“O medo de perder tira a vontade de ganhar” – Wanderley Luxemburgo

Vamos combinar? Essa humildade forçada de alguns é tão horrível quanto a soberba de outros…

Qual o problema de almejarmos que o Palmeiras seja campeão se ele tem chances de brigar pelo título? Isso é muito diferente de já se achar campeão, de achar que já ganhou, de contar vantagem sobre isso.

Por que temos que ficar dizendo que queremos apenas o G4? Só para parecermos diferentes dos flamenguistas e seu cheirinho de hepta? Uma coisa é ‘sentir cheiro de título’, fazer musiquinha para a conquista do título, de se achar campeão antes da hora, de torcedores comemorarem título antes de seu clube efetivamente conquistá-lo e enquanto o potencial e provável campeão é outro time… como fez o Cheirinho; outra coisa, bem diferente, é querer brigar por um título, mesmo sabendo que o líder tem boa vantagem e muito mais chances, é tentar fazer o melhor possível em uma reta final de torneio  pensando em chegar na ponta.

Claro que não vamos fazer/dizer as bobagens que fizeram/disseram os rubro-negros, nada disso, e nem poderíamos.  Mas seríamos muito burros se, com chances de o Palmeiras brigar pelo título, focássemos apenas no G4, não é mesmo? Sem ambição não se pega nem um ônibus.  Para pensarmos em título nosso time precisa fazer muito mais, precisa correr mais, suar mais, se superar a cada jogo, precisa defender mais, atacar mais, vencer muitas partidas, precisa fazer de cada jogo uma final… e, se fizermos assim, com título ou não, certamente a vaga no G4 terá sido conquistada.

Nossa próxima partida diante do Cruzeiro será uma pedreira; a partida seguinte, contra o  Lava Jato, vai ser outra pedreira. Todas as  partidas serão duras batalhas. E cada próxima partida sempre será a mais importante. Ninguém ganha antes de jogar.

É difícil pra caramba, e sabemos disso. Parece perto, mas está bem longe… Não dá para ter empolgação alguma. Mas não dá mesmo.  Se não tem “já ganhou” nem para o líder do campeonato, que anda com o c…oração na mão,  imagina se teria para nós, ou qualquer outro time, que estamos vários pontos atrás dele… No entanto, caso aconteça desse título gritar na nossa cara: “me leve”, não conseguiremos levá-lo se tivermos como única ambição uma vaguinha no G4. Para ficarmos entre os 4, podemos até perder a próxima partida, e a seguinte… para pensarmos em título, não podemos perder nenhuma delas.

Pra todos os efeitos o título é do Lava Jato, a pressão é lá com eles. Quem  lidera a competição há trocentas rodadas e se vê na obrigação de ganhar o título são eles. Nós somos francos atiradores.  Até outro dia mesmo, estávamos na festa só para comer os brigadeiros, porém surgiu uma chance de comermos o bolo também… Por que não? O Palmeiras tem alguma chance de conquistar esse título? Sim, tem! Então, vamos torcer para que aconteça. Se ele vai conseguir, é outra história. Nossa parte é só torcer.

É um passo de cada vez, é muito pé no chão, muito bom senso, muita vontade, determinação…  é focar sempre na próxima partida, é saber que vai ser uma final a cada jogo disputado, é esperar que o nosso rendimento suba e que o do líder continue muito ruim (e isso não depende de nós)… mas, se há alguma possibilidade, vamos pensar em buscar sim! E não há nada errado nisso. Afinal, não é pensando nos títulos que disputamos os campeonatos?

….

Eu não assisti ao jogo do Palmeiras contra o SPFW, exceto os 3 minutos finais (pé-quente eu? Maaagina)… Ia assistir pela internet, mas não consegui achar um link que funcionasse (depois do jogo eu veria os vídeos). Então, acompanhava os comentários de alguns amigos com os quais eu conversava via whatsapp, acompanhava o Twitter, o Facebook… Que difícil não poder assistir.

Um amigo da Itália me dizia que num canal de lá, que transmite jogos do Brasileiro e  que ia transmitir o Palmeiras, Altafini Mazzola – que sempre torce para o Verdão nas transmissões (claro) – , seria o comentarista.

Em jogo, na tarde desse último domingo, estava o lugar do Palmeiras no G4, que os leonores, com dois pontos a menos, estavam louquinhos para ocupar.

