Palmeiras vence o Real Madrid e é campeão mundial sub-17 na Espanha

O Palmeiras Sub-17 venceu, ou melhor , atropelou o Real Madrid, na Espanha, e conquistou o Mundial de Clubes da categoria. O placar foi 4 x 2 fora o baile e as muitas defesas do goleiro merengue. Os gols foram marcados por Gabriel Vieira, Gabriel Veron,  Fabrício e Luan Cândido.

E a campanha dos parmerinhas foi impecável. Eles conquistaram o título de maneira invicta: 8 x 2 diante do FC Steaua Bucaresti, 10 x 1 no Tokushima Vortis, empate por 2 x 2  com o Atletico de Madrid; na quarta de final, derrotou o Olympique de Marselha por 3 x 0,  na semifinal, fez 2 x 0 no Altinordu (Turquia) e, na final, venceu o Real Madrid por 4 x 2.  Foram 29 gols marcados, 7 sofridos, saldo de 22 gols.

Gabriel Veron, um jogador talentosíssimo, liso, que tem apenas 15 anos e joga como gente grande, foi o artilheiro da competição com 9 gols e também foi eleito o melhor jogador do Mundial Sub-17 – Fabrício foi o  vice artilheiro (7 gols). E por ter apenas 15 anos e já esbanjar tanto talento em campo em uma categoria dois anos acima da sua, Gabriel Veron deve estar, muito provavelmente, na mira de muita gente – e não só ele.  Com contrato de formação (amador) até 2020, ele só poderá assinar o 1° contrato profissional a partir de Setembro, quando completará 16 anos. Jóia a ser muito bem cuidada e lapidada, viu Palmeiras? Assim como  Luan Cândido – que já jogou na seleção sub-20 e ano que vem já deve aparecer no time de cima -, Fabrício, Gabriel Vieira e várias outras jóias do Sub-17 (8 jogadores na seleção em 2018) e das demais categorias.

A base do Palmeiras vai dando frutos, é o futuro do Verdão… e certamente muitos desses garotos vão nos dar muitas alegrias ainda.

O jogo de hoje foi (mais) um show dos parmerinhas. Jogaram como gente grande, com lances lindos, dribles, inteligência… Eles praticamente resolveram a partida ainda no primeiro tempo, quando fizeram 3 x 0. O Palmeiras foi muito superior aos “merenguinhos” durante os 90 minutos e o resultado de 4 x 2 acabou ficando barato para os espanhóis.

E o Palmeiras, os garotos, o treinador e a comissão técnica, o pessoal que cuida da base, o Zé Roberto, assessor técnico do Palmeiras (ele falou na preleção, imagina?), estão todos de parabéns pelo trabalho.

E que eles sejam recebidos com muita festa!

É CAMPEÃO… MUNDIAL SUB-17!!! 🐷💚👏👏👏👏👏

 

 

Gabriel Veron – Artilheiro e melhor jogador do Mundial Sub-17 2018.

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Gabriel Veron com os troféus de Melhor Jogador e Artilheiro, e Zé Roberto com a taça de Campeão do Mundial.

