Alguém tem que tomar providências contra esse “Esquema Crefisa” (Crefisa? AHAM),  que, dizem, “beneficia” tanto o Palmeiras…

Já não bastam os gols de mão validados sem problema algum, e sem interferência externa, soladas e cotoveladas que ficam sem punição, impedimentos absurdos e inexistentes (“perigo de gol”) que são marcados… gols impedidos que são validados… jogadores agressores cujas faltas não são nem marcadas, e para quem os cartões vermelhos nunca são mostrados… inúmeros pênaltis cometidos e não marcados pelas arbitragens – teve campeonato em que durante 34 rodadas os árbitros não conseguiram enxergar um único pênalti, dos muitos cometidos por um mesmo time -, pênaltis inventados para um mesmo time… árbitros fazendo resultados, decidindo partidas e campeonatos…  jogador que é expulso pela “fama”… agressões consideradas lances normais de jogo… tribunal que denuncia jogador de um time por imagem (imagem que ninguém viu), mas ignora as imagens que denunciariam gravemente outros jogadores…

A coisa é tão descarada, tão cara de esquema, que coitado daquele que reclamar de ser garfado. Será denunciado pelo tribunal no dia seguinte e ameaçado de punição (as declarações e notícias sobre a denúncia  e o que pode acontecer aos reclamões subtraídos pelo apito – situações que a imprensinha faz questão de ampliar – , não são nada mais do que ameaças, um “cala a boca e fica pianinho aí” para os próximos que pensarem  em se insurgir contra o status quo).

E no status quo “brazilis”,  no modelo  (i)moral vigente no país, o “metralha que rouba a moedinha do Tio Patinhas” é o certo, é o “esperto”, e se vangloria disso;  o Tio Patinhas, que foi roubado, que é sempre o alvo dos ladrões, que sempre tem que lidar com os que querem tomar algo dele, é o errado, é o que está com mimimi, é o motivo de chacota;  não pode reclamar de ser roubado.  Como exigir/esperar lisura, moral de quem não tem? Como reclamar da falta de moral num país que louva o corrupto, que glorifica o trambique, o “levar vantagem sobre o outro” de toda e qualquer maneira possível”?

Um polvo enorme, de grandes tentáculos… e, agora, esse ‘polvo’ mostrou a sua cara de vez na final do Paulistão, ou melhor, do Apitão 2018….

Uma vergonha, uma sujeira,  e com a participação, pasme, da Federação Paulista de Futebol.

Quem não sabia o que aconteceria, não é mesmo? Saber que os muleteiros do apito seriam favorecidos pela arbitragem de alguma maneira, todo mundo sabia, mas se pensava que ficaria no de sempre, no usual, no jogador que agride o outro, cospe nele e não é expulso, no gol impedido que é validado (como acontecera no primeiro jogo), ou no gol de mão, escandaloso, que a arbitragem finge que não vê… na falta marcada pra um e ignorada pra outro… nas faltas invertidas (o árbitro inverteria 18 faltas na decisão do campeonato), no “segurar um time em campo” e dar aval para o outro fazer o que quer… Mas, para a indignação de muitos, a coisa foi muito além e trouxe à superfície a ponta de um provável iceberg de sujeira.

De novo, os adversários se favoreceram com o uso de interferência externa na arbitragem (nos três últimos derbis, é a segunda vez que isso ocorre)… e agora em uma final, e da maneira mais vergonhosa possível.

O Palmeiras teve um gol anulado por impedimento, dois pênaltis não marcados, um terceiro, no toque de Henrique, também foi ignorado por Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza, o árbitro, e por seus auxiliares também. Lances capitais, que podiam decidir a partida e o endereço do título.

No lance do gol, aos 5′ de jogo, Lucas Lima cobrou a falta,  Bruno Henrique(?) desviou e Willian guardou de cabeça. O bandeira prontamente apontou impedimento. Eu estava do lado oposto no estádio, não dava pra ter certeza. Quando fui ver as imagens no dia seguinte, na Rede Goebbels eram imagens de PS (achei estranho isso e achei estranho que Willian, na imagem, estivesse com as pernas tão abertas, destoando de qualquer um dos outros jogadores). Mas todo mundo falou que estava impedido, então, deixei pra lá.

