Decididamente, o Brasil não é para gente séria… Quase tudo por aqui é bafejado pelo hálito podre da falta de honestidade.

Somos obrigados a lidar o tempo todo com alguns ‘espertos’, que, por interesses pessoais, e tentando nos fazer de idiotas, nos bombardeiam, diariamente, com verdades inventadas, ou maquiadas, distorcidas, com o intuito de nos fazer achar certo o que é errado, achar justo o que é injusto, achar correto o que é ilícito.

E imagina se seria diferente no futebol brasileiro do tão propagado “roubado é mais gostoso”,  da entidade corrupta (tem até um dirigente preso por causa disso, tem outro escondido embaixo da cama para não ser pego), das mutretas inenarráveis para se fazer resultado de jogos,  para se “doar” campeonatos (e a sua gorda premiação, claro)… dos títulos comprados (até com dinheiro de crimes da máfia russa)… do jogador que faz gol de mão e pede honestidade e fair-play aos demais… das vagas vendidas – e compradas – na série A…  da mutreta, em uma final de campeonato, levada a cabo por um grupo que contou com até com a participação pessoas da federação paulista…  de atleta desconvocado da seleção por “lesão”, lesão que ‘sara 3 dias depois’ permitindo que ele dispute as semifinais de um campeonato pelo seu clube… E nem a imprensa escapa disso. Boa parte dela, ao invés de fazer o seu papel e investigar e esclarecer as coisas duvidosas, nebulosas, as que não parecem muito corretas, faz exatamente o contrário, e legitima, bate o carimbo de ‘legalidade’ em quase todas elas.

Ontem, disputando a primeira semifinal da Copa do Brasil, o Palmeiras, jogando contra o Cruzeiro, teve um gol legal anulado nos acréscimos da partida quando ele perdia por 1 x 0. O árbitro do jogo, Wagner Reway, teria visto falta de Dracena (PAL) no goleiro Fábio (CRU), quando, na verdade, não houve falta nenhuma do palmeirense. O goleiro Fábio, que saiu mal do gol e se atrapalhou todo pra fazer a defesa, foi  atrapalhado também por um jogador do seu próprio time.

Só se o Dracena fosse esse de azul para ter feito falta no goleiro… não é mesmo?

Com as imagens mostrando que não houve falta de Dracena, ficou esquisito o que o árbitro fez… porque foi um prejuízo e tanto para o Palmeiras essa apitada, não?

“Foi só um erro do árbitro. Acontece.”, dirão muitas pessoas… Mas acontece também que, na Copa do Brasil, existe o VAR, o árbitro de vídeo, recurso que existe para corrigir os erros que os árbitros possam cometer em campo, e ele não foi usado; o árbitro de vídeo não avisou ao árbitro de campo que ele cometera um erro… Por quê?

“Ainnn, mas o VAR não corrige todos os erros”, dizem outros. É verdade, e é por isso também que existem os casos, mais sérios, onde o uso do VAR é imprescindível. Ontem, no Allianz, antes do jogo, cansaram de mostrar no telão e de avisar nos alto-falantes sobre as situações em que o VAR poderia ser utilizado… achei até que nas orientações para os torcedores havia muito mais situações para o uso do VAR do que as que vimos na Copa do Mundo na Rússia, por exemplo. No entanto, na hora do vamos ver… na hora em que a partida teve um momento crucial para se usar o recurso, CADÊ O VAR? Cadê o árbitro, que está diante de um vídeo com as imagens de vários ângulos, para consertar o erro do árbitro que apita o jogo? Para avisá-lo do erro cometido? O VAR sumiu!

Mas o o que diz a CBF sobre o uso do VAR?

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O Palmeiras fez um gol, legal, o árbitro marcou uma falta, que não existiu, e o gol não valeu. Que o árbitro tivesse se enganado, ok, mas o árbitro que estava no VAR não poderia deixar um erro de passar batido, uma vez que as imagens mostram claramente que Dracena não fez falta e que, por isso, o gol foi legal.

Ainnn, mas o árbitro apitou  a falta (inexistente) antes… É recomendação da Fifa que se espere a conclusão da jogada, e se ele não esperou, se não seguiu o que recomenda a FIFA, isso é problema dele e dos responsáveis por ele estar ali exercendo essa função, ou seja, da CBF. O punido não pode ser o Palmeiras que nada tem com isso. Dessa maneira é fácil prejudicar um time, sem querer, ou de propósito, e depois ‘tirar da reta’ e culpar… o erro do árbitro (nem o árbitro culpam).

