Não é piração da nossa cabeça, não é carência também… O Palmeiras tem tudo para ser campeão.

E isso é tão verdade que nós, palmeirenses, estamos todos meio doentes, com “pobrema” de liderança. Acordamos líderes na terça-feira, passamos o dia líderes, almoçamos, tomamos banho líderes, fomos e voltamos do Allianz mais líderes ainda.

Fazia tempo, hein? E com o time jogando afinadinho, convencendo,  fazia mais tempo ainda… 22 pontos em 10 jogos, 7 vitórias, o melhor ataque (21 gols), o melhor saldo de gols (11), invicto há 5 rodadas (4 vitórias e um empate)… Tá uma delícia acompanhar tudo isso. E não queremos nos curar, de jeito nenhum, desse nosso “pobrema” de liderança.

Terça-feira de uma noite muito fria, jogo às 21h30, e quase 28 mil parmeras estavam no Allianz, cantando e fazendo uma festa linda. O amor e a força dessa torcida são intraduzíveis.

A imprensa dizia/insistia que Jesus, há apenas 3 partidas sem marcar, estava em jejum de gols. Ô vontade de botar pressão no nosso menino. Se for assim, o que dizer de Fred(ATL-MG), Vitinho(INT), com 4 gols,  Gabigol (SAN), Sasha(INT), Calleri(SPOW), com 3, Lucca (COR), Robinho(ATL-MG), com 2 (e isso já depois da 10ª rodada, na qual Jesus passou a ter 6 gols)? E sem contar os demais atacantes dos clubes “candidatos” ao título, que nem sequer conseguiram balançar as redes ainda, como Romero, Luciano, Guerrero… e tantos outros. Divide esse nada por 10 (rodadas) e verá o que é jejum mesmo.

O Barcelona, de olho em nosso menino Jesus, havia enviado representantes para acompanhar a partida (depois do que eles viram, devem ter colocado mais alguns jogadores na lista deles). XÔ, Barcelona!

Eu estava confiante que o Palmeiras iria jogar bem de novo, mas não imaginava que a esquadrilha verde fosse voar tanto – não deu nem pro juiz nos roubar, a não ser nas muitas faltas que os parmeras sofreram e que ele deixou de assinalar, ou quando Egídio sofreu falta, levamos a vantagem, mas o juiz parou a jogada para marcar falta.

Assisti ao jogo no Allianz, assisti ao VT, e, com exceção do Prass e do Dracena, não sei em qual posição jogam os parmeras. Qual de nós saberia dizer a posição de Tche Tche, Roger Guedes e Moisés? Pra qualquer ponto do campo que você olhe… lá estão eles. Dá a impressão que tem pelo menos uns três de cada.

Desde o início do jogo, mesmo com o América-MG tentando impedir que o Palmeiras jogasse, ele já dava mostras que o gol ia sair mais cedo ou mais tarde… as ações eram quase todas do Verdão, e a dinâmica do jogo era o Palmeiras pressionando e o América se fechando.

Os jogadores se movimentavam muito, Tche Tche e Guedes, velozes apareciam o tempo todo, e era assim também com Jesus e Dudu. Eu tinha certeza que o nosso gol estava madurinho…

E não deu outra. Aos 18′, Tche Tche desceu até a linha de fundo e cruzou, o defensor do América tentou tirar, a bola sobrou pra Jean, que tocou pra Dudu; o nosso baixinho craque, com um passe lindo, achou Guedes lá na direita, Guedes se livrou do marcador e mandou pro meio, CX desviou e Gabriel Jesus guardou. Um gol todo lindo, de jogada linda, em velocidade. Um gol do Palmeiras, que joga leve, inteligente, veloz… o Palmeiras de Cuca…

E Jesus exorcizou os “quase gols” das últimas três partidas, e explodiu na comemoração do gol que abria o caminho da vitória…

E que festa fazia o Allianz! E a torcida queria mais, e cantando empurrava o Palmeiras…

Nem dez minutos tinham se passado e o Palmeiras balançava a rede outra vez. Jogada maravilhosa… Moisés lançou Guedes na direita, e em velocidade ele tabelou com Dudu e tocou pro meio da área, Jesus apareceu, quase embaixo da trave e, à queima-roupa, só desviou pro gol. A bola entrou mansinha, mas foi tudo tão rápido que goleiro e zagueiro nada puderam fazer.

E o nosso menino Jesus, que planejara fazer 15 gols na temporada, observado por Raul Sallenhi, diretor do Barcelona (XÔÔ, Barça! Ainda não, ele vai conquistar mais títulos aqui antes) guardava o seu 15º gol… “Glória, glória, aleluia… é Gabriel Jesus”!!

Só dava Palmeiras, o América não conseguia neutralizar os verdes, ninguém conseguia segurar, Jesus, Guedes, Tche Tche, Dudu, Moisés e Cia… e Jesus balançaria a rede mais uma vez, aos 40′, o bandeira, no entanto, e para nossa tristeza, marcou impedimento.

