(Caros amigos do Blog da Clorofila, problemas com o meu Provedor têm feito com que eu fique muitas horas sem conexão. Por isso alguns textos têm sido postados com atraso. Me desculpem. )
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Enquanto a nossa nova casa não fica pronta, vamos mandando os jogos por aí… Na quarta, foi em Barueri. No escabroso horário (FPF/GLOBO) das 19h30, que dificultou a ida do torcedor até Barueri, o Palmeiras, diante de 4 mil torcedores, enfrentaria o Linense, em busca da 8ª vitória (em 13 jogos) na Arena, em busca do 32º ponto, rumo à classificação no Paulistão.
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Sem Valdivia, o Verdão levou a campo uma figura especial, que muito torcedor queria ver no time: Lincoln. E como o time de Felipão não anda dando mole para os pequenos (para desespero de Rodrigo Bueno da Folha), desde o princípio da partida, era o favorito Verdão quem comandava as ações. O Linense, que no começo só se defendia, a partir dos 10/15 minutos, começou a querer sair pro jogo e a tentar incomodar Deola nos contra-ataques pelas laterais e nas bolas levantadas na área. A marcação mais apertada, e as faltas duras na intermediária acirravam os ânimos entre os jogadores das duas equipes, mas de perigo real, O Linense nada fez que servisse para abrilhantar os melhores momentos do intervalo, a não ser as botinadas de Bruno Quadros e Tarracha. Mas os palestrinos souberam suportar as duras faltas e as responderam à altura.
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Lincoln fazia uma bela partida. Inteligente, com toque de bola diferenciado e, ao meu ver, com uma disposição enorme, se movimentava muito bem, se apresentava para criar as jogadas e armar o time, com muita qualidade no passe. E embora o Palmeiras tocasse, brigasse, fizesse as jogadas, o gol não saía. Não conseguíamos levar perigo ao gol do Linense. Aos 30′, Cicinho cruzou e Adriano cabeceou, mas não apareceu ninguém para guardar. Aos 36′, Lincoln, ironicamente, acabou protagonizando o lance mais bizarro da partida. Depois do forte chute cruzado de Cicinho (como joga bem esse nosso lateral!), que obrigou o goleiro a espalmar, a bola sobrou livre livre, para Lincoln, na área pequena, sem marcação; mas ele fez o inimaginável e tocou por cima… Que desespero! Dele, e nosso também. O Palmeiras continua com a mania de perder muitos gols.
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Mas Lincoln se redimiria em alto estilo dois minutos depois, quando, de calcanhar, deu um passe perfeito para Patrik que, de fora da área, mandou uma bomba e marcou um golaço. Que coisa linda l! E não é a primeira vez que Patrik enche os nossos olhos com um gol assim. Quando ele acerta o chute, não dá mesmo pro goleiro. O gol vinha em boa hora e coroava todo o esforço e a raça do Verdão que, desde o primeiro minuto, corria e lutava muito. Aos 42′, Lincoln tocou para Adriano, que passou para Kleber e entrou na área, o Gladiador devolveu a bola na medida para Adriano que saía na cara do gol. Ao zagueiro do Linense só restou fazer a falta. O juiz assinalou o pênalti e Kleber foi para a cobrança, fazendo o segundo do Palmeiras.
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Na segunda etapa, as equipes voltaram com vontade. O Palmeiras, mesmo com a vantagem, e certa facilidade, diferente de outras partidas, continuava indo prá cima. Aos 8′, a zaga do Linense bateu cabeça e Cicinho roubou a bola. Tocou, encobrindo o goleiro mas, afoito, acabou mandando por cima. Seria uma pintura… Logo a seguir, Lincoln chutou forte e a bola passou rente à trave. O terceiro gol do Palmeiras estava chegando… E chegou! Na raça de Kleber, com Lincoln, Adriano e Patrik, tocando de primeira, o Palmeiras marcou o seu terceiro gol. E foi mais um de Patrik! Chute cruzado no canto esquerdo do goleiro.
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Aos 39′, Felipão sacou Lincoln e colocou Tinga. O meia, merecidamente, foi ovacionado pela torcida. O Palmeiras, que aproveitava para treinar o ataque, ainda teria outras oportunidades. Aos 41,’ Felipão colocou MIguel e Chico nos lugares de Kleber e Assunção. Mas o jogo terminou 3 x 0. O time tem pontos falhos, eu bem sei, mas gostei muito da disposição do time, da raça, dos belos passes, do oportunismo em algumas jogadas, da tranquilidade que sinto em Deola e Danilo, do ‘nunca desistir’ de Márcio Araújo. Adorei ver o futebol apresentado por Cicinho, Lincoln (soberbo), Kleber, Adriano e Patrik. Foram os astros da noite!
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E o melhor de tudo é que, no momento em que o campeonato se afunila, graças a Felipão, o time do Palmeiras parece mais unido, vai ganhando corpo, a molecada começa a ganhar confiança (quem diria que esse Patrik é o mesmo do ano passado?), Cicinho vai tomando conta da lateral direita, Adriano vai se firmando,  Deola se mostra como o substituto de Marcos, no futuro, temos Kleber, Valdivia, Marcos, Pierre vai voltar…  E que bom, neste momento, ter de volta o belo futebol de Lincoln, que me pareceu ter se desengasgado da incompreensível “geladeira” a que foi submetido. Me parece que coisas vão acontecendo da maneira certa e no momento certo…
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Bom mesmo que o time do Palmeiras comece a dar mostras de força, porque as nossas vizinhas… Perderam mais uma!  hahahah Mas nem puderam reclamar, porque o goleiro que faz um e toma três, garantiu o jantar depois! Levou 3 frangos…  Só faltou a farofa!
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E hoje tem Verdão lá no Canindé! O PALMEIRAS VAI JOGAR, EU VOOOOU!!

