivência do árbitro – ele também não devia saber que era amistoso, e meteu a mão no Palmeiras. Por essas coisas, o “ensaio” acabou sendo igualzinho ao que acontece sempre que o Palmeiras disputa uma partida de campeonato.

Gostei do “ensaio” do ‘Parmera’ (tem torcedor tão aloprado, que esquece que era um treino de luxo, para o técnico observar jogadores). O time do primeiro tempo me agradou bastante, foi veloz, ofensivo, criou muitas chances de gol, fez jogadas bonitas, meteu bolas na trave…

Raphael Veiga é bom jogador, Willian Bigode também. E “mi” gostei bastante do Felipe Melo “Pitbull”; ele foi bem no jogo, e apanhou bem também.  Tive a impressão que os jogadores da Ponte o provocavam, faziam as faltas querendo que ele revidasse (imagina se isso não estará na “prancheta” da maioria dos técnicos, senão todos, dos times que o Palmeiras enfrentará?), mas o jogador palmeirense foi bastante inteligente. Tche Tche contaria depois, na coletiva, que o Pitbull dizia: “Podem subir para o ataque, que eu  estou aqui atrás” . E o Tche Tche que sempre joga bem, jogou muito ontem (todos os seis), e parecia mais solto mesmo.

O time do segundo tempo não foi lá grande coisa, não funcionou tão bem quanto o do primeiro, mas isso não significa que jogadores que entraram depois não possam jogar com o primeiro time e render bem. Teremos muitas opções, graças a Deus. Barrios, que jogou na segunda etapa, marcou um belo gol de cabeça e, no finalzinho, a Ponte empatou cobrando pênalti. A Ponte não é nenhuma Brastemp, mas tem o time arrumadinho e foi um bom teste para o Verdão.

2017 parece bastante auspicioso…  E ainda tem um monte de gente para entrar no time… Segure-se nas cadeiras, amigo palestrino, a temporada vai começar… e o Palmeiras vai dar trabalho!

“A decepção é um bichinho que se alimenta de expectativas… Somos eternamente responsáveis pelas expectativas (de ganhar todas) que cultivamos.”

Palmeiras foi à Campinas, no último sábado, enfrentar a Ponte Preta, pela segunda rodada do Brasileirão, e não se deu bem como visitante.

Começou jogando melhor, é verdade, foi pro ataque no comecinho de jogo e quase que abriu o placar com Jesus – ele acabou mandando a bola por cima do gol; em seguida, roubada de bola do Palmeiras – que marcava forte – e Cleiton Xavier finaliza pro gol, mas manda pra fora. E tínhamos só dois minutos de jogo…

Parecia que estava tudo bem e que íamos repetir o futebol da primeira rodada, no entanto, o Palmeiras começou a errar na defesa, começou a perder a bola, em lances bobos, vacilos, que acabaram nos custando caro.

A Ponte,  dona da casa, tratou de aproveitar, e logo o Prass precisou fazer uma “senhora” defesa. Nosso time procurava trocar passes, mas esbarrava na defesa da Ponte e não conseguia chegar…

O jogo ficou equilibrado, e os adversários iam criando as suas chances. A Ponte passou a atacar mais, mas o Palmeiras quase marcou depois de cruzamento de Roger Guedes, e cabeçada de Cleiton Xavier, que obrigou o goleiro a se esticar todo pra defender.

Eu achava que o Palmeiras estava esquisito… se do meio pra frente ele não levava tanto perigo para o adversário, do meio pra trás, alguns erros bobos, que ele cometia, traziam perigo para Prass. E foi assim, que, aos 23′, a Ponte cobrou uma falta num cruzamento longo, e a bola encontrou o atacante campineiro sozinho na área, sem marcação alguma, e  ele nem precisou saltar para cabecear e abrir o placar. Assim, não pode, né? Que vacilo!

O Palmeiras deu espaços, a Ponte aproveitou; o Palmeiras teve boas chances de marcar, mas desperdiçou; em duas delas, o goleiro salvou a Macaca.

Veio a segunda etapa, Cuca colocou Dudu em campo (aí sim!) e sacou Matheus Sales (por onde anda o Thiago Santos, hein Cuca? Ele era titular e estava indo bem quando você chegou), trocou também Alecsandro por Rafael Marques.

O Palmeiras buscava a reação, se movimentava bem, mas a Ponte procurava não dar espaços (já fazia cera também)… Cuca sacou Roger Guedes e colocou Moisés em campo, Dudu jogaria aberto pela direita.

Achei que o Palmeiras melhorou com as substituições, principalmente com a entrada de Moisés, e isso fez a Ponte ir para o campo de defesa. As investidas passavam a ser mais  do Palmeiras.

Então, nosso velho conhecido de todas as partidas, o árbitro do jogo – na ocasião era Leandro Vuaden -, marcou uma falta inexistente de Tche Tche e, na sequência expulsou Cuca por reclamação.

Vou fazer um aparte aqui, pra me aprofundar nessa expulsão. O árbitro expulsou Cuca, porque ele reclamara sozinho – não se dirigiu ao árbitro – da marcação errada e prejudicial ao Palmeiras – a CBF dá poderes para os árbitros “errarem” como bem entenderem e engessa técnicos e jogadores (os do Palmeiras, principalmente) que podem ser prejudicados, mas não podem reclamar do prejuízo? Tem que ter impeachment na CBF também.

O filho da mãe do árbitro, o Sr. Leandro Vuaden, que não sabe escrever “Palmeiras” e escreve “palmeira”, expulsou o Cuca porque ele deu socos no ar… e isso está na súmula da partida. Que coisa, não??

E por uma falta  que não aconteceu, o que dava razão ao Cuca de reclamar. A imagem está embaçada, mas dá pra ver perfeitamente o pé do Tche Tche, que vai na… bola.

Tche-Tche-na-bola

Até o Sálvio Spínola confirmou que a falta não existiu… e quando ex-árbitrosa (imprensa e programas esportivos tb) dão pareceres favoráveis ao Palmeiras é porque a coisa é muito verdade mesmo.