Ontem, cismei de rever, e não tenho certeza desse impedimento… Também não tenho certeza se alguém que esperava uma bola pelo alto teria o peso do corpo todo em uma perna só, em um joelho só… se precisasse saltar (não precisou), não conseguiria nunca… pra saltar é preciso que o peso do corpo esteja sobre as duas pernas. No entanto, mesmo com essa imagem esquisita (da Goebbels), de perna esticada demais, não me parece que ele estava impedido… o corpo está bem atrás do corpo do corpo do adversário, que está mais à frente, e ele não tem a perna tão comprida assim, para ela ultrapassar essa distância. Não posso cravar, é verdade, mas esse impedimento é, no mínimo, “desconfiável” e, por isso, posto as imagens aqui… As duas primeiras são da rgt…

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Essa, de um outro ângulo, do momento em que Bruno Henrique toca a bola, mostra que a perna do Willian não estava tão esticada quanto estava na imagem acima… Façam as suas análises.

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Também no primeiro tempo, Borja foi seguro na área. E desse lance não tenho dúvida. Segurar um atacante na área, com a bola em jogo, é pênalti sim. O braço direito de Ralf, no peito de Borja, impede que ele avance, a mão esquerda o puxa pelo ombro, também fazendo força contrária para impedir que ele chegue na bola. Borja foi seguro na área, em uma disputa de bola, e o árbitro Marcelo  Aparecido Ribeiro de Souza nada marcou, e muitos jornalistas, com a maior cara de pau, dizem que não foi nada, que ele se jogou (vamos observar na Copa do Mundo como o critério vai mudar)…

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Um outro lance, bem significativo, ocorrido depois do pênalti em Borja, também foi ignorado pela arbitragem. O toque de Henrique, dentro da área e com braço afastado do corpo . A TV, que anda ajeitando as imagens para elas parecerem outra coisa – como fez com o toque na mão de Antonio Carlos, FORA DA ÁREA, na primeira final –  diria que foi na barriga… só se a barriga de Henrique ficar nas costas, onde estava o braço, né?

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E aí, o lance, capital, do pênalti em Dudu (a imprensinha, que legitima muita coisa errada, focou – e foca – só no lance em Dudu – porque insiste em dizer que ele não sofreu falta – fazendo de conta que o pênalti em Borja e o toque de Henrique não existiram)

Aos 26′ do segundo tempo, o Palmeiras no ataque (o jogo todo foi nessa dinâmica de o Palmeiras atacar e o outro se defender. Pra se ter uma ideia, o goleiro Cássio tomou um amarelo aos 16′ do primeiro tempo por… cera), Palmeiras precisando de um empate, Dudu (ele tava dando um trabalhão para os lava jato) recebe passe de Lucas Lima e é atropelado por Ralf. É atingido, por trás, na coxa (antes do toque na bola), no pé direito e depois no esquerdo.

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O árbitro, bastante convicto no lance, marcou o pênalti. Na hora,  Ralf nem reclamou… mas, seus companheiros ficaram inconformados,   aí começou a bagunça, o teatrinho mambembe da farsa e picaretagem. Depois de 8 minutos, de muita confusão, revolta, indignação, depois de coisas que todos sabíamos bem o que era, mas não tínhamos como provar, o árbitro desmarcou o pênalti… o jogo seguiu até o final, terminou. Vieram as cobranças de pênalti e o título ficou com o adversário.

Só depois depois de algumas horas, no dia seguinte, e nos outros também,  as peças começaram a aparecer e a se encaixar…

Logo depois do jogo, com as reclamações do Palmeiras sobre o “apitaço”, sobre a interferência externa (deu na cara demais), proibida e passível até da anulação da partida, a Federação Paulista alegou que o árbitro não iria se pronunciar.

