O Palmeiras vai de mal a pior. Brigas (vou falar disso em outro post), um “disse me disse” danado e um futebol horroroso. Contrariando tudo o que o palestrino sonhou e imaginou para este ano, o time de Felipão (ele disse que poderíamos cobrá-lo em 2011) briga para não cair. Quem diria, hein?

Na partida anterior, diante do Coritiba, o time já tinha sido pavoroso. Uma bagunça tática, nos dando a impressão de cada jogador nosso passou a partida toda procurando o seu lugar em campo. Ninguém sabia onde jogar, falei sobre isso no post anterior e, agora, trago os números da partida passada. Os dados em verde são do Palmeiras:

FALTAS COMETIDAS: Marcos Assunção (03) e Thiago Heleno (0

PASSES ERRADOS: Luan (12), Assunção (5) e Tinga (5)

OS IMPEDIDOS: Thiago Heleno (01)

OS LADRÕES DE BOLAS: João Vítor (03), Henrique (02) e Luan (02)

FINALIZAÇÕES DEFENDIDAS PELO GOLEIRO DO CORITIBA: João Vítor (02) Thiago Heleno, Luan e Maikon Leite (01 finalização cada)

FINALIZAÇÕES ERRADAS: Cicinho (03), Luan, Maikon Leite e Ricardo Bueno (02 cada um)

Os números não mentem. Fica explicado porque o time perdeu e não teve poder de reação nenhum. Não jogou nada! E, na partida seguinte, o Palmeiras ia jogar com o Grêmio no Olímpico. Não ia ser fácil.

E lá foi o Verdão pro sul enfrentar o Grêmio, em busca dos assustadores 3 pontos que nos faltam. Felipão, que tinha treinado uma formação a semana inteira, colocou outra em campo. Comecei a assistir o jogo com alguns minutos de seu início. Sem saber a escalação e quem estava no banco, eu me ressentia de não termos em campo Maikon Leite (que não havia sido relacionado) e Carmona. Mas, ainda que tivesse sido relacionado, ele fatalmente estaria na suplência.

Eu mal podia acreditar no que via na tela da TV, ou melhor, no futebol que não via. A bola, como se fosse o coração do torcedor, era maltratada como nunca, passes errados aos montes davam o tom da partida. Os jogadores do Palmeiras, corriam, buscavam, se enroscavam uns com os outros e tentavam ir do jeito que dava. Era um sofrimento para o torcedor, dos dois times, diga-se de passagem. O Palmeiras finalizava mais, e errava todas as conclusões. Luan matava a gente de desgosto. Mas, sem que esperássemos, aos 25′, Cicinho fez uma boa jogada na direita, tocou para Tinga que, com um passe lindo (SIM, EU VIVI PARA VER O TINGA DAR UM LINDO PASSE) foi achar Ricardo Bueno na cara do goleiro. Ele cabeceou à queima roupa mas, Victor, espantosamente, conseguiu tirar; Cicinho, que acompanhava o lance, pegou a sobra e estufou as redes. No meio de um futebolzinho mixuruca, como se fosse uma flor no meio do pântano, uma jogada linda, trabalhada, colocava o Palmeiras em vantagem. Que grata surpresa… Nem acreditamos quando fomos para o intervalo vencendo a partida. Fazia tanto tempo que isso não acontecia.

Na segunda etapa, O Grêmio, que se atrapalhava um pouco, vinha atrás do seu gol, enquanto o Palmeiras tentava controlar o jogo. E, ainda que o futebol palestrino continuasse cheio de erros, o Palmeiras conseguia o seu intento de manter um certo domínio (se garantia na base do chutão, enquanto o Grêmio fazia de tudo para empatar) na partida. Aos 14′, Ricardo Bueno sofreu falta pelo lado esquerdo, Assunção foi para a cobrança e… guardou! A bola deu uma desviadinha na barreira e, não querendo nem saber do Victor, se jogou lá dentro do gol! Eu mal podia acreditar que estávamos vencendo o Grêmio, no Olímpico, por 2 x 0!! Era bom demais para ser verdade! Senti um calor (real) no peito, uma reação física para aquela sensação, já quase esquecida de estar vencendo uma partida que nunca costuma ser fácil.