É sempre a mesma história, técnico do Palmeiras – pode ser quem for – é sempre expulso. E, ainda que continue a ser a mesma pessoa, com o mesmo temperamento e jeito de ser, quando ele muda de time, ‘voilá’, os árbitros nunca mais se lembram de expulsá-lo por motivo algum.

Lembra do Cuca sendo expulso na Vila Belmiro, num jogo de semifinal, por ter entrado no campo durante a comemoração?

https://www.youtube.com/watch?v=goAK1afMj10&feature=youtu.be

Entrar no campo não pode, né? Será que não mesmo? Um Tite, descontrolado, invadindo o campo para comemorar com Jadson, ninguém pensou em expulsar, né? E se não pode pra um, por que pode pra outro?

Mas o Cuca, esse “mau elemento”, lá em Campinas, deu soco no ar, porque ficou contrariado com a marcação errada do juiz… É muita vontade de expulsar o Cuca, você não acha? Conta outra, Vuaden, e aprenda a escrever, é P a l m e i r a s, com “P” (maiúsculo) e “s” no final.

Voltemos à partida…

O Palmeiras ia pra cima. O jogo caminhava para os 40 minutos, quando Gabriel Jesus, saindo de frente para o goleiro, dominou uma bola levantada na área e balançou a rede. A arbitragem anulou o gol, marcando impedimento, e marcou muito errado. E não  fui eu só que achei, não.

PalxPon2016-impedimento-mal-marcado

Num programa esportivo, acharam o mesmo que eu…

https://www.youtube.com/watch?v=gxwThmC-mCA

O ex-árbitro, Sálvio Spínola, também achou o mesmo, e explica o lance…

https://www.youtube.com/watch?v=047xv2k9QJs

Um “erro” capital, não é mesmo? A arbitragem, que tem que ver mais do que todo mundo – pra isso e por isso é que existem árbitro e auxiliares nas partidas -, não viu que foi o jogador da Ponte quem cabeceou a bola  que Jesus recebeu… e esse “não ver” acabaria determinando o resultado da partida…

A gente torcendo por um gol e quando faz um, legalíssimo, vem a arbitragem  e o anula… que filhos da “Pluta”. Nunca vou acreditar que essas pessoas se enganam, porque sei que  elas são preparadas para desempenhar a função. E se eu sei que “não há impedimento se foi o adversário que tocou a bola”, juiz e bandeiras têm a obrigação de saber também.

Logo depois dessa “apitada” (o Vuaden devia estar apitando com garfo), levamos uma bola na trave, mas o Palmeiras não desistia…

45’… Dudu pegou rebote da defesa inimiga e chutou forte, o goleiro rebateu e Moisés, esperto, mandou ela pro  gol. O juiz deu cinco minutos de acréscimo, o Palmeiras continuou tentando, mas o jogo acabou assim.

A arbitragem, que não pode fazer o resultado das partidas, deu dois pontos para a Ponte Preta e tirou um do Palmeiras, mudando até a posição dos clubes na tabela de classificação… e isso porque o campeonato está só começando…

Entra ano e sai ano e somos prejudicados pelas arbitragens. Um ponto faz a diferença entre um campeão e o vice, entre um time que caiu e um que ficou na série A…

Certamente encontraremos muitas pedras no caminho, mas abre o olho, Palmeiras, e abre muito, e enquanto está no começo… Para o jogo contra o FluminenC o árbitro será o Sandro Meira Ricci, que é um velho “conhecido” nosso… (garfou a gente, ano passado, diante do Goiás, lembra? Na Copa do Brasil, diante do Inter, garfou um pênalti cometido sobre Jesus).

PRA CIMA DO FLU, VERDÃO!! RUMO AO TÍTULO, SIM!! E cuidado com o garfo, oooops, com o apito!!

 

“Quanto mais difícil é a subida mais bonita vai ficando a paisagem e a vista que se tem dela…” 

De técnico novo, o Palmeiras teria uma sequência de partidas pela frente pra se recuperar, ou para se complicar, no campeonato… SPFW, Chapecoense, Ponte Preta e Avaí. Uma sequência teoricamente fácil, mas, como ela começaria com um clássico, um mau resultado poderia trazer pressão suficiente para que tivéssemos problemas nas outras partidas.

A torcida estabeleceu que teríamos que fazer 12 pontos em 4 jogos, ou, no mínimo 10. Mas teve quem achasse que não passaríamos pelos leonores  e perderíamos muitos pontos pelo caminho (né, Jumento-Falante?)…

Era o primeiro jogo do técnico Marcelo Oliveira, o MO, em casa. O dia em que ele seria apresentado à torcida, à nova família. Quase 30 mil parmeras estavam no Allianz para lhe dar as boas-vindas.

Imaginávamos que o Palmeiras ganharia, mas, ao mesmo tempo, temíamos que o adversário, depois da surra e da aula de futebol no último confronto, viesse querendo revanche, e isso nos dificultasse as coisas. O falastrão Luís Fabiano, que jura que, “sozinho, faz mais gols que o ataque do Palmeiras” – aham -, cujo custo x benefício a imprensa nunca calcula, tinha dito que o placar de 3 x 0 não se repetiria nunca mais.

Ele até que tinha razão, mas não do jeito que imaginara… O Palmeiras atropelou o SPFW. E não fez 3 mesmo, fez 4 x 0… e ficou barato.

Antes do jogo, na press, era um tal de “adversário do G4 pra cá”… “SP candidato ao título” pra lá… e, pela segunda vez seguida, o Palmeiras massacrou o São Paulo e os seus rótulos todos – nenhum adversário joga tranquilo no Allianz Parque mais.

Os primeiros vinte minutos foram de algumas tentativas sem muito perigo, de alguns escanteios. O adversário tentava com algumas ligações diretas (depois do jogo, Rogério Ceni esqueceria completamente esse “detalhe”), mas não levava grandes perigos ao Verdão. Teve até mais posse de bola, mas não sabia o que fazer com ela. Se o Palmeiras tivesse ficado mais com a bola, tinha enfiado uns 8 na sacola do “inaposentável” goleiro.