“Continuo a pensar que quando tudo parece sem saída, sempre se pode cantar. Por essa razão escrevo.” –   Caio Fernando Abreu

 

Saí do Palestra num desânimo total.  Nem muito brava com o time, eu consegui ficar. Durante a volta, uma sensação tão estranha me acompanhava…  Qual um caramujo, que  carrega a casa nas costas, a minha “casa” estava pesada demais.  Meus olhos ardiam, raspavam,  como se eu estivesse morrendo de sono; e não estava.   Cansada de todos os “quases” do Palmeiras e de outros tantos, da vida, me fechei na minha “concha” e a única vontade era a de nunca mais falar com ninguém.  Acho que a derrota para a Ponte Preta, em casa, coincidiu com aquele dia crucial da TPM. Ia ser difícil chegar em casa…

Queria não pensar, mas era impossível… Pediram a presença da torcida e ela estava lá! No começo da partida, quanta esperança, o Palmeiras parecia que ia ganhar de ’20 x o’. Mas, mesmo tendo o jogo nas mãos,  nosso time não soube decidir  em nenhuma, das muitas, oportunidades surgidas. A Ponte, inofensiva, a não ser quando, por vacilos nossos, ganhava algumas chances, decidiu e matou a partida, em duas, das três boas oportunidades que teve.

Não consigo entender como os nossos jogadores se recusam a brilhar.  Estão na maioria da vezes, dando muito menos do que podem. Alguns, com mais futebol para mostrar, dificilmente ultrapassam a linha que põe de lados opostos protagonistas e coadjuvantes. Em algumas ocasiões se comportam como meros figurantes.  De nada adianta fazer dois clássicos com brilhantes atuações e tropeçar em todos os pequenos que encontrar pela frente.Todos sabemos que  a Ponte Preta nunca ganhou nada, e  é por isso mesmo que não dá para aceitar numa boa essa derrota.