Mas o Grêmio, que várias vezes já tinha levado perigo ao gol do Palmeiras, reagiu. Leandro, saindo do campo de defesa, fez boa jogada, passou por todo mundo como bem quis, invadiu a área e tocou para Brandão vencer Deola e guardar. Ainda bem que tínhamos feito dois.  E já que Luan, Ricardo Bueno e Patrik, pareciam ter encontrado uma maneira de abrir a defesa do Grêmio, com as suas jogadas rápidas (pena que a finalização era ruim), o jeito seria redobrar a atenção, a marcação, o desarme e tentar buscar mais um para garantir, sem atropelos, a tão desejada vitória. Buscar mais um? Xiiii…

Felipão resolveu tirar Ricardo Bueno para colocar Fernandão. Se, por um lado, levaríamos mais perigo em jogadas aéreas (o que Felipão tem contra bola tocada no chão, em velocidade?), por outro, perderíamos a velocidade…

Eu sei que a sorte é aliada da competência, mas o que acontece ao Palmeiras não é fácil… Estávamos tão felizes, já comemorando a vitória que há tanto tempo não tínhamos quando, Fernando, quase lá do meio de campo arriscou o chute. Sei lá o que acontece com Deola… Suas pontes, seus voos, são tão baixos… Seu tempo de bola me parece errado, sei lá… O fato é que tomamos o gol de empate (deu a impressão que o bandeira invalidaria o lance – com visitas em casa eu acreditei nisso), no melhor estilo ‘Jumar’ de ser. E o empate com um sabor muito amargo de derrota, fez com que o nosso coração fosse dormir sem vitória… em 14º lugar no campeonato, na última colocação do segundo turno…

Tivemos um desempenho meio parelho ao do Grêmio, como mostram os números, mas, com dois gols de vantagem, não ter conseguido manter o resultado (pelo menos isso) e, ainda por cima, tomar gol do meio de campo, nos acréscimos é pra acabar. Junte-se a isso o fato de que esse foi o primeiro gol do Fernando pelo Grêmio, o segundo em sua carreira. E tinha que ser contra o Palmeiras!

Que fase a nossa…


FALTAS COMETIDAS: Ricardo Bueno (06) e Luan (04)

PASSES ERRADOS: Luan (05), Assunção, Cicinho e Gerley (04 cada)

OS IMPEDIDOS: Luan e Ricardo Bueno (01 vez cada)

OS LADRÕES DE BOLA: Márcio Araújo, Tinga e Patrik (03 cada um)

FINALIZAÇÕES DEFENDIDAS PELO GOLEIRO DO GRÊMIO:  Tinga e Ricardo Bueno (01 cada)

FINALIZAÇÕES ERRADAS: Luan (04), Assunção e Thiago Heleno (01 cada)

Nem ia escrever sobre o jogo diante do Grêmio, mas não tive como não o fazer. Além de ser a estreia da camisa comemorativa do Santo, primeiro jogo do Henrique (que foi muito bem) em “casa”, não saía da minha cabeça a conversa e o entusiasmo do Gílson, um torcedor, portador de necessidades especiais, que acompanhei da estação Tietê até o Canindé. Enquanto íamos conversando, eu ficava pensando qual seria a razão de uma pessoa que não pode enxergar querer ir ao estádio… Saiu do trabalho lá na Freguesia do Ó, e veio “ver”, com os olhos do coração, o Palmeiras jogar. Enquanto íamos conversando, o Gílson ia me falando sobre todas as coisas que pode fazer, sobre a limitação estar apenas em nossas cabeças, e eu ia entendendo os motivos e confirmando algo em que sempre acreditei: a vontade do homem é soberana!

