Um empate fora nunca é um mau resultado, principalmente, quando o resto da rodada acaba dando certo e o seu time continua na liderança do campeonato. E o que importa, nesta fase é estar entre os oito, não é mesmo? Mas achei bem ruinzinho o Palmeiras empatar com o Mogi, quando tinha tudo para ganhar… Achei ruim não poder abrir vantagem para assegurar a bendita vaga mais cedo.

Por um problema pessoal, ‘abdiquei’ de assistir à partida, antes mesmo que acabasse o primeiro tempo. Que saco! E justo no jogo em que meu ídolo estaria de volta. Da segunda etapa, vi apenas alguns lances… Esperei com tanta ansiedade pelo momento de ver o Mago, outra vez em campo, e não consegui ter esse prazer… Mas, pelo que soube, e pelo que vi depois, de futebol mesmo, não perdi muita coisa…

Quem perdeu foram nossos atacantes. Abusaram de perder gols. (CADÊ O “9”, TIRONE? PENSA QUE É SÓ SENTAR NA CADEIRA AÍ, FAZER POLÍTICA E MAIS NADA?) Nós reclamamos do ataque, mas o que falta ali é precisão na hora de concluir. Falta um goleador! As chances surgem em todos os jogos. E porque algumas vezes essas chances são aproveitadas, é que estamos na liderança do campeonato. Se fosse só pela boa fase da defesa, teríamos empatado todas as partidas. Mas o fato é que, até mesmo Kleber está perdendo muitos dos chamados “gols feitos”… Assim não dá. Por isso mesmo é que precisamos de um “9”, um centroavante de responsa que, com técnica, ou sem ela, de canela, de bico, do jeito que for, saiba colocar a bola dentro do gol e ajude o Gladiador lá na frente. Saudade do Obina…

Mas, problemas particulares, aborrecimento… nada disso conseguiu tirar a minha alegria ao ver Valdivia em campo… Que maravilha! Perceber que ele podia correr e se movimentar, sem aquela maldita lesão a lhe incomodar, deixou o meu preocupado coração muito mais leve. Era o que eu  desejava para a sua volta; que estivesse recuperado. Talento ele tem de sobra e, para que voltem os gols, chutes no vácuo e mágicas em geral, é só uma questão de tempo, de algumas partidas, para que pegue ritmo, outra vez. Com dribles e uma deixada maravilhosa para Kleber, ele já nos brindou ao voltar.

Mas o jogo, estava sonolento no primeiro tempo. Lento, arrastado, com aqueles lançamentos longos, que nunca dão em nada; com Valdivia e Kleber muito marcados. Depois de uma única chance, em cobrança de falta aos 5′, quando a bola passou raspando a trave, só voltamos a ter outra oportunidade com quase trinta minutos de bola rolando. Chute cruzado do Mago que acertou a rede pelo lado de fora. Tivemos mais algumas oportunidades, mas deram em nada. A impressão que eu tenho é que os jogadores evitam chutar. Se bem que, em alguns momentos, por não perceber o companheiro melhor colocado, aparecem alguns arremates bastante displicentes e descalibrados e algumas boas chances acabam sendo desperdiçadas. Por isso os goleiros adversários têm feito boas partidas contra a gente. Estamos facilitando muito na hora de concluir. Nada que não possa ser corrigido.

Na segunda etapa o Mogi até que veio mais inspirado. Roberto Jacaré e Val deram uns sustos no Bruno e na gente, mas o Verdão, que já tinha se fechado na defesa, quando no primeiro tempo o Mogi começou a avançar mais pelas laterais, se manteve blindado. E por falar em lateral, a nossa lateral esquerda é uma festa com o inexpressivo e “imprestável” (ninguém quer nem emprestá-lo rsrs) Rivaldo atuando por ali. Não sei o que acontece com Felipão… Prefere não levar para o jogo, um lateral, de verdade, por achar que ele está sem ritmo, e se utiliza de um jogador IMPROVISADO na posição, que não tem ritmo, coordenação, cérebro… Difícil… Desse jeito, o Palmeiras vai a campo não apenas necessitado de um 9, como Felipão tanto reclama. Ao escalar Rivaldo, o Palmeiras vai a campo sem um lateral esquerdo, sem um atacante (porque Luan tem que cobrir o lado esquerdo o tempo todo) e com a zaga tendo ainda mais trabalho, para ajudar a consertar os vacilos do “favorito”.