E embora isso seja irrelevante, uma vez que há recomendação da Fifa para que o árbitro espere a jogada ser concluída, podemos observar/ouvir no vídeo, tirado lá do Twitter do Esporte Interativo, que o árbitro não apitou antes, ele apitou quando Antonio Carlos chutou, ou quando ele viu que a bola sobraria para um jogador do Palmeiras, sozinho, na cara do gol. 

Muita gente na imprensa afirma que o árbitro errou, mas que ele não tinha como chamar o VAR depois que apitou a falta. Como afirmou o Simon, “aquele” ex-árbitro.   Não era o árbitro que tinha que chamar o VAR  nesse caso, era o pessoal do VAR que tinha que avisá-lo de que ele cometera um erro sério, determinante, que mudava o resultado da partida. Se o árbitro errou achando que acertou, como esperam que ele chame o VAR? E eu falo isso baseada no que observei de outras situações em que usaram o VAR (até mesmo em campeonatos tupiniquins onde o VAR não é permitido e foi usado mesmo assim), quando o árbitro que apita o jogo não se dá conta que errou, o árbitro  de vídeo o avisa do erro. 

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Não faz muito tempo, num Bahia x Palmeiras pelas quartas de final da Copa do Brasil, Anderson Daronco assinalou um pênalti de Gregore (BAH) em Arthur (PAL) e deu cartão vermelho para o jogador. Foi avisado através do “ponto” que cometera um erro, e depois de 6 minutos de análise e de conversa com o pessoal do VAR, o árbitro voltou atrás do cartão mostrado e, acertadamente, deu o amarelo para o jogador do Bahia.

E se fosse assim, como dizem agora, se “quando o árbitro apita antes, ele não pode pedir o VAR”, como explicar, então, lances em que um árbitro erra ao não marcar um pênalti, por exemplo, e assinala tiro de meta… o jogo segue, e depois de algum tempo de bola rolando, avisado pelo árbitro de vídeo, ele decide conferir a jogada e assinala a penalidade máxima? Como aconteceu na Copa do Mundo, na partida França 2 x 1 Austrália. Ou como aconteceu no jogo Dinamarca 1 x 0 Peru. Cueva sofreu um pênalti que não foi assinalado. Após quase meio minuto, o árbitro paralisou o jogo para acionar o VAR. Certamente ele não recebeu um aviso do além lhe dizendo que cometera um erro, não é mesmo? Alguém do VAR o avisou do erro, ele foi conferir, e consertou as coisas.
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E uma situação similar  acontecida no jogo Espanha 2 x 2 Marrocos, na Copa, também teve uso do VAR… O jogador Aspas marcou o gol de empate, o segundo da Espanha, no finalzinho do segundo tempo; árbitro e bandeira assinalaram impedimento. Avisado pelo VAR, ele voltou atrás e validou o gol. Como é que não se pode usar o VAR depois que o juiz assinalou algo?

https://www.youtube.com/watch?v=deGmI7kX2cM

http://www.youtube.com/watch?vFtm0MsII-24&feature=share

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Uma outra situação de uso do VAR na Copa do Mundo aconteceu no jogo Suécia 1 x 0 Coreia do Sul…

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São muitas as partidas e situações em que o árbitro de vídeo interferiu e consertou o erro do árbitro do jogo. Mas você é obrigado a acreditar que só no jogo do Palmeiras, no lance em que ele marcou o gol de empate, o VAR não podia ser usado.

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http://www.youtube.com/watch?vFtm0MsII-24&feature=share

É fácil concluirmos que não usaram o VAR no lance do gol do Palmeiras porque não quiseram, porque não era conveniente ao interesse de alguns consertar o ‘perigo de gol’ apitado por Wagner Reway. O Palmeiras foi operado, sem anestesia, de novo. Em uma mesma partida, usaram o VAR para uma falta, mas não o usaram para um lance capital que mudaria o resultado do jogo (será que  a Copa do Brasil 2018 é mais um campeonato de cartas marcadas pela CBF? Será que ela já tem o destino certo para a gorda premiação que vai oferecer ao campeão?). E toda essa lenga-lenga dos que “enxergam” a falta inexistente, dos que falam que “Ainnn, não se pode acionar o VAR depois que o juiz apitou” ,é só mais do mesmo, ou  seja, são os “profissionais” de sempre, fazendo o serviço de sempre: enganar o torcedor e legitimar a picaretagem, maquiar a garfada que deram no time dele. Os brasileiros conseguiram corromper até o VAR, e ele já exala um cheiro podre.

