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24 de Dezembro…

Embora o país esteja passando por tantas dificuldades… as ruas estão entupidas de pessoas, apressadas, tentando driblar o calor imenso, a falta de dinheiro e emprego, e fazer as suas compras de Natal…

E  no meio desse vai e vem todo, quantas camisas do Palmeiras eu vi…

Pois é… Na contramão da economia arrasada do Brasil, na contramão de tanta coisa errada e triste que anda acontecendo por aí, o Palmeiras vai muito bem, obrigada, e que momento de sonho vivemos nós, palmeirenses… E por mais que sejamos solidários às outras coisas – e somos sim -, não temos como não nos sentirmos felizes pra caramba com o que nos aconteceu neste ano… não tem como não nos lembrarmos das lágrimas de alegria, dos abraços nos amigos… e daquela coisa tão boa que sentimos em nosso coração… não tem como não agradecermos ao espírito maior que veio aqui nos ensinar o amor…

Fomos tão felizes, sentimos tanto amor no coração, neste 2016, que certamente nos tornamos pessoas melhores por isso… como deve ser no Natal, como deveria ser no ano todo.

Depois de tantas tristezas,  e de tantas ‘cartinhas escritas ao ‘Bom Velhinho’ (tantas orações), depois de 22 anos pedindo “aquele” presente…  ele, ansioso, ou, quem sabe, não aguentando mais a nossa insistência, nos trouxe um monte de presentes muito antes da noite de Natal… e cada um mais caro (querido) do que o outro…

Ano passado, ele foi bastante generoso conosco, eu sei, nos deu uma conquista linda, épica, mas este ano ele caprichou… atendeu todos os nossos pedidos, até mesmo aqueles que não fizemos, que só imaginamos… Para este Natal,  não temos nada a pedir, só a agradecer…

“Querido ‘Papai Noel’,

Pra te falar a verdade, a princípio, a gente nem achou que os presentes seriam tão bacanas assim… mas,  mal abríamos um pacote, e lá estava um Moisés, gigante… abríamos outro, e tinha um Tche Tche; um não, meia dúzia deles… tinha um Jean, um Thiago Santos, um Roger Guedes… quantas surpresas! E naquele embrulho lindo que veio da China? Tinha um Cuca de presente pra gente.  Naquela outra caixa – a gente até desconfiou pelo tamanhão dela -, tinha um Mina… que faz gols, e dança também, sem controle remoto – funciona perfeitamente com o Mito ,que você nos deu ano passado.

E se era para sermos surpreendidos,  exatamente no pacote que nos parecia ter um presente mais simples (que doce e maravilhoso engano), aquele de papel crepom verde, e apenas um laço de fita branca, tinha um Jaílsão da Massa espetacular… e com uma bateria que nem precisava recarregar (demoramos para brincar com ele porque nem sabíamos que ele fazia tudo aquilo, que era tão sensacional)… E ele veio justo quando o nosso  “Fernando Prass” tinha ido pro conserto e estávamos tão tristes… Que benção, ‘Papai Noel’! A gente nem desconfiava que receberia essa alegria…

E o que dizer do nosso “novo” soldadinho de chumbo no modelo ‘capitão’? O de 2016 veio com mais gols e assistências  do que o do ano passado – e com a mesma garra. O sonho de qualquer criança da nossa idade…

Recebemos presentes maravilhosos durante o ano todo, para o ano todo… presentes que anunciavam o que estava por vir…

Numa caixa cheia de fitas e com um brilho especial, veio um anjo, dourado (!!), com 12 gols, com dribles e assistências maravilhosas, e com garantia de um ano! Anjo menino, de jeitinho simples, sorriso verdadeiro. Glória, Glória, Aleluia!

Acho que você nem soube, ‘Papai Noel’ (imagina se você não sabe tudo?), mas a gente chorou de emoção, muitas vezes, com as alegrias que esses presentes nos traziam… com esse Natal o ano inteiro… nos sentimos tão amados por você, ‘Papai Noel’…

Pacotes e mais pacotes, caixas e mais caixas… para serem abertos e”saboreados”…  mal podíamos acreditar. Aquela vitória épica em cima do Grêmio, com frio, chuva (com juiz nos roubando muito)… que presente lindo! Pensei que ia morrer de alegria (e de frio) aquele dia. Aquela outra vitória,  diante do Flamengo, com o juiz deixando até de marcar lance de vôlei contra o adversário… que presentão aquele futebol do Palmeiras e os três pontos conquistados. A vitória fácil na casa do maior rival… outro presente…

E os doces? Até disso você se lembrou… A caixa de doces veio repleta de lideranças, fresquinhas, de todos os sabores e aromas, com as quais nos deliciamos durante 29 rodadas. E todo mundo queria tomá-las de nós, mas , crianças que somos, fomos egoístas, eu confesso, e não as dividimos com ninguém…

E sempre que pensávamos que os presentes tinham acabado e que faltaria só “aquele”… aparecia uma outra caixa, com laço de fita brilhante, para nos surpreender…  Numa delas, um aplicativo para o nosso Transformer, Zé Roberto, com a opção  ‘salvar uma bola “insalvável” em cima da linha, em jogo importante e fora de casa’… Ele, que já era ótimo, ficou melhor ainda…

Não tenho coragem de te pedir nada agora, Papai Noel. Recebemos tanto…  Gols maravilhosos (um mais lindo que o outro), enlouquecedores, caixas e caixas repletas de emoção e alegrias… Maior número de vitórias, melhor ataque, melhor defesa, melhor segundo turno da história, melhor jogador do campeonato, melhor técnico, melhor time, Bola de Ouro, de Prata, vários jogadores na seleção do campeonato, a  torcida mais linda, o melhor público, melhor renda (mais do que a soma das rendas dos dois times ditos donos das maiores torcidas do país)…  o Palmeiras de volta… Ganhamos muito mais do que imaginávamos… 