O primeiro tempo estava quase no  fim, o Palmeiras, líder, vencia por 2 x 0, então, Jesus deu um extra pros olheiros do Barça e meteu uma  senhora  caneta pra cima do Hélder. Coisa linda esse menino!

Na segunda etapa, Jean(que joga muito) deu lugar a Fabiano. O jogo já tinha  começado e a torcida dava pela falta de Tche Tche, que entrou em campo  atrasado.

E as investidas eram todas do Palmeiras. As 5′, o goleiro fez uma baita defesa para evitar o gol de Edu Dracena (to “mi” gostando tanto dele), no rebote, quase Vítor Hugo Marcou, mas o goleiro defendeu também.

O juiz ignorava algumas faltas, duras, que o Palmeiras sofria e a torcida “homenageava” o homem do apito muitas vezes… “Ei, juiz… vai tomar caju”…

O Palmeiras já tinha criado três boas chances de gol, mandava na partida. Dudu desceu e cruzou para Jesus tocar de prima, o jogador do América entrou de carrinho e a bola bateu em seu braço. Parece polêmico, mas muita gente que trabalha com futebol acha que um lance desse deve ser marcado, porque o jogador se expõe à falta ao entrar de carrinho na jogada.

Embora o ritmo fosse menos intenso na segunda etapa, o Palmeiras não deixava de buscar o terceiro gol, e as investidas eram todas verdes. Jesus, sem querer aparecer para o dirigente espanhol, jogava sério e de maneira impecável, Roger Guedes jogava uma enormidade e com muita personalidade (guardadas as devidas proporções, nas descidas até a linha de fundo, onde ele driblava seus marcadores, ele me fazia lembrar de Edmundo), Moisés desarmava mais do que qualquer outro, Dracena também fazia uma bela partida, Fabiano tinha entrado bem no jogo, os Tche Tches todos corriam pra lá e pra cá (acho que o Palmeiras tem vários deles)… e o Zé entrara no lugar do Egídio.

Cruzamento na área e quase que Moisés faz o terceiro, o goleiro defendeu à queima-roupa…

O garoto Vitinho, revelado na Base, entrou em lugar de Cleiton Xavier, que saiu aplaudido.

Zé tabelou com Jesus, que saiu na cara do goleiro, mas mandou por cima…

O Palmeiras, inteligente, administrava, tocava a bola… e aos 48′, o juiz apitou o final.

Palmeiras, agora invicto há seis partidas, líder do campeonato… os 2 x 0 ficaram barato para o América, porque o Verdão sobrara na partida.

São outros tempos esses que vivemos, não é por acaso a boa situação econômica, não é por acaso os salários em dia, a torcida na arena, o time de qualidade, o futebol envolvente… e isso pode ser notado no semblante, maravilhado, de cada torcedor; pode ser notado no toque de bola de nosso time, num Tche Tche que se desdobra em vinte; num Guedes que faz uma partida “de fraque e cartola”, no menino Jesus – objeto de desejo do Barcelona, da Juventus de Turim -, que já tem 15 gols na temporada. pode ser visto na defesa segura, no craque Dudu – nosso Duduzinho lindo -, pequenino de tamanho e imenso dentro de campo; pode ser visto no gigante Prass, que termina os jogos com o uniforme limpinho, no técnico que, da lateral  do campo, comanda cada jogada da sua equipe.

Sim, são outros tempos… Tempos de liderança, tempos de coração mais leve (que já  está no CampeãoModeOn), tempos de poder sonhar, de verdade, com o título…

Eu esperei o restante da rodada pra escrever, pra confirmar o que eu já previa… os outros concorrentes tropeçaram e o Palmeiras assumiu a liderança isolada.

Agora será em MG, diante do Cruzeiro…

Auguri, Palmeiras… e VAMOS GANHAR, PORCOOOO!!

Eu não via a hora de chegar o sábado… Vinte dias sem Palmeiras em campo estava sendo um castigo. Não via a hora, também, de ver como estaria o time depois do período em que o Cuca pôde treiná-lo; ver se o time estaria veloz, se teria um esquema de jogo que funcionasse, se os jogadores estariam numa “vibe” diferente…

Tinha muito boas expectativas para o jogo, mas o Palmeiras me surpreendeu. Jogou fácil, sem tomar sustos, se impôs, pra valer, em seus domínios (sim, o adversário teve medo do Palmeiras) e deu o primeiro passo, dos 38 que precisará dar, rumo ao título.

O Allianz Parque estava lindo, cheio de gente (34 mil parmeras). As camisas mais maravilhosas do mundo desfilavam diante dos meus olhos. Todos os modelos atuais, alguns antigos também, estavam ali.