Imagino que a  emoção dele foi tão grande quanto a minha, quando Marcos entrou em campo. Sei que ele o viu, todo de branco, como um santo de verdade, com os olhos da alma… Aposto que gritou o nome dele também… Sei que você vai me ‘ouvir’ aqui, Gilson (combinamos isso), e quero que saiba que foi um prazer conhecê-lo. Pena que nosso time não correspondeu, pena que, se você se aborrecer, por não ter ouvido a torcida gritar gol, será taxado de torcedor limão…

Mas a verdade é que já tá ficando chato… Quantos pontos mais vamos perder de bobeira? Quando o jogo é fora, mesmo que tenha sido mais favorável ao Palmeiras, fingimos que nos contentamos com um mísero empate por não termos jogado em casa. Quando não fazemos a lição de casa, colocamos a culpa em algum jogador ou nos juízes (que andam mesmo afanando o Palmeiras) e fica tudo certo. HELOOO, FELIPÃO! Estamos disputando um campeonato de pontos corridos. Quem fizer mais, leva! Será que dá para deixar de ser teimoso enquanto temos ainda muitas rodadas pela frente? Será que dá para parar de querer converter todos os nossos jogadores em potenciais marcadores, sacrificando as suas qualidades naturais?

Que jogo feio fizemos diante do Grêmio que, é lógico, veio mais retrancado… Aos Palmeiras cabia a ousadia de, em seus domínios, agredir ao adversário. E tentamos, tramamos algumas boas jogadas, que más finalizações e passes errados, fizeram com que dessem em nada. E dá-lhe chutão! Poucos eram os jogadores que botavam a bola no chão e tentavam sair jogando. Valdivia, Henrique (!), Assunção, Kleber e M.Leite. As jogadas saíam, mas faltava alguém… Precisamos de um centroavante, prá anteontem! W.Paulista não teve oportunidade de jogar na posição. Mas Felipão cisma que Kleber (que tá jogando uma bolinha murchinha) pode fazer isso. E ele não faz, claro! Afinal, não é centroavante!

Maikon Leite se cansava de marcar e depois ficava sem perna para ir ao ataque. Valdivia, que fazia uma boa partida, quando tentava fazer a jogada, não encontrava um companheiro para passar a bola. Cansamos de vê-lo pedindo isso em campo. E ainda por cima, tomou amarelo, por ter reclamado de falta não marcada pelo juiz, enquanto ajudava na lateral… Felipão, que o elogia por estar marcando muito, se esquece que essa não é a sua função. Eu posso não entender nada de esquemas, mas tem coisa errada aí! Assunção é outro que não pode mais ficar correndo atrás de adversário.

Seria tão difícil colocar Márcio Araújo e Pierre, Assunção e Valdivia ali no meio? Mas nosso técnico nem relaciona o Guerreiro. Duro entender porque o técnico, QUE QUER O TIME GUERREIRO, não quer o jogador raçudo, que foi o melhor desarme do brasileiro por dois anos seguidos, e prefere Chico e João Vítor…

Eu sei que Felipão têm sido por demais importante nos bastidores palestrinos, que ele tem segurado uma bucha e tanto, de coisas que nem deveriam ser de sua alçada, e das quais ele cuida por amor ao Palmeiras. Sei que é uma pessoa bem intencionada, que trabalha sério, que fez Márcio Araújo jogar um bolão, que já montou times campeões com alguns cabeças de bagre, com alguns jogadores inventados, mas querer fazer igualzinho, em todas as oportunidades, é esperar demais da sorte.  Algumas decisões, mantidas por teimosia, têm nos custado alguns pontos importantes.

