Sábado à noite… quase 30 mil pessoas no Pacaembu… Palmeiras x Grêmio  – o time grande, do técnico “isso” “aquilo” (ultrapassado?); do mimimi “Barcos vendido” pra lá, mimimi “Barcos vendido” pra cá… um time do G4…

Uma festa linda, em verde-e-branco… Uma balada de sábado à noite só para palestrinos…

Fiquei pasma ao ouvir a torcida gritar: “Não é mole não, o Felipão afundou a Seleção”. Gritei também; virou adversário é assim mesmo.

O jogo mal tinha começado, e vimos João Pedro descer pela direita e cruzar pra área, o Mago fazer um corta-luz sensacional (nem a Eletropaulo corta luz tão bem quanto ele), e Cristaldo, na cara do gol, chutar por cima. Deus do céu! levantou a bancada toda! Era Dia de Palmeiras mesmo!

Na TV (eu vi depois), o comentarista (Mr. Magoo, é você?) nem viu que foi Cristaldo quem chutou, e meteu o pau no Henrique – ele só se daria conta do engano 15 minutos depois.

E então, a nossa festiva e alegre torcida começou a ver a partida tomar uns rumos estranhos… Felipão, com a sua tática ultrapassada, colocara o time em campo para quebrar os palmeirenses, Valdivia principalmente. E a arbitragem lhe concedia alvará.

E se tivesse dependido da arbitragem, o Grêmio teria vencido – isso é muito sério, e tem acontecido muitas vezes com o Palmeiras ao longo deste campeonato.

Sandro Meira Ricci deixou o Grêmio abusar da violência. Demorou para expulsar Barcos, deixou de expulsar o violento Fellipe Bastos, deixou de expulsar (por que não?) Pará, que agrediu Cristaldo, deixou de assinalar o braço na bola, dentro da área, de Geromel… e, no comecinho da segunda etapa inventou uma penalidade para o Grêmio. Jogou pouco o juiz, né? E ao final da partida, pasme, os jogadores do Grêmio e até a imprensinha, sairiam falando que o Palmeiras tinha sido beneficiado… só se foi pelos gols de Mouche e João Pedro.

Vejamos…

Com 8′, Fellipe Bastos atingiu Valdivia, por trás, na cara do juiz, e nada de cartão. E já era a segunda pegada desleal que ele dava no Mago. O juiz só advertiu o jogador (imagina se fosse o contrário?). Trinta segundos depois, o mesmo Fellipe Bastos faria uma outra falta, dura, dessa vez, em Victor Luís. E só então o juiz lhe deu amarelo. Graças a Sandro Meira Ricci, o jogador do Grêmio já estava no lucro, assim como o seu time. O narrador ria e dizia: “ele não perde a viagem”, “já gastou todas as fichas com o Sandro Meira Ricci”; o comentarista, de pronto, disse que “o cartão foi merecido”. E não tinha como não ser, né? Duas faltas desleais, no intervalo de 30 segundos…

A torcida via o Palmeiras buscar o gol, jogar melhor no meio campo, mas o Grêmio queria bater, e o juiz deixava. Jogada do Palmeiras  na entrada da área, Henrique foi obstruído por Pará, e Sandro Meira Ricci nada marcou; “Mr. Magoo”, o comentarista, disse que não foi nada. Vai vendo… e tínhamos só 10′ de jogo…

Lúcio e Barcos se estranham,  batem boca, e os dois levam cartão amarelo.

Jogo pegado, o Palmeiras melhor, a torcida fazendo um barulho danado, jogando com o time…

Cristaldo foi agredido por Pará, e o juizão… nada! Na TV diriam que foi enrosca-enrosca (toma vergonha, imprensinha!)… veja na imagem abaixo, como o Pará se esticou todo, pra “se enroscar” no Cristaldo. Poderia um palmeirense se “enroscar” assim com um adversário, sem ser expulso? No Pacaembu a torcida ia à loucura com a arbitragem tão favorável ao Grêmio.

Pará-agressão

Mas, se você ler as notícias, nem saberá que Pará agrediu Cristaldo.

Pará-erra-o-drible

Valdivia, caçado em campo, apanhava de tudo quanto era jeito, Outros palmeirenses também sofriam faltas duras. Felipão ainda não aprendeu que isso não funciona mais…

O Verdão fazia boas jogadas… Valdivia com Cristaldo; Wesley arriscando de longe e a bola passando pertinho… João Pedro cruzando com perfeição e Cristaldo quase guardando de cabeça… A torcida, apesar de furiosa com Sandro Meira Ricci, que liberara as pancadas gremistas, gostava do Palmeiras que via, e não parava de cantar. Lindo demais!

Fellipe Bastos continuava batendo impunemente. Deu uma pegada criminosa em Valdivia (chutou a canela direita do Mago e deu uma joelhada na coxa esquerda, tirando o jogador do chão) e o juiz só marcou a falta. Já era a quarta dele  no Mago. “Mr. Magoo” diria que o juiz não expulsou Fellipe Bastos nesse lance, porque ele exagerara no amarelo dado anteriormente ao jogador do Grêmio. Como assim, Mr. Magoo, você não tinha dito que o cartão foi merecido? Exagero é um jogador tão violento ficar em campo. A imprensinha sendo condescendente com a pancadaria do Grêmio, aliviando pro brucutu Fellipe Bastos, e legitimando a péssima arbitragem de Sandro Meira Ricci, que deixava o Fellipe Bastos bater à vontade, mas já tinha amarelado Valdivia por reclamar das botinadas.

Fellipe-Bastos-chuta-Valdivia

 

FellipeBastos-acerta-ValdiviaFellipeBastos-acerta-Valdivia1 FellipeBastos-acerta-Valdivia2 FellipeBastos-acerta-Valdivia3 FellipeBastos-acerta-Valdivia4

Em meio à pancadaria, o Palmeiras jogava futebol. Victor Luís cobrou falta… e a bola tirou tinta da trave! O gol palestrino era questão de tempo…

Felipão, vendo que Fellipe Bastos exagerava na violência, e que talvez a cumplicidade do árbitro não durasse pra sempre, acabou tirando o “açougueiro” de campo aos 28’… do primeiro tempo!!! Até Felipão achava que ele estava merecendo ser expulso, menos a arbitragem, o narrador e o “Mr. Magoo”.

E se não tem tu, vai tu mesmo… Saiu o açougueiro, ficou o mecânico. Ramiro acertou Valdivia, por trás, pra estourar seu tornozelo (e o juizão vendo tudo e fazendo nada) – desse jeito, o Mago vai ter que trazer um fisioterapeuta de Júpiter, porque só o de Cuba não vai dar conta.

Ramiro-agride-Valdivia

É criminoso o que fazem com Valdivia em campo, e mais criminoso ainda é ter comentaristas que justificam às caçadas ao Mago, as agressões, dizendo que ele se joga, que provoca. Provoca como, com a beleza do seu futebol? Fosse hoje, diriam que Garrincha deveria entrar na porrada? Que era folgado, que provocava? Neymar merece ser quebrado em campo? O futebol arte de Valdivia, parado na botinada, e com o consentimento dos árbitros; o futebol arte indignando os “profissionais” de imprensa… Mas não é aqui o País do Futebol? E ter talento é crime agora? Se o talentoso jogar no Palmeiras, é crime sim. E inafiançável!

Barcos, que já tinha amarelo, fez uma falta feia em Tobio, e o juiz, que tinha que ter expulsado o milongueiro nesse lance, deixou passar – os árbitros nunca são “tolerantes ” assim com os palmeirenses. Por que será? Na transmissão da TV, sem criticar a deslealdade de Barcos, “Mr. Magoo” diria apenas que “era duelo de argentinos”. E, por isso, um dos argentinos pode quebrar o outro?

Barcos-entrada-desleal-em-Tobio

E a torcida, enfurecida, gritando “Ei, juiz, vai ….”, constatava que o “modus operandi” da arbitragem contribuía para o Palmeiras ser minado nas suas forças e para o adversário se encher de gás – essa dinâmica tem se repetido em quase todas as partidas do Verdão. A gente quase morria de raiva na bancada. Na TV, “Mr. Magoo”,  afirmou que Barcos deixou o pé, e depois disse que ele atingiu meio sem querer. Quem deixa o pé, deixa porque quer deixar, né?

Logo em seguida, num ataque do Palmeiras, Geromel deu um carrinho em Victor Luís, na linha de fundo, e a bola foi interceptada pelo seu braço. O juiz não marcou nada. O “poste” de linha de fundo nada viu (quando é para desmarcar penalidades do Palmeiras eles veem até o que não viram); O comentarista disse que não foi nada, que para dar carrinho o jogador tem que por a mão no chão mesmo (Mas parou a bola, né?).

Geromel-para-a-bola-no-braço1

No último minuto, Henrique, de cabeça achou o ângulo, mas o goleiro conseguiu espalmar.

No futebol, o Grêmio, do G4, não dava nem pro cheiro mas a arbitragem o ajudava demais. Nosso coração jogava com o Verdão e tentava ficar imune à raiva que o árbitro nos fazia sentir.