Na súmula da partida, Marcelo relataria que, no momento em que marcou a penalidade máxima, os jogadores corintianos protestaram contra a marcação e queriam que ela fosse anulada, reclamavam com o 4º árbitro, com o bandeira… relatou que o 4º árbitro disse pra ele “Canto”, mas ele não entendeu por causa do barulho da torcida, então, ele se aproximou e o 4º árbitro lhe disse: “Marcelo, pra mim, ele toca na bola, mas a decisão é sua” (tocar na bola não exime o jogador do atropelamento, do pênalti cometido, não é mesmo? Jaílson, num outro derby, também foi na bola primeiro, fez a defesa, e foi punido… duas vezes – também por interferência externa -, com pênalti e expulsão por causa da falta que fez na sequência dessa defesa. A regra muda de acordo com a cor da camisa? Para arbitragem e imprensa parece que muda sim). E como ele, juiz, achou que a visão do 4º árbitro era melhor do que a dele (que estava pertinho do lance), ele decidiu pelo escanteio. Informou ainda que a partida ficou paralisada 7 minutos.

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A situação foi a mesma desse outro pênalti – mais light – aqui cujas análises foram completamente diferentes… Esse aqui, todo mundo achou muito pênalti… até o Juca Kfouri, que agora diz que não foi pênalti em Dudu… esperteeeeenho…

Era estranho… ficava claro nas imagens que o quarto árbitro passara um tempão sem dar nenhum indicativo de que tinha visto algo, de que tivesse algo que quisesse comunicar ao juiz… E mais estranho ainda era o juiz, que marcou o pênalti com tanta convicção – um árbitro só pode assinalar um pênalti se ele tiver certeza do que viu -, aceitar prontamente que um outro, que estava mais longe, tivesse visto melhor do que ele. Que um outro o fizesse desver o que ele vira com tanta convicção. E por que essa comunicação entre os dois levaria tantos minutos?

O juiz, assim que o pênalti foi marcado, passou a ser muito pressionado pelos corintianos, era empurrado, gritavam com ele, Sheik o puxava pelo braço, e o juiz “bonzinho”, nada fazia. O quarto árbitro continuava lá na dele, cercado de enlouquecidos reservas que reclamavam até não querer mais… o mais interessante nesses momentos todos foi observar no vídeo que Balbuena pedia “imagens”… 😉

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Estranho observar também, que o árbitro, mesmo tendo o quarto árbitro por perto… parecia querer uma comunicação visual com alguma outra pessoa, parecia esperar uma informação, orientação de alguma outra pessoa… Que parte do jogo é essa que o torcedor desconhece?

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Segundo Salvio Spinola mostrou em um vídeo (de onde essas imagens foram tiradas), era para Dionísio Roberto Domingos, o diretor de Arbitragem da Federação Paulista (!?!) que ele olhava.  O dirigente da FPF, com quem Carille parecia discutir (Carille querendo a anulação de uma marcação do juiz e cobrando isso do dirigente da FPF?) ,  era a pessoa de quem o árbitro  parecia esperar alguma coisa…

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Veja o vídeo…

Então, mais imagens começaram a aparecer, as pessoas começaram a entendê-las melhor, e as versões do árbitro começaram a mudar… A bravata do “foi o quarto árbitro quem me disse que viu o Ralf tocar primeiro na bola” caía por terra com um vídeo mostrando uma movimentação estranha da arbitragem em campo…

https://www.youtube.com/watch?v=KBt2sucK1Qw

E foi assim, com imagens inquestionáveis, que surgiu a figura do quinto árbitro na “conversa”… Quinto árbitro que não poderia ter ido lá passar informação nenhuma – na verdade, ele não poderia ter ido até lá para nada. Isso não é permitido. E ficava bem claro pelas imagens, o 4º árbitro só “viu”, ou “lembrou que viu” o Ralf tocar primeiro na bola depois que o quinto árbitro foi falar com ele.

Já estava bem errada a coisa e cada vez mais suspeita, mas outra pergunta pairava no ar: Quem tinha passado informação para o quinto árbitro, para que ele fosse até lá soprá-la ao quarto árbitro??

Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza,  já tinha dado uma mudadinha na sua versão, dizendo que reunira os jogadores e perguntara para Ralf  – o cara que fez o pênalti – se ele tinha tocado primeiro na bola. Um pênalti que poderia dar um gol ao Palmeiras e talvez o título, e o juiz foi perguntar ao Ralf, do outro time, se ele o fez? “Inocente” o juiz, né? E se era para o infrator determinar se cometera o pênalti ou não, baseado em quê o árbitro assinalara  a infração, e com tanta convicção?

Mas, então, o Palmeiras que têm câmeras no estádio também, divulgou uma imagem que ninguém tinha… e que, muito provavelmente, muita gente não sonhava que fosse aparecer…

Antes de o quinto árbitro ir até o quarto árbitro “lembrá-lo” de que ele tinha visto o Ralf tocar na bola primeiro, ele teve alguma informaçãozinha soprada por…  Dionísio Roberto Domingos, diretor de Arbitragem da Federação Paulista de Futebol, é mole? A Federação Paulista metida nisso? Que nojo!

E, repare nas imagens, o dirigente da Federação Paulista, indecentemente empenhado em anular a marcação do pênalti em Dudu, teve uma ajuda que quase passa despercebida… a do delegado da partida… A que “deus”, ou “deuses” serviam essas pessoas todas, tão empenhadas para que o Palmeiras não cobrasse o pênalti, ou melhor, para que o Palmeiras não tivesse nenhum pênalti para cobrar? Será que foi por isso, por quererem que o Palmeiras não tivesse chance alguma de fazer gol que nenhum deles se intrometeu quando o pênalti em Borja não foi marcado, quando o toque de mão de Henrique foi ignorado?

Vergonha das vergonhas, sujeira das sujeiras, a Federação Paulista metida num imbróglio, desrespeitando regras e regulamento para evitar que o Palmeiras cobrasse um pênalti (conquistasse um título?)…

 

https://www.youtube.com/watch?v=oYcmqQSvdeU

Olha as figuras aqui, à volta do quinto árbitro… Os três, que não poderiam intervir na arbitragem… os dois (dirigente da FPF e delegado) que, pelo regulamento, não poderiam nem estar ali.  A interferência externa desenhada…

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O diretor de Arbitragem da FPF saiu da entrada do túnel, foi até a beira do campo onde o quinto árbitro estava cercado por corintianos e onde já se encontrava o delegado da partida. Esperou um pouco, pra que os jogadores se afastassem (tinha jogador do Palmeiras por ali também), e se aproximou, disse alguma coisa e voltou para o lugar de onde tinha saído. E só depois desse encontro entre o delegado, o representante da Federação Paulista e o quinto árbitro é que o “aplicativo desmarcar a penalidade” começou a funcionar. Até então, o pessoal da arbitragem tava cada um quietinho no seu canto…

Fica tudo muito claro… O quinto árbitro,  que antes do contato o delegado da partida e com Dionísio (que poderia ter sido apenas visual – e isso não tiraria o dolo da ação – mas as imagens mostram que algo foi dito), também estava lá, na dele, depois da aproximação, e só depois da aproximação, ele se dirigiu rapidamente até onde estava o quarto árbitro, falou com ele, esse quarto árbitro, por sua vez, relatou algo ao juiz e, SÓ ENTÃO, o pênalti foi desmarcado. Não precisamos ser muito espertos para saber o que aconteceu, não é? Para saber que foi um “telefone sem fio”, um “mecanismo” com a participação de um monte de gente.

Salvio Spinola, ex-árbitro e comentarista de arbitragem na TV, afirmaria: “Quinto árbitro não pode participar de decisões técnicas. Ele deve ficar sentado esperando alguma lesão. Não pode participar das decisões”.

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E se não pode participar, por qual motivo e com qual interesse, teria ele participado?

E tem mais uma participação proibida nisso, a do representante da Federação Paulista… certamente,  Dionísio Roberto Domingos, o diretor de arbitragem da FPF, não saiu de onde estava, para ir até o quinto árbitro dizer: “Migo, avisa lá o Marcelo (juiz) que a cueca dele tá entrando na b%nda”. Né?