E tentando mudar o time, Felipão promoveu a entrada de Patrik e depois Adriano, nos lugares de Tinga e  de Valdivia, que já estava cansado. Mesmo tendo mais posse de bola, mesmo tendo a velocidade de Patrik e Adriano, o gol do Palmeiras não saía, o que fazia o Mogi acreditar e arriscar mais. Bruno e a defesa verde continuavam dando conta do recado, enquanto o ataque desperdiçava mais uma boa chance, desta vez com Adriano. É muito chato para o torcedor ver o time desperdiçar tantos gols. O Mogi ainda teve um jogador expulso no finalzinho, mas o jogo terminou mesmo empatado. Por faltar alguém com pés calibrados, deixamos dois pontos em Mogi. Mas vamos nos classificar! E até lá, nosso time estará mais entrosado, o Mago já terá mais ritmo, Gabriel estará de volta e quem sabe a nossa camisa 9 ganhe um dono… Vamos aguardar e torcer muito!

E amanhã (23), o Palmeiras fará a sua estreia na Copa do Brasil!! Será contra o Comercial-PI, em Teresina, tendo no banco aquele que é o maior vencedor da competição, o técnico Luiz Felipe Scolari. Nosso Felipão já foi campeão três vezes: Criciúma (1991), Grêmio (1994) e Palmeiras (1998). Qual  palestrino esquecerá aquela vitória diante do Cruzeiro (que valeu a vaga na Libertadores/99), com gol de Oséas aos 44 minutos do segundo tempo? Eu me lembro de ter agradecido a Deus (para quem eu tinha acabado de pedir), de joelhos, por aquele gol. Poucas vezes me senti tão perto Dele como naquele momento. O Palmeiras tem o poder de me aproximar do que é divino… Foi um resultado difícil, mas sensacional!!

E desta vez, para iniciar a competição, Felipão vai levar para Teresina os jogadores: Bruno e Raphael Alemão, Cicinho, Gabriel Silva e Rivaldo (oremos!), Danilo, Maurício Ramos e Leandro Amaro, Márcio Araújo, Chico e João Vitor, Valdivia, Tinga e Patrik, Kleber, Adriano, Max Santos, Vinícius e Miguel.

Que a sorte os acompanhe e, tomara, possamos fazer uma trajetória tão vencedora quanto a de 98…

ÔÔÔ VAMOS GANHAR PORCOOOOO!!

Como eu já tinha dito anteriormente, não há vida sem Palmeiras. Pois hoje o Verdão voltou, e com ele a vida, a alegria e as ruas cheias de parmeras. Milhares de camisas verdes, brancas, limão, circulando felizes pelo entorno do Palestra Itália. Acho que até as ruas e calçadas ficam tristes quando não tem o Palmeiras em campo.

O dia também era o de encontrar os amigos e de conhecer outros.  Graças a um gentil convite da Samsung, fui assistir à partida no camarote. Nem preciso dizer que foi bom demais, né? Vários amigos da mídia palestrina estavam lá. E fomos muito bem tratados por todo o pessoal da patrocinadora. A Giovanna merece um destaque. Beleza, gentileza e simpatia combinadas em uma mesma pessoa. O mundo virtual que, de repente, se mistura com o real. O Palmeiras, com a ajuda da internet, estreitando laços de amizade e afeto  na imensidão que é a nossa ‘família”. E a Família Palmeiras se reuniu!! Como só ela sabe fazer!
 
A impren$inha que não se cansou de publicar que a nossa torcida seria um problema para o time, mais uma vez deu com ‘os burros n’água’. Eram dezessete mil pessoas (!!!), num jogo de estreia de Paulistão e com a tarde prometendo uma chuva imensa. Será que não entenderam ainda que somos loucamente apaixonados pelo Palmeiras?? E que nada, nem ninguém jamais vai mudar isso? E quando nos pintou de “patinho feio” da competição, por não termos contratado a baciada de abacaxis (passados) que outros contrataram, a impren$inha errou de novo!!!