Enquanto o Palmeiras se mostrava compacto, organizado, bem postado em campo, o time adversário era uma desorganização só, errando muitos passes, sem criar nada (como alguém tem coragem de chamar o Ganso de “maestro”?), sem conseguir marcar os velozes jogadores do Palmeiras e, nas poucas chances que teve, finalizou pessimamente. Pato, Ganso, Luís Fabiano… em campo, eram um nada de benefício para tanto custo – sem falar no “empolgadíssimo” Wesley, que agora “dorme” no banco de reservas (se ferrou nessa também, né Vaidar?)

E,  assim, se valendo de acerto nos passes e contra-ataques decisivos, o Palmeiras foi construindo a sua vitória com bastante facilidade.  4 x 0, para nossa imensa alegria.

Leandro Pereira e Victor Ramos, marcaram no primeiro tempo, Rafael Marques – o Senhor dos Clássicos – e Cristaldo – o iluminado -, na segunda etapa. Egídio, jogou demais e deu três assistências a gol.  E teve Leandro puxado na área e o juiz fazendo de conta que não viu… teve Victor Ramos metendo uma bola na trave, e cabeceando uma outra, de longe, que encobriu Rogério e quase entrou… teve um chute cruzado de Dudu, que por muito pouco Leandro Pereira não pega e guarda no gol de Rogério “a falha nunca é minha” Ceni…

Teve a torcida do Palmeiras, divertidíssima, pedindo a entrada de Wesley… teve olé do Verdão pra cima das vizinhas… e teve 3 pontinhos deliciosos na conta do Palmeiras. Foi uma festa! A parmerada saiu do Allianz Parque cantando, feliz da vida.

E então, no meio da semana, enfrentaríamos a Chapecoense em nossa casa.

MO já tinha nos mostrado resultados do seu trabalho no time mais ajustado que tínhamos visto no clássico. Certamente tinha o toque dele na melhora de rendimento do Dudu, na partidaça do Egídio, no Arouca conseguindo jogar tudo o que sabe (que dupla e tanto ele faz com Gabriel), na defesa melhor posicionada. Mas a Chapecoense viria jogando atrás, sabíamos bem disso, e sabíamos também que isso costuma nos dar mais trabalho.

Mas não tínhamos nem 30 segundos de jogo e, por pouco, Leandro Pereira não abriu o placar. Chutou forte, o goleiro espalmou, Robinho ficou com a sobra, mas errou o chute.

Ainda que não tivesse a mesma  intensidade do jogo anterior, e não apresentasse o bom futebol do clássico, o Palmeiras não teve dificuldades para conduzir a partida, e fez valer estar em seus domínios. Deu muitos espaços para a Chapecoense, é verdade, mas as conclusões das jogadas adversárias não nos assustou pra valer e, salvo alguns raros ataques com perigo, Prass foi um mero espectador. O nosso único senão foi a dificuldade  de penetração, de criação de jogadas (Fica, Mago), que  costuma aparecer sempre que um adversário nosso vem na retranca, dificuldade que se acentua pela falta de um jogador para encontrar espaços onde eles “não existem” (sim, Valdivia faz falta para completar esse time).

E como faltava sempre alguma coisa para chegarmos efetivamente ao gol, o jeito foi chutar de longe – o Palmeiras de Marcelo Oliveira chuta bem mais a gol agora -. Egídio (tá numa fase e tanto), aos 27′, recebeu de Dudu e, de fora da área, chutou forte para marcar o primeiro  do Palmeiras. A bola desviou no jogador adversário antes de entrar. Festa no Allianz, nosso Palmeiras buscando mais três pontinhos…

Mesmo com algumas dificuldades para criar chances mais claras de gol, para entrar pelo meio, eu achava que o Palmeiras tinha a partida na mão, estava sossegada e, depois do gol então, fiquei ainda mais tranquila.

No segundo tempo, o Palmeiras  passou a ter total controle do jogo, criou algumas oportunidades, e as chances de contra ataque do adversário sumiram, sobraram só as botinadas, que os adversários distribuíam sem cerimônia. Tudo sob controle… mas a torcida queria mais um golzinho…

MO então, sacou Dudu (ele estava jogando bem) e Leandro Pereira,  colocando Zé Roberto e Cristaldo. E o “Churry”, com uma luz brilhando em cima da cabeça dele, com um minuto em campo, desceu pela direita e passou para o Egídio lá do outro lado. Egídio cruzou, Robinho, no primeiro pau, deu uma desviada, e quem é que apareceu pra guardar? Ele mesmo, “Churry” Cristaldo, nosso talismã. Palmeiras 2 x 0 e… “Festa no chiqueirooooo…”.

O Palmeiras ganhava mais uma, fazia 15 pontos, e subia para a 12ª posição na tabela. Segura o  porco!!

E lá foi o Verdão, em busca de mais três pontos, jogar com a Ponte Preta em… Cuiabá, a Arena Pantanal. A parmerada de lá (quanta gente) fez a maior festa já no desembarque do Verdão.

Coisa linda essa torcida! Uma demonstração explícita de amor, sem censura, permitida para todas as idades. De arrepiar!

E na hora do jogo não foi diferente… Time e torcida em perfeita harmonia. E o Palmeiras  correspondeu ao amor recebido, à festa, às lágrimas de alegria de muitos, que desde 2008 não tinham a chance de ver o Palmeiras jogar.

Rafael Marques e Dudu então, abusaram! Nosso “Edmundo”, na versão ‘Duende’, e Benzemarques comandaram o Verdão em mais uma  vitória. Mas Gabriel, Arouca, ‘Mito’ Hugo, Victor Ramos e Prass decidiram que não tomam mais gol. Terceira vitória seguida, 8 gols feitos e nenhum (eu disse nenhum) tomado. Tá bom pra você? Pra mim, está  ótimo!