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Falar sobre a derrota no clássico é chato, e é chover no molhado. Mas não dá para pular essa parte. Não jogamos para ganhar… Mas acontece que o adversário também não. Fizemos dois jogos contra eles, neste brasileirão; no primeiro turno, deu empate, com o juiz ajudando os gambás, numa partida em que o Palmeiras jogou muita bola; no último domingo, o Palmeiras perdeu, com um gol contra, que tinha as mãos de Deola como endereço certo. Haja saco!
Antes do jogo vivemos uma situação inédita… Tínhamos passado para pegar uma amiga que mora pertinho do Pacaembu. Éramos 5 parmeras pelas ruas e tínhamos feito a besteira de descer até a Av. Pacaembu, para dar de cara com a galinhada devidamente escoltada pela polícia, chegando também. Teria sido apenas engraçado se não soubéssemos o perigo que estaríamos correndo caso fossemos identificados. Claro que estávamos à paisana, ou quase… A Flávia tinha a blusa que escondia o manto, mais curta e, portanto, não escondia muito. Ainda bem que a Núbia tirou a blusa de lã e emprestou prá elaamarrar na cintura… rsrs Meu anel, feito de pedra, verde, eu escondi com a manga do agasalho que vestia, mas não pude fazer o mesmo com os brincos… hahaha Duas belas e verdinhas araras… uhauhauah De vez em quando eu percebia um olhar meio torto para os meus brincos e tratava de ficar perto do Custódio para buscar proteção… kkkkkk
Agora eu rio, mas na hora foi tenso demais. Aquelas centenas, ou milhares (não sei) de torcedores adversários rumando para o Pacaembu e nós, 5 parmeras (Núbia, Flavinha, Nathy, Custódio e eu), andando no meio deles. Meu telefone tocou e imagina se eu ia atender. O aparelho é verde e traz uma bela foto do Mago… Era morte certa! hahahah E sorte que não foi o da Flavinha que tocou, porque teria sido preciso correr um bocado caso o hino do Verdão começasse a tocar ali, no meio da galinhada. Depois de passarmos pela praça, subimos a rua lateral e tava cheio de gambá ali também. O vendedor me ofereceu uma camisa; respondi que já tinha uma e murmurei entredentes: no rodo lá em casa! uhauhauah A PM fazia a divisão na rua com grades que foram abertas para que passássemos. Tão logo cruzamos a “fronteira” e chegamos em território amistoso começamos a tirar as camisas das bolsas e gritar: Palmeiras!  A adrenalina tava a milhão e a gente ria até não querer mais… Haja amor ao Palmeiras!
Pena que o time não correspondeu nadinha no primeiro tempo. Com o Mago no banco, graças à “bendita” fibrose, e Lincoln em tarde de nenhuma inspiração, ficou  difícil a bola chegar no ataque. E se chegava, Luan tratava de estragar. Ele e Rivaldo (que até se esforçou e conseguiu fazer uma jogadinha ou outra), em alguns momentos, faziam do nosso lado esquerdo, um parque de diversões. Faltava o Mago, Gabriel, Maurício Ramos e até mesmo o Márcio Araújo.  Achei que os gambás estavam mais voluntariosos e o Palmeiras, como não conseguia criar, tratava apenas de se defender e tentar na bola parada. Um primeiro tempo de torrar a paciência do mais calmo dos torcedores. Ainda mais depois do gol contra de Fabrício, aos 22’… Uma bola que ia direto às mãos de Deola, acabou nas redes, com o desvio do nosso zagueiro. Que raiva!!!
No segundo tempo as esperanças se reacenderam com a entrada do Mago, no lugar do inexpressivo Lincoln. Até a galinhada ficou mais silenciosa, preocupada… Ficamos bem mais ofensivos. A situação se inverteu. O Corínthians se defendia e o Palmeiras ameaçava. As faltas aconteciam e a torcida verde se enchia de esperanças mas, Júlio César, estava num bom dia. Pela comemoração da gambazada nas intervenções de seu goleiro, podíamos avaliar o medo que as cobranças de Marcos Assunção causavam… Mas, quando a pressão do Palmeiras aumentou, perdemos o Mago que, sentiu a coxa e, por precaução, saiu do jogo. Um erro de Felipão, ter tirado Lincoln,  já que o Mago era dúvida o tempo todo… E, por mais que o Palmeiras, tivesse tentado, o jogo terminou com a vitória dos gambás por 1 x 0. Que raiva! Nosso gol contra fez a diferença… A ausência do Mago, o elenco reduzido, e a falta de qualidade no banco do Palmeiras, também. ESTAMOS ESPERANDO QUE AS PROVIDÊNCIAS SEJAM TOMADAS, VIU PALAIA? TORCEDOR NENHUM ACHA NORMAL O TIME PERDER CLÁSSICOS, NÃO TER RESERVAS NA LATERAL E, PRINCIPALMENTE NÃO TER UM CAMISA 9 QUE PRESTE!
Não bastasse isso, a imprensinha tratou de inventar mil e uma coisas para a saída do Mago aos 35′ do segundo tempo. Por mais que se diga que ele tem uma fibrose, que isso às vezes dói, às vezes não, os jornalistas e repórteres cismam de inventar outros “diagnósticos”, outras lesões. Felipão foi taxativo com um deles: “Não tem lesão merda nenhuma!”, “Não coloquem palavras na boca dos médicos”!  E Felipão está certíssimo! (da Vila Belmiro penhorada, ninguém fala, né?)
E hoje, temos uma partida diante do Galo, lá em Minas, pela Sulamericana. É o campeonato que estamos privilegiando e que o torcedor tanto quer. Diz o técnico do Atlético que vai mandar um time misto a campo. Claro que é melhor, mas nem por isso garantia de jogo fácil; reservas, em sua maioria, costumam se esforçar bastante para ganhar as posições titulares. Felipão que não se fie nisso, abra o olho e escale o time direitinho. Tomara o Mago possa jogar e não sinta nenhuma dor (precisaremos muito dele); tomara o Gladiador faça uma bela partida; tomara a defesa e Deola não deixem passar nada; tomara Felipão continue copeiro, especialista em mata-matas; tomara possamos dormir felizes… Caso o Palmeiras consiga um bom resultado -vitória ou empate-, na casa do adversário, ficará mais fácil passar à outra fase  na partida de volta, no Pacaembu!
TÁ VALENDO VAGA NAS SEMIFINAIS DA SULAMERICANA, PALESTRINOS!! Vão preparando o vinho e a cerveja aí, porque  VAMOS GANHAR ESSE TÍTULO!
E SE O PALMEIRAS VAI JOGAR, NÓS VAMOS!! EM PENSAMENTO, COM A FORÇA DA ALMA, LEVAREMOS PARA MINAS, A ENERGIA E O AMOR DE 20 MILHÕES DE CORAÇÕES!!
ÔÔÔ  VAMOS GANHAR, PORCOOOOO!!!