O Brasil não é para gente séria… Me engana que eu gosto, CBF.

 

http://www.youtube.com/watch?vFtm0MsII-24&feature=share

Juiz admitindo que “fez a elza” no Palmeiras e apitou “perigo de gol”, nos tirando a liderança do BRA 2009…  Interferência externa – repórter fazendo juiz anular gol legal do Galo  para beneficiar um mesmo time… Gols legais, de vários times, sendo anulados em vários jogos, sempre em favor do mesmo beneficiário… presidente da CBF banido do futebol… tantas coisas que acabei nem escrevendo sobre o  0 x 0 no jogo do Palmeiras com a Chapecoense… Mas imagina o que aconteceu, né?

Poderia falar do nosso futebol, que teve problemas com a retranca da Chape e deixou a desejar um pouco na criatividade e armação, por isso tantos toquinhos de lado, poderia falar no goleiro da Chape que pegou muito…

Mas… tire a anulação de um gol LEGAL do Palmeiras da história do jogo (sem levar em conta os pênaltis no Pitbull e no Thiago Santos, que não foram marcados) e o que teremos?  O Palmeiras vencendo a Chape por 1 x 0. Não é mesmo? Todos os outros argumentos vêm depois disso.

Alguns torcedores reclamaram que o Palmeiras – que esbarrou na retranca da Chape – não jogou bem. No entanto, mesmo “não jogando bem”, o Palmeiras teria vencido o jogo se não fosse a garfada da arbitragem? Sim.  Então, é preciso deixarmos de ser tolinhos(as) e reclamarmos de quem realmente impediu o Palmeiras de vencer.

Não existe essa regra (que muita gente acha que existe) que permite ao árbitro garfar um time se ele jogar mal, ou não jogar muito bem. Árbitros não podem fazer resultados de jogos em situação alguma, e ponto final.

O Palmeiras lutou, buscou, tentou, perdeu gol feito, parou no goleiro algumas vezes, tocou de ladinho, atrasou bola pro goleiro (I can’t stand this), sofreu dois pênaltis claros, e teve um gol, legítimo, anulado… e não teve “VAR” (repórter passando informação para a arbitragem) nenhum para cancelar a anulação e validar o gol… não teve “VAR” nenhum para fazer o juiz assinalar o pênalti em Felipe Melo (muito pênalti, e bem pertinho de onde eu estava), nem o pênalti em Thiago Santos…

Se puxarmos a lista do ‘crédito’ e do ‘débito’ das arbitragens em relação ao Palmeiras, veremos que o débito é infinitamente maior do que o crédito. Para cada erro a nosso favor, certamente tem uns vinte em nosso prejuízo, e olha lá.

Em compensação, o crédito de um certo time aí é proporcional ao tamanho dos nossos prejuízos.  Na mesma rodada, o ‘Dependiente do Apito’ foi favorecido (Dependiente favorecido? Ah, vá!) com a anulação de um gol legal do Galo, depois de quase dois minutos, e quando o jogo estava 0 x 0, por causa de um toque da bola na mão de Ricardo Oliveira. Toque involuntário e totalmente inevitável – o jogador lava jato chutou a bola. E se aquilo foi toque, como é que o do Henrique na final do Paulistão não foi, não é mesmo?

Já tá todo mundo de olho nessa sacanagem.

E no resumo da ópera…

As imagens mostram o momento em que a ousada camisa de Felipe Melo puxa o braço de Apodi… e ela só largou o braço do jogador da Chape depois que FM foi ao chão. Portanto, falta da camisa do Pitbull!

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Aqui, aquele momento em que a “lunática” torcida do Palmeiras imagina que Thiago Santos levou uma “gravata”… momento em que os palmeirenses imaginam que ele tenha um Apodi agarrado e pendurado em seu pescoço. Aliás, Apodi deu uma senhora pegada em Dudu, e não levou cartão, cometeu pênalti em Felipe Melo, cometeu pênalti em Thiago Santos… Saiu no lucro o moço, não? Além do cartão vermelho, que não lhe foi mostrado, os pênaltis contra o seu time não foram marcados.

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E, no finalzinho da partida… o “impedimento” de Antonio Carlos, que fez a arbitragem anular o gol do Palmeiras. O bandeira diria a Antonio Carlos que ele estava 1 metro à frente. Como será que o bandeira conseguiu ver o que não aconteceu?