Marcelo Oliveira vai mesmo acertando o time, fazendo com que ele produza mais, ajudando os jogadores a mostrar o seu melhor futebol. A reação do Palmeiras não acontece por acaso…

E diante da Ponte – que deu um sustinho na gente logo no comecinho – foram necessários apenas oito minutos para que o Palmeiras abrisse o placar. Gilson afastou mal de cabeça, e a bola sobrou para Rafael Marques, que colocou a bola na cabeça de Dudu, e ele guardou. Gol de cabeça do nosso  duende, pode? Pode sim! E que festa fez a parmerada em Cuiabá; que festa eu fiz em casa porque o gol era do Dudu. Saiu a zica! Tchuuuupem, “recalcados pelo chapéu tomado”!

Não assisti direito ao primeiro tempo – só depois -, mas sei que só deu Palmeiras. A Ponte, voltaria a aparecer com perigo aos 37′,  no entanto, o seu jogador mandou a bola por cima do gol.

Em seguida, Benzemarques, “garçonzérrimo” da noite, mandou a bola  pro meio da área, Dudu apareceu pra chutar de primeira e guardar (de novo) na rede da Ponte. DÁ-LHE, DUDU!

No segundo tempo, achei que o jogo ficou mais morno, com poucas chances para os dois times. Mas o Palmeiras se mantinha no controle da partida, seguro na defesa, seguro na boa partida de Gabriel (ele joga muito) e Arouca.

E, lá na frente, já nos últimos cinco minutos, por pouco Dudu não faz o terceiro. Zé Roberto deu um belo passe para Dudu, ele driblou o goleiro, mas chutou pra fora. Aí, foi a vez de Cristaldo quase fazer o terceiro aos 44′, mas impediu.

E assim, o Palmeiras conquistou mais 3 pontos, subiu para o º lugar com 18 pontos…

E hoje tem mais… No Allianz Parque, para um público de 36 mil parmeras (até a hora em que escrevi), o Verdão, já de olho no G4, receberá o Avai.

O CALDEIRÃO DO PORCO VAI FERVER! VAMOS GANHAR, PORCOOOO!

 

 

 

Estamos sempre reclamando da maneira dúbia com que a imprensa esportiva noticia os assuntos dos clubes de futebol. Reclamamos do “dois-pesos-e-duas-medidas” que dimensiona os problemas e fracassos de um, e ameniza os problemas e fracassos de outros; que minimiza os sucessos e as boas notícias de uns e agiganta as de outros.

Isso é comum, principalmente no estado de São Paulo, e pode ser observado diariamente nos portais e nos programinhas de TV. Alguns “profissionais” de imprensa, de profissionais não têm nada, e se revelam apenas torcedores; outros, são apenas vassalos – não se sabe exatamente a quem servem.

Ontem à noite (20/11), São Paulo e Ponte Preta disputaram a primeira partida da semifinal da Copa Sulamericana.  Em pleno Morumbi, diante de milhares de torcedores são-paulinos, diante do goleiro que, segundo a Press, merecia ser homenageado porque ia superar um recorde de Pelé (!), o time de Campinas, que está na zona de rebaixamento do Brasileirão 2013, enfiou 3 x 1 nos donos da casa. Um vexame! Ainda mais depois do time do Jd. Leonor ter usado a sua influência nos bastidores para interditar o estádio da Macaca para a segunda partida, como já fez outras vezes com outros clubes, conseguindo vetar até a moderna Arena do Atlético-PR.

O time do Morumbi se preocupou tanto em sacanear a Ponte Preta na segunda partida, que acabou esquecendo de jogar futebol e foi merecidamente derrotado.

E você imagina como os portais noticiaram o vexame bambi? Assim:

 

Notícia-Globo

notícia-MSN

notícia-UOL

notícia-lancenet

Repare, o nome do São Paulo, tido como ‘bicho-papão’, o time grande do confronto, QUE FOI FACILMENTE DERROTADO, mal aparece nas notícias como perdedor.

Vejam as chamadas da Gazeta Esportiva:

– “Pelé exalta fidelidade e vê recorde quebrado por Ceni como homenagem”
– “Vídeo: Muricy Ramalho pede para São Paulo não jogar a toalha”
– “Mesmo com obrigação de fazer três gols, Muricy não joga toalha” (essa, embora seja sutil, é a única chamada que remete à real situação do time Leonor depois da derrota) 

Essas  são as chamadas do site do Globo Esporte:

– “São Paulo é o terceiro clube mais valioso das Américas”
– “ACREDITA” Reação no Brasileiro faz São Paulo sonhar com vaga na Sul-Americana”
– “Muricy inicia ‘vestibular’ para 2014 e admite atraso na busca por reforços”.

Nem parece que o clube deu um baita vexame na quarta-feira, não é mesmo? Mas deu! A imprensa é que quer plantar outro tipo de raciocínio na cabeça dos seus leitores mais distraídos, que compram como verdade absoluta tudo o que a imprensinha vende; é a imprensa que quer limpar a barra do time do Laudo Natel, que quer desviar o foco de atenção dos seus torcedores.

No máximo, o que conseguimos apreender das entrelinhas dessas notícias é que o culpado talvez seja o Muricy, que, comandando o clube leonor, já sofreu a 6ª queda para brasileiros em competições internacionais (o time do SPFW estava lutando pra não cair antes dele chegar).

Não tem uma chamada na home dos sites falando sobre o vexame. Ninguém diz que ele foi atropelado (esse foi o termo usado para o Palmeiras derrotado pelo Atl-PR – perder do Atlético é ser atropelado, perder da Ponte Preta não?), nem que agora as chances estão muito reduzidas; não tem imagens de torcedores chorando, não tem estatísticas mostrando que a Ponte agora é favorita à vaga; ninguém fala das falhas da zaga bambi, do ataque inoperante, nem das falhas do goleiro de hóquei…

… não há as palavras “vergonha”, “vexame”, “inoperância,” “fracasso”; não tem a imprensa dizendo que um time que é derrotado por um outro, que vai ser rebaixado, não tem condições de jogar a série A do próximo ano;  não tem entrevistas com os “craques” que pipocaram diante do time quase rebaixado no Brasileiro; não se fala em custo x benefício de Luís Fabiano, Ganso…

…como fariam se fosse com o Palmeiras. Né?