No começo da segunda etapa, o Palmeiras veio pra cima, e o Grêmio tratava de se defender . Mas, aos 8′, o juiz, o mesmo que nada vira no toque de Geromel, achou uma bola no braço de Valdivia e marcou pênalti.

mão-na-bola-Grêmio

pênalti-inventado-Sandro-Meira-Rici

O comentarista disse que era pênalti claro, que “Valdivia foi imprudente”, “subiu com braços abertos, o que ele vai fazer com braços abertos?” (Será que o comentarista consegue saltar, pegar impulsão para sair do chão sem abrir os braços, sem usá-los para impulso e equilíbrio? Percebe a diferença do comentário que inocentou Geromel, e do que incrimina Valdivia?) Comentário venenosinho… Barcos, que nem deveria estar mais em campo, desde quando atingira Tobio, cobrou a penalidade e abriu o placar, e acho que só não foi comemorar com o juiz porque ficaria chato.

Em desvantagem, o Palmeiras, mesmo jogando mais que o Grêmio, teria que superar a violência do time do sul e a arbitragem, pra lá de tendenciosa, se não quisesse sair derrotado.

Juninho mandou a bola na área, mas o zagueiro mandou pela linha de fundo; escanteio cobrado por Victor Luís, e Valdivia quase faz de cabeça…

Barcos deu uma pegada desleal em Cristaldo (Cristaldo anda apanhando bastante também), na lateral do campo, e foi tardia e merecidamente expulso. O melhor de tudo foi vê-lo saindo de campo, sendo devidamente “homenageado” pela parmerada toda: Ei, Barcos, vai …..!!! Tchuuuuupa, Tamoxunto!

Barcos-pegada-Cristaldo

Barcos-expulso

 

Aos 20′, Dorival sacou Juninho para a entrada de Mouche…

Aos 22′, Mouche incendiava o Pacaembu… Na cobrança de falta, o Mago (que partida fazia El Capitán) levantou a bola na área, Henrique tocou, e o predestinado Mouche, encobrindo todo mundo, guardou!! Tchuuupa, juiz!

Que emoção, meu Deus! A torcida, enlouquecida de alegria, via o Mouche, mais enlouquecido ainda, sumir no abraço dos seus companheiros. Na bancada. todo mundo se abraçava também. Poucas coisas na vida são tão redentoras quanto gritar um gol do seu time. Eu não conseguia conter a emoção, as lágrimas, deliciosas, vinham comemorar o gol também.

O Pacaembu inteiro – até o Grêmio – sabia que o Palmeiras ia buscar a vitória, o Pacaembu inteiro sentia que, comandado por Valdivia, protegido por Prass, e no empenho do time todo, o Palmeiras que víamos ali, tinha a alma daquele nosso Palmeiras, tão amado e conhecido, e com o qual tanto sonhamos nesses tempos difíceis.

Seis minutos depois do gol, um passe “daqueles” do Mago, encontrou Mouche na área, e ele quase fez o segundo…

E se o Pacaembu ‘ardia em chamas’ desde os 22′, o garoto João Pedro faria o estádio explodir aos 29’… nossa criança, de 17 aninhos, e futebol de 27, pegou uma sobra fora da área, dominou, avançou com a bola, driblou o adversário e, ainda de fora da área, meteu a bola na rede do Grêmio, no cantinho do goleiro, e decidiu a partida. GOD BLESS THE CHILDREN!!

Pode acabar juiz, pode roubar (mais) também se quiser, hoje, ninguém tira esses três pontos do meu time!

O Palmeiras comandava a partida, tocava a bola…

Valdivia desceu pela esquerda, cruzou fechado, e o goleiro precisou de dois tempos pra defender… Valdivia dominou a bola na linha de fundo, parecia segurar o jogo, mas  entrou na área e encheu o pé, a bola desviou no zagueiro e quase sai o terceiro. Dá-lhe, Mago!!

O tal Ramiro (o cara-de-pau sairia reclamando do juiz ao final do jogo), que já tinha dado uma pegada desleal em Valdivia, levou um chute no vácuo e desceu o sarrafo nele, e só então, quando deveria estar recebendo o segundo amarelo, foi que levou o primeiro. O estádio (quase) inteiro gritava: Eô, Eô, o Valdivia é um terror!! E o Mago foi ovacionado, de novo, quando deu lugar à Bernardo.

E então, o juiz (desistiu) encerrou a partida. Uma partidaça do Palmeiras. Uma partida (mais uma) em que ele teve que vencer o time adversário e o time do apito e das bandeiras…

A torcida, com sorrisos enormes, aplaudia o Palmeiras, comemorava feliz, saía cantando. E o Imortal… ah, esse estava mortinho da Silva…

VALEU, PALMEIRAS!

Perdemos mais uma… e dessa vez, por milagre, não foi o árbitro quem fez o resultado. Tivemos chances de ganhar, fomos mais perigosos que o adversário, mas foi o Fluminense quem levou os três pontos pra casa. O torcedor diz que foi um resultado injusto… Podia até ser, não tivéssemos sidos nós a dar uma facilitada  na vida deles.

Não sei se é trauma daquele malfadado jogo de 2010, e todos os que vieram depois dele, mas o fato é que vejo Patrik no time e já sei que, muito dificilmente, a gente vai ganhar.

Ele pode ser uma pessoa bacana, ser um jogador obediente, bonzinho, sei lá por quais motivos ele é escalado, mas jogar mesmo, ele não joga nada! Raramente faz uma jogada legal para um companheiro, ou faz uma jogada em que ele próprio se destaque e vá pro gol. Apenas troca passes… E o Patrick Vieira nunca tem chance… e o Denoni, que já mostrou que é bom jogador, também é preterido…

O torcedor reclama dos jogadores que estão fora e não jogam, mas é muito pior o que está dentro de campo, em tantas oportunidades, e não joga p…. nenhuma!

Ainda assim, não era uma partida para o Palmeiras perder. No primeiro tempo, o jogo pareceu meio equilibrado e o Fluminense deu a impressão que ficou mais no ataque, mas quem levou mais perigo foi o Palmeiras. Não corremos tantos riscos com os “cariocaish”. Nossa defesa estava esperta e os atacantes do Fluminense nem tanto.

O Palmeiras não teve muitas oportunidades de gol, mas teve as mais perigosas. Uma vez com Barcos, de cabeça, que Cavalieri mandou pra escanteio; outra, num cruzamento de Fernandinho na área, depois de receber de Obina, que Cavalieri interceptou. Tava difícil vencer o goleiro do Flu…

Assunção não estava num dia bom e não acertava nem escanteio, por isso, sem o perigo das bolas paradas, tínhamos que esperar alguma jogada que Barcos e Obina pudessem tirar da cartola. Mas, pouco acionados, eles não apareciam no jogo como gostaríamos. Por mim, Mazinho bem que podia estar em campo com eles.

No finalzinho do primeiro tempo, Artur conseguiu vencer Cavalieri, quando recebeu pela direita e chutou forte, pena que a trave, maledeta, tenha ficado no caminho e, no rebote, a zaga adversária tenha aliviado. Durante o jogo, ainda meteríamos mais uma na trave. Que dureza!!

E nós, que já queríamos um ajuste no time, ainda no primeiro tempo (a impressão que eu tinha é que faltava só um pequeno ajuste), vimos o Palmeiras voltar para a segunda etapa sem nenhuma novidade. O Fluminense voltou com Diguinho no lugar de Wagner.

Quando parecia que o Fluminense tinha voltado mais esperto, e o Palmeiras parecia sem  muita objetividade,  Obina fez uma jogada linda pela direita, invadiu a área, mas a defesa tirou; na sobra, Barcos chutou forte, mas Cavalieri defendeu… UUUHHH!! Eu, que estava assistindo no PC, até pulei da cadeira e pensei, agora vai! No instante seguinte, Obina recebeu cruzamento e desviou de cabeça por cima do gol… Murtosa chamou Mazinho!! Agora sim, os coelhos de Barcos e Obina iam ser tirados da cartola!!

Mas aí, veio a ducha de água fria… Quando todos imaginamos que o inoperante Patrik fosse sair do time, PORQUE ERA ELE QUEM DEVERIA SAIR, Murtosa sacou Obina, vejam só!! – Murtosa substituía Felipão, que tinha pegado mais um jogo de suspensão do STJD;  o mesmo tribunal que DÁ PENA EDUCATIVA PARA QUEM AMEAÇA O JUIZ DE PORRADA, e dá dois jogos a um técnico que reclama por seu time ter sido roubado! Os assaltantes ficam impunes, e a vítima do assalto toma dois jogos. É o rabo abanando o cachorro!!  A BALANÇA DA JUSTIÇA, UTILIZADA PELO STJD, TEM VÁRIOS PRATOS! E CADA UM COM UM DISTINTIVO DE UM CLUBE.

Mas, em campo, o Fluminense começava a chegar… Bruno tirou uma de soco; outra, num desvio errado de Thiago Heleno, ele tirou no reflexo…

Dez minutos depois, Mazinho faz uma jogada linda e, na linha de fundo, meteu pra área; Fernandinho dominou e chutou, mas a zaga mandou pra escanteio. Logo depois, Assunção cobrou escanteio com perigo na primeira trave, mas Cavalieri salvou… O nosso ex-goleiro tava pegando tudo e salvando os cariocas!! Dois minutinhos depois, O Fluminense saiu errado, Fernandinho se aproveitou e chutou de fora da área, mas o goleiro fez a defesa…

Aos 29′, e só aos 29′, Patrik foi sacado do time, para a entrada de João Vítor. “6 por meia dúzia”. Mas a ‘meia dúzia’ conseguiu ser pior que o “6”… João Vítor não entrou bem na partida.