A partida começou e, uns dez/quinze minutos depois, parmera nenhum estava gostando do que via/ouvia/lia… todo mundo já reclamava que o Palmeiras estava deixando o SPFW jogar. Lá na Itália, Mazzolla, enfurecido dizia: “Isso não pode ser o Palmeiras”, “Será que entramos só com 9 jogadores?”. Ah, Mazzolla, meu caro, esse ‘nosso’ time anda tão bipolar. Tem dia que joga certinho, e tem dia que parece não saber como fazer a bola rolar em campo.

O SPFW arriscava de longe muitas vezes, e nossos defensores deixavam que eles continuassem arriscando. Nas maioria das vezes, os leonores finalizavam muito mal; nas outras, Prass segurava a bronca fazendo boas defesas.

O nosso time não estava jogando nada, essa era a verdade, nada criava também (e o meia lá no banco, né MO?), e ia tentando viver dos chutões à frente. Segundo me diziam, Gabriel Jesus estava num dia bem ruim, Robinho estava numa inércia irritante… ninguém estava bem. Só um time jogava, e, para nosso desgosto, era o time adversário…

“Assistindo” à partida através dos comentários de muitas pessoas, eu concluía que esse “só um time joga” demonstrava que os leonores também tinham suas deficiências e não estavam aproveitando o apagão do Palmeiras… Afinal, se só um time joga, por que é que ele não está ganhando, e de goleada? Aí eu ficava mais desgostosa ainda, porque, se o Palmeiras estivesse num dia bom, venceria os bambis “facinho” outra vez.

De qualquer forma, eu não gostava nadinha de saber que o Palmeiras, totalmente apagado, abdicava de jogar e deixava o time leonor vir pra cima numa boa. É como dizem…”Deixa o adversário chutar uma, chutar duas, chutar três… e uma hora ela entra”. Ai, ai, ai.

Numa das tentativas tricolores, Prass saiu saiu do gol para se antecipar ao jogador leonor que vinha em direção à área, mas se atrapalhou e, tentando evitar que a bola passasse por ele e sobrasse para o jogador adversário, tocou a bola com a mão quando estava fora da área. O juiz nada marcou, a jogada seguiu e o jogador do SPFW chutou pra fora.

Na TV – me contavam -, todo mundo se apressou em pedir até a expulsão de Prass, mas acontece que o Prass estava fora da área mesmo, mas a bola não estava toda fora. Todos sabemos que num lateral, por exemplo, a bola tem que ter saído inteira para que se considere que ela saiu mesmo, não é assim?A risca da área é considerada “dentro” na marcação de penalidades. Então… por sorte de Prass ou por ele saber muito bem o que estava fazendo (who knows?), a bola não saiu inteira, e a não marcação acabou sendo correta – opinião que se dividiu entre os especialistas televisivos tendo o “bola dentro da área” ganhado do “bola fora da área”.

Prass está fora da área, mas se inclina bastante, para trás, em direção à ela, como podemos ver na imagem abaixo:

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Na outra imagem, vista do alto, a risca do campo nos mostra direitinho que, no momento do toque, a bola não tinha saído completamente. Infelizmente, mesmo a TV tendo “trocentas” câmeras em diversos locais do estádio, só esses dois ângulos foram disponibilizados.

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As tentativas leonores continuavam, assim como os seus erros de finalização.

Garimpar as notícias, ainda mais quando os informantes estão todos nervosos, era um sofrimento. Eu não via o que estava acontecendo e ficava mais nervosa ainda. O Palmeiras não tinha finalizado ainda uma única vez (?!?!).

As opiniões dos amigos eram unânimes: sofríamos com a falta de criação, com erros de posicionamento também. E o Allione lá no banco.

A coisa não mudava, e  o Palmeiras continuava não jogando nada. E pelo que eu podia concluir das coisas que lia, apesar da má jornada de Gabriel Jesus, era ele o nosso mais perigoso e veloz jogador, e o Prass ia segurando o rojão lá atrás também.. O Palmeiras, bem marcado nos seus cruzamentos, ficava sem alternativas para chegar ao gol leonor. Que saudade de um certo meia…

Não era possível que o Palmeiras não fosse acordar e jogar.. alguma coisa tinha que acontecer…

Nossa primeira finalização acontecia aos 29′ (!?!?), mas a bola de Robinho carimbou a trave. Ai, meu San Genaro…

Rafael Marques levou uma traulitada de Bruno, por trás,  e o juiz marcou falta do… Rafael Marques! É mole? Como ele poderia ter visto cometer falta alguém que levou um desleal carrinho por trás? Tudo bem que ele consertou e desmarcou a falta do Rafa e marcou falta do Bruno, mas o cartão que o Bruno deveria ter tomado… ficou na “conta do Abreu”, o juiz não deu e nem eu.