Ainda bem que somos lunáticos, com mania de perseguição, e a imprensa esportiva é “profissionalíssima”…


Leandro-gol-na-Ponte

“Atacantes podem se encontrados em todos os times, mas, atacante que faz gol em dois dias seguidos, jogando por dois times diferentes, e em países diferentes, é só no Parmera  mesmo!”

A Ponte Preta recebeu o Palmeiras nesse domingo com pose de bicho papão. Segundo lugar na tabela de classificação do Paulistão, invicta há 19 jogos, 16 deles no campeonato estadual – a única equipe que ainda não havia sido batida, nem mesmo pelos badalados times da Série A -, e  há oito meses sem perder em seu estádio.

Mas isso tudo porque ela ainda não havia trombado com um certo time das Perdizes, também conhecido como “O Campeão do Século”, time que a imprensinha (e alguns de seus torcedores também) vive tentando diminuir. Aquele time que estará na série B do Brasileiro neste ano, aquele time “medíocre” (cornetas adoram esse adjetivo), que tem o “pior elenco de todos”, “sem comprometimento”, do “técnico burro”, o time “que ia perder de todo mundo em 2013”, que “ia dar vexame nos clássicos”, blá, blá, blá… nhe, nhe, nhe… mimimi…

Então… esse time, que jamais pode ser subestimado, que anda jogando desfalcadíssimo (todo mundo faz que esquece esse detalhe), não deu nem bola para a pose do adversário, para a sua invencibilidade, sua colocação no campeonato, para a torcida adversária “bravinha” com o técnico palestrino, não deu bola para os próprios desfalques e derrubou a Macaca do galho! Só podia ser o Palmeiras pra fazer isso (espero que o Ibama não cisme de processar o Palmeiras… um Tigre na quinta, uma Macaca no domingo…).

Quando o jogo teve início, por mais que eu esperasse uma vitória verde, não imaginava que ela ia começar a ser construída tão rápido. Logo aos 3′, em boa troca de passes, Wendel recebeu de Caio e cruzou na medida para Tiago Real marcar de cabeça – ele precisou se abaixar para desviar a bola. Que surpresa maravilhosa! Coisa linda esse Parmera!

A Ponte assustou com o gol tomado e até tentou pressionar, mas o seu jogador exagerou e acertou o poste atrás do gol. O Palmeiras me pareceu meio estabanado depois de estar em vantagem (fazia algumas faltas bobas e desnecessárias, errava passes), mas não deixava de jogar com determinação, disputando todas as bolas com muita vontade; os jogadores corriam o campo todo e, como aconteceu no jogo diante do Tigre, não tinha bola perdida. A Ponte tentava  se aventurar, mas tinha dificuldade em passar pelo esquema armado por Kleina. Ramírez ficava irritado com a marcação recebida.

E Ayrton quase marcou aos 28′; Caio  levou perigo ao gol adversário aos 31′; aos 37′, o goleiro da Ponte pegou firme uma cobrança de falta de Ayrton; mas, aos 42′, num ataque da Ponte, Uendel cruzou rasteiro para Ramírez entrar de carrinho, Prass saiu na bola e foi atingido pelo jogador campineiro (ficou com um galo na testa); na “dividida” (falta no goleiro que o juiz não marcou) a bola acabou entrando e a Ponte empatou a partida. Aos 48′, o juiz apitou o final da primeira etapa.

Querendo a vitória, Kleina voltou com Vinícius no lugar de Caio, talvez pensando em se utilizar da maior velocidade dele (como é bom ter um técnico que busca a vitória e faz o time honrar a camisa mesmo sem ter camarão). Já no primeiro lance, uma tabela entre Tiago Real e Ayrton obrigou o goleiro da Ponte a mandar a bola em escanteio. O Palmeiras mostrava que tinha voltado pra vencer.

Eu queria um gol do Leandro, só que ele me parecia meio esquisito. Mas também pudera, ele tinha jogado pela seleção brasileira na tarde anterior (e marcado gol), e o jogo tinha sido na Bolívia. Mas, para nossa sorte, e para que ele se desgastasse menos, Paulo Nobre, o trouxera de carona em seu avião particular, e assim, Leandro (que mal deve ter dormido) pode estar mais descansado para jogar a sua segunda partida em 24 horas.

Sorte nossa, mesmo…

O tempo passava, e nada do gol sair. A parmerada estava lá cantando na bancada, mas a torcida adversária, em maior número, empurrava o time local como podia, fazendo um escarcéu e pedindo cartão a cada pequena falta,  mas eram os jogadores da Ponte que estavam mais nervosos, fazendo faltas mais duras. Tinha um “irmão do Tinga” lá, que só faltava bater no juiz.

E então, aos 27′, aquele artilheiro menino, palmeirense desde criancinha, que saiu da reserva do Grêmio e veio para o Palmeiras com a responsabilidade de substituir o goleador do time; que chegou sob a desconfiança da torcida,  mas que bastou vestir a camisa de um gigante para desandar a fazer gols, pra começar a brilhar, para ser convocado para a seleção  brasileira (Tchuuupa, Tamoxunto!)… aquele menino, que já marcou mais gols que o Duck, o André, o Guerrero… que já marcou mais gols aqui, do que o argentino marcou lá no Sul (e o menino joga só o Paulistão); que já tem o nome falado por milhões de torcedores, que diz estar vivendo uma fase maravilhosa na vida…… Aquele menino, que vai crescer muito no Palmeiras, recebeu um belo cruzamento de Juninho e, dentro da área,  chutou por entre as pernas do goleiro,  marcando o gol da vitória do Verdão!