Embora não levasse tanto perigo nas investidas, o Flu tava sempre rondando a nossa área. Eu não tava gostando nadinha de perdermos as nossas chances e deixarmos o inimigo insistir. E já que a gente pediu… Aos 38′, o Fluminense marcou. Jean dominou a bola na entrada da área e bateu rasteiro no canto esquerdo, vencendo Bruno. Embora eu torcesse muito; embora eu achasse que o Palmeiras  não merecia a derrota; embora eu soubesse que em futebol, enquanto o juiz não apita o fim de jogo, tudo pode acontecer; eu sabia que quem merece mesmo é quem balança a rede do adversário, e eu já não acreditava que pudéssemos empatar.

Aos 41′, Murtosa/Felipão sacou Artur e colocou Betinho em campo.  Ganhamos ofensividade na frente – perdida, quando a dupla Barcos e Obina foi desfeita -, e perdemos na lateral.

O time tentou ir pro ataque, mas o Flu prendeu a bola e o jogo terminou 1 x 0.

Com chances de termos vencido ou, na pior das hipóteses, sairmos de lá com um 0 x 0, tivemos que engolir mais essa invertida, tivemos que iniciar a semana ainda nessa bendita zona de degola.

Não, meus amigos, eu não acho que o Palmeiras vai cair. Não tenho medo nenhum disso. Temos time e tempo para reagir. Já vimos em outros campeonatos, equipes passarem o primeiro turno lá embaixo e depois disputarem o título na segunda fase. Mas não gosto de ver o meu time perder. TEMOS QUE JOGAR PARA GANHAR DURANTE OS 90 MINUTOS DAS PARTIDAS! Algumas substituições, às vezes, fazem o Palmeiras dar uma encolhida, e isso é que não pode acontecer.

Mas quarta feira é outra história, é mais uma página do grande livro do campeonato brasileiro. E se não tiver nenhuma tramoia lá na CBF, a página virá em branco, para ser escrita pelas equipes (E NÃO PELO JUIZ) durante a partida.

Pois que venha o “Flameingo”! Tomara o Palmeiras seja escalado direitinho;  tomara as substituições não encolham o time; tomara o Mago possa voltar, Daniel Carvalho e Maikon Leite também; tomara Barcos e Obina balancem as redes adversárias…

Mas vamos tomar muito cuidado com a arbitragem! Perdemos para o Flu por nossos próprios ‘méritos’, mas, quando a gente começa a balançar as redes inimigas, as “forças ocultas” sempre aparecem. PORTANTO, OLHOS BEM ABERTOS, PARMERADA!

FORZA, VERDÃO! TÁ NA HORA DE REAGIR !! PRA CIMA DA URUBUZADA!!

Nesta quarta-feira, quando entrar com o time lá no Engenhão para enfrentar o Botafogo, Felipão estará completando uma marca histórica: 400 jogos no comando do Verdão. Segundo o site oficial, ele só fica atrás de Osvaldo Brandão, que comandou o clube 580 vezes.

Já são 399 partidas, desde aquele distante 22 de junho de 1997, quando Luís Felipe Scolari fez a sua estreia em Goiás, diante do Caldas, e o Palmeiras venceu por 2 x 0.

399 jogos… 190 vitórias, 110 empates e 99 derrotas… E quanta água passou debaixo dessa ponte…  E quanto a gente brigou com Felipão, e ele com a gente, nessas 99 derrotas e em muitos desses empates! Alguns resultados foram bem difíceis; outros, foram intragáveis. Mas, as alegrias que as 190 vitórias nos deram, foram deliciosas; de algumas delas, a gente sente aquele gostinho primeiro até hoje…

E aí a gente coloca tudo na peneira e tira doze decisões e sete títulos! Títulos importantes; três deles inéditos: a Copa Libertadores de 1999 e a Copa do Brasil e Mercosul de 1998. Teve também o Torneio Rio-SP de 2000, o Torneio Naranja, realizado na Espanha, em 1997, e o Troféu Maria Quitéria, disputado na Bahia, no mesmo ano. E como a caçulinha dessa turma, temos agora a Copa do Brasil de 2012, que tanta alegria nos deu! Que lavou a alma do técnico, da torcida e dos jogadores!!

Eu reclamei muito de Felipão e, por certo, vou reclamar outras vezes. Torcedores são assim mesmo, sempre querem que as coisas sejam feitas do jeito que eles acham certo. Mas, se valorizamos os gols, os passes, as defesas, a raça, a luta de nossos jogadores, é claro que temos que valorizar Felipão também. Foi dele a grande sacada de fazer de Henrique um volante. Sacada que deu outra cara pro time, que deu ar e gás pro Palmeiras, que fez os jogadores se sentirem mais seguros em campo, para acreditarem que podiam buscar o título.

E eu, que quase não acreditava mais em títulos e nem em Felipão, que não acreditava mais que a Família Palmeiras voltaria, a percebi no jogo lá do Paraná, quando Valdivia apareceu em campo de bigode, numa mensagem clara de apoio ao técnico. Aquilo me fez pensar e observar mais atentamente… A vitória naquele dia me fez acreditar. E nos jogos seguintes, com novas vitórias, os sinais foram muitos… e vinham de todos os jogadores, até culminar naquele abraço… até ter visto aquele time lutar contra o Grêmio, como poucas vezes eu tinha visto o Palmeiras fazer. Talvez o Palmeiras não jogasse tão lá na frente quanto a gente gostaria, talvez não tivesse a escalação que a gente gostaria, mas sentimos um orgulho desgraçado de ver todos os nossos jogadores virarem guerreiros em campo, de ver os suplentes torcendo pelos companheiros, em pé, do lado de fora do gramado.

Tinha muito da vontade de cada um ali, tinha muito dos problemas todos que os jogadores enfrentaram, mas tinha também o dedo do técnico, e de tudo o que ele também tinha enfrentado; tinha amizade e companheirismo; tinha gente sorrindo em campo, se abraçando; tinha alegria… E eu repensei tudo o que tinha pensado… e  com o coração transbordando, de uma alegria que há muito tempo eu não sentia, eu vi o meu time dar a volta olímpica mais uma vez, como eu tanto tinha sonhado…

E é por isso, que hoje eu digo, de coração… PARABÉNS PELOS 400 JOGOS, FELIPÃO! E OBRIGADA!

“Não acho cedo [a vaia]. Eles tinham de começar a ensaiar ontem [sexta] de manhã, para fazer um corinho mais legal. Eles pagam ingresso, se não pagam, aí é chato. Mas se pagam, xinguem, gritem, têm direito. Nós que temos de fazer o trabalho”  Felipão,  na coletiva, após o jogo diante da Portuguesa.

Teve sabor de derrota o empate com a Lusa. No estádio, os torcedores  estavam vendo que isso ia acontecer. O Palmeiras vencia por 1 x 0 (com uma jogada linda de Daniel Carvalho e Barcos, que Luan chutou e… acertou!), mas não jogava bem. No segundo tempo, pedia pelo gol de empate, deixando a Lusa chegar e, aos 41′, não deu outra. Ficamos muito frustrados. E com razão, né Felipão?

Acho que enquanto você insistir com esses ‘favoritos’, que você cisma que são bons jogadores, vai ser essa nhaca e essa reclamação toda. São dois anos repetindo as mesmas atitudes, o mesmo esquema e, como não poderia deixar de ser, obtendo os mesmos resultados. E você se acha no direito de ironizar a torcida, o maior patrimônio que o Palmeiras possui, você se incomoda com a decepção do torcedor, com o desapontamento que o palestrino sente ao ver seu time nivelado com times sem expressão alguma.

Por mais teimosa (e burra) que uma pessoa possa ser, ela perceberia que Patrik, por exemplo, não joga p@#*rra nenhuma e não merece estar no time, enquanto Mazinho e Maikon Leite não merecem estar no banco, e sim no campo. Felipe,   após a contusão de Daniel Carvalho, merecia uma chance; se ele não tem condição de entrar no jogo, por que foi relacionado?

Eu gostaria de entender as razões que o faz preferir determinados jogadores, uma vez que, futebol, eles não têm. Tudo bem que você não recebe os jogadores que pede, mas, ruim por ruim, troca, faz diferente, experimenta outras possibilidades, ousa e vê no que vai dar. Não tentar é que é imperdoável! Não há justificativas para se valorizar quem não joga nada e nem para que esses caras sejam titulares em  partidas em que se tenha outras opções. É óbvio que QUALQUER TORCIDA, DE QUALQUER TIME, ficará muito brava, vendo em campo, e por 90 minutos, um ‘Patrik’, por exemplo, totalmente sem função, fazendo nada.