Não sei se foi por causa da saudade, da abstinência, mas deu um nó na garganta quando o Palmeiras, de camisa nova (linda), entrou em campo. Em alguns trechos do nosso “hino nacional” eu só mexi a boca, porque a voz tropeçou na garganta…

Iríamos ver o Palmeiras que Cuca imaginou para o Brasileirão. O lateral Tche Tche faria a sua estreia, Roger Guedes vinha de titular em lugar de Dudu, que ainda não estava apto pra jogo, Cleiton Xavier estava de volta… a torcida, com letras verdes em camisetas brancas, mandava o recado “Estamos juntos rumo ao título”. Título, que o técnico Cuca nos prometeu…

E só deu Palmeiras! Se compararmos os dois tempos de jogo, diremos que o primeiro – parte dele – foi mais equilibrado. Mas foi delicioso ver o Palmeiras jogar os 90 minutos sem sustos, com o Prass tranquilão, praticamente “de folga”; com Jesus, pra variar, levando muitas botinadas, desde os primeiros minutos de jogo; com Tche Tche e Jean trocando de posição em campo muitas vezes; com Cleiton Xavier fazendo uma bela partida; com a velocidade de Roger Guedes; com Barrios jogando bem;  com Jesus, desculpe a heresia, matador…

O Palmeiras marcou muito bem o Atlético, que se viu obrigado a, muitas vezes, tentar com lançamentos mais longos (isso não funciona, e sabemos muito bem). E, quando  tentou ficar com a posse de bola, sofreu com os contra ataques velozes do Palmeiras.

Achei que o juiz  deixou os adversários baterem, e não gostei disso nem um pouco.

Mas não dava nem tempo de ficar com raiva… a alegria era a palavra do dia. Cleiton lançou Jesus,  que desceu pela esquerda e cruzou na medida para Roger Guedes guardar. A bola ainda bateria em Thiago Heleno, mas, ao contrário do que disse a “press”, quem chutou mesmo foi o parmera.

Gol-RogerGuedes

Os adversários batiam um bocado, mas o juiz, que deixava de marcar muitas faltas cometidas pelo Atlético, resolveu dar um amarelo para… Barrios. E um amarelo totalmente “non-sense”.

Jean cruzou pra Jesus e ele foi atropelado na área pelo goleiro, levando uma cotovelada na cabeça e precisando de atendimento médico. Juizão não marcou nada. Como pode? Jesus à frente, e o goleiro Wewerton, tentando defender, chega por trás, dá uma cotovelada na cabeça dele, joga o corpo em cima dele o jogando no chão, e para o juiz não foi nada? Não há nenhuma regra que obrigue o jogador a se desmaterializar em campo para facilitar a defesa de um goleiro, né? Então…

cotovelada-goleiro-em-Jesus

Thiago Heleno levantou o pé  no rosto de Roger Guedes e o juiz, não marcou nada (contra o Palmeiras pode tudo)… essas coisas dão raiva, precisam ser lembradas e ditas, porque, muitas vezes, atrapalham e prejudicam o jogo do time que o juiz deixa apanhar.

E o árbitro causou uma confusão em campo… Barrios foi atingido por trás por Paulo André; o juiz parou o jogo e sinalizou que daria amarelo para… Barrios (ele cismou com o parmera, né?)!! Seria o segundo, e ele teria que expulsar o palmeirense  – por ter sofrido falta de Paulo André, vê se pode? Então, ele se tocou, ou foi avisado, do absurdo que ia fazer e, consertando a lambança, voltou atrás e deu (só) amarelo para o Paulo André – que  deu um carrinho por trás em Barrios, quando ele teria chance clara de gol. O Atlético, na maior cara de pau, ainda ficou reclamando.

Mas o Palmeiras mandou na primeira etapa (Tche TChe fazia uma bela estreia), e muitos ataques verdes se seguiram até o juiz apitar o final do primeiro tempo.

Na segunda etapa, o Verdão voltou avassalador, veloz e determinado a aumentar o placar. Troca de passes em velocidade entre Cleiton, Jesus, Barrios, Cleiton (de novo), que cruzou na área pra Jesus guardar o segundo do Verdão. Que gol lindooooo! O décimo gol de Jesus na temporada. E com 22 segundos de jogo! Allianz explodia em festa.

O Palmeiras mostrava uma boa evolução era leve, rápido… Jesus estava impossível e, de cabeça, quase fez mais um; o goleiro conseguiu tirar. Um minuto depois, aos 7′, Cleiton Xavier cobrou escanteio e Thiago Martins, no primeiro pau e meio de costas pro gol, se antecipou, e de cabeça meteu a bola na rede pra fazer o terceiro do Palmeiras. A goleada se desenhava… e a torcida quase morria de felicidade.