Leandro ‘derrubou a Macaca do galho’ e, com duas rodadas de antecedência, classificou o Palmeiras às quartas de final do Paulistão. Leandro, ontem, pintou o nosso céu de verde e branco, e, assim como quem não quer nada, vai entrando em nossos corações sem precisar bater na porta…

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O Palmeiras ainda teria outras chances, mas tratou de tocar a bola, e com muita garra e determinação segurar a bronca da esperneante Ponte Preta, que perdia, dentro de seus domínios, a sua tão decantada invencibilidade. E perdia a cabeça também; Cleber deu uma cabeçada em Ronny, e foi expulso.

Quando o jogo acabou, a torcida do Palmeiras, que no final do ano passado, viu lhe subtraírem o direito de sonhar, se sentindo mais confiante agora, mais feliz, já fazia planos, já falava sobre os ingressos para o jogo contra o Libertad, já apostava numa classificação, já sonhava até com a primeira colocação no grupo… Quem diria…

Mas eu confesso, também estou sonhando acordada com tudo isso e mais algumas coisinhas… Meu ingresso já está comprado há um tempão, e eu espero que você também tenha comprado o seu, porque, mais uma vez, o Palmeiras vai precisar entrar em campo e ver que seu 12º jogador está lá, no lugar de sempre, com a alegria de sempre, com a força e o amor de sempre…

É QUINTA FEIRA, PARMERADA! NÓS VAMOS JOGAR COM O VERDÃO!

Ôôô Vamos ganhar, porcooo!!! ♫♪♫

Embalo de sábado à noite, para parmeras, é mesmo com o… PALMEIRAS! Frio, sabadão, jogo às 21h00, time na zona de rebaixamento, sem perspectiva de sair dela nessa rodada, contra a Ponte Preta (invicta há 8 jogos), e 31 mil pessoas estavam no Pacaembu!! Isso não é para qualquer time! Isso não é para qualquer torcida…

E foi uma noite linda! Especial! Cheia de alegria! Do lado de fora, o clima entre os torcedores era festivo, confiante. Não havia aquela tensão costumeira, havia apenas ansiedade nos olhos de todos. E, por essa disposição do torcedor, pude constatar que o papo do rebaixamento já ser favas contadas, era realidade apenas nas cabeças de quem se deixou levar pela mídia sensacionalista e tendenciosa. A parte pensante da torcida palestrina, acredita no time SIM! Está com o time SIM!

E foi uma festa para os sentidos estar naquele Pacaembu lotado, fazer parte daquela demonstração de amor, de apoio ao time, tão querido, que entrava em campo. Foi uma festa para o coração…

A gente ouve dizer que Kleina devolveu a confiança ao grupo… Eu acho que ele nos devolveu e nos trouxe tantas coisas mais, como por exemplo, botar o time pra cima desde o começo da partida, e não depois dele estar no prejuízo. Outra boa devolução, e que fez muito bem ao grupo, foi Maikon Leite! Ficamos bem mais perigosos com ele em campo, Barcos consegue jogar seu melhor futebol quando ele está no time. Mais uma coisa que Kleina nos trouxe, foi a movimentação de Henrique, Assunção e Márcio Araújo, trocando muitas vezes de posição… Me pareceu também, que o Mago não fica mais centralizado e se movimenta bastante, se posicionando sempre do lado oposto a Maikon Leite, para que o time leve perigo ao adversário pelos dois lados… tem Barcos mais fixado lá na frente…  Num desenho tático que funciona melhor (4-3-1-2) é natural a volta da confiança e da alegria!  Moral da história: o Palmeiras jogou um bolão! Venceu, convenceu e encantou o seu torcedor!

E foi bonito desde o início da partida. A Ponte ficava inteirinha na defesa; quase todos os seus jogadores estavam na área ou na entrada dela, morrendo de medo do Palmeiras! E o Verdão, com muito boa movimentação (fazia tempo que eu não o via assim), era bastante ofensivo. Tivemos algumas chances claras de gol  já nos primeiros minutos. Numa delas, o goleiro da Ponte fez quase um milagre, numa cabeçada de Artur.

Vendo o Palmeiras todo no ataque, a gente sabia que era só uma questão de tempo… E eu sabia que essa questão de tempo acabaria nos pés do Pirata… Tava na hora de sair a “nhaca”, tava na hora da alegria da saudação pirata! Aos 12′, Assunção cobrou uma falta, houve um bate-rebate na área e, depois da ajeitada de Artur, a bola apareceu na frente de Barcos. El Pirata só precisou se esticar todo e tocar com a ponta do pé, meio de raspão, pra ela ir morrer no cantinho esquerdo do goleiro. FESTA TOTAL NAS ARQUIBANCADAS! E todos os jogadores, lá na bandeirinha de escanteio, explodindo de alegria, davam um ‘abraço gigante’ em Barcos! Ah, esses “jogadores sem comprometimento”…

Estávamos ainda em plena comemoração, quando, dois minutos depois, numa jogada em velocidade, Maikon Leite, espertíssimo, veloz, bateu a carteira de Uendel, arrancou pela direita e cruzou rasteiro para Barcos, sem marcação (jogada em velocidade dá nisso) só ter o trabalho de guardar. El Pirata estava avassalador! Quanta alegria nós sentíamos lá na bancada (um torcedor à minha frente, chorava de emoção), todo mundo se abraçando; quanta alegria sentiam os jogadores em campo, os que estavam no banco… quanta alegria sentia o nosso técnico Kleina, ex-técnico da Ponte. Devia estar sendo uma prova e tanto pra ele…

E aí, com 2 x 0 no placar, time e torcida ficaram tranquilos e o futebol do Palmeiras ficou ainda melhor! Valdivia fazia uma excelente partida, com o jogo passando todo por seus pés, e ele achava os companheiros em todos os cantos do campo, deixando doidinhos os jogadores da Ponte; Barcos, era um perigo constante e fazia lindas jogadas; Maikon Leite, voltava a jogar o seu bom futebol;  A trinca Henrique, Assunção e Márcio Araújo era de importância vital, Márcio Araujo (quem diria!), embora errasse alguns passes e fizesse umas trapalhadas, estava desarmando um bocado e nos ajudava bastante; Juninho e Arthur, menos sobrecarregados pareciam mais tranquilos; a defesa estava segura; Maurício Ramos, raçudo, estava muito bem; Thiago Heleno fazia uma partida monstruosa, e o Brunão, com segurança e personalidade, tomando conta direitinho do gol. E garra não faltava em campo, em momento algum! Que delícia de jogo! O Palmeiras deixava de ser um time previsível, até mesmo para nós, torcedores.