Era dia da apresentação de Valdivia para a torcida. Um frio glacial tomava conta de São Paulo. Só os ‘parmeras’ mesmo para sair de casa, com um tempo desse. E só parmera mesmo, para levar tantas crianças recepcionar El Mago. Pena que o Palmeiras não pensou no torcedor em nenhum instante… Promoção no Setor Laranja, na frente do qual, nos disseram, o Mago seria apresentado. Que nada! Valdivia entrou no campo, lá longe, de frente para as tribunas e cabines de imprensa (de costas para o Setor Laranja), recebeu a camisa das mãos do Divino Ademir da Guia (um momento tão lindo, tão especial, e a torcida mal pode acompanhar) agradeceu, acenou para os torcedores e saiu. Nem uma volta no campo, para ser visto e homenageado pelos seus torcedores, ele deu. E nós (numeradas, arquibancadas), ficamos com aquela cara de quem foi logrado, de quem caiu no conto da apresentação. Quem é que “organiza” uma coisa dessa?? Decepcionante! Não sei como o Palmeiras consegue errar tanto com o seu torcedor…

Frustrações à parte, chegou a hora do jogo. O adversário era o Atlético/PR. Depois da bronca de Felipão da lavagem de roupa que o elenco promoveu, será que a bendita vitória chegaria? Eu achava que sim, afinal, Valdivia (como é maravilhoso tê-lo de volta!) tinha pisado no gramado e, tava na cara, já nos trouxera sorte! Felipão, sem poder contar com Kleber,  tinha feito alterações muito significativas no time. Pensando uma formação diferente, ele barrou os titulares Vítor, Pierre e Ewerthon e desenhou um 3-5-2.  Ao lado de Danilo e Maurício Ramos, Felipão escalou o estreante Fabrício, como um terceiro zagueiro (que muitas vezes aparecia na lateral esquerda cobrindo Rivaldo). Colocou em campo Márcio Araújo, pela direita, e  Rivaldo pela esquerda. Na tentativa de equilibrar as laterais, Felipão ia procurar fortalecer o jogo pelo meio para, quem sabe, facilitar a criação das jogadas ofensivas. Edinho e Marcos Assunção, de características bastante distintas, seriam os volantes;  Tinga, na meia; Luan e Tadeu (oh my God!) no ataque e Marcos, recuperado, de volta ao gol.

A torcida recebeu o time, com o amor de sempre, as comemorações de sempre… E nem deu tempo de enfiarmos as mãos nos bolsos, para esquentar, o Palmeiras foi prá cima e, num passe maravilhoso de Tinga (guarde esse nome), Danilo subiu mais que todo mundo  e, de olhos bem abertos, cabeceou na diagonal, sem chance alguma para o goleiro do Atlético. Que gol mais lindo! Danilo parece ter um prazer especial em marcar gols no seu antigo cluble, que o deixara encostado, treinando em separado… Olha só o craque que deixaram escapar!

