Imagem: GazetaPress

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“Terminou há instantes reunião entre o presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, o diretor-executivo do clube, José Carlos Brunoro, e o técnico Gilson Kleina em que ficou acertada verbalmente a renovação do vínculo do treinador com a equipe por mais um ano. As partes combinaram de assinar o novo contrato nesta quarta-feira (27) e, às 15h, Nobre e Kleina concederão entrevista coletiva na Academia de Futebol.”

Essa foi a notícia que tivemos no finalzinho da noite de ontem, e que nos foi passada pela Assessoria de Imprensa do clube. E foi também um belo tombo em alguns espertos que cravaram e oficializaram a saída de Kleina durante o dia de ontem (viu como a imprensinha noticia mentiras? Né, Neto? Né, Jorge Não Sei das Quantas?).

Quanto a mim, depois de ter ouvido o dia todo, e com um medo imenso, o nome de Luxemburgo como o provável novo técnico do Palmeiras, só tive uma coisa a dizer: Obrigada, Senhor!

É claro que eu queria um outro técnico, um que causasse mais impacto, que abalasse as estruturas… eu queria o Bielsa, e mais um monte de gente também queria. Mas, diante de tudo o que ele pediu, não dava mesmo para o Palmeiras fazer a loucura de trazê-lo. Se chegamos ao centenário numa situação financeira pra lá de difícil, certamente a culpa não é de quem administra o Palmeiras agora – muita coisa já foi acertada, muita dívida já foi paga. E não dá para o Palmeiras pegar o “cartão de crédito” e parcelar o Bielsa em ‘trocentas’ vezes e depois ficar só pagando os juros quando não puder pagar as parcelas, deixando todas as outras contas sem pagar.

E já que Bielsa não viria, o que é que tínhamos por opção: Luxemburgo? Passo! Só colecionou fracassos nos últimos anos, sem contar aquelas contratações pra lá de esquisitas que ele faz, e o seus “pojetos” pra ‘inglês ver’. Mancini? Ainda é só uma aposta, e ele não sairia de seu clube nesse momento. Abel? Ele estava quase sendo rebaixado com o Flu e não conseguia reverter a situação, por isso foi demitido. Cuca? Assinou com o Galo. Tite? Sem o seu grande auxiliar, o Apito Amigo, não tem o mesmo desempenho…

Na minha concepção, trocar de técnico, só por trocar, não era a coisa certa a se fazer. Por isso, diante da escassez de bons técnicos no Brasil, diante da realidade que nos mostrou os melhores times de 2013 sem nenhum técnico medalhão no comando (Cuca era motivo de zombaria até mesmo durante a Libertadores), acho que o Palmeiras fez a escolha certa e preferiu manter o técnico da brilhante campanha da Série B (quem diz que ela foi pífia, medíocre, não diz a verdade). E, ainda por cima, com o salário reduzido e sendo aumentado de acordo com as metas atingidas. Uma bela sacada da diretoria. E era o Kleina mesmo que eu queria (ele só precisa ser menos medroso), se não pudéssemos ter o Bielsa.

Os jogadores queriam que Kleina ficasse (é importante ouvi-los); boa parte da torcida também queria  (por onde o Palmeiras passava, em seus muitos jogos na série B, torcedores pediam pra ele ficar), e uma outra parte o rejeitava/rejeita. Nenhum técnico seria unanimidade. Nem o Bielsa. Qualquer que fosse o nome ele receberia críticas de algum lugar, não havia um único nome que fosse consenso.

O Luxemburgo, por exemplo, que eu abomino e execro, e que em minha opinião seria o caos, era a ‘salvação da lavoura’ para alguns outros torcedores… Não tem certo e errado. São apenas preferências pessoais, são pontos de vista. Para alguns, o centenário está perdido com a permanência de Kleina; para outros, estaria perdido se o “X” chegasse… Quem será que tem razão? O tempo dirá.

Kleina tem qualidades, mas tem falhas também, tem pontos negativos (todos os técnicos têm), porém,  essas falhas são passíveis de correção. A nossa diretoria tem que ficar atenta, trabalhar nisso e cobrar ousadia do técnico, porque agora ela será extremamente necessária.

Mas o fato é que o martelo está batido e Kleina será o comandante do Palmeiras em 2014, e nós, torcedores que somos, gostemos dele ou não, temos que torcer para que ele tenha muito sucesso aqui; temos que cobrar, é claro, mas temos que apoiar, ajudar, seja como for, a fazer esse 2014 dar certo.

Kleina, 2014 é o ano do centenário do Gigante.  E, acredite, ele será o ano de nossas vidas! Da sua e da de todos nós palestrinos (torcedores, jogadores, dirigentes)! Não tenha medo, ouse! A pressão de ter que trazer o Palmeiras de volta já acabou. Agora, os caminhos que vamos trilhar têm mais perigos, têm mais inimigos, mas as conquistas serão muito mais deliciosas! O medo não tem mais vez, ele não nos ajudará em nada; por isso, as peças precisarão ser colocadas e mexidas no tabuleiro de maneira diferente e corajosa.  E é isso que esperamos do seu trabalho: coragem, ‘dar a cara pra bater’. Acredite em você, porque nós vamos acreditar!

Que Deus o abençoe e ilumine, Kleina, para  que você consiga ser vencedor no Palmeiras.

Se você se sair bem no maior de todos, vai virar o melhor técnico de todos também, assim como aconteceu com Luxemburgo um dia.

Boa sorte, ‘Fred Flintstone’!!

E cobra da diretoria aí, os reforços (BONS REFORÇOS) para o centenário. Já está na hora deles começarem a aparecer.