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Talvez, essa outra imagem nos ajude a entender…

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Três “erros” capitais… e uma boa dose de escárnio… E tudo isso… dentro do Allianz Parque. E depois nós somos os “lunáticos”, com “mania de perseguição”…

 

“E aqueles que viam eram chamados de “lunáticos” pelos que não conseguiam ver, e pelos que faziam de conta que não conseguiam ver” – Tânia Clorofila Dainesi “Lispector”

Qual o palmeirense que não se lembra da sacanagem tamanho família que um árbitro fez com o Palmeiras no Campeonato Brasileiro de 2009, na 34ª rodada? Qual deles esqueceu do gol de Obina, legítimo, que foi anulado por Carlos Eugênio Simon na partida Fluminense x Palmeiras, quando o jogo estava 0 x 0, e no momento do campeonato em que o Palmeiras era líder da competição e o time carioca estava às portas do rebaixamento? (No mesmo campeonato, em uma das rodadas anteriores, um outro árbitro anularia um gol de bicicleta do mesmo Obina, diante do Atl-PR, alegando “impedimento”. E as imagens mostrariam que ele estava pelo menos uns 3 metros atrás. Os dois árbitros seriam afastados).

Todo mundo viu que Obina não fizera falta nenhuma, e ainda tinha sido puxado pelo zagueiro na jogada, e viu também com que certeza e desfaçatez Simon anulara o gol…

Também nos lembramos bem do programa platinado, que deu um espação para que Simon justificasse a “apitada”, para que os telespectadores fossem convencidos de que a anulação do gol de Obina tinha sido justa, legal, que ele tinha feito falta no jogador do Fluminense, mesmo com imagens mostrando o contrário – certamente, na emissora, ainda não tinham pensado na utilização do mentiroso “muro branco”…

O apitador atravessou o samba do Palmeiras em 2009 (e de vários clubes que lutavam com o Fluminense contra o rebaixamento)… muito provavelmente, mudou a história da competição… uma vitória, ou até mesmo um empate fora de casa, àquela altura do campeonato (nas últimas rodadas), quando andávamos meio oscilantes no segundo turno e tínhamos a liderança a preservar, era muito importante.  Só nos sabemos como doeu (eu chorei de ódio e de impotência de ver que o futebol – onde gastamos tanto da nossa energia e do nosso amor – tinha cartas marcadas (e está pior agora)… só nós sabemos a revolta que sentimos por sabermos que a marcação, que nos tirou da liderança da competição, era mandrake e, ainda assim, apitador e imprensinha (a grande legitimadora dos resultados arranjados no apito) tentavam mudar a realidade e fazer aquilo parecer normal… e ele ainda processou o Belluzzo por ter esbravejado contra a marcação picareta…

O tempo passou… e lá se vão quase 9 anos…

E não é que ontem, em pleno ano de 2018, em um programa de TV, Simon admitiu que errou? E com a maior cara de tacho pediu desculpas à Obina? Não é que ele, quase dez anos depois, afirmou que marcou aquela falta (inexistente) porque ele tinha errado na marcação do escanteio e quis “consertar”? Ah, tá…

Vejamos…

Em Novembro de 2009, Simon afirmava outra coisa, dizia que Obina tinha feito a falta e que ele apitara o que tinha visto. Dizia também que deitava no travesseiro à noite com a cabeça tranquila…

E como as imagens mostravam que o gol tinha sido legal, e que se o Simon queria assinalar qualquer outra coisa, que não o gol, ele teria que ter marcado pênalti EM Obina, apareceu uma afirmação de Simon ao jornal “Estado de São Paulo”, de que Obina teria confessado ter feito a falta… e Obina, claro, o desmentiu.


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Mesmo tendo sido desmentido pelo jogador, a história do “Obina confessou que fez a falta” virava versão oficial em 2012…


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E eis que, agora, em 2018, a história é repaginada, e o cara que deitava no travesseiro à noite com a cabeça tranquila, tem uma nova versão…