O Palmeiras, focado, determinado, continuou em cima do Atlético, e aos 15′, numa cobrança de falta de Assunção, Tadeu desviou de cabeça e a bola passou raspando a trave. Mas, aos poucos, o Palmeiras foi recuando e dando espaços para o adversário. Aos 28′, Marcos espalmou um chute de Branquinho; na cobrança, o Santo, em grande forma, espalmou mais uma vez. O Atlético não levava muito perigo e, por isso, o time de Palestra Itália tentava surpreender nos contra-ataques. A torcida empurrava o time e não parava de cantar. O frio era cruel, congelante!

Veio o segundo tempo e o Palmeiras voltou sem nenhuma alteração. Do lado adversário, Carpegiani, que já havia feito uma substituição ainda na primeira etapa, sacou Guerrón e colocou Maikon Leite. O Palmeiras veio pressionando o Atlético mas,  aos 2′, Tadeu que já levara amarelo, ao disputar uma bola pelo alto, com Deivid, abriu demais os braços e tomou o segundo cartão, deixando o Palmeiras com 10. Era só o que faltava!! Eu, de onde estava, achei que ele não mereceu o cartão, mas o fato era que agora íamos jogar com um a menos (com Tadeu em campo já era mais ou menos isso, né?). Carpegiani aproveitou a deixa e mudou mais um.

Só que o Palmeiras continuou no controle da partida e Rivaldo quase faz o segundo, mas dominou mal dentro da área dos ‘poodles’; depois foi Luan (que tem qualidade, mas precisa  tocar a p…. da bola de vez em quando!) quem desperdiçou um contra-ataque. Aos 10′, Marcos teve que espalmar uma cabeçada de Bruno Mineiro. O frio era absurdo! Mesmo estando bem agasalhada, eu mal podia suportar. O Palmeiras pressionava, mas  o gol, nada de sair. Que saudade do Kleber…  Aos 18′, Assunção (seu futebol vem crescendo sob o comando de Felipão) cobrou uma falta lindamente e a bola, caprichosa, acertou a trave. Felipão então, sacou Luan (bastante apagado) e trouxe Ewerthon pro jogo. Logo a seguir, o juiz resolveu expulsar Felipão (o STJD quer dar 6 jogos de suspensão a ele, mas a briga da gambazada, em campo, parece que os “homens” do tribunal fingiram não ver). Aos 29′, Assunção (de novo) cobrou escanteio na cabeça de Maurício Ramos, a bola passou pertinho… Durante todo o tempo em que buscávamos o segundo gol para sacramentar a vitória, uma personagem se destacava: TINGA!!  Numa disposição absurda, ele chapelava,  driblava, desarmava, e fazia belas jogadas. No momento em que mais precisávamos, Tinga incendiou o time e levantou torcida! Que bela contratação! Fiquei encantada com ele!

E, se a noite era de Tinga, tinha que ser dele a jogada para o segundo gol… 30′, e ele recebe na direita; vê o atacante se colocando e num belo passe, encobre dois adversários para servir o companheiro. Ewerthon só teve o trabalho de encher o pé e correr prá galera! Era o segundo do Palmeiras! Ewerthon comemorava com raça, batia no peito, mostrando para a torcida que ele quer, sim, o lugar no time! Nas numeradas, Felipão comemorava como se fosse um torcedor!! O  nosso coração se aqueceu com aquele gol que matava a partida. Mas só o coração, viu? O frio castigava os palestrinos… Falta muita coisa ainda, eu sei, mas é o nosso Palmeiras voltando…

Foi uma bela vitória, não podemos negar. Ainda que o adversário fosse fraco, o Verdão venceu e convenceu! Jogou 45 minutos com um homem a menos. Mostrou a “cara” do Palmeiras que tanto o torcedor queria ver, mostrou o “nosso” Felipão no comando, cobrando time, árbitro e torcida; nos mostrou Danilo, o nosso zagueiro artilheiro, trouxe  Marcos de volta, seguro, preciso; nos apresentou Fabrício e, principalmente, Tinga!!  Tô botando a maior fé nesse time,  na segunda partida diante do Vitória, pela Sulamericana.

VAMOS LÁ PALESTRINO, TORCER  É O QUE FAZEMOS DE MELHOR!! QUE, NA QUINTA -FEIRA O PACAEMBU SEJA PEQUENO PARA A FORÇA DA QUE CANTA E VIBRA!!

P.S. Ajuda aí Deus, por favor, que na segunda fase tem Valdivia e Kleber!!!

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