Cara de mutreta, cheiro de mutreta, e imagens comprovando isso… A troco de quê? A mando de quem? De onde partiu a informação primeira (ordem?)? Teria vindo da declaração de PCO no ar, durante a transmissão da Globo? Do ex-árbitro que se cansou de favorecer o Lava Jato?

Dionísio estava dentro do campo. Ele não poderia estar. Não pode ficar ninguém nem na porta dos vestiários. Há uma determinação de que ninguém mais pode ficar ali. Nem presidente de clube pode ficar, nem diretor, nada. “, diria Antonio Olim, o presidente do TJD-SP, a um canal de TV, depois de ver as imagens. Não poderia, mas Dionísio estava dentro do campo, ele se encaminhou até o quinto árbitro, se aproximou dele. Levou alguma informação que fez o quinto árbitro, também descumprindo as regras, se dirigir até o quarto árbitro para lhe informar de alguma coisa…

E por que essas pessoas fariam algo que não lhes é permitido? Por que iriam contra uma determinação? Por que tinham pressa? Por que precisavam interferir na arbitragem? Por que queriam tanto interferir para anular um pênalti legítimo (foi legítimo sim) , mas não quiserem interferir para marcar o pênalti em Borja, o toque de Henrique? Por que ninguém interferiu  quando marcaram impedimento numa jogada legal do Palmeiras na primeira final? Por que ninguém interferiu quando o Palmeiras tomou aquele gol impedido no derby do segundo turno do BRA 2017? Por que a interferência externa sempre para um time só ser beneficiado? Quem estaria por trás desse mecanismo? Quem seria o mandante?

O Delegado Olim teria citado o uso do VAR, mas depois teria recuado, dado uma desculpa…

https://www.youtube.com/watch?v=uCzlhlg5P1o

Claro, né? Se o VAR ainda não está em uso, esse equipamento, e a pessoa responsável por ele, não poderiam estar no Allianz, na final do Paulistão. Admitir o uso do VAR seria admitir que a Federação Paulista fez uso de um recurso que ainda não está aprovado… seria admitir que fez uso do recurso ilegal… e para um time só, num jogo valendo título, o que tornaria a coisa muito pior do que já é. E valeria um processo contra a FPF e contra a CBF também.

O Palmeiras apresentou pedido de instauração de inquérito (Art. 81). Ao final do inquérito, o Palmeiras terá a prerrogativa ou não de requerer a impugnação. O TJD vai analisar as imagens – que são tão óbvias, e só não verá a interferência externa na arbitragem quem não quiser ver.

Não queremos esse troféu manchado, sujo. Mas queremos, sim, provar o que aconteceu,. E o Palmeiras que vá até a Fifa se preciso for.

Foi muito grave, foi vergonhoso, foi nojento demais, com cara de coisa orquestrada (e escancarada), de “mecanismo”…  Como se fosse em um reality show, os envolvidos se esqueceram das câmeras… e elas mostraram tudo. E é  fácil sabermos o porque de tanta gente envolvida na anulação dessa marcação de pênalti, na não marcação de pênaltis, na omissão da imprensa… o porque de tanta coisa errada… Sem os erros das arbitragens nas duas partidas, o título mudaria de endereço… e o pessoal do “Esquema Crefisa”, do “status quo” do futebol, parece que não queria que isso acontecesse de jeito nenhum…

 

Sabe quando você está adorando uma pessoa e, depois de um tempo, começa a perceber uns defeitos que não via antes? Sou eu com o Cuca…

Sei que ele é o responsável pelos muitos pontos que o Palmeiras amealhou no campeonato, sua escalações “de acordo com o jeito de jogar do adversário”, as suas substituições, sacando do time quem não estava rendendo e fazendo mexidas cirúrgicas, colocando pra jogar quem estivesse melhor (eu estava adorando isso) fizeram o Palmeiras ganhar jogos nos quais precisou vencer até mesmo as arbitragens (GRE, FLA…), só que isso não vem mais acontecendo… E perdemos muitos pontos de bobeira… e, no meu entender, por grande responsabilidade de nosso técnico.