Não quero que ele saia do Palmeiras, nada disso, mas espero e quero que ele faça o melhor para o time, para o rendimento do futebol que apresentamos dentro das 4 linhas. Não adianta ele entrar em rota de colisão com o torcedor, que agora chama de “Limão”. Sei que muitos exageram nas críticas, mas a torcida está no seu direito de reclamar. Ela paga para assistir aos jogos, ela toma chuva, passa frio, engole sapos de montão… e ama esse time com loucura. A última boa partida nossa, com o time mordendo o adversário, foi diante do Santos, e até metade do segundo tempo. De lá prá cá, mesmo com as vitórias, a bola sofreu um bocado. É muito pouco para o Palmeiras! Queremos ver bom futebol, cáspita! Que mal há nisso?

Diante do Grêmio, do Mago para trás o time estava certo, mas achei que Cicinho e Gerley não precisariam ter ficado tão presos na marcação. Marcos fez apenas duas boas defesas. Mas lá na frente, apesar do nosso maior domínio de bola,  à exceção de um chute de Cicinho, que recebeu um belo passe do Mago e de uma falta cobrada por Assunção, o ataque não funcionava. Kleber, não conseguia se desvencilhar da marcação cerrada que sofria; Patrik “olhava os refletores”; Maikon Leite, ainda desentrosado com o Mago, não conseguia reeditar o bom futebol das primeiras partidas. O menino é bom, veloz, tem vontade, mas a torcida já coloca aspas quando o chama de craque, assim como faz com o Mago, que, diferente daqui,  no Chile joga solto pelo meio.

E eu ficava pensando no Gilson, que deu um duro danado, venceu tantas barreiras para estar ali “vendo” aquela falta de alegria da torcida e também dos jogadores em campo, e que podia apenas ouvir os “ahs”, “uhs” a cada passe errado, a cada finalização defeituosa…

Quando o juiz apitou o final da primeira etapa, estávamos confiantes na vitória. Apesar dos erros, o jogo estava mais pro Palmeiras. E foi com esse coração tranquilo, que vimos uma das cenas mais lindas que o futebol já nos proporcionou… Marcos, atravessando o campo vazio para se dirigir aos vestiários… O estádio inteiro aplaudia o goleiro pentacampeão do mundo, o nosso São Marcos de Palestra Itália; uma parte, cantava “Parabéns a Você”, outra, gritava seu nome. Os aplausos não cessavam… Lindo! De arrepiar! Eu ficava pensando em como alguém tão desprovido de vaidade, tão simples, tão de verdade, pode ter se tornado esse mito? A pergunta é a resposta. São essas qualidades, além do talento indiscutível,  que lhe dão tamanha grandeza.

Comecinho da segunda etapa e Valdivia quase marcou. O goleiro se enrolou com a bola que ele tocou no cantinho. O Grêmio batia, o juiz dava mole, o Palmeiras batia e levava cartão. Eu tinha a impressão que o gol não demoraria a sair… O Mago, caçado, participava de quase todas as boas jogadas do Verdão, entortava meio mundo, mas lá na frente faltava alguém, faltavam boas finalizações. Sobravam então, as bolas paradas de Assunção. Mas “sempre não é todo dia”, né? Elas funcionam ocasionalmente. E, como elas não funcionavam, o time vivia de chutões…

Felipão tirou M.Leite (achei que Patrik era quem deveria ter saído) e colocou Dinei. A coisa até melhorou. E ele teve a chance mais perigosa. Com uma referência na área o Palmeiras pressionava mais mas, querendo marcar de qualquer jeito, pecava nas finalizações.

E, se não pudemos gritar gol, Marcos nos ajudou a comemorar algo. Fez uma baita defesa quando Leandro tentou encobri-lo (imagina!) e o Canindé delirou. O Santo cresceu prá cima dele e interceptou a bola que subia. Foi um delírio! Felipão ainda trocou Patrik por Vinícius, mas o jogo terminou mesmo num brochante 0 x 0.

Próximo jogo é pela Sulamericana, diante do Vasco, no RJ!

CHEGA DE DAR MOLE, VERDÃO! TEM QUE TER BOLA NA REDE!