Léo, que já tinha batido bastante nos parmeras o jogo todo, foi expulso por falta em Jesus. E, como se não tivesse feito nada, saiu dizendo que o árbitro era fraco (a press também diria que foi uma suposta falta)… Aham! E ainda ficou barato para o Paulo André, que já tinha amarelo, e também acertou Jesus…

Expulsão-poodle

Era Verdão e só Verdão em campo… Jean, quase… Roger Guedes, quase… O Atlético não sabia nem de qual caminhão de mudança tinha caído.

Cuca substituiu Cleiton Xavier (que pedira substituição) por Moisés, depois Barrios por Alecsandro.

As chances verdes se mutiplicavam… a torcida fazia festa em lateral, ataque, desarme… era só alegria no Allianz, e todos sabiam que ia sair mais gol.

Rafa Marques entrou no lugar de Roger Guedes. E foi ele, Rafa, que uns minutinhos depois, aos 41′, enfiou uma bola pra Gabriel Jesus dominar com estilo, entrar na área, fuzilar o goleiro, marcar o seu segundo gol e o quarto do Verdão. E Jesus saiu “atirando pra todo lado” na comemoração. Coisa linda esse menino!

E o jogo terminou assim… 4 x 0 pro dono da casa para alegria imensa de sua torcida.

Foi só o primeiro passo, de 38 que teremos que dar em busca do título. Sabemos que nem tudo serão flores em nosso caminho (nunca é, pra nenhum time),  no entanto, num campeonato de pontos corridos, é preciso ter regularidade. Que o Palmeiras sabe jogar, e bem, eu sei, eu vi nessa rodada (e não foi por acaso) mas o time precisa encaixar e fazer com que passe a ser rotina goleadas como essa, vitórias tranquilas como essa, um adversário com medo do Palmeiras, como foi o Atlético-PR.

Vamos em frente, Verdão! Temos um título a  conquistar!

……..

Quando a gente pensa que a bandalheira das arbitragens acontecem só no campeonato Brasileiro – campeonato, que a CBF parece ter decidido que seria disputado por um time só (se ela não concordasse com árbitros decidindo partidas para favorecer um único time, se não tivesse interesse nisso, certamente já teria punido esses apitadores e auxiliares todos, e até o tal do Sérgio Correa) -, eis que a gente vê a mesma coisa acontecer na Copa do Brasil.

Fase de mata-mata, onde um erro capital pode decidir uma classificação,  e nos vemos às voltas com alguns “erros” capitais cometidos pela arbitragem. Claro que o jogo ao qual  me refiro é o do Palmeiras.

O Verdão, brigando pela vaga na semifinal da Copa do Brasil, foi ao sul enfrentar o Internacional na primeira partida do mata-mata. E, muito embora, o Palmeiras, no primeiro tempo, tenha deixado o (ruinzinho) time do Inter jogar mais do que eu gostaria que ele jogasse – Prass teve que fazer uma defesa importante num chute de Alex, Valdivia genérico errou feio numa chance que teve para marcar -, muito embora o Barrios tenha perdido um gol feito na cara do goleiro (na segunda etapa, Jesus também perderia um gol), foi o Palmeiras quem jogou melhor e quem teve a chance de ouro para abrir o placar.

Pênalti em Dudu – uma paulada/rasteira por trás -, que a arbitragem milagrosamente marcou (acho que na Copa do Brasil pode) e que Barrios foi cobrar. O goleiro conseguiu rebater a bola, um jogador do Inter chegou a tempo e colocou-a pra fora.

Isso é o que você lê na maioria dos portais. E aconteceu mesmo, mas não foi exatamente assim… ou melhor, não foi só isso, estão faltando algumas informações.

Lembra daquela cobrança de pênalti do Henrique, num Palmeiras x Galo de 2014, que o árbitro, aplicando a regra, de maneira extremamente rigorosa, fez voltar porque tinha havido invasão?

penalidade-invasão-de--campo

Lembra que, na segunda cobrança, houve invasão de novo, mas, curiosamente, o “tão rigoroso” juiz, abdicando de ser rigoroso dessa vez, não mandou voltar (vai ver, foi porque o Henrique já tinha perdido mesmo)?

penalidade-invasão-segunda-cobrança

Então… lá no sul, não só teve invasão, como teve o invasor se favorecendo com a invasão e mandando pra fora a bola que o goleiro do Inter rebateu, e que ia ficar “vivinha” para Barrios não fosse o invasor estar ali . Confira nas imagens abaixo:

invasão-Interinvasão-Inter1invasão-Inter3

O Inter, o time infrator, se beneficiou muito com a invasão, não é mesmo? E o juiz, Sandro Meira Ricci, que precisava/deveria ter determinado que fosse feita uma nova cobrança nada fez  (Barrios já tinha perdido na primeira mesmo, né?). Qualquer juiz que tenha feito o “Ensino Fundamental da Arbitragem” deveria saber isso. Não precisa ser universitário do apito ou PHD pra saber essas coisas, tão básicas. Pisou na bola o juizão, não é mesmo?