E a torcida não parava de cantar… não parava de apoiar o time… Mágico!

Eu, que estava rezando para que Valdivia, sempre tão perseguido pelos árbitros, não tomasse cartão, percebia que ele nem chegava perto do juiz; sofria faltas e mal olhava o sujeito que deixava de marcar algumas delas… Valdivia não deu a menor chance para Ceretta o amarelar. Barcos, Maikon Leite e Henrique também estavam pendurados e não podiam tomar cartões. Que medo! Infelizmente, Maikon Leite levou o terceiro amarelo, mas, numa jogada idêntica, Ceretta não deu amarelo para o jogador da Ponte… E ele, que no jogo, amarelou 4 jogadores do Palmeiras e só um da Ponte, tava doidinho para amarelar Henrique… Mas Henrique e Barcos também sairiam “ilesos”.

Com o futebol fluindo, com o placar tranquilizador, acho que o Palmeiras deu uma relaxada nos quinze minutos antes do intervalo; errou muitos passes, e a Ponte até pensou em reagir, mas o domínio era mesmo do Verdão. As investidas da Macaca paravam na zaga ou nas mãos de Bruno. Que bela partida ele fez! Com direito à uma defesa sensacional, numa cabeçada perigosíssima, de endereço certo, que fez o torcedor gritar seu nome no estádio.

Na segunda etapa, o Palmeiras voltou disposto a liquidar a fatura.  Em jogadas individuais do Mago e do Pirata, o Verdão poderia ter massacrado a Ponte, mas elas paravam no goleiro. E a gente, lá na bancada, rezando pelo terceiro gol, para o Gilson poder ‘guardar’ Valdivia pro clássico. E o gol veio, aos 14′, nos pés de Assunção, que chutou da intermediária, rasteiro, e guardou lá no cantinho esquerdo do goleiro. Os torcedores enlouqueceram de alegria! Que sensação maravilhosa estava comigo. O meu Palmeiras, em dois jogos, fazia 6 gols! O meu Palmeiras, em dois jogos, conquistava duas vitórias e seis pontos! O meu Palmeiras estava de volta!! E o meu coração me dizia: “Eu sabia! Eu sempre soube…”

Passamos o resto do jogo cantando, felizes, vendo duas bolas (uma do Mago e outra do Barcos) carimbarem a trave. Já era a terceira do jogo. E o Kleina fez o que esperávamos, substituiu Maikon Leite, que não jogará o próximo, por Mazinho; sacou Valdivia e colocou Daniel Carvalho; e Assunção, muito aplaudido, deu lugar a Denoni.

Já no final, a Ponte teria uma chance desperdiçada; Roger entrou na área, driblou Maurício Ramos e só tinha Bruno e o gol pela frente, quando tentou tocar por cima e isolou a bola. Sorte do Palmeiras? Talvez… mas eu diria que essas finalizações desastrosas são também consequência de quem está perdendo, e sabe que não vai conseguir mudar o placar. Já passamos por isso muitas vezes… Quando mudamos nossa maneira de jogar, construímos a nossa sorte.

E então, o juiz apitou… Estávamos abraçando uns aos outros, comemorando mais aquela vitória, quando eu olhei pro campo e vi que os jogadores ainda estavam lá… Eles permaneceram em campo para agradecer à torcida. E, enquanto eles a agradeciam, ela os aplaudia. Que momento lindo! E ele me tocou profundamente… Não pude conter as lágrimas e não posso contê-las agora, ao me lembrar.

O meu Palmeiras, lindo, estava de volta, e a torcida, linda, estava com ele!

FORÇA, VERDÃO! “TAMO JUNTO”! E É PRA SEMPRE!

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Na plenitude da felicidade, cada dia é uma vida inteira. – Johann Goethe

 

Sábado, 18h30, contra a Ponte Preta, no Pacaembu… Expectativa de um bom público.

Quando entrei no estádio, tinha muita gente chegando. Alguns torcedores, homenageando Hernan Barcos, usavam tapa-olhos, chapéus de pirata; uma aura de felicidade e uma energia muito positiva rolavam no ar. Palmeiras invicto (no ano passado, essa mesma P.Preta nos tirara a invencibilidade), numa fase boa, melhor ataque do campeonato, time subindo de produção, buscando a liderança, rumo à classificação…

Na hora em que o telão foi mostrando a escalação do Palmeiras, já deu para perceber que até a torcida anda diferente, menos estressada, mais leve. Festejou os jogadores como há muito tempo não fazia. Me emocionei e senti o coração enorme, quando anunciaram o Mago e os quase 20 mil parmeras do estádio comemoraram muito. El Pirata também foi festejadíssimo! De arrepiar! E posso apostar que era por causa desses dois, muy queridos da Nação Alviverde, que tinha tanta criança no estádio.

E se a energia estava boa, ela devia ter contagiado até mesmo Felipão. Não é que ele colocou em campo Daniel Carvalho e Valdivia, juntos? Mal podíamos acreditar! E não deu outra! Verdão começou voando baixo e deixou a Macaca de cabelo em pé! No primeiro minuto, já deram uma pegada no Mago e o juiz fez que nem viu. Deve estar no livro de regras da FIFA: faltas sobre Valdivia nunca devem ser marcadas! PORQUE NÃO TEM UM FILHO DA P…MÃE QUE MARQUE AS FALTAS QUE O MAGO SOFRE!!!