O Palmeiras entrou em campo (num 4-4-2 !!) com algumas caras novas. Márcio Araújo,  Léo…  Tinha também o William, que estava de volta, após uma passagem pelo Vitória.  Primeiros minutos e o Palmeiras, apesar do domínio, não conseguia passar pelo goleiro do Mogi. A mim, parecia faltar uma jogada, individual que fosse, para chegarmos com mais perigo ao gol.  O time estava bem, defesa boa, o meio também. O torcedor, apesar de ressabiado em relação ao ataque, parecia aliviado com a saída do canastrão de tranças.

E se o Palmeiras, só por detalhes (roubos, desfalques…) não levou o Brasileiro, é claro que não deveria sofrer uma reformulação total no elenco. É claro que precisava apenas de alguns ajustes. E as duas contratações feitas, nos mostraram isso. Léo, muito seguro e desenvolto, nem parecia estar fazendo a primeira partida pelo Palmeiras. A mesma coisa se dava com Márcio Araujo que me pareceu ser o companheiro ideal para  Pierre. Já estavam bem entrosados, roubando bolas e fazendo belas jogadas. Os novos jogadores  já deram mais consistência ao time. E  era Palmeiras e Mogi Mirim, né? Com todo respeito ao adversárioi, mas não há comparação. Com uma defesa fraca, querer jogar na retranca contra o Palmeiras, de Diego Souza, é brincar de gato e rato. O Verdão mostrou quem era o dono da casa e da bola…  E matou a pau!!!

Diego  acabou com o Mogi. Aos 30′ do primeiro tempo  Cleiton em cobrança de falta, achou Diego que, sozinho, cabeceou forte e guardou. Era o Palmeiras merecidamente na frente!! O Palestra gritava: “Diego, Diego…” Minutos depois, nosso novo Animal, que  estava bastante inspirado (tomara esteja sempre),  meteu um chapéu em Baraka, que fez a falta e foi expulso. O que já era certo veio ainda mais fácil. Quando o primeiro tempo estava por acabar, numa jogada ensaiada, de velocidade e bom toque de bola, Cleiton levou a bola até a linha de fundo e rolou para trás; Léo, de perna esquerda, marcou o segundo. Um gol de atacante que o nosso zagueiro comemorou demais. No camarote da Samsung era só alegria…

A superioridade do Verdão era evidente. Na segunda etapa, como o Palmeiras cadenciava a partida, o Mogi tentou chegar, mas o Santo fez uma defesaça.  Só que, aos 13′, num erro de marcação, o Mogi fez o seu gol. A torcida nem ligou  e continuou cantando. Quatro minutos depois, Cleiton cobrou falta e a bola espirrou no travessão. Da linha de fundo, o oportunista Robert, de cabeça, tirou do goleiro e guardou o terceiro. “É FESTA NO CHIQUEIRO!!” cantava o Palestra. Tinha mais! Cinco minutinhos depois numa bela jogada, a bola passou de Sacconi para Márcio Araújo, depois para Pierre que tocou na área para Diego; o artista da tarde deu uma entortada no marcador e meteu o terceiro na rede!! E calou aqueles poucos que lhe mandaram um ‘recadinho’ no começo da partida. Era o show do Palmeiras, comandado por Diego Souza!!! E foi ele quem recebeu na área, driblou e foi derrubado. Penalti!! E, merecidamente, foi Cleiton Xavier quem cobrou e guardou o quinto gol do bom time do Palmeiras.

“Mas o Mogi é fraco”, dirão alguns…  “O Palmeiras não trouxe quase ninguém, os adversários contrataram muito melhor”, diz a impren$inha… Pois é… perguntem aos jogadores do Monte Azul(que foi roubado e levou um gol de braço) e da Lusa (que também foi roubada)  o que eles acharam das contratações dos rivais… uhauhauhauhauah

É só alegria nas Perdizes!  Verdão deu show e o Verdãozinho aumentou a nossa felicidade. Ganhou do time do Desportivo e segue rumo ao tão sonhado título da Copinha. Que a sorte os acompanhe, porque futebol essa garotada já mostrou que tem de sobra!!

2010 SE PREPARA! O VERDÃO VEM COM TUDO!!!

 

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