O jogo ficou mais ou menos equilbrado, mas os chutões do Palmeiras o deixavam menos perigoso – o time funciona melhor se toca a bola. E o primeiro tempo acabou assim, com o Palmeiras melhor que o Inter apesar dos  dois gols desperdiçados..

Na segunda etapa, o Palmeiras voltou sem mudanças, e o Rafa Marques e o Allione, que eu achava que deveriam ter entrado jogando, continuavam lá no banco…

O Verdão dava umas cutucadas no Inter, mas  foi o Inter quem abriu o placar. Oito minutos de jogo,  e  Alex arriscou um senhor chute de fora da área e guardou. Prass nada pôde fazer… Ele estava adiantado, eu achei, mas achei também que o chute seria indefensável mesmo se ele estivesse mais atrás.

O Palmeiras, que voltara melhor na segunda etapa, mas ainda deixara uns buracos na defesa – por pouco não se complicou em alguns lances -, tinha que correr atrás do prejuízo. Jesus tentou, mas a bola parou no travessão. O Palmeiras, buscando a reação, tinha mais posse de bola, mas ainda sofria por não criar.

O Inter, temendo a reação do Palmeiras, recuava e dava claras mostras que a sua maior preocupação era não tomar gol.

MO, tentando pressionar mais o Inter, chamou Rafael Marques e Cristaldo para os lugares de Arouca e Barrios (só não entendi porque foi o Arouca quem saiu e não o Amaral).

Dois minutos depois das alterações, Jesus desceu pela esquerda e tocou rasteiro pelo meio da zaga inimiga para encontrar Lucas, que descia pela direita. Lucas levantou pra área e o iluminado Rafael Marques (15 gols na temporada, que acabara de entrar no jogo), aparecendo entre os zagueiros e subindo lá no terceiro andar, meteu uma cabeçada certeira na rede do Inter. Um gol lindo, que fez o Rafa Marques e a torcida do Palmeiras comemorarem muito, e que me fez pular feito louca diante da TV. Bendito sejam os gols que o Palmeiras faz na casa dos adversários!

O Inter sentiu o gol tomado, e o Verdão, que estava bem mais ofensivo depois das alterações, foi pra cima.

Quatro minutos depois do gol de Rafa Marques, Dudu deixou a bola passar, Gabriel Jesus dominou, ia pro gol, com todas as chances de virar a partida, e foi derrubado na área pelo goleiro Alisson, do Inter, mas a arbitragem, assim como já tinha acontecido no derby, quando Cássio fez pênalti em Jesus,  nada marcou – assim é fácil para alguns, né? Se o árbitro ajuda um time a se defender, como é que o outro terá condições de virar uma partida? No “Ensino Fundamental” da Arbitragem o Sandro Meira Ricci não aprendeu que isso é pênalti??

Inter-pênalti-em-GabrielJesus

Para o Palmeiras, essas coisas são sempre “o jogador do Palmeiras disputou a bola com o goleiro”, “o goleiro saiu na bola”, “é discutível”, “precisamos ver melhor o lance”, o árbitro não tinha condição de ver” (olha a carona de tacho do bandeira lá atrás)… e é assim que a roubalheira corre solta nos gramados do Brasil Brasil, que, pelo visto, só vai voltar a ganhar uma Copa do Mundo quando conseguir fazer tramoia na arbitragem do mundial também.

Com o jogo em seus minutos finais – e esperto com o juizão mandrake – , o Palmeiras ficou mais atrás esperando o contra-ataque do Inter. E segurou o resultado, trazendo a vantagem de jogar por uma vitória simples ou, até mesmo, por um empate de 0 x 0.

O resultado foi bom pra gente, claro, mas, por ter jogado mais do que o Inter, teria sido justo se o Palmeiras tivesse saído com a vitória. E só não saiu porque Sandro Meira Ricci, o árbitro da partida, não deixou.

Quarta-feira tem a segunda partida.

BOOOORA LÁ, PARMERADA!! VAMOS LOTAR O ALLIANZ E AJUDAR O VERDÃO A SE CLASSIFICAR.

Meu ingresso já está comprado, e o seu?

Depois da vitória em cima do Cruzeiro, na quarta-feira, assegurando a vaga à próxima fase da Copa do Brasil, o Palmeiras, de olho no G4, receberia o Joinville, no domingo, pelo campeonato brasileiro.

A rua Palestra Italia/Turiaçu estava repleta de torcedores. Os vendedores ambulantes não davam conta de vender água, cerveja, refrigerantes… fazia muito calor e o sol forte demais estava duro de aguentar – e pensar que a CBF pretende continuar com essa ideia infeliz de jogos às 11 da manhã. Se às 16h00 já estava difícil, imagina como serão os jogos das 11h00 daqui pra frente? E sem contar que, enquanto tem time que já fez até cinco partidas nesse horário – o Palmeiras já fez três – o time que está sendo ajudadíssimo pelas arbitragens ainda não fez nenhuma. Pilantragem da CBF? Maaaaagina…

O Allianz Parque estava cheio, quase 30 mil pessoas foram pro jogo – a Torcida Cappuccino é um espetáculo. E todo mundo apostando numa vitória sem sustos; todo mundo ainda falando do bolão que Jesus tinha jogado no meio da semana.