No primeiro tempo mandamos na partida, mas o gol nada de sair.  Já era sinal que algo precisava ser mudado.   Fazíamos tudo certinho até chegar lá na frente  e então a bola parecia queimar os pés dos nossos atletas. Ewerthon, estava sempre de costas e, ao receber não conseguia girar; então passava… Diego recebia e também passava… Robert e Cleiton, idem. Quando chutávamos, a ansiedade, ou o goleiro da Ponte, atrapalhavam a finalização. Nosso mais ofensivo atacante parecia ser o zagueiro Danilo, sempre aparecendo com perigo diante do goleiro da Macaca.

Mas parece que o Palmeiras traz um peso a mais, sei lá… Esses anos sem títulos, essa cobrança toda, essa pressão. Parece que a camisa quando é dada a um novo jogador, já vem “imantada” com essa “nhaca” de não se tocar que É O PALMEIRAS, PORRA! De não entender que o time pequeno vem, sim, com medo ao Palestra, e nós é que os permitimos ficar mais ousados.  O torcedor que não é bobo já adivinhava o que estava por vir e, antes dos quinze do segundo tempo, pedia Lincoln, que nem relacionado fora. Alguns, na verdade,  não sabiam que ele não estava no banco, outros, gritavam seu nome como uma forma de protesto por ele não ter sido relacionado. O torcedor já percebeu que Lincoln pensa e joga ao mesmo tempo, coisa que outros acham difícil fazer.  QUE FALTA FAZ UM CAMISA DEZ…

Zago continuou sem perceber que a Ponte tava chegando e cometeu o mesmo erro que Muricy tantas vezes cometera; ficou esperando que o time (que dava mostras de não funcionar) resolvesse. Mais da metade da segunda etapa se passara e nenhuma mudança tinha sido feita. Aos 32′, a Ponte fez o seu seu gol. Custei a acreditar! Só então nosso técnico resolveu substituir. Edinho deu lugar a Lenny. Só que esse Palmeiras atual se desequilibra absurdamente quando é ele quem toma o primeiro gol na partida. E não foi diferente dessa vez…  Nós, na bancada, já sentíamos que o Palmeiras não reagiria. Aos 38′,  o veterano(!!) Finazzi marcou o segundo.  Estranho que Finazzi estivesse sem um zagueiro em sua marcação, e somente Armero estivesse na área dando combate…

O que já era insuficiente, ficou ainda pior… Nossos jogadores, tão melhores que os da Ponte, faziam questão de parecerem piores. Que desequilíbrio é esse?? A Macaca,  com o time todo atrás, só se aventurava em contra-ataques. E foi num deles que Danilo cometeu penalti em Marcos Rocha. O Santo defendeu!!! A torcida, triste, machucada, por mais um campeonato a esquecer, comemorou muito. A defesa de Marcos (que agarrou a bola!) foi o único bálsamo para as dores que aquela noite nos trazia… Para mais um “quase” que teríamos que digerir…  O maior prejuízo é o de nos acostumarmos (torcida, jogadores, diretoria) a  isso, de aceitarmos todas as desculpas, de fabricarmos outras tantas…

Quando desci na estação próxima a minha casa, a chuva caía… Todo mundo se protegia e a rua estava deserta.  Saí caminhando, lentamente, para ser engolida pela escuridão e pela água que caía do céu…  Hoje, está escuro e chove no meu mundo, mas eu sempre vou esperar pelo sol…

REAGE, PALMEIRAS!!!  

BandlogoFAIL rENATA

Como diz o ditado, “um dia a casa cai”…

Nós nos cansamos de reclamar da falta seriedade e da maneira leviana, com que as notícias e muitos dos programas esportivos são conduzidos no Brasil, principalmente em São Paulo.

E não é que no dia de hoje, a tal da Renata Fan, de carinha bonita e parcos conhecimentos de futebol, levou o que estava merecendo há muito tempo? A impren$inha vendida que faz que não vê o fracasso que foi Robinho na Europa, que fez que não viu que lá também não havia mais mercado e interesse em Ronaldo e Adriano, que achou maravilhoso o DVD (editado) do tal De Federico, sempre tem que desdourar a pílula do Verdão, não é mesmo?