Gostaria também, que você nos contasse porque não dá chance alguma para a Base, mas dá infinitas oportunidades à jogadores, de  pouco futebol, que vêm de outros clubes. O que te custa tentar a garotada? Só depois disso é que se pode dizer que não tem ninguém que presta na Base. O Palmeiras precisa, necessita revelar jogadores, para conquistar títulos e para ganhar dinheiro também, em futuras transações. Mas você parece não se importar com isso. Logo você que diz que é mais palmeirense do que muitos…

Sei que a nossa diretoria é pavorosa, que te atazanam, que o CT virou a casa da “mãe Joana”, e deve ser um pé no saco trabalhar com esses caras e nessas condições! Sei que nossos ‘dirigentes de lanchonete’, são totalmente incapazes de administrar o clube (quando é que você viu o presidente de algum dos nossos rivais se declarar torcedor de um outro time, vestir a camisa desse outro time e viajar para vê-lo jogar?); Sei que eles estão adorando ter você de “escudo”, uma vez que se escondem atrás das críticas (merecidas) que a torcida te faz e se livram de receberem a “parte que lhes cabe nesse latifúndio”; sei que esses dirigentes, células vitais da doença degenerativa que assola o Palmeiras, não conseguem nem mais ser elegantes e cordiais com os patrocinadores do clube, e só sabem fomentar intrigas, fofocas, como se fossem comadres; sei que todas essas coisas devem te deixar possesso e com vontade de esmurrar um; sei também que os dirigentes não têm comprometimento algum em formar um time vencedor, campeão, e contratam qualquer coisa, desde que seja barato ou “di grátis”… Agora, até mesmo quem bater na porta e pedir uma chance, ganha um contrato. Nem na várzea a gente vê uma coisa dessa! Mas Henrique, Wesley, Barcos, Juninho, Mazinho, Román, contratados pra o time, não são abacaxis, não são “Juquinhas”. Felipe, que estava no Mogi e voltou, também não é.  ENTÃO, POR QUE CAZZO, FELIPÃO, VOCÊ NÃO CONSEGUE FAZER ESSE TIME JOGAR E INSISTE EM COLOCAR EM CAMPO OS MENOS PROVIDOS EM INTELIGÊNCIA E TALENTO? POR QUE TEMOS QUE TER TROCENTOS VOLANTES NO TIME, ATÉ PARA JOGAR CONTRA UMA INOFENSIVA “MOSCA”, QUE NOSSO (SEU) MEDO TRANSFORMA NUMA AVE DE RAPINA? POR QUE NUNCA TEMOS UM PLANO “B”?

Você está tendo uma maneira até meio maníaca, ao meu ver, de trabalhar. Montou um time campeão em 98/99 e agora, em 2012, quer que as peças que tem à disposição sejam iguais às que tinha na ocasião. NÃO DÁ, FELIPÃO! É material humano, cada qual com suas peculiaridades e você não encontrará cópias daqueles jogadores. O tempo passou! Impossível que não tenha percebido isso ainda. Você é que tem que achar o esquema, um outro esquema, onde as peças de agora se encaixem, foi para isso, para  ajustar essas peças, para criar a estratégia que as farão funcionar, que você foi contratado.

Já não deu certo em oito campeonatos! Foram 18 empates no Brasileiro de 2011 e a corda no pescoço um tempão. E VOCÊ SE RECUSA A MUDAR! E fica bravo quando saímos em defesa do Palmeiras e reclamamos!  O Palmeiras é nosso, Felipão! É da Família de sangue esmeralda! Grande parte da nossa gente já não aguenta mais ver o Palmeiras achincalhado, levando sufoco de qualquer timinho. A outra parte, ainda se ilude e aceita ver o Palmeiras jogando como time pequeno, e continua defendendo você, porque, um dia, você ganhou um dos mais importantes campeonatos da história do clube (por teimosia perdeu um maior ainda) e eu te sou eternamente grata por isso. Mas lá se vão dois anos de vexames inimagináveis…

Não quero sentir raiva de jogador “A”, “B” ou “C”, eles fazem o que podem e se esforçam pra isso, só não os quero no meu time. Não quero sentir raiva de você, Felipão.  Só queria que você pensasse mais na equipe e menos na guerrinha que tem com “Fulano” ou “Beltrano”. Queria que pensasse mais em fazer o time ser perigoso e vencedor, do que no cara que você imagina que quer lhe puxar o tapete, ou que falou “isso”, que falou “aquilo”. A sua guerra é no campo, Felipão! E o elenco do Palmeiras é o seu exército! Se você não colocar os seus ‘canhões’, as suas ‘minas’ e tropas no lugar certo, se não usar a melhor munição que tiver, é claro que  não vai superar o inimigo.

Se empatamos ou perdemos, diante de um timinho qualquer, ouvimos depois você dizer que foi justo.  Eu me sinto ofendida quando o ouço dizer isso, PORQUE NÃO TINHA QUE SER JUSTO! É o mesmo que dizer, não temos competência e nem condições de fazer melhor diante de um time fraco e estamos conformados com isso. E como é que outros técnicos, com elencos menos gabaritados, conseguem melhores classificações do que a gente?  Deveria ser ao contrário,  afinal, o técnico “bicho papão” é você!

Tá na hora de se repensar tudo, de se rever antigos conceitos. Basta de invenções que vestem um santo e desvestem outro. Querer transformar o Henrique em volante até poderia ser bom, numa outra situação, mas desfalcar a nossa zaga do seu melhor zagueiro, não dá. Bastaria ter ficado com Pierre. Já basta um “Chelsea” na sua vida, né? Faça diferente desta vez e ouse!

TEMOS UMA CLASSIFICAÇÃO A CONQUISTAR NA QUARTA FEIRA, E ESTAREMOS TODOS LÁ, CANTANDO E APOIANDO O TIME, COMO SEMPRE.

Apesar de todas as broncas e desconfiança, nunca lhe negaremos apoio. Lhe daremos o que temos de melhor e vamos empurrar o time, de todas as maneiras possíveis. Queremos o título da Copa do Brasil, por que não? Gostemos ou não, estamos nisso até o pescoço!

Então, desça do pedestal e nos dê também o que você tem de melhor! Faça isso pelo Palmeiras! Ainda que você não tenha mais “Arces”, “Sampaios” , “Clébers”, “Juniors… escale quem render mais nas partidas, e já será de grande valia. Se você colocar os jogadores nas funções que desempenham melhor, aí estaremos no lucro. Se tratar os jogadores com igualdade e justiça, sem as costumeiras preferências, que não se justificam na bola, aí será quase perfeito.  Ser bonzinho e puxa saco não são as qualidades que um técnico deva valorizar num jogador. Elas não nos levarão a lugar nenhum e, a continuar assim, não demora muito, cada um estará num time diferente, inclusive você.

QUE DEUS O ILUMINE E O AJUDE A AJUDAR O PALMEIRAS…

 

” Podrán cortar todas las flores pero no podrán detener la primavera” Pablo Neruda

Fomos a Barueri, buscar a classificação diante do Paraná…

Eu tinha uma única expectativa: a de ver o Palmeiras ganhar e se classificar, fosse como fosse. Jogando bonito ou feio, com Felipão fazendo a coisa certa ou não… Ultimamente, ando até abdicando de ver um bom futebol, quero ver meu time ganhar, se classificar, do jeito que der.

Quando o Palmeiras entrou em campo, tive a primeira emoção da noite: a torcida gritando os nomes dos jogadores. Senti tanto quando ela parou de fazer isso que, agora, me emociono a cada vez que ouço.

Público bom, num estádio até adequado para aquele confronto, mas jamais um estádio para o Palmeiras mandar clássicos como decidiram os nossos dirigentes que andam tendo uma dificuldade absurda para usar os neurônios (será que eles têm algum em bom estado?). Parecem uns mendigos, só ficam choramigando a falta de dinheiro, mas permitem que o Palmeiras jogue num estádio pequeno e numa quarta feira às 10h00. E querem ganhar dinheiro? Ah, tá…

O Mazinho, fazia a sua segunda partida e eu estava gostando muito dele em campo. Tinha boa movimentação e, às vezes pelo meio, às vezes pela esquerda, levava perigo ao adversário. Achei que a camisa caiu bem nele e ficou levinha.

O Palmeiras, apesar de errar lá na frente, pressionava o Paraná. Mazinho e Valdivia, que, supersticiosamente, usava bigode e cavanhaque, começavam a arriscar de longe, Barcos também tentava à cada oportunidade. E, de tão ansioso para voltar a marcar, acabava se atrapalhando algumas vezes.

A torcida estava feliz! Ficar longe do Palmeiras, por duas semanas, não fora nada agradável. E então, diante do seu amor, ela cantava, contente, esperando pelo momento maior… E ele chegou! Aos 25′, Assunção cobrou uma falta e colocou a bola quase na frente do goleiro do Paraná; Mazinho apareceu com velocidade, por trás do zagueiro (deve ter levado um baita susto com ele) e abriu o placar! Festa em Barueri! E com que alegria Mazinho comemorava!

Mas, minutos depois, após um empurrão de Douglas Tanque, Henrique foi tirar satisfações e simulou dar uma cabeçada no jogador paranista. O juiz, Péricles Bassols, que poderia muito bem  tê-los advertido ou amarelado, nem piscou e botou os dois na rua. Filho da mãe! Nossos jogadores reclamaram bastante. Fiquei preocupadíssima! Nosso melhor zagueiro estava fora.

Na mesma hora, Román foi chamado (ficou mais de 15 minutos se aquecendo). Era só tirar um volante pra por o zagueiro, que nem dava nada. Mas imagina se ele faria isso… entrou na do Assunção de que ele ficaria ‘quebrando o galho’ na posição até o intervalo. Tivemos sorte, porque Assunção, por mais boa vontade que possa ter, não dá para jogar de zagueiro.

Mas vou confessar, a vantagem por um gol, me fazia lembrar de um jogo perdido em 2010…

Na volta do intervalo, Barcos não estava mais no time. Felipão alegou que ele já tinha dois amarelos e ele não tem reservas para a posição. Ainda que eu não concorde em ver o técnico tirar um atacante para colocar um zagueiro , quando tem volantes em campo que não farão falta nenhuma (típico de Felipão fazer isso), a explicação que ele deu depois, me pareceu fazer sentido.