Parmerada feliz…

Na entrada do Allianz, eram distribuídos corações infláveis, em homenagem aos 101 anos do Palmeiras… <3

Na entrada do time, a nova camisa prateada, em homenagem à primeira taça do Palestra…

Na hora do hino, o som que ganhava o infinito… “Meu Palmeiras, meu Palmeiras” – impossível medir o tamanho desse amor… impossível não se emocionar…

Quando o juiz apitou o início da partida, nossos corações, que se emocionaram com a entrada do time em campo, com a execução do “nosso hino” particular, ainda estavam desavisados…

Victor Ramos fez um longo lançamento lá pra frente. Do lado esquerdo, Jesus, numa aparição súbita (esse Jesus e suas aparições…) avançou por trás da zaga, ficou com a bola e, com uma baita categoria, com um toque perfeito, guardou no canto de Agenor.

Sabe quanto tempo tinha de jogo? Quarenta e nove segundos!

Delírio na bancada! Palmeiras na frente, e com gol do nosso menino Jesus.

Egídio roubou uma bola, avançou com ela, cruzou na direção de Barrios e ele quase faz o segundo…

Dudu roubou uma bola no meio de campo e, de chaleira(!!!!), lançou Gabriel Jesus, colocando-o na cara do goleiro – que passe lindo. Pena que o zagueiro conseguiu salvar antes que Jesus chutasse.

O Palmeiras era o Senhor do Jogo, só dava ele rondando a área inimiga, ora aparecia Barrios por lá, ora Jesus… o JEC não conseguia passar pela nossa marcação.

Aos 23′, Robinho cobrou escanteio, a zaga aliviou, e Zé Roberto pegou a sobra, mandando uma bomba de fora da área; o goleiro rebateu, só que Dudu estava esperto no lance e mandou pra rede. Palmeiras avassalador! E festa da Que Canta e Vibra.

Mas, então, “o sol se escondeu”, e “nuvens escuras apareceram”…

Victor Ramos falhou ao tentar interceptar uma bola; na sequência, Vitor Hugo não conseguiu evitar o cruzamento, e Marcelinho Paraíba, na cara de Prass descontou… E isso, apenas três minutos depois do nosso gol… que vacilo!

No minuto seguinte, um lance bisonho, na verdade, um lance bastante infeliz… ataque do JEC, João Pedro foi aliviar e chutou em cima de Zé Roberto, a bola bateu no palmeirense e voltou, sobrando para Marcelinho Paraíba empatar a partida.

Que balde de água fria na parmerada… Como assim, Palmeiras, tomar dois gols em pouco mais de um minuto? Erros e falhas acontecem, mas time que quer brigar por títulos, que quer entrar no G4, não pode vacilar assim, nunca.

O pior é que o Palmeiras estava bem na partida, estava tranquilo, tudo certinho, ganhando por 2 x 0, e aí, acontece essas coisas… A gente nem sabia o que pensar, e, bastante contrariados, continuávamos torcendo.

Ataque do Verdão, Dudu enfiou uma bola na medida para Barrios, na cara do goleiro. Muito marcado, ele mandou pro gol e a bola, maledeta, bateu na trave, ficou viva na área, mas o goleiro ficou com ela.

O Palmeiras buscava a vitória, ia pro ataque, mas nada do gol sair. Uma tentativa com Barrios; outra com Vítor Hugo, de cabeça; uma rápida troca de passes entre Dudu e Zé, lançamento para Egídio; ele entra na área e chuta forte, com endereço no canto do gol, mas o goleiro consegue se esticar todo e espalmar… João Pedro, recebe na direita, dá um corte no jogador do JEC, deixa ele no chão e cruza, buscando Zé Roberto, por muito pouco ele não alcança a bola…

Mas o gol não saiu (cadê o meia pra criar as jogadas, MO? Cadê o Allione?), e fomos para o intervalo com esse empate duro de digerir.

A torcida vaiou o time… eu não costumo vaiar o Palmeiras, mas não posso condenar quem vaiou, a torcida tinha toda razão em estar muito aborrecida.

Mas eu sabia (acho que, no fundo, todo palmeirense sabia), iríamos ganhar de 3 x 2, na bacia das almas, mas sairíamos com a vitória. Comentei isso com um amigo.

O Palmeiras voltou do intervalo com Alecsandro no lugar de Barrios. Achei justa a substituição, mas queria também o Allione no lugar do Robinho, que não estava bem na partida. O MO não pensava como eu e deixou o Robinho lá.