O jogo continuou igual. Porém, aos 47′, a arbitragem aprontou conosco. Ataque do Palmeiras e a bola foi lançada à frente. Gabriel Jesus foi puxado pelo jogador são paulino, mas a bola sobrou para Rafael Marques, que ia sair na cara do “goleiro do sorvete com cobertura”… E o que Anderson Daronco, o árbitro, fez?? Beneficiou o SPFW, o infrator, e parou a jogada para marcar falta em Jesus e dar cartão para o jogador tricolor, quando Rafael Marques sairia na cara de Rogério Ceni.

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Tá brincando, seu Daronco?? O senhor também não fez o “Ensino Fundamental” da Arbitragem? Até lá na Itália, narrador e comentaristas acharam ridículo o árbitro não dar vantagem ao Palmeiras na jogada. O juiz tirou do Palmeiras a chance de tentar marcar um gol. Esse Brasileirão é uma maracutaia só.

Na segunda etapa, entrou João Pedro e saiu o Girotto, e o Palmeiras parecia estar mais veloz e mais acordado nos primeiros minutos, e mostrava que queria jogo. Barrios teve uma oportunidade,  mas finalizou em cima dos marcadores.

Não deu nem tempo de reclamar do Barrios e meus amigos me deram a notícia… gol do SPFW. Um chute de fora da área. Água mole em pedra dura… e nossa pedra nem estava tão dura assim… A superstição “conversava comigo” e me fazia acreditar que se eu estivesse assistindo à partida, o Palmeiras não estaria perdendo. E nada daqueles malditos links funcionarem.

MO, queria o lugar no G4 de volta e colocou o Palmeiras mais pra frente; Alecsandro e Kelvin entraram nos lugares de Barrios e Lucas. Osorio, por sua vez, chamou o Wesley… Aeeeeeee, Osorio!!  😈

O SPFW fazia o tempo  passar… a torcida purpurina comemorava o G4… e o Palmeiras tentava… Gabriel Jesus pisou na bola e caiu. Que dia infeliz, tudo nos acontecia…

Aos 44′, achei um link que funcionava… minha esperança não morria…

Estávamos nos acréscimos,  Kelvin recebeu de Jesus e mandou pra fora… VAAAAMOS, PALMEIRAS!!

E foi então, que, aos 47′, em meio às comemorações leonores, o SPFW deixou a meta aberta e o Robinho foi lá e dobrou a meta!

Isso mesmo. Presepada do Rogério Ceni, que quis sair jogando dentro da área, o Alecsandro apertou, ele se apavorou, tocou errado e deu de presente pro… Robinho. Podia ter dado a bola pro Jesus, pro Rafa, pro Alecsandro, pro bandeira, pro Osorio, pra qualquer um… mas não, tinha que ser para o Robinho. Risos eternos! Robinho não se fez de rogado e meteu por cima, por cobertura… de novo!!   Que golaaaaaaço!! Gol de placa! Gol de “Dá licença, bambi, esse lugar no G4 é meu”.

A cara do Ceni de “f………, de novo” enquanto ele olhava a bola entrar, não tinha dinheiro que pagasse… Se nos tivesse sido dado o poder de escrevermos o “roteiro” dessa partida, jamais faríamos melhor, estamos rindo até agora. O M1CO está tão acostumado a levar gols por cobertura dos parmeras, que agora ele já está dando até assistência. hahaha  Se demorar muito pra aposentar vai virar ídolo da parmerada. Aposenta não, Ceni!! (Lá nos Emirados, o Mago deve ter curtido à beça esse gol)

https://www.youtube.com/watch?v=4oYATotxcSE

E ainda bem que aquela vidente purpurina,  “Mãe Fabulosa dos Gols Fantasmas”, tinha vaticinado que o Robinho nunca mais faria um gol como o que ele havia feito  no Allianz… Ele não só fez de novo, como foi diante do mesmo time, no mesmo goleiro e na casa deles. Tchuuupem, leonores!