Pois bem, eis que hoje, no Palmeiras, se apresentou o jogador Lincoln. Aquele mesmo, que a tal Renata Fan disse que estava em fim de carreira. Ela, como “boa jornalista” que é, não se ateve aos fatos de apenas  noticiar (como deveria) que Lincoln está sem jogar desde a metade de 2009. Imagina! Ela já acabou com a carreira do rapaz. Em se tratando de jornalismo esportivo ela é uma grande Miss!!

Eu não assisti ao programa (NUNCA ASSISTO), mas já soube que Lincoln se ‘queimou’ com a declaração,  entrou ao vivo e foi cobrar da “bonita” explicações sobre as suas declarações. Ela ficou perdidaça! Uhuahuahuah Tão logo eu tenha o vídeo à disposição, ele será postado aqui, ok? Por enquanto apenas a transcrição do diálogo, ou parte dele. Claro que com as imagens e a cara de idiota dela ficaria bem mais divertido…

Ceará: “Eu falei para O Lincoln antes da entrevista que ela não havia falado nada disso, então vamos encerrar esse assunto agora!”
 
Neto: “Não vai encerrar assunto nenhum Ceará. O Lincoln está se defendendo porque não é jogador rodado e nem em fim de carreira.
 
Neto: É ídolo por onde passou e tem o direito de se pronunciar.”
 
Renata: “Mas eu não falei nadaaa…. ”
 
Lincoln: ” Você disse que eu sou um jogador em fim de carreira. Se vc disse isso é pq não sabe nada sobre a minha carreira.”
 
Renata: Mas, mas, mas…….
 
Lincoln:”Sou ídolo por onde joguei, tinha 5 propostas de clubes diferentes,
escolhi o Palmeiras por sua história e por possuir o melhor técnico do Brasil.”
 
Renata: (com cara de choro) ” Mas…………mas……………………”
 
Lincoln:”Estou dizendo que estou sabendo que você disse que estou em fim de carreira e você nao tem o direito de dizer isso.”  “Tenho 31 anos e estou há 6 meses sem jogar por vontade minha”
 
Doutor Osmar:
– Vou defender a Renata Fan: Ela não disse que você está em fim de carreira, só disse que você é um jogador rodado…

Lincoln pra Dr. Osmar:
– Mas jogador rodado é um jogador que joga em vários clubes. Eu tenho 13 anos de carreira, joguei em 3 clubes e sou ídolo em todos eles.

e pra finalizar…

Ulisses:
– Um dos principais problemas do Palmeiras é a falta de um centroavante, o cara que faz os gols. Como você acha que pode resolver esse problema?

Lincoln pra Ulisses:
– O Palmeiras contratou um camisa 10, que sou eu, e não um camisa 9 que faça gols, então não é um problema que tenho que resolver.
 
Ceará:”Bom agora ele vai dar entrevista pra Globo” 

 LINCOLN, SOU SUA “FAN”  UHAUHAUAHUAHUAHAUHA

TCHUUUUUUUUUUUUPA, RENATA!!

  

FINALMENTE, EIS O VÍDEO, que na verdade, tem um diálogo um bem diferente do que me foi passado por e-mail e publicado aqui. Como eu já disse, lá em cima, não costumo assistir ao programa.  Algumas pessoas que  tiveram o desprazer de acompanhar o Jogo Aberto, no dia, dizem que o vídeo foi um tanto quanto editado. Será?? Não creio. Gostaria que os amigos que assistiram ao programa, postassem falando sobre isso. De qualquer maneira, ainda que não tenha sido a “porrada” que todos pensamos,  Lincoln tirou o sorriso do rosto da apresentadora, criticou o fato dela desconhecer a carreira dele e explicou o significado correto do termo “rodado”, levianamente usado no programa para um jogador que esteve em três clubes apenas. Sem a ofensividade que imaginamos, mas o “recado” foi dado!!  Reparem na olhada que o Dr. Osmar dá para a Renata Fan, quando o jogador do Palmeiras começa a falar. Parece que Lincoln não estava nem um pouco longe da verdade…  Tire a sua conclusão :    

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=M68fEhb8lkc[/youtube]