E nem deu muito tempo de eu ficar pensando a respeito, porque o Palmeiras voltou com o pé no acelerador. Numa jogada de velocidade, Mazinho recebeu a bola, driblou o adversário e, de fora da área, tocou rasteiro no cantinho direito do goleiro. Uffa! O medo que tava escondidinho no peito, bateu asas e voou!!! E viva o Messi Black! A camisa do Verdão vestiu muito bem nele, e lhe parece levíssima.

Aí o time ficou mais tranquilo; ainda que o futebol do Palmeiras não fosse brilhante, a classificação estava assegurada. Era só não vacilar. Mazinho estava iluminado! Aos 17′, numa outra jogada perigosa, ele errou o chute, mas a bola sobrou para o Mago que chegava lá na direita. E então, o que era alegria, explodiu em emoção… Valdivia mandou pra rede e marcou o terceiro gol. E enlouqueceu de alegria, nos deixando perplexos e emocionados. Saiu comemorando feito um louco, alucinado,  gritando palavrões, puxando a camisa e beijando o distintivo do Palmeiras… chorando de alegria e alívio de se ver livre das lesões madrastas que tanto têm atrapalhado a sua vida, que tanto o têm impedido de jogar o futebol que sabe. Foi o momento mais lindo do jogo…

Eu sei o quanto ele quer jogar bem e posso imaginar o que tem sido essa fase pra ele. Eu gritei muito, o estádio inteiro gritou muito. Todos nós queremos o Mago jogando o que sabe. Foi um sacrifício danado eu conseguir chorar disfarçadamente.

O gol nem era tão importante assim, uma vez que tínhamos a classificação assegurada. Mas, para Valdivia, ele foi importantíssimo. E foi tão sincera a sua comemoração, tão sentido o seu desabafo, foi com tanto carinho que ele beijou o escudo do Palmeiras, que a torcida se comoveu. Tenha força, Mago! Que momento lindo você nos deu…

A noite ainda me traria mais uma alegria… Felipão chamou Maikon Leite, mas fez a burrada de tirar o astro da noite, fez a burrada de sacar Mazinho. Com João Vítor, Márcio Araujo que poderiam sair sem fazer falta ao time, ele me tira o cara que decidiu a partida. Haja paciência… Mas, de novo, nem deu tempo de a gente reclamar.

Tão logo Maikon Leite entrou em campo (ele vinha correndo para se posicionar), ele achou uma sobra lá na intermediária, dominou, partiu em velocidade, entrou na área e fuzilou pro gol! Goleada do Verdão!

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É… o cavanhaque do Mago deu certo e, assim como o bigode mexicano, nos trouxe sorte. Quando o juiz apitou, saímos todos felizes, mais leves, classificados (uffa!)…

Todos nós, não. Felipão, na coletiva, nervoso, de saco cheio (?) chutou o pau da barraca, detonou a diretoria e as contratações que ela pensa em fazer e ofuscou o brilho da goleada verde. Ainda que ele tenha razão em detonar esses dirigentes bananas e incapazes, que administram o Campeão do Século como quem administra uma lanchonete; por toda a sua experiência e curriculum, Felipão deveria saber que aquele não era o momento, que estamos disputando o único campeonato que nos sobrou no semestre e que, atitudes como essa, não vão ajudar o time a engrenar, muito pelo contrário. Foi um tiro no pé…

E, por achar que ele sabe disso muito bem, eu me pergunto: Estaria ele querendo ser demitido, para poder sair do Palmeiras sem ter que pagar a multa rescisória? Sei, não… mas tá parecendo.

Além do mais, na mesma entrevista, Felipão afirmou que, mesmo com Mazinho se saindo tão bem, o lugar é do Luan. Se sentar o Mazinho, que tá batendo um bolão, para colocar o Luan,  não vai ter respaldo para reclamar das escolhas dos dirigentes, né Felipão?

E assim vamos nós… sem conseguir ter sossego; quando não é um, é outro!

 

“A estratégia sem tática é o caminho mais lento para a vitória. Tática sem estratégia é o ruído antes da derrota.” – General Sun Tzu

“Nada de mais. Nenhum vulcão ou hecatombe. Teremos o normal de uma eliminação que nao era esperada por ninguém”- Felipão

Bem que dizem que o homem é aquilo que pensa! Seria normal, como diz Sua Santidade,  não fosse a sétima eliminação, do sétimo campeonato disputado  por ele… sem nem uma vaguinha na Libertadores para contar a história… seria normal, se não fosse mais um vexame, dentre uma tonelada de outros. Seria normal se não tivéssemos conseguido a proeza de perder duas vezes seguidas para o Guarani e, que eu me lembre, isso é inédito. E eu me pergunto, a culpa de todos os nossos males não era do Kleber?

Os torcedores estão arrasados, envergonhados, mas alguns falam em zebra… Zebra? Deu a lógica, gente! Ganhou o time bem escalado, mais bem arrumado em campo e perdeu o time bagunçado que parecia e, na maioria das vezes parece, um ‘catado’ em campo.

Luxemburgo foi demitido por peitar o jogador Keirrison em defesa do Palmeiras… Muricy, que não recebeu jogadores, não desperdiçou o dinheiro do clube e não teve tempo para trabalhar, foi demitido por perder o Brasileirão… E agora? Vamos ficar reféns de um técnico que nada de bom faz ao time (me apontem alguma coisa de bom que ele faça para o time, dentro de campo, e eu nunca mais reclamo dele), e que apequena o Palmeiras a cada dia, achando que é maior que ele? E tudo isso por causa do valor da multa? Sim, porque em setembro,   ele abria mão disso. Hoje, o papo é outro! Ele só sai com o pagamento de dois milhões! Por que não abre mão agora?

Ou será que vamos ficar reféns das desculpas de sempre: “Outros técnicos, os melhores do Brasil, passaram por aqui sem sucesso”… “que nome você sugere para o lugar dele?” Que pataquada! O que pode acontecer, caso troquemos de técnico, qualquer que seja o seu substituto? Pode acontecer de a gente não ganhar nada… HELOOOOOO! NÃO ESTAMOS GANHANDO NADA AGORA TAMBÉM!!

Ah, mas sem ele a gente vai para a segunda divisão”… Taqueopariu! essa é a desculpa mais FDP que tem! O Campeão do Século contrata técnico para não ser rebaixado? É essa a nossa maior aspiração? Me desculpem, mas sou torcedora de outro naipe. Não me reconheço em vocês que falam isso…

O Palmeiras foi para Atibaia, fez uma semana de treino secreto, para Sua Santidade… escalar Luan! Que maravilha! Era esse o coelho que ele tinha na cartola? Dizem que Luan, (ele até foi bem ontem), na marcação (ele é atacante!), é peça importante no esquema, mas o que mudou do outro jogo diante do Guarani para esse de ontem? NADA! Na verdade, o que aconteceu e que nos fez descer ladeira abaixo, é que, na chegada de Wesley, Felipão mudou o esquema (o melhorzinho dos últimos tempos) para colocá-lo no time. Não deu certo, perdemos o poder de marcação e o rendimento começou a cair. Barcos também foi prejudicado nessa mudança. Aí, Wesley se machucou, mas o técnico preferiu continuar com o esquema que já não estava funcionando. Ontem, tínhamos cinco no meio e Barcos sozinho lá na frente, isolado. Assim, a gente não ganha nem do Tabajara!

E não adianta a gente querer que Daniel Carvalho (tá demorando para entrar em forma) resolva sozinho, não adianta querermos que o Mago faça mágica (ele jogou, mesmo sem que o resultado da biópsia, que apontará o que realmente ele tem, estivesse pronto. Se ele se machucar de novo, ou mais ainda, ninguém poderá dizer que a culpa é dele), que o Assunção guarde todas as faltas, que Barcos faça uma porrada de gols, que Henrique (joga muito) defenda todas as bolas sozinho… Quando um esquema não funciona, quando algumas peças não funcionam, todo o resto fica comprometido. O trabalho de um técnico é saber explorar as melhores qualidades dos seus jogadores, é saber encaixar as qualidades de cada peça e fazer a máquina funcionar. Felipão tem feito o contrário. Contrata um volante que se destacou em seu time e o coloca para jogar de meia, onde ele não rende; contrata um centroavante, que nos mostrou ser bom finalizador, e o deixa sozinho lá na frente, isolado, e por aí vai…

Durante todo o tempo, em que contou com a nossa paciência de monges, Felipão apostou todo o seu prestígio, a sua fama de melhor de todos, o carinho que sempre tivemos por ele, nesse esquema ridículo, cheio de volantes, usado contra qualquer timinho, como se fosse contra um Barcelona; apostou tudo o que esperávamos dele, em jogadores sem talento e competência, que ele resolveu que seriam as peças chaves do seu esquema…

E nos enfiou goela abaixo, por jogos e mais jogos, por pontos perdidos atrás de pontos perdidos (ano passado foi um desgosto só), Rivaldo, Luan, Tinga (coitado, nunca jogou em sua posição, POR QUÊ?), Leandro Amaro, Ricardo Bueno… Será que Román não teria sido melhor que Amaro? Será que Bruno ou Raphael não teriam sido melhores que Deola? Será que Patrik merecia tantas chances e o Patrick Vieira, Denone, Turco, Felipe (emprestado ao Mogi) não? Será que, Carmona, entrando só na fogueira, sem ter uma sequência, vai poder render? Será que só podemos jogar com dois meias depois que a vaca foi pro brejo? Será que quando Luan entra para cobrir a esquerda, a gente precisa continuar com 3 volantes? Será que Pierre não marcaria, como um leão, o tal de Fumagalli? Será que ele deixaria esse “mocinho” deitar no jogo? Mas Pierre não servia à Sua Santidade. A saída do Guerreiro (ele conquistou esse título) foi o que me fez abrir os olhos. Algo devia estar muito errado ali, para que ele não quisesse mais ficar…