O Verdão começou a visitar mais a área inimiga… Mo chamou Rafael Marques para o lugar de Egídio, que também não estava  bem no jogo.

Uns minutinhos depois de entrar, Rafael Marques fez jogada com Gabriel Jesus e sofreu falta. Robinho cobrou a falta direto pro gol, o goleiro do JEC rebateu, Jesus pegou a sobra, chutou forte e quase fez o terceiro.  Não era possível que o nosso gol não saísse…

Alecsandro entrara bem na partida, pena que o nosso meio de campo ande acionando tão pouco os atacantes. Ainda bem que temos o Dudu e seus cruzamentos e passes lindos (tá jogando um bolão e merecendo musiquinha especial também).

22’… Ataque do Palmeiras… Robinho toca para Alecsandro que, inteligentemente, deixa a bola passar pra Dudu, ele desce até a linha de fundo e cruza na área… e quem aparece pra mandar a bola pro gol? Quem? Ele mesmo! Jesuuuuuuuus, lindooooooo!

E ele corre feliz, sorrindo como menino, esbanjando alegria de menino,  que faz gols de gente grande…

Festa no Chiqueiro! O Allianz transbordava alegria. E ela era maior ainda porque fora nosso menino Jesus, iluminado, quem marcara o gol. Acho que até os anjos no céu estavam comemorando…

Não tinha mais nuvem escura… não tinha mais coração pesado… a Luz era nossa outra vez. Pena que Jesus, com câimbras, teve que deixar o jogo – Thiago Santos entrou e foi muito bem.

Na playlist da parmerada, uma nova música… e ela ganhava os ares e o coração da torcida – nova morada do menino Jesus: “GLÓRIA, GLÓRIA, ALELUIA… É GABRIEL JESUS!!”. Que lindo! Ele merece!

Pra falar a verdade, nem vi o resto do jogo direito. Sei que tivemos algumas chances de ampliar, sei que o juiz nos surrupiou um escanteio, sei que cantamos muito… e sei que ele apitou o final, aos 49′.

Ainda nos sentíamos um pouquinho afetados pela contrariedade dos dois gols que tínhamos tomado de bobeira, é verdade. Mas o Palmeiras consertara a bobagem feita, e isso era o mais importante.

Saímos do Allianz sorrindo, com o coração em paz, nos sentindo mais uma vez abençoados…

“Glória, glória, aleluia…  É GABRIEL JESUS!”

“Jesus é o caminho…a  assistência e o gol” – Amém!

 

Confesso que estava um tanto preocupada com o jogo da Copa do Brasil, lá em Minas. Primeiro, por ser aniversário de 101 anos do Palmeiras – não dava nem para imaginar ficarmos sem a vaga numa data daquela. Segundo, porque, mesmo sabendo que temos time para encarar qualquer adversário – e o Cruzeiro nem era tão perigoso assim -, as nossas últimas partidas tinham sido bastante irregulares e tínhamos apresentado um futebol muito aquém do que poderíamos apresentar.

Na primeira partida, no Allianz Parque, o Palmeiras deu uma vacilada e deixou que as “marias” fizessem um gol.  Se, por um lado, a vitória do Palmeiras botava no Cruzeiro a pressão de ter que vencer; por outro, o resultado de 2 x 1, com um gol marcado em nossa casa casa, fazia com que eles precisassem de um mero 1 x 0 para ficarem com a vaga.

Teríamos que ‘achar’ um gol de qualquer jeito… e era isso o que eu pensava quando a partida começou… “o Palmeiras tem que marcar um gol. E aí toca o terror em cima dos smurfs, que precisarão de três gols para ficar com a vaga”. 

Eu esperava, sim, que o Palmeiras “achasse o seu gol”, claro, mas, confesso, não esperava que ele “achasse” logo três, e todos no primeiro tempo. Não esperava também que eles fossem tão sensacionais, tão cheios de talento, tão de acordo com a data de aniversário do clube mais campeão do país, e que tivessem como protagonista um menino, que me fez chorar de emoção…

O time estava cheio de desfalques – Cristaldo tinha sido mais um, meio em cima da hora. MO chamou o Menino Jesus pro jogo. E o nosso menino, iluminado, abençoado… fez a multiplicação dos gols, e decidiu a partida em trinta e dois minutos.

Eu ainda estava me ajeitando no sofá, quando João Pedro foi disputar uma bola com o jogador do Cruzeiro e, sem querer, acabou dando uma “voadora” no bandeira – Luxa, de mão quebrada, deve ter ficado até com calafrios;  se já estava esperto com Dudu,  ia ter que tomar cuidado com João Pedro também.

Uns dois minutos depois, aos 8′, Dudu deu um passe lindo para Gabriel Jesus, que entrava na área, e ele, com o zagueiro na sua cola, de calcanhar, matou o seu marcador e deu um passe redondíssimo para Barrios,  que avançou e tocou na saída de Fábio.  Que gol lindo! De ‘achado’ ele não tinha nada. A jogada toda foi uma beleza.