Era comemoração do aniversário do Grêmio, que, além dos 107 anos de existência, comemorava a milésima partida em campeonatos brasileiros. E, para a festa, “convidou” justo o Palmeiras…

22ª rodada do Brasileirão (faltam 16 ainda, mas o Jucilei dos gambás já afirma que seu time será o campeão.  Não sei não…  #2005feelings) e o Palmeiras, que tem oscilado bastante, entre cometer erros absurdos em campo e fazer partidas quase perfeitas, onde esbanja raça e vontade, resolveu que iria fazer bonito na festa do time gaúcho, mas não foi muito educado e jogou água nas velas do bolo gremista.

O Estádio Olímpico estava lotado, a torcida adversária era ensurdecedora, mas o Palmeiras nem se importou, ou vai ver que foi desse antagonismo todo que tirou ainda mais vontade de jogar. Para evitar que o time tomasse gols e acabasse se perdendo na partida, como já tinha ocorrido inúmeras vezes, Felipão (de novo com Rivaldo!?!) encheu de volantes na frente da zaga e deixou Kleber e Ewerthon lá na frente. Começo de jogo o Grêmio já “trombava” no meio-campo cheio de gente, do Palmeiras e encontrava muita dificuldade de se aproximar da meta de Deola. O time do Verdão mostrava atitude e pegada já nos primeiros minutos. Eu gosto quando percebo que meu time está aguerrido, com vontade de ganhar. E festa de aniversário sem chapéu não dá, né? Logo nos primeiros minutos, Vítor deu um chapéu lindo no jogador gremista. Maravilha!!

O Palmeiras estava diferente… Na retranca, é verdade, mas ia pará cima do Grêmio e, aos 14′, numa dessas investidas, sofreu falta na entrada da área. Do jeitinho que Assunção gosta. E não é que ele me fez um baita golaço? Meteu bem no ângulo esquerdo sem nenhuma chance para o goleiro Victor. Que gol maravilhoso!!! E quase que Ewerthon marca mais um aos 25′. Entrou na área e chutou rasteiro, mas Victor pulou no canto e evitou o gol. Em seguida foi a vez do Grêmio chegar com André Lima, que cabeceou forte após cruzamento de Jonas. Deola, esperto, mandou para escanteio. Com o estádio cheio, a torcida do Grêmio fazia uma pressão dos diabos, pedia pênalti “até em cobrança de lateral”, tá doido! A defesa do Palmeiras estava esperta não deixando passar quase nada; quando passava, Deola se encarregava de defender. Kleber sofria um monte de faltas, muitas delas o juiz fazia que não via… Mas foi ele quem levou cartão amarelo, por reclamação! Que raiva! Perdíamos o Gladiador para o clássico contra o time do Jd Leonor.

Na segunda etapa, O Palmeiras veio com tudo! E aos 2′, Marcos Assunção cruzou com perfeição para Ewerthon, na área, ganhar do zagueiro pelo alto e fuzilar de cabeça. Mais um lindo gol do Palmeiras!!! Eu mal podia acreditar, que já estávamos ganhando de 2 x 0!! E credito 70% do gol para o Assunção; ele “colocou” a bola na cabeça do Ewerthon! “Chiqui Assunção”? Sim, ele foi uma boa contratação.

A vantagem do Palmeiras, assustou os gaúchos e deixou o Palmeiras mais tranquilo, que ficou atrás, na retranca, mesmo! Aos 20′, Felipão colocou Valdivia no time mas, ao meu ver, errou tirando Ewerthon. O Mago tinha que entrar, demorou até, mas não creio que era Ewerthon quem deveria sair. O Grêmio trocou 3 jogadores (colocou até o Lúcio… “aquele”!!) tentando buscar uma reação, mas a retranca verde não deixava o time gaúcho marcar. Aos 28′, Jonas quase desconta, mas Deola mandou para escanteio. Na cobrança, Jonas, de novo, manda de cabeça e quem defendeu foi a trave! Que susto! Aos 35′, Felipão tirou Tinga e colocou Pierre. E deu certo! O Grêmio não conseguia reagir.  Mas aos 46′, já nos acréscimos, numa falha de Edinho após cobrança de escanteio, Jonas descontou para o time do Grêmio. Final de jogo Grêmio 1 x 2 Palmeiras! Que delícia ver o meu Verdão vencer jogando bem!!