E antes de ganharmos o presente mais sensacional dos último tempos… ainda veio aquela caixinha, pequenina, com o valioso e brilhante gol do Duduzinho, de cabeça… veio aquela pintura do gol de Fabiano, do gol que seria o do título… veio o Prass  voltando ao gol dois minutinhos antes do jogo acabar, para experimentar com Jaílson a mágica e a emoção de ser campeão do Brasil no maior campeão do país, veio o privilégio de podermos ter recebido a Chapecoense em nossa casa, em seu último jogo, antes que você os levasse pra jogar aí com você, ‘no ‘Polo Norte’… veio o eneacampenato, tão lindo, tão imponente, tão desejado…

E enquanto nos embriagávamos no cheirinho… de Palmeiras nove vezes campeão brasileiro, descobrimos uma última caixa… corremos abri-la e lá estavam os nossos verdadeiros presentes… A fé,  a alegria, sem tamanho, a capacidade de nos emocionarmos, de nos conectarmos ao que é divino, a paz no coração,  o orgulho de sermos quem somos, e a esperança renovada…

Muito obrigada, ‘Papai Noel’, pelo carinho e pela generosidade. Pra esse Natal eu não quero te pedir presentes, peço apenas que o seu “ajudante” – que cuidou do Palmeiras esse tempo todo e que foi nosso grande presente há quatro anos-  e os ajudantes que ele escolheu , sejam muito abençoados… e que você, ‘Papai Noel’, continue a proteger e defender o meu Palmeiras das pragas e ervas-daninhas que tentam acabar com as flores em seu jardim, tá? 

Feliz Natal pra você também, ‘Papai Noel’!! Um grande beijo pra você!”

FELIZ NATAL, PARMERADA!!
QUE A ALEGRIA QUE EXPERIMENTAMOS NO DIA 27/11, ESTEJA EM TODOS OS CORAÇÕES E LARES ALVIVERDES!

PAZ, SAÚDE, AMOR E MUITO PALMEIRAS A TODOS!

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Natal é tempo de comemorar a vida, é tempo de comemorar o amor… é tempo de refletir… de agradecer…

Neste ano, estamos com os nossos verdes e apaixonados corações em paz e temos muito pra agradecer e muito pra comemorar!

Valeu toda a nossa paciência, valeu todo o nosso entendimento… mas valeu ainda mais todo o amor que demos…  ele voltou pra nós da maneira mais maravilhosa possível.

Feliz Natal, amigo palestrino!  Prass, saúde, alegrias e muito amor em seu lar!

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“Recria tua vida, sempre, sempre.
Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça.” Cora Coralina

Ano passado, no Natal, nós éramos as palmeiras, que tinham sido podadas à força e precisavam renascer. Encolhidas, tristes, esperando por nova folhagem, novas flores… esperando por recomeçar. Algumas, tinham esperança; outras, não… algumas, preferiram acreditar; outras, não… algumas, procuraram tirar as pedras do caminho; outras, passaram o ano todo colocando novas pedras no caminho…

E, assim, os dias se passaram…

Eles não foram fáceis, eu sei, mas foram dias muito mais felizes, dias de recomeço. Dias de remover pedras, com alegria, com o espírito menos atribulado, com os sorrisos de volta.

Dias em que ficamos acompanhando a construção do Allianz Parque, a mais espetacular arena do mundo; em que ficamos contando pontos, gols, vitórias… dias em que nos alegramos com dribles, com jogadas lindas; que nos encantamos com a magia de Valdivia e a precisão de “Lã” Kardec, com zaga de Henrique e Vilson, com  maravilhosas defesas de Prass ; dias em que os mais diversos cantinhos do país, em alvoroço, ficaram aguardando a passagem do Palmeiras, o maior campeão do Brasil… Dias em que a arquibancada cantou e empurrou o time… dias em que a seiva correu forte pelo tronco das palmeiras, espalhadas pelo Brasil e pelo mundo; dias que nos separaram da volta à série A, cuja entrada fizemos pelos portões da frente e pelo caminho honrado (um gigante jamais poderia voltar de outra forma).

Nosso renascimento continua, temos muito caminho pela frente ainda, a reconstrução do Palmeiras está só começando.

Que esse Natal de 2013 nos ensine a paz, hoje, tão rara entre a nossa “família”… que nos ensine a união, que faz a força… nos ensine a cobrar e fazer críticas, sem o veneno dos interesses pessoais… nos ensine a respeitarmos uns aos outros, e ao Palmeiras acima de tudo.

Renascemos do pesadelo, e, agora, vamos em busca de nossas realizações, cientes de que ainda há pedras por retirar, roseiras por plantar e doces por fazer…

FELIZ NATAL, PARMERADA!!!

Que a paz e alegria, que tanto desejamos uns aos outros, sejam encontradas dentro de nós! Que o aniversariante deste Natal, mentor espirtitual de nosso planeta, encha de Luz as nossas vidas, agora e sempre!

Vamos celebrar o Natal em paz, com alegria, amor e gratidão. Va moscolocar nossos sapatinhos na janela, para que o Papai Noel nos traga, embrulhado em laço de fita verde-e-branca, o Palmeiras com o qual tanto sonhamos.

BOAS FESTAS A TODOS!

P.S- E não se esqueçam,  hoje tem a Missa do Galo… de sétimo dia!