Pode ser que Felipão faça o melhor que pode, nem vou entrar no mérito disso, ontem, nos últimos minutos de jogo, a TV o mostrou, e ele me pareceu bastante desnorteado, triste, mas, ainda assim, o melhor que ele pode não é suficiente, não é o mínimo que um time com a grandeza do Palmeiras precisa. (Ninguém vai  poder avaliar com que dor no coração eu escrevo tudo isso…)

Os torcedores, enfurecidos, depois do jogo de ontem, depois da  derrota seguida para o Guarani por 3 x 2, que resultou na desclassificação no Paulistão, voltaram as suas baterias para Deola. Não é pra menos… Tomamos três desastrosos gols. Até dou um desconto para o gol olímpico, acontece. Tivesse sido Assunção a fazê-lo, ninguém criticaria o goleiro do Guarani, mas os outros dois pareciam replay; duas falhas idênticas, em jogadas também idênticas. Mas, se Deola tem apresentado falhas seguidas, ainda que elas sejam resultantes do peso de substituir Marcos, sejam apenas fruto do seu comprometimento emocional em relação às falhas cometidas, sei lá qual é o problema com ele, Felipão e Pracidelli estão ‘comendo bola em suas avaliações’, não é mesmo? Sem chances para Bruno e Raphael Alemão, como saberemos se Deola é a melhor opção que temos?

Hoje, o Frizzo, motivo de tantas guerrinhas internas com Felipão, saiu em sua defesa, dizendo que não há nada errado… o mesmo blá blá blá de sempre, embromation de quem não tem competência para cuidar de um clube como o Palmeiras!

Olha só em que fundo do poço estamos com esses dirigentes atuais! Se as outras administrações deixaram muito a desejar, se pouco avançaram em direção à modernidade, essa, com B1, B2, B3, B4… caminha para trás, nos jogou na sarjeta! Dois incompetentes, dois bananas, cercados de vários outros do mesmo calibre, estão acabando com a grandeza do Palmeiras. Ontem, por causa de 10% a mais na renda, nossos mendigos dirigentes (os da sacolinha), deixaram boa parte da nossa torcida fora de um jogo de arquibancadas vazias. Por que Tirone, ao votar com os pequenos, não exigiu 50% dos ingressos? Por que, para o jogo de volta contra o Paraná, no horário das 21h50, de uma quarta feira, ele escolheu a Arena Barueri? É óbvio que ele não pensa no Palmeiras, não pensa no torcedor.

Casa cheia pode significar pressão no árbitro, na equipe adversária, pode significar um gás a mais para o time que a torcida empurra… Mas Tirone não pensa nada disso, ele não tá nem aí com o rumo que o Palmeiras segue. Vai ver, já conta com mais uma desclassificação. Sorte dele que o seu time de coração, o Chelsea, andou ganhando… É o Palmeiras, administrado por amadores, que eu me recuso a acreditar que sejam palmeirenses…

Estamos sendo ridicularizados, estamos sendo alvo de chacotas, nosso Palmeiras, tão amado, jogado no chão. Sem o respeito da imprensa, sem o respeito dos rivais, sem o respeito da CBF, da FPF, sem o respeito de seus dirigentes, e perdendo até mesmo o respeito por parte de alguns torcedores…   E nós continuamos permitindo… Vamos esperar que nada mais possa ser feito? Cadê a força da nossa torcida? O amor que sentimos pelo Palmeiras vai continuar assistindo a esse filme de horror?

CHEGA! VAMOS BOTAR AQUELES PORTÕES ABAIXO, DE VERDADE, SE É ESSA A ÚNICA ALTERNATIVA QUE NOS DÃO! VAMOS TIRAR ESSES AMADORES DE LÁ, EXIGIR ELEIÇÕES DIRETAS E O DIREITO DE VOTO PARA O SÓCIO TORCEDOR! O PALMEIRAS NUNCA PRECISOU TANTO DE NÓS COMO HOJE…

Amanhã, pode ser tarde demais…

Parece que alguém abriu a nossa “caixa de Pandora” e até a esperança, tá querendo escapar também.

Eu já vi o Palmeiras perder muitas vezes. Já o vi dar vexame contra times quase inexistentes (isso consta do curriculum de qualquer clube), mas confesso, nunca vi o Palmeiras dar tantos vexames em tão pouco tempo. Hoje, foi mais um tropeço duro de engolir…

No domingo passado, com transmissão de TV aberta (e nós reclamamos tanto para que transmitam nossos jogos), oportunidade que os clubes têm de poder mostrar ao grande público a sua força, o poderio do seu futebol, da sua torcida; onde os clubes têm chances de ganhar novos admiradores e, consequentemente, novos torcedores; quando se expõe a marca dos patrocinadores ao máximo; o Palmeiras, que já tinha perdido do ‘dificílimo’ Mirassol United, resolveu perder também do “poderoso” time do Guarani; aquele mesmo, que ficou em 12º lugar no campeonato da Série B… Hoje, uma semana depois, com dois jogadores a mais, conseguimos empatar com o Comercial, já rebaixado no campeonato paulista. Que vergonha! Ainda bem que a TV não mostrou.

Ah, mas “a oscilação do Palmeiras tem a ver com o desgaste das 2 competições (Copa do Brasil e Paulistão). Isso está pesando…” diria depois, César Sampaio,  que em seu tempo, de tantas conquistas palestrinas, disputava várias competições simultaneamente.

“…neste momento tanto faz ficar em 3º, 4º ou 5º”, disse Felipão. Sabíamos que não era bem assim; as colocações decidiriam os confrontos e os locais onde as partidas serão disputadas. Ele diz também que “fofocas e eleições prejudicam o Palmeiras”… é o famoso “desviar a atenção e tirar da reta”. E o que fazer nesse caso, uma vez que fofocas e eleições sempre farão parte da vida do Palmeiras e de qualquer outro clube do mundo?

Há ainda os que dizem: “O Palmeiras está bem! Classificado no Paulista e foi o único time a se classificar direto à próxima fase da Copa do Brasil”. Fico pensando o que passa na cabeça de  palmeirenses que pensam o Palmeiras de maneira tão pequena. Como disse o amigo Léo Altafini,  “nesta competição Internacional, já enfrentamos o La Coruripe, na altitude de Alagoas, em duas partidas emocionantes e extremamente desgastantes e logo em seguida o El Horizonte na baixitude do Ceará, onde, apostando em um esquema extremamente ofensivo, fomos surpreendidos com um gol mas, pelo menos conseguimos uma virada histórica, eliminando a partida de volta”…

Tem também o velho mantra: “nos últimos anos tivemos os melhores técnicos e não resolveram, portanto, o problema não é técnico”. Tivéssemos pensado assim nos 16 anos de fila, estaríamos com Rubens Minelli até hoje, e não teríamos contratado aquele Vanderlei Luxemburgo novato, excelente estrategista (era na época) que tinha acabado de ganhar um Paulistão com o Bragantino, e que nos encheu de títulos depois.

Há ainda os que jogam a bola para a torcida… ‘Quando estava ganhando a torcida não reclamava’… ‘o time estava indo tão bem e, no primeiro revés, ela joga a toalha’… O primeiro revés, ao que me consta, foi a Sulamericana 2010. Foi o vexame de estarmos ganhando em casa, chamarmos o adversário pra cima e tomarmos a virada, perdendo o jogo e a classificação. E vieram outros reveses depois…  estamos agora no Paulista 2012 e a torcida já está reconhecendo o “filme”. Culpar a torcida, que reclama, mas  que na verdade, é quem carrega o Palmeiras nas costas há muito tempo, é sacanagem!

“Ah, mas têm jogadores fazendo panelinha por ciúmes do salário de outro”, “panelinha” é a desculpa a cada campeonato que vai pro saco. Ano passado era contra o técnico… Fico aqui pensando que Felipão teria que ser muito inocente, muito tonto, para ser sacaneado assim, à cada hora por um jogador diferente. Ou então, que ele deve ser um tirano que ninguém suporta… Fico pensando como é que o torcedor não consegue raciocinar que, altos salários, existem em todos os clubes, e esses clubes estão conquistando títulos por aí…

Eu sei que temos problemas de toda ordem no Palmeiras e, como um esgoto, eles vão parar dentro de campo. Temos problemas na administração (os mais sérios), com os jogadores, que parecem não saber que aqui é Palmeiras; temos problemas no DM (que leva um século para devolver os atletas em 100% de condições), temos problemas com os serviçais dos ‘ratos’, interessados em cargos e carteirinhas, disseminadores de “informações” cirurgicamente planejadas, que, a cada novo tropeço, aparecem com novos e premeditados ‘culpados’. Eu sei que Felipão tem que enfrentar problemas extra campo, tem que aguentar o babaca do Frizzo, as fofocas, o ambiente meio hostil, a ausência de jogadores importantes, mas passou da hora dele parar com esse ‘mimimi’, com essa posição de vítima, e assumir a parte que lhe cabe nesse futebolzinho xinfrim, sem padrão algum, cheio de volantes, com bizarras improvisações, com substituições que ninguém entende,  e ser cobrado por isso. Por que não?

É como assistirmos a um concerto horrososo e culparmos apenas os músicos, esquecendo do maestro. Não dá!