Estranho a gente observar que, segundo o que publicou a Fox, Simon teria visto o vídeo da partida logo depois e reconhecido o erro ao apitar a falta. Sendo assim, ele achava que tinha sido falta mesmo? Ou eu entendo errado, ou isso contradiz o que é dito por ele na mesma matéria: Era tiro de meta, fiquei com a pulga atrás da orelha. O cara dá perigo de gol. Muitas vezes dá certo, essa não. Eu via a fita para ver onde errei. Vi que a gritaria era enorme. De fato, o lance era tiro de meta, foi um equívoco. Tentei acertar e acabei errando”? O cara dá perigo de gol… muitas vezes dá certo, essa não… Então, ele apitou só perigo de gol? Não viu falta nenhuma? Se ele apitou só para acertar, então, ele sabia que errava? Se era perigo de gol, porque precisaria ver a fita pra ver onde tinha errado?  Apitou perigo de gol e, mesmo assim, sustentou a versão de que tinha visto e apitado uma falta? Mesmo assim ainda contou, por tantos anos, a historinha de que Obina teria confessado a falta que ele nunca fez? Isso é muito desonesto.  Mesmo assim processou Belluzzo? E, agora, e só agora, ele fala sobre o escanteio não dado antes? Como se isso justificasse o que ele fez ao anular um gol legítimo. Mas se ele reconheceu ter errado depois que viu o vídeo, como pode dizer que deu a falta porque tinha errado ao marcar escanteio? A nova versão também cheira mal… cheia de “mas” e “senões”… e com a sua credibilidade muy comprometida.

E se ele tem uma nova versão agora, e ela é totalmente diferente das anteriores, então, podemos imaginar que ele não falava a verdade esse tempo todo, não é?  E se ele não falava a verdade antes, e se por tanto tempo sustentou essa mentira, por que deveríamos acreditar nele agora? E pede desculpas a Obina, e boa? E o prejuízo causado ao Palmeiras, que liderava a competição, e aos outros clubes, que lutavam pra não cair? Ele pretende indenizá-los?

Não sei você, leitor, mas eu  vou esperar pelas próximas versões para ver se aparece alguma mais plausível, mais fácil de se acreditar…  Essa, pra mim, ainda não cola.

 

Era só mais um jogo da primeira fase do Paulistão, mas, por causa da parada do carnaval, a saudade do Palmeiras era tanta, que até parecia final de campeonato. E depois de ter esperado vários e longos dias para (re)ver o Palmeiras,  na hora do jogo, uns problemas “técnicos” me impediram de assistir à partida. Pensei que fosse morrer envenenada pela raiva que senti.

Mas acompanhei alguns poucos comentários de amigos sobre alguns lances… gol do Palmeiras anulado, com a ajuda do ponto; tapa no rosto de Cristaldo, sem punição; jogadores adversários batendo nos parmeras… um pênalti, em Allione, perdido pelo Dudu… uma bola na trave do Allione… dois gols (um em cada tempo) do lindo do Cristaldo… porém, uma vitória tranquila – a terceira seguida -, de um time que, é sempre bom lembrar, ainda está se entrosando, e vai ser reforçado com mais três craques, que ainda não foram relacionados…

E porque não assisti, não tinha sentido eu escrever sobre a partida. Só na quarta-feira  arranjei um tempinho para assistir ao VT… e algumas coisas, além da vitória tranquila, e dos dois gols do Cristaldo, lindo, me chamaram a atenção. Então, resolvi reconsiderar a ideia de não escrever sobre a partida.

O estádio do Penapolense estava verdinho, repleto de palmeirenses cantando… que bonito. Apesar da distância, de aproximadamente 490 Km da cidade de São Paulo, os parmeras eram a maioria do público em Penápolis, (isso é muito significativo para uma torcida que “encolhe”); 10.066 pagantes e renda de R$ 405.215,00 – no RJ, o clássico “FluminenC x Vaixco”, teve 7.338 pagantes, renda de R$ 260.475. E são os torcedores desses times que a rgt jura que pagam mais PPV que os parmeras? Vou fazer de conta que acredito, tá rgt?

Nem bem o jogo começou, e o narrador do SporTV, Milton Leite, deu uma derrapada no profissionalismo ao dar a relação dos jogadores que estavam no banco do Palmeiras. Ao invés de ler “Leandro Pereira”, que é o nome do jogador, que é o que está escrito na camisa que ele veste, que era o que aparecia escrito na tela da TV naquele momento, e que é o nome pelo qual o jogador já disse que quer ser chamado (isso deveria ser respeitado), o comentarista simplesmente ignorou todas essas coisas, e, cínica e zombeteiramente, disse que no banco estava “Leandro, o popular Leandro Banana”. “Popular Leandro Banana” pras suas negas, Milton Leite.

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Se o sujeito não consegue ser profissional durante uma transmissão, se não consegue deixar de ser o torcedor do time rival do Palmeiras – time que, diga-se de passagem, queria ter contratado o Leandro -, que faça um esforço e tente, pelo menos, não ser tão cretino. Ridículo esse “profissional” com as suas piadinhas tão sem graça – ele repetiria a “piadinha”, e o comentarista também, quando, no segundo tempo, Leandro entrasse no jogo.