Foi uma bela vitória do Palmeiras, e não pensem que ela ocorreu apenas porque jogamos com o time retrancado. Claro que isso ajudou, mas o diferencial foi o ataque que teve melhor aproveitamento do que nas partidas anteriores. Chutamos menos que o Grêmio, é verdade, mas com mais qualidade. E vamos fortalecidos para o clássico contra as “soberanas” do Jd Leonor, que também tiveram um adversário do Sul e acabaram levando um chocolate, em casa, com direito a frango da “borboleta-mor”. Que coisa, hein? “Clientes preferenciais” do Inter! hahaha

Kleber não vai estar no jogo de domingo, mas o Mago, sim! Está confirmadíssimo! Eu sei do que ele é capaz, e você também sabe. Tomara Valdivia consiga apresentar o seu melhor futebol. Tô botando a maior fé no Palmeiras, tanto que meu ingresso está comprado

E não se esqueça, amigo! 68 anos depois de termos  sido obrigados a  “matar” o Palestra Itália, para que o time do Jd Leonor não nos roubasse o estádio, vamos enfrentar o time da farsa outra vez! 20 de Setembro, de 1942, na final do campeonato, o Palmeiras foi à campo contra o já trambiqueiro time do São Paulo. E vencemos por 3×1. O resultado final só não foi maior, porque o São Paulo abandonou o jogo aos 19 minutos da segunda etapa. Os covardes bambis, sem alma, sem fibra e sem história, correram. E o Palmeiras,  sagrou-se “Campeão Paulista de 1942″. As manchetes dos jornais diriam: “Morreu líder para nascer campeão”…

VAMOS LOTAR O PACAEMBU, PALESTRINOS!! Dizem que  o Palmeiras entrará em campo no clássico deste domingo, vestindo um modelo de camisa igual ao do ano de 1942, quando, pela primeira vez, o antigo Palestra Itália atuou com o nome de Palmeiras. E nós estaremos lá, com a camisa atual, mas com o mesmo espírito de nossos avós e antepassados!

AVANTI PALESTRA! SCOPPIA CHE LA VITTORIA È NOSTRA!!!

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SPJD

Caros torcedores, tomem os seus lugares que a maracutaia começou! A lama começa a jorrar a olhos-vistos, das infectas salas que comandam o futebol brasileiro e a roubalheira é descarada!

Quero só ver o que o SPJD ver fazer e dizer no caso Danilo… Depois das descontroladas leonores, agredirem os jogadores do Grêmio e serem expulsas de baciada (até que enfim, né?), o tal promotor vai ficar ‘numa sinuca de bico’; porque vai dar muito na cara deixar prá lá as agressões das “amigas”, e punir o jogador palmeirense, não é mesmo? Se bem que para quem levou  Love ao tribunal (o tirando de um clássico) e fez de conta que não viu as agressões de Ronaldo (contra o Santos e Ponte), e a agressão da borboleta monarca do gol leonor, ser desonesto e parcial não parece ser difícil. O tribunal de dois-pesos-e-duas-medidas, também não fez nada quando, na Copa do Brasil, Dentinho deu uma cotovelada no rosto do jogador do Atlético/PR. O agressor jogou normalmente a partida seguinte. E somem-se à essas, uma tonelada de outras infrações, deixadas de lado  pelo putrefato tribunal, que vê ou faz vistas-grossas, ouve ou permanece surdo, de acordo com as conveniências.