Não frequento os treinos, não sei o que acontece, mas, aqui de fora, percebo algumas coisas… se estou certa, não sei… mas tá parecendo que Cuca não gosta de argentinos e os quer bem longe (e que idiotice se isso for mesmo verdade). Sem contar que anda segregando bons jogadores do nosso elenco, como é o caso do Gabriel, do Rafa… E o pior, essa segregação toda acontece em favor de jogadores que não rendem pra justificar essa preferência.

O rendimento do time vem caindo, na hora em que deveria estar acontecendo o contrário. Os rivais dão mole, e a gente, ao invés de aproveitar os vacilos adversários, dá mole também…

Jesus faz falta, eu sei (Prass faz muito mais), mas dá para jogarmos sem ele, dá para vencermos, afinal, temos um bom elenco. Não entendo um Dudu (que decidiu uma partida de final de campeonato) no banco, e não entendo também ele jogar como meia, nas vezes em que entra em campo… Não entendo o Allione que nunca é chamado pro jogo (mesma coisa com Rafa, que já foi decisivo em tantas partidas importantes), mesmo nas vezes em que CX está sumido nas partidas, só tocando de lado… E não vou entender nunca um Barrios no banco e  Leandro Pereira em campo… não faz sentido algum, e também não há estatística e número nenhum que justifique isso…

Se formos olhar, só por cima, Leandro fez 121 partidas como profissional, marcou 35 gols, média de 0,289 por partida; Barrios fez 439 partidas (colocou Lewandovski no banco), marcou 194 gols, média de 0,441 por partida. Leandro marcou 11 gols jogando pela Chapecoense, marcou 9 pelo Palmeiras, foi para a Bélgica e em 24 partidas não marcou nenhum. Não quero desmerecê-lo, mas Barrios vai ser reserva dele por qual motivo?

Jogadores são peças de uma engrenagem e devem ser utilizados no time como tal, para fazer a engrenagem render o melhor possível, e nunca serem escalados porque são amiguinhos, ou porque são brasileiros, ou seja lá qual for o motivo. Pô, Cuca!

Sei que o Cuca é bom técnico, já nos mostrou isso, e o que espero dele é que faça o seu melhor, como estava fazendo antes, como fazia quando o time tava sobrando em campo… acredito que ele pode nos dar o que pedimos, e é por isso a cobrança, quero ser campeã com ele. Além do mais, já não basta todos os pontos que as arbitragens nos tiram? Não podemos contribuir com isso, não é mesmo?

Não jogamos bem boa parte da partida, não criávamos nada,  mas poderíamos ter ganhado da Chapecoense; um gol impedido, que o juiz e bandeira validaram, a colocou em vantagem no jogo – embora a imprensinha nada, ou quase nada, tenha falado sobre esse impedimento, estava impedido sim.

Mesmo num ângulo não muito favorável – ninguém disponibiliza a imagem de lado – é inconfundível o fato que os de camisa escura estavam à frente dos de camisa branca.

Chapecoense-gol-impedido

No segundo tempo, quando viu que a coisa tava complicada e nosso gol não saía, Cuca, parecendo ouvir nossos apelos colocou Barrios e Allione em campo (CX já tinha entrado antes), e eles mudaram o jogo, o Palmeiras passou a jogar diferente, ficou mais perigoso, o goleiro deles, -como fazem todos os goleiros que jogam contra o Palmeiras – pegava tudo e mais um pouco.

E então, já depois dos 30′ do segundo tempo (estávamos atrás no placar desde a primeira  etapa) num ataque verde, Cleiton Xavier foi tocado por trás dentro da área. E, para nossa sorte, o juiz marcou o pênalti (a maioria dos árbitros se recusa a marcar as penalidades máximas que sofremos).