E os comentários dos meus amigos durante a partida estavam certos. Só deu Palmeiras no jogo, e ele fez um gol aos 14:38, mas o juiz anulou… 48 segundos depois! Jogada linda do Cristaldo, Dudu colocou no fundo do gol, os jogadores comemoraram, o Penapolense reclamou irregularidade, o bandeira confirmou o gol… e o juizão, só depois de quase um minuto, anulou o gol do Palmeiras.

O gol foi ilegal mesmo, porque o chute do Dudu deu uma desviadinha no Cristaldo, impedido, mas não é essa a questão. A questão é que a anulação aconteceu através do ponto, e é óbvio que o juiz não viu irregularidade alguma, por isso levou tanto tempo para invalidar o lance. Mas quem avisou ao árbitro, se os auxiliares de arbitragem também não tinham visto (se tivessem visto, teriam dito na hora e não teriam demorado para avisar ao árbitro)? Por certo, alguém que se valeu das imagens da TV, não é mesmo? Por isso, a demora.

Então, de novo, num jogo do Palmeiras, o proibido uso de imagens, acabou sendo “desproibido”? E só quando é para o Palmeiras não se favorecer de um erro da arbitragem que esse recurso é usado. Quando o juiz erra em prejuízo do Palmeiras, não aparece um “cristo” para avisar ao juiz do erro.

E a gente se pergunta, por que o mesmo recurso (imagens da TV) não foi usado quando o juiz inventou duas penalidades contra o Botafogo-SP, favorecendo os itakeras?

Por que é que o mesmo recurso não foi usado quando, num jogo de Libertadores, uma falta, clara, do Sheik/Emerson/Márcio não foi marcada antes de uma jogada de gol?

Por que é que o ponto não funcionou quando um árbitro, na mesma rodada desse final de semana, marcou pênalti em Robinho(SAN), num lance que aconteceu fora do campo, quase na placa da Marabraz?

Recursos televisivos, que são ilícitos, passam a ser lícitos  apenas em jogos e lances do Palmeiras?  Como assim? Se usam pra um, têm que usar para todos os outros também. Senão não é justo.

E não teve ponto avisando ao juiz que o Cristaldo levou um tapa na cara, né?

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Nem para avisar que o Allione sofreu uma entrada perigosa, um carrinho de frente, daqueles proibidos e passíveis de punição mais severa…

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Não teve ninguém se utilizando das imagens da TV, para avisar ao juiz que o goleiro adversário foi pra cima de Allione, derrubando o jogador na área.

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Talvez, o goleiro, ao tentar ir na bola, fosse se chocar com o Allione mesmo, mas, ele aproveitou a ocasião e foi pra cima do jogador, deu um tranco nele. Acertou o jogador, primeiro com a perna, e depois com o ombro. Ah, se fosse em cima de um jogador de um dos times que o apito ajuda… de um dos times para os quais um árbitro inventa duas penalidades numa mesma partida…

Ainda bem que, no finalzinho do primeiro tempo, aos 45′, numa bela troca de passes palmeirenses na área do Penapolense (Allione, Dudu, Cristaldo), o goleiro saiu numa bola que ia sobrar para o ‘Churry’… e quando parecia que ela já estava perdida, ele, espertíssimo, e dividindo com o goleiro, guardou ela na rede.

Ainda bem que no segundo tempo, o Criiiiistaaaaldooooo (palmeirenses entenderão), de novo, depois de um lançamento de Allione, meteu um canudo pro gol e deixou mais um na rede (como esses argentinos são ruins, hein Dorival?), ainda bem que a zaga tava esperta, que a marcação foi eficiente, ainda bem que Robinho (joga muito), Allione, Alan Patrik, Dudu e o CR9 vão se entendendo; ainda bem que temos laterais, temos bons reservas…

E ainda bem que Arouca, Valdivia, Cleiton Xavier vão entrar no time em breve… Ô coisa boa!

Mas todo cuidado é pouco, amigo palestrino, o Palmeiras mudou muito em 2015, e para melhor, mas o ‘modus operandi’ das arbitragens parece que continua o mesmo, prejudicando os de sempre, e favorecendo os de costume.

Abre o olho, Palmeiras, senão, eles colocarão por terra o belo trabalho que está sendo feito este ano.

E que venham as capivaras!!

“Olê lê, olá lá, Arouca vem aí e o porco vai pegar!!” ♫