Mas, para castigo do homem de preto (e branco), aos 3′, Valdivia tabelou lindamente com Daniel Carvalho (que categoria desses dois), que deixou Juninho na cara do gol. Com categoria ele guardou! GOOOOOOOOOOOOOL DO PALMEIRAS!! E festa na torcida! TCHUUUUPA, JUIZ!

E as jogadas se sucediam… Finta do Mago e chute a gol; tabela de Márcio Araújo com Daniel Carvalho; tabela de Juninho com João Vítor;  Artur para Daniel Carvalho, que quase consegue emendar de primeira… e a torcida, elétrica, adorando ver o Palmeiras jogar. Não sei explicar, mas teve um momento lá que me arrepiei inteira. Era possível sentir a torcida fechada com o time, de uma maneira como há muito tempo eu não sentia. Acho que ela percebeu o grupo, FINALMENTE, unido, e o abraçou. Algo tão lindo, tão forte! Nem sei explicar, só estando lá para sentir.

Embalado pela confiança e pelo amor da sua gente, o Palmeiras não dava tréguas à Ponte. Aos 10′, num contra ataque verde, Barcos foi derrubado. Falta!! Marcos Assunção (já viu, né?) foi para a cobrança e despachou a coitada da coruja lá do cantinho onde ela dormia. Que perfeição!! GOOOOOOOOOL DO PALMEIRAS!! Que alegria!!

A Macaca tentava reagir, só que parava na defesa do Verdão.  Deu um susto na gente, numa bola que veio forte, de longe, e que Deola teve que mandar para escanteio. O Palmeiras, com a vantagem de dois gols, ficou tranquilo e caiu de produção. Barcos, isolado, aparecia pouco, uma vez que as bolas mal chegavam nele. A torcida, continuava feliz da vida e não parava de cantar!!

O juiz deixava Valdivia apanhar à vontade; não marcava nada! Mas marcou um impedimento dele, sozinho dentro da área, depois de lindo lançamento de Assunção, que a mim, lá da bancada, pareceu não ter existido. Ah, se fosse com um jogador de outro time…

A Ponte não conseguia vencer a nossa defesa, porém, aos 37′, após cruzamento, nossos defensores criaram raízes no chão e ninguém marcou o zagueiro Ferron que, livre, à frente de Deola (que também não saiu na bola),  mandou pro fundo da rede.  Nos minutos que restaram, Román quase marcou o terceiro, depois de cruzamento de Assunção.

Na volta do intervalo, no primeiro minuto de bola rolando, Daniel Carvalho faz bela jogada individual e o jogador da Ponte quase faz contra. Os adversários fazendo faltas e o juiz mandando seguir. Felipão ficou uma fera, e a gente também! Jogada bonita de Barcos, mas a bola saiu à direita de Lauro. Minutos depois, Barcos, de novo, deu um drible e deixou o jogador da Macaca no chão, a finalização passou rente a trave… UHHHH! Quase o terceiro!

O Palmeiras assustava a Ponte. Valdivia fazia um ótimo segundo tempo. Municiava os companheiros e chamava a marcação. Apanhava um bocado. Sofreu um pênalti escandaloso que o juiz não viu, o bandeirinha não viu, e aquele juiz da linha de fundo, que nunca presta pra nada, também não viu! Trio de cegos, ou de sacanas!  Será que o juiz era corintiano como aquele que tinha apitado o Palmeiras B e dado uma senhora garfada no Verdão? Se B1 e B2 não tomarem providências…

A Ponte colocou em campo William Magrão e depois Rodrigo Pimpão (isso é nome de ursinho de pelúcia); e começou a dar mais trabalho ao Palmeiras, mas o Verdão continuava levando perigo. Chute de Daniel Carvalho, Lauro defendeu; Barcos, driblou o jogador da Ponte e chutou, Lauro defendeu de novo;  Barcos (ele é um terror!) recebeu na área e mandou no canto direito, pro goleiro fazer mais uma defesa…

E entre tentativas da Ponte e do Palmeiras, o jogo seguia. Lauro, salvando a Macaca, ia fazendo o nome. Mas a Ponte buscava o empate. Deola e a zaga trabalhavam bastante.

Felipão tirou Daniel Carvalho (que saiu aplaudido) e colocou… Tinga! Só ele mesmo para preferir o 17 a Carmona…  Minutos depois, Valdivia fez uma jogada linda, saiu de dois marcadores e tocou para Márcio Araújo; ele cruzou e Barcos, de cabeça, quase estufou as redes. UHHHH! A torcida doidinha por um gol do Pirata…

Eu estava preocupada; o Palmeiras caía de produção e a Ponte querendo empatar. Dava um medo da gente tomar um daqueles gols que o adversário faz quase sem querer. Felipão tirou Márcio Araújo e colocou Chico. A Ponte pressionando… Felipão tirou Valdivia e colocou Maurício Ramos. O juiz deu mais três minutos. O time do Palmeiras defendendo, segurando a Ponte, protegendo o gol de Deola. Aos 48′ o juiz apitou! Uffa!

Saímos com a vitória, invictos (21 partidas), líderes (mesmo nos roubando pênaltis em todos os jogos), com o melhor ataque, felizes da vida, só esperando um tropeço dos gambás no dia seguinte… E não é que eles receberam o Bolsa Pênalti de sempre, e só empataram com o último colocado do campeonato? E perderam  a segunda posição por causa da vitória dos bambis, COM GOL IMPEDIDO DE LUCAS, que o filho do presidente do Palmeiras foi prestigiar lá no Panetone. Tirone avô, com muita vergonha, deve estar revirando no túmulo por causa desses descendentes sem noção que deixou aqui…

Mas quarta feira tem mais Verdão, e é em Jundiaí, contra o Coruripe, valendo classificação à próxima fase da Copa do Brasil.

E no domingo, você já sabe… É DIA DE CHORORÔ, BEBÊ!!!