Nosso time, essencialmente defensivo, tomou dois gols do Guarani, no domingo passado, em menos de 10 minutos… Nosso time, cheio de volantes, QUE MARCAM MUITO MAL, tomou gol do Horizonte; hoje, tomou dois gols do Comercial, sendo que um deles, quando o adversário tinha 9 jogadores em campo. Nosso time sobrevive há dois anos do esquema de bolas paradas, que privilegia um jogador que só sabe cobrar faltas, esquema que funciona sempre que esse jogador acerta. E como sempre não é todo dia…

Nosso time, sem padrão, desorganizado, com um esquema bagunçado, onde ninguém do meio-campo marca, os zagueiros sofrem para ganhar uma de cabeça; nosso time, com atacante dando combate na linha de passe, com armador na lateral;  nosso time, que basta o adversário ir pra cima e toma gol; nosso time, que poderia tirar muito mais proveito das peças que possui; nosso  time, que não conhece mais a grandeza que tem, que não se porta mais como grande que é…

Os que falam que os jogadores não têm comprometimento, são os mesmos que há poucas semanas, diziam que a “família estava de volta”. Dizem que o elenco é uma m….! Não é verdade! Um bom número de jogadores aí foram contratados a pedido do técnico. Mas, ainda que, no geral, por culpa da diretoria, o elenco não esteja à altura das tradições do Palmeiras, e eu sei que não está, nós temos mais time que Mirassol e Guarani, não temos? Mas, diante do Palmeiras, foram esses times os mais arrumados e organizados em campo. Também temos mais time que o rebaixado Comercial…

Será que os jogadores desses times são camarões? Será que os técnicos deles ganharam mais títulos que o nosso, têm mais experiência? Se a resposta para essas duas perguntas for “não”, aí vai uma terceira: ENTÃO, COMO É QUE ELES CONSEGUEM NOS VENCER,  E O QUE É PIOR, MERECENDO A VITÓRIA (no caso de hoje, o empate)?

Sei que hoje, entre outros erros graves da arbitragem, ao anular um gol legítimo do Palmeiras, foi o bandeira quem determinou que o resultado fosse o empate. No entanto, pelo futebol que não apresentamos, por todos os nossos erros, ficamos com um sentimento de derrota e com vergonha de reclamarmos do bandeira e do juiz.

E ver o Palmeiras sucumbindo diante de qualquer timeco, é mais grave do que parece. Apequenar o Palmeiras dentro de campo, na sua postura, na sua maneira de jogar, acabando até mesmo com o respeito que os clubes pequenos costumavam ter por ele, é muito mais nocivo do que ficar sem títulos.

Sempre gostei muito do Felipão pelo que fez em outra época. Eu o respeito pelo que conquistou aqui, em sua outra passagem e, por isso mesmo, me entristeço ao admitir que ele está ultrapassado, que ele não trouxe nadinha de novo, nada de diferente ao futebol do Palmeiras. E me espanto que, diante de tantos insucessos, ele se mantenha fazendo tudo do mesmo jeito de sempre.

Eu quero ver meu time campeão de novo, e quero muito. Torcedora romântica que sou, saudosa de tempos passados, eu até imaginei que esse título viria através de Felipão… Ainda que fosse como foi em 99, um parto, um sofrimento desgraçado, na bacia das almas, com pênaltis defendidos por Marcos e com a sorte de outras cobranças terem sido desperdiçadas pelos rivais.

E, ainda que não acredite mais que isso vá se repetir, vou esperar, vou desejar, sinceramente, que nosso técnico tenha um ‘coelho na cartola’  para a próxima fase e para as que vierem (se vierem) depois dela. Que consigamos engrenar e acertar nas partidas que faltam e conquistemos o título do Paulistão, ou o da Copa do Brasil. Impossível não é! Só não é provável…

Mas não vou ficar de mal com o meu Palmeiras! Meu amor por ele aumenta ainda mais vendo-o tão maltratado… Vou continuar indo aos jogos, comemorando as vitórias, reclamando das derrotas, brigando com o mundo pelo Verdão, e vou continuar torcendo muito, por todos os que vestirem a camisa do meu time. Vou continuar acreditando, à cada partida, que o Palmeiras vai vencer! Vou morrer de felicidade se vierem títulos, vou chorar, gritar, agradecer a Deus, pagar as promessas, esquecer os desastres, as derrotas, as broncas… tudo o que faz um coração louca e incondicionalmente apaixonado. Mas, hoje, me desculpem, estou muito triste e envergonhada por ver o Palmeiras jogando como time pequeno, com esse esquema de “salve-se quem puder e que venham as faltas”. Me dói o coração ver o meu time com essa postura. Fica faltando o “Imponente” do hino…

“O tempo passou na janela e só Carolina não viu…” (Chico Buarque)

O jogo (DE NOVO ÀS 10H00 DA NOITE, EM DESRESPEITO TOTAL AO TORCEDOR) não foi lá essas coisas, o Palmeiras jogou mal, mas emoção não nos faltou! Ora pulávamos de alegria, ora arrancávamos os cabelos, com as bobagens da nossa zaga, do nosso goleiro e do nosso técnico…

Mas vencemos! Mesmo com alguns titulares poupados, mesmo Felipão tendo feito o desfavor de nos deixar com 4 volantes contra o XV DE PIRACICABA (!?), mesmo sem precisar que o juiz assinalasse pênalti, em favor de atacante que coloca a mão na bola, faz falta no goleiro, como aconteceu VERGONHOSAMENTE no jogo dos gambás! (Taí um time que não existiria, não fossem as esmolas que recebe de juízes, mandados a serviço, sabe-se lá de quem.) O descaramento é total! MAS COM O PALMEIRAS NÃO TEM DISSO, NÃO! Faça bonito, ou faça feio, é no peito ou na raça, como manda a nossa santa história!

Vai ver que é por isso que a imprensinha nos chama de 4ª força no estado (essa, é para rir largado), afinal, somos o time menos ajudado por arbitragens. Não temos em nosso curriculum de campeão do século, nada parecido com o Brasileiro 2005, 2008… Ainda que o time não seja de sonhos, as escalações equivocadas de Felipão, – que vive reclamando da falta de jogadores e nunca os escala da maneira mais proveitosa ao time – ajudam a complicar as coisas. Mas, embora tenha deixado Barcos no banco, entrou com Daniel Carvalho e Maikon Leite. Ótimo! Mas, para que não ficássemos muito felizes (parece que ele não gosta muito disso), escalou Patrik também.

Embora o jogo começasse bem marcado, o Palmeiras era quem levava perigo. Quando se tem alguém em campo que pensa ao mesmo tempo que corre, como é o caso do Daniel Carvalho, a partida tem uma outra dinâmica, as jogadas começam a aparecer. E foi assim, aos 15′, com uma jogada trabalhada, com Fernandão (não entendi o Barcos no banco) fazendo um pivô e ajeitando para Daniel Carvalho que, em velocidade, entrou pela esquerda na pequena área para mandar pras redes, que o Palmeiras abriu o placar no Pacaembu. Um belo e merecido gol de Daniel Carvalho! Taí a prova que só somos dependentes das bolas paradas do Assunção, porque o esquema de retranca é favorável  a esse tipo de jogada.

Deola parecia meio nervoso, e o XV começou a arriscar de fora da área… Aos 24′, Alex Cazumba chutou de longe, Deola espalmou, aos 25′ (nossa defesa dando mole), Everton, dentro da área, ficou com a bola e chutou cruzado, Deola se esticou todo e defendeu no cantinho. Eu não tava gostando nada do que tava vendo. Aos 31′, Ricardinho em cobrança de falta, cruzou na área. Sei lá o que deu no Deola que se atrapalhou todo na jogada e aceitou o cruzamento… O XV empatava a partida. Que saco!

Na segunda etapa, aos 2′, não tinha dado tempo nem da gente começar a comer a pipoca e Marcos Assunção meteu o segundo na rede, em cobrança de falta. Que golaço! Mas o XV encarava o Palmeiras… Então, aos 10′ Felipão mandou chamar um suplente. Ficamos todos de olho, esperando Barcos, mas que nada, era João Vítor para o lugar de Patrik. Não entendi nada…Aos 12′, Felipão, FINALMENTE, chamou Barcos. Quantos aplausos! Ganhou até musiquinha: OLÊ LÊ, OLÁ LÁ, O BARCOS VEM AÍ E O BICHO VAI PEGAR. Por falta de incentivo é que não vai deixar de jogar bem.

Logo a seguir, Assunção deu um passe lindo para Maikon Leite, que avançou, fintou, mas foi parado com falta. Uns minutinhos depois, Maikon Leite desceu com velocidade na direita e tentou tocar para Barcos, mas o goleiro interceptou o cruzamento. O XV continuava arriscando de longe… Deola mandou para fora da área uma bola alçada pela direita; na sobra, Alex Cazumba bateu cruzado, Deola, entre Henrique e Hugo, espalmou, Maurício Ramos, atrapalhado, pegou a sobra e marcou contra. Lamentável! Mas não deu nem tempo do XV comemorar… Um minuto depois, Assunção cobrou uma falta perfeita e o estreante Artur, aparecendo no meio da zaga do XV, mandou de cabeça. Naquele momento eu tive certeza que era dia de Palmeiras, mesmo!