Quase morri de alegria. Um gol do Palmeiras, e logo de cara. Era tudo o que eu mais queria no nosso aniversário: o Palmeiras podendo jogar tranquilo e ficando com a vaga, que, para mim, a já estava no papo.

O Cruzeiro, depois do gol, apesar de preocupado em se fechar para não tomar mais nenhum, até tentou ir pra cima, e quase marcou – em completo impedimento, que o bandeira até agora não assinalou -, Prass estava esperto e fez uma bela defesa. Depois, nosso adversário tentou com uma bomba de Fabrício, que Prass espalmou. Uns minutos depois, Leandro Damião, que entrava na área, tentou encobrir Prass, que saía na jogada. O goleirão do Palmeiras, como se falasse “aqui, não”, ficou com a bola.

João Pedro fez jogada pela direita e tocou pra Barrios chutar pro gol, e foi a vez de Fábio espalmar.

Meu coração estava tranquilo, e eu ainda falava, encantada, sobre o passe de Jesus pra Barrios, mas achando que o jogo ia ficar assim, meio amarrado… um tenta aqui, sem se abrir; o outro tenta ali, sem se abrir também.

O Cruzeiro fazia faltas,  em Jesus principalmente – durante o jogo ficaríamos com a impressão que a tática de Luxemburgo era quebrar a “espinha” dos parmeras, porque foram várias as joelhadas que eles levaram nas costas.

E como gostavam de bater em nosso garoto, numa jogada rápida do Palmeiras, em que Jesus recebeu na meia lua e ia sair na cara do Fábio, Bruno Rodrigo deu uma sarrafada nele (por pouco não foi pênalti). Claro que o ‘smurf’ foi expulso,  mas deveria ter sido excomungado também. Onde já se viu esse herege fazer uma falta tão feia em Jesus?

Egídio cobrou a falta e mandou na trave, quase o segundo…

No minuto seguinte, aos 27′, Egídio recebeu na esquerda, desceu até a linha de fundo e cruzou na área. Eu estava até pensando que a bola ia pro Dudu, mas Jesus fez uma aparição súbita – coisas de Jesus mesmo -, e de primeira, com a bola meio alta, estufou a rede do Fábio. Que golaço do nosso menino Jesus! Daqueles da gente ficar rindo sozinho.

Eu, que queria um golzinho, já tinha recebido dois, e lindos. A parmerada fazia a festa no Mineirão – eu estava maravilhada diante da TV -, enquanto as ‘marias’ xingavam o técnico, os jogadores…

Aos 32′, Dudu lançou Gabriel Jesus na entrada da área. Nosso garoto deixou Paulo André no chão (ele tá procurando Jesus até agora), invadiu a área e, na frente de Fábio, que saía para tirar a bola dele, Jesus, abusadíssimo, tocou pra um lado, tocou pro outro, deu uma sambadinha, matou o Fábio (ele também tá procurando Jesus até agora, junto com Paulo André) e mandou na rede do Cruzeiro.

Vou te contar, eu me emocionei um bocado vendo esse menino fazendo coisas de gente grande, de craque…

Jesus deu uma assistência, causou uma expulsão e fez dois gols. Matou o jogo e classificou o Palmeiras. Transformou a “vantagem” das marias, de poderem ganhar só por 1 x 0, em uma obrigação de fazer cinco gols . Só ficou faltando ele transformar a água do Mineirão em vinho…

O Palmeiras quase marcou mais um com Barrios, mas foi o Cruzeiro que acabou descontando, aos 38′.

Na segunda etapa, com uma senhora vantagem, era óbvio que o Palmeiras ia tirar o pé, e, por isso, o jogo acabou ficando mais equilibrado.  Aos 30′, João Pedro cometeu pênalti em Arrascaeta, Alisson cobrou e fez o segundo do Cruzeiro.

https://www.youtube.com/watch?v=laIXKL1dhxc

Eu continuava tranquila, não iríamos tomar mais três gols, eu tinha certeza disso. O estrago que Jesus fizera no primeiro tempo, não tinha como ser consertado.  O Palmeiras, que esperava o final do jogo desde que a segunda etapa tivera início, estava todo na defesa, e seguro na sua missão de sair de MG com a vaga, mas ainda assim, aparecia com perigo na área mineira algumas vezes, em busca do quarto gol – Leandro desperdiçou gol feito aos 43′.

Aos 45′, o juiz encerrou a partida. A parmerada, feliz, comemorava o aniversário do Verdão,  a classificação e a partida linda do nosso menino – comemorava também a performance 100% dos entulhos do Palestra no Itaquerão. Terceira desclassificação seguida.

É isso, amigo leitor. Na próxima fase da Copa do Brasil tem Palmeiras sim!! E JESUS ESTÁ COM ELE!