Tudo bem que CX exagerou na tentativa de mostrar que tinha sido atingido, mas, ao contrário do que o descontrolado Caio Junior reclamava (tô esperando o STJD o fritar, como faria se fosse o Cuca a fazer aquele escândalo todo, a retardar o jogo), ao contrário do que a imprensinha tanto tentou fazer parecer (ela adora fazer parecer que o Palmeiras foi beneficiado, quando, na verdade, ele foi prejudicado), foi pênalti sim.

CX-pênaltiCX-pênalti1

Jean foi lá e empatou a partida.

O time tentou buscar a virada, mas o jogo terminou empatado. O importante é que mostrou a todos nós, deve ter mostrado ao Cuca também, que o caminho pra realinhar o time, que o caminho para fazê-lo jogar melhor está logo ali, pertinho, ao nosso alcance. Tomara o nosso técnico tenha percebido…

Vou falar de novo… quero ser campeã com Cuca, estou esperando por isso desde 92… e acho que ele também.

CAPRICHA AÍ, CUCA!! Hoje é só fazer a lição de casa!

PRA CIMA DO VITÓRIA! E VAMOS GANHAR PORCOOO!!

Eu bem que tinha avisado para levarem um camburão pro Pacaembu… E teria que ter sido esse, o transporte do Sr. Paulo César Oliveira, depois do que ele fez no Derby. Mas a nossa diretoria sempre peca em relação aos bastidores, né? Não consigo entender do que têm medo. Colocaram esse pilantra (que sempre nos prejudica) no sorteio e o Palmeiras aceitou, sem sequer reclamar. Todos os clubes vetam árbitros e só nós é que não podemos? De que adianta estarmos sempre reclamando do prejuízo? AS PROVIDÊNCIAS TÊM QUE SER TOMADAS PARA QUE NÃO TENHAMOS PREJUÍZO ALGUM! PORRA BELLUZZO, O TORCEDOR ESTÁ DE SACO CHEIO!!

Quase vinte e cinco mil  pagantes, foram assistir ao clássico. Embora o Neto, da Band, insista em dizer o contrário, sobraram muitos lugares, dos dez mil, destinados aos corintianos. O tobogã não encheu, nem com o Indulto do Dia dos Pais…  Do jogo, propriamente dito, não podemos falar muita coisa, porque a atuação do juiz foi tão determinante, tão preponderante, que teria sido impossível que o resultado fosse o empate, caso um juiz honesto arbitrasse a partida. E ele tinha um companheiro de “trabalho”: o bandeira Marcelo Van Gasse.

Ontem, ficou muito claro, que bambis e gambás (até agora, já são 10 pontos no apito, para o time da Marginal sem nº) sempre terão seu gols ilegais validados, e o Palmeiras, por sua vez, pode fazer duzentos deles que a arbitragem seguirá a regra à risca e anulará todos!

Início de jogo e, até os 15 minutos, mais ou menos, os gambás tiveram o domínio das ações, uma vez que o Palmeiras, bem postado na defesa, começara o jogo muito recuado. Aos 4′, Deola espalmou uma bola de Bruno César; aos 16′, Lincoln, após jogada linda de Kleber, mandou pro fundo das redes, mas o juiz assinalou, corretamente, o impedimento. O Palmeiras começou a sair mais nos contra-ataques. O juiz já mostrava a que tinha vindo, deixando de marcar algumas faltas pro Palmeiras e, fazendo que não via, as que os nossos jogadores sofriam.  Aos 21′, o Palmeiras deu um vacilo e a senha para o juiz “trabalhar”. Num impedimento claríssimo (juiz e bandeira “não viram” que o jogador alvinegro estava mais de 1 metro à frente, porque não quiseram), os gambás marcaram, com Jorge Henrique. O Palmeiras então foi prá cima e começou a dominar a partida. Aos 34′, Danilo levantou para Kleber, na área. O Gladiador mandou de cabeça e Júlio Cesar espalmou, no rebote, Edinho enfiou na rede! GOL MUITO MAIS DO QUE MERECIDO DO PALMEIRAS!! A Que Canta e Vibra explodiu!! Era de arrepiar! Time e torcida “foram prá cima” buscar a virada. Nossos jogadores só eram parados na falta, mas os gambás tratavam de retardar todas as nossas cobranças, ficando em cima da bola. Isso é passível de amarelo, seu juiz! Tá na regra! Mas que regra, quando o árbitro é Paulo César de Oliveira (aquele mesmo juiz, que viu Adriano fazer um gol de mão e ainda assim validou, lembram?) ??