Malafutebol 

Caio Junior foi chamado ao tribunal por dizer que achava normal a mala-branca, mas o caso do Barueri e suas malas rosa e preta, vai ficar por isso mesmo? Ontem, todo mundo viu que o Grêmio estava tão desinteressado em fazer gols… Souza, que já havia dito que o Grêmio deveria perder para o time leonor, chutou prá fora uma chance clara… humm hummm… Não vai investigar isso, seu promotor? E as declarações? Também são pertinentes ao futebol?? Luxemburgo teve que depor por achar que um árbitro estava mal-intencionado contra o seu time mas, as declarações de Rogério Ceni, sobre Simon, são apenas o seu modo de pensar, segundo Paulo Schmitt. MAS CAIO JUNIOR E LUXEMBURGO TAMBÉM NÃO ESTAVAM APENAS NOS MOSTRANDO COMO PENSAM, CARO PROMOTOR?? QUAL A DIFERENÇA? O SENHOR É BURRO MESMO OU É MAL-INTENCIONADO? TODOS SABEMOS A RESPOSTA…

POR QUE TODA ESSA PUTARIA DO TRIBUNAL,NÃO CHEGA ATÉ A CBF?? E, SE CHEGA, POR QUE NADA ACONTECE? Quem banca isso lá? Será que nós, torcedores, vamos ter que mover uma ação conjunta contra o Tribunal bambi e contra a  CBF, por estarmos sendo prejudicados em favorecimento de outros? O CAMPEONATO, MAIS UMA VEZ ESTÁ SENDO COMPRADO! E MAIS DESCARADAMENTE DO QUE NUNCA!! Dois penaltis não marcados (fora todos os outros) a favor do Barueri e do Grêmio (que, curiosamente não jogou nada!), não são mero acaso, né? 4 pontos roubados e doados, em duas partidas. O árbitro que apitou  Grêmio x Bambis é aquele mesmo que, ano passado, validou o gol escandalosamente ilegítimo de Borges, contra o Goiás, lembram? O mesmo Goiás que perdeu mando de campo por uma invasão no Serra Dourada e teve que jogar onde os bambis queriam: em Brasília, uma vez que goianos teriam outra preferência. E AGORA, SPJD??? E O PANETONE? Será que o tal Paulo Schimitt não viu, não ouviu e não sabe o que aconteceu no jogo diante do Inter?? É muita falta de vergonha desse senhor e seus “parceiros” que estão fazendo o que bem entendem lá no tribunal.

Cheeega desses vagabundos decidindo o campeonato! Desde 2005 que o Brasileiro não é conquistado dentro das quatro linhas! AS REGRAS DO FUTEBOL TÊM QUE SER APLICADAS IGUALMENTE, SR. PAULO SCHIMITT! E NÃO DEPENDEM DO TIME ONDE JOGA O ATLETA A SER PUNIDO,  TAMPOUCO DO CLUBE PARA O QUAL O SR. TORCE!! Se o Sr, não é capaz de agir com a honestidade e lisura que o seu cargo exige: PEDE PRÁ SAIR, PORRA! OU VAI NOS SOBRAR A ALTERNATIVA DE TIRÁ-LO DAÍ, NA MARRA!! Passa da hora de moralizarmos esse tribunal!

E, quanto à nossa diretoria, QUE TAL COMEÇAR A USAR OS ESPAÇOS DA MÍDIA PARA SE POSICIONAR CONTRA ESSA “MÁFIA”??  ALGUÉM DO PALMEIRAS TEM QUE  RECLAMAR  DAS DIFERENÇAS DE “CRITÉRIOS” ADOTADAS POR ESSES ESPERTALHÕES!!  Só nós seremos prejudicados e ainda por cima ficaremos quietos?? Simon vem aí! E nós já sabemos muito bem do que ele é capaz! Abre bem os olhos e os ouvidos, Belluzzo…