E na saída do Panetone – me contaram -, enquanto a parmerada comemorava o gol de placa,  um sorveteiro solitário e sorridente gritava pelas ruas:

-Olha o sorveeeeete de uva verde!! Quem vai querer? Tem duas coberturas!! 😈

“Vou te mostrar que é de chocolate, de chocolate que o amor é feito…” ♫

Sinto muito pelos “torcedores profissionais de imprensa”, pelos “rivaus”, e pelos predadores da oposição, eles devem estar inconsoláveis, mas o fato é que… O PALMEIRAS ESTÁ NO G4.

E não é um “estar no G4” assim, sem merecer, de um chegar desenxabido, meio se sentindo um peixe fora d’água… nada disso! O Palmeiras chegou chegando! Goleou o Vasco, tomou todas as atenções para si, escancarou as portas do seleto salão do G4, colocou os bambis pra fora (eles também tomaram um chocolate verde), e, a passos largos, tomou lugar entre os quatro melhores colocados do campeonato brasileiro.

Desde que o MO começou a treinar o time, a fase tem sido ótima. Foram seis vitórias e um empate, (4 x 0 no SPFW, 2 x 0 na Chapecó, 2 x 0 na Ponte, 3 x 0 no Avaí, 2 x 2 com o Sport, 1 x 0 no Santos, 4 x 1 no Vasco)18 gols marcados e 3 sofridos, 19 pontos conquistados. Show de bola a campanha do Verdão, não é mesmo? A troca de técnicos foi providencial. O MO(zão) entende mesmo das coisas.

E o que temos agora é o PALMEIRAS no G4, em terceiro lugar, pertinho do líder (os dois primeiros na tabela têm um jogo a mais), com um timaço, jogando um bolão, acertadinho, fazendo muitos gols, tomando bem poucos… e com salários em dia.  É candidato ao título sim.

O jogo era no RJ, contra o Vasco. A parmerada, com uma semana de saudade do time, estava animada, todo mundo alegre, se preparando pra assistir e torcer…

Não há vida sem Palmeiras!! É ele quem dita o ritmo do “nosso” jogo. E não importa se o adversário é fraco, se é forte; se vai passar na TV, se não vai; se o nosso time é ruim, ou se é um baita time (como o que temos agora); se tá frio ou calor; se chove ou faz sol; se é jogo de campeonato, amistoso ou rachão… SE TEM PALMEIRAS, NADA MAIS IMPORTA!

E quando ele entrou em campo… que coisa linda! Uns 4 mil palestrinos estavam lá pra receber o Verdão. A torcida “cappuccino” – como um certo ‘jornaleiro’ costuma nos chamar, tentando desmerecer o amor que nos faz lotar o Allianz Parque em todos os jogos -, foi “tomar café” e “fazer selfies” lá no RJ também. Que gente abusada.

Assim que o juiz apitou o início da partida, o Palmeiras ligou o turbo… Não deu nem tempo da gente se ajeitar no sofá, e, no primeiro ataque verde, saiu uma troca de bola linda, BenzeMarques pra Arouca, que tocou pra Robinho, que devolveu meio de calcanhar pra Arouca, que matou no peito com categoria e tocou pra Leandro Pereira, que ajeitou, chutou de longe, rasteiro e guardou na rede. Que golaço! Alviverde Imponente em São Januário. Festa na bancada e nos corações palestrinos.

Na transmissão do SporTV disseram que, no jogo, eram oito títulos brasileiros em campo. Imaginei que tivessem contado só os títulos do Palmeiras…

Depois, ‘consertaram’ a informação leviana e explicaram que são quatro títulos conquistados pelo Palmeiras nesse formato de campeonato atual e quatro no antigo, blá, blá, blá… Mas, alguma vez você já ouviu algum ‘jornaleiro’ dizer que o Brasil ganhou duas Copas, e só depois explicar que ele ganhou outras três quando a competição tinha outro nome e outro troféu?   Ah, esses “Torcedores Profissionais de Imprensa”…

Mas, em campo, o octacampeão brasileiro não estava pra brincadeira e parecia disposto a passar o carro  no adversário. Ainda comemorávamos o nosso gol, quando Robinho fez boa jogada pela direita e cruzou na área para Leandro Pereira. Ele cabeceou pro gol, mas a bola explodiu na trave. Quase…

O Palmeiras jogava tranquilo, e o Vasco, atordoado, não passava do meio de campo e nem via a cor da bola.