Lincoln procurava  os espaços, Márcio Araújo, com uma baita vontade, fazia uma partidaça! Ewerthon se movimentava bem, ao lado de Kleber (POR QUE NÃO MARCAM AS FALTAS QUE ELE SOFRE?) e era o Gladiador, sozinho, quem ia destruindo a defesa dos gambás. Chicão e o Alessandro, abriram as caixas de ferramentas e só paravam Kleber na porrada, mas o juiz estava ali ‘a trabalho’, não é mesmo? E “trabalhava tão bem” que já tinha deixado de ver um penalti claríssimo, cometido em Ewerthon.  O time alvinegro jogava com 13 homens… Dois deles, os que usavam amarelo, eram decisivos.

O Palmeiras no abafa, mas o juiz era adversário e, por isso mesmo, Chicão (que já tinha levado amarelo) aproveitou e deu mais um pontapé em Kleber. O árbitro assinalou a falta, mas cartão vermelho que é bom…  Paulo César Oliveira ‘afinou’ para não ter que expulsar Chicão. “Trabalhava” direitinho, mas tão direitinho que, no último lance da primeira etapa, a falta a favor do Palmeiras nem foi cobrada porque o minuto que ele havia dado como acréscimo, foi gasto com os gambás tentando nos impedir de cobrá-la. Nas arquibancadas o torcedor palmeirense, nervoso e enfurecido, não podia acreditar que mais uma vez esse juiz fabricava um resultado desfavorável ao Palmeiras.!!

Na segunda etapa o Verdão voltou como terminou a primeira, em cima dos gambás!!Com velocidade, o ataque palmeirense azucrinava os violentos zagueiros adversários  Aos 3′, em cobrança de falta de Lincoln, Ewerthon marcou o segundo gol do Palmeiras, mas o juiz assinalou impedimento. Em seguida, Kleber quase faz o dele. O Palmeiras perdia alguns gols, o jogo era truncado e cheio de entradas duras, com total consentimento de Paulo César Oliveira. Kleber que o diga! E o juiz abusava do direito de nos prejudicar. Uma falta cometida por Pierre (eu achei que nem falta foi), o árbitro marcou “no grito” dos jogadores corintianos, e amarelou o Guerreiro. SE ELE NÃO TINHA DADO A FALTA, NA HORA QUE ACONTECEU, E SÓ MARCOU DEPOIS, NO GRITO, COMO É QUE PODE DAR CARTÃO AMARELO PARA PIERRE?

Felipão sacou Lincoln e colocou Tinga no time. Mas o jogo continuava do mesmo jeito; várias oportunidades para o Verdão, poucas para os gambás e o juiz “jogando” muito!! Paulo César Oliveira, que permitiu o jogo todo, que nossas cobranças de faltas fossem retardadas de todas as maneiras possíveis e, depois deu amarelo para Armero porque ele teria se adiantado, numa cobrançados gambás. Que cara-de-pau!  Ele, que deixou de marcar mais um pênalti claro, desta vez em cima de Kleber;  fez que não viu Jorge Henrique (numa disputa de bola que já tinha saído em lateral) empurrar Armero, propositalmente, prá cima do banco de reservas do Palmeiras. Como jogar assim? Felipão ainda colocou Patric, aos 42′, mas o jogo terminou mesmo empatado. Que raiva! Se querem coibir a violência nos estádios, precisam começar a dar um jeito nessa roubalheira toda! Paulo César Oliveira conseguiu, mais uma vez, impedir o Palmeiras de vencer. E o torcedor palestrino pagou ingresso para ser assaltado…

Vejam se eu não tenho razão…

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