O jogo prometia… Palestra lotado! Uma festa de arrepiar da torcida palestrina, que não parava de cantar e de chegar. Milhares de pessoas lá fora, e os ingressos tinham se esgotado.Eu estava no radinho e na internet, mas assistir no PC é complicado. Trava toda hora e, moral da história: não vi o jogo todo. O Palmeiras, com Marcão, no lugar de Armero, cumprindo suspensão, começou imprimindo um volume de jogo que enlouqueceu as arquibancadas.Foi prá cima do Grêmio e as oportunidades se sucediam. Aos 11′,Fábio Santos salva uma bola de Ortigoza, quase em cima da linha, aos 27′,Diego Souza, na cara do gol, chutou prá fora…Cleiton (que fazia uma grande partida), também perdeu gol… Não podemos perder tantos gols, né? Eles fazem falta depois.Foram meia dúzia de chances, até que a pressão deu resultado: aos 28′, Wendel cruzou da direita, prá dentro da área, para encontrar  Cleiton Xavier, que de cabeça, guardou no canto do goleiro do Grêmio.

Três minutos após o gol, numa falta inexistente, cometida por Ortigoza, e cobrada com a bola rolando (eita juiz!), Souza chutou rasteiro para Maxi López, na área, sem marcação alguma, marcar para o time gaucho. A bola ainda resvalou em Maurício. Uma vacilada dos diabos da nossa zaga, que parou e ficou assistindo a jogada. Ai que raiva! Aí o Grêmio gostou! E veio também prá cima. Aos 40′, Marcos fez uma senhora defesa, num chute à queima-roupa de Maxi López. Outra vez ele… O Palmeiras matou a pau, na primeira etapa, e acabou saindo com um empate.

Veio o segundo tempo e o Palmeiras, com Willians no lugar de Ortigoza, bem que tentava pressionar, mas o Grêmio foi quem começou assustando. Aos 5′, Maxi López (de novo!) dividiu com Marcos, ficou com a sobra e bateu. Wendel salvou em cima da linha. E a torcida não parava de cantar… Ressabiada, é verdade, mas apoiando o time, sem parar. Aos 17′, por pouco Cleiton não guarda o segundo, mas Vitor defendeu. Marcão pode até jogar bem de zagueiro, mas na lateral-esquerda, tava um Deus-nos-acuda. A torcida já pegava no pé do jogador quando Muricy chamou Jefferson. Uffa que alívio! Alívio uma ova, Muricy tirou Obina(!!!) deixando Marcão time. Não entendi nada. Acho que ninguém entendeu. Ficamos sem referência na área. Eu hein, Muricy? Perdemos a força no ataque e, para piorar, Jefferson não acertou praticamente nada, deixando a lateral fraquinha, fraquinha.

Diego não estava num de seus melhores dias; Willians errava demais;o time do Palmeiras dava nítido sinal de cansaço (não sei porque o Souza não entrou); o Grêmio, com a defesa bem postada, ia nos contra-ataques, levando perigo ao nosso gol e não tínhamos quem furasse o bloqueio gaucho. Aos 37′ Diego se chocou com Rever, que desmaiou e saiu de campo. Autuori já tinha feito as substituições e o Grêmio ficou com um a menos. O Palmeiras até tentou se aproveitar, mas os gauchos, continuavam bem na defesa. Juizão deu um impedimento bem mandrake do Danilo…  Final de jogo e mesmo com toda a luta e empenho do time, o empate frustrou a torcida palestrina.  Eu não gostei nadinha, mas sei que não vamos ganhar todas, e tampouco trilhar um caminho direto e reto até o título. Vamos ter que lutar até o final, mas  estamos na trilha.Vamos encontrar muitos obstáculos e isso é bom para que o botão de alerta fique ligado.  Hoje, tivemos muitas falhas, Oxalá elas sejam corrigidas para o jogo contra o Galo, na quarta. É jogo de seis pontos.

Muricy, não inventa! Põe  em campo o time que massacrou a gambazada! E pede prá diretoria comprar um lateral-esquerdo, pois não temos substituto para Armero.

Meus amigos, faltam 21 jogos para o Penta! Vão contando aí!