Aos 17′, Egídio recebeu de Dudu na esquerda, cruzou na área buscando Leandro Pereira, o goleiro saiu em cima do atacante palestrino socando a bola lá pra frente, Dudu, que anda jogando um bolão, pegou a sobra e, de primeira, mandou um balaço pro gol e guardou o segundo do Verdão. E que gol lindo! Maravilhados com esse Palmeiras atual, sorríamos sorrisos imensos… com os olhos e a boca, com o  coração e a alma. O Palmeiras  que a gente tanto queria, estava ali, bem diante dos nossos olhos.

Eu ficava impressionada com o futebol do Verdão e me perguntava: “O que foi que o MO fez com esse time?”. Sim, Marcelo Oliveira transformou o time. Os jogadores são os mesmos, mas estão mais confiantes, rendendo mais… e davam um show em São Januário,  que maravilha.

E já que só um time jogava… Aos 34′, Egídio cobrou falta, Victor Ramos foi pra bola, o goleiro saiu todo atrapalhado e não achou nada, a bola bateu no pé  de um jogador vascaíno e sobrou para Victor Ramos, que só teve que girar o corpo e tocar pro gol vazio.

Palmeiras avassalador, ganhando lugar no G4. Difícil era a gente segurar o coração passarinho dentro do peito. Com 34 minutos de jogo, o Palmeiras vencia o Vasco por 3 x 0 e já tinha mandado uma na trave. Torcedores adversários, sabendo que “Inês era morta”, deixavam o estádio ainda no primeiro tempo.

A parmerada  parecia até que estava em casa, e cantava sem parar, feliz da vida.

Aos 40′, meio que por acidente, Herrera, na ‘banheira’, acabou recebendo uma bola de maneira legal (foi tocada por um palmeirense antes), e quase o Vasco descontou. Herrera, fazendo jus ao nome, driblou o Prass e “herrou”, lindamente.

A segunda etapa começou com uma tentativa do Vasco, que Prass defendeu, e com um ataque veloz do Palmeiras, que só não foi fatal porque o goleiro saiu muito bem – o Vasco tinha trocado três jogadores, inclusive o goleiro.

Aos 9, cobrando falta, Egídio lançou Rafael Marques, que avançou para a linha de fundo e tocou para o meio da área, a zaga rebateu e Robinho pegou a sobra, saiu de Guiñazu, e, num belíssimo cruzamento, girou e cruzou por cima da zaga, buscando Leandro Pereira. Nosso Matador cabeceou com perfeição e guardou o seu segundo gol na partida, o quarto do Verdão pra cima do Vasco. Que gol lindo – gols do Palmeiras são sempre lindos! Chocolate Verde no RJ – não demora muito, o tal ‘jornaleiro’ vai ter que trocar o ‘cappuccino’ pelo ‘chocolate’ para se referir à nossa torcida.

https://www.youtube.com/watch?v=Yg_qtInkk14

O Palmeiras dava as cartas em campo, o Vasco não oferecia resistência.

MO sacou Rafael Marques e  colocou Cristaldo; logo depois, Leandro Pereira (super aplaudido pelos torcedores) deu lugar a Barrios.

Aos 23′, num vacilo da nossa zaga, e só por isso, Riascos recebeu na cara de Prass e descontou para os cariocas. Mas o Vasco já estava batido, desde a hora em que o Palmeiras entrara em campo.

E o dono do jogo, quase fez mais um com Egídio. E seria um gol de placa. Ele arrancou do nosso campo de defesa, passou por todo mundo, entrou na área, mas, na hora de concluir, o jogador do Vasco conseguiu tocar a bola em escanteio.

Já perto dos 40′, Cristaldo avançou sozinho pela esquerda e deu um presente para Barrios invadir a área, totalmente livre. Só que o árbitro viu um impedimento… que não existiu.

O Verdão tocava a bola esperando o jogo acabar, a torcida fazia a festa e comemorava mais uma vitória… e juiz encerrou a partida. O Palmeiras fez uma partida brilhante, venceu, convenceu, sobrou em campo, nos encantou e entrou para o G4, finalmente. Para não sair mais.

E agora, ele vai em busca do título do brasileirão. E nós vamos com ele.

Domingo tem mais… Palmeiras x Atlético-PR, no Allianz Parque.

VAMOS GANHAR (MAIS UMA), PORCOOOO!!