Faltava o gol do Pirata, para alegria da galera. Mas Felipão, om 30′, substituiu Daniel Carvalho por… CHICO!! E deixou Carmona no banco! (Depois ninguém sabe porque os jogadores ficam com raiva do técnico) Tenha dó, Felipão! Você não é o técnico top, o que sabe mais que os outros? Então mostra isso! Que cazzo de substituição é essa? Coloca o atacante que deu um trabalhão para ser apresentado, para estrear, aí, tira o meia e qualquer possibilidade desse atacante receber uma bola que seja? A maioria da torcida ficou muito brava. Também pudera! Além do prejuízo ao rendimento da equipe, era uma vergonha jogarmos com 4 volantes contra o XV de Piracicaba! Ah, Felipão… Um pouquinho só de ousadia e coragem, poderia fazer o Palmeiras, mesmo com um time limitado, deixar para trás os principais candidatos ao título… e parece que só você não vê isso…

E, a partir daí, o futebol do Palmeiras virou uma bagunça! O time todo parecia bastante nervoso! A torcida, também nervosa, pegando no pé do Deola. Tudo bem que ele esteve inseguro em muitas jogadas e falhou feio no primeiro gol, mas é injusto cobrarmos dele que seja um novo Marcos.

E como Felipão tinha ‘chamado o adversário’, ele veio! Os 10 minutos finais foram um sufoco! O maledeto do juiz ainda deu mais quatro minutos! Mas Deola não errou mais, a zaga também não e o Palmeiras saiu com a vitória, e com a liderança provisória do campeonato.

Sábado tem mais! Vamos lotar o Pacaembu! Se Felipão acordar, se ele caprichar, e eu torço muito para que isso aconteça, ele traz mais um troféu para a coleção do Campeão do Século.

DEIXA DE BOBAGEM E TEIMOSIA, FELIPÃO! VAMOS BUSCAR ESSE TÍTULO!! 

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Eu já me cansei de dizer aqui que os nossos maiores problemas não estão dentro de campo. Eles são administrativos e fruto da inoperância de dirigentes que não estiveram e não estão nem aí com o Palmeiras. Mas, ainda que quisessem, nossos dirigentes não podem, diretamente, fazer o time ganhar ou perder. Tem mais gente ajudando a coisa a desandar de vez, e é preciso que se fale a respeito. Diante do Coritiba, foi para matar a gente de vergonha e medo! Levei uns dias para assimilar e poder escrever.

Jogo na Arena Barueri, contra o Coritiba. Finalmente, Felipão iria colocar em campo os jogadores que fez tanta questão de ter no elenco para a temporada de 2011. Jogando com aqueles que privilegiou durante o ano todo, jogando com os bem comportados (nem todos que jogaram são comportados como pensa o torcedor), parecia que seria mais fácil conquistarmos a tão sonhada vitória, que nos deixaria dormir mais tranquilos pelo resto do ano. Afinal, o técnico é ótimo, alguns jogadores é que o estavam atrapalhando…

E lá fomos nós… com Luan, que Felipão, ameaçando até deixar o clube, fez o Palmeiras comprar – pena que compraram a versão sem cérebro; Tinga, que não joga nada, mas nunca foi escalado na posição que o fez ser revelação na Ponte Preta; Rivaldo, que Felipão faz questão de dizer que é ótimo jogador – só se for para os adversários, e que também joga fora de sua posição; Ricardo Bueno, motivo de birra do nosso técnico com a diretoria; Chico, que foi menos ruim que os demais, mas não é melhor que Pierre, DISPENSADO POR FELIPÃO, NEM AQUI E NEM NA CHINA (quem obrigou a diretoria a comprar Luan poderia ter ficado com Pierre se quisesse, mas não quis); João Vítor, Gerley (que estava à sua disposição)… E Maikon Leite no banco (POR QUÊ?), Carmona nem relacionado para a partida (POR QUÊ X 2)… Assim não dá, né Felipão? 42 pontos disputados, o time ganhou só 9, e você não muda nada, nunca? Não dá para por todas as culpas no episódio da “transferência” do Kleber. Não dá para você tirar o seu da reta. Olha só a tabela do segundo turno:

O Coritiba, de técnico e jogadores comuns (tinha até o Jeci, lembra dele?), estava bem mais arrumado em campo que o Palmeiras. Quando um jogador deles descia pelo meio, até eu que não entendo nada de esquemas e táticas, já percebia o desenho do ataque se formando. Todo mundo sabendo como fazer. E o Palmeiras? Parecia um catado! Não temos padrão de jogo, não temos jogadas ensaiadas… a não ser a bola parada de Assunção, que só dá certo em anos bissextos e quando há a passagem do cometa Halley por aqui. MAIS NADA! Cadê o Felipão? Vou reclamar no PORCON! Até agora, ele nada fez para melhorar esse time. Nem mesmo foi alguma vez olhar a molecada lá na Base. Não merece mais essa blindagem toda que lhe damos, há quase um ano e meio. Sua teimosia, que antes nos parecia interessante, peculiar, agora virou burrice extrema. Ele castiga o Palmeiras e a torcida… POR BIRRA? Qual a vantagem de atitudes assim?

Aos jogadores não falta vontade.  Mas falta “T” de jogar. Nós os vimos correndo em campo, tentando fazer faltas (nem isso fizemos mais que o Coritiba), tentando achar um caminho. MAS ELES NÃO SABEM COMO FAZÊ-LO! A falta de qualidade da maioria (e eles não são culpados por não terem qualidade), aliada à falta de um esquema que lhes dê confiança, à falta de confiança no esquema utilizado, são as maiores responsáveis, DEPOIS DESSA DIRETORIA ESCROTA, INOPERANTE, – QUE SÓ PENSA EM CONTAS NO AZUL E TIME NO CHÃO, pelos vexames seguidos que temos passado. É uma bola de neve, que vai crescendo no decorrer da partida. Se a gente, que acredita até em Papai Noel e mula sem cabeça, já percebe depois de alguns minutos de jogo, que a coisa não vai, imaginem quem está dentro de campo?

Foi uma das partidas mais lamentáveis à que eu assisti. No começo do primeiro tempo deu até a impressão que o Palmeiras poderia conseguir algo. Mas, desorganizado, dando chutões (qual a vantagem de se jogar assim?), sem criar nada, a única coisa que conseguiu mesmo foi tomar um gol do Coritiba. Aos 23′, Everton Costa desceu pela direita, Henrique falhou na marcação, o jogador invadiu a área, passou por Deola (que não parou a bola e nem o atacante), e tocou para Davi estufar as redes. Ao Palmeiras sobrou apenas a correria, sem propósito, fruto do desespero de não se sentir em condições de reverter o placar.

Na segunda etapa, Rivaldo deu lugar à Maikon Leite. O Palmeiras parecia determinado a buscar o empate. O Coritiba ficava todinho em seu campo de defesa e a gente até se animou lá na bancada. Bobagem… O coração que não bate mais, só apanha, de olhos arregalados via as finalizações horrendas destruírem qualquer possibilidade de gol.  Via o delírio insano de jogador bater no peito pelo gol perdido, como se tivesse feito gol de placa…

Eu não conseguia sentir toda a dor daquele espetáculo de horrores. Não… Meu coração era uma placa de gelo. Mas, aos 11′, a placa de gelo trincou e começou a sangrar. O Coritiba, que estava todo atrás, desceu num contra ataque e, com três toques, a bola chegou para Leonardo fuzilar Deola. O sangue foi derretendo a superfície gelada do meu coração e a dor  apareceu… Do técnico aos 11 em campo, a impressão que eu tinha era a de que aquelas pessoas estranhas roubaram as camisas do Palmeiras e as vestiram para entrar em campo no lugar do meu time… Aquilo não era e não podia ser o Palmeiras! ISTO, QUE TEMOS VISTO EM CAMPO, NÃO É O PALMEIRAS!

Felipão colocou Fernandão no lugar de Tinga, mas nada mudou. Perdemos dois gols feitos. Um com Ricardo Bueno (será que obedecia ao empresário?) e outro com Fernandão. Eles devem ter faltado ao treino específico para atacantes que Felipão tinha dado durante a semana. O coração sangrava e doía cada vez mais…  E, com o time precisando desesperadamente marcar gols, Felipão tirou Ricardo Bueno e colocou… Márcio Araújo!  Tirar um atacante, por pior que ele seja, e colocar um volante é pedir para perder mesmo, né? E foi o que aconteceu! O jogo acabou, os seres estranhos que se faziam passar pelo Palmeiras foram embora…

A torcida vaiou, xingou e saiu… Caminhava apática pelas ruas, sem protestos, sem revolta, sem choro, sem graça… Parecendo alheia à dor que rasgava o seu peito, conversava e discutia normalmente os erros do Palmeiras, os erros de Felipão e de todos os demais envolvidos, como se eles não fossem do nosso time, como se eles não estivessem nos levando à Segundona, como se milhares de lágrimas não estivessem querendo brotar de todos os olhos, como se não doesse muito a cada vez que respirássemos, como se eles não fossem os responsáveis pelo medo gelado, viscoso, definitivamente misturado ao nosso sangue…

Os 7 pontos que nos separam da zona de degola, e a desilusão de mal poder acreditar numa reação, pesavam sobre as nossas costas, fazendo com que caminhássemos devagar. Longe do título, e das classificações que o campeonato possibilita, longe das alegrias e comemorações do final de temporada, nossos desejos de torcedor se reduzem a um só: uma mísera vitória para não cair. Com um desempenho horrível neste segundo turno, obter uma única vitória já está quase na cota dos milagres… Já vimos esse filme. É difícil (pelos adversários que temos à frente), mas ainda não é impossível.

1999 já passou (não volta mais), e 2012 tá logo ali… Será que